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Resultados 1T15
Florianópolis – Santa Catarina, 15 de maio de 2015 – Centrais Elétricas de Santa Catarina SA - Celesc (BM&FBOVESPA: CLSC3, CLSC4; OTC: CEDWY), holding do setor de energia, com atuação nas áreas de geração, transmissão, distribuição de energia elétrica e distribuição de gás natural, anuncia os resultados do primeiro trimestre de 2015 (1T15). As informações financeiras da Companhia, exceto onde estiver indicado de outra forma, são apresentadas em milhões de Reais (R$ milhões) de 31 de março de 2015 e foram preparadas de acordo com as regras contábeis brasileiras decorrentes da aplicação efetiva das normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS).
EBITDA Consolidado soma R$98,8 milhões no 1T15
Lucro Líquido foi de R$55,8 milhões nos três primeiros meses do ano
Principais Destaques:
Retração de 1,5% na Energia Total Distribuída na área de concessão da Celesc Distribuição, somando 6.195 GWh no 1T15 (4.733 GWh no mercado cativo, queda de 2,0%), refletindo as temperaturas médias mais amenas no período e a desaceleração econômica;
Os indicadores de qualidade do serviço apresentaram melhora em relação ao 1T14: o DEC somou 4,44 horas (redução de 22,1%) e o FEC foi de 3,04 vezes (-10,6%) nos três primeiros meses de 2015;
A Receita Operacional Líquida Consolidada (sem os efeitos da Receita de Construção) somou R$1,7 bilhão no trimestre. O crescimento de 38,3% reflete a recomposição tarifária necessária em decorrência das condições hidrológicas desfavoráveis no país;
Os gastos gerenciáveis consolidados (PMSO) apresentaram aumento de 3,0% (+R$6,7 milhões), abaixo da inflação verificada no período;
O EBITDA Consolidado (IFRS) no 1T15 foi de R$98,8 milhões, ante resultado negativo de R$22,4 milhões no 1T14. Considerados os efeitos Não-Recorrentes, o EBITDA Consolidado seria de R$65,2 milhões;
O Lucro Líquido (IFRS) no 1T15 foi de R$55,8 milhões (R$1,45 por ação), ante Prejuízo Líquido de R$72,8 milhões no 1T14. Considerados os efeitos Não-Recorrentes, o Lucro Líquido seria de R$33,6 milhões;
Os investimentos realizados em geração e distribuição de energia elétrica somaram R$94,5 milhões no trimestre, aumento de 49,0% em relação ao 1T14;
O Grupo Celesc encerrou o período com Dívida Líquida Consolidada de R$487,2 milhões, o equivalente a 1,1x o EBITDA Ajustado 12M ou 0,2x seu Patrimônio Líquido ao final do 1T15;
As ações preferenciais da Celesc (CLSC4) valorizaram 27,38% no 1T15, superando os principais índices da bolsa brasileira e recuperando parte das perdas dos últimos anos.
BRL 732,1 MM
USD 228,2 MM
Dívida Líq/EBITDA Aj 12M (Grupo): 1,1x
LPA 2015 (R$/ação): 1,45
VPA (R$/ação): 62,20
Cot./VPA: 0,3x
Horário: 11:00h (Brasília)
Teleconferência de Resultados
em Português
Data: 19 de Maio de 2015
10:00 a.m. (NY DST)
Dados para conexão:
Telefone: 11 2188 0155
Senha de acesso: Celesc
Cotação Ação PN 31/03/2015
CLSC4 R$ 18,98/ação
Variação no 1T15
CLSC4: 27,38%
Ibovespa: 2,29%
Valor de Mercado em 31/03/2015
Free Float: 75,5%
Outros Indicadores em 31/03/2015
Para maiores informações, acessar o
website www.celesc.com.br/ri ou
entrar em contato com a equipe de
Relações com Investidores:
Tel: (55-48) 3231-5100
2014 2015 Δ
Indicadores Operacionais
Celesc Distribuição - Energia Distribuída Total (GWh) 6.291 6.195 -1,5%
Celesc Geração - Energia Produzida (MWh) 130.212 140.220 7,7%
SCGÁS - Volume de Gás Vendido (mil/m³) 161.505 155.205 -3,9%
Indicadores Financeiros - Consolidado (R$ Milhões)
Receita Operacional Bruta 1.859,1 2.775,1 49,3%
Receita Operacional Líquida (excluindo Receita de Construção) 1.249,2 1.727,8 38,3%
Custos e Despesas Operacionais (1.384,8) (1.777,9) 28,4%
EBITDA (IFRS) (22,4) 98,8 540%
EBITDA Ajustado (IFRS + Ativo/Passivo Regulatório - Não-Recorrentes) 175,5 65,2 -62,8%
Lucro Líquido (IFRS) (72,8) 55,8 177%
Lucro Líquido Ajustado (IFRS + Ativo/Passivo Regulatório - Não-Recorrentes) 166,7 33,6 -79,8%
Investimentos Realizados em Geração e Distribuição de Energia Elétrica 63,4 94,5 49,0%
Principais Indicadores 1º Trimestre
1T15
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Resultados 1T15
DISCLAIMER
As informações contidas neste Release de Resultados poderão incluir declarações que representem expectativas sobre negócios da Companhia, projeções e metas operacionais e financeiras. Eventuais declarações dessa natureza constituem-se em meras previsões baseadas nas expectativas da administração que poderão não se concretizar e não são garantia do desempenho futuro da Companhia.
As referidas declarações e informações prospectivas estão e estarão, conforme o caso, sujeitas a riscos, incertezas e são altamente dependentes das condições do mercado, do desempenho econômico geral do país, do setor e dos mercados internacionais.
Cabe ressaltar ainda que as estimativas e projeções referem-se à data em que foram expressas, sendo que a Companhia não assume a obrigação de atualizar publicamente ou revisar quaisquer destas estimativas em razão da ocorrência de nova informação, eventos futuros ou de quaisquer outros fatores, ressalvada a regulamentação vigente a que nos submetemos.
Dessa forma, nenhum dos representantes da Companhia, assessores ou partes relacionadas poderá ser responsabilizado por qualquer decisão decorrente da utilização do conteúdo deste documento. As informações constantes do presente material não devem ser interpretadas como oferta, convite ou solicitação de oferta de subscrição ou compra de quaisquer valores mobiliários, nem constituem a base de um contrato ou compromisso de qualquer espécie.
ÍNDICE
Principais Destaques .................................................................................................................................................................................... 1
1 – Visão Geral ............................................................................................................................................................................................. 3
2.1 – Celesc Distribuição .............................................................................................................................................................................. 7
2.1.1 – Desempenho Operacional ...................................................................................................................................................... 7
2.1.2 – Desempenho Econômico-Financeiro .................................................................................................................................... 11
2.1.3 – Aspectos Regulatórios da Celesc Distribuição ...................................................................................................................... 23
2.2 - Celesc Geração ................................................................................................................................................................................... 25
2.2.1 Desempenho Operacional ....................................................................................................................................................... 25
2.2.2 - Desempenho Econômico-Financeiro ..................................................................................................................................... 25
2.2.3 – Aspectos Regulatórios da Celesc Geração ............................................................................................................................ 28
2.3 – SCGÁS ................................................................................................................................................................................................ 30
2.3.1 – Desempenho Operacional .................................................................................................................................................... 30
2.3.2 – Desempenho Econômico-Financeiro .................................................................................................................................... 30
2.4 – Demais Participações ........................................................................................................................................................................ 32
3 – Holding ................................................................................................................................................................................................. 33
3.1 – Resultado das Participações Societárias na Controladora ....................................................................................................... 33
3.2 – Dividendos ............................................................................................................................................................................... 33
4 – Resultado Consolidado ......................................................................................................................................................................... 34
4.1 – Desempenho Econômico-Financeiro Consolidado .................................................................................................................. 34
5 - Desempenho no Mercado de Capitais .................................................................................................................................................. 38
6 - Responsabilidade Socioambiental ........................................................................................................................................................ 39
ANEXOS ...................................................................................................................................................................................................... 42
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Resultados 1T15
1 – Visão Geral
A Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – CELESC é uma das maiores empresas do setor elétrico brasileiro, com destaque nas áreas de distribuição e geração de energia. Estruturada como Holding em 2006, a Empresa possui duas subsidiárias integrais - a Celesc Geração S.A. e a Celesc Distribuição S.A. Além disso, detém o controle acionário da Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS) e é sócia das empresas Dona Francisca Energética S.A. (DFESA), Empresa Catarinense de Transmissão de Energia S.A. (ECTE), Companhia Catarinense de Água e Saneamento (CASAN) e do projeto da Usina Hidrelétrica Cubatão S.A. Seu acionista majoritário é o Estado de Santa Catarina, detentor de 50,2% das ações ordinárias da Companhia, correspondentes a 20,2% do Capital Total.
Estrutura Acionária e Societária da CELESC Março – 2015
Em dezembro de 2014, conforme Comunicado ao Mercado divulgado em 29 de dezembro de 2014, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI deixou de deter participação direta na Companhia e passou a deter participação indireta, mediante transferências das ações para o ANGRA VOLT FIA, fundo de investimento sob gestão da ANGRA PARTNERS Gestora de Recursos S.A..
Além disso, nos termos da Instrução CVM 358/02, a TARPON Gestora de Recursos S.A. enviou comunicados nos dias 10 de março e 30 de abril de 2015 informando alienação de participação acionária relevante na Companhia.
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Resultados 1T15
Subsidiárias Integrais
Celesc Distribuição S.A. A empresa leva energia para mais de 2,7 milhões de unidades consumidoras localizadas em 264 municípios catarinenses (92% do território do estado) e em Rio Negro, no Paraná. A empresa ainda é responsável pelo suprimento de energia elétrica para o atendimento de quatro concessionárias e 16 permissionárias, que atuam nos demais municípios catarinenses. O contrato de concessão ANEEL nº 56, de 22 de julho de 1999, estabelece que o prazo para concessão de distribuição de energia elétrica da Celesc D vigorará até 07 de julho de 2015. Conforme requerido pela MP n° 579, convertida em Lei n° 12.783/13, a Companhia protocolou pedido de prorrogação da concessão em 18 de setembro de 2012. A Celesc Distribuição é a 2ª maior arrecadadora de ICMS de Santa Catarina e a 6ª maior distribuidora de energia elétrica brasileira em receita de fornecimento, a 6ª em volume de energia distribuída e a 10ª em número de unidades consumidoras
1. Mensalmente, a
empresa distribui cerca de 2 bilhões de kWh. Seu faturamento bruto alcançou a casa de R$8,4 bilhões em 2014 e R$ 2,7 bilhões no 1T15.
Celesc Geração S.A.
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A Celesc Geração é a subsidiária do Grupo Celesc que responde pela operação, manutenção e expansão do parque gerador da empresa, atualmente formado por 12 usinas próprias, sendo 9 Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs e 3 Centrais Geradoras Hidrelétricas
3 – CGHs. Além disso, a empresa possui participação minoritária em mais 08 PCHs desenvolvidas em parceria com
investidores privados, no formato de Sociedades de Propósito Específico – SPE. A capacidade total de geração da Celesc Geração em operação atualmente é de 112,27 MW, sendo 106,75 MW referentes ao parque próprio e 5,52 MW referentes ao parque gerador estabelecido com parceiros (já proporcionalizados à participação acionária da Celesc Geração nestes empreendimentos). Nos últimos anos, a Companhia conseguiu a alteração do Regime de Concessão das PCHs de Serviço Público para Produtor Independente de Energia Elétrica – PIE, condição que as permite comercializar energia incentivada no Ambiente de Contratação Livre – ACL. O quadro a seguir, apresenta as PCHs de propriedade 100% da Celesc Geração, para as quais os órgãos de governança da Companhia deliberaram pela não adesão aos termos de renovação antecipada das concessões estabelecidos através da Medida Provisória n° 579/2012, posteriormente convertida em Lei nº 12.783 de 11 de janeiro de 2013:
1 Fonte: www.aneel.gov.br (Informações Gerenciais – Dez/14). 2 Maior detalhamento dos aspectos regulatórios e jurídicos relevantes que envolvem as usinas do parque gerador próprio estão disponíveis no item 2.2.3 deste Release. 3 Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGHs estão dispensadas do ato de concessão por possuírem potência instalada inferior a 3MW.
Parque Gerador Próprio - Usinas 100% Celesc Geração S.A. sem adesão à MP n° 579
USINAS Localização
Termo Final
da
Concessão
Potência
Instalada
(MW)
Garantia
Física
(MW)
PCH Palmeiras Rio dos Cedros/SC 07/11/2016 24,60 16,70
PCH Bracinho Schroeder/SC 07/11/2016 15,00 8,80
PCH Garcia Angelina/SC 07/07/2015 8,92 7,10
PCH Cedros Rio dos Cedros/SC 07/11/2016 8,40 6,75
PCH Salto Blumenau/SC 07/11/2016 6,28 5,25
PCH Pery Curitibanos/SC 09/07/2017 30,00 14,08
PCH Ivo Silveira Campos Novos/SC 07/07/2015 2,60 1,81
Total - MW 95,80 60,49
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Resultados 1T15
As PCHs com término de concessão após 2017 e as demais Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGH são apresentadas a seguir:
A empresa, como mencionado acima, participa de Sociedades de Propósito Específico que viabilizaram novos empreendimentos onde a Celesc Geração detém participação minoritária. A seguir estão listados os novos empreendimentos que já estão em operação:
A tabela abaixo apresenta as principais características de outros empreendimentos e respectivos estágios de desenvolvimento:
Nos últimos anos, norteada pelo posicionamento estratégico de aumentar a capacidade de geração própria, a Empresa passou a investir na repotenciação das usinas existentes e na formação de parcerias para viabilizar projetos que visam à construção de novos empreendimentos, incluindo a diversificação da matriz energética. No mês de outubro de 2013 foi encerrada a fase de recebimento de projetos da Chamada Pública 001/2012, em consonância as prerrogativas estratégicas da Companhia, e foram recomendados pela Comissão Interna de Novos Negócios projetos que totalizam 112,3MW de potência instalada, sendo 100,8MW em geração eólica e 11,5MW em geração hidráulica.
A administração da companhia, conforme Comunicado ao Mercado de 27 de fevereiro de 2015, aprovou a participação da subsidiária Celesc Geração S.A. no empreendimento Garça Branca Energética S.A., projeto recebido na Chamada Pública 2012, para implementação da PCH Garça Branca, com 49% de participação na sociedade. A PCH possui 6,5 MW de potência instalada com energia assegurada de 3,4 MW, localizada entre os municípios de Guaraciaba e Anchieta, no Estado de Santa Catarina. O empreendimento, com início da operação comercial previsto para julho de 2016, possui Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CCEAR, objeto do 18° Leilão de Energia Nova “A-5”, realizado em 13 de dezembro de 2013. As cotas de energia contratadas pelo leilão correspondem a 3,2 MW (94% da Garantia Física). O preço da energia definido no leilão foi de 137,86 R$/MWh (data-base Jan/2014), sendo ajustado anualmente pelo IPCA.
Em janeiro/13 foi aprovado pelo Órgão Regulador (Despacho Aneel nº 115/2014) o projeto de repotenciação da PCH Celso Ramos, com ampliação da capacidade de geração de 5,4 MW para 12,6 MW. Em março/15, a Celesc Geração obteve a outorga de autorização (Resolução Autorizativa nº. 5.078) para ampliação da referida PCH o que inclui a prorrogação da concessão por mais 20 anos. Dando continuidade as ações de ampliação do parque gerador, em setembro de 2014 foi lançada a Chamada Pública 001/2014, com prazo de 30 dias para oferta de projetos, com ênfase em projetos em estágio avançado de desenvolvimento, nas fontes hídrica, eólica,
Parque Gerador Próprio | Demais Usinas 100% da Celesc Geração S.A.
USINAS Localização
Termo Final
da
Concessão
Potência
Instalada
(MW)
Garantia
Física
(MW)
PCH Celso Ramos Faxinal dos Guedes/SC 16/03/2035 5,40 3,80
PCH Caveiras Lages/SC 10/07/2018 3,83 2,77
CGH Piraí Joinville/SC (*) 0,78 0,45
CGH Rio do Peixe Videira/SC (*) 0,52 0,50
CGH São Lourenço Mafra/SC (*) 0,42 0,22
Total - MW 10,95 7,74
(*) Usinas com potência inferior a 3 MW estão dispensadas do ato de concessão.
Novos Empreendimentos em operação - Celesc Geração S.A. detém participação minoritária
USINAS Localização
Potência
Instalada
(MW)
Garantia
Física
(MW)
Participação
Celesc
Geração
Equivalente
Potência
Instalada
(MW)
Equivalente
Garantia
Física
(MW)
PCH Rondinha Passos Maia/SC 9,60 5,48 32,5% 3,12 1,78
PCH Prata Bandeirante/SC 3,00 1,68 25,0% 0,75 0,42
PCH Belmonte Belmonte/SC 3,60 1,84 25,0% 0,90 0,46
PCH Bandeirante Bandeirante/SC 3,00 1,76 25,0% 0,75 0,44
Total - MW 19,20 10,76 5,52 3,10
Novos Empreendimentos em desenvolvimento | Celesc Geração S.A. detém participação minoritária
USINAS Localização
Potência
Instalada
(MW)
Garantia
Física
(MW)
Participação
Celesc
Geração
Equivalente
Potência
Instalada
(MW)
Equivalente
Garantia
Física*
(MW)
Data
prevista de
entrada em
operação
STATUS
PCH Painel São Joaquim/SC 9,20 4,80 32,5% 2,99 1,56 2016 Revisão de Projeto
PCH Campo Belo Campo Belo do Sul/SC 10,00 4,13 30,0% 3,00 1,24 2016 Revisão de Projeto
PCH Xavantina Xanxerê/SC 6,08 3,54 40,0% 2,43 1,42 2015 Obra iniciada no 1S14
PCH Garça Branca Anchieta/SC 6,50 3,44 49,0% 3,19 1,69 2016 Obra iniciada no 1S15
Total - MW 31,78 15,91 11,61 5,90
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Resultados 1T15
térmica, solar e biomassa, conforme Comunicado ao Mercado de 26 de setembro de 2014. Esta chamada pública captou 65 projetos totalizando 2,57 GW, abrangendo as fontes hidráulica, térmica, solar e fotovoltaica. No momento os projetos passam por análise técnica na companhia. A expansão do parque gerador da Celesc Geração, conforme definido no Plano Diretor de longo prazo, projeta uma capacidade instalada de 150 MW de geração para 2016, 300 MW para 2020 e 1000 MW de geração até o ano de 2030.
Controlada Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁS A SCGÁS é a 2ª maior distribuidora de gás canalizado em número de municípios atendidos no Brasil (62). Santa Catarina é o 3° Estado com maior rede de distribuição de gás natural (1.094 quilômetros) e o 3º com maior número de indústrias atendidas com gás natural (227), além de ter a 3ª maior rede de postos de gás veicular (GNV) do país (136 postos).
Com 100% da concessão para exploração dos serviços de distribuição de gás natural no território catarinense, a empresa comercializa e distribui, diariamente, cerca de 1,8 milhão de metros cúbicos de gás natural para cerca de 7,1 mil clientes. A controlada em conjunto SCGÁS, possui contrato de concessão para exploração dos serviços de distribuição de gás canalizado, firmado em 28 de março de 1994, com vigência de 50 anos.
Demais Participações Empresa Catarinense de Transmissão de Energia – ECTE Constituída com o propósito específico de explorar linhas de transmissão de energia elétrica nas regiões Sul, Sudeste e litoral de Santa Catarina, a empresa é concessionária da LT SE Campos Novos – SE Blumenau, com 252,5km de extensão. A linha é responsável pelo transporte de cerca de 20% da energia assegurada para suprimento da demanda na área de concessão da Celesc Distribuição. Em dezembro/11, a empresa adquiriu em leilão o direito de construir as subestações Abdon Batista (525/230kV) e Gaspar (230/138kV), através da subsidiária Empresa de Transmissão Serrana S.A. – ETSE. Essas linhas foram energizadas em janeiro e março de 2015 respectivamente. A controlada em conjunto ECTE, detém contrato de concessão de transmissão de energia elétrica datado de 1º de novembro de 2000 com prazo de vigência de 30 anos. Para a sua subsidiária ETSE, o contrato de concessão de transmissão de energia elétrica tem data de 10 de maio de 2012 com prazo de vigência de 30 anos. A Celesc detêm 30,88% do Capital Social da Empresa.
Dona Francisca Energética S.A – DFESA Concessionária produtora independente de energia elétrica, a DFESA é proprietária da Usina Hidrelétrica Dona Francisca, construída no rio Jacuí, no Rio Grande do Sul, com capacidade instalada de 125MW e energia assegurada de 80MW. O empreendimento foi inaugurado em maio de 2001. A Celesc detém 23,03% do Capital Social da empresa. A coligada DFESA, detém contrato de concessão datado de 28 de agosto de 1998 com prazo de vigência de 35 anos.
Companhia Catarinense de Água e Saneamento – CASAN Sociedade de economia mista de capital aberto, controlada pelo Governo do Estado de Santa Catarina, a função da CASAN é planejar, executar, operar e explorar os serviços de abastecimento de água potável e saneamento na sua área de concessão. Atualmente, os serviços prestados pela empresa abrangem 201 municípios no Estado de Santa Catarina e um no Paraná, atendendo uma população de 2,5 milhões de consumidores com água tratada e 319 mil com coleta, tratamento e destino final de esgoto sanitário. A Celesc é detentora de 15,48% do Capital Social da Empresa.
Usina Hidrelétrica Cubatão S.A. Sociedade de Propósito Específico constituída para implantação da Usina Hidrelétrica Cubatão, na região de Joinville (SC), inicialmente com potência instalada de 50MW. A Celesc possui 40% do Capital Social da Empresa. Após analisar o histórico regulatório e o histórico dos entraves ambientais, o Conselho de Administração da Companhia, na reunião de 18 de setembro de 2014, recomendou estudo a ser realizado pelo empreendimento visando possível alteração do projeto básico, o que ainda não foi efetivado.
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Resultados 1T15
2 – Desempenho por Área de Negócio
2.1 – Celesc Distribuição 2.1.1 – Desempenho Operacional Mercado de energia elétrica em Santa Catarina No primeiro trimestre de 2015 (1T15) a carga na área de atendimento da Celesc Distribuição foi 0,4% superior ao verificado no mesmo período do ano anterior, como indicado na tabela abaixo. A carga do Sul cresceu mais que a carga da Celesc Distribuição, apresentando 2,0% de aumento, já carga Brasil não apresentou crescimento no período.
Balanço de Energia Elétrica No primeiro trimestre de 2015, o montante de energia requerida pela Celesc Distribuição para atender o seu Mercado Cativo e as perdas foi de 5.566 GWh. No período, foram contabilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE 72,0% de contratos CCEARs (quantidade mais disponibilidade), 17,9% Itaipu, e 10,1% outros.
Energia Distribuída No 1T15, a energia distribuída pela Celesc Distribuição (Mercado Livre + Cativo, sem as perdas e sem consumo próprio) teve queda de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 6,191 GWh. O destaque de queda foi na classe industrial, com variação negativa em 5,2%.
Ano 1T
Carga Brasil (GWh)* 2015 146.966
2014 146.942
Δ 0,0%
Carga Sul (GWh) 2015 26.227
2014 25.724
Δ 2,0%
Carga Celesc Distribuição S.A. (GWh)** 2015 6.835
2014 6.811
Δ 0,4%
Fonte: ONS / Celesc Distribuição S.A.
* Referente ao Sistema Interligado Nacional - SIN.
** Energia Injetada no sistema de distribuição da concessionária.
Celesc Distribuição S.A. | Carga de Energia (GWh)
Celesc Distribuição S.A. | Balanço Energético (GWh)
ACL 48
CCEAR (quantidade) 2.898
CCEAR (disponibilidade) 1.104
ANGRA 178
ENERGIA REQUERIDA (TRC) 5.566
ITAIPU 997
PROINFA 100
LIQUIDAÇÃO CURTO PRAZO 150
QUOTAS 92
5.566
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Resultados 1T15
A energia fornecida para o Mercado Cativo teve queda de 2,0% no trimestre quando comparado ao mesmo período do ano anterior, atingindo 4.733 GWh. A tabela e os gráficos a seguir apresentam os números de energia distribuída para o primeiro trimestre de 2015 em comparação ao mesmo período de 2014:
Desempenho do Mercado Cativo por Classe de Consumo Residencial A classe residencial, que representa 32,6% do consumo cativo da Celesc Distribuição, apresentou queda no consumo de energia no início de 2015. A retração foi de 1,7% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2014, atingindo 1.544 GWh. Esse foi o primeiro trimestre com diminuição no consumo desde o segundo trimestre de 2011. Esse resultado pode ser explicado, em parte, pelas altas temperaturas registradas em 2014, que tornaram a base de consumo extremamente alta. Em 2015, o clima permaneceu mais ameno. Industrial O consumo da classe industrial cativa apresentou queda de 5,2% no 1T15 em relação ao mesmo período do ano anterior, somando 1.062 GWh. A queda no consumo da classe industrial é reflexo do quadro econômico de recessão em que o país está inserido.
1T14 1T15 Δ
Residencial 1.570 1.544 -1,7%
Industrial 1.120 1.062 -5,2%
Comercial 1.037 1.034 -0,3%
Rural 388 362 -6,5%
Demais Classes 714 732 2,5%
Poder Público 112 109 -2,0%
Iluminação Pública 143 144 0,1%
Serviço Público 84 83 -1,4%
Suprimento de Energia 374 395 5,7%
Mercado Cativo 4.829 4.733 -2,0%
Consumidores Livres 1.458 1.458 0,0%
Industrial 1.312 1.309 -0,2%
Comercial 87 88 0,9%
Rural 10 10 5,7%
Suprimento 49 50 3,0%
Mercado Total 6.287 6.191 -1,5%
Consumo Próprio 4 3 -7,4%
Mercado Total 6.291 6.195 -1,5%
Celesc Distribuição S.A. | Energia Distribuída por Classe de Consumo (em GWh)
Classe de ConsumoConsumo (GWh)
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Resultados 1T15
Comercial O consumo cativo da classe comercial decaiu 0,3% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o primeiro trimestre do ano anterior, atingindo 1.034 GWh. A classe comercial também é afetada pelo clima, e tem um comportamento similar ao da classe residencial. Com o consumo muito alto em 2014, devido às altas temperaturas, a base estava bastante elevada. Ainda, o comércio e serviços também sofrem com a desaceleração da economia. Rural O consumo da classe rural cativa decresceu 6,5% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior. Demais Classes (Poder Público, Iluminação Pública, Serviço Público e Revenda) No primeiro trimestre de 2015 o consumo dos demais segmentos aumentou 2,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 732 GWh. Destaque para suprimento de energia com crescimento de 5,7% no período. Desempenho do Mercado Livre No primeiro trimestre do ano, o consumo dos clientes livres localizados na área de concessão da Celesc Distribuição permaneceu estável na comparação com o mesmo período em 2014, atingindo 1.458 GWh, desse total 89,8% representa a classe industrial que teve queda de 0,2%. É possível constatar uma estabilidade no crescimento do Mercado Livre. Isso ocorre devido ao fato de que os maiores clientes potencialmente livres já migraram para o ACL – Ambiente de Contratação Livre, às incertezas neste ambiente, com a alta no Preço de Liquidações das Diferenças – PLD e ao reflexo da conjuntura econômica desfavorável. Do mercado total atendido pela Celesc Distribuição no primeiro trimestre de 2015, o mercado cativo representou 76% e os clientes livres representaram 24%. O gráfico abaixo apresenta a participação de cada classe de consumo no mercado cativo, entre os consumidores livres e no mercado total (cativo + livre):
Perdas na Distribuição De acordo com a última Revisão Tarifária Periódica da Celesc Distribuição, a perda regulatória da distribuição foi definida em 7,40%. Desse total, 6,34% referem-se ao volume de perdas técnicas e 1,06% às perdas não técnicas. No acumulado dos últimos 12 meses até março de 2015, as perdas globais representaram 7,91% da energia injetada no sistema de distribuição da concessionária, 6,52% referentes às perdas técnicas definidas pelo PRODIST – Módulo 7 (2013) e 1,39% correspondem às perdas não técnicas. O gráfico a seguir apresenta a evolução das perdas na distribuição na área de concessão da Companhia:
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Resultados 1T15
As perdas não técnicas aumentaram a partir do 2T14 em função de que no mês de maio o faturamento da classe revenda foi realocado em um mês, fazendo com que o mercado faturado ficasse menor, pois 116,33 GWh medidos no mês de maio/14 foram realocados para o mês seguinte (junho) e assim sucessivamente. Por conta dessa realocação as perdas faturadas no mês de maio somaram 12,7%, sendo que os efeitos dessas perdas faturadas acumuladas só cessarão a partir de maio de 2015. Sem o efeito desse deslocamento de faturamento da classe revenda, as perdas não-técnicas seriam de 0,86% e as perdas totais somariam 7,38% nos últimos 12 meses findos em março/15.
Indicadores de Eficiência do Sistema O índice DEC (duração média das interrupções por unidade consumidora) da Celesc Distribuição S.A. no primeiro trimestre de 2015 foi de 4,40 horas, 22,1% abaixo do verificado em relação ao mesmo período de 2014, o que equivale a 32,9% do limite estabelecido pela ANEEL para 2015. Neste mesmo período, o número de interrupções por unidade consumidora (FEC) apresentou queda de 10,6%, representando 3,00 interrupções no ano, o que equivale a 27,6% do limite regulatório estabelecido para 2015 neste indicador.
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Resultados 1T15
2.1.2 – Desempenho Econômico-Financeiro
Destaques do Resultado O principal destaque no resultado da Celesc Distribuição no primeiro trimestre de 2015 foi o crescimento da Receita Operacional Líquida de 43,3% no comparativo com o mesmo período do ano anterior, devido aos seguintes fatores: reajuste tarifário de agosto 2014 (impacto de 23,2%), revisão tarifária extraordinária de março de 2015 (impacto de 24,8%), faturamento das bandeiras tarifárias na ordem de R$ 117,0 milhões e o reconhecimento da Receita com Ativos Regulatórios da ordem de R$ R$ 127,2 milhões. A recomposição da receita operacional permitiu que a Celesc Distribuição registrasse no primeiro trimestre de 2015 EBITDA de R$ 68,7 milhões (181% acima do registrado no 1T14) e Lucro Líquido de R$ 43,2 milhões (revertendo o prejuízo registrado no 1T14). Ajustando o resultado da distribuidora pelos efeitos de itens Não-Recorrentes, a distribuidora registraria Lucro Líquido de R$ 23,4 milhões no 1T15. O EBITDA Ajustado soma R$ 38,7 milhões no trimestre (67,9% abaixo do registrado no 1T14). Maior detalhamento dos ajustes aplicados ao resultado nas páginas 18 e 19 deste release.
Celesc Distribuição S.A. | Principais Indicadores Financeiros (IFRS)
2014 2015 Δ
Receita Operacional Bruta 1.797,8 2.738,3 52,3%
Deduções da Receita Operacional (554,7) (957,1) 72,5%
Receita Operacional Líquida 1.243,1 1.781,3 43,3%
Custos e Despesas Operacionais (1.368,5) (1.755,0) 28,2%
Custos com Energia Elétrica (1.065,1) (1.437,5) 35,0%
Despesas Operacionais (303,4) (317,5) 4,7%
Resultado das Atividades (125,4) 26,3 121%
EBITDA (84,5) 68,7 181%
Margem EBITDA IFRS (%) -6,8% 3,9%
Resultado Financeiro 44,2 28,2 -36,2%
LAIR (81,2) 54,5 167%
IR/CSLL (26,2) (11,3)
Lucro/Prejuízo Líquido (107,4) 43,2 140%
Margem Líquida IFRS (%) -8,6% 2,4%
R$ Milhões 1º Trimestre
Celesc Distribuição S.A. | Resultado Ajustado*
2014 2015 Δ
EBITDA Ajustado 120,5 38,7 -67,9%
Margem EBITDA Ajustada (%) 10,1% 2,3%
Lucro/Prejuízo Líquido Ajustado 58,8 23,4 -60,3%
Margem Líquida Ajustada (%) 4,9% 1,4%
* IFRS + Ativos e Passivos Regulatórios - Itens Não-Recorrentes. Cálculo das margens excluem Receita de Construção.
R$ Milhões 1º Trimestre
12
Resultados 1T15
Receita Operacional Bruta A Receita Operacional Bruta – ROB da Celesc Distribuição no 1T15 alcançou R$ 2.738,3 milhões, um acréscimo de 52,3% em relação ao mesmo período de 2014. Sem considerar os efeitos da Receita de Construção
4 (R$87,0 milhões no 1T15 e R$51,2 milhões no 1T14),
a Receita Operacional Bruta apresenta evolução de 51,8% no trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Os principais fatores que influenciaram positivamente o desempenho da ROB no período foram: (i) Incremento de R$ 684,5 milhões (variação de 45,7%) na rubrica Receita com Fornecimento de Energia Elétrica, refletindo o
Reajuste Tarifário de Agosto/2014, com efeito médio de 23,2% e, impacto parcial da Revisão Tarifária Extraordinária implementada em 02 de Março de 2015, com efeito médio de 24,8%;
(ii) Reconhecimento de Ativos e Passivos Regulatórios no resultado societário (IFRS), impactando positivamente a receita da Companhia em R$ 127,2 milhões (não era reconhecido no 1T14);
(iii) Variações na receita registrada a título de Energia Elétrica de Curto Prazo5 com aumento de R$ 49,0 milhões (90,2% acima do
1T14); (iv) Faturamento decorrente da aplicação das Bandeiras Tarifárias da ordem de R$ 117,8 milhões nos três primeiros meses de 2015.
Deduções da Receita Operacional Bruta
As Deduções da Receita Operacional apresentaram um aumento de 72,5% no 1T15, somando R$ 957,1 milhões, representando 35,0% da Receita Operacional Bruta – ROB do período.
4 A Receita de Construção, em função das normas contábeis IFRS tem custo correspondente de mesmo valor registrado nas despesas operacionais e, portanto, não afeta o resultado do
período. 5 Refere-se à liquidação financeira na CCEE, inclusive contratos de disponibilidade de usinas térmicas, sendo que também são contabilizadas despesas com E.E. de Curto Prazo em Custos com Energia Elétrica.
Celesc Distribuição S.A. | Receita Operacional Bruta
2014 2015 Δ
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 1.797,8 2.738,3 52,3%
Fornecimento de Energia Elétrica 1.496,8 2.181,3 45,7%
Suprimento de Energia 39,9 48,8 22,5%
Ativo Regulatório 0,0 127,2
Energia Elétrica de Curto Prazo 54,3 103,3 90,2%
Disponibilização Rede Elétrica (TUSD) 52,0 71,9 38,2%
Doações e Subvenções* 99,2 116,5 17,4%
Renda de Prestação de Serviços 0,4 0,3 -20,7%
Serviço Taxado 2,1 2,0 -7,4%
Outras Receitas 1,8
Receita de Construção 51,2 87,0 69,8%
R$ Milhões 1º Trimestre
* Inclui recebimento de Subsídio CDE referente Decreto Nº 7.891/2013
Celesc Distribuição S.A. | Deduções da Receita Operacional Bruta
2014 2015 Δ
DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA (554,7) (957,1) 72,5%
ICMS (363,0) (483,4) 33,2%
PIS/COFINS (161,4) (264,6) 63,9%
Conta de Desenvolvimento Energético - CDE (18,5) (159,4) 760%
Pesquisa & Desenvolvimento - P&D (0,5% da ROL) (5,9) (7,9) 34,2%
Programa de Eficiência Energética - PEE (0,5% da ROL) (5,9) (7,9) 34,2%
Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL 0,0 (1,9)
Outros Encargos (0,0) (32,1)
R$ Milhões 1º Trimestre
13
Resultados 1T15
Dentre os fatores que contribuíram para o aumento nas Deduções da ROB, destacam-se: i. o aumento na conta ICMS de aproximadamente R$ 120,4 milhões, 33,2% superior na comparação com 1T14, e do
PIS/COFINS de R$ 103,1 milhões, 63,9% acima na comparação com o mesmo período do ano anterior (estes tributos acompanham o crescimento da Receita com Fornecimento de Energia Elétrica);
ii. a alta na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) que somou R$ 159,4 milhões no período (760% acima do verificado no 1T14) em função do aumento na quota anual estabelecida para a Celesc Distribuição pela ANEEL;
iii. a partir do 1T15, a rubrica Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL foi reclassificada do grupo de Outras Receitas/Despesas Operacionais para o grupo Deduções da Receita Operacional, conforme determinado pela Resolução Normativa ANEEL Nº 605/2014;
iv. a contabilização no montante de R$32,1 milhões de fornecimento não faturado relativo à aplicação das Bandeiras Tarifárias na rubrica Outros Encargos.
Receita Operacional Líquida A Receita Operacional Líquida – ROL da Celesc Distribuição no primeiro trimestre de 2015 atingiu o montante de R$1.781,3 milhões, 43,3% superior ao 1T14. Sem os efeitos da Receita de Construção, a ROL soma R$1.694 milhões no 1T15, alta de 42,2% em relação ao mesmo período de 2014. A Receita da Celesc Distribuição apresenta evolução média de 15,9% nos últimos quatro exercícios.
Custos e Despesas Operacionais
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Celesc Distribuição S.A. | Custos e Despesas Operacionais
2014 2015 Δ
CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS (1.368,5) (1.755,0) 28,2%
Custos com Energia Elétrica - Não-Gerenciáveis (1.065,1) (1.437,5) 35,0%
Energia Elétrica Comprada p/ Revenda (730,3) (1.189,8) 62,9%
Energia Elétrica Curto Prazo / Disponibilidade (227,3) (95,9) -57,8%
Encargo de Uso da Rede Elétrica (75,4) (121,5) 61,1%
PROINFA (30,8) (30,2) -1,8%
Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (1,3) 0,0
Recuperação de Despesas com EE 0,0 0,0
PMSO - Despesas Operacionais Gerenciáveis (209,7) (215,3) 2,6%
Pessoal (121,4) (150,4) 23,9%
Materiais (5,9) (4,2) -28,7%
Serviços de Terceiros (52,0) (55,3) 6,4%
Outras Receitas / Despesas (30,4) (5,3) -82,5%
Provisões, líquidas* (1,5) 27,2 1875%
Depreciação / Amortização (40,9) (42,4) 3,8%
Custo de Construção (51,2) (87,0) 69,8%
R$ Milhões 1º Trimestre
* A partir do Release 4T14, passamos a excluir a rubrica "Provisões, líquidas" do somatório PM SO, visando a
comparabilidade entre o PM SO Regulatório ANEEL e o PM SO efetivamente realizado pela Celesc Distribuição.
14
Resultados 1T15
No primeiro trimestre de 2015 os Custos e Despesas Operacionais da Celesc Distribuição somaram R$1.755,0 milhões, aumento de 28,2% na comparação com o 1T14. Desconsiderando a rubrica Custo de Construção (que tem efeito nulo no resultado) a alta foi de 26,6% no período, somando R$1.668,0 milhões. O aumento é explicado principalmente pela alta nos Custos com Energia Elétrica (não-gerenciáveis) que cresceram 35,0% no comparativo com o mesmo período do ano anterior. Destaca-se a rubrica Provisões Líquidas que teve efeito positivo, reduzindo as despesas operacionais do 1T15 em R$ 27,2 milhões em decorrência da reversão de provisão trabalhista não-recorrente. O PMSO (gastos gerenciáveis) permaneceu praticamente estável, com ligeira alta de 2,6%.
Custos com Energia Elétrica - Não-Gerenciáveis Os gastos não-gerenciáveis da Celesc Distribuição (despesas com energia elétrica comprada para revenda e respectivos encargos) somaram R$1.437,5 milhões no 1T15, expressiva alta de 35,0%, reflexo da condição hidrológica adversa que, desde o início de 2013, aumentou a tarifa média de compra da energia pressionando o caixa das distribuidoras de energia elétrica de todo o país. No período comparativo, ou seja, o primeiro trimestre de 2014 (1T14), relativo equilíbrio das condições financeiras das concessionárias só havia sido possível pela compensação advinda dos repasses da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE (Decreto Federal 7.945/2013) e da Conta no Ambiente de Contratação Regulada – CONTA-ACR criada e administrada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE (Decreto Federal 8.221/2014) para cobrir os custos extraordinários com energia térmica e com o aumento no Preço de Liquidação das Diferenças - PLD (em função da baixa disponibilidade de água nos reservatórios). No 1T14, a Celesc Distribuição teve R$552,8 milhões homologados pela ANEEL e registrados a crédito nas respectivas naturezas de gastos que deram origem aos custos adicionais. Com o fim desses mecanismos a partir de janeiro de 2015, os custos extraordinários com a compra de energia elétrica e respectivos encargos setoriais, passaram a ser cobertos, ao menos parcialmente, pelo mecanismo de aplicação das Bandeiras Tarifárias e pela Revisão Tarifária Extraordinária implementada a partir de 02 de março de 2015, os quais majoraram o faturamento bruto da Companhia. A alta de R$372,3 milhões (+35,0%) nos custos não-gerenciáveis (Parcela A) se explica, basicamente, por:
i. alta nas despesas com Energia Elétrica Comprada para Revenda (já considerada a redução nas despesas com Energia Elétrica de Curto Prazo), reflexo dos aumentos de 75,1% na tarifa média de energia comprada de ITAIPU
6 e de 18,6% na
energia comprada no ambiente regulado (contratos CCEARS/Hidro); ii. aumento de R$46,1 milhões com os Encargos de Uso da Rede Elétrica (sistema de transmissão e distribuição) que
acompanham os reajustes/revisões tarifários; iii. a estabilidade nas despesas com PROINFA (encargo) que reduziram R$0,5 milhão;
A tabela abaixo apresenta o custo por modalidade e respectiva participação no mix de tarifas de compra de energia da Companhia:
Ativos e Passivos Financeiros Setoriais (Ativos e Passivos Regulatórios Parcela A) A Portaria Interministerial nº 25, de 24 de Janeiro de 2001, dos Ministérios de Estado da Fazenda e de Minas e Energia, estabeleceu a Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A - CVA como a conta contábil destinada a registrar as variações nos custos não gerenciáveis ocorridas no período entre os reajustes tarifários das distribuidoras de energia elétrica. Com a adoção do IFRS a partir do exercício de 2010, o resultado da Companhia não refletia mais os diferimentos da CVA, sendo que, a apuração continuava sendo realizada para atender às exigências da ANEEL.
6 A energia elétrica comprada de ITAIPU foi influenciada pela desvalorização cambial ocorrida no período e pelo reajuste de tarifa aprovado pela Diretoria da ANEEL, em reunião do dia 09 de dezembro de 2014, que elevou o preço em dólar (de US$26,05/KW para US$38,07/KW), representando uma alta de 46,1%.
Celesc Distribuição S.A. | Custos com Energia Comprada por Modalidade de ContrataçãoTarifa Média de Energia
Comprada por Modalidade
(R$/MWh)*
1T14 1T15Var. de
Preço %
Participação %
no MIX 1T14
Participação %
no MIX 1T15
Tarifa Média do
Reajuste Tarifário*
(R$/MWh)
LEILÃO - CCEAR / Hidro 143,0 169,6 18,6% 51% 54% 163,3
LEILÃO - CCEAR / Térmica 369,7 334,2 -9,6% 26% 20% 300,1
ITAIPU 137,3 240,4 75,1% 21% 18% 159,8
CONTRATOS BILATERAIS 246,4 258,4 4,9% 1% 1% 255,9
OUTROS 34,9 27,5 -21,2% 2% 2% 33,0
Total - (R$/MWh) 197,1 214,3 8,7% 191,1* Resolução
Homologatória 1.770/2014
* Os dados contém previsões de despesas com compra de energia em função da metodologia utilizada na contabilização. A receita com
bandeiras tarifárias não estão contempladas nos cálculos acima . Esta receita é tratada a parte pois a sua cobertura depende das
condições hidro lógicas, que podem ser alteradas de um mês para o outro.
15
Resultados 1T15
Porém, a partir de Dezembro de 2014, de acordo com a Orientação Técnica OCPC 08 - Reconhecimento de Determinados Ativos e Passivos nos Relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM (Deliberação CVM Nº 732/2014), a Celesc Distribuição voltou a reconhecer nos seus resultados os saldos registrados na CVA. Referido pronunciamento tem por base a assinatura do 4º Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, realizada no dia 10 de dezembro de 2014, que garantiu à Companhia, no caso de extinção da concessão, o direito/dever de ter acrescentado/abatido os referidos saldos no valor da indenização. A tabela a seguir demonstra o saldo de Ativos e Passivos Regulatórios estimados pela Companhia e acumulados ao final de cada período. Os referidos saldos integram a base de reajustes tarifários da Celesc Distribuição e, em 31/03/2015, foram reconhecidos de forma prospectiva, registrando os valores em Outras Contas a Receber em contrapartida a Receita de Ativo Regulatório no resultado.
No trimestre, a variação dos saldos de ativos financeiros setoriais da Celesc Distribuição foi de R$11,9 milhões, fechando o período com saldo acumulado de R$462,5 milhões. O valor é decorrente da constituição de R$148,6 milhões no período de janeiro a março de 2015 (sendo R$127,2 milhões relativos aos custos extraordinários com compra de energia e encargos e R$21,4 milhões relativos a atualização financeira desses ativos regulatórios), deduzidos da baixa relativa ao recebimento advindo da CONTA-ACR das competências referentes a novembro e dezembro de 2014 no valor de R$136,7 milhões, para o qual havia sido realizada constituição de ativos regulatórios no 4T14.
PMSO – Despesas Operacionais Gerenciáveis (Pessoal, Materiais, Serviços e Outros) As despesas gerenciáveis da Celesc Distribuição totalizaram R$ 215,3 milhões no 1T15, um aumento de 2,6% em comparação aos R$209,7 milhões registrados no primeiro trimestre de 2015.
Sem o efeito de item não-recorrente contabilizado no período comparativo (1T147), o PMSO apresentado pela Celesc Distribuição
apresentaria alta de 6,5%, portanto ainda abaixo da inflação registrada no período (IPCA). A seguir serão apresentados os principais componentes e os fatores que influenciaram de forma relevante as despesas gerenciáveis da empresa no período.
7 No 1T14, houve lançamento não-recorrente em Outras Despesas no valor de R$7,7 milhões, referente desativação de bens em atendimento à Resolução ANEEL 367/09.
Celesc Distribuição S.A. | Ativos e Passivos Regulatórios Acumulados
Ativos Regulatórios 234,6 356,4 554,3 629,0 612,0 644,0 601,5
Passivos Regulatórios (41,6) (119,3) (191,2) (252,6) (217,9) (193,4) (139,0)
Saldo Líquido 193,0 237,1 363,1 376,4 394,1 450,6 462,5
em
31/03/2015
em
31/12/2013
em
31/12/2012
em
30/09/2014
em
31/03/2014
em
30/06/2014
em
31/12/2014 R$ Milhões
16
Resultados 1T15
Pessoal A rubrica Pessoal e Administradores é composta pelas despesas incorridas com remuneração dos empregados (incluindo encargos) e com as contribuições regulares aos planos de pensão administrados pela Fundação CELOS (rubrica Previdência Privada). No 1T15, os gastos com essas despesas somaram R$123,9 milhões, uma alta de 20,7% no comparativo com o mesmo período de 2014.
O aumento nas despesas com Pessoal no 1T15 (+R$21,3 milhões) pode ser explicado pelos seguintes fatores principais: (i) efeitos do reajuste anual previsto no Acordo Coletivo de Trabalho - ACT e aplicação do Plano de Cargos e Salários – PCS (R$2,9 milhões); (ii) pela menor apropriação de mão de obra como investimento (R$3,6 milhões); e, (iii) o reflexo desses fatores nas provisões de despesas (R$5,8 milhões) e encargos sociais (R$5,6 milhões). As despesas totais com Pessoal (que incluem Despesa Atuarial) apresentaram alta de 23,9% no trimestre quando comparado ao 1T14.
Previdência Privada e Despesa Atuarial A Celesc Distribuição é patrocinadora da Fundação Celesc de Seguridade Social – CELOS que administra os planos de benefícios previdenciários e o plano assistencial de saúde oferecidos aos seus empregados. A Despesa Atuarial reconhecida na Demonstração de Resultado segue o definido na Avaliação Atuarial Anual dos Benefícios Pós-Emprego realizada por atuários independentes. A estimativa para a despesa/(receita) atuarial líquida para o exercício que se encerrará em 31/12/2015 é de R$105,8 milhões, 41,3% superior à despesa incorrida em 2014. As Despesas Atuariais elevaram-se 41,3% no primeiro trimestre de 2015 devido principalmente: (i) a redução da taxa de desconto utilizada para cálculo do Valor Presente das Obrigações dos planos; e, (ii) o aumento das obrigações da patrocinadora com o Plano de Saúde em função da alta na inflação de serviços médicos, do maior número de titulares e da idade média mais elevada.
O quadro a seguir apresenta o Passivo Atuarial reconhecido em 31/03/2015 em comparação ao fechamento de 2014 e demonstra a redução das obrigações estimadas da Celesc Distribuição da ordem de 1,7% na comparação com dezembro de 2014.
Celesc Distribuição S.A. | Despesas Totais com Pessoal
2014 2015 Δ
Pessoal Total (121,4) (150,4) 23,9%
Pessoal e Administradores (102,7) (123,9) 20,7%
Pessoal e Encargos (97,3) (117,3) 20,6%
Previdência Privada (5,4) (6,6) 22,5%
Despesa Atuarial (18,7) (26,4) 41,3%
R$ Milhões 1º Trimestre
Celesc Distribuição S.A. | Despesa (receita) Atuarial reconhecida no resultado
Plano Transitório
Plano Misto
Plano Pecúlio 0,7 (0,2)
PDVI 2002 4,1 2,2
PDV 2012 - 21,0
Plano de Saúde (20,9) (10,3)
Outros Benefícios 2,8 2,9
Total
12,9
11,6
3,1
105,8
Valor estimado a
ser reconhecido em
2015
42,6
35,5
0,1
-
54,7 95,9 74,9
32,5 40,6 23,1
R$ Milhões Valor efetivamente
reconhecido em 2012
Valor efetivamente
reconhecido em 2013
Valor efetivamente
reconhecido em 2014
35,5 39,8 33,6
0,1
0,6
20,3
(5,9)
3,2
Celesc Distribuição S.A. | Passivo Atuarial
Planos de Benefícios Previdenciários 703,9 706,8 0,4%
Plano Misto + Plano Transitório 703,9 706,8
Outros Benefícios Pós-Emprego 499,2 475,4 -4,8%
Plano de Saúde 316,7 309,7
PDV 2012 151,1 134,5
Outros Benefícios 31,4 31,3
Total 1.203,1 1.182,2 -1,7%
Curto Prazo 170,8 172,8
Longo Prazo 1.032,3 1.009,4
R$ Milhões
em 31 de
dezembro
de 2014
em 31 de
Março de
2015
Var. %
17
Resultados 1T15
Materiais A rubrica Materiais somou R$ 4,2 milhões no trimestre, redução de 28,7% (R$1,7 milhão) quando comparado ao primeiro trimestre de 2014. Serviços de Terceiros Os gastos com Serviços de Terceiros somaram R$55,3 milhões no 1T15, alta de R$ 3,3 milhões, representando elevação de 6,4% em relação ao período comparativo (1T14). A alta deve-se, principalmente, aos Serviços em Distribuição, tais como Poda/ Roçada/ Limpeza de Faixa (+R$ 2,4 milhões) e Informática (+R$ 1,4 milhões). Outras Despesas Operacionais
O item Outras Despesas Operacionais registrou o montante de R$5,3 milhões no primeiro trimestre de 2015, redução de R$ 25,1 milhões (82,5%) em relação ao mesmo período de 2014, quando os gastos foram da ordem de R$30,4 milhões. Conforme já mencionado anteriormente, no 1T14, houve lançamento não-recorrente no valor de R$7,7 milhões referente desativação de bens do ativo. Em 2015, destaca-se: (i) redução dos lançamentos a perda no recebimento de créditos (-R$2,3 milhões); (ii) redução nas Indenizações Cíveis (-R$1,0 milhão); e, especialmente, (iii) o efeito (+7,6 milhões) da alteração contábil decorrente do Novo Plano de Contas ANEEL, que a partir do 1T15, fez com que as rubricas “Receita com Arrendamentos e Aluguéis” e “Outras Receitas” passassem a compor o Grupo “ Outras Despesas/Receitas”, reduzindo as despesas operacionais do período.
Provisões e Reversões de Provisões
O efeito líquido de Provisões e Reversões de Provisões no resultado da Celesc Distribuição no trimestre foi positivo em R$27,2 milhões. Esse efeito é explicado basicamente pela baixa referente provisionamento contábil no valor de R$ 30,0 milhões, que havia sido realizado no primeiro trimestre de 2013 (rubrica Outras Provisões) decorrente da Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho - MPT envolvendo terceirização de serviços. Desconsiderando a referida reversão de provisão, o total de Provisões Líquidas no 1T15 teria sido de R$2,8 milhões (ante despesa de R$1,5 milhão no 1T14).
Celesc Distribuição S.A. | Outras Despesas Operacionais
2014 2015 Δ
Outras Despesas - Total (30,4) (5,3) -82,5%
Arrendamento e Alugueis (5,6) (5,6) 0,4%
Seguros (0,0) (0,0) -22,6%
Tributos (2,0) (2,4) 23,9%
Perdas líquidas (8,7) (6,4) -26,1%
Despesas Diversas* (14,2) 9,1 165%
R$ Milhões 1º Trimestre
* Despesas Diversas: Consumo Próprio de Energia, Publicidade, Multas, Indenizações a
Consumidores, Doações/Subvenções, etc.
Celesc Distribuição S.A. | Provisões
2014 2015 Δ
Provisões, líquidas - Total (1,5) 27,2 1875%
Provisões p/ Créditos de Liquidação Duvidosa, líquidas 2,1 (3,1) -249%
Provisões de PCLD (2,5) (6,4) 159%
Reversão de Provisões de PCLD 4,6 3,3 -29,0%
Outras Provisões, líquidas (3,6) 30,3 933%
Outras Provisões (7,9) (5,4) -31,6%
Reversão de Outras Provisões 4,3 35,7 732%
R$ Milhões 1º Trimestre
18
Resultados 1T15
Resultado Financeiro No 1T15, a Celesc Distribuição apresentou Resultado Financeiro líquido positivo de R$28,2 milhões, ante resultado de R$44,2 milhões no primeiro trimestre de 2014, o que representa uma queda de 36,2%. As Receitas Financeiras somaram R$90,0 milhões, alta de 31,7% em relação aos R$68,4 milhões registrados no 1T14, sendo impactada principalmente por: (i) a atualização advinda da aplicação da SELIC sobre os ativos financeiros setoriais (ativo regulatório), que passaram a ser contabilizadas a partir de dezembro de 2014 (+R$21,4 milhões); e, (ii) alta nos acréscimos moratórios sobre faturas em função do aumento no faturamento (+R$3,3 milhões). As Despesas Financeiras foram de R$61,8 milhões no trimestre, alta de 156% em relação ao período comparativo, sendo os principais fatores de influência: (i) aumento dos Encargos de Dívidas (+R$15,4 milhões) decorrente do aumento do estoque de dívida e do seu principal indexador (taxa CDI); (ii) variações monetárias (+R$18,3 milhões) em função da variação cambial atrelada a compra de energia de ITAIPU; e, (iii) Juros sobre Debêntures, relativa a captação realizada em maio/13, que variou +R$2,5 milhões.
A atualização do Ativo Indenizável (VNR – Valor Novo de Reposição) realizada através da aplicação do IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) manteve-se estável, sendo que no 1T15 esse item da receita financeira foi inferior à despesa em R$0,6 milhão.
EBITDA e EBITDA Ajustado (não auditado) O EBITDA (IFRS) apurado pela Celesc Distribuição no 1T15 foi de R$68,7 milhões (margem de 3,9% antes dos ajustes) revertendo resultado negativo de R$84,5 milhões no 1T14. Deve-se considerar que o resultado do período considera a contabilização dos ativos financeiros setoriais (ativo regulatório/CVA), no valor de R$ 127,2 milhões, que não eram reconhecidos no 1T14, conforme já explicado anteriormente. A tabela a seguir apresenta a conciliação do EBITDA societário (ICVM n° 527/12) e também os ajustes de EBITDA (por Ativos/Passivos Regulatórios
8 e por Efeitos Não-Recorrentes):
8 O item “Ativos e Passivos Regulatórios” passou a ser denominado “Ativos e Passivos Financeiros Setoriais” e voltaram a ser reconhecidos na contabilidade societária (IFRS) a partir de dezembro/2014 (maiores detalhes na página 14 deste Release de Resultados).
Celesc Distribuição S.A. | Demonstrativo do Resultado Financeiro
2014 2015 Δ
Receitas Financeiras 68,4 90,0 31,7%
Renda de Aplicações Financeiras 9,0 5,0 -44,8%
Variações Monetárias 0,6 2,3 284%
Incentivo Financeiro Fundo Social 3,5 4,4 24,3%
Juros e Acréscimos Moratórios s/ Faturas 11,9 15,2 27,9%
Atualização Monetária sobre Ativo Regulatório 0,0 21,4
Receita Financeira - VNR 40,7 40,1 -1,4%
Outras Receitas Financeiras 2,7 1,7 -38,3%
Despesas Financeiras (24,2) (61,8) 156%
Encargos de Dívidas (6,1) (21,5) 253%
Variações Monetárias (4,3) (22,6) 426%
Atualização P&D e Eficiência Energética (5,1) (5,9) 16,2%
Juros sobre Debêntures (7,0) (9,5) 36,1%
Outras Despesas Financeiras (1,7) (2,2) 30,5%
Resultado Financeiro Líquido 44,2 28,2 -36,2%
R$ Milhões 1º Trimestre
Celesc Distribuição S.A. | EBITDA IFRS + Ativos/Passivos Regulatórios - Não-Recorrentes
2014 2015 Δ
Lucro / Prejuízo Líquido (107,4) 43,2 140%
(+) IR e CSLL 26,2 11,3
(+) Resultado Financeiro (44,1) (28,2)
(+) Depreciação e Amortização 40,9 42,4
EBITDA (84,5) 68,7 181%
(+) Efeitos de Ativos e Passivos Regulatórios 119,3 0,0
(=) EBITDA Ajustado por Ativos/Passivos Regulatórios 34,8 68,7 97,3%
(-) Efeitos Não-Recorrentes
Resolução ANEEL 367 7,7
Reversão de Provisão Trabalhista "Terceirizados" (30,0)
Ajuste Receita com Ultrapassagem de Demanda 78,0
(=) EBITDA Ajustado por Ativos/Passivos Regulatórios - Efeitos Não-Recorrentes 120,5 38,7 -67,9%
Margem EBITDA sem Ajustes (IFRS) -6,8% 3,9%
Margem EBITDA Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 10,1% 2,3%
R$ Milhões 1º Trimestre
19
Resultados 1T15
O EBITDA AJUSTADO no trimestre registra o valor de R$38,7 milhões (R$120,5 milhões no 1T14) e representa Margem EBITDA Ajustada de 2,3%. A queda no EBITDA Ajustado está relacionada ao desempenho do mercado de distribuição de energia elétrica que apresentou retração em 2015. Os ajustes aplicados ao resultado estão detalhados abaixo, e consideram: No 1T14,
i. Impacto da ordem de R$119,3 milhões relativo aos Ativos/Passivos Regulatórios (CVA) que não eram reconhecidos no período de janeiro a março de 2014;
ii. Lançamento não-recorrente de R$7,7 milhões referente à desativação de bens em atendimento à Resolução nº 367 da Aneel;
iii. Ajuste referente Receita com Ultrapassagem de Demanda que, por determinação da ANEEL, deixou de compor a receita da Companhia.
No 1T15, i. a reversão não-recorrente de provisão trabalhista da ordem de R$ 30,0 milhões, reduzindo as despesas operacionais do
período.
Lucro Líquido e Lucro Líquido Ajustado A Celesc Distribuição registrou Lucro Líquido (IFRS) de R$43,2 milhões no primeiro trimestre de 2015 (ante prejuízo de R$24,2 milhões no 1T14) o que representa Margem Líquida antes dos ajustes da ordem de 2,4%. O Resultado Ajustado no trimestre indica lucro no valor de R$23,4 milhões, e considera os mesmos ajustes detalhados para o EBITDA, incluindo aqui os efeitos tributários para cada caso. A Margem Líquida Ajustada no 1T15 foi de 1,4%.
O Lucro Líquido do período sofreu a influência positiva no montante de R$7,0 milhões relativa ao efeito da baixa de Imposto de Renda/IR e Contribuição Social/CS diferidos em função da Adoção Inicial da Lei 12973/2014. Por outro lado, o resultado líquido da Celesc Distribuição foi negativamente impactado pelo Resultado Financeiro que foi R$16,0 milhões inferior ao 1T14.
Celesc Distribuição S.A. | LUCRO LÍQUIDO IFRS + Ativos/Passivos Regulatórios - Não-Recorrentes
2014 2015 Δ
Lucro/Prejuízo Líquido - Reportado IFRS (107,4) 43,2 140%
(+) Efeitos de Ativos e Passivos Regulatórios 83,2
(=) Lucro/Prejuízo Ajustado por Ativos/Passivos Regulatórios (24,2) 43,2 278%
(-) Efeitos Não-Recorrentes 83,1 (19,8)
Resolução ANEEL 367 5,1
Reversão de Provisão Trabalhista "Terceirizados" (19,8)
Ajuste Receita com Ultrapassagem de Demanda 78,0
(=) Lucro Líquido Ajustado por Ativos/Passivos Regulatórios - Efeitos Não-Recorrentes 58,8 23,4 -60,3%
Margem Líquida sem Ajustes (IFRS) -8,6% 2,4%
Margem Líquida Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 4,9% 1,4%
R$ Milhões 1º Trimestre
20
Resultados 1T15
Endividamento O quadro abaixo apresenta os empréstimos e financiamentos detidos pela Celesc Distribuição em 31 de março 2015 no comparativo com o encerramento do exercício de 2014:
Empréstimos Bancários Em 17 de janeiro de 2013, o Conselho de Administração autorizou a captação de recursos para Capital de Giro da Celesc D no valor de R$89,0 milhões à taxa de 7,55% a.a.. Este contrato foi liquidado no primeiro trimestre de 2015. Em 11 de março de 2014, o Conselho de Administração autorizou a captação de recursos para Capital de Giro da Celesc D nos valores de R$90,0 milhões junto ao Banco do Brasil à taxa de 116% do CDI e R$300,0 milhões junto a Caixa Econômica Federal à taxa de 121,5% do CDI. Em 23 de janeiro de 2015, a Celesc D captou recursos no valor de R$100,0 milhões junto ao Banco do Brasil, novamente para Capital de Giro. O pagamento será em 24 (vinte e quatro) parcelas mensais e sucessivas, vencível a primeira em 07 de fevereiro de 2016 com liquidação em 07 de janeiro de 2018 e encargos financeiros de 110% do CDI. Na reunião de 24 de março 2015, o Conselho de Administração aprovou empréstimo (Mútuo) firmado entre a Celesc Distribuição e Celesc Geração no montante de R$110,0 milhões. Eletrobrás Os empréstimos e financiamentos contratados destinam-se aos programas de eletrificação rural e outros, sendo que os recursos advêm da Reserva Global de Reversão – RGR e do Fundo de Financiamento da Eletrobrás. Em geral estes contratos possuem carência de 24 meses, amortização em 60 meses, sendo alguns superiores a 96 meses, taxa de juros de 5% a.a. e taxa de administração de 2% a.a. Estes contratos têm como garantias os recebíveis e são anuídos pela ANEEL. Debêntures Em maio de 2013, a subsidiária Celesc Distribuição emitiu pela primeira vez 30.000 debêntures não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia fidejussória exercida pela Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A, captando recursos para serem utilizados para reforço de capital de giro e realização de investimentos pela Companhia. As Debêntures foram objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários ("CVM") nº 476, de 16 de janeiro de 2009, sob o regime de garantia firme, e farão jus ao pagamento de juros remuneratórios correspondentes a 100% (cem por cento) da variação acumulada das taxas médias diárias dos Depósitos Interbancários “DI”, acrescidos de uma sobretaxa ou spread de 1,30% (um inteiro e trinta centésimos por cento) ao ano. A Remuneração é paga em parcelas semestrais e consecutivas, sem carência, a partir da Data de Emissão (15/5/2013). A amortização em 3 (três) parcelas iguais, anuais e consecutivas, sendo a primeira parcela devida a partir do 48º (quadragésimo oitavo) mês contado da Data de Emissão. As Debêntures têm como compromisso contratual (covenant) apresentar a relação Dívida Líquida/EBITDA inferior a 2. Finame Os empréstimos contratado destinou-se a compra de máquinas e equipamentos; possui taxas de juros de 2,5% a.a. a 8,7% a.a. Em caso de inadimplência, a garantia esta vinculada aos recebíveis do contratante e estão anuídos pela ANEEL. A dívida financeira bruta da Celesc Distribuição somava R$ 995,1 milhões em 31 de março de 2015, um aumento de 15,8% em relação ao fechamento de 2014 (R$ 859,4 milhões) decorrente da maior necessidade de capital de giro para fazer frente aos elevados custos com compra de energia elétrica para revenda.
Celesc Distribuição S.A. | Posição Empréstimos, Financiamentos e Mútuo
Moeda Nacional
Empréstimos Bancários 116% a 121,5% CDI 375,9 411,6 9,5%
Empréstimos Bancários 7,55% 10,0 0,0
Eletrobrás 5,00% 135,9 124,4 -8,4%
Debêntures CDI + 1,30% 302,9 312,5 3,2%
Finame 2,5% a 8,7% 34,7 36,4 4,8%
Mútuo Celesc D/G Selic - 110,2
859,4 995,1 15,8%
Curto Prazo - Circulante 326,7 335,7
Longo Prazo - Um a Cinco Anos 518,4 645,7
Longo Prazo - Acima de Cinco Anos 14,2 13,7
Total
R$ MilhõesTx. Anual de
Juros
em 31 de
Dezembro
de 2014
em 31 de
Março de
2015
Δ
21
Resultados 1T15
O cronograma estimado de vencimento dos empréstimos e financiamentos está disposto no gráfico a seguir. No primeiro trimestre de 2015, a Companhia renegociou alguns desses contratos visando alongar o prazo das obrigações com vencimento no curto prazo.
As disponibilidades somavam R$352,7 milhões em 31 de março 2015, resultando em uma dívida financeira líquida da ordem de R$642,4 milhões (dívida líquida de R$ 571,6 milhões apurada em dezembro/14 e de R$ 353,1 milhões em março/14). A Companhia encerrou primeiro trimestre de 2015 com sua dívida financeira representando 0,7x o EBITDA dos últimos 12 meses (2,0x o EBITDA Ajustado) e 0,4x seu Patrimônio Líquido conforme a seguir:
Considerando as Obrigações com Pensão, que somavam R$706,8 milhões em 31 de março 2015 e Outros Benefícios a Empregados (Plano de Saúde, PDVs, outros) no valor de R$ 475,4 milhões, a Dívida Líquida Ajustada da Companhia somava R$1.597,9 milhões, o que representa 1,7x o EBITDA 12M (5,0x o EBITDA Ajustado) e 0,9x o Patrimônio Líquido da empresa ao fim do 1T15, conforme quadro abaixo:
Celesc Distribuição S.A. | Endividamento
Dívida de Curto Prazo 326,7 335,5 2,7%
Dívida Longo Prazo 532,6 659,6 23,8%
Dívida Financeira Total 859,4 995,1 15,8%
( - ) Caixa e Equivalentes de Caixa 287,7 352,7 22,6%
Dívida Financeira Líquida 571,6 642,4 12,4%
EBITDA (últimos 12 meses) 808,2 961,4 19,0%
Dívida Fin. Líquida / EBITDA 12M 0,7x 0,7x
EBITDA AJUSTADO (últimos 12 meses) 402,7 320,9 -20,3%
Dívida Fin. Líquida / EBITDA Ajust. 12M 1,4x 2,0x
Patrimônio Líquido 1.651,4 1.781,8 7,9%
Dívida Fin. Total / Patrimônio Líquido 0,5x 0,6x
Dívida Fin. Líquida / Patrimônio Líquido 0,3x 0,4x
Dívida Financeira 1T15
Δ R$ Milhões
em 31 de
Dezembro
de 2014
em 31 de
Março de
2015
Celesc Distribuição S.A. | Endividamento + Benefício Pós-Emprego
Dívida Financeira Total 859,4 995,1 15,8%
(+) Benefícios Pós-Emprego 963,2 955,5 -0,8%
Obrigações com Pensão 703,9 706,8 0,4%
Outros benefícios a empregados 499,2 475,4 -4,8%
( - ) Plano Pensão Líquido¹ 240,0 226,7 -5,5%
( - ) Caixa e Equivalentes de Caixa 287,7 352,7 22,6%
Dívida Líquida Ajustada 1.534,8 1.597,9 4,1%
Dívida Líquida Ajust. / EBITDA 12M 1,9x 1,7x
Dívida Líquida Ajust. / EBITDA Ajust. 12M 3,8x 5,0x
Dívida Total Ajust./ Patrimônio Líquido 1,1x 1,1x
Dívida Líquida Ajust. / Patrimônio Líquido 0,9x 0,9x
Δ R$ Milhões
em 31 de
Dezembro
de 2014
em 31 de
Março de
2015
Dívida Financeira + Benefícios Pós-Emprego 1T15
22
Resultados 1T15
Ratings da Celesc Distribuição e da Controladora A Moody's América Latina Ltda (Moody's) atribuiu ratings de emissor Ba1 em escala global e Aa2.br em escala nacional à Celesc Distribuição S.A. (CELESC D). Moody's também atribuiu ratings de emissor Ba2 em escala global e Aa3.br em escala nacional à controladora da CELESC D, Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (CELESC). Ao mesmo tempo, a Moody's atribuiu ratings Ba1 e Aa2.br a BRL 300 milhões em debêntures amortizáveis sem garantia de ativos reais com vencimento em 6 anos emitidas pela CELESC D e garantidas pela CELESC no mercado local. Esta é a primeira vez que a Moody's atribui ratings à CELESC D e CELESC. A perspectiva estável reflete a expectativa da Moody's de que CELESC D, apesar de certa deterioração nos indicadores de crédito em relação ao desempenho histórico, consiga uma redução gradual em seus custos operacionais, bem como assegurar dívida de longo prazo suficiente para financiar seu programa de investimentos em imobilizado de modo que os indicadores de crédito e a posição de liquidez permaneçam adequados para a categoria de rating Ba1/Aa2.br.
Investimentos | CAPEX Os investimentos realizados pela Celesc Distribuição somaram R$ 89,5 milhões no primeiro trimestre de 2015, significando CAPEX 41,8% acima do realizado no mesmo período de 2014. A tabela abaixo apresenta o investimento da distribuidora indicando o que compõe a Base de Remuneração Regulatória - BRR (no inglês, RAB – Regulatory Assets Base):
Os gráficos a seguir ilustram o CAPEX realizado pela empresa nos últimos anos (e sua relação com a Depreciação), bem como a composição do CAPEX em ativos elétricos realizado no primeiro trimestre de 2015, os quais irão compor a Base de Remuneração Regulatória – BRR:
CAPEX - Celesc Distribuição S.A.
2014 2015 Δ
Investimentos Distribuição 63,1 89,5 41,8%
RAB * 51,2 87,0 69,9%
Non - RAB 11,9 2,5 -79,0%
Depreciação / Amortização (40,9) (42,4) 3,8%
Relação CAPEX x Depreciação 1,5x 2,1x
* RAB: Regulatory Assets Base
R$ Milhões 1º Trimestre
0,0x
1,0x
2,0x
3,0x
4,0x
5,0x
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
23
Resultados 1T15
2.1.3 – Aspectos Regulatórios da Celesc Distribuição Prorrogação da Concessão – Medida Provisória – MP nº 579/12 e Lei nº 12.783/13 A Celesc Distribuição S.A. tem o vencimento de seu contrato de concessão previsto para 07 de julho de 2015. Com o advento da MP n.º 579/12, trazendo nova disciplina legal para a prorrogação dos contratos de concessão, em 19 de setembro de 2012, a Companhia protocolou documento ratificando a intenção manifestada no mês de junho junto ao órgão regulador - Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Atualmente a Companhia mantém atualizadas as informações e documentos necessários à habilitação da prorrogação, além de monitorar os movimentos governamentais junto ao Ministério de Minas e Energia – MME e na ANEEL. Embora estejamos a praticamente 2 (dois) meses do término do prazo de concessão atual, ainda não foram divulgadas pelo Poder Concedente as regras ou condicionantes para a prorrogação, o que vem gerando grande apreensão não apenas nos agentes de distribuição, mas também nos órgãos de controle da administração pública, como TCU e Ministério Público Federal - MPF. Esta realidade pôde ser constatada com maior evidência através do ajuizamento recente da Ação Civil Pública n. 88411-48.2014.4.01.3400, movida pelo MPF em face da ANEEL e da União Federal, onde foi concedida liminar determinando que sejam apresentadas com urgência as condicionantes e os estudos que justificarão a prorrogação das concessões de distribuição, antes do seu termo final. Quanto às possíveis exigências a serem demandadas pelo Poder Concedente há indicativos já veiculados na mídia nacional quanto a preponderância nos níveis de qualidade técnica (DEC/FEC, DRP/DRC), qualidade comercial (INS/IAB/ICO, Anexo III da REN 414/10, DER/FER), investimentos mínimos (depreciação), além de sustentabilidade econômica-financeira. Deste modo, entendemos que os riscos atualmente concentram-se exatamente no prazo exíguo que a União Federal dispõe para cumprir com todos os requisitos legais e comprovações exigidas pela ação judicial. Quarto Termo Aditivo ao Contrato de Concessão (Audiência Pública – AP nº 061/2014) A ANEEL, em 05 de novembro de 2014, divulgou abertura da Audiência Pública – AP nº 061/2014, no objetivo obter subsídios para o aprimoramento do Aditivo aos Contratos de Concessão das Empresas de Distribuição de Energia. Segundo a Nota Técnica nº 280/2014, apresentou-se a análise para incluir, nos Contratos de Concessão, dispositivo que garanta que valores registrados na Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A” - CVA e outros itens financeiros fossem incorporados na indenização correspondente às parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou não depreciados, quando da extinção das concessões. Cada contrato de concessão de distribuição tem data própria de reajuste tarifário, que em sua maioria não estão alinhadas com a data de término do respectivo contrato de concessão. Desta forma, tornou-se necessária a introdução de disciplina contratual adicional prevendo estes ajustes financeiros, constituídos em decorrência de mudanças regulatórias supervenientes à assinatura dos contratos de concessão de distribuição, garantindo a quitação destes ativos ou passivos financeiros quando o contrato chegar ao seu termo. Os Termos Aditivos já foram firmados por todas as distribuidoras, sendo que a Celesc Distribuição assinou seu Quarto Termo Aditivo ao Contrato de Concessão em 10 de dezembro de 2014. Reajuste Tarifário Anual - Resolução Homologatória Nº 1.770 e Nota Técnica Nº 252/2014-SRE/ANEEL O Reajuste Tarifário da Celesc Distribuição, aplicado a partir do dia 07 de agosto de 2014, resultou no Índice de Reajuste Total – IRT de 23,21%, sendo 17,96% relativo ao cálculo econômico e 5,26% referente aos componentes financeiros pertinentes, reapresentando um efeito médio de 22,62% percebido pelos consumidores cativos da Celesc. A diferença de 0,59% entre o reajuste médio calculado, de 23,21%, e o efeito médio percebido pelos consumidores, de 22,62%, diz respeito à retirada do componente financeiro positivo considerado no reajuste de 2013. O reajuste foi composto pelos seguintes itens:
Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) – Nota Técnica 35/2015 e Bandeiras Tarifárias Conforme Comunicado ao Mercado divulgado pela Companhia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), no âmbito da Reunião Pública de Diretoria realizada em 27.02.2015, aprovou, Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) aplicada pela Celesc Distribuição a
Encargos Setoriais 0,88%
Custos de transmissão 1,88%
Compra de Energia 13,95%
Parcela A 16,71%
Parcela B 1,25%
17,96%
5,26%
23,21% Reajuste Total
Reajuste Tarifário 2014
Reajuste Econômico
Outros Componentes Financeiros
Parcela A
(Resolução Homologatória 1.770/2014)
24
Resultados 1T15
partir de 02.03.2015. O efeito médio da RTE percebido pelos consumidores cativos da Celesc D é da ordem de 24,8% em relação à tarifa praticada até então, sendo composto em 21,6% com Encargos e 3,2% com Energia. Os valores divulgados pela ANEEL para a RTE têm o objetivo de cobrir o aumento do custo da compra de energia da Usina Itaipu; a elevação dos encargos da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE; e também dos custos com a aquisição de energia em leilões de ajuste, necessários para atender o acréscimo da demanda. Todos esses custos integram a chamada “Parcela A” do valor das tarifas, não gerenciáveis pelas distribuidoras. A “Parcela B”, que reúne os custos gerenciáveis pela empresa não sofreu qualquer alteração. Na mesma reunião que definiu os valores da RTE para cada concessionária, a ANEEL também definiu reajuste do custo das Bandeiras Tarifárias, mecanismo implantado em janeiro/2015. A Bandeira Verde significa que as condições são normais e não há acréscimo. A Bandeira Amarela, que sinaliza condições menos favoráveis de geração e representava, desde janeiro, acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumido, passa a custar R$ 2,50. A Bandeira Vermelha, acionada em condições mais custosas de geração representava acréscimo de R$3,00 a cada 100 kWh consumidos e passará a custar R$ 5,50. Decreto n
o 8.401 de 04 de Fevereiro de 2015 – Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias
O Governo Federal, por meio do Decreto no
8.401 de 04 de fevereiro de 2015, criou a Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias. O Decreto estabelece que as bandeiras tarifárias deverão considerar as variações dos custos de geração por fonte termelétrica e da exposição aos preços de liquidação no mercado de curto prazo que afetam os agentes de distribuição de energia elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional – SIN. A ANEEL, por meio da Nota Técnica n
o 28 de 05 de fevereiro de 2015,
regulamenta que os recursos provenientes da aplicação das bandeiras tarifárias pelos agentes de distribuição deverão ser revertidos à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias, sendo repassados pela CCEE aos agentes de distribuição, considerando a diferença entre os custos de geração por fonte termelétrica e da exposição aos preços de liquidação no mercado de curto prazo e as receitas obtidas conforme cobertura tarifária vigente. As bandeiras tarifárias passam a ser acionadas conforme o seguinte critério: I - bandeira tarifária verde: será acionada nos meses em que o valor do Custo Variável Unitário – CVU da última usina a ser despachada for inferior ao valor de R$ 200,00 MWh; II - bandeira tarifária amarela: será acionada nos meses em que o valor do CVU da última usina a ser despachada for igual ou superior a R$ 200,00 MWh e inferior ao valor-teto do Preço de Liquidação de Diferenças – PLD, atualmente de R$388,48 MWh; e III - bandeira tarifária vermelha: será acionada nos meses em que o valor do CVU da última usina a ser despachada for igual ou superior ao valor-teto do PLD, de R$ 388,48 MWh. O sistema de Bandeiras Tarifárias permite adaptar de maneira dinâmica o repasse dos custos extras da geração de energia aos consumidores via tarifa. Anteriormente, todo esse custo era repassado para a tarifa no reajuste anual ou nas revisões extraordinárias. O Governo entende ainda que a correta sinalização dos preços poderá sensibilizar a sociedade e os consumidores sobre sua responsabilidade no uso racional de recursos naturais limitados e dos impactos ambientais e econômicos resultantes do uso não eficiente da energia. A Celesc D aplicou para seus consumidores nos meses de janeiro a março de 2015 a bandeira tarifária vermelha.
25
Resultados 1T15
2.2 - Celesc Geração 2.2.1 Desempenho Operacional
Produção No 1T15 foram gerados 140.220 MWh pelas usinas da Celesc Geração, volume 7,7% superior ao realizado no primeiro trimestre de 2014. Os fatores que contribuíram para esta melhora na produção se deve à boa afluência ocorrida principalmente nas regiões planalto e oeste. O fator de capacidade global no primeiro trimestre de 2015 foi de 60,8%, o que representa 4,3 p.p. (pontos percentuais) acima do verificado no 1T14 (56,5%).
2.2.2 - Desempenho Econômico-Financeiro
Destaques do Resultado
A Receita Operacional Líquida da Celesc Geração apresentou queda de 41,0% no trimestre, reflexo da redução na quantidade de energia disponível para liquidação no mercado de curto prazo (CCEE) e da queda no PLD médio verificada entre os períodos. O EBITDA no 1T15, já ajustado pelos efeitos da reversão de provisão para perda dos ativos apresentou recuo 45,4%, atingindo o valor de R$28,9 milhões. Com isso, o Lucro Líquido ajustado apurado no trimestre foi de R$12,8 milhões, 53,3% inferior ao mesmo período de 2014. Maiores detalhamentos na página 27 deste release.
Celesc Geração S.A. | Produção de Energia Elétrica
2014 2015 Δ
Parque Gerador Próprio 130.212 140.220 7,7%
PCH Palmeiras 31.741 35.977 13,3%
PCH Bracinho 21.829 16.224 -25,7%
PCH Garcia 13.759 16.604 20,7%
PCH Cedros 15.051 13.781 -8,4%
PCH Salto 6.840 7.458 9,0%
PCH Celso Ramos 6.758 10.513 55,6%
PCH Pery 19.639 24.778 26,2%
PCH Caveiras 6.521 7.059 8,3%
PCH Ivo Silveira 5.415 5.430 0,3%
CGH Piraí 1.208 1.081 -10,5%
CGH Rio do Peixe 978 1.043 6,6%
CGH São Lourenço 473 272 -42,5%
Fator de Capacidade Global 56,5% 60,8% +4,3 p.p.
Desempenho Operacional
(MWh)
1º Trimestre
Celesc Geração S.A. | Principais Indicadores Financeiros
2014 2015 Δ
Receita Operacional Bruta 61,8 37,3 -39,6%
Deduções da Receita Operacional (4,1) (3,3) -20,5%
Receita Operacional Líquida 57,7 34,0 -41,0%
Custos e Despesas Operacionais (10,6) (16,4) 54,9%
Custos com Energia Elétrica (0,6) (0,6) -4,0%
Despesas Operacionais (10,0) (15,8) 58,5%
Resultado de Equivalência Patrimonial 0,0 (0,4) -2245%
Resultado das Atividades 47,1 17,2 -63,5%
EBITDA 60,0 32,5 -45,9%
Margem EBITDA (%) 104% 95,4%
Resultado Financeiro 1,3 4,0 208%
LAIR 48,4 21,2 -56,3%
IR/CSLL (16,4) (6,0)
Lucro/ Prejuízo Líquido 32,0 15,1 -52,8%
Margem Líquida (%) 55,5% 44,4%
R$ Milhões 1º Trimestre
Celesc Geração S.A. | Resultado Ajustado (IFRS - Não-Recorrentes)
2014 2015 Δ
EBITDA Ajustado (IFRS - Não-Recorrentes) 53,0 28,9 -45,4%
Margem EBITDA Ajustada (%) 91,9% 85,0%
Lucro/Prejuízo Líquido Ajustado (IFRS - Não-Recorrentes) 27,3 12,8 -53,3%
Margem Líquida Ajustada (%) 47,4% 37,5%
R$ Milhões 1º Trimestre
26
Resultados 1T15
Receita Operacional Bruta
A Receita Operacional Bruta - ROB da Celesc Geração somou R$37,3 milhões no 1T15, reduzindo em 39,6% quando comparada ao 1T14. Tal variação no trimestre é explicada principalmente por:
(i) redução na quantidade de energia disponível para liquidação no mercado de curto prazo, sendo que a CCEE aplicou o fator de ajuste da garantia física (GSF) para os participantes do MRE, reduzindo a garantia física de todas as usinas hidrelétricas do setor elétrico brasileiro;
(ii) PLD médio de R$674,63 no 1T14 versus PLD médio de R$388,48 no 1T15, redução de 42,4%. A tabela abaixo apresenta as quantidades físicas de energia faturada no primeiro trimestre de 2015 para cada um dos segmentos, com variação negativa de 26,2% no trimestre.
O preço médio da energia comercializada pela Celesc Geração em seus contratos de longo prazo apresentou alta de 78,6% no 1T15, no entanto, quando considerada também a liquidação no curto prazo, o preço médio do mix comercializado pela geradora apresenta queda de 10,7%.
Receita Operacional Líquida A Receita Operacional Líquida – ROL da Celesc Geração apresenta crescimento expressivo desde o exercício de 2011, reflexo da não adesão à renovação antecipada das concessões das PCHs que compõem o parque gerador próprio combinada à conjuntura favorável dos preços de energia praticados no mercado de curto prazo. No entanto, no primeiro trimestre de 2015 a ROL alcançou o montante de R$34 milhões o que representa queda de 41,0% em relação ao mesmo período de 2014, explicada pelos motivos destacados acima.
Celesc Geração S.A. | Receita Operacional Bruta
2014 2015 Δ
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 61,8 37,3 -39,6%
Fornecimento de Energia 11,0 17,2 56,8%
Suprimento de Energia 4,1 10,7 164%
Energia de Curto Prazo (CCEE) 46,8 9,4 -79,9%
R$ Milhões 1º Trimestre
Celesc Geração S.A. | Energia Faturada
2014 2015 Δ
Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica 160,0 118,0 -26,2%
Industrial 54,2 71,3 31,5%
Comercial, Serviços e Outros 22,3 - -100,0%
Suprimento de Energia 23,1 27,1 17,4%
Energia de Curto Prazo (CCEE) 60,4 19,6 -67,5%
Preço Médio de Venda SEM CCEE (R$/MWh) 158,86 283,71 78,6%
Preço Médio de Venda COM CCEE (R$/MWh) 348,98 311,81 -10,7%
QUANTIDADE ENERGIA FATURADA (GWh) 1º Trimestre
27
Resultados 1T15
Custos e Despesas Operacionais
A análise dos custos da subsidiária de geração de energia elétrica deve ser realizada desconsiderando os efeitos das provisões/reversões relativas ao teste impairment aplicado anualmente às usinas do parque gerador próprio. Esses efeitos, que desde 2012 visam refletir os ganhos e perdas com o Ativo Imobilizado, representaram reversão de R$3,6 milhões no 1T15. Os Custos e Despesas Operacionais recorrentes com Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros (PMSO) somam R$4,2 milhões no 1T15 (queda de 0,9% quando comparado ao 1T14, demonstrando certa estabilidade nos custos gerenciáveis) da geradora.
EBITDA e Lucro Líquido A análise dos resultados da Celesc Geração também deve ser realizada eliminando os efeitos das provisões/reversões relativas ao teste impairment aplicado anualmente às usinas do parque gerador próprio (Ativo Imobilizado). Nesse sentido, conforme quadro apresentado abaixo, o EBITDA Ajustado da Companhia somou R$28,9 milhões no trimestre, queda de 45,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e Margem EBITDA de 85,0%. A queda no desempenho se deve pelos motivos já apresentados anteriormente, quais sejam, a redução na quantidade de energia disponível para liquidação no mercado de curto prazo (CCEE) e da queda no PLD médio verificada entre os períodos.
O Lucro Líquido IFRS apurado no primeiro trimestre de 2015 somou R$15,1 milhões, 52,8% inferior ao mesmo período do ano anterior (R$32,0 milhões).
Celesc Geração S.A. | Custos e Despesas Operacionais
2014 2015 Δ
CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS (10,7) (16,4) 52,9%
Custos com Energia Elétrica (0,6) (0,6) -4,0%
Energia Elét.Comp.Rev.+ Encargos (0,1) (0,0) -69,1%
Encargos do Uso do Sistema (0,5) (0,5) 4,4%
PMSO (4,2) (4,2) -0,9%
Pessoal e Administradores (2,6) (2,7) 1,8%
Material (0,0) (0,0) -50,0%
Serviços de Terceiros (0,7) (1,9) 155%
Provisões líquidas (0,1) (0,1) -47,6%
Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (0,1)
Comp. Financeira p/ Utiliz. Recursos Hídricos (0,3) (0,3) 3,8%
Outras Receitas / Despesas (0,3) 0,8 398%
Provisão / Reversão Teste Impairment 7,0 3,6 -48,4%
Depreciação / Amortização (13,0) (15,3) 18,0%
R$ Milhões 1º Trimestre
Celesc Geração S.A. | Conciliação do EBITDA IFRS
2014 2015 Δ
Lucro/ Prejuízo Líquido 32,0 15,1 -52,8%
(+) IR e CSLL 16,4 6,0
(+) Resultado Financeiro (1,3) (4,0)
(+) Depreciação e Amortização 13,0 15,3
EBITDA 60,0 32,5 -45,9%
Efeitos Não-Recorrentes
Provisão (Reversão) Teste Impairment PCHs (7,0) (3,6)
(=) EBITDA Ajustado por Efeitos Não-Recorrentes 53,0 28,9 -45,4%
Margem EBITDA IFRS (%) 104,1% 95,4%
Margem EBITDA Ajustada (%) 91,9% 85,0%
R$ Milhões 1º Trimestre
Celesc Geração S.A. | Ajustes de Lucro/Prejuízo Líquido
2014 2015 Δ
Lucro/Prejuízo Líquido (Reportado IFRS) 32,0 15,1 -52,8%
Efeitos Não-Recorrentes
Provisão (Reversão) Teste Impairment PCHs (4,6) (2,3)
(=)Lucro Líquido Ajustado por Efeitos Não-Recorrentes 27,3 12,8 -53,3%
Margem Líquida IFRS (%) 55,5% 44,4%
Margem Líquida Ajustada (%) 47,4% 37,5%
R$ Milhões 1º Trimestre
28
Resultados 1T15
Os efeitos não-recorrentes (ganhos e perdas com o teste de impairment aplicado ao Ativo Imobilizado) representaram reversão de R$2,3 milhões no lucro do 1T15. Ajustando-se o Lucro Líquido pelos mesmos efeitos apresentados no ajuste do EBITDA, o Lucro da Celesc Geração somou R$12,8 milhões no 1T15 (Margem Líquida Ajustada de 37,5%).
Investimentos | CAPEX No primeiro trimestre de 2015 foram investidos pela Celesc Geração R$5,0 milhões, valor 1363% superior do que o investido no mesmo período de 2014. A variação é explicada basicamente devido a base comparativa baixa e pelos novos investimentos em usinas com parceiros privados (aportes nas Sociedades de Propósito Específico – SPEs da participação no equity dos empreendimentos). Do investimento realizado no 1T15, R$3,7 milhões se refere a participação da empresa na SPE Garça Branca, conforme aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia em março/15.
2.2.3 – Aspectos Regulatórios da Celesc Geração Garantia Física de energia das Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs Em 25 de Julho de 2013, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia – MME, através da Portaria nº 63, definiu os novos montantes de garantia física de energia de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs da Celesc Geração. As PCHs que apresentaram efeitos em relação a citada portaria foram a PCH Bracinho, localizada no município de Schoereder/SC e a PCH Palmeiras, localizada em Rio dos Cedros/SC. As referidas usinas passaram a ter garantia física de energia média de 8,80 MW e 16,70 MW respectivamente, acréscimo correspondente a 2,4MW (cerca de 10% da energia assegurada) a partir do mês de janeiro de 2014. Concessão PCH Caveiras Em atendimento ao previsto na Lei nº 12.783/2013, a Companhia protocolou na ANEEL, no dia 08 de julho de 2013, o requerimento para conhecer as condições para prorrogação antecipada da concessão da PCH Caveiras que tem vencimento em julho/2018. Recentemente houve a análise e aprovação do pedido pela Diretoria da ANEEL onde foi divulgada a receita anual de geração – GAG para a usina. Atualmente estão sendo realizados os estudos para análise de viabilidade da prorrogação da concessão no regime de cotas instaurado pela MP 579/12. Concessão PCH Pery A Celesc Geração mantém questionamento por meio da Justiça Federal, que tem por objeto a prorrogação do prazo de concessão da Usina Pery nos moldes do art. 26, parágrafo sétimo da Lei n.º 9.427/96, ou alternativamente, a prorrogação pelo regime híbrido, recomendado pela ANEEL. Registro de CGHs Com o propósito de alinhar os regimes de exploração de todas as usinas da Celesc Geração às melhores condições de mercado, bem como à legislação setorial, as CGHs Rio do Peixe, Piraí e São Lourenço estão em processo de conversão do regime de concessão de
Celesc Geração S.A. | CAPEX
2014 2015 Δ
Investimentos Celesc Geração 0,3 5,0 1363%
Investimentos em SPEs 0,0 3,9
Usinas Parque Gerador Próprio 0,3 1,2 244%
R$ Milhões 1º Trimestre
29
Resultados 1T15
“serviço público”, para o “registro” junto a ANEEL, sendo que a usina São Lourenço já teve seu registro aprovado pelo órgão regulador no dia 05 de agosto de 2014. Usina Ivo Silveira – Conversão do Regime para CGH O novo regramento legal instituído pela Lei n. 13.097/15, estendeu os benefícios de enquadramento de usinas como CGH para aquelas que possuem potência instalada entre 1MW e 3MW. Como a Usina Ivo Silveira possui 2,6MW surgiu a dúvida sobre a aplicação imediata desta nova regra para as usinas que foram afetadas pela MP 579/12, como é o caso da Usina Ivo Silveira. Atualmente a Celesc encontra-se em atuações junto ao MME e ANEEL objetivando alinhar o entendimento quanto ao enquadramento automático como CGH após o término de seu prazo de concessão atual (07/07/2015). Em contatos preliminares obtivemos retorno positivo quanto a viabilidade desta conversão, sendo a Celesc Geração pioneira neste pleito. Com isto haverá grande vantagem para a Celesc Geração, pois será possível a manutenção da usina, sem prazo de concessão definido, podendo comercializar livremente sua energia e potência. Concessão PCH Celso Ramos Com o projeto de ampliação da ordem de 7,2MW (5,4MW para 12,6MW) aprovado pelo Órgão Regulador (Despacho Aneel nº 115/2014), a Companhia encaminhou toda a documentação necessária à ANEEL, sendo que na 8ª REUNIÃO PÚBLICA ORDINÁRIA da Diretoria da ANEEL, realizada em 17 de março de 2015, obteve a autorização para o início das obras de ampliação, bem como, a prorrogação do prazo de concessão por 20 (vinte) anos, com base no disposto no § 7º do art. 26 da Lei nº 9.427/1996 (Resolução Autorizativa nº. 5.078). O prazo para as obras de ampliação da usina encerram-se no ano de 2021.
30
Resultados 1T15
2.3 – SCGÁS
2.3.1 – Desempenho Operacional O volume de gás vendido pela SCGÁS no 1T15 foi de 155.205 mil m³, 3,9% inferior ao 1T14. Destaque para o segmento industrial que, afetado pela conjuntura econômica adversa no trimestre, apresentou queda de 2,8% quando comparado ao mesmo período de 2014.
A Margem de Contribuição, ou seja, o resultado bruto das vendas da SCGÁS no acumulado no 1T15 foi de R$ 11,5 milhões, sendo que os segmentos Automotivo e Gás Comprimido apresentaram margem negativa no período. A seguir, no gráfico, a representação de cada segmento de consumo no volume de vendas no trimestre e respectiva participação na margem de contribuição:
2.3.2 – Desempenho Econômico-Financeiro
SCGÁS S.A. | Venda de Gás por Segmento
2014 2015 Δ
Industrial 134.082 130.347 -2,8%
Automotivo (GNV) 23.357 21.231 -9,1%
Comercial 1.353 1.383 2,2%
Gás Comprimido (GNC) 2.582 156 -94,0%
Residencial 131 2.088 1494%
Total 161.505 155.205 -3,9%
Volume (mil m3)
1º Trimestre
1 2 3 4 5 6
SCGÁS S.A. | Principais Indicadores Financeiros
2014 2015 Δ
Receita com Fornecimento de Gás Natural 221,0 203,3 -8,0%
Receita de Construção 5,8 8,7 51,6%
Receita Operacional Bruta 226,8 212,0 -6,5%
Deduções da Receita Operacional (52,9) (46,2) -12,6%
Receita Operacional Líquida 173,9 165,8 -4,7%
Custos e Despesas Operacionais (156,5) (171,2) 9,4%
Resultado das Atividades 17,4 (5,4) -131%
EBITDA 23,7 (0,8) -103%
Margem EBITDA Ajustada* (%) 14,1% -0,5%
Resultado Financeiro 0,5 0,2 -60,0%
IR/CSLL (6,1) (0,8)
Lucro/ Prejuízo Líquido 11,8 (6,0) -151%
Margem Líquida Ajustada* (%) 7,0% -3,8%
* M argens Ajustadas, pois excluem Receita de Construção.
R$ Milhões 1º Trimestre
31
Resultados 1T15
A Receita Operacional Bruta – ROB da SCGÁS no primeiro trimestre de 2015 foi de R$203,3 milhões, 8,0% inferior ao registrado no 1T14. A Receita Operacional Líquida – ROL da SCGÁS no primeiro trimestre de 2015 foi de R$165,8 milhões, queda de 4,7% em relação ao 1T14. Sem os efeitos da Receita de Construção, a ROL da distribuidora de gás natural soma R$157,0 milhões no 1T15, o que representa uma queda de 6,6% no comparativo com o mesmo período de 2014.
A queda da receita é consequência da alta no custo de aquisição do gás natural que está atrelado à variação do dólar. A SCGÁS obteve autorização para aplicar reajuste tarifário a partir de fevereiro/15, no entanto a magnitude do reajuste
9 foi insuficiente para cobrir os
custos incorridos com a compra do insumo. Como reflexo da queda da ROL, o EBITDA trimestral da SCGÁS foi de R$0,8 milhão negativo (Margem EBITDA de -0,5%) representando queda de 103% no comparativo com o 1T14. A Companhia apurou Prejuízo Líquido do trimestre da ordem de R$6,0 milhões, revertendo o lucro apurado no 1T14 que havia sido de R$11,8 milhões.
Investimentos Os Investimentos realizados no 1T15 somaram R$8,8 milhões, 51% acima do registrado no 1T14. Na expansão da Rede de Distribuição de Gás Natural foram investidos R$7,2 milhões, 59,2% superior ao mesmo período do ano anterior, refletindo uma realização física acumulada (extensão da rede construída) de 1.094 Km.
9 O segmento industrial teve reajuste no valor da tarifa bruta entre 0,27% até 0,67%, dependendo da faixa de consumo. Já o residencial sofreu variação de 0,32%, o GNV (Gás Natural Veicular) reajuste de 0,63% e o comercial tem tarifa com valor em cascata dependendo da faixa de consumo.
-150,0%
-130,0%
-110,0%
-90,0%
-70,0%
-50,0%
-30,0%
-10,0%
10,0%
30,0%
(10,0)
-
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
SCGÁS S.A. | CAPEX
2014 2015 Δ
Rede de Distribuição 5,5 8,3 50,3%
Expansão 4,5 7,2 59,2%
Gastos Adm.Obras Diretos 1,0 1,1 9,9%
Estudo e Projetos - Projetos Básicos 0,0 0,1 79,3%
Outros 0,3 0,4 71,1%
Total 5,8 8,8 51,3%
R$ Milhões 1º Trimestre
32
Resultados 1T15
2.4 – Demais Participações (dados financeiros equivalentes a 100% do resultado de cada participada)
2012 2013 2014 3M14 3M15
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
1,1
0,0
10, 0
20, 0
30, 0
40, 0
50, 0
60, 0
70, 0
2012 2013 2014 3M14 3M15
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
0,0
10, 0
20, 0
30, 0
40, 0
50, 0
60, 0
70, 0
80, 0
2012 2013 2014 3M14 3M15
Ativo
•R$ 318,9 MM
Pat. Liq.
•R$ 125,5 MM
Dív. Liq.
•R$ (73,5) MM*
• *caixa líquido
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
1,1
0,0
10, 0
20, 0
30, 0
40, 0
50, 0
60, 0
70, 0
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
0,0
5,0
10, 0
15, 0
20, 0
25, 0
30, 0
35, 0
40, 0
45, 0
50, 0
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
0,3
0,35
0,4
0,0
50, 0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
-0,1
-0,05
0
0,05
0,1
0,15
0,2
(5)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
33
Resultados 1T15
3 – Holding
3.1 – Resultado das Participações Societárias na Controladora Os resultados de cada uma das participações detidas pela controladora Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – CELESC estão apresentados no quadro abaixo:
O destaque no trimestre para a significativa melhora no resultado da equivalência patrimonial foi a reversão do prejuízo registrado no 1T14 para lucro de R$43,2 milhões na subsidiária integral Celesc Distribuição no 1T15. 3.2 – Dividendos Na AGOE de 30/04/2015 foi aprovada a distribuição de dividendos aos acionistas no montante de R$146,2 milhões referente ao exercício social de 2014. Os dividendos são de R$3,57717039 por ação ordinária (CLSC3) e de R$3,93488743 por ação preferencial (CLSC4). O pagamento será realizado em duas parcelas: a primeira até 30 de junho de 2015 (50%) e a segunda até 30 de dezembro de 2015 (50%). Desde 2007, a companhia pratica um pay-out (percentual de distribuição de lucro líquido) igual a 30%, cinco pontos percentuais (5 p.p.) acima do mínimo obrigatório e estatutário. O gráfico abaixo apresenta o histórico de proventos, bem como o dividend-yield (retorno do dividendo) propiciado aos detentores de ações preferenciais CLSC4 da Companhia.
Controladora | Resultado das Participações Societárias
2014 2015 Δ
Celesc Distribuição (100%) (107,4) 43,2 140%
Celesc Geração (100%) 32,0 15,1 -52,8%
SCGÁS (17%) 2,0 (1,0) -151%
ECTE (30,9%) 3,8 3,5 -8,1%
DFESA (23%) 2,3 2,2 -1,9%
Resultado da Equivalência Patrimonial | Controladora (67,3) 63,0 194%
R$ Milhões1º Trimestre
pay-out 30%
47,5
90,470,2 77,9 82,5
0
49,2
0,2
8,9
0,7
9,8
7,5
-100,00
-80,00
-60,00
-40,00
-20,00
0,00
20,00
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
34
Resultados 1T15
4 – Resultado Consolidado
4.1 – Desempenho Econômico-Financeiro Consolidado
O destaque positivo no resultado trimestral da Celesc foi o crescimento de 39,6% na Receita Operacional Líquida (+R$514,4 milhões), influencia positiva do Reajuste Tarifário Anual, do reconhecimento de Ativo Financeiro Setorial (antigo ativo regulatório) da ordem de R$ 127,2 milhões, e do faturamento com Bandeiras Tarifárias na ordem de R$ 117,8 milhões na subsidiária de distribuição de energia elétrica, compensados parcialmente pela redução na receita alcançada pela subsidiária de geração. Ajustando o resultado consolidado pelos efeitos de itens Não-Recorrentes, a Companhia registrou Lucro Líquido de R$33,6 milhões no 1T15 (queda de 79,8% em relação ao Lucro Líquido Ajustado do 1T14). A Margem EBITDA Ajustada foi de 1,9% no trimestre e o EBITDA Ajustado somou R$65,2 milhões (62,8% inferior do registrado no 1T14).
Receita Operacional Bruta – ROB
A Receita Operacional Bruta Consolidada é composta majoritariamente pela receita advinda da atividade de distribuição de energia elétrica, sendo que em no 1T15 a Celesc Distribuição S.A. respondeu por 98,7% da receita do Grupo Celesc. A ROB somou R$2.775,1 milhões no trimestre, aumento de 49,3% se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Consolidado | Principais Indicadores Financeiros
2014 2015 Δ
Receita Operacional Bruta 1.859,1 2.775,1 49,3%
Deduções da Receita Operacional (558,7) (960,4) 71,9%
Receita Operacional Líquida 1.300,4 1.814,7 39,6%
Custos e Despesas Operacionais (1.384,8) (1.777,9) 28,4%
Resultado de Equivalência Patrimonial 8,1 4,3 -47,3%
Resultado das Atividades (76,3) 41,1 154%
EBITDA (22,4) 98,8 540%
Margem EBITDA (%) -1,7% 5,4%
Resultado Financeiro 46,0 32,0 -30,4%
LAIR (30,3) 73,1 341%
IR/CSLL (42,5) (17,3)
Lucro/ Prejuízo Líquido (72,8) 55,8 177%
Margem Líquida (%) -5,6% 3,1%
Depreciação/Amortização (53,8) (57,7) 7,2%
Receita de Construção 51,2 87,0 69,8%
R$ Milhões1º Trimestre
Consolidado | Resultado Ajustado*
2014 2015 Δ
EBITDA Ajustado 175,5 65,2 -62,8%
Margem EBITDA Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 14,1% 3,8%
Lucro/Prejuízo Líquido Ajustado 166,7 33,6 -79,8%
Margem Líquida Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 13,4% 1,9%
* IFRS + Ativos e Passivos Regulatórios - Itens Não-Recorrentes.
R$ Milhões 1º Trimestre
Consolidado | Receita Operacional Bruta
2014 2015 Δ
Composição da Receita Bruta por Segmento 1.859,1 2.775,1 49,3%
Celesc Distribuição 1.797,8 2.738,3 52,3%
Celesc Geração 61,8 37,3 -39,6%
Eliminações da Consolidação (0,5) (0,5) 3,6%
R$ Milhões1º Trimestre
35
Resultados 1T15
Receita Operacional Líquida Consolidada Apresentamos na sequencia a evolução nos últimos quatro anos da ROL, sem os efeitos da receita de construção. Destaca-se a relevante média anual de crescimento de 15,4%, sendo que no 1T15 a evolução foi de 38,5% quando comparada ao mesmo período do ano anterior, devido aos motivos já mencionados anteriormente.
Custos e Despesas Operacionais Consolidado
Os custos e despesas operacionais totais da Celesc somaram R$1.777,9 milhões, crescimento de 28,4% quando comparado ao 1T14 e impactado principalmente pelo custo com Energia Elétrica Comprada para Revenda, que cresceu 35,1% (+R$373,6 milhões).
As despesas operacionais gerenciáveis apresentaram alta da ordem de apenas 3,0% (R$6,7 milhões) no 1T15 e refletem a redução de 83,6% na rubrica Outras Receitas/Despesas (-R$26,2 milhões), conforme fatores já explicados na seção da distribuidora. A rubrica Provisões foi fortemente influenciada pela baixa do provisionamento contábil no montante de R$30,0 milhões relativo à contingência trabalhista constituída em março de 2013. A tabela a seguir apresenta a despesa total com Pessoal em termos consolidados, sendo que no primeiro trimestre de 2015 houve aumento de 23,2%, conforme fatores comentados anteriormente na subsidiária de distribuição.
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
Consolidado | Custos e Despesas Operacionais
2014 2015 Δ
CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS (1.384,8) (1.777,9) 28,4%
Custos com Energia Elétrica - Não-Gerenciáveis (1.065,3) (1.437,5) 34,9%
Energia Elétrica Comprada para Revenda (1.063,9) (1.437,5) 35,1%
PMSO - Despesas Operacionais Gerenciáveis (219,8) (226,5) 3,0%
Pessoal e Administradores (129,4) (159,4) 23,3%
Material (6,0) (4,3) -28,8%
Serviços de Terceiros (53,2) (57,7) 8,5%
Outras Receitas / Despesas (31,3) (5,1) -83,6%
Provisões, líquidas 5,4 30,7 468%
Depreciação / Amortização (53,8) (57,7) 7,2%
Custo de Construção (51,2) (87,0) 69,8%
R$ Milhões1º Trimestre
* A partir do Release 4T14, passamos a excluir a rubrica "Provisões, líquidas" do somatório
PMSO apresentado na tabela acima.
Consolidado | Despesas com Pessoal
2014 2015 Δ
Pessoal - Total (129,4) (159,4) 23,2%
Pessoal e Administradores (110,7) (133,0) 20,1%
Pessoal e Encargos (105,3) (126,4) 20,0%
Previdência Privada (5,4) (6,6) 22,5%
Despesa Atuarial (18,7) (26,4) 41,3%
R$ Milhões1º Trimestre
36
Resultados 1T15
Resultado de Equivalência Patrimonial As participações na Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁS e na Empresa Catarinense de Transmissão de Energia – ECTE deixaram de ser consolidadas proporcionalmente a partir do 1T13, passando a ser contabilizadas pelo método da Equivalência Patrimonial, conforme preconiza os CPCs 18 e 19. O quadro abaixo apresenta o reflexo no Resultado Consolidado do Grupo Celesc referente aos resultados da SCGÁS, ECTE, Dona Francisca Energética - DFESA e das SPEs onde a Celesc Geração detém participação minoritária:
EBITDA e EBITDA Ajustado Consolidados O EBITDA (IFRS) Consolidado totalizou R$98,8 milhões no 1T15 (margem EBITDA de 5,4%), refletindo o reconhecimento de ativos regulatórios e efeitos não-recorrentes na distribuidora do Grupo.
O EBITDA Ajustado do 1T15 foi de R$65,2 milhões, variação negativa de 62,8% em relação ao EBITDA Ajustado do 1T14, o que resultou na Margem EBITDA Ajustada de 3,8%. A queda no EBITDA Ajustado está relacionada ao desempenho do mercado de distribuição de energia elétrica que apresentou retração em 2015 e a menor receita operacional registrada pela Celesc Geração (função da queda no PLD médio e dos efeitos do GSF). A tabela abaixo apresenta a conciliação do EBITDA apurado (ICVM n° 527/12) e o EBITDA Ajustado
10, que considera os fatores não recorrentes que influenciaram o resultado da Companhia.
No 1T14, i. na subsidiária Celesc Distribuição: impacto da ordem de R$119,3 milhões relativo aos Ativos/Passivos Regulatórios
(CVA) que não eram reconhecidos no período de janeiro a março de 2014; lançamento não-recorrente de R$7,7 milhões referente à desativação de bens em atendimento à Resolução nº 367 da Aneel; e, ajuste referente Receita com Ultrapassagem de Demanda que, por determinação da ANEEL, deixou de compor a receita da Companhia;
ii. na subsidiária Celesc Geração: o efeito líquido de provisão/reversão de provisão para perdas do Ativo Imobilizado (Impairment Test) de seu parque gerador próprio no montante de R$7,0 milhões.
No 1T15, i. na subsidiária Celesc Distribuição: a reversão não-recorrente de provisão trabalhista da ordem de R$ 30,0 milhões,
reduzindo as despesas operacionais do período; ii. na subsidiária Celesc Geração: o efeito líquido de provisão/reversão de provisão para perdas do Ativo Imobilizado
(Impairment Test) de seu parque gerador próprio no montante de R$3,6 milhões.
10
Maior detalhamento dos ajustes nas seções das respectivas subsidiárias Celesc Distribuição e Celesc Geração.
Consolidado | Equivalência Patrimonial
2014 2015 Δ
SCGÁS 2,0 (1,0) -151%
ECTE 3,8 3,5 -8,1%
DFESA 2,3 2,2 -1,9%
SPEs - Celesc Geração 0,0 (0,4) -2290%
Resultado da Equivalência Patrimonial 8,1 4,3 -47,3%
R$ Milhões1º Trimestre
EBITDA Consolidado IFRS + Ativos/Passivos Regulatórios - Não-Recorrentes
2014 2015 Δ
Lucro/ Prejuízo Líquido (72,8) 55,8 177%
(+) IR e CSLL (42,5) (17,3)
(+) Resultado Financeiro 46,0 32,0
(+) Depreciação e Amortização (53,8) (57,7)
EBITDA (22,4) 98,8 540%
(+) Celesc Distribuição | Efeitos de Ativos e Passivos Regulatórios 119,3 0,0
(=) EBITDA Ajustado por Ativos/Passivos Regulatórios 96,9 98,8 2,0%
Celesc Distribuição | Efeitos Não-Recorrentes 7,7 (30,0)
Celesc Distribuição | Ajuste Receita com Ultrapassagem de Demanda 78,0 0,0
Celesc Geração | Teste Impairment PCHs (7,0) (3,6)
(=) EBITDA Ajustado Ativos/Passivos Reg. - Efeitos Não-Recorrentes 175,5 65,2 -62,8%
Margem EBITDA sem Ajustes (IFRS) -1,7% 5,4%
Margem EBITDA Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 14,1% 3,8%
R$ Milhões 1º Trimestre
37
Resultados 1T15
Resultado Financeiro A Celesc apresentou resultado financeiro líquido consolidado no primeiro trimestre de 2015 de R$32,0 milhões, valor 30,5% inferior ao registrado no 1T14. As Receitas Financeiras somaram R$94,2 milhões, alta de 32,5% em relação aos R$71,1 milhões registrados no 1T14. As Despesas Financeiras foram de R$62,2 milhões no trimestre, alta de 148% em relação ao período comparativo. Os principais fatores de influência coincidem com aqueles elencados na seção da subsidiária de distribuição, uma vez que a Celesc Geração não possui endividamento.
Lucro Líquido e Lucro Líquido Ajustado Consolidados A Celesc registrou Lucro Líquido Consolidado (IFRS) de R$55,8 milhões no 1T15, o que representa uma Margem Líquida de 3,1%. O Lucro Líquido Ajustado soma R$33,6 milhões no 1T15, 79,8% inferior ao resultado ajustado do 1T14. Os mesmos ajustes aplicáveis ao EBITDA, agora com os devidos efeitos tributários, são realizados no resultado consolidado do período e estão apresentados abaixo:
O Lucro Líquido Consolidado do período sofreu a influência positiva de R$5,9 milhões relativa ao saldo entre os efeitos da baixa de Imposto de Renda/IR e Contribuição Social/CS diferidos das subsidiárias integrais em função da Adoção Inicial da Lei 12973/2014.
Endividamento Consolidado O Grupo Celesc encerrou o período com Dívida Líquida Consolidada de R$487,2 milhões, o equivalente a 1,1x o EBITDA Ajustado 12M ou 0,2x seu Patrimônio Líquido ao final do 1T15.
Consolidado | Demonstrativo do Resultado Financeiro
2014 2015 Δ
Receitas Financeiras 71,1 94,2 32,5%
Renda de Aplicações Financeiras 11,1 8,9 -19,8%
Variações Monetárias 0,6 2,3 284%
Juros e Acréscimos Moratórios s/ Faturas 11,9 15,2 27,9%
Incentivo Financeiro Fundo Social 3,5 4,4 25,7%
Atualização Monetária sobre Ativo Regulatório 0,0 21,4
Receita Financeira - VNR 40,7 40,1 -1,4%
Outras Receitas Financeiras 3,4 1,9 -43,5%
Despesas Financeiras (25,1) (62,2) 148%
Encargos de Dívidas (6,2) (21,4) 245%
Variações Monetárias (4,6) (22,6) 392%
Atualização P&D e Eficiência Energética (5,1) (5,9) 16,2%
Juros sobre Debêntures (7,0) (9,5) 36,1%
Outras Despesas Financeiras (2,2) (2,8) 25,0%
Resultado Financeiro Líquido 46,0 32,0 -30,5%
R$ Milhões1º Trimestre
LUCRO LÍQUIDO Consolidado IFRS + Ativos/Passivos Regulatórios - Não-Recorrentes
2014 2015 Δ
Lucro/Prejuízo Líquido - Reportado IFRS (72,8) 55,8 177%
(+) Celesc Distribuição | Efeitos de Ativos e Passivos Regulatórios 83,2 0,0
(=) Lucro/Prejuízo Ajustado por Ativos/Passivos Regulatórios 10,3 55,8 439%
Celesc Distribuição | Efeitos Não-Recorrentes 83,1 (19,8)
Celesc Distribuição | Ajuste Receita com Ultrapassagem de Demanda 78,0 0,0
Celesc Geração | Teste Impairment PCHs (4,6) (2,3)
(=) Lucro Líquido Ajustado Ativos/Passivos Reg. - Efeitos Não-Recorrentes 166,7 33,6 -79,8%
Margem Líquida sem Ajustes (IFRS) -5,6% 3,1%
Margem Líquida Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 13,4% 1,9%
R$ Milhões 1º Trimestre
Consolidado | Endividamento
Dívida Financeira Total 711,8 884,9 24,3%
( - ) Caixa e Equivalentes de Caixa 447,6 397,7 -11,2%
Dívida Financeira Líquida 264,2 487,2 84,4%
Dívida Fin. Líquida / EBITDA 12M 0,5x 0,4x
Dívida Fin. Líquida / EBITDA Ajust. 12M 0,4x 1,1x
Dívida Fin. Líquida / Patrimônio Líquido 0,1x 0,2x
R$ Milhões
em 31 de
Dezembro
de 2014
em 31 de
Março de
2015
Δ
Dívida Financeira 1T15
38
Resultados 1T15
Investimentos do Grupo No primeiro trimestre de 2015, o volume de investimentos do Grupo Celesc foi de R$94,5 milhões, 49,0% superior aos investimentos realizados no 1T14. A subsidiária de distribuição foi responsável pela maior parcela dos investimentos realizados no trimestre (R$89,5 milhões) o que representa 94,7% do CAPEX total realizado pela Companhia no período. A tabela abaixo apresenta os valores investidos nos períodos 1T15 com o comparativo do mesmo período de 2014:
5 - Desempenho no Mercado de Capitais As ações da Celesc são negociadas na BM&FBOVESPA sob os códigos CLSC3 (ações ordinárias – ON) e CLSC4 (ações preferenciais – PN). Desde que adentrou ao Nível 2 de Governança Corporativa, a companhia passou a integrar o IGC e o ITAG, índices compostos por empresas que oferecem transparência e proteção aos acionistas minoritários. A Companhia possui uma pequena parcela de ADRs Nível I negociadas no mercado de balcão norte-americano (OTC), sob o código CEDWY.
O principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, apresentou retorno positivo de 2,29% no 1T15. O Índice de Energia Elétrica - IEE, que mede o comportamento das principais ações do setor elétrico apresentou valorização de 1,26% no trimestre.
Diante desse cenário, as Ações Preferenciais – PN da Companhia apresentaram desempenho positivo com valorização de 27,38% no trimestre, recuperando parte da perda acumulada nos últimos anos e refletindo os resultados divulgados em 27 de março relativos ao exercício de 2014. A companhia apresentou aumento em seu valor de mercado, que atingiu R$732,1 milhões em 31 de março de 2015, e constância em múltiplos importantes, a exemplo do Preço*/Lucro (1,4x) e Preço*/Valor Patrimonial (0,3x).
A AGOE de 30 de abril de 2015 aprovou distribuir R$146,2 milhões em proventos relativos ao exercício de 2014. Este valor é 158% maior que o montante relativo ao exercício de 2013, distribuído em 2014 (R$56,7 milhões), e representa um Dividend Yield de 26,4%, o maior da história da Celesc.
Grupo Celesc | Investimentos Realizados no Período
2014 2015 Δ
Geração de Energia Elétrica 0,3 5,0 1363%
Distribuição de Energia Elétrica 63,1 89,5 41,8%
Total 63,4 94,5 49,0%
R$ Milhões 1º Trimestre
Acompanhamento CLSC4 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15
Cotação de fechamento (R$/ação) 16,31 16,86 16,29 15,54 14,80 14,90 18,98
Preço / Lucro 56,0x 3,3x 2,1x 2,4x 7,3x 7,3x 1,4x
Preço / Valor Patrimonial 0,4x 0,3x 0,3x 0,3x 0,3x 0,3x 0,3x
Volume médio negociado (Mil ações) 15,2 16,0 15,4 24,7 38,1 14,9 21,1
Volume médio negociado (R$ Mil) 278,4 301,4 245,4 389,9 581,3 213,6 307,0
Valor de Mercado (R$ Milhões) 686,6 658,6 636,4 599,4 570,9 574,7 732,1
Valor de Mercado (US$ Milhões) 307,9 281,2 281,2 272,1 232,9 216,4 228,2
Rentabilidade (%) -15,20 3,37 -3,37 -4,60 -4,76 0,68 27,38
Rentabilidade nos últimos 12 meses (%) -48,26 -31,85 -25,61 -19,19 -9,24 -11,61 16,52
Rentabilidade Ibovespa (%) 10,29 -1,59 -2,12 5,46 1,78 -7,59 2,29
Rentabilidade Ibovespa últimos 12 meses (%) -11,55 -15,5 -10,54 12,03 3,39 -2,91 1,46
Rentabilidade IEE (%) 6,42 -2,91 -5,38 13,27 -1,91 -1,58 1,26
Rentabilidade IEE últimos 12 meses (%) -10,15 -8,83 -10,49 10,73 2,07 3,47 10,73
Fonte: Economática
39
Resultados 1T15
6 - Responsabilidade Socioambiental
As ações da Celesc estão voltadas a execução dos programas sociais, melhoria de gestão com a obtenção de certificação pela Norma de Responsabilidade Socioambiental NBR 16001:12, compromissos voluntários, além da contínua busca pela melhorias em seus serviços aos consumidores, com práticas alinhadas a adequada segurança e saúde dos empregados. Destaques em 1T15 - Investimentos de R$ 8,9 milhões no Programa de Eficiência Energética e P&D; - Finalização da Revisão do Código de Conduta Ética da Companhia; - Aumento em mais 237 Km da rede de distribuição (MT e BT) de energia elétrica; - Melhora nos indicadores de qualidade DEC e FEC, com queda de 22% e 11% respectivamente; - Execução dos programas sociais (detalhamentos a seguir). Relacionamos abaixo os principais programas sociais executados e em execução pela companhia: Jovem Aprendiz Em convênio com o Ministério Público, o programa oferece formação técnico-profissional para jovens com idades entre 14 e 16 anos, preferencialmente vindos de casas lares e abrigos e em situação de risco social. Precisam, obrigatoriamente, estar frequentando a escola. Foram beneficiados por este projeto 1057 jovens, que além da formação técnico profissional recebem ½ salário mínimo (piso regional), 13º salário, FGTS, Seguro, Férias, Vale alimentação, Vale Transporte e Assistência Psicosocial, por 16hs semanais de atividades práticas e 4hs aula na entidade formadora. Energia do Futuro Capacita famílias de baixa renda para a fabricação de aquecedor solar construído com reutilizáveis. Estimula o cooperativismo, promove a geração de trabalho e renda, a redução do consumo de energia elétrica e a conscientização ambiental. Nos últimos cinco anos, mais de 800 coletores foram construídos e implantados, reutilizando aproximadamente 500 mil garrafas pet e caixas tetrapak. Celesc Voluntária Criado em 2013, tem como objetivo construir o conceito de cidadania empresarial junto à força de trabalho da Companhia, promovendo ações voluntárias entre os empregados. Ao criar uma identidade coletiva voltada para o despertar da consciência e da participação de indivíduos para bens comuns, sentimos que também podemos ser agentes de transformação social. Já foram beneficiadas direta e indiretamente em torno de 57 mil pessoas, com participação efetiva de 350 empregados. Projeto Bônus Eficiente Lançado em 2012, oferece descontos para clientes residenciais da Celesc na troca de eletrodomésticos com mais de cinco anos de uso por produtos novos com selo Procel. A ideia é promover a economia de energia com a utilização de equipamentos mais eficientes. Banho de Energia Em parceria com a Secretaria de Agricultura do Estado e Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri), o programa oferece um sistema de aquecimento de água que reaproveita o calor que seria desperdiçado nas chaminés de fogões a lenha, presentes na maioria das residências das regiões serranas de SC, sem aumentar o volume de lenha normalmente utilizada como combustível pelas famílias. Está em execução projeto piloto com 200 famílias. Energia do Bem Por meio do seu Programa de Eficiência Energética, a Celesc investe, atualmente, na otimização em hospitais filantrópicos e residências de baixa renda. Hospitais são beneficiados com a construção e motores. Residências selecionadas recebem lâmpadas econômicas, geladeiras e aquecedores solares. Importante destacar os principais reconhecimentos pela atuação do Grupo Celesc, apresentados abaixo: Prêmio ABRADE Avançamos 6 posições no ranking nacional 2014, ocupando a 11
0 posição, melhor entre as distribuidoras estatais.
CIER - Comisión de Integracion Energética Regional - América Latina Prêmio CIER de Qualidade 2014 – Satisfação de Clientes 2014, na categoria bronze.
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Resultados 1T15
Índice Aneel de Satisfação do Consumidor - IASC Segundo lugar do Prêmio, edição 2014. Sistema de Gestão de Responsabilidade Social Certificado pela Norma de Responsabilidade Socioambiental NBR 16001:12, sendo a primeira empresa do setor elétrico brasileiro a conquistar esse selo. Com respeito aos cidadãos catarinenses e nossos acionistas, a companhia contribui para suprir demandas sociais por meio da prestação de serviços de qualidade e de ações transparentes. Nesta linha de atuação, foram assumidos compromissos voluntários que objetivam a promoção da responsabilidade socioambiental e de políticas públicas que beneficiem a sociedade como um todo: Pacto Global - www.pactoglobal.org.br Aderimos, em 2006, aos 10 Princípios Universais do Pacto Global, uma iniciativa da ONU com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócio, de valores fundamentais nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, refletindo o comprometimento da empresa com a promoção de ações de responsabilidade socioambiental. Objetivos do Milênio - www.pnud.org.br/ODM.aspx Em sinergia com o Pacto Global, os Objetivos do Milênio, programa da Organização das Nações Unidas, visa consolidar conceitos básicos da cidadania, assim como melhorar a qualidade de vida no planeta. Em 2013, promovemos, na Celesc, a campanha “8 Jeitos de Mudar o Mundo”, idealizada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o movimento nacional Nós Podemos. Além disso, fomentamos a construção de comitês locais, como por exemplo, os comitês municipais em construção de Jaraguá do Sul, no norte do estado, e de Itajaí, bem como o comitê de Criciúma, já bastante atuante, que escolheu o combate à mortalidade infantil, a saúde da gestante e aleitamento materno como objetivos a serem trabalhados no município. Campanha “O que você tem a ver com a corrupção?” - www.oquevocetemavercomacorrupcao.com Em 2013, aderimos à campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”, idealizada pelo Ministério Público de Santa Catarina, que disponibiliza informação e promove práticas anticorrupção em toda a sociedade. A campanha trabalha sob a premissa de que apenas com a formação de cidadãos conscientes, comprometidos com a ética, a moral, a cidadania e a honestidade é possível construir uma sociedade livre da corrupção. Divulgamos a campanha por meio de palestra para o público interno, mensagem na fatura de energia elétrica e cartazes nas unidades de negócio. Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção - http://empresalimpa.org.br Pacto criado para unir empresas com o objetivo de promover um mercado mais íntegro e ético e erradicar o suborno e a corrupção no País. Como signatária, a Celesc assume o compromisso de divulgar, por meio de campanhas educativas, a legislação brasileira anticorrupção para seus funcionários e partes interessadas, a fim de que seja cumprida integralmente. Além disso, se compromete a combater qualquer forma de suborno, trabalhar pela legalidade e transparência de informações e colaborar em investigações, quando necessário. Cadastro das Empresas Pró-Ética - http://www.cgu.gov.br/assuntos/etica-e-integridade/setor-privado/cadastro-empresa-pro-etica/lista-de-empresas Fazemos parte do Cadastro Nacional de Empresas Comprometidas com a Ética e a Integridade, iniciativa da Controladoria Geral da União e do Instituto Ethos, que avalia e divulga as empresas voluntariamente engajadas na construção de um ambiente de integridade e confiança nas relações comerciais, incluindo aquelas que envolvem o setor público. Em todo o Brasil, são 17 empresas cadastradas, sendo apenas duas em Santa Catarina, dentre elas a Celesc. Pacto Nacional Contra o Trabalho Escravo no Brasil - www.reporterbrasil.org.br/pacto/ A iniciativa tem o objetivo de implantar ferramentas para que o setor empresarial e a sociedade brasileira não comercializem produtos de fornecedores que usaram trabalho escravo. Como signatária, a Celesc se compromete a incrementar esforços visando dignificar e modernizar as relações de trabalho em sua cadeia produtiva. Desde 2006, também consultamos o cadastro de “empresas sujas” do Ministério do Trabalho e não contratamos fornecedores que estejam na lista. Na Mão Certa – Pacto Empresarial Contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Brasileiras - www.namaocerta.org.br
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Resultados 1T15
O pacto empresarial proposto pela Childhood Brasil e Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma estratégia que tem como finalidade envolver as empresas, estimulando--as a assumir publicamente, no âmbito de suas práticas de responsabilidade social, o compromisso de se engajar em ações contrárias à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras. Em 2013, realizamos ações de panfletagem, em parceria com a polícia rodoviária federal, e debate com a polícia rodoviária, ministério público, público interno e especializado, visando ao combate da exploração sexual infanto-juvenil. Além disso, nossa frota é adesivada com chamada para o Disque 100, canal de denúncias para o assunto. Fundação Abrinq - http://www.fundabrinq.org.br/ Somos parceiros da Fundação Abrinq, organização social que trabalha pelo respeito aos direitos da criança e do adolescente por meio de programas na área de educação, saúde e proteção. Desde 2003, a Celesc é considerada “Empresa Amiga da Criança”, por manter práticas responsáveis e desenvolver ações que beneficiem esse público, como por exemplo, os projetos de eficiência energética “Energia do Bem”, “Escola + Clara”, entre outros. Campanha SOS Desaparecidos A parceria entre a Celesc e a Polícia Militar de Santa Catarina tem o objetivo de enfrentar as práticas de exploração sexual, o tráfico de órgãos e o desaparecimento de pessoas no estado. Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social - www.ethos.org.br Incorporamos em nosso negócio o conceito de Responsabilidade Social Empresarial (RSE) utilizado pelo Instituto Ethos: “responsabilidade social é a forma ética e responsável que a empresa desenvolve todas as suas ações, suas políticas, suas práticas, suas atitudes, tanto com a comunidade quanto com a sua força de trabalho. Enfim, a forma como age com todos os seus públicos, interna e externamente”. Essa prática social, da qual a empresa é signatária, surgiu a partir do movimento de conscientização das empresas para participar do ambiente social, uma vez que representam um agente transformador nesse contexto, promovendo práticas que valorem aspectos éticos ligados à cidadania e gerem melhoria da qualidade de vida, incluindo o respeito ao meio ambiente e aos recursos naturais.
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Resultados 1T15
ANEXOS
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO Em R$ Mil
Ativo 31/03/2014 31/03/2015 Passivo e patrimônio líquido 31/03/2014 31/03/2015
Circulante Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 447.631 397.651 Fornecedores 999.908 767.563
Ativo indenizatório - concessão - 2.982.668 Empréstimos 244.940 321.836
Valores Mobiliários - - Debêntures 11.668 13.644
Contas a receber 857.111 1.244.492 Salários e Encargos Sociais 103.401 117.517
Estoques 10.925 6.854 Tributos e contribuições sociais 124.479 225.822
Tributos a recuperar ou compensar 75.870 80.835 Dividendos Propostos 47.646 122.204
Dividendos 2.771 14.212 Taxas Regulamentares 173.912 259.693
Ativo f inanceiro - "Parcela A" - CVA 492.609 601.531 Partes Relacionadas 9.885 10.338
Outros Créditos 193.093 340.886 Obrigações com benefícios a empregados 169.862 172.812
Outros Passivos 51.323 185.572
2.080.010 5.669.129 1.937.024 2.197.001
Não circulante Não circulante
Contas a receber 6.732 6.376 Empréstimos 156.712 250.529
Partes relacionadas 9.462 4.750 Debêntures 298.494 298.859
Aplicações Financeiras 121.443 137.478 Tributos e contribuições sociais - -
Ativo indenizatório - concessão 2.672.583 - Tributos Diferidos 11.913 14.824
Tributos a recuperar ou compensar 12.786 22.413 Taxas Regulamentares 123.536 201.792
Tributos diferidos 290.366 168.145 Obrigação com benefício a empregados 855.982 1.009.428
Depósitos Judiciais 145.212 150.183 Provisão para Contingências 509.593 266.213
Outros Créditos 2.152 2.521 Outros Passivos 2.475 2.476
Investimentos 189.499 195.098
Intangível 214.415 61.975 1.958.705 2.044.121
Imobilizado 215.716 222.284
3.895.729 4.241.122
3.880.366 971.223 Patrimônio líquido
Capital 1.017.700 1.017.700
Reservas de capital 316 316
Lucros/Prejuízos Acumulados (64.826) 58.395
Outras reservas 929.133 1.345.941
Ajustes de Avaliação Patrimonial 182.324 (23.122)
2.064.647 2.399.230
Total do ativo 5.960.376 6.640.352 Total do passivo e patrimônio líquido 5.960.376 6.640.352
CELESC - CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S.A.
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Resultados 1T15
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS - CONSOLIDADO Em R$ Mil
1T14 1T15 Var %
Receita Operacional Bruta (R$ mil) 1.859.060 2.775.099 49,3%
Fornecimento de Energia Elétrica 1.509.550 2.198.519 45,6%
Suprimento de Energia Elétrica 43.905 68.914 57,0%
Ativo Regulatório - 127.179
Energia de Curto Prazo 101.088 103.326 2,2%
Disponibilização de Rede Elétrica 51.494 71.333 38,5%
Doações e Subvenções 99.243 116.547 17,4%
Renda de Prestação de Serviços 430 341 -20,7%
Serviço Taxado 2.125 1.968 -7,4%
Receita de Construção 51.225 86.972 69,8%
Deduções da Receita Operacional (R$ mil) (558.666) (960.352) 71,9%
ICMS (362.953) (483.429) 33,2%
PIS/COFINS (164.674) (267.407) 62,4%
RGR (758) (220) -71,0%
CDE (18.530) (159.363) 760,0%
P&D (5.875) (7.882) 34,2%
PEE (5.875) (7.882) 34,2%
Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (2.088)
Outros Encargos (1) (32.081)
Receita Operacional Líquida (R$ mil) 1.300.394 1.814.747 39,6%
Custos e Despesas Operacionais (R$ mil) (1.384.778) (1.777.949) 28,4%
Energia comprada p/ revenda e encargos (1.063.855) (1.437.476) 35,1%
Pessoal, Administradores (110.641) (132.989) 20,2%
Despesa Atuarial (18.715) (26.448) 41,3%
Material (5.977) (4.257) -28,8%
Serviço de Terceiros (53.158) (57.658) 8,5%
Depreciação / Amortização (53.838) (57.710) 7,2%
Provisão de PCLD (2.471) (6.404) 159,2%
Reversão de Provisão de PCLD 4.624 3.254 -29,6%
Provisão de Outros (8.170) (5.503) -32,6%
Reversão de Provisão de Outros 11.426 39.363 244,5%
Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (1.460)
Outras Receitas / Despesas (31.318) (5.149) -83,6%
Custo de Construção (51.225) (86.972) 69,8%
Resultado Equivalência Patrimonial (R$ mil) 8.117 4.274 -47,3%
Resultado das atividades - EBIT (R$ mil) (76.267) 41.072 153,9%
Margem das atividades (%) -5,9% 2,3%
EBITDA (R$ mil) (22.429) 98.782 540,4%
Margem EBITDA (%) -1,7% 5,4%
Resultado Financeiro (R$ mil) 45.996 32.017 -30,4%
Receita Financeira 71.029 94.225 32,7%
Despesa Financeira (25.033) (62.208) 148,5%
LAIR (R$ mil) (30.271) 73.089 341,4%
IR e CSLL (18.113) (55.996)
IR e CSLL Diferido (24.431) 38.664
Lucro Líquido (R$ mil) (72.815) 55.757 176,6%
Rentabilidade Anual do PL -3,5% 2,3%
Margem Líquida (%) -5,6% 3,1%
CELESC - CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S.A.
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Resultados 1T15
Em R$ Mil
R$ Mil 12M14 3M15
Lucro/Prejuízo antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 834.515 73.089
Ajustes 131.445 42.974
Depreciação e Amortização 218.183 58.204
Baixa de Ativo Indenizatório 108.450 7.455
Baixa de Ativo Imobilizado e Intangível 2.154 -
Resultado da Equivalência Patrimonial (38.517) (4.274)
Atualização Ativo Financeiro - VNR (38.537) (40.128)
Reversão de provisão para perdas no imobilizado em controladas (56.184) (3.632)
Impairmant Títulos e Valores Mobiliários - -
Juros e Variações Monetárias 82.189 25.977
Outros Ajustes de Investimentos (1.123) 2
Provisão para Passivo Atuarial 74.861 26.448
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 5.292 3.150
Contingências (209.288) (30.304)
Provisão/Reversão para perdas de ativos (16.035) 76
Variações nos Ativos e Passivos (917.287) (37.947)
Contas a Receber (232.998) (230.937)
Estoques 3.248 1.856
Tributos a recuperar 36.767 (30.640)
Outros Ativos (204.576) (28.198)
Ativos Regulatórios (644.006) 42.475
Depósitos Judiciais (924) (5.498)
Fornecedores 131.489 78.220
Salários e Encargos Sociais 10.897 (2.854)
Tributos a Pagar (13.243) 70.572
Taxas Regulamentares 11.533 163.172
Passivos Regulatórios 193.440 (54.409)
Outros Passivos (6.739) 5.643
Passivo Atuarial (202.175) (47.349)
Caixa Proveniente das Operações 48.673 78.116
Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos (26.059) (70.034)
Juros Pagos (82.652) (15.775)
Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais (60.038) (7.693)
Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos (290.093) (59.757)
Aquisições de Bens do Ativo Imobilizado e Intangível (302.674) (63.696)
Aumento de capital (5.491) (3.861)
Dividendos Recebidos 18.072 -
Redução Investimentos - 7.800
Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento 135.414 15.312
Partes Relacionadas 11.297 -
Amortização de Empréstimos (301.756) (87.627)
Ingressos de Empréstimos 479.532 102.940
Dividendos Pagos (53.659) (1)
Total dos Efeitos de Caixa e Equivalentes de Caixa (214.717) (52.138)
Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Exercício 664.506 449.789
Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Exercício 449.789 397.651
CELESC - Demonstração do Fluxo de Caixa Consolidado
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Resultados 1T15
BALANÇO PATRIMONIAL Em R$ Mil
Ativo 31/03/2014 31/03/2015 Passivo e patrimônio líquido 31/03/2014 31/03/2015
Circulante Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 358.698 352.716 Fornecedores 998.652 767.310
Contas a receber 818.412 1.229.311 Empréstimos 244.940 321.836
Ativo indenizatório - concessão - 2.982.668 Debêntures 11.668 13.644
Estoques 10.915 6.710 Salários e Encargos Sociais 102.567 116.891
Tributos a recuperar ou compensar 70.733 75.306 Tributos e contribuições sociais 104.120 215.688
Conta no ACR 492.609 - Dividendos Propostos 35.449 91.109
Subsídio Dec. nº 7.891/13 - 252.543 Taxas Regulamentares 172.584 257.327
Ativo f inanceiro - "Parcela A" - CVA - 462.500 Partes relacionadas 9.885 10.338
Outros Créditos 195.428 90.676 Obrigações com benefícios a empregados 169.862 172.791
Outros Passivos 51.063 41.569
1.946.795 5.452.430 1.900.790 2.008.503
Não circulante Não circulante
Contas a receber 6.732 6.376 Empréstimos 156.712 250.529
Ativo indenizatório - concessão 2.672.583 - Debêntures 298.494 298.859
Tributos a recuperar ou compensar 12.703 22.211 Taxas Regulamentares 119.572 199.714
Tributos diferidos 290.366 168.145 Obrigação com benefício a empregados 855.982 1.009.428
Depósitos Judiciais 135.689 133.583 Provisão para Contingências 498.610 255.795
Outros Créditos 2.152 2.521 Outros Passivos 2.475 112.719
Intangível 196.995 44.821
3.317.220 377.657 1.931.845 2.127.044
3.832.635 4.135.547
Patrimônio líquido
Capital 1.053.590 1.053.590
Lucros/Prejuízos Acumulados (107.376) 43.176
Outras reservas 399.788 691.234
Ajuste de avaliação patrimonial 85.378 (93.460)
1.431.380 1.694.540
Total do ativo 5.264.015 5.830.087 Total do passivo e patrimônio líquido 5.264.015 5.830.087
CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.
46
Resultados 1T15
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Em R$ Mil
1T14 1T15 Var %
Receita Operacional Bruta (R$ mil) 1.797.795 2.738.338 52,3%
Fornecimento de Energia Elétrica 1.496.781 2.181.299 45,7%
Suprimento de Energia Elétrica 39.853 48.824 22,5%
Ativo Regulatório - 127.179
Energia de Curto Prazo 54.328 103.326 90,2%
Disponibilização de Rede Elétrica 52.020 71.882 38,2%
Doações e Subvenções 99.243 116.547 17,4%
Renda de Prestação de Serviços 430 341 -20,7%
Serviço Taxado 2.125 1.968 -7,4%
Outras Receitas 1.790 -
Receita de Construção 51.225 86.972 69,8%
Deduções da Receita Operacional (R$ mil) (554.683) (957.075) 72,5%
ICMS (362.953) (483.429) 33,2%
PIS/COFINS (161.449) (264.566) 63,9%
CDE (18.530) (159.363) 760,0%
P&D (5.875) (7.882) 34,2%
PEE (5.875) (7.882) 34,2%
Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL - (1.872)
Outros Encargos (1) (32.081)
Receita Operacional Líquida (R$ mil) 1.243.112 1.781.263 43,3%
Custos com Energia Elétrica (R$ mil) (1.065.108) (1.437.455) 35,0%
Energia Elétrica Comprada para Revenda (957.593) (1.285.747) 34,3%
Encargo do Uso do Sistema de Transmissão (75.427) (121.480) 61,1%
PROINFA (30.767) (30.228) -1,8%
Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (1.321) - -100,0%
Recuperação de Despesas -
Custos e Despesas Operacionais (R$ mil) (303.376) (317.521) 4,7%
Pessoal e Administradores (102.650) (123.949) 20,7%
Despesa Atuarial (18.715) (26.448) 41,3%
Material (5.945) (4.241) -28,7%
Serviço de Terceiros (51.984) (55.310) 6,4%
Depreciação / Amortização (40.883) (42.418) 3,8%
Provisão de PCLD (2.471) (6.404) 159,2%
Reversão de Provisão de PCLD 4.580 3.254 -29,0%
Provisão de Outros (7.932) (5.427) -31,6%
Reversão de Provisão de Outros 4.293 35.731 732,3%
Outras Receitas / Despesas (30.444) (5.337) -82,5%
Custo de Construção (51.225) (86.972) 69,8%
Resultado das atividades - EBIT (R$ mil) (125.372) 26.287 121,0%
Margem das atividades (%) -10,1% 1,5%
EBITDA (R$ mil) (84.489) 68.705 181,3%
Margem EBITDA (%) -6,8% 3,9%
Resultado Financeiro (R$ mil) 44.147 28.173 -36,2%
Receita Financeira 68.318 90.010 31,8%
Despesa Financeira (24.171) (61.837) 155,8%
LAIR (R$ mil) (81.225) 54.460 167,0%
IR e CSLL - (49.360)
IR e CSLL Diferido (26.151) 38.076
Lucro Líquido (R$ mil) (107.376) 43.176 140,2%
Rentabilidade Anual do PL -7,5% 2,5%
Margem Líquida (%) -8,6% 2,4%
CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.
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Resultados 1T15
Em R$ Mil
R$ Mil 12M14 3M15
Lucro/Prejuízo antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 662.195 54.460
Itens que não afetam o caixa: 213.320 41.225
Amortização 165.387 42.418
Atualização Ativo Financeiro - VNR (38.537) (40.128)
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - PCLD 5.292 3.150
Contingências Trabalhistas, Cíveis e Tributárias (208.871) (30.304)
Juros e Variações Monetárias - Líquidas 104.219 32.055
Custo Debêntures 366 91
Provisão para Plano de Benefícios Pós-Emprego 74.861 26.488
Baixa de ativos 110.603 7.455
Variações no Ativo Circulante e Não Circulante (1.039.435) (245.834)
Contas a Receber de Clientes (233.675) (227.061)
Estoques 3.310 1.928
Tributos a Recuperar 33.947 (29.449)
Depósitos Judiciais 6.952 (5.627)
Recursos CDE / Conta no Ambiente de Contratação Regulada - -
Subsídio Decreto Nº 7.891/2013 (208.834) (11.908)
Ativos Financeiros (644.006) 42.475
Outros Créditos 2.871 (16.192)
Variações no Passivo Circulante e Não Circulante 107.035 203.878
Fornecedores 132.258 79.773
Salários e Encargos Sociais 11.152 (2.836)
Tributos e Contribuições Sociais (8.895) 70.097
Taxas Regulamentares (9.920) 157.725
Previdência Privada 843 (4.768)
Passivo Atuarial (202.200) (47.388)
Passivos Financeiros 193.440 (54.409)
Outros Passivos (9.643) 5.684
Caixa Proveniente das Operações (56.885) 53.729
Juros Pagos (81.047) (15.775)
Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos (1.735) (35.756)
Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais (139.667) 2.198
Atividades de Investimento (296.272) (62.510)
Aquisição de Bens da Concessão (296.272) (62.510)
Atividades de Financiamento 139.659 125.313
Ingressos de Recursos 479.532 212.940
Amortização de Empréstimos e Financiamentos (303.361) (87.627)
Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio - JCP (36.512) -
Total dos Efeitos de Caixa e Equivalentes de Caixa (296.280) 65.001
Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 583.995 287.715
Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 287.715 352.716
CELESC D - Demonstração do Fluxo de Caixa
48
Resultados 1T15
BALANÇO PATRIMONIAL Em R$ Mil
Ativo 31/03/2014 31/03/2015 Passivo e patrimônio líquido 31/03/2014 31/03/2015
Circulante Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 56.903 35.100 Fornecedores 2.309 1.259
Contas a receber 38.895 15.356 Tributos e contribuições sociais 20.296 10.055
Estoques 10 144 Dividendos Propostos 24.130
Tributos a recuperar ou compensar 2.611 2.704 Taxas Regulamentares 1.328 2.366
Outros Créditos - 22 Partes relacionadas -
Outros Passivos 4.765 4.755
98.419 53.326 28.698 42.565
Não circulante Não circulante
Partes relacionadas - 110.731 Tributos Diferidos, Líquidos 49.942 14.824
Tributos a recuperar ou compensar 38.112 202 Taxas Regulamentares 3.964 2.078
Depósitos Judiciais 88 89 Provisão para Contingências 3.093 2.528
Investimentos 31.967 32.539
Intangível 9.083 9.320
Imobilizado 215.656 222.229
56.999 19.430
294.906 375.110
Total Passivo 85.697 61.995
Patrimônio líquido
Capital Social 128.000 128.000
Lucros/Prejuízos Acumulados 39.978 17.744
Outras reservas 42.704 150.359
Ajuste de avaliação patrimonial 96.946 70.338
307.628 366.441
Total do ativo 393.325 428.436 Total do passivo e patrimônio líquido 393.325 428.436
CELESC GERAÇÃO S.A.
49
Resultados 1T15
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Em R$ Mil
1T14 1T15 Var %
Receita Operacional Bruta (R$ mil) 61.791 37.310 -39,6%
Fornecimento de Energia Elétrica 10.979 17.220 56,8%
Suprimento de Energia Elétrica 4.052 10.696 164,0%
Energia de Curto Prazo 46.760 9.394 -79,9%
Deduções da Receita Operacional (R$ mil) (3.983) (3.277) -17,7%
ICMS - -
PIS/COFINS (3.225) (2.841) -11,9%
RGR (758) (220) -71,0%
Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (216)
Receita Operacional Líquida (R$ mil) 57.808 34.033 -41,1%
Custos com Energia Elétrica (R$ mil) (594) (570) -4,0%
Energia Elétrica Comprada para Revenda (68) (21) -69,1%
Encargos do Uso do Sistema (526) (549) 4,4%
Custos e Despesas Operacionais (R$ mil) (10.139) (15.845) 56,3%
Pessoal, Administradores (2.627) (2.674) 1,8%
Material (32) (16) -50,0%
Serviço de Terceiros (737) (1.882) 155,4%
Depreciação / Amortização (12.954) (15.291) 18,0%
Provisões, líquidas (145) (76) -47,6%
Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (139)
Comp. Financ. p/ Utiliz. Recursos Hídricos (289) (300) 3,8%
Outras Receitas / Despesas (256) 762 397,7%
Provisão / Reversão Teste Impairment 7.040 3.632 -48,4%
Resultado Equivalência Patrimonial (R$ mil) 20 (429) -2245,0%
Resultado das atividades - EBIT (R$ mil) 47.095 17.189 -63,5%
Margem das atividades (%) 81,5% 50,5%
EBITDA (R$ mil) 60.049 32.480 -45,9%
Margem EBITDA (%) 103,9% 95,4%
Resultado Financeiro (R$ mil) 1.287 3.966 208,2%
Receita Financeira 1.651 4.071 146,6%
Despesa Financeira (364) (105) -71,2%
LAIR (R$ mil) 48.382 21.155 -56,3%
IR e CSLL (18.113) (6.636)
IR e CSLL Diferido 1.720 588
Lucro Líquido (R$ mil) 31.989 15.107 -52,8%
Rentabilidade Anual do PL 10,4% 4,1%
Margem Líquida (%) 55,3% 44,4%
CELESC GERAÇÃO S.A.
50
Resultados 1T15
Em R$ Mil
R$ Mil 12M14 3M15
Lucro/Prejuízo antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 144.483 21.155
Itens que não afetam o caixa: (6.018) 12.166
Depreciação 50.821 15.291
Equivalência Patrimonial 885 429
Ganhos/perdas com Participações Societárias (1.123) 2
Provisões para Contingências (417) -
Reversão/Provisão para Perdas Ativo Imobilizado (29.670) 76
Realização de Provisão para Perdas (26.514) (3.632)
Provisão Crédito Liquidação Duvidosa - PCLD
Baixa do ativo
Variações no Ativo Circulante e Não Circulante (1.672) (4.871)
Contas a Receber de Clientes 701 (3.877)
Tributos a Compensar ou Recuperar (2.237) (957)
Estoques (62) (72)
Depósitos Judiciais (17) -
Outros Ativos (57) 35
Variações no Passivo Circulante e Não Circulante 430 3.601
Fornecedores 1.071 (421)
Taxas Regulamentares 1.057 104
Tributos e Contribuições Sociais (682) 312
Partes Relacionadas (243)
Outros Passivos (1.016) 3.849
Caixa Proveniente das Operações 137.223 32.051
Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos (24.324) (34.278)
Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais 112.899 (2.227)
Atividades de Financiamento (4.721) (110.000)
Aumento de Capital -
Partes Relacionadas (110.000)
Juros sobre Capital Próprio - JCP (4.721)
Atividades de Investimento (13.525) 2.169
Aquisição de Investimentos (5.491) (3.861)
Aquisições de bens do ativo imobilizado (3.687) (950)
Aquisição de Intangível (4.347) (820)
Redução Investimentos 7.800
Total dos Efeitos de Caixa e Equivalentes de Caixa 94.653 (110.058)
Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 50.505 145.158
Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 145.158 35.100
CELESC G - Demonstração do Fluxo de Caixa
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Demonstração do Fluxo de Caixa 15
DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 17
DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 16
Balanço Patrimonial Passivo 11
Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes 91
Demonstração do Resultado 13
Demonstração do Resultado Abrangente 14
Pareceres e Declarações
Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 88
Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 90
Comentário do Desempenho 19
Demonstração do Valor Adicionado 18
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 84
Notas Explicativas 26
Balanço Patrimonial Ativo 2
Balanço Patrimonial Passivo 3
Demonstração do Resultado 4
Dados da Empresa
DFs Individuais
Composição do Capital 1
Demonstração do Resultado Abrangente 5
Demonstração do Valor Adicionado 9
DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 8
Balanço Patrimonial Ativo 10
DFs Consolidadas
Demonstração do Fluxo de Caixa 6
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 7
Índice
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
Em Tesouraria
Total 38.571
Preferenciais 0
Ordinárias 0
Total 0
Preferenciais 23.044
Do Capital Integralizado
Ordinárias 15.527
Dados da Empresa / Composição do Capital
Número de Ações(Mil)
Trimestre Atual31/03/2015
PÁGINA: 1 de 91
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais 16.511 16.640
1.02.02 Investimentos 2.223.540 2.160.922
1.02.02.01 Participações Societárias 2.223.540 2.160.922
1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 16.511 16.640
1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 217 217
1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 4.262 4.262
1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 4.262 4.262
1.02.03.01 Imobilizado em Operação 55 56
1.02.04 Intangível 7.834 7.960
1.02.04.01 Intangíveis 7.834 7.960
1.02.03 Imobilizado 55 56
1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 28.911 26.689
1.02.02.01.02 Participações em Controladas 2.060.981 2.002.698
1.02.02.01.03 Participações em Controladas em Conjunto 133.648 131.535
1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 7.834 7.960
1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 9.835 16.916
1.01.06 Tributos a Recuperar 2.825 4.102
1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 2.825 4.102
1.02.01.01.01 Títulos para Negociação 137.261 137.261
1 Ativo Total 2.531.840 2.477.806
1.01 Ativo Circulante 142.160 150.488
1.01.08 Outros Ativos Circulantes 129.500 129.470
1.02 Ativo Não Circulante 2.389.680 2.327.318
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 158.251 158.380
1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 137.478 137.478
1.01.08.03 Outros 129.500 129.470
1.01.08.03.01 Dividendos a Receber 129.451 129.451
1.01.08.03.03 Outros Créditos 49 19
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015
Exercício Anterior 31/12/2014
PÁGINA: 2 de 91
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
2.02.04.02 Outras Provisões 6.627 6.627
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 1.263 1.263
2.03 Patrimônio Líquido 2.399.230 2.343.458
2.02.04.02.04 Provisões Regulatórias 6.627 6.627
2.02 Passivo Não Circulante 7.890 7.890
2.01.05.02.04 Outros Passivos Circulantes 217 216
2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 1.263 1.263
2.02.04 Provisões 7.890 7.890
2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 1.183.486 1.183.472
2.03.04.01 Reserva Legal 138.085 138.085
2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 58.395 0
2.03.04.10 Dividendos à Disposição da AGO 24.370 24.370
2.03.02 Reservas de Capital 316 316
2.03.01 Capital Social Realizado 1.017.700 1.017.700
2.03.04 Reservas de Lucros 1.345.941 1.345.927
2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 316 316
2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -23.122 -20.485
2.01.01.01 Obrigações Sociais 647 669
2.01.01.01.01 Encargos Sociais 647 669
2.01.02 Fornecedores 1.573 1.928
2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 647 669
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 122.204 122.219
2 Passivo Total 2.531.840 2.477.806
2.01 Passivo Circulante 124.720 126.458
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 1.573 1.928
2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 0 10
2.01.05 Outras Obrigações 122.421 122.435
2.01.05.02 Outros 122.421 122.435
2.01.03.01.03 PIS/COFINS 3 1.336
2.01.03 Obrigações Fiscais 79 1.426
2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 79 1.416
2.01.03.01.02 Outras Obrigações Fiscais Federais 76 80
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015
Exercício Anterior 31/12/2014
PÁGINA: 3 de 91
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
3.11 Lucro/Prejuízo do Período 55.757 -72.815
3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 55.757 -72.815
3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 55.757 -72.815
3.99.01 Lucro Básico por Ação
3.99.02 Lucro Diluído por Ação
3.99.02.01 ON 1,36400 -1,78140
3.99.01.01 ON 1,36400 -1,78140
3.99.01.02 PN 1,50050 -1,95950
3.99.02.02 PN 1,50050 -1,95950
3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -7.107 -6.105
3.04.05 Outras Despesas Operacionais 0 18
3.06.02 Despesas Financeiras -509 -498
3.04 Despesas/Receitas Operacionais 55.879 -73.377
3.06 Resultado Financeiro -122 562
3.06.01 Receitas Financeiras 387 1.060
3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 62.986 -67.290
3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 55.879 -73.377
DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício
01/01/2015 à 31/03/2015
Acumulado do Exercício Anterior
01/01/2014 à 31/03/2014
PÁGINA: 4 de 91
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
4.01 Lucro Líquido do Período 55.757 -72.815
4.03 Resultado Abrangente do Período 55.757 -72.815
DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício
01/01/2015 à 31/03/2015
Acumulado do Exercício Anterior
01/01/2014 à 31/03/2014
PÁGINA: 5 de 91
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
6.01.02.09 Tributos a Recuperar 1.277 4.450
6.01.02.11 Depósitos Judiciais 129 -654
6.01.02.06 Outros Passivos 1 -5
6.01.02.04 Salários e Encargos Sociais -22 -65
6.01.02.05 Tributos a Pagar -1.347 -4.621
6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -7.081 2.024
6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 16.916 30.006
6.03.02 Dividendos -1 -11
6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -1 6.086
6.03.01 Partes Relacionadas 0 6.097
6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 9.835 32.030
6.01.01 Caixa Gerado nas Operações -6.734 -5.399
6.01.01.01 Lucro Líquido antes do IRPJ e da CSLL 132.353 -72.815
6.01.02.03 Fornecedores -355 212
6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais -7.080 -4.062
6.01.01.02 Depreciação e Amortização 495 494
6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -346 1.337
6.01.02.02 Outros Ativos -29 2.020
6.01.01.03 Resultado da Equivalência Patrimonial -139.582 67.290
6.01.01.06 Despesas com Juros e Variações Monetárias 0 -368
DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício
01/01/2015 à 31/03/2015
Acumulado do Exercício Anterior
01/01/2014 à 31/03/2014
PÁGINA: 6 de 91
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 58.394 -2.637 55.757
5.07 Saldos Finais 1.017.700 316 1.345.941 58.394 -23.122 2.399.229
5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 55.757 0 55.757
5.05.03.02 Realização de Custo Atribuído 0 0 0 2.637 -2.637 0
5.05.03 Reclassificações para o Resultado 0 0 0 2.637 -2.637 0
5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458
5.04.08 Reversão de Dividendos Prescritos 0 0 14 0 0 14
5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 14 0 0 14
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Capital Social Integralizado
Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
Patrimônio Líquido
PÁGINA: 7 de 91
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -72.815 0 -72.815
5.07 Saldos Finais 1.017.700 316 929.133 -64.826 182.324 2.064.647
5.05.03.02 Realização do Custo Abtribuído 0 0 0 7.989 -7.989 0
5.05.03 Reclassificações para o Resultado 0 0 0 7.989 -7.989 0
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -64.826 -7.989 -72.815
5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 929.133 0 190.313 2.137.462
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 929.133 0 190.313 2.137.462
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Capital Social Integralizado
Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
Patrimônio Líquido
PÁGINA: 8 de 91
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
7.08 Distribuição do Valor Adicionado 62.292 -67.224
7.08.01 Pessoal 6.366 5.364
7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 62.292 -67.224
7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 62.986 -67.290
7.06.02 Receitas Financeiras 387 1.060
7.08.01.01 Remuneração Direta 6.366 5.364
7.08.03.01 Juros 15 5
7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 55.757 -72.815
7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 15 5
7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 154 222
7.08.02.01 Federais 154 222
7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 55.757 -72.815
7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros 0 -500
7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros 0 -518
7.01.02 Outras Receitas -586 0
7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 63.373 -66.230
7.01 Receitas -586 0
7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -495 -494
7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido -1.081 -994
7.04 Retenções -495 -494
7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos 0 18
7.03 Valor Adicionado Bruto -586 -500
DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício
01/01/2015 à 31/03/2015
Acumulado do Exercício Anterior
01/01/2014 à 31/03/2014
PÁGINA: 9 de 91
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 168.145 130.068
1.02.01.06 Tributos Diferidos 168.145 130.068
1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 4.750 4.262
1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 488 0
1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 4.262 4.262
1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 217 217
1.02.01.01.01 Títulos para Negociação 137.261 137.261
1.02.01.03 Contas a Receber 8.897 8.401
1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 2.521 2.003
1.02.01.03.01 Clientes 6.376 6.398
1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 172.596 163.417
1.02.03 Imobilizado 222.284 232.350
1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 133.648 131.535
1.02.04 Intangível 61.975 102.037
1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 44.821 84.273
1.02.04.01 Intangíveis 61.975 102.037
1.02.01.09.04 Depósitos Judiciais 150.183 144.685
1.02.01.09.03 Tributos a Recuperar 22.413 18.732
1.02.02 Investimentos 195.098 195.621
1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 61.450 64.086
1.02.02.01 Participações Societárias 195.098 195.621
1.02.04.01.02 Outros Intangíveis 17.154 17.764
1.01.03.01.01 Clientes 1.478.004 1.252.251
1.01.03.01 Clientes 1.114.920 892.317
1.01.03.01.02 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa -363.084 -359.934
1.01.04 Estoques 6.854 8.710
1.01.03.02 Outras Contas a Receber 129.572 124.366
1 Ativo Total 6.501.321 6.171.127
1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 137.478 137.478
1.01 Ativo Circulante 5.530.098 5.197.493
1.01.03 Contas a Receber 1.244.492 1.016.683
1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 397.651 449.789
1.01.08.03.04 Outros Créditos 340.886 313.206
1.01.08.03.03 Dividendos a Receber 14.212 14.212
1.01.08.03.05 Ativo Financeiro - Parcela A 462.500 450.566
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 491.866 443.626
1.02 Ativo Não Circulante 971.223 973.634
1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 80.835 53.876
1.01.06 Tributos a Recuperar 80.835 53.876
1.01.08 Outros Ativos Circulantes 3.800.266 3.668.435
1.01.08.03.02 Ativo Indenizatório - concessão 2.982.668 2.890.451
1.01.08.03 Outros 3.800.266 3.668.435
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015
Exercício Anterior 31/12/2014
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2.02.01.02 Debêntures 298.859 298.768
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 250.529 233.879
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 250.529 233.879
2.02.02.02.04 Taxas Regulamentares 201.792 185.105
2.02.02.02 Outros 204.268 187.580
2.02.02 Outras Obrigações 204.268 187.580
2.01.06.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 172.812 170.853
2.01.06 Provisões 172.812 170.853
2.01.05.02.05 Outros Passivos Circulantes 46.541 36.128
2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 549.388 532.647
2.02 Passivo Não Circulante 2.044.121 2.064.447
2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 172.812 170.853
2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 131.030 132.137
2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 1.009.428 1.032.291
2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 35.541 64.738
2.02.04.02.04 Provisões Regulatórias 70.249 70.250
2.02.04.02 Outras Provisões 70.249 70.250
2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 14.824 15.412
2.02.03 Tributos Diferidos 14.824 15.412
2.02.02.02.05 Outros Passivos Não Circulantes 2.476 2.475
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 29.393 29.392
2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 1.205.392 1.258.558
2.02.04 Provisões 1.275.641 1.328.808
2.01.03 Obrigações Fiscais 225.822 169.288
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 767.563 689.343
2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 108.904 65.570
2.01.03.01.02 PIS/COFINS 43.646 25.374
2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 56.602 33.374
2.01.02 Fornecedores 767.563 689.343
2 Passivo Total 6.501.321 6.171.127
2.01.05.02.04 Taxas Regulamentares 259.693 113.208
2.01 Passivo Circulante 2.057.970 1.763.222
2.01.01.01 Obrigações Sociais 117.517 120.371
2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 117.517 120.371
2.01.03.01.03 Outros 8.656 6.822
2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 10.338 15.106
2.01.05 Outras Obrigações 438.776 286.661
2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 10.338 15.106
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 122.204 122.219
2.01.05.02 Outros 428.438 271.555
2.01.04.02 Debêntures 13.644 4.120
2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 142 2.000
2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 116.776 101.718
2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 335.480 326.706
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 321.836 322.586
2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 321.836 322.586
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015
Exercício Anterior 31/12/2014
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2.03.04.01 Reserva Legal 138.085 138.085
2.03.04 Reservas de Lucros 1.345.941 1.345.927
2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 1.183.486 1.183.472
2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 58.395 0
2.03.04.10 Dividendos à Disposição da AGO 24.370 24.370
2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -23.122 -20.485
2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 2.399.230 2.343.458
2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 0 316
2.03.02 Reservas de Capital 316 316
2.03.01 Capital Social Realizado 1.017.700 1.017.700
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015
Exercício Anterior 31/12/2014
PÁGINA: 12 de 91
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
3.08.01 Corrente -55.996 -18.113
3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -17.332 -42.544
3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 55.757 -72.815
3.08.02 Diferido 38.664 -24.431
3.06.01 Receitas Financeiras 94.225 71.029
3.99.02.02 PN 1,50050 -1,95950
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 73.089 -30.271
3.06.02 Despesas Financeiras -62.208 -25.033
3.99.01.02 PN 1,50050 -1,95950
3.99.01.01 ON 1,36400 -1,78140
3.99.02.01 ON 1,36400 -1,78140
3.99.02 Lucro Diluído por Ação
3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 55.757 -72.815
3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 55.757 -72.815
3.99.01 Lucro Básico por Ação
3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.01.03 Receita de Ativo Regulatório 127.179 0
3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -1.681.127 -1.247.140
3.02.01 Custo de Venda e Serviços -1.594.155 0
3.01.02 Receita de Construção 86.972 0
3.06 Resultado Financeiro 32.017 45.996
3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 1.814.747 1.300.394
3.01.01 Receita de Vendas e Serviços 1.600.596 0
3.02.02 Custo de Construção -86.972 0
3.04.05 Outras Despesas Operacionais 41.325 -19.180
3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 4.274 8.117
3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 41.072 -76.267
3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -92.929 -80.224
3.03 Resultado Bruto 133.620 53.254
3.04 Despesas/Receitas Operacionais -92.548 -129.521
3.04.01 Despesas com Vendas -45.218 -38.234
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício
01/01/2015 à 31/03/2015
Acumulado do Exercício Anterior
01/01/2014 à 31/03/2014
PÁGINA: 13 de 91
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 55.757 -72.815
4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período 55.757 -72.815
4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período 55.757 -72.815
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício
01/01/2015 à 31/03/2015
Acumulado do Exercício Anterior
01/01/2014 à 31/03/2014
PÁGINA: 14 de 91
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
6.01.02.12 Ativos Regulatórios -11.934 0
6.01.02.11 Estoques 1.856 1.033
6.01.02.13 Tributos a Recuperar -30.640 20.719
6.01.02.15 Passivo Atuarial -47.349 -52.360
6.01.02.14 Outros Passivos 5.643 3.233
6.01.02.08 Taxas Regulamentares 163.172 10.667
6.01.02.04 Depósitos Judiciais -5.498 -1.451
6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 397.651 447.631
6.01.02.05 Fornecedores 78.220 442.054
6.01.02.07 Tributos a Pagar 70.572 -40.902
6.01.02.06 Salários e Encargos Sociais -2.854 -6.073
6.03.03 Ingressos de Empréstimos 102.940 88.633
6.03.02 Amortização de Empréstimos -87.627 -65.277
6.03.05 Dividendos Pagos -1 -11
6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 449.789 664.506
6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -52.138 -216.875
6.03.01 Partes Relacionadas 0 6.097
6.02.01 Aquisições de Bens do Ativo Imobilizado e Intangível -63.696 -42.214
6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -59.757 -42.214
6.02.02 Aumento de Capital -3.861 0
6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 15.312 29.442
6.02.03 Redução de Capital Investidas 7.800 0
6.01.01.06 Despesas com Juros e Variações Monetárias 25.977 12.856
6.01.01.04 Resultado da Equivalência Patrimonial -4.274 -8.117
6.01.01.07 Constituição ou Reversão de Provisões -30.304 0
6.01.01.09 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 3.150 -2.109
6.01.01.08 Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos -70.034 -20.217
6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais -7.693 -204.103
6.01.02.03 Outros Ativos -28.198 -577.220
6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 30.254 62.556
6.01.01.02 Depreciação e Amortização 58.204 54.359
6.01.01.01 Lucro Líquido antes do IRPJ e da CSLL 73.089 -30.271
6.01.01.10 Juros Pagos -15.775 -6.438
6.01.01.18 Baixa de Ativo Imobilizado/Intangível 0 821
6.01.01.17 Baixa de Ativo Indenizatório 7.455 87.219
6.01.01.20 Provisão / Reversão para Perdas de Ativos 76 0
6.01.02.02 Contas a Receber -230.937 -66.359
6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -37.947 -266.659
6.01.01.12 Atualização do Ativo Financeiro -40.128 -40.727
6.01.01.11 Contigências 0 3.787
6.01.01.13 Realização de Provisão para Perdas -3.632 -7.043
6.01.01.16 Ganhos ou Perdas em Participações Societárias 2 -279
6.01.01.14 Provisão para Passivo Atuarial 26.448 18.715
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício
01/01/2015 à 31/03/2015
Acumulado do Exercício Anterior
01/01/2014 à 31/03/2014
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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 58.394 -2.637 55.757 0 55.757
5.07 Saldos Finais 1.017.700 316 1.345.941 58.394 -23.122 2.399.229 0 2.399.229
5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 55.757 0 55.757 0 0
5.05.03.02 Realização de Custo Atribuído 0 0 0 2.637 -2.637 0 0 0
5.05.03 Reclassificações para o Resultado 0 0 0 2.637 -2.637 0 0 0
5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458 0 2.343.458
5.04.08 Reversão de Dividendos Prescritos 0 0 14 0 0 14 0 0
5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 14 0 0 14 0 14
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458 0 2.343.458
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Capital Social Integralizado
Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores
Patrimônio Líquido Consolidado
PÁGINA: 16 de 91
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -72.815 0 -72.815 0 -72.815
5.07 Saldos Finais 1.017.700 316 929.133 -64.826 182.324 2.064.647 0 2.064.647
5.05.03.02 Realização do Custo Atribuído 0 0 0 7.989 -7.989 0 0 0
5.05.03 Reclassificações para o Resultado 0 0 0 7.989 -7.989 0 0 0
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -64.826 -7.989 -72.815 0 -72.815
5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 929.133 0 190.313 2.137.462 0 2.137.462
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 929.133 0 190.313 2.137.462 0 2.137.462
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Capital Social Integralizado
Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores
Patrimônio Líquido Consolidado
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7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 4.274 8.117
7.06.02 Receitas Financeiras 94.225 71.029
7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 1.256.325 691.587
7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -58.204 -54.359
7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 1.157.826 612.441
7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 98.499 79.146
7.08 Distribuição do Valor Adicionado 1.256.325 691.587
7.08.03.01 Juros 61.714 24.540
7.08.03.02 Aluguéis -304 5.562
7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 55.757 -72.815
7.08.01 Pessoal 159.437 129.356
7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 979.721 604.944
7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 61.410 30.102
7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 55.757 -72.815
7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 86.972 51.225
7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -3.150 2.153
7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -1.555.919 -1.194.413
7.04 Retenções -58.204 -54.359
7.01 Receitas 2.771.949 1.861.213
7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 2.688.127 1.807.835
7.02.04 Outros -86.972 -51.225
7.02.04.01 Custos Referentes a construção de Ativos Permanentes -86.972 -51.225
7.03 Valor Adicionado Bruto 1.216.030 666.800
7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -1.464.905 -1.086.546
7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -7.674 -63.685
7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos 3.632 7.043
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código da Conta
Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício
01/01/2015 à 31/03/2015
Acumulado do Exercício Anterior
01/01/2014 à 31/03/2014
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1. Investimentos Os investimentos realizados em imobilizado, intangível e participações em PCHs pela Companhia no primeiro trimestre de 2015 chegaram a R$94,5 milhões ante R$63,4 milhões em 2014, sendo 48,9% superior ao mesmo período do ano anterior, conforme evidenciado no quadro a seguir:
31 de março
2015
31 de março 2014 Análise
Investimento R$ % R$ % Horizontal
Distribuição de Energia Elétrica 89.469 94,66 63.092 99,46 41,81% Geração de Energia Elétrica 5.047 5,34 345 0,54 1.362,9% Total 94.516 100 63.437 100 48,99%
2. Mercado Acionário O Índice Bovespa – IBOVESPA fechou o 1º trimestre de 2015 com valorização de 2,29%. O Índice do Setor de Energia Elétrica – IEE apresentou valorização de 1,26% no mesmo período. As Ações Preferenciais – PN da Companhia apresentaram valorização expressiva de 27,38% nos três primeiros meses de 2015, recuperando parte da perda acumulada nos últimos anos e refletindo os resultados relativos ao exercício de 2014. O quadro a seguir apresenta as cotações finais em 31 de março de 2015 e respectivas variações percentuais das ações da Celesc e dos principais indicadores de mercado:
Desempenho * Fechamento Variação %
31 de março
2015
1o TRI 2015
Em 12 meses Celesc PN R$18,98 27,38% 15,03% Celesc ON R$39,82 0,00% -0,45% IBOVESPA 51.150 2,29% 1,46% IEE 27.504 1,26% 10,73%
Fonte: DEF/DPRI *Variações percentuais com ajuste a proventos
3. Valor de Mercado da Ação Os valores de mercado das ações da Celesc, em 31 de março de 2015, conforme demonstrado no quadro acima são: R$18,98 para cada Ação Preferencial – PN e R$39,82 para cada Ação Ordinária – ON.
Seu acionista majoritário é o Estado de Santa Catarina, detentor de 50,2% das Ações Ordinárias da Companhia, correspondentes a 20,2% do Capital Total. A estrutura acionária e societária da Celesc, em 31 de março de 2015 está apresentada no gráfico a seguir:
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Fonte: DEF/DPRI
4. Balanço Energético No primeiro trimestre de 2015, a energia fornecida pela Celesc D, para o mercado cativo, atingiu 4.733 GWh representando retração de 2,0% em comparação com o mesmo período do ano anterior, que atingiu 4.829 GWh. Com relação ao mercado total (incluindo consumidores livres), a redução foi de 1,6%, atingindo 6.191 GWh no primeiro trimestre de 2015 em comparação a 6.292 GWh no primeiro trimestre de 2014. No Gráfico abaixo podem ser observados os valores de consumo de cada classe no Mercado Cativo, como também o crescimento do Mercado Total.
Fonte: DCL/DPCM/DVME Nota: Demais Classes¹ = Poder Público + Iluminação Pública + Serviço Público + Revenda. Não considera Consumo Próprio.
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5. Mercado de Energia Elétrica
Variação
2015 2014 Variação Vertical Horizontal
1º Trim Acum 1º Trim Acum 1º Trim Acum
Descrição 1º Trim Acumulado 1º Trim Acumulado 2015 2015 2014 2014 15-14 15-14
Receita de Vendas por Classe de Consumo em R$ mil (Líquido de ICMS)
Residencial 654.783 654.783 472.112 472.112 37,5% 37,5% 40,2% 40,2% 38,7% 38,7%
Industrial 416.717 416.717 253.214 253.214 23,9% 23,9% 21,6% 21,6% 64,6% 64,6%
Comercial 422.310 422.310 274.336 274.336 24,2% 24,2% 23,4% 23,4% 53,9% 53,9%
Rural 97.523 97.523 67.178 67.178 5,6% 5,6% 5,7% 5,7% 45,2% 45,2%
Poder Público 46.423 46.423 27.217 27.217 2,7% 2,7% 2,3% 2,3% 70,6% 70,6%
Iluminação Pública 33.021 33.021 22.830 22.830 1,9% 1,9% 1,9% 1,9% 44,6% 44,6%
Serviço Público 27.092 27.092 16.941 16.941 1,6% 1,6% 1,4% 1,4% 59,9% 59,9%
Subtotal 1.697.869 1.697.869 1.133.828 1.133.828 97,2% 97,2% 96,6% 96,6% 49,7% 49,7%
Suprimento 48.824 48.824 39.853 39.853 2,8% 2,8% 3,4% 3,4% 22,5% 22,5%
TOTAL 1.746.693 1.746.693 1.173.680 1.173.680 100% 100% 100% 100% 48,8% 48,8%
Consumo por Classe em MWh
Residencial 1.543.675 1.543.675 1.569.749 1.569.749 32,6% 32,6% 32,5% 32,5% -1,7% -1,7%
Industrial 1.061.865 1.061.865 1.120.498 1.120.498 22,4% 22,4% 23,2% 23,2% -5,2% -5,2%
Comercial 1.033.781 1.033.781 1.037.383 1.037.383 21,8% 21,8% 21,5% 21,5% -0,3% -0,3%
Rural 362.484 362.484 387.715 387.715 7,7% 7,7% 8,0% 8,0% -6,5% -6,5%
Poder Público 109.409 109.409 111.610 111.610 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% -2,0% -2,0%
Iluminação Pública 143.562 143.562 143.471 143.471 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 0,1% 0,1%
Serviço Público 83.215 83.215 84.398 84.398 1,8% 1,8% 1,7% 1,7% -1,4% -1,4%
Subtotal 4.337.991 4.337.991 4.454.824 4.454.824 91,6% 91,6% 92,3% 92,3% -2,6% -2,6%
Suprimento 395.400 395.400 374.055 374.055 8,4% 8,4% 7,7% 7,7% 5,7% 5,7%
TOTAL 4.733.391 4.733.391 4.828.879 4.828.879 100% 100% 100% 100% -2,0% -2,0%
Preço Médio Unitário do MWh em R$
Residencial 424,17 424,17 300,76 300,76 118,3% 118,3% 128,1% 128,1% 41,0% 41,0%
Industrial 392,44 392,44 225,98 225,98 109,4% 109,4% 96,2% 96,2% 73,7% 73,7%
Comercial 408,51 408,51 264,45 264,45 113,9% 113,9% 112,6% 112,6% 54,5% 54,5%
Rural 269,04 269,04 173,27 173,27 75,0% 75,0% 73,8% 73,8% 55,3% 55,3%
Poder Público 424,31 424,31 243,86 243,86 118,3% 118,3% 103,9% 103,9% 74,0% 74,0%
Iluminação Pública 230,01 230,01 159,13 159,13 64,1% 64,1% 67,8% 67,8% 44,5% 44,5%
Serviço Público 325,56 325,56 200,72 200,72 90,8% 90,8% 85,5% 85,5% 62,2% 62,2%
Subtotal 391,40 391,40 254,52 254,52 109,1% 109,1% 108,4% 108,4% 53,8% 53,8%
Suprimento 123,48 123,48 106,54 106,54 34,4% 34,4% 45,4% 45,4% 15,9% 15,9%
TOTAL 358,70 358,70 234,80 234,80 100% 100% 100% 100% 52,8% 52,8% Fonte: DCL 6. Recursos Humanos O grupo Celesc encerrou o primeiro trimestre de 2015, com um quadro funcional de 3.308 empregados. O total de empregados representa um acréscimo de 7,7% em relação ao mesmo período do ano anterior (3.071 empregados), em função de novas admissões ocorridas nos concursos públicos realizados em 2013 e 2014.
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7. Desempenho Econômico Financeiro O lucro líquido do primeiro trimestre de 2015 apresentado pela Companhia foi de R$55,8 milhões, que representa um aumento de 176,57%, se comparado ao mesmo período de 2014 (prejuízo líquido de R$72,8 milhões). Por meio dos indicadores econômicos, as informações consolidadas do desempenho da Companhia em 31 de março de 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior, são as seguintes:
31 de 31 de
março março AH Dados Econômico-Financeiros
2015 2014
Receita Operacional Bruta - ROB 2.775.099 1.859.060 49,27% Receita Operacional Líquida - ROL 1.814.747 1.300.394 39,55% Resultado das Atividades 41.072 (76.267) 153,85% EBITDA Ajustado 95.226 (29.472) 423,11% EBITDA 98.782 (22.429) 540,42% Margem EBITDA Ajustado (EBITDA/ROL) 5,25% -2,27% 7,52 p.p. Margem EBITDA (EBITDA/ROL) 5,44% -1,72% 7,16 p.p Margem Líquida (LL/ROL) 3,07% -5,60% 8,67 p.p. Resultado Financeiro 32.017 45.996 -30,39% Ativo Total 6.501.321 5.960.375 9,08% Imobilizado 222.284 215.716 3,04% Patrimônio Líquido 2.399.230 2.064.647 16,21% Lucro (Prejuízo) Líquido 55.757 (72.815) 176,57%
O Grupo encerrou o primeiro trimestre de 2015 com uma Receita Operacional Bruta – ROB de R$2.775,1 milhões aumento de 49,27% em relação a 2014 num valor de R$1.859,1 milhões. A Receita Operacional Líquida – ROL evoluiu 39,55%, fechando o primeiro trimestre de 2015 em R$1.814,7 milhões em relação ao mesmo período de 2014 num valor de R$1.300,4 milhões. O EBITDA ajustado no primeiro trimestre de 2015 atingiu o valor de R$95,2 milhões e a Margem do EBITDA Ajustado passou de -2,27% no primeiro trimestre de 2014 para 5,25% em 2015.
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A movimentação do Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício antes dos Juros, Impostos, Resultado Financeiro e Depreciação/Amortização – EBITDA está detalhada a seguir:
31 de 31 de
março março Conciliação do EBITDA
2015 2014
Lucro/Prejuízo líquido 55.757 (72.815)
IRPJ e CSLL corrente e diferido 17.332 42.544 Resultado financeiro (32.017) (45.996)
Depreciação e amortização 57.710 53.838
98.782 (22.429) (-) Efeitos Não Recorrentes
Provisão Teste Impairment em Controlada 76 - Reversão Teste Impairment em Controlada (3.632) (7.043) (=) EBITDA Ajustado por Efeitos Não Recorrentes 95.226 (29.472)
8. Composição Acionária O Capital Social da Celesc atualizado, subscrito e integralizado, é de R$1.017,7 milhões, representado por 38.571.591 ações nominativas, sem valor nominal, sendo 15.527.137 ações ordinárias (40,26%) com direito a voto e 23.044.454 ações preferenciais (59,74%) sem direito a voto. As ações preferenciais têm prioridade no recebimento de dividendos à base de 25%, não cumulativos. A composição acionária, em número de ações dos acionistas com mais de 5% de qualquer espécie ou classe, está representada conforme o quadro a seguir: Base Acionária em 31 de março 2015
Ações Ordinárias Ações Preferenciais Total Acionista
Quantidade % Quantidade % Quantidade % Estado de Santa Catarina 7.791.010 50,18 191 - 7.791.201 20,20 Angra Partners Volt Fundo de Inv em Ações 5.140.868 33,11 437.807 1,90 5.578.675 14,46 Celos 1.340.274 8,63 230.800 1,00 1.571.074 4,07 Fundo de Investimentos Geração Futuro 257.600 1,65 1.751.000 7,60 2.008.600 5,21 Centrais Elétricas Brasileiras - Eletrobras* 4.233 0,03 4.142.774 17,98 4.147.007 10,75 Fundo de Investimentos Tarpon - - 3.429.623 14,88 3.429.623 8,89 MCAP Poland FIA - - 2.884.800 12,52 2.884.800 7,48 Outros 993.152 6,40 10.167.459 44,12 11.160.611 28,94
Total 15.527.137 40,26 23.044.454 59,74 38.571.591 100 Capital Social: R$1.017.700.000,00 e Capital Autorizado: R$1.340.000.000,00 *Companhia de Capital Aberto Fonte: DEF/DPRI
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9. Participação Estrangeira no Capital Os investidores estrangeiros encerraram o primeiro trimestre de 2015 representando 19,33% do Capital Social total da Celesc, detendo um volume de 7.454.577 ações, na grande maioria ações preferenciais.
Participação dos Investidores por Residência Quantidade de Ações % Investidores Estrangeiros 7.454.577 19,33 Investidores Nacionais 31.117.014 80,67
Total 38.571.591 100 Fonte: DEF/DPRI
10. Ações do Controlador, Administradores e Membros do Conselho Fiscal A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme cláusula compromissória constante do seu Estatuto Social.
Ações ON Ações PN Total Acionista
Quantidade % Quantidade % Quantidade % Controlador 9.229.460 59,44 234.305 1,02 9.463.765 24,54 Conselho de Administração 1 - 3 - 4 - Outros Acionistas 6.297.676 40,56 22.810.146 98,98 29.107.822 75,46
Total 15.527.137 100 23.044.454 100 38.571.591 100 Fonte: DEF/DPRI
11. Ações em Circulação
Ações ON – CLSC3 Ações PN – CLSC4 Total Descrição
Quantidade % Quantidade % Quantidade % Capital Total 15.527.137 100,00 23.044.454 100,00 38.571.591 100,00 Ações em Circulação 6.297.676 40,56 22.810.146 98,98 29.107.822 75,46
Fonte: DEF/DPRI
12. Cláusula Compromissória A Companhia informa que está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante do seu Estatuto Social, em seu artigo 64o “A Companhia, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada com ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Nível 2, do Contrato de Participação no Nível 2, do Regulamento de Sanções e do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado”.
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13. Auditores Independentes Conforme disposições contidas na Instrução CVM no 381, de 14 de janeiro de 2003, e ratificadas pelo Ofício Circular CVM/SEP/SNC no 02, de 20 de março de 2003, a Celesc informa que o Auditor Independente não prestou qualquer tipo de serviço além daqueles estritamente relacionados à atividade de auditoria externa. Florianópolis, 15 de maio de 2015. A Administração
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Notas Explicativas
1. Contexto Operacional
A Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc, é uma sociedade anônima por ações
de capital aberto com sede na Avenida Itamarati, 160, bairro Itacorubi, Florianópolis, Santa
Catarina, Brasil.
Obteve seu primeiro registro em Bolsa de Valores em 26 de março de 1973, e hoje tem seus
papéis negociados na bolsa de São Paulo no Nível 2 de Governança Corporativa da Bolsa
de Valores, Mercadorias e Futuros – BM&FBOVESPA S.A., em São Paulo e é controlada
pelo Governo do Estado de Santa Catarina.
A Companhia e suas controladas, controladas em conjunto e coligadas têm como atividade
preponderante a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Além disso, atua no
segmento de distribuição de gás natural canalizado.
Em 31 de março de 2015, as principais controladas integrais consolidadas, investimentos de
controle compartilhado e coligadas são:
Percentual de Participação Integralizado – %
Descrição 31 de
março
2015
31 de
dezembro
2014
Controladas Direta Direta
Celesc Geração S.A. (Celesc G)
100
100
Celesc Distribuição S.A. (Celesc D) 100 100
Percentual de Participação %
Descrição
31 de
31 de
março dezembro
2015 2014
Direta Indireta Direta Indireta
Controladas em Conjunto
Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁS 17 - 17 -
Empresa Catarinense de Transmissão de Energia S.A. – ECTE 30,88 - 30,88 -
Campo Belo Energética S.A. - 30 - 30
Painel Energética S.A. - 32,5 - 32,5
Rondinha Energética S.A. - 32,5 - 32,5
Companhia Energética Rio das Flores S.A. - 25 - 25
Xavantina Energética S.A. - 40 - 40
Garça Branca Energética S.A. - 49 - -
Coligadas
Dona Francisca Energética S.A. – DFESA 23,03 - 23,03 -
Usina Hidrelétrica de Cubatão S.A. 40 - 40 -
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Notas Explicativas
1.1. Ambiente Regulatório
O setor de energia elétrica no Brasil é regulado pelo Governo Federal, atuando por meio do
Ministério de Minas e Energia – MME, o qual possui autoridade exclusiva sobre o setor
elétrico. A política regulatória para o setor é definida pela ANEEL.
O processo de desverticalização da atividade de distribuição de energia elétrica cumpre as
disposições da Lei Federal no 10.848, de 15 de março de 2004, foi autorizado pela Lei
Estadual no 13.570, de 23 de novembro de 2005, e recebeu anuência da ANEEL por meio
da Resolução Autorizativa no 712, de 03 de outubro de 2006.
1.1.1. Das Concessões
a) Celesc Distribuição S.A.
Em 22 de julho de 1999, a Celesc assinou o Contrato no 56 de concessão de Distribuição de
Energia Elétrica, o qual regulamenta a exploração dos serviços públicos de distribuição de
energia elétrica. Com o processo de desverticalização em 2006, a atividade de distribuição
foi repassada à Celesc D.
A referida concessão tem prazo de vigência até 07 de julho de 2015. A concessão da Celesc
D não é onerosa, portanto, não há compromissos fixos e pagamentos a serem efetuados.
Conforme o contrato de concessão, ao término do prazo de vigência, os bens e instalações
vinculados à distribuição de energia elétrica passarão a integrar o patrimônio da União,
mediante indenização dos investimentos realizados ainda não amortizados, desde que
autorizados pela ANEEL e apurados por auditoria do próprio órgão regulador.
Considerando que as condições estabelecidas pelo ICPC01 – Contratos de concessão foram
integralmente atendidas, a Administração da Celesc D concluiu que seu contrato de
concessão está dentro do escopo do ICPC01 e, portanto, os bens vinculados à concessão
estão bifurcados em ativo intangível e ativo indenizável. O reajuste tarifário ocorre no dia
07 de agosto de cada ano e a revisão tarifária periódica a cada quatro anos.
A Celesc D detém a concessão para exploração da atividade de distribuição de energia
elétrica até 7 de julho de 2015, e enquadra-se nos termos da Medida Provisória no
579/2012, convertida na Lei Federal no 12.783 em janeiro de 2013. Em 18 de setembro de
2012, a Companhia solicitou a prorrogação do respectivo contrato de concessão, nas
mesmas condições atuais, resguardando seu direito de rever este pedido caso haja alteração
nas condições contratuais vigentes. Em 15 de outubro de 2012 a Companhia ratificou o
pedido de prorrogação.
Em 17 de janeiro de 2014 a ANEEL enviou para a Companhia o Ofício Circular 01/2014-
DR/ANEEL informando que está analisando o requerimento de prorrogação da concessão,
cabendo ao Poder Concedente a decisão final sobre a aprovação deste pedido.
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Notas Explicativas
Até 31 de março de 2015 os termos da prorrogação ainda não eram conhecidos pela
Administração.
A expectativa da Administração da Companhia é de que este pedido de prorrogação seja
aprovado pelo Poder Concedente, em condições semelhantes as atuais e pelo prazo de 30
anos. Adicionalmente a Administração entende que, caso não haja tempo hábil até o final
do prazo do contrato de concessão para que o Poder Concedente realize uma ampla
discussão e aprove o pedido de prorrogação da concessão, poderá haver prorrogação
provisória do contrato de concessão até que as regras definitivas sejam estipuladas.
b) Celesc Geração S.A.
Com forte atuação no segmento de geração de energia elétrica, ênfase nas áreas de
operação e manutenção de usinas e comercialização de energia elétrica, a controlada Celesc
G, conforme definido no contrato de concessão ANEEL no 55, de 22 de julho de 1999, na
sua cláusula segunda possui as seguintes concessões para geração de energia elétrica:
Central Geradora Localidade Capacidade
Instalada (MW)
Data de Vencimento da
Concessão
Palmeiras – Rio dos Cedros (ii) Rio dos Cedros/SC 24,6 07/11/2016
Bracinho – Rio Bracinho (ii) Schroeder/SC 15 07/11/2016
Garcia – Rio Garcia (ii) Angelina/SC 8,9 07/07/2015
Cedros – Rio dos Cedros (ii) Rio dos Cedros/SC 8,4 07/11/2016
Salto – Rio Itajaí-Açu (ii) Blumenau/SC 6,3 07/11/2016
Celso Ramos – Rio Chapecozinho (iii) Faxinal do Guedes/SC 5,3 22/11/2021
Pery – Rio Canoas (iv) Curitibanos/SC 30 09/07/2017
Caveiras – Rio Caveiras Lages/SC 3,8 10/07/2018
Ivo Silveira – Rio Santa Cruz (ii) Campos Novos/SC 2,6 07/07/2015
Pirai – Rio Pirai Joinville/SC 0,8 (i)
São Lourenço – Rio São Lourenço Mafra/SC 0,4 (i)
Rio do Peixe – Rio do Peixe Videira/SC 0,4 (i)
Total da Capacidade Instalada 106,5
(i) Centrais geradoras que não possuem prazo determinado de concessão.
(ii) Conforme requerido pela MP no 579/2012 foi protocolado pedido de prorrogação de
concessão em 15 de outubro de 2012 das Pequenas Centrais Elétricas – PCHs afetadas pela
referida MP.
A Administração da Companhia analisou as condições estabelecidas para a prorrogação do
prazo de concessão, bem como os potenciais efeitos econômico-financeiros e os efeitos
tributários sobre os valores da indenização e das tarifas, e ainda, realizou diversos estudos
internos, a fim de concluir sobre a não antecipação do prazo de concessão. Por meio de
Reunião Extraordinária realizada em 22 de novembro de 2012 o Conselho de
Administração da Companhia acompanhando o entendimento da Diretoria Executiva
deliberou pela não adesão aos termos de renovação antecipada das concessões das usinas da
Celesc G com base na MP no 579/12.
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Notas Explicativas
(iii) Em 17 de março de 2015, por meio da Resolução Autorizativa no
5.078, a ANEEL,
autorizou a ampliação de 5.300 kW para 12.815,92 kW a potência instalada da PCH Celso
Ramos e prorroga a concessão por um prazo de 20 anos, a contar da data de publicação da
Resolução, condicionada a entrada em operação comercial das unidades geradoras 3 e 4 até
a data de vencimento da atual concessão. A ANEEL em 07 de abril de 2015 encaminhou
em forma de minuta o segundo Termo Aditivo ao Contrato de Concessão de uso do bem
público no 006/2013. O referido termo ainda não foi assinado.
(iv) Foi excluída da decisão em relação à adesão às regras editadas pela MP 579/12, a
Usina Pery, com questionamento realizado em âmbito judicial através de Ação Ordinária
com pedido de liminar na Justiça Federal, com objetivo de discutir o mérito relativo ao
direito de prorrogação da concessão pelos 20 anos, conforme previsto no Artigo no26, §7
o
da Lei Federal no 9.247, de 26 de dezembro de 1996, ou alternativamente, a prorrogação
pelo regime híbrido, recomendado pela ANEEL, sendo o pedido acolhido e havendo
suspensão do prazo de assinatura do Termo Aditivo ao Contrato de Concessão.
A União recorreu desta decisão por meio de Agravo de Instrumento cujo pedido de efeito
suspensivo foi negado no Tribunal Regional Federal – TRF da 4a Região (Porto Alegre).
Em 17 de fevereiro de 2014, ocorreu decisão favorável proferida pelo Vice-Presidente do
TRF-4 nos autos da Ação Cautelar interposta pela Celesc G, atribuindo-se novamente efeito
suspensivo ao caso, até decisão final e encerramento do processo. Atualmente o processo
encontra-se em fase de apreciação dos Recursos Excepcionais às Instâncias Superiores do
Superior Tribunal de Justiça – STJ e Supremo Tribunal Federal – STF.
A Celesc G possui ainda 8 (oito) empreendimentos (PCHs) construídos em parceria com
investidores privados.
Central Geradora
(em operação) Localidade
Potência
Instalada
(MW)
Percentual de
Participação %
PCH Rondinha Passos Maia/SC 9,6 32,5
PCH Belmonte Belmonte/SC 3,6 25,0
PCH Bandeirante Bandeirante/SC 3,0 25,0
PCH Prata Bandeirante/SC 3,0 25,0
Central Geradora
(em construção) Localidade
Potência
Instalada
(MW)
Percentual de
Participação %
PCH Xavantina Xanxerê/SC 6,1 40,0
PCH Garça Branca (v) Anchieta/SC 6,5 49,0
Central Geradora
(prospecção/projeto) Localidade
Potência
Instalada
(MW)
Percentual de
Participação %
PCH Campo Belo Campo Belo do Sul/SC 10,0 30,0
PCH Painel São Joaquim/SC 9,2 32,5
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Notas Explicativas
(v) Em 24 de março de 2015, a Celesc G assinou contrato de cessão de participação
societária com a Casaforte Energia S.A., adquirindo 49% do investimento da Garça Branca
Energética S.A.
A PCH Garça Branca é uma SPE, de capital fechado a qual iniciou suas atividades em 15
de outubro de 2008 e seu prazo de duração é indeterminado, tendo como objeto específico
exclusivo a implantação, operação, manutenção, geração e comercialização de energia
elétrica. Está instalada nos municípios de Anchieta e Guaraciaba em Santa Catarina,
possuindo capacidade instalada de 6,5MW.
c) Companhia de Gás de Santa Catarina S.A. – SCGÁS
A SCGÁS é a empresa responsável pela distribuição do gás natural canalizado em Santa
Catarina. Além da Celesc, são seus acionistas a Gaspetro, subsidiária da Petrobras
responsável pela participação em empreendimentos relacionados à área de gás; a Mitsui
Gás e Energia do Brasil, empresa privada incorporada ao Grupo Mitsui em abril de 2006
com a aquisição da Gaspart/Gás Participações, e a Infragás – Infraestrutura de Gás para a
Região Sul, empresa constituída em 13 de dezembro de 1990, com o objetivo específico de
viabilizar a implantação da infraestrutura para o fornecimento do gás natural na região Sul.
O contrato de concessão para exploração desses serviços foi firmado em 28 de março de
1994 com prazo de vigência de 50 anos, contados dessa data.
d) Empresa Catarinense de Transmissão de Energia – ECTE
A ECTE tem como objeto social principal a prestação de serviços de planejamento,
implantação, construção, operação e manutenção de instalações de transmissão de energia
elétrica, incluindo os serviços de apoio e administrativos, programações, medições e demais
serviços necessários à transmissão de energia elétrica.
Por meio do Contrato de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica
no 88/2000 – ANEEL, datado de 1o de novembro de 2000, celebrado com a União, a ANEEL,
outorgou à ECTE a concessão de Serviço de Transmissão de Energia Elétrica, pelo prazo de
30 anos, que consiste na implantação, manutenção e operação da linha de transmissão de 525
kV, com 252,5 km de extensão, com origem na subestação de Campos Novos e término na
subestação de Blumenau, no estado de Santa Catarina. A Celesc é detentora de 30,88% de
participação no Capital Social da Companhia.
O sistema ECTE integra a Rede Básica do Sistema Interligado Nacional, cuja coordenação e
controle da operação de transmissão de energia elétrica, sob a fiscalização e regulação da
ANEEL é do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, pessoa de direito privado, sem
fins lucrativos, entidade autorizada pelo Ministério de Minas e Energia – MME.
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Notas Explicativas
e) Dona Francisca Energética S.A. – DFESA
Concessionária produtora independente de energia elétrica, a DFESA é proprietária da
Usina Hidrelétrica Dona Francisca, construída no rio Jacuí, no Rio Grande do Sul, com
capacidade instalada de 125 MW e energia assegurada de 80 MW. O empreendimento foi
inaugurado em maio de 2001. O contrato de concessão da DFESA datado de 28 de agosto
de 1998 e tem prazo de vigência de 35 anos. A Celesc detém 23,03% das ações ordinárias
da empresa.
f) Legislações Aplicáveis as Concessões
i) Decretos no 7.945 de 07 de Março de 2013 e n
o 8.221 de 01 de Abril de 2014 – Aporte
Conta de Desenvolvimento Energético – CDE
O Decreto no 7.945/13 instituiu o repasse de recursos da CDE, às concessionárias de
distribuição, dos custos relacionados abaixo:
i. A exposição ao mercado de curto prazo das usinas hidrelétricas contratadas em regime de
cotas de garantia física de energia e de potência, por insuficiência de geração alocada no
âmbito do Mecanismo de Relocação de Energia – MRE (Risco Hidrológico);
ii. A exposição no mercado de curto prazo das distribuidoras, por insuficiência de lastro
contratual em relação à carga realizada, relativa ao montante de reposição não recontratado
em função da não adesão à prorrogação de concessões de geração de energia elétrica
(Exposição Involuntária);
iii. O custo adicional relativo ao acionamento de usinas termelétricas fora da ordem de
mérito por decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE; e
iv. O valor integral ou parcial do saldo positivo acumulado pela Conta de Compensação de
Valores de Custos da Parcela A – CVA, relativo ao Encargo de Serviço do Sistema e à
energia comprada para revenda.
Para o item (iv), o governo federal emitiu em 1o de abril de 2014, o Decreto n
o 8.221 onde
dispõe que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE criou e mantém a
Conta no Ambiente de Contratação Regulada – CONTA-ACR, destinada a cobrir, total ou
parcialmente, as despesas incorridas pelas concessionárias de serviço público de
distribuição de energia elétrica.
Em 27 de março de 2015 a ANEEL, por meio do Despacho no 773, fixou para a Celesc D o
montante de R$136.672 para cobertura da CONTA-ACR, a serem repassados nas contas
correntes vinculadas a Liquidação das Operações do Mercado de Curto Prazo junto a
CCEE, referentes as competências de novembro e dezembro de 2014. Os valores foram
recebidos pela Celesc D em 31 de março de 2015.
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Notas Explicativas
Estes valores foram reconhecidos contabilmente em 27 de março de 2015 na Rubrica de
Outros Créditos a Receber, em contrapartida de redução do Ativo Financeiro.
ii) Resolução Homologatória no
1.574 de 30 de Julho de 2013 – Subvenção e Repasse
da CDE
A ANEEL por meio da Nota Técnica no
252, de 31 de julho de 2014, homologou o repasse
pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras à Celesc D, referente aos descontos
incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de distribuição de
energia elétrica, no valor mensal de R$35.407, competência de agosto de 2014 a julho de
2015.
Em 27 de fevereiro de 2015, por meio da Resolução Homologatória no
1.858, a ANEEL
homologou o novo valor mensal de R$40.102 com vigência de março a julho de 2015.
Estes valores foram contabilizados na Rubrica de Outros Créditos a Receber, em
contrapartida da Receita Operacional Bruta na Rubrica de Doações, Contribuições e
Subvenções Vinculadas ao Serviço Concedido.
iii) Decreto no
8.401 de 04 de Fevereiro de 2015 – Bandeiras Tarifárias
O Governo Federal, por meio do Decreto no 8.401 de 04 de fevereiro de 2015, criou a Conta
Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias.
O Decreto no 8401/2015 estabelece que as bandeiras tarifárias deverão considerar as
variações dos custos de geração por fonte termelétrica e da exposição aos preços de
liquidação no mercado de curto prazo que afetam os agentes de distribuição de energia
elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional – SIN.
A ANEEL, por meio da Nota Técnica no 28 de 05 de fevereiro de 2015, regulamenta que os
recursos provenientes da aplicação das bandeiras tarifárias pelos agentes de distribuição
deverão ser revertidos à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias, sendo
repassados pela CCEE aos agentes de distribuição, considerando a diferença entre os custos
de geração por fonte termelétrica e da exposição aos preços de liquidação no mercado de
curto prazo e as receitas obtidas conforme cobertura tarifária vigente.
As bandeiras tarifárias passam a ser acionadas conforme o seguinte critério:
I - bandeira tarifária verde: será acionada nos meses em que o valor do Custo Variável
Unitário – CVU da última usina a ser despachada for inferior ao valor de R$200,00 MWh;
II - bandeira tarifária amarela: será acionada nos meses em que o valor do CVU da última
usina a ser despachada for igual ou superior a R$200,00 MWh e inferior ao valor-teto do
Preço de Liquidação de Diferenças – PLD, atualmente de R$388,48 MWh; e
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Notas Explicativas
III - bandeira tarifária vermelha: será acionada nos meses em que o valor do CVU da última
usina a ser despachada for igual ou superior ao valor-teto do PLD, de R$388,48 MWh.
O sistema de Bandeiras Tarifárias permite adaptar de maneira dinâmica o repasse dos
custos extras da geração de energia aos consumidores via tarifa. Anteriormente, todo esse
custo era repassado para a tarifa no reajuste anual ou nas revisões extraordinárias. O
Governo entende ainda que a correta sinalização dos preços poderá sensibilizar a sociedade
e os consumidores sobre sua responsabilidade no uso racional de recursos naturais
limitados e dos impactos ambientais e econômicos resultantes do uso não eficiente da
energia.
A Celesc D aplicou para seus consumidores nos meses de janeiro a março de 2015 a
bandeira tarifária vermelha.
iv) Resolução Homologatória no 1.858 de 27 de Fevereiro de 2015 – Revisão Tarifária
Extraordinária – RTE
Em 27 de fevereiro de 2015, a ANEEL autorizou os índices de reajuste da tarifa referentes
à RTE, para 58 concessionárias em todo o País. Os novos valores tarifários começaram a
vigorar a partir de 2 de março e variam conforme a realidade de cada distribuidora.
A RTE está prevista no Contrato de Concessão de Distribuição e na Lei Geral das
Concessões e é o mecanismo utilizado para promover o equilíbrio econômico e financeiro
das concessionárias diante de custos extras, quando não previstos nos processos ordinários
de reajuste e, portanto, sem previsão de cobertura tarifária.
Para os clientes da Celesc D, o Índice de Reposicionamento Tarifário a ser aplicado tem
efeito médio de 24,8%, variando de 21,31% para os consumidores residenciais atendidos
em baixa tensão a 29,90% para o Grupo A1 (indústria), atendido em tensão maior ou igual
a 230 kV.
Na Celesc D o índice de reajuste para cada nível de tensão, considerando a bandeira verde,
é:
Nível de Tensão Efeito Médio Nº de consumidores
A1 (230kV ou mais) 29,90% 1
A2 (88kV a 138kV) 29,06% 44
A3 (69kV) 28,68% 25
A3a (30kV a 44kV) 28,68% 8
A4 (2,3 kV a 25kV) 24,64% 10.429
BT (menor que 2,3kV) 21,31% 2.779.792
Os valores da RTE da Celesc D tem o objetivo de cobrir o aumento do custo da compra de
energia da Usina Itaipu, que sofreu variação de 46,14% no último mês de janeiro; a
elevação em 1.292% dos encargos da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE,
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Notas Explicativas
devido ao fim dos subsídios do Governo Federal aos programas sociais de universalização
da energia elétrica e fomento à geração de energia alternativa; e também dos custos com a
aquisição de energia em leilões de ajuste, necessários para atender o acréscimo da
demanda.
2. Base de Preparação
2.1. Declaração de Conformidade
2.1.1. Informações Trimestrais Individuais e Consolidadas
As Informações Trimestrais Individuais e Consolidadas foram preparadas e estão sendo
apresentadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) – Demonstrações
Intermediárias e com a Norma Internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida
pelo International Accounting Standards Board – IASB, e apresentadas de forma
condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM,
aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais – ITR.
2.2. Base de Mensuração
2.2.1. Moeda Funcional e Moeda de Apresentação
As Informações Trimestrais, Individuais e Consolidadas, estão apresentadas em reais, que é
a moeda funcional da Companhia e também a moeda de apresentação do Grupo, e todos os
valores arredondados para milhares de reais, exceto quando indicados de outra forma.
2.2.2. Estimativas e Julgamentos Contábeis Críticos
As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na
experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros,
consideradas razoáveis para as circunstâncias.
Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição,
as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais.
As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de
causar um ajuste relevante nos valores contábeis de Ativos e Passivos para os próximos
períodos estão contempladas a seguir.
a) Valor Justo de Outros Instrumentos Financeiros
O valor justo de outros instrumentos financeiros que não são negociados em mercados
ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia utiliza seu
julgamento para escolher, dentre diversos métodos, o mais adequado, a partir do qual são
definidas premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na
data do balanço.
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Notas Explicativas
b) Benefícios de Planos de Pensão
O valor atual de obrigações de planos de pensão depende de uma série de fatores que são
determinados com base em cálculos atuariais, que utilizam uma série de premissas. Entre as
premissas usadas na determinação do custo/receita líquida para os planos de pensão, está a
taxa de desconto. Quaisquer mudanças nessas premissas afetarão o valor contábil das
obrigações dos planos de pensão.
A Companhia utiliza a taxa de desconto apropriada ao final de cada exercício de acordo
com as condições atuais de mercado. Esta é a taxa de juros que deveria ser usada para
determinar o valor presente de futuras saídas de caixa estimadas, que devem ser necessárias
para liquidar as obrigações de planos de pensão.
Ao definir a taxa de desconto apropriada, o Grupo considera as taxas de juros de títulos
privados de alta qualidade, sendo estes mantidos na moeda em que os benefícios serão
pagos e que têm prazos de vencimento próximos aos prazos das respectivas obrigações de
planos de pensão.
Outras premissas importantes para as obrigações de planos de pensão se baseiam, em parte,
em condições atuais do mercado.
c) Imposto de Renda e Contribuição Social
A Companhia reconhece provisões para situações em que é provável que valores adicionais
de impostos sejam devidos. Quando o resultado final dessas questões for diferente dos
valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetarão os ativos e passivos
fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo for determinado.
d) Contingências
A Companhia atualmente está envolvida em diversas ações de natureza tributária,
trabalhista, cível, regulatória e ambiental. Provisões são reconhecidas para os casos que
representem perdas prováveis. A Companhia tem uma obrigação presente ou não
formalizada como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos
seja necessária para liquidar a obrigação e o seu valor possa ser estimado com segurança. A
probabilidade de perda é avaliada baseada nas evidências disponíveis, incluindo a avaliação
de advogados externos.
e) Impairment de Ativos Não Financeiros
A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia é
avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor
contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de
caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor
líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares.
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Notas Explicativas
f) Uso do Bem Público – UBP
São os valores contratados relativos ao direito do UBP para exploração do potencial de
energia hidráulica, decorrentes de contratos de concessão onerosa com a União,
demonstrados ao custo amortizado e atualizados pelas taxas de juros ou índices contratuais
incorridos até a data do balanço, ajustados a valor presente, com base em uma taxa de
desconto aprovada pela diretoria da Companhia.
A obrigação está registrada no passivo circulante e não circulante segregada dos encargos
financeiros, e, a despesa financeira e a amortização são reconhecidas no resultado.
3. Resumo das Principais Políticas Contábeis
A base de preparação e as políticas contábeis são as mesmas utilizadas nas Demonstrações
Financeiras anuais do exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Assim, e como descrito
no Ofício Circular CVM/SNC/SEP no 03/2011, a Companhia optou por apresentar as Notas
Explicativas nessa ITR de forma resumida nos casos em que não haja mudanças em relação
ao apresentado nas demonstrações anuais. Nesses casos, foi indicada a localização da Nota
Explicativa completa na Demonstração Financeira Anual, para evitar prejuízo ao
entendimento da posição financeira e do desempenho da Companhia durante o período
intermediário. Portanto, as correspondentes informações devem ser lidas na nota resumo
das principais políticas contábeis àquelas Demonstrações Financeiras.
3.1 Novas Normas e Interpretações
As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o
exercício de 2015 A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é
permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis – CPC.
IFRS 15 – Receita de Contratos com Clientes: essa nova norma traz os princípios que uma
entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Ela
entra em vigor em 1o de janeiro de 2017 e substitui a IAS 11 - "Contratos de Construção",
IAS 18 - "Receitas" e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os
impactos de sua adoção.
IFRS 9 – Instrumentos Financeiros: aborda a classificação, a mensuração e o
reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi
publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018. Ele substitui a
orientação no IAS 39, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos
financeiros. O IFRS 9 mantém, mas simplifica, o modelo de mensuração combinada e
estabelece três principais categorias de mensuração para ativos financeiros: custo
amortizado, valor justo por meio de outros resultados abrangentes e valor justo por meio do
resultado. Traz, ainda, um novo modelo de perdas de crédito esperadas, em substituição ao
modelo atual de perdas incorridas. O IFRS 9 abranda as exigências de efetividade do hedge,
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Notas Explicativas
bem como exige um relacionamento econômico entre o item protegido e o instrumento de
hedge e que o índice de hedge seja o mesmo que aquele que a administração de fato usa
para fins de gestão do risco. A administração está avaliando o impacto total de sua adoção.
Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que
poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia.
4. Gestão de Risco Financeiro
4.1. Fatores de Risco Financeiro
As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado
(incluindo risco cambial, de taxa de juros de valor justo, de taxa de juros de fluxo de caixa),
risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo se
concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais
efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia.
4.2. Risco de Mercado
4.2.1. Risco Cambial
Esse risco decorre da possibilidade de suas controladas virem a incorrer em perdas e em
restrições de caixa por conta de flutuações nas taxas de câmbio, aumentando os saldos de
passivo denominados em moeda estrangeira.
A subsidiária Celesc D está exposta em suas atividades operacionais, à variação cambial na
compra de energia elétrica de Itaipu. O mecanismo de compensação (CVA) protege as
empresas de eventuais perdas. Entretanto, esta compensação se realizará somente pelo
consumo e consequente faturamento de energia ocorrido após o reajuste tarifário
subsequente, no qual tenham sido contempladas tais perdas.
4.2.2. Risco do Fluxo de Caixa ou Valor Justo Associado com Taxa de Juros
Este risco é oriundo da possibilidade da Companhia incorrer em perdas por conta de
flutuações nas taxas de juros, ou outros indexadores de dívida, que aumentem as despesas
financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado ou diminuam a
receita financeira relativa às aplicações financeiras da Companhia. A Celesc não tem
pactuado contratos de derivativos para fazer face a este risco.
4.3. Risco de Crédito
Surge da possibilidade da Companhia incorrer em perdas resultantes da dificuldade de
recebimento de valores faturados a seus consumidores, concessionárias e permissionárias.
Para reduzir esse tipo de risco e auxiliar seu gerenciamento a Companhia monitora as
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Notas Explicativas
contas a receber de consumidores realizando diversas ações de cobrança incluindo a
interrupção do fornecimento caso o consumidor deixe de realizar seus pagamentos. No caso
dos consumidores, o risco de crédito é baixo devido à grande pulverização da carteira.
4.4. Risco de Liquidez
A previsão de fluxo de caixa é realizada nas áreas operacionais da Companhia e
consolidada pelo Departamento de Controladoria – DPCL. Esse departamento monitora as
previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que ele tenha
caixa suficiente para atender às necessidades operacionais.
O excesso de caixa mantido pelas áreas operacionais, além do saldo exigido para
administração do capital circulante, é administrado pelo Departamento Econômico
Financeiro/Divisão de Tesouraria – DPEF/DVTS. Esse departamento investe o excesso de
caixa em contas correntes com incidência de juros, depósitos a prazo, depósitos de curto
prazo e títulos e valores mobiliários, escolhendo instrumentos com vencimentos
apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente, conforme determinado
pelas previsões acima mencionadas.
A tabela a seguir analisa os ativos e passivos financeiros não derivativos da Companhia,
por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial
até a data contratual do vencimento.
Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa contratados não descontados.
Consolidado
31 de março 2015
Taxas %
Menos
de
um mês
De um
a três
meses
De três
meses
a um Ano
Entre um
e
cinco
anos
Acima
de
5 anos
Total
Contas a Receber
1.217.765 21.177 6.965 4.942 19 1.250.868
Caixa e Equivalente de Caixa
397.651 - - - - 397.651 Subsídio Decreto nº 7.891/13
252.543 - - - - 252.543
Ativo Financeiro – “Parcela A” CVA 13,07% a.a.(i)
38.739 77.877 363.231 - - 479.847
Total Ativo
1.906.698 99.054 370.196 4.942 19 2.380.909
Empréstimo Bancário
110% e 121,5%
CDI
23.274 43.362 203.955 144.584 - 415.175
Eletrobras
5% a.a.
3.975 7.747 35.699 82.426 5.979 135.827
Finame
2,5% a 8,7%
a.a.
503 849 3.836 22.893 9.741 37.823
Debêntures
CDI + 1% a.m.
- - - 415.827 - 415.827 Fornecedores
529.727 237.836 - - - 767.563
Total Passivo
557.479 289.794 243.490 665.730 15.720 1.772.215
(i) Taxa selic projetada para os próximos 12 meses.
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Notas Explicativas
4.5. Riscos Operacionais
4.5.1. Risco Quanto à Escassez de Energia Elétrica
O Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica.
Um período prolongado de escassez de chuva durante a estação úmida reduzirá o volume
de água nos reservatórios dessas usinas, trazendo como consequência o aumento no custo
na aquisição de energia no mercado de curto prazo e a elevação dos valores de Encargos de
Sistema em decorrência do despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema
poderá ser adotado um programa de racionamento, que implicaria em redução de receita.
4.5.2. Risco de Não Renovação das Concessões
A Companhia possui concessões para exploração dos serviços de geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica e distribuição de gás e tem a expectativa de que estas sejam
prorrogadas pelo poder concedente. Em 18 de setembro de 2012, a Celesc D protocolou o
pedido de prorrogação para a concessão do contrato no 56/1999, conforme permitido pela
MP no 579/2012, convertida na Lei Federal n
o 12.783/2013 e passou a ser regulamentada
pelo Decreto Federal no 7.891, de 23 de janeiro de 2013, ratificando a solicitação em 15 de
outubro de 2012. Dessa forma a Administração da Companhia considera remoto o risco de
não prorrogação da concessão de Distribuição de Energia Elétrica.
Para o contrato de concessão no 55/1999 de geração de energia, a Companhia optou pela
não renovação.
4.5.3. Análise de Sensibilidade Adicional Requerida pela CVM
Apresenta-se a seguir o quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos
financeiros, que descreve os riscos que podem gerar efeitos materiais para a Companhia,
com cenário mais provável (cenário I) segundo avaliação efetuada pela administração,
considerando um horizonte de três meses, quando deverão ser divulgadas as próximas
informações financeiras contendo tal análise.
Adicionalmente, dois outros cenários são demonstrados, nos termos determinados pela
Instrução CVM no 475, de 17 de dezembro de 2008, a fim de apresentar 25% e 50% de
deterioração na variável de risco considerada, respectivamente (cenários II e III).
A análise de sensibilidade apresentada considera mudanças com relação a determinado
risco, mantendo constante todas as demais variáveis, associadas a outros riscos:
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Notas Explicativas
Consolidado
31 de março 2015
Premissas Efeitos das Contas sobre o Resultado Saldo (Cenário I) (Cenário II) (Cenário III)
CDI1 (%) 13,19 16,49 19,79
Aplicações Financeiras 192.426 25.381 31.731 38.081
Empréstimos (411.599) (54.290) (67.873) (81.455) Debêntures (312.503) (41.219) (51.532) (61.844)
SELIC (%) 13,07 16,34 19,61 Ativo Financeiro – Parcela A - CVA 462.500 60.449 75.573 90.696
IGPM2 (%) 3,15 3,94 4,73
Ativo Indenizatório (Concessão) 2.819.798 88.824 111.100 133.376
4.6. Gestão de Capital
Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade
de continuidade da Celesc para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes
interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.
Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de
pagamento de dividendos, devolvendo capital aos acionistas ou ainda, emitir novas ações
ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento.
Condizente com outras empresas do setor, a Companhia monitora o capital com base no
índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo
capital total.
A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos
de curto e longo prazo) e debêntures, subtraído do montante de Caixa e Equivalentes de
Caixa. O capital total é apurado por meio da soma do Patrimônio Líquido com a dívida
líquida.
Consolidado
Descrição
31 de
31 de
março dezembro
2015 2014
Total dos Empréstimos 572.365 556.465 Debêntures 312.503 302.888
Menos: Caixa e Equivalentes de Caixa (397.651) (449.789)
Dívida Líquida 487.217 409.564
Total do Patrimônio Líquido 2.399.230 2.343.458
Total do Capital 2.886.447 2.753.022
Índice de Alavancagem Financeira (%) 16,88% 14,88%
1 Curva de juros futuros – BM&F DI 1 FUT M15 com vencimento em 03/08/2015 – (fechamento 17/04/2015) 2 IGPM – Índice Geral de Preços do Mercado
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Notas Explicativas
4.7. Estimativa do Valor Justo
Pressupõe-se que os saldos das Contas a Receber de Clientes e Contas a Pagar aos
Fornecedores pelo valor contábil, menos a perda por impairment, esteja próxima de seus
valores justos. O valor justo dos Passivos Financeiros, para fins de divulgação, é estimado
mediante o desconto do fluxo de caixa contratual futuro pela taxa de juros vigente no
mercado, que está disponível para a Companhia para instrumentos financeiros similares.
A Companhia aplica o CPC 40 (R1) para instrumentos financeiros mensurados no Balanço
Patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo
nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:
Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos
(Nível 1).
Informações, além dos preços cotados, incluídas no Nível 1 que são adotadas pelo
mercado para o Ativo ou Passivo, seja diretamente, ou seja, como preços ou indiretamente,
ou seja, derivados dos preços (Nível 2).
Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo
mercado, ou seja, inserções não observáveis (Nível 3).
A tabela a seguir apresenta os ativos do Grupo mensurados pelo valor justo em 31 de março
de 2015. A companhia não possui passivos mensurados a valor justo nessa data base.
Consolidado
Descrição Nível 3
Ativos Financeiros ao Valor Justo por Meio do Resultado
Ações 137.261
Ativos Financeiros Disponíveis para Venda
Ativo Indenizatório (Concessão) 2.982.668
Outros 217
Total do Ativo 3.120.146
A tabela a seguir apresenta os ativos do Grupo mensurados pelo valor justo em 31 de
dezembro de 2014. A Companhia não possuía passivos mensurados a valor justo nessa data
base.
Consolidado
Descrição Nível 3
Ativos Financeiros ao Valor Justo por Meio do Resultado
Ações 137.261
Ativos Financeiros Disponíveis para Venda
Ativo Indenizatório (Concessão) 2.890.451
Outros 217
Total do Ativo 3.027.929
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Notas Explicativas
Técnicas de avaliação específicas utilizadas para valorizar os instrumentos financeiros
incluem:
Preços de mercado cotados ou cotações de instituições financeiras ou corretoras para
instrumentos similares;
Outras técnicas, como a análise de fluxos de caixa descontados, são utilizadas para
determinar o valor justo para os instrumentos financeiros remanescentes (vide notas
explicativas 8.1 e 12).
5. Instrumentos Financeiros por Categoria
A tabela a seguir apresenta os Instrumentos Financeiros por Categoria em 31 de março de
2015.
Consolidado
Descrição
Ativos ao Valor
Justo por Meio do
Resultado
Empréstimos e
Recebíveis
Disponível
para Venda
Outros
Passivos
Financeiros
Total
Ativo
Caixa e Equivalentes - 397.651 - - 397.651
Ações 137.261 - - - 137.261
Ativo Indenizatório (Concessão) - 2.982.668 - 2.982.668
Contas a Receber de Clientes - 1.750.080 - - 1.750.080
CCEAR-D (NE 10) - 252.543 - - 252.543
Ativo Financeiro – “Parcela A" CVA - 462.500 - - 462.500
Outros - - 217 - 217
137.261 2.862.774 2.982.885 - 5.982.920
Passivo
Fornecedores - - - 767.563 767.563
Empréstimos - - - 572.365 572.365
Debêntures - - - 312.503 312.503
- - - 1.652.431 1.652.431
A tabela a seguir apresenta os Instrumentos Financeiros por Categoria em 31 de dezembro
de 2014.
Consolidado
Descrição
Ativos ao Valor
Justo por Meio do
Resultado
Empréstimos e
Recebíveis
Disponível
para Venda
Outros
Passivos
Financeiros
Total
Ativo
Caixa e Equivalentes - 449.789 - - 449.789
Ações 137.261 - - - 137.261
Ativo Indenizatório (Concessão) - - 2.890.451 - 2.890.451
Contas a Receber de Clientes - 1.519.143 - - 1.519.143
CCEAR-D (NE 10) - 240.635 - - 240.635
Ativo Financeiro – “Parcela A" CVA 450.566 450.566
Outros - - 217 - 217
137.261 2.660.133 2.890.668 - 5.688.062
Passivo
Fornecedores - - - 689.343 689.343
Empréstimos - - - 556.465 556.465
Debêntures - - - 302.888 302.888
- - - 1.548.696 1.548.696
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Notas Explicativas
6. Qualidade do Crédito dos Ativos Financeiros
A qualidade do crédito dos ativos financeiros pode ser avaliada mediante referência às
classificações interna de cessão de limites de crédito:
Consolidado
Descrição
31 de
março
2015
31 de
dezembro
2014
Contas a Receber de Clientes
Grupo 1 – Clientes com Arrecadação no Vencimento 981.280 791.683
Grupo 2 – Clientes com média de atraso entre 01 e 90 dias 212.570 174.624
Grupo 3 – Clientes com média de atraso superior há 90
dias
556.230
552.836
1.750.080 1.519.143
Todos os demais ativos financeiros que a Companhia mantém, principalmente, contas
correntes e aplicações financeiras são considerados de alta qualidade e não apresentam
indícios de perdas.
7. Caixa e Equivalentes de Caixa
O Caixa e Equivalentes de Caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos
de curto prazo e não para outros fins. A Companhia considera equivalentes de caixa uma
aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa.
Controladora Consolidado
Descrição
31 de
março
2015
31 de
dezembro
2014
31 de
março
2015
31 de
dezembro
2014
Recursos em Banco e em Caixa 129 167 205.225 54.734
Aplicações Financeiras 9.706 16.749 192.426 395.055
9.835 16.916 397.651 449.789
As Aplicações Financeiras são de alta liquidez, prontamente conversíveis em um montante
conhecido de caixa, não estando sujeitos a risco significativo de mudança de valor. Esses
títulos referem-se a Certificados de Depósito Bancários – CDBs, remunerados em média
pela taxa de 100% da variação do CDI.
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Notas Explicativas
8. Títulos e Valores Mobiliários
Os ativos não circulantes a valor justo por meio de resultado são mensurados com base no
menor valor entre o valor contábil e o valor justo e não são depreciados ou amortizados.
Controladora Consolidado
Descrição
31 de
março
2015
31 de
dezembro
2014
31 de
março
2015
31 de
dezembro
2014
Valor Justo por Meio de Resultado
Ações Casan3 137.261 137.261 137.261 137.261
Disponível para Venda
Outros Investimentos 217 217 217 217
Não Circulante 137.478 137.478 137.478 137.478
8.1. Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan
A Companhia possui 55.364.810 Ações Ordinárias – ON, e 55.363.250 Ações Preferenciais
– PN, representando 15,48% do Capital Social da Casan. Por não possuir influência
significativa na Casan a Companhia mensurou o valor justo de sua participação acionária.
Tendo em vista a Casan não possuir liquidez em suas ações negociadas em bolsa de
valores, a Celesc decidiu estabelecer por meio de bases consistentes e aceitas pelo mercado,
um novo critério de avaliação do referido investimento, adotando o método do fluxo de
caixa descontado.
Desta forma, a Companhia determinou o valor justo da Casan com base nas informações
econômico-financeiras da Casan. O custo histórico de aquisição das ações da Casan é de
R$110.716.
Em 2014, após nova avaliação, foi apurado o valor justo de R$137.261. Em 31 de
dezembro de 2014 o investimento foi avaliado pelo método do fluxo de caixa descontado
utilizando taxa de desconto 14,76%.
3 Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan
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Notas Explicativas
9. Contas a Receber de Clientes
a) Consumidores, Concessionárias e Permissionárias
Consolidado
Descrição Saldos a
Vencer
Vencidos
Vencidos
31 de
31 de
até há mais março dezembro
90 dias de 90 dias 2015 2014
Consumidores
Residencial 296.873 100.718 49.426 447.017 358.619
Industrial 286.910 44.038 364.460 695.408 639.863 Comércio, Serviços e Outros 217.425 35.961 64.905 318.291 264.764
Rural 46.928 9.963 7.149 64.040 53.230
Poder Público 31.728 2.993 33.747 68.468 66.111 Iluminação Pública 20.885 198 16.225 37.308 34.398
Serviço Público 17.344 214 1.092 18.650 15.730
918.093 194.085 537.004 1.649.182 1.432.715
Suprimento a Outras Concessionárias Concessionárias e Permissionárias 49.532 12.095 6.009 67.636 54.287
Transações no Âmbito da CCEE 10.358 - - 10.358 13.190
Outros Créditos 3.297 6.390 13.217 22.904 18.951
63.187 18.485 19.226 100.898 86.428
981.280 212.570 556.230 1.750.080 1.519.143
Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação
Duvidosa (PECLD) com Clientes (b)
(499.212)
(496.062)
1.250.868 1.023.081
Circulante 1.244.492 1.016.683
Não Circulante 6.376 6.398
b) Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa – PECLD com Clientes
A composição, por classe de consumo está demonstrada a seguir:
Consolidado
Descrição
31 de 31 de
março dezembro
2015 2014 Consumidores Residencial 49.416 49.799
Industrial 195.021 191.062
Têxtil (b.2) 136.128 136.128 Comércio, Serviços e Outras 61.409 61.337
Rural 4.598 4.612
Poder Público 31.843 32.528 Iluminação Pública 15.203 15.022
Serviço Público 1.011 991
Concessionárias e Permissionárias 1.105 1.105
Outros 3.478 3.478
499.212 496.062
Circulante
363.084
359.934
Não Circulante 136.128 136.128
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Notas Explicativas
b.1) Movimentação
Consolidado
Descrição Montante
Saldo em 31 de dezembro de 2014 496.062
Provisão Constituída no Período 6.404
Baixas de Contas a Receber (3.254)
Saldo em 31 de março de 2015 499.212
b.2) Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa – PECLD com o Setor
Têxtil
No ano de 2009 a Celesc Distribuição S.A. efetuou um plano de ação de recuperação de
débitos para empresas do ramo têxtil entre elas Buettner S.A., Companhia Industrial
Schlösser S.A., Fábrica de Tecidos Carlos Renaux S.A., Têxtil RenauxView S.A. e
Tecelagem Kuehnrich – TEKA.
Em 2011, a Buettner S.A. e a Companhia Industrial Schlösser S.A. entraram em
recuperação judicial e com base na probabilidade de recuperação desses valores ser remota,
a Celesc D provisionou o montante de R$18.231 em 2011 e R$16.888 em 2012, que
representa a totalidade do crédito que a Celesc possui com essas empresas.
Em 2012, a Fábrica de Tecidos Carlos Renaux S.A. também entrou em liquidação judicial,
todavia apresentou plano de recuperação judicial. Em 15 de julho de 2013, o Poder
Judiciário do Estado de Santa Catarina, Comarca de Brusque, Vara Comercial, decretou a
falência da Fábrica de Tecidos Carlos Renaux S.A.. Dessa forma, no terceiro trimestre de
2013, a Companhia registrou a perda no montante de R$42.992.
Ainda em 2012, a TEKA deu entrada em um pedido de recuperação judicial perante a
Comarca de Blumenau, Santa Catarina. Tendo em vista o plano de recuperação ainda não
ter sido aprovado e a probabilidade de recebimento do referido valor ser remota na
avaliação da Administração, a Celesc D constituiu provisão da totalidade do parcelamento
que a TEKA possui com a empresa no montante de R$55.794.
Em relação à empresa Têxtil RenauxView S.A., a administração da Celesc D, considerando
a inadimplência da dívida referente ao contrato de parcelamento, e em virtude da remota
possibilidade de recebimento constituiu provisão da totalidade do valor a receber no
montante de R$45.215 em 2013.
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Notas Explicativas
10. Outros Ativos Circulantes
Consolidado
Outros Créditos a Receber
31 de
31 de
março
dezembro
2015
2014
Dividendos
14.212
14.212 Subsídio Decreto Nº 7.891/2013 – CCEAR-D
252.543
240.635
Pessoal a disposição
12.378
6.060
Adiantamento Proinfa
11.103
11.103 Adiantamentos Diversos
2.195
- 445
PIS/COFINS/ICMS Substituição Tributária
35.392
23.179 Compartilhamento de Infraestrutura
953
9.433
Conta Bandeiras
1.673
-
Programa Baixa Renda
7.156
9.917 Ativo Financeiro - Parcela A - CVA (Nota 11)
462.500
450.566
Ativo Indenizatório (Nota 12)
2.982.668
2.890.451
Outras contas
17.493
13.324
3.800.266
3.668.435
11. Ativo Financeiro – Parcela A – CVA
Consolidado
Descrição
31 de
dezembro
2014
Adição
Baixa
Atualização
Amortização
31 de
março
2015
Parcela A
Conta de Desenv. Energético -
CDE 19.179
14.481
-
1.148
(3.258)
31.550
Energia Comprada p/ Revenda 583.421
247.799
(84.672)
23.320
(250.090)
519.778
Uso da Rede Básica 33.602
13.393
(353)
1.304
(2.018)
45.928
Transporte de Energia de Itaipu 606
112
(466)
(8)
(10)
234
CVA Anos Anteriores 1.688
-
-
41
(679)
1.050
Proinfa 5.509
-
(769)
87
(1.836)
2.991
Encargos de Serviço do Sistema -
ESS (165.226)
(21.739)
24.525
(4.465)
43.996
(122.909)
Saldo da Parcela A - CVA
478.779
254.046
(61.735)
21.427
(213.895)
478.622
Itens Financeiros
Passivos Reg. - Neutralidade Encargos Setoriais (28.213)
12.091
(16.122)
Saldo Itens Financeiros (28.213)
-
-
-
12.091
(16.122)
Ativo Financeiro – Total
Líquido 450.566
254.046 (61.735) 21.427 (201.804) 462.500
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Notas Explicativas
Consolidado
Descrição
31 de
março
2015
31 de
dezembro
2014
CVA 2014 - Período de 08.08.2013 a 07.08.2014 119.510 192.054
CVA 2015 - Período de 08.08.2014 a 07.08.2015 359.112 286.725
Total da Parcela A – CVA 478.622
478.779
O Ativo Financeiro, incluído na conta de Compensação da Variação dos Custos da “Parcela
A” – CVA, destina-se a contabilização dos custos não gerenciáveis, assim definidos pela
ANEEL, e ainda não repassados às tarifas de fornecimento de energia elétrica.
Os referidos custos integram a base dos reajustes tarifários e são apropriados ao resultado, à
medida que a receita correspondente é faturada aos consumidores conforme determinado
nas Portarias Interministeriais no 25 e n
o 116, de 24 de janeiro de 2002 e 04 de abril de 2003
respectivamente, e disposições complementares da ANEEL. O saldo dessa conta é
atualizado com base na taxa de juros utilizada pelo Selic.
A partir de 10 de dezembro de 2014, com a assinatura do aditivo ao contrato de concessão
da Celesc D, o qual visou eliminar possíveis incertezas quanto às diferenças temporais
oriundas da CVA e de outros componentes financeiros e com base no OCPC 08 –
Reconhecimento de Determinados Ativos ou Passivos nos Relatórios Contábil-financeiro
de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica, os ativos e passivos regulatórios
passaram a ser reconhecidos como direitos e obrigações de maneira prospectiva.
12. Ativo Indenizatório – Concessão
Consolidado
Descrição
31 de 31 de
março dezembro
2015 2014
Em Serviço 2.819.798
2.676.623
Ativo de Concessão – Distribuição de Energia (a) 2.819.798
2.676.623
Em Curso 162.870
213.828
Ativo de Concessão – Distribuição de Energia (a) 162.870 213.828
Total 2.982.668 2.890.451
Circulante 2.982.668 2.890.451
Não Circulante - -
Os contratos de concessão de distribuição de energia elétrica da Companhia estão dentro
dos critérios de aplicação da Interpretação Técnica ICPC 01 (IFRIC12), que trata de
contratos de concessões.
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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
Notas Explicativas
a) Ativo de Concessão – Distribuição de Energia
Ativo
Indenizatório
Em 31 de dezembro de 2014 2.890.451
(+) Novas Aplicações 59.544
(-) Resgate (7.455) (+) Ajuste VNR 40.128
Em 31 de março de 2015 2.982.668
(i) A Companhia reconheceu no período de três meses, findos em março de 2015, o
montante de R$40.128, referente à atualização do ativo financeiro de concessão de
distribuição de energia elétrica pelo Valor Novo de Reposição – VNR, atualizado pelo IGP-
M.
13. Tributos a Recuperar ou Compensar
Controladora Consolidado
Descrição
31 de
31 de
31 de
31 de
março dezembro março dezembro
2015 2014 2015 2014
ICMS4 - - 40.731 41.763
PIS e COFINS5 - - 402 399
IRPJ e CSLL6 2.825 4.001 59.314 27.562 Outros - 101 2.801 2.884
Total 2.825 4.102 103.248 72.608
Circulante 2.825 4.102 80.835 53.876
Não Circulante - - 22.413 18.732
14. Transações com Partes Relacionadas
a) Transações e Saldos
Controladora
Descrição
Outros Créditos de
Partes
Relacionadas
Em 31 de dezembro de 2014 Governo do Estado de SC
Rede Subterrânea (i) 4.262
4.262
Em 31 de março de 2015
Governo do Estado de SC Rede Subterrânea (i) 4.262
4.262
4 Impostos sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS 5 Programa de Integração Social – PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS
6 Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL
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Notas Explicativas
Controladora
Descrição Receitas
Financeiras
Em 31 de março de 2014 Governo do Estado de SC
SC Parcerias S.A. 368
368
Consolidado
Descrição
Tributos
a
Recolher
Tributos a
Compensar
Contas
Receber
por
Vendas
Outros
Créditos de
Partes
Relacionadas
Outros
Passivos de
Partes
Relacionadas
Em 31 de dezembro de 2014
Governo do Estado de SC ICMS 101.718 41.763 - - -
Contas a Receber - - 7.232 - -
Rede Subterrânea (i) - - - 4.262 - Celos - - - - 15.106
101.718 41.763 7.232 4.262 15.106
Em 31 de março de 2015
Governo do Estado de SC ICMS 116.776 40.731 - - -
Contas a Receber - - 9.552 - -
Rede Subterrânea (i) - - - 4.262 - Celos - - - - 10.338
Rondinha Energética S.A. - - - 488 -
116.776 40.731 9.552 4.750 10.338
Consolidado
Tributos/
Deduções da
Receita
Receitas
Financeiras Descrição Receita de
Vendas
Em 31 de março de 2014
Governo do Estado de SC ICMS
362.953
-
-
Receita de Vendas - 12.468 -
SC Parcerias S.A. - - 368
362.953 12.468 368
Em 31 de março de 2015
Governo do Estado de SC
ICMS 483.429 - - Receita de Vendas - 17.972 -
483.429 17.972
(i) Rede Subterrânea
Em 1995, a Companhia firmou convênio de cooperação técnica com o Governo do Estado
de Santa Catarina e a Prefeitura de Florianópolis para implantação de rede subterrânea de
energia elétrica no centro de Florianópolis.
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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
Notas Explicativas
O montante em aberto refere-se ao valor a ser repassado pelo Governo do Estado de Santa
Catarina à Companhia e está em processo de negociação.
A Companhia está buscando junto ao Governo do Estado de Santa Catarina (Secretaria de
Estado da Fazenda) alternativas para quitação do referido crédito.
b) Remuneração do Pessoal Chave da Administração
A remuneração dos administradores (Conselho de Administração – CA, Conselho Fiscal –
CF e Diretoria Executiva) está demonstrada a seguir:
Controladora Consolidado
Descrição
31de
31de 31de 31de
março março março março
2015 2014 2015 2014
Administradores
Honorários 1.088 1.060 1.088 1.060 Encargos Sociais 294 361 294 361
Outros 24 34 24 34
1.406 1.455 1.406 1.455
15. Investimentos em Controladas e Coligadas
Controladora Consolidado
Descrição
31de
31de
31de
31de
março dezembro março dezembro
2015 2014 2015 2014
Controladas
Celesc D 1.694.540 1.651.364 - - Celesc G 366.441 351.334 - -
2.060.981 2.002.698 - -
Controladas em Conjunto
SCGÁS 83.329 84.717 83.329 84.717 ECTE 50.319 46.818 50.319 46.818
133.648 131.535 133.648 131.535
Coligadas
DFESA 28.911 26.689 28.911 26.689 SPEs7 - - 32.539 37.397
Cubatão 3.353 3.353 3.353 3.353
(-) Provisão para Perda em Investimento (3.353) (3.353) (3.353) (3.353)
28.911 26.689 61.450 64.086
2.223.540 2.160.922 195.098 195.621
7 Sociedade de Propósito Específico.
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Notas Explicativas
a) Informações sobre Investimentos
Controladora
Milhares
de Ações
da
Companhia
Participação da
Companhia
Patrimônio
Líquido
Total de
Ativos
Lucro/Prejuízo
Líquido do
Período Descrição
Ordinárias Capital
Social Capital Votante
Em 31 de dezembro de 2014 Celesc D 630.000 100% 100% 1.651.364 5.570.591 383.618
Celesc G 43.209 100% 100% 351.334 436.788 101.600 ECTE 13.001 30,88% 30,88% 151.586 422.242 72.525
SCGÁS 45.476 17% 51% 248.259 400.699 40.742
DFESA 153.382 23,03% 23,03% 115.887 320.897 43.756 Cubatão 1.600 40% 40% 1.643 5.707 (2)
Em 31 de março de 2015 Celesc D 630.000 100% 100% 1.694.540 5.830.087 43.176
Celesc G 43.209 100% 100% 366.441 428.436 15.107
ECTE 13.001 30,88% 30,88% 162.923 430.209 11.337 SCGÁS 45.476 17% 51% 239.719 399.154 (6.004)
DFESA 153.382 23,03% 23,03% 125.537 318.888 9.650
Cubatão 1.600 40% 40% 1.643 5.707 (48)
Consolidado
Descrição
Milhares
de Ações
da
Companhia
Participação da
Companhia
Patrimônio
Líquido
Total de
Ativos
Lucro/Prejuízo
Líquido do
Período
Ordinárias Capital
Social Capital Votante
Em 31 de dezembro de 2014
ECTE 13.001 30,88% 30,88% 151.586 422.242 72.525 SCGÁS 45.476 17% 51% 248.259 400.699 40.742
DFESA 153.382 23,03% 23,03% 115.887 320.897 43.756 Cubatão 1.600 40% 40% 1.643 5.707 (2)
Rondinha Energética S.A. 21.125 32,5% 32,5% 60.513 86.598 (3.637)
Painel Energética S.A. 4.745 32,5% 32,5% 5.498 5.498 (23) Campo Belo Energética S.A. 1.350 30% 30% 6.033 6.446 (52)
Cia Energética Rio das Flores S.A. 7.455 25% 25% 31.466 49.132 1.271
Xavantina Energética S.A. 162 40% 40% 15.592 26.690 -
Em 31 de março de 2015
ECTE 13.001 30,88% 30,88% 162.923 430.209 11.337 SCGÁS 45.476 17% 51% 239.719 399.154 (6.004)
DFESA 153.382 23,03% 23,03% 125.537 318.888 9.650
Cubatão 1.600 40% 40% 1.643 5.707 (48) Rondinha Energética S.A. 12.838 32,5% 32,5% 33.823 62.582 (1.169)
Painel Energética S.A. 4.745 32,5% 32,5% 5.533 5.536 (4)
Campo Belo Energética S.A. 1.350 30% 30% 6.058 6.486 (27)
Cia Energética Rio das Flores S.A. 7.705 25% 25% 31.994 48.761 (196)
Xavantina Energética S.A. 163 40% 40% 15.592 30.983 -
Garça Branca Energética S.A. 1.908 49% 49% 3.978 4.398 51
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Notas Explicativas
b) Movimentação dos Investimentos
Controladora
Descrição Celesc D Celesc G ECTE SCGÁS DFESA Total
Em 31 de dezembro de 2014 1.651.364 351.334 46.817 84.718 26.689 2.160.922
Amortização Ágio – Concessão - - (368) - (368)
Resultado de Equivalência Patrimonial 43.176 15.107 3.502 (1.021) 2.222 62.986
Em 31 de março 2015 1.694.540 366.441 50.319 83.329 28.911 2.223.540
Consolidado
Descrição ECTE SCGÁS DFESA SPEs Total
Em 31 de dezembro de 2014 46.817 84.718 26.689 37.397 195.621
Integralizações - - - 3.861 3.861 Amortização Ágio – Concessão - (368) - - (368)
Resultado de Equivalência Patrimonial 3.502 (1.021) 2.222 (429) 4.274
Reversão de Dividendos - - - (8.288) (8.288) Outros Ajustes - - - (2) (2)
Em 31 de março de 2015 50.319 83.329 28.911 32.539 195.098
O ágio gerado na aquisição da SCGÁS é amortizado pelo prazo de concessão de prestação
de serviços públicos da referida empresa.
16. Imobilizado
a) Composição do Saldo
Consolidado
Descrição
Terre-
nos
Reservatórios
Barragens e
Adutoras
Prédios e
Constru-
ções
Máquinas e
Equipamen-
tos
Outros
Obras em
Andamento
Total
Em 31 de dezembro de 2014 7.824 47.375 2.082 13.055 712 161.302 232.350
Custo do Imobilizado 20.036 185.024 13.081 65.343 1.711 161.302 446.497
Provisão para Perdas (12.212) (42.202) (871) (7.394) (31) - (62.710)
Depreciação Acumulada - (95.447) (10.128) (44.894) (968) - (151.437)
Em 31 de dezembro de 2014 7.824 47.375 2.082 13.055 712 161.302 232.350
Adições - - - - - 950 950
Depreciação (1.260) (8.212) (666) (4.349) (85) (14.572)
(+/-) Transferências - 383 - 78 (194) (267) - Perda Recuperabilidade de Ativos - - (76) - - (76)
Realização de Provisão para Perdas 82 783 372 2.344 51 - 3.632
Em 31 de março de 2015 6.646 40.329 1.788 11.052 484 161.985 222.284
Custo do Imobilizado 20.036 185.407 13.081 65.421 1.518 161.985 447.448
Provisão para Perdas (i) (12.130) (41.419) (499) (5.125) 19 - (59.154) Depreciação Acumulada (1.260) (103.659) (10.794) (49.244) (1.053) - (166.010)
Em 31 de março de 2015
6.646
40.329
1.788
11.052
484
161.985
222.284
64% 24% 30% 32% 27% 0%
PÁGINA: 53 de 91
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Notas Explicativas
(i) A provisão para perdas registrada no montante de R$59.154 em 31 de março de 2015 é
resultado principalmente da não renovação das concessões do parque gerador da Celesc G
(Bracinho, Garcia, Ivo Silveira, Palmeiras, Rio dos Cedros e Salto) conforme decisão em
Reunião Extraordinária do Conselho de Administração realizada em 22 de novembro de
2012, mencionada na Nota Explicativa 1.1.
17. Intangível
Controladora
31 de 31 de
Descrição dezembro Amortizações março
2014 2015
Ágio Aquisição ECTE 7.960 (126) 7.834
Consolidado
Contratos de
Uso do Bem
Público (b)
Concessão (a)
Descrição Celesc D Software
Adquiridos Ágio Celesc G
Itens em
Andamento Total
Em 31 de dezembro de 2014 84.273 1.632 7.960 4.647 3.525 102.037
Custo Total 976.820 2.720 14.248 6.279 3.525 1.003.592
Amortização Acumulada (892.547) (1.088) (6.288) (1.632) - (901.555)
Em 31 de dezembro de 2014 84.273 1.632 7.960 4.647 3.525 102.037
Adições 2.966 - - - 236 3.202
Amortizações (42.418) (136) (126) (584) - (43.264)
Em 31 de março de 2015 44.821 1.496 7.834 4.063 3.761 61.975
Custo Total 979.786 2.720 14.248 6.279 3.761 1.006.794 Amortização Acumulada (934.965) (1.224) (6.414) (2.216) - (944.819)
Em 31 de março de 2015 44.821 1.496 7.834 4.063 3.761 61.975
Taxa Média de Amortização % 13% 5% 0,2% 9% 0%
O ágio gerado na aquisição da ECTE é amortizado pelo prazo de concessão de prestação de
serviços públicos da referida empresa.
a) Contratos de Concessão
Em conformidade com a Interpretação Técnica ICPC 01 (R1), contabilidade de concessões,
foi registrado no Ativo Intangível a parcela da infraestrutura que será utilizada durante a
concessão, composta pelos ativos da distribuição de energia elétrica, líquidos das
participações de consumidores (Obrigações Especiais).
A ANEEL em conformidade ao marco regulatório brasileiro é responsável por estabelecer a
vida útil econômica dos ativos de concessão do setor elétrico, estabelecendo
periodicamente uma revisão na avaliação destas taxas. As taxas estabelecidas pela ANEEL
são utilizadas nos processos de revisão tarifária, cálculo de indenização ao final da
concessão e são reconhecidas como uma estimativa razoável da vida útil dos ativos da
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Notas Explicativas
concessão. Desta forma, estas taxas foram utilizadas como base para a avaliação e
amortização do ativo intangível.
b) Uso do Bem Público
Em 11 de julho de 2013, o contrato de concessão no
006/2013, decorrente da alteração de
regime de exploração formalizada pelo quarto termo aditivo ao contrato de concessão para
geração de energia elétrica no 55/99, celebrado entre a Celesc G e a União, por intermédio
da ANEEL, tem como objeto regular a exploração dos potenciais de energia hidráulica, por
meio das Centrais Geradoras – PCH e Instalações de Transmissão de Interesse Restrito. A
Celesc G iniciou recolhimento da quota mensal de Uso de Bem Público – UBP em 15 de
agosto de 2013, por um prazo de 60 meses ou até o final da concessão de cada PCH à
Eletrobras.
O contrato de concessão firmado estabelece, dentre outros, o seguinte: pelo uso do bem
público a Companhia pagará à União, pelo prazo de 5 anos contados da assinatura do
contrato parcelas mensais equivalentes a 1/12 (um doze avos) do pagamento anual
proposto, atualizado monetariamente pela variação do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo – IPCA, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE,
tendo como base o índice relativo ao mês anterior ao da publicação do ato administrativo
que aprovou a modificação do regime de exploração da concessão, não havendo
prorrogação, os bens e instalações vinculados ao aproveitamento hidrelétrico passarão a
integrar o patrimônio da União, mediante indenização dos investimentos realizados, desde
que previamente autorizados e ainda não amortizados, apurada por auditoria da ANEEL.
Em 30 de dezembro de 2014 foi emitido o Primeiro Termo Aditivo ao contrato de
concessão nº 006/13, que alterou o regime de Exploração de Serviço Público de Energia
para Produtor Independente de Energia Elétrica das UHE Caveiras e Palmeiras, passando a
serem reguladas por tal contrato.
A contrapartida do total dessa obrigação está registrada no ativo intangível e será
amortizada pelo mesmo período de vigência da obrigação. A amortização mensal é de
R$182,4 até junho de 2015. A estimativa dos fluxos de caixa para mensuração da UBP é
decorrente da utilização da taxa de desconto definida pela Administração, de 6,44%.
Centrais Geradoras Valor das Parcelas UBP Concessão até
PCH Garcia 24,0 07/07/2015 PCH Ivo Silveira 6,4 07/07/2015
PCH Cedros 22,8 07/11/2016
PCH Salto 17,7 07/11/2016
PCH Bracinho 27,0 07/11/2016
UHE Palmeiras 35,7 07/11/2016
PCH Pery 55,7 09/07/2017 UHE Caveiras 5,9 10/07/2018
PCH Celso Ramos 12,8 23/11/2021
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Notas Explicativas
18. Resultado com Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ e Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido – CSLL
a) Composição do IRPJ e da CSLL Diferidos Líquidos
Consolidado
Diferido Ativo
Diferido Passivo
Diferido Líquido
31 de
31 de
31 de
31 de
31 de
31 de
Descrição
março
dezembro
março
dezembro
março
dezembro
2015
2014
2015
2014
2015
2014
Diferenças temporárias
Provisão para Contingências
114.615
124.917
-
-
114.615
124.917
Provisão para Perdas em Ativos
70.254
70.381
-
-
70.254
70.381 Benefício Pós-Emprego
230.532
239.968
-
-
230.532
239.968
Custo Atribuído
-
-
36.234
37.593
(36.234)
(37.593)
IR e CS Diferidos sobre Prejuízo Fiscal
7.006
28.934
-
-
7.006
28.934 Efeitos do ICPC 01 - Contratos de Concessão
-
-
35.440
70.880
(35.440)
(70.880)
Efeitos do CPC 38 - Instrumentos Financeiros
-
-
43.667
87.334
(43.667)
(87.334)
Parcela A - CVA
9.593
9.593
162.785
162.785
(153.192)
(153.192) Outras Provisões
-
-
553
545
(553)
(545)
432.000
473.793
278.679
359.137
153.321
114.656
Consolidado
31 de
31 de
março
dezembro
2014
2013
Ativo
168.145
130.068
Passivo
(14.824)
(15.412)
Tributo Diferido Líquido 153.321
114.656
b) Realização dos Ativos Diferidos
A base tributável do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido decorre
não apenas do lucro gerado, mas da existência de receitas não tributáveis, despesas não
dedutíveis, incentivos fiscais e outras variáveis, sem correlação imediata entre o lucro
líquido da Companhia e o resultado de imposto de renda e contribuição social. Desse modo,
a expectativa da utilização dos créditos fiscais não deve ser tomada como único indicativo
de resultados futuros da Companhia.
A realização tem como base o Plano de Ação para Demonstrar a Sustentabilidade
Econômico-Financeira da Celesc D apresentado para a ANEEL em novembro de 2013.
Em atendimento a Instrução CVM no 371 de 27 de junho de 2002, a Administração da
Companhia considera que os ativos diferidos provenientes das diferenças temporárias serão
realizados, na proporção da resolução final das contingências e dos eventos a que se
referem quando serão compensados com os lucros tributáveis.
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Notas Explicativas
Os tributos diferidos sobre o passivo atuarial de benefícios a empregados estão sendo
realizados pelo pagamento das contribuições.
As estimativas de realização para o saldo do total do ativo de 31 de março de 2015 são:
Consolidado
31 de
31 de
março
dezembro
Ano
2015
2014
2015
41.125
82.918
2016
40.261
40.261 2017
40.261
40.261
2018
48.522
48.522
Acima de 2018
261.831
261.831
Total
432.000
473.793
c) Conciliação do IRPJ e da CSLL Corrente e Diferido
A conciliação entre a despesa de imposto de renda e de contribuição social pela alíquota
nominal e pela efetiva está demonstrada a seguir:
Controladora
Consolidado
31 de
31 de
31 de
31 de
março
março
março
março
2015
2014
2015
2014
Lucro antes do IRPJ e a CSLL
55.757
(72.815)
73.089
(30.271)
Alíquota Nominal Combinada do IRPJ e da CSLL
34%
34%
34%
34%
IRPJ e SCLL
(18.957)
24.757
(24.850)
10.292
Adições e Exclusões Permanentes
Equivalência Patrimonial
21.415
(22.879)
1.599
2.753
Incentivo Fiscal
-
-
(18)
(36)
Provisões Indedutíveis
(168)
-
(168)
(81) Multas Indedutíveis
-
-
(1.411)
(2.649)
IRPJ/CSLL sobre Prejuízo Fiscal
(2.262)
-
(2.262)
(44.010)
Participação dos Administradores
(28)
(88)
(28)
(88) Ultrapassagem da Demanda
-
-
-
(38.420)
PDV
-
-
-
17.529
Ajuste Atuarial
-
-
-
18.730 Outras Adições (Exclusões)
-
(1.790)
9.806
(6.564)
-
-
(17.332)
(42.544)
Corrente -
-
(55.996)
(18.113)
Diferido -
-
38.664
(24.431)
Taxa Efetiva
0,00%
0,00%
-23,71%
140,54%
d) Lei Federal no
12.973 de 13 de Maio de 2014
Em 11 de novembro de 2013, o Governo Federal emitiu a MP no 627, que altera a
legislação tributária federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas – IRPJ,
a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, ao Programa de Integração Social –
PIS e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS e outras
providências, e Instrução Normativa – IN no 1397, de 16 de setembro de 2013, alterada pela
IN no 1422 de 19 de dezembro de 2013.
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Notas Explicativas
Em 13 de maio de 2014 a Medida Provisória no 627 foi convertida na Lei Federal n
o
12.973, confirmando a revogação do Regime Tributário de Transição – RTT a partir de
2015, com opção de antecipar seus efeitos para 2014.
A Administração, concluiu a análise dos potenciais efeitos que poderiam advir da aplicação
dessa Lei e concluiu que a sua adoção antecipada não teria impactos relevantes em suas
Demonstrações Financeiras, decidindo pela adoção antecipada, da referida Lei, dentro dos
prazos previstos para a opção, na Celesc.
A Administração, no entanto, não efetuou a adoção antecipada para a Celesc D e Celesc G,
tendo a obrigatoriedade de adoção a partir de 01 de janeiro de 2015.
A Celesc D e Celesc G vem apurando o Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas –
IRPJ, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, o Programa de Integração
Social – PIS e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS em
conformidade com a Lei Federal no 12.973/14 e Instruções Normativas da Receita Federal
do Brasil no 1.515 de 24 de novembro de 2014 e n
o 1.556 de 31 de março de 2015.
19. Fornecedores
Consolidado
Descrição
31 de 31 de
março dezembro
2015 2014
Energia Elétrica 652.676 561.962
Encargos de Uso da Rede Elétrica 38.717 37.959 Materiais e Serviços 52.540 80.651
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE 23.630 8.771
767.563 689.343
20. Empréstimos e Financiamentos
Os contratos de Empréstimos e Financiamentos são garantidos, principalmente, por
recebíveis das Companhias.
Consolidado
Descrição
Taxa 31 de 31 de
de Juros e março dezembro
Comissões % 2015 2014
Empréstimos Bancários (a) 110 a 121,5 CDI 411.599 375.932
Empréstimos Bancários (b) 7,55 a.a. - 9.950 Eletrobras (c) 5,00 a.a. 124.381 135.861
Finame (d) 2,5 a 8,7 a.a. 36.385 34.722
Total 572.365 556.465
Circulante 321.836 322.586
Não Circulante 250.529 233.879
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Notas Explicativas
a) Empréstimos Bancários
Em 11 de março de 2014, o Conselho de Administração autorizou captação de recursos
para Capital de Giro da Celesc D nos valores de R$90.000 junto ao Banco do Brasil à taxa
de 116% do CDI e R$300.000 junto a Caixa Econômica Federal à taxa de 121,5% do CDI.
Em 23 de janeiro de 2015, a Celesc D captou recursos no valor de R$100.000 junto ao
Banco do Brasil para Capital de Giro. O pagamento será em 24 (vinte e quatro) parcelas
mensais e sucessivas, vencível a primeira em 07 de fevereiro de 2016 com liquidação em
07 de janeiro de 2018, com encargos financeiros de 110% da taxa média CDI, sendo
calculados por dias úteis (ano de 252 dias úteis).
b) Empréstimos Bancários
Em 17 de janeiro de 2013, o Conselho de Administração autorizou a captação de recursos
para Capital de Giro da Celesc D no valor de R$89.000 a taxa de 7,55% a.a.. Este contrato
foi liquidado no primeiro trimestre de 2015.
c) Eletrobras
Os valores contratados destinam-se, entre outras aplicações, aos programas de eletrificação
rural, sendo que os recursos advêm da Reserva Global de Reversão – RGR e do Fundo de
Financiamento da Eletrobras. Em geral, estes contratos possuem carência de 24 meses,
amortização com períodos de 60 meses, sendo alguns superiores a 96 meses, taxa de juros
de 5% a.a. e taxa de administração de 2% a.a., oferecem os recebíveis como garantia e
estão anuídos pela ANEEL.
d) Finame
Os empréstimos contratados destinaram-se a suprir parte da insuficiência de recursos da
Celesc D e foram utilizados na compra de máquinas e equipamentos. Cada aquisição de
equipamento constitui um contrato, que foram negociados a taxas de juros anuais que
variam de 2,5% a.a. a 8,7% a.a.. Suas aplicações estavam previstas, inicialmente, para os
anos 2011 e 2012. Entretanto, houve aplicações em 2013 e poderão ocorrer até 2017.
O valor contratado pode chegar a R$50.000, e os empréstimos são amortizados em 96
meses, cujo início ocorreu em agosto de 2011. Em caso de inadimplência, a garantia está
vinculada aos recebíveis do contratante e estão anuídos pela ANEEL.
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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
Notas Explicativas
20.1. Composição dos Vencimentos de Longo Prazo
Os montantes classificados no passivo não circulante têm a seguinte composição, por ano
de vencimento:
Consolidado
31 de
31 de
Descrição
março
dezembro
2015
2014
Ano 2016
112.916
153.215
Ano 2017
81.292
30.924
Ano 2018
25.417
20.883
Ano 2019
14.984
14.617
Ano 2020
6.908
6.541
Ano 2021 +
9.012
7.699
250.529
233.879
20.2. Movimentação de Empréstimos e Financiamentos
Consolidado
Descrição Circulante Não Circulante Total
Em 31 de dezembro de 2014 322.586 233.879 556.465
Ingressos - 102.940 102.940
Encargos Provisionados 16.362 - 16.362 Transferências 86.290 (86.290) -
Amortizações de Principal (87.627) - (87.627)
Pagamentos de Encargos (15.775) - (15.775)
Em 31 de março de 2015 321.836 250.529 572.365
21. Debêntures
A emissão de 30 mil Debêntures não conversíveis em ações com valor nominal unitário de
R$10, para fins e efeitos legais, foi realizada em 15 de maio de 2013. Tendo um prazo de
72 meses contados da data de emissão, portanto, seu vencimento será no dia 15 de maio de
2019. A amortização será em 3 parcelas, anuais e consecutivas, sendo a primeira devida a
partir do 48o mês contado da data de emissão, ou seja, em 15 de maio de 2017 e a
remuneração será paga em parcelas semestrais e consecutivas, sem carência, a partir da data
de emissão.
Os recursos desta emissão destinam-se exclusivamente para reforço de capital de giro e
realização de Investimentos. As Debêntures farão jus ao pagamento de juros remuneratórios
correspondentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos Depósitos
Interfinanceiros – DI, over extra-Grupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias
úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP, acrescidos de uma sobretaxa ou
spread de 1,30%.
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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
Notas Explicativas
Ao final de cada exercício, a Companhia tem como compromisso contratual (covenant)
vinculado a emissão das debêntures não apresentar a relação Dívida Líquida/EBITDA
superior a 2.
Consolidado
Descrição
Em 31 de dezembro de 2014 302.888
Atualização Monetária 9.524 Pagamentos -
Custos na Emissão de Debêntures 91
Em 31 de março de 2015 312.503
Circulante 13.644
Não Circulante 298.859
22. Tributos e Contribuições Sociais
a) Composição
Controladora Consolidado
Descrição
31 de
31 de
31 de
31 de
março dezembro março dezembro
2015 2014 2015 2014
ICMS - - 116.776 101.718 PIS e COFINS - 1.336 43.646 25.374
IRPJ e CSLL - - 56.602 33.374
Outros 79 90 8.798 8.822
Circulante 79 1.426 225.822 169.288
23. Taxas Regulamentares Consolidado
Descrição
31 de
31 de
março dezembro
2015 2014
Programa de Eficiência Energética – PEE 161.554 152.825 Encargo de Capacidade Emergencial – ECE 67.832 65.565
Encargo Conta Bandeira Tarifária 32.081 -
Pesquisa e Desenvolvimento – P&D 65.416 65.164 Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 129.183 8.854
Reserva Global de Reversão – RGR 73 73
Uso do Bem Público 4.081 4.657
Outros 1.265 1.175
461.485 298.313
Circulante 259.693 113.208
Não Circulante 201.792 185.105
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Notas Explicativas
24. Provisão para Contingências e Depósitos Judiciais
Nas datas das Demonstrações Financeiras, a Companhia apresentava os seguintes passivos,
e correspondentes depósitos judiciais, relacionados as contingências:
Controladora
Descrição Depósitos Judiciais Provisões para Riscos
31 de 31 de 31 de 31 de
março dezembro março dezembro
2015 2014 2015 2014
Contingências:
Tributária 2.154 2.154 1.263 1.263 Trabalhistas 717 717 - -
Cíveis 5.403 5.587 - -
Regulatórias 8.182 8.182 6.627 6.627
16.511 16.640 7.890 7.890
Consolidado
Descrição Depósitos Judiciais Provisões para Riscos
31 de 31 de 31 de 31 de
março dezembro março dezembro
2015 2014 2015 2014
Contingências: Tributária 3.782 3.782 29.392 29.392
Trabalhistas 44.703 43.254 35.541 64.738
Cíveis 53.738 49.689 131.030 132.137 Regulatórias 47.960 47.960 46.078 46.078
Ambientais - - 24.172 24.172
150.183 144.685 266.213 296.517
As movimentações de provisões e depósitos estão demonstradas a seguir:
Controladora Consolidado
Descrição Depósitos Provisões para Depósitos Provisões para
Judiciais Riscos Judiciais Riscos
Em 31 de dezembro de 2014 16.640 7.890 144.685 296.517
Adições 55 - 16.198 5.427
Baixas (184) - (10.700) (35.731)
Em 31 de março de 2015 16.511 7.890 150.183 266.213
A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e regulatórios
em andamento, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na
judicial. Esses processos, quando aplicáveis, são amparados por depósitos judiciais. As
provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas
pela administração, respaldadas pela opinião de seus consultores legais internos e externos.
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Notas Explicativas
A natureza das contingências pode ser sumariada como segue:
a) Contingências Tributárias
Estão relacionadas às contingências de ordem tributárias nas esferas federal (relativos aos
tributos COFINS, IRPJ, CSLL e previdenciária) e municipal (relativo ao ISS).
b) Contingências Trabalhistas
Estão relacionadas às reclamações movidas por empregados e ex-empregados do Grupo e
das empresas prestadoras de serviços relativas a questões de verbas rescisórias, salariais,
enquadramentos e outros.
c) Contingências Cíveis
Decorre de ações judiciais movidas pelos consumidores (classe industrial), que reivindicam
o reembolso de valores pagos resultantes da majoração da tarifa de energia elétrica, com
base nas Portarias DNAEE no 38, de 27 de fevereiro de 1986 e n
o 45, de 04 de março de
1986, aplicadas durante a vigência do Plano Cruzado. A Celesc D constituiu provisão
considerada suficiente para cobrir eventuais perdas com os processos dessa natureza.
Quanto ao efeito sobre os anos subsequentes, denominado “Efeito Cascata”, não é possível
no momento avaliar as possíveis decisões do Judiciário bem como estimar os possíveis
efeitos.
Também foram constituídas provisões de diversas ações cíveis movidas por pessoas físicas
e jurídicas, nas quais a Companhia é ré, relativas a questões de indenizações causadas por
falha na rede de energia elétrica (danos materiais, danos morais e lucros cessantes),
desapropriação, corte (danos morais e danos materiais), acidente (danos morais, materiais e
pensão), inscrição indevida no SERASA/SPC (danos morais), entre outras.
d) Contingências Regulatórias
O Grupo foi autuado pela ANEEL em alguns processos administrativos que implicaram em
multas pela transgressão de alguns itens da qualidade no atendimento de consumidores e
outras matérias. A Companhia recorreu na esfera administrativa contra as penalidades
impostas.
e) Contingências Ambientais
Em junho de 2014 a Celesc D, após a publicação da sentença do processo cível Natureza
Ambiental no
5001151-41.2013.404.7200, de autoria do Ministério Público Federal,
provisionou o valor de R$20.177, em complemento ao valor de R$1.314.
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Notas Explicativas
f) Perdas Possíveis – Não Provisionadas
O Grupo tem ações de natureza tributária, trabalhista, cíveis, envolvendo riscos de perda
classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores
jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme composição e estimativa a
seguir:
Possível Consolidado
31 de 31 de
Descrição março dezembro
2015 2014
Tributárias (i) 2.253 2.383
Trabalhistas (ii) 6.239 5.443
Cíveis (iii) 42.125 38.210
Regulatórias (iv) 14.877 14.877
Ambientais (v) 16.218 16.218
81.712 77.131
i) Contingências Tributárias
Estão relacionadas às contingências de ordem tributárias na esfera federal relativas a
recolhimento de PIS, COFINS e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL.
ii) Contingências Trabalhistas
Estão relacionadas, em sua maioria, às reclamações movidas por empregados e ex-
empregados do Grupo e das empresas prestadoras de serviços relativas a questões de
responsabilidade subsidiária/solidária, horas extras, indenização por acidente de trabalho,
garantia contratual e verbas rescisórias e outras.
iii) Contingências Cíveis
Estão relacionadas a diversas ações cíveis movidas por pessoas físicas e jurídicas, relativas
a questões de indenizações causadas por danos materiais, danos morais e lucros cessantes,
acidente, processos licitatórios e outras.
iv) Contingências Regulatórias
Estão relacionadas as autuações pelo descumprimento de obrigações regulatórias, não
adequação do sistema de medição para faturamentos relativos a pontos de medição de
fronteira de consumidores livres, procedimentos de não conformidades com a legislação e
com os regulamentos da ANEEL.
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Notas Explicativas
v) Contingências Ambientais
Estão relacionadas a contingências ambientais administrativas e judiciais movidas por
pessoas físicas e jurídicas, constituídas em sua maioria por questões de indenizações por
danos materiais, danos morais e lucros cessantes.
25. Passivo Atuarial
Consolidado
31 de 31 de
Obrigações Registradas março dezembro
2015 2014
Planos Previdenciários 706.802 703.923
Plano Misto/Transitório (a) 706.802 703.923
Outros Benefícios a Empregados 475.438 499.196
Plano Celos Saúde (b) 309.661 316.689
Programa de Demissão Voluntária – PDV 2012 (c) 134.503 151.060
Outros Benefícios (d) 31.274 31.472
Total 1.182.240 1.203.144
Circulante 172.812 170.853
Não Circulante 1.009.428 1.032.291
A Celesc D é patrocinadora da Fundação Celesc de Seguridade Social – Celos, entidade
fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, que tem como objetivo principal
a administração de planos de benefícios previdenciários para os seus participantes
representados basicamente pelos empregados da Celesc D.
a) Planos Previdenciários
A partir de janeiro de 1997, foi implementado um novo plano de previdência complementar
para os novos empregados com características de contribuição variável, denominado “Plano
Misto”, contemplando a renda de aposentadoria programada, aposentadoria por invalidez e
pensão por morte.
Para os participantes que pertenciam ao Plano Transitório foi elaborado um processo de
migração dando oportunidade aos participantes do referido plano migrarem para o Plano
Misto.
Este processo de migração se deu em dois períodos: de maio a agosto de 1999 e fevereiro
de 2000. Mais de 98% dos empregados ativos optaram pela migração.
O Plano Misto tem características de benefício definido para a parcela de reserva
matemática já existente na data da transição e para os benefícios concedidos, e
características de contribuição definida para as contribuições posteriores a transição,
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Notas Explicativas
relativos aos benefícios de aposentadoria programada a conceder. O plano anterior de
beneficio definido, denominado “Plano Transitório” continua existindo, cobrindo
exclusivamente os participantes aposentados e seus beneficiários.
A Celesc D firmou, em 30 de novembro de 2001, o contrato para pagamento de 277
contribuições adicionais mensais, com incidência de juros de 6% ao ano e atualização pela
variação do IGP-M, para cobertura do passivo atuarial do Plano Misto e Transitório.
Em outubro de 2010 por meio de termo aditivo houve a mudança do indexador de
atualização do IGP-M para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA.
b) Plano Celos Saúde
A Celesc D oferece plano de saúde (assistência médica, hospitalar e odontológica) aos seus
empregados ativos, aposentados e pensionistas.
c) Programa de Demissão Voluntária – PDV
Por meio da Deliberação no 168, de 15 de maio de 2012, a Celesc D aprovou o Plano de
Adequação de Quadros, do qual faz parte o Plano de Demissão Voluntária – PDV.
Esse programa foi implementado a partir de novembro de 2012, inicialmente aderiram 734
empregados e até junho de 2013 houve a inclusão de mais 19 empregados. Desligaram-se
da Celesc D 753 beneficiários.
Até 31 de março de 2015 a Celesc D havia quitado o débito com 242 beneficiários.
d) Outros Benefícios
Trata-se de valores referentes ao auxílio deficiente, auxílio funeral, indenização por morte
natural ou acidental e beneficio mínimo ao aposentado.
25.1. Resultados da Avaliação Atuarial
a) Evolução do Valor Presente das Obrigações
Consolidado
Descrição
Plano Misto Plano
Transitório
Plano
Celos
Saúde
PDVI
2002
PDVI
2012
Plano
Pecúlio
Outros
Benefícios
Em 31 de dezembro de 2013
1.423.843
694.101
232.467
10.803
223.750
8.371
29.041
Custo do Serviço Corrente Bruto (com juros)
4.037
-
(24.759)
-
-
-
-
Juros sobre Obrigação Atuarial
154.168
73.846
23.089
601
20.290
925
3.196
Benefícios Pagos no Ano
(107.378)
(72.234)
(53.763)
(10.929)
(85.288)
(346)
(4.098)
Contribuições de Participante Vertida no Ano
-
-
29.229
-
-
-
-
Obrigações Ganho/Perda
86.313
11.519
148.526
(475)
(7.691)
399
1.927
Em 31 de dezembro de 2014
1.560.983
707.232
354.789
-
151.061
9.349
30.066
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Notas Explicativas
b) Evolução do Valor Justo dos Ativos
Consolidado
Descrição
Plano
Misto
Plano
Transitório
Plano Celos
Saúde
PDVI
2002
PDVI
2012
Plano
Pecúlio
Outros
Benefícios
Em 31 de dezembro de 2013
1.185.760
333.797
35.600 -
-
7.730 -
Benefícios Pagos no Ano
(107.378)
(72.234)
(53.763)
-
-
(346)
-
Contribuições de Participantes
Vertidas no Ano
-
-
29.229
-
-
-
-
Contribuições de Patrocinadora
Vertidas no Ano
31.119
32.495
38.268
-
-
-
-
Juros sobre Ativo
129.622
35.484
4.281
-
-
864
-
Ganho/Perda sobre os Ativos
23.445
(27.819)
(15.513)
-
-
(277)
-
Em 31 de dezembro de 2014
1.262.568
301.723
38.102
-
-
7.971
-
c) Conciliação dos Ativos e Passivos Reconhecidos no Balanço
Consolidado
Descrição
Plano Misto Plano
Transitório
Plano Celos
Saúde
PDVI
2002
PDVI
2012
Plano
Pecúlio
Outros
Benefícios
Passivo / (Ativo) atuarial líquido total a
ser provisionado em 31 de dezembro de
2013
238.083 360.304 196.867 10.803 223.750 641 29.041
Valor presente da obrigações atuariais
com cobertura 1.560.983
707.232
354.789
-
151.061
9.349
30.091
Benefícios Concedidos
1.299.074
707.232
336.989
-
151.061
1.452
28.034
Benefícios a Conceder
261.909
-
17.800
-
-
7.897
2.057
Valor justo dos ativos
(1.262.568)
(301.723)
(38.102)
-
-
(7.971)
-
Passivo / (Ativo) atuarial líquido total a
ser provisionado em 31 de dezembro de
2014
298.415 405.509 316.687 - 151.061 1.378 30.091
d) Custos Reconhecidos na Demonstração do Resultado do Exercício
Consolidado
Descrição
31 de
março
2015
31 de
março
2014
Plano Transitório 10.645 8.393
Plano Misto 8.866 5.773 Plano Pecúlio 800 814
PDVI 2002 - 150
PDVI 2012 3.235 5.072
Plano Médico 2.902 (1.487)
26.448 18.715
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Notas Explicativas
e) Hipóteses Atuariais e Econômicas
As premissas atuariais e econômicas utilizadas foram às seguintes:
Descrição 31 de
dezembro
2014
Taxa de Desconto
10,93%
Taxa Esperada de Retorno dos Ativos
10,93% Taxa de Crescimento Salarial
5,55%
Taxa de Inflação Futura
4,50% Taxa de Crescimento dos Custos Médicos
10,77%
Taxa ou Tábua de Rotatividade
0,60%
Taxa de Crescimento Real dos Benefícios do Plano
0,00% Indexador de Reajuste de Salários
IPCA
Indexador de Reajuste dos Benefícios
IPCA
Fator de Determinação do Valor Real dos Salários
98,00% Fator de Determinação do Valor Real dos Benefícios
98,00%
f) Hipóteses Biométricas
Descrição 31 de
dezembro
2014
Mortalidade Geral
AT-1983
Mortalidade de Inválidos
AT- 1949 Entrada em Invalidez
Light Média
agravada em
25%
g) Despesa Estimada para o Exercício de 2015
A estimativa da despesa para o exercício de 2015 está demonstrada a seguir:
Descrição Despesa a ser Reconhecida em 2015
Plano Transitório 42.580
Plano Misto 35.463 Plano Pecúlio 132
PDV 2012 12.939
Plano Médico 11.609 Outros Benefícios 3.067
105.790
26. Patrimônio Líquido
a) Capital Social
O Capital Social da Companhia atualizado, subscrito e integralizado, é de R$1.017.700,
representado por 38.571.591 ações nominativas, sem valor nominal, sendo 15.527.137
ações ordinárias (40,26%) com direito a voto e 23.044.454 ações preferenciais (59,74%),
também nominativas. As ações preferenciais têm prioridade no recebimento de dividendos
à base de 25%, não cumulativos.
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Notas Explicativas
A composição acionária, em número de ações dos acionistas com mais de 5% de qualquer
espécie ou classe, está representada conforme o quadro a seguir:
Acionista Ações Ordinárias Ações Preferenciais Total
Quantidade % Quantidade % Quantidade %
Estado de Santa Catarina 7.791.010 50,18 191 - 7.791.201 20,20
Angra Partners Volt Fundo de Investimento em Ações 5.140.868 33,11 437.807 1,90 5.578.675 14,46
Celos 1.340.274 8,63 230.800 1,00 1.571.074 4,07
Fundo de Investimentos Geração Futuro 257.600 1,65 1.751.000 7,60 2.008.600 5,21
Centrais Elétricas Brasileiras - Eletrobras 4.233 0,03 4.142.774 17,98 4.147.007 10,75
Poland FIA - - 2.884.800 12,52 2.884.800 7,48
Tarpon Gestora de Recursos - - 3.429.623 14,88 3.429.623 8,89
Outros 993.152 6,40 10.167.459 44,12 11.160.611 28,94
Total 15.527.137 40,26 23.044.454 59,74 38.571.591 100
b) Ajuste de Avaliação Patrimonial
O quadro a seguir demonstra o efeito líquido no montante de R$(23.122) em 31 de março
de 2015 e R$(20.485) em 31 de dezembro de 2014, no Patrimônio Líquido:
Ajuste de Avaliação Patrimonial
31 de
março
2015
31 de
dezembro
2014
Deemed Cost – Celesc G 70.338 72.975
Ajuste Passivo Atuarial – Celesc D (CPC 33) (93.460) (93.460)
(23.122) (20.485)
c) Lucro Diluído por Ação
O cálculo do lucro por ação básico e diluído em 31 de março de 2015 foi baseado no lucro
líquido do período e o número médio ponderado de ações ordinárias e preferenciais em
circulação durante o período apresentado.
Em 31 de março de 2015, as quantidades de ações da Companhia não sofreram alterações.
Não houve transações envolvendo ações ordinárias ou potenciais ações ordinárias entre 31
de dezembro de 2014 e data da conclusão das Informações Trimestrais.
Nos períodos findos em 31 de março de 2015 e de 2014 a Companhia não possuía
instrumentos conversíveis em ação que gerassem impacto diluidor no lucro por ação.
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Notas Explicativas
d) Composição do Lucro Básico e Diluído
Consolidado
31 de
março
2015
31 de
março
2014
Média ponderada de ações (milhares):
Ações Ordinárias Nominativas - ON 15.527 15.527
Ações Preferenciais Nominativas - PN 23.044 23.044
Lucro básico e diluído por ação atribuído aos acionistas da Companhia (R$):
Ações Ordinárias Nominativas - ON 1,3640 (1,7814) Ações Preferenciais Nominativas - PN 1,5005 (1,9595)
Lucro básico e diluído atribuído aos acionistas da Companhia (R$):
Ações Ordinárias Nominativas - ON 21.180 (27.660)
Ações Preferenciais Nominativas - PN 34.578 (45.155)
55.757 (72.815)
27. Seguros
As coberturas de seguros, em 31 de março de 2015, foram contratadas pelos montantes a
seguir indicados, consoante apólices de seguros:
Consolidado
Empresa Ramo Ativos Cobertos Vigência Segurado
Celesc D Seguro Garantia Bens e Direitos Concessionários 08.11.2011 à 31.12.2015 400.000
Celesc D Riscos Nomeados Subestações 14.05.2014 à 14.05.2016 20.000
Celesc G Incêndio/Raio/Explosão Usinas e Subestações 08.06.2014 à 08.06.2015 18.768
Celesc G Queda de Aeronave Usinas e Subestações 08.06.2014 à 08.06.2015 9.384
Celesc G Vendaval Usinas e Subestações 08.06.2014 à 08.06.2015 9.384
Celesc G Danos Elétricos Usinas e Subestações 08.06.2014 à 08.06.2015 18.768
28. Informações por Segmento de Negócios
A administração definiu os segmentos operacionais da Companhia, com base nos relatórios
utilizados para a tomada de decisões estratégicas, revisados pela Diretoria Executiva.
A apresentação dos segmentos é consistente com os relatórios internos fornecidos à
Diretoria Executiva da Companhia, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação
de desempenho dos segmentos.
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Notas Explicativas
As informações por segmento de negócios, revisadas pela Diretoria Executiva
correspondente aos períodos findos em 31 de março de 2015 e 2014, são as seguintes:
31 de março de 2015
Descrição
Controladora
Celesc D
Celesc G
Ajustes de
Consolidação
Total
Receita Operacional Líquida - ROL
-
1.781.263 34.033 (549) 1.814.747
Custo das Vendas
-
(1.667.846) (13.830) 549 (1.681.127)
Resultado Operacional Bruto
-
113.417 20.203 - 133.620
Despesas com Vendas
- (45.032) (186) - (45.218)
Despesas Gerais e Administrativas
(7.107) (83.799) (2.023) - (92.929)
Outras Receitas/Despesas Líquidas
- 41.701 (376) - 41.325
Resultado de Equivalência Patrimonial
62.986 - (429) (58.283) 4.274
Resultado das Atividades
55.879 26.287 17.189 (58.283) 41.072
Receitas Financeiras
387 90.010 4.071 (243) 94.225
Despesas Financeiras
(509) (61.837) (105) 243 (62.208)
Resultado Financeiro, Líquido
(122) 28.173 3.966 - 32.017
Lucro antes IRPJ e CSLL
55.757 54.460 21.155 (58.283) 73.089
IRPJ e CSLL
- (11.284) (6.048) - (17.332)
Lucro do Período
55.757 43.176 15.107 (58.283) 55.757
Informações Suplementares
Total dos Ativos
2.531.840 5.830.087 428.436
Total dos Passivos
132.610 4.135.547 61.995
31 de março de 2014
Descrição Controladora Celesc D Celesc G Ajustes de
Consolidação Total
Receita Operacional Líquida – ROL - 1.243.112 57.808 (526) 1.300.394
Custo das Vendas - (1.239.266) (8.400) 526 (1.247.140)
Resultado Operacional Bruto - 3.846 49.408 - 53.254
Despesas com Vendas - (38.076) (158) - (38.234)
Despesas Gerais e Administrativas (6.105) (72.520) (1.599) - (80.224)
Outras Receitas/Despesas Líquidas 18 (18.622) (576) - (19.180)
Resultado de Equivalência Patrimonial (67.290) - 20 75.387 8.117
Resultado das Atividades (73.377) (125.372) 47.095 75.387 (76.267)
Receitas Financeiras 1.060 68.318 1.651 - 71.029
Despesas Financeiras (498) (24.171) (364) - (25.033)
Resultado Financeiro Líquido 562 44.147 1.287 - 45.996
Lucro antes IRPJ e CSLL (72.815) (81.225) 48.382 75.387 (30.271)
IRPJ e CSLL - (26.151) (16.393) - (42.544)
Lucro do Período (72.815) (107.376) 31.989 75.387 (72.815)
Informações Suplementares
Total dos Ativos 2.122.793 5.264.014 355.296
Total dos Passivos 58.146 3.832.634 47.668
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Notas Explicativas
28.1. Receita Operacional Consolidada
31 de 31 de
Descrição março março
2015 2014
Receita Operacional Bruta – ROB
Fornecimento de Energia Elétrica (a) 2.198.519 1.507.760 Suprimento de Energia Elétrica (a) 68.914 43.905
Disponibilização da Rede Elétrica 71.333 51.494
Arrendamento e Aluguéis (i) - 1.646 Renda de Prestação de Serviços 341 430
Energia Elétrica de Curto Prazo 103.326 101.088
Receita de Ativos e Passivos Regulatórios 127.179 - Outras Receitas Operacionais 1.968 2.269
Doações e Subvenções 116.547 99.243
Receita de Construção 86.972 51.225
2.775.099 1.859.060
Deduções da Receita Operacional Bruta
ICMS (483.429) (362.953) PIS (47.700) (29.374)
COFINS (219.707) (135.300)
ISS - (1) Reserva Global de Reversão – RGR (220) (758)
Conta de Desenvolvimento Energético – CDE (159.363) (18.530)
Pesquisa e Desenvolvimento – P & D (7.882) (5.875) Programa Eficiência Energética – PEE (7.882) (5.875)
Taxa de Fiscalização – ANEEL (2.088) - Outros Encargos (32.081) -
(960.352) (558.666)
Receita Operacional Líquida – ROL 1.814.747 1.300.394
(i) Valor repassado pela Eletrobras, referente ao ressarcimento dos descontos incidentes
sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de distribuição de energia
elétrica, conforme previsto no artigo 13, inciso VII, da Lei Federal no 10.438, de 26 de abril
de 2002, redação dada pela MP no 605, de 23 de janeiro de 2013, e em cumprimento ao
disposto no artigo 3o do Decreto n
o 7.891, de 23 de janeiro de 2013. O montante da receita
contabilizada como Subvenção e Repasse da CDE no primeiro trimestre de 2015 foi de
R$110.915. As demais se referem ao Programa de Baixa Renda no montante de R$5.632.
a) Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica
A composição da receita bruta de fornecimento e suprimento de energia elétrica por classe
de consumidores é a seguinte:
Número de Consumidores (i) MWh (i) Receita Bruta
31 de 31 de 31 de 31 de 31 de 31 de
Descrição março março março março Março março
2015 2014 2015 2014 2015 2014
Residencial 2.100.992 2.024.618 1.543.675 1.569.749 801.370 583.945
Industrial 100.820 97.247 1.133.134 1.174.682 583.908 373.347 Comercial 243.354 233.657 1.033.781 1.059.691 558.042 378.432
Rural 233.562 231.372 362.484 387.715 119.435 83.565
Poder Público 21.508 20.985 109.409 111.610 56.293 34.636 Iluminação Pública 583 559 143.562 143.471 43.509 30.498
Serviço Público 2.798 2.554 83.215 84.398 35.962 23.337
Total do Fornecimento 2.703.617 2.610.992 4.409.260 4.531.316 2.198.519 1.507.760
Suprimento de Energia 49 80 1.369.800 457.529 68.914 43.905
Total 2.703.666 2.611.072 5.779.060 4.88.845 2.267.433 1.551.665
(i) Informações não revisadas
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Notas Explicativas
28.2. Custos e Despesas Operacionais Consolidadas
Os custos e despesas operacionais consolidados são compostos pelas seguintes naturezas de
gastos: 31 de março de 2015
Custos de Despesas Despesas Outras
Descrição Bens e/ou Gerais e com Despesas/ Total
Serviços Administrativas Vendas Receitas Líquidas
Energia Elétrica Comprada para Revenda (a) 1.437.476 - - - 1.437.476
Pessoal (b) 79.241 30.915 13.097 1.717 124.970
Administradores - 1.406 - - 1.406
Despesa Atuarial - 26.448 - - 26.448
Entidade de Previdência Privada (b) 4.271 1.711 631 - 6.613
Material 3.214 1.043 - - 4.257
Custo de Construção 86.972 - - - 86.972
Custos e Serviços de Terceiros 19.952 16.860 20.787 59 57.658
Depreciação e Amortização 49.954 7.756 - - 57.710
Provisões Líquidas (3.632) - 3.150 (30.228) (30.710)
Arrendamentos e Aluguéis 337 - - (5.944) (5.607)
Comp. Fnc. p/ Utilização Recursos Hídricos - - - 300 300
Outros Custos e Despesas 3.342 6.790 7.553 (7.229) 10.456
1.681.127 92.929 45.218 (41.325) 1.777.949
31 de março de 2014
Custos de Despesas Despesas Outras
Descrição Bens e/ou Gerais e com Despesas/ Total
Serviços Administrativas Vendas Receitas Líquidas
Energia Elétrica Comprada para Revenda (a) 1.063.855 - - - 1.063.855
Pessoal (b) 67.109 24.933 8.698 3.080 103.820
Administradores - 1.455 - - 1.455
Despesa Atuarial - 18.715 - - 18.715
Entidade de Previdência Privada (b) 3.753 1.150 463 - 5.366
Material 4.591 1.386 - - 5.977
Custo de Construção 51.225 - - - 51.225
Custos e Serviços de Terceiros 15.532 16.336 21.237 53 53.158
Depreciação e Amortização 45.211 8.627 - - 53.838
Provisões Líquidas (7.043) - (2.109) 3.787 (5.365)
Taxa de Fiscalização ANEEL - - - 1.460 1.460
Comp. Fnc. p/ Utilização Recursos Hídricos - - - 289 289
Outros Custos e Despesas 2.907 7.622 9.945 10.511 30.985
1.247.140 80.224 38.234 19.180 1.384.778
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Notas Explicativas
a) Energia Elétrica Comprada para Revenda Consolidado
31 de
31 de
Descrição
março
GWh (i)
março
GWh (i)
2015
2014
Açucareiro Zillo Lorenzetti S.A.
4.260
16 - -
Arembepe Energia S.A
-
-
38.769 61
Borborema Energética S.A.
1.851
4 -
-
Brentech Energia S.A.
7.000
12 7.350
13
BTG Pactual Comercializadora
22.243
62 -
-
Candeias Energia S.A.
2.565
8 - - Capitale Energia Comercializadora
4.155
12 - -
Cemig Geração e Transmissão S.A.
49.025
201
43.971
272
Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras
233.334 997 126.565
1.050
Centrais Elétricas Cachoeira Dourada S.A.
3.472
29
- -
Centrais Elétricas da Paraíba S.A.
3.407
9 - -
Centrais Elétricas de Pernambuco S.A.
106.935
68
35.457
70
Centrais Elétricas Norte do Brasil
3.867
28 -
-
Cia de Ger. Term. de E.E. – Eletrobras CGTEE
7.108
101
8.370 103
Comerc Comercializadora de Energia
2.058
6
- - Companhia Energética de Petrolina – CEP
46.297
49
23.580 51
Companhia Energética de São Paulo – CESP
33.465
234
32.710 256
Companhia Energética Estreito
9.235
55 8.658 53
Companhia Energética Potiguar
51.033
33
18.687 34
Copel Geração e Transmissão S.A.
34.315
254
33.445 257
Delta Comercializadora de Energia
4.059
11
- -
Eletrobras Termonuclear S.A.
27.551
178
33.667 184
Eletrosul Centrais Elétricas S.A.
2.308
14 - - Empresa Energética Porto das Pedras
2.510
14 - -
Energest S.A.
2.325
16 - -
Energética Camacari Muricy S.A. – ECM
-
-
30.017 61
Energética Suape II S.A.
10.845
50
34.934 52
Enguia Gen Ba Ltda - Jaguarari
5.849
34
11.588 35
Foz do Chapecó Energia AS
10.018
56 9.058 53
Furnas Centrais Elétricas S.A.
60.171
438
54.349 419 Geradora de Energia do Norte S.A.
3.368
9 - -
Lages Bioenergética Ltda.
10.792
48 10.650 49
Linhares Geração S.A.
2.809
8 - -
Maracanau Geradora de Energia S.A.
1.844
4
- -
Petrobrás S.A. – Ute Governador Leon
163.440
449
32.915 336
Pie - RP Termoeletrica S.A.
6.728
19
- -
Porto do Pecem Geração de Energia
18.884
116
17.714 120
Rio PCHI S.A.
2.611
15 - - Santa Cruz Power Corp. Usinas Hidro
2.430
14 - -
Santa Fé Energia S.A.
1.872
11
- -
Santo Antônio Energia S.A
33.687
327
14.739 148
Serra do Facão Energia S.A.
4.525
26
- -
SJC Bioenergia Ltda.
1.709
9
- -
Termelétrica Viana S.A.
1.953
5 - -
Tractebel Energia S.A.
117.681
766 109.955 732
Tradner Ltda
14.698
41 - - Usina Termelétrica de Anápolis Ltda.
11.671
8 - -
Usina Xavantes S.A - Aruanã
22.031
9 14.663 9
UTE Porto do Itaqui Geração de Energia
10.150
60 13.345
62
Conta no Ambiente de Contratação Regulada
-
-
(105.488)
-
Conta Bandeira Tarifária (2.015) - -
Outros
10.777
318
70.689
389
1.192.906
5.251
730.357
4.869
Energia Elétrica Comprada para Revenda - CP 92.862
214
-
-
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE -
-
227.830
651
Encargo de Uso da Rede Elétrica
121.480
-
74.901
-
Proinfa
30.228
100
30.767
94
244.570
314
333.498
745
1.437.476
5.564
1.063.855
5.614
(i) Informações não revisadas
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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
Notas Explicativas
b) Pessoal e Entidade de Previdência Privada
Controladora Consolidado
Descrição 31 de
31 de
31 de
31 de
março março março março
2015 2014 2015 2014
Pessoal
Remunerações 4.826 3.836 69.248 59.783
Encargos Sociais 68 17 26.563 22.881 Participação nos Lucros e Resultados - - 3.663 3.211
Benefícios Assistenciais - - 8.507 6.672
Provisões e Indenizações 28 33 16.919 11.239 Outros 38 23 70 34
Entidade de Previdência Privada - - 6.613 5.366
4.960 3.909 131.583 109.186
28.3. Resultado Financeiro
Controladora Consolidado
Descrição 31 de
31 de
31 de
31 de
março março março março
2015 2014 2015 2014
Receitas Financeiras
Renda de Aplicações Financeiras 358 692 8.906 11.081
Acréscimos Moratórios s/ Faturas de Energia Elétrica - - 15.171 11.865
Variações Monetárias - - 2.303 582
Atualização Monetária s/ Ativos Regulatórios - 21.427 -
Incentivo Financeiro Fundo Social - - 4.350 3.450
Deságio Fornecedor - - 43 2.250
Receita Financeira de VNR - - 40.128 40.727
(-) PIS/COFINS s/ Receita Financeira - - (23) -
Outras Receitas Financeiras 29 368 1.920 1.074
387 1.060 94.225 71.029
Despesas Financeiras
Encargos de Dívidas - (21.388) (6.172)
Variações Monetárias e Acréscimos Moratórios Energia Comprada - (21.907) (2.070)
Variações Monetárias - (710) (2.505)
Amortização do Ágio (494) (493) (494) (493)
Atualização P&D e Eficiência Energética - (5.928) (5.051)
Juros e Custas com Debêntures - (9.524) (7.037)
Outras Despesas Financeiras (15) (5) (2.257) (1.705)
(509) (498) (62.208) (25.033)
Resultado Financeiro (122) 562 32.017 45.996
PÁGINA: 75 de 91
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
Notas Explicativas
29. Informações Complementares da Celesc D
29.1. Balanço Patrimonial
Ativo
31 de
março de
2015
31 de
dezembro de
2014
Circulante 5.452.430 5.007.858
Caixa e Equivalentes de Caixa 352.716 287.715
Contas a Receber de Clientes 1.229.311 1.005.378
Estoques 6.710 8.638
Tributos a Recuperar 75.306 49.473
Subsídio Decreto Nº 7.891/2013 252.543 240.635
Ativo Indenizável – Concessão 2.982.668 2.890.451
Ativo Financeiro - Parcela A 462.500 450.566
Outros Créditos 90.676 75.002
Não Circulante 377.657 369.293
Contas a Receber de Clientes 6.376 6.398
Tributos Diferidos 168.145 130.068
Tributos a Recuperar 22.211 18.595
Depósitos Judiciais 133.583 127.956
Outros Créditos 2.521 2.003
Intangível 44.821 84.273
Total do Ativo 5.830.087 5.377.151
Passivo
31 de
março de
2015
31 de
dezembro
de 2014
Circulante
2.008.503
1.689.738
Fornecedores
767.310
687.537
Empréstimos e Financiamentos
321.836
322.586
Debêntures
13.644
4.120
Salários, Provisões Trabalhistas e Encargos Sociais
116.891
119.727
Tributos e Contribuições Sociais
215.688
131.987
Dividendos Declarados e Juros sobre Capital Próprio
91.109
91.109
Taxas Regulamentares
257.327
110.852
Previdência Privada
10.338
15.106
Passivo Atuarial
172.791
170.828
Outros Passivos
41.569
35.886
Não Circulante
2.127.044
2.036.049
Empréstimos e Financiamentos
250.529
233.879
Debêntures
298.859
298.768
Taxas Regulamentares
199.714
182.537
Mútuos – Coligadas, Controladas ou Controladoras (i)
110.243
-
Passivo Atuarial
1.009.428
1.032.291
Provisão para Contingências
255.795
286.099
Outros Passivos
2.476
2.475
Patrimônio Líquido
1.694.540
1.651.364
Capital Social Realizado
1.053.590
1.053.590
Reservas de Lucro
691.234
691.234
Ajuste de Avaliação Patrimonial
(93.460)
(93.460)
Lucros / Prejuízos acumulados
43.176
-
5.830.087
5.377.151
PÁGINA: 76 de 91
ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
Notas Explicativas
(i) A ANEEL por meio do Despacho no 610 de 6 de março de 2015, anuiu a minuta do
Contrato de Mútuo entre a Celesc D e a Celesc G, com prazo de vigência de até 24 meses
no montante de R$110.000. Em reunião ordinária realizada em 26 de fevereiro de 2015 o
Conselho de Administração aprovou o Contrato de Mútuo e o repasse de recursos da Celesc
G à Celesc D. O contrato entre as partes foi assinado em 24 de março de 2015, no valor de
R$110.000, com vigência de 2 anos a partir da data de assinatura. Os encargos financeiros a
serem acrescidos serão o IOF e a variação da Selic.
29.2. Demonstração de Resultados
31 de 31 de
Descrição março março
2015 2014
Receita Operacional Líquida – ROL 1.781.263 1.243.112
Receita de Serviço de Energia Elétrica 1.567.112 1.191.887
Parcela A - CVA 127.179 -
Receita de Construção 86.972 51.225
Custos Operacionais (1.667.846) (1.239.266)
Custo de Serviço de Energia Elétrica (1.580.874) (1.188.041)
Custo de Construção (86.972) (51.225)
Resultado Operacional Bruto 113.417 3.846
Despesas Operacionais (87.130) (129.218)
Despesas com Vendas (45.032) (38.076)
Despesas Gerais e Administrativas (83.799) (72.520)
Outras Despesas Operacionais 41.701 (18.622)
Resultado das Atividades 26.287 (125.372)
Resultado Financeiro 28.173 44.147
Receitas Financeiras 90.010 68.318
Despesas Financeiras (61.837) (24.171)
Lucro Antes do IRPJ e da CSLL 54.460 (81.225)
IRPJ e CSLL (11.284) (26.151)
Corrente (49.360) -
Diferido 38.076
(26.151)
Lucro do Período 43.176 (107.376)
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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1
Notas Explicativas
29.2.1. Receita Operacional
31 de 31 de
Descrição março março
2015 2014
Receita Operacional Bruta – ROB
Fornecimento de Energia Elétrica (a) 2.181.299 1.496.781
Suprimento de Energia Elétrica (a) 48.824 39.853
Ativos e Passivos Financeiros 127.179 -
Disponibilização da Rede Elétrica 71.882 52.020
Energia de Curto Prazo 103.326 54.328
Outras Receitas Operacionais 2.309 103.588
Doações e Subvenções 116.547 -
Receita de Construção 86.972 51.225
2.738.338 1.797.795
Deduções da Receita Operacional Bruta
ICMS (483.429) (362.953)
PIS (47.193) (28.799)
COFINS (217.373) (132.650)
Conta de Desenvolvimento Energético – CDE (159.363) (18.530)
Pesquisa e Desenvolvimento – P&D (7.882) (5.875)
Programa Eficiência Energética – PEE (7.882) (5.875)
Taxa Fiscalização - ANEEL (1.872) -
Outros Encargos (32.081) (1)
(957.075) (554.683)
Receita Operacional Líquida – ROL 1.781.263 1.243.112
a) Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica
A composição da receita bruta de fornecimento e suprimento de energia elétrica por classe
de consumidores é a seguinte:
Número de Consumidores (i)
MWh (i)
Receita Bruta
Descrição
31 de
março de
2015
31 de
março de
2014
31 de
março de
2015
31 de
março de
2014
31 de
março de
2015
31 de
março de
2014
Residencial
2.100.992
2.024.618
1.543.675
1.569.749
801.370
583.945
Industrial
100.801
97.237
1.061.865
1.120.498
566.688
365.923 Comercial
243.354
233.656
1.033.781
1.037.383
558.042
374.877
Rural
233.562
231.372
362.484
387.715
119.435
83.565
Poder Público
21.508
20.985
109.409
111.610
56.293
34.636 Iluminação Pública
583
559
143.562
143.471
43.509
30.498
Serviço Público
2.798
2.554
83.215
84.398
35.962
23.337
Total do Fornecimento
2.703.598
2.610.981
4.337.991
4.454.824
2.181.299
1.496.781
Suprimento de Energia
45
46
395.400
374.055
48.824
39.853
Total Geral
2.703.643
2.611.027
4.733.391
4.828.879
2.230.123
1.536.634
(i) Informações não revisadas
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Notas Explicativas
29.2.2. Custos e Despesas Operacionais
31 de março de 2015
Descrição
Custo de
Bens e/ou
Serviços
Despesas
Gerais e
Administrativas
Despesas
Vendas
Outras
Despesas /
Receitas Líquidas
Total
Energia Elétrica Comp. Revenda
1.437.455
-
-
-
1.437.455
Pessoal
77.991
24.597
13.031
1.717
117.336
Administradores
-
-
-
-
-
Despesa Atuarial
-
26.448
-
-
26.448
Entidade de Previdência Privada
4.271
1.711
631
-
6.613
Material
3.202
1.039
-
-
4.241
Custo de Construção
86.972
-
-
-
86.972
Custo e Serviços de Terceiros
18.503
16.066
20.682
59
55.310
Depreciação e Amortização
34.844
7.574
-
-
42.418
Provisões Líquidas
-
-
3.150
(30.304)
(27.154)
Outros Custos de Despesas
4.608
6.364
7.538
(13.173)
5.337
1.667.846
83.799
45.032
(41.701)
1.754.976
31 de março de 2014
Descrição
Custos de
Bens e/ou
Serviços
Despesas
Gerais e
Administrativas
Despesas
Vendas
Outras
Despesas/
Receitas Líquidas
Total
Energia Elétrica Comprada para Revenda 1.063.787 - - - 1.063.787
Pessoal 65.530 20.025 8.649 3.080 97.284
Despesa Atuarial - 18.715 - - 18.715
Entidade Previdência Privada 3.753 1.150 463 - 5.366
Material 4.568 1.377 - - 5.945
Custo de Construção 51.225 - - - 51.225
Custos e Serviços de Terceiros 15.055 15.732 21.144 53 51.984
Depreciação e Amortização 32.442 8.441 - - 40.883
Provisões Líquidas - - (2.109) 3.639 1.530
Taxa de Fiscalização ANEEL - - - 1.321 1.321
Outros Custos e Despesas 2.906 7.080 9.929 10.529 30.444
1.239.266 72.520 38.076 18.622 1.368.484
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Notas Explicativas
30. Informações Complementares da Celesc G
30.1. Balanço Patrimonial
31 de 31 de
Ativo março dezembro
2015 2014
Circulante 53.326 157.067
Caixa e Equivalentes de Caixa 35.100 145.158
Contas a Receber de Clientes 15.356 11.479 Estoques 144 72
Tributos a Recuperar 2.704 301
Outras contas a receber 22 57
Não Circulante 375.110 279.721
Tributos a Recuperar 202 137
Depósitos Judiciais 89 89 Partes Relacionadas 110.731 -
Investimentos 32.539 37.397
Imobilizado 222.229 232.294
Intangível 9.320 9.804
Total do Ativo 428.436 436.788
31 de 31 de
Passivo março dezembro
2015 2014
Circulante 42.565 64.946
Fornecedores 1.259 1.680
Tributos e Contribuições Sociais 10.055 35.875 Taxas Regulamentares 2.366 2.356
Outros Passivos 4.755 905
Dividendos Propostos 24.130 24.130
Não Circulante 19.430 20.508
Tributos Diferidos 14.824 15.412
Provisão para Contingências 2.528 2.528
Taxas Regulamentares
2.078
2.568
Patrimônio Líquido 366.441 351.334
Capital Social Realizado 128.000 128.000
Reservas de Lucro 150.359 150.359
Ajuste de Avaliação Patrimonial 70.338 72.975
Lucros Acumulados 17.744 -
Total do Passivo 428.436 436.788
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Notas Explicativas
30.2. Demonstração de Resultados
31 de 31 de
Descrição março março
2015 2014
Receita Operacional Líquida – ROL
Receita 34.033 57.808
Custos Operacionais
Custo de Serviço de Energia Elétrica (13.830) (8.400)
Resultado Operacional Bruto 20.203 49.408
Despesas Operacionais (3.014) (2.313)
Despesas com Vendas (186) (158) Despesas Gerais e Administrativas (2.023) (1.599)
Provisões, Líquidas (76) (148)
Outras Despesas Operacionais (300) (428) Resultado da Equivalência Patrimonial (429) 20
Resultado das Atividades 17.189 47.095
Resultado Financeiro 3.966 1.287
Receitas Financeiras 4.071 1.651
Despesas Financeiras (105) (364)
Lucro Antes do IRPJ e da CSLL 21.155 48.382
IRPJ e CSLL (6.048) (16.393)
Corrente (6.636) (18.113)
Diferido 588 1.720
Lucro do Período 15.107 31.989
30.2.1. Receita Operacional
31 de 31 de
Descrição março março
2015 2014
Receita Operacional Bruta – ROB Fornecimento de Energia Elétrica (a) - Industrial 17.220 7.424
Fornecimento de Energia Elétrica (a) - Comercial - 3.555
Suprimento de Energia Elétrica (a) 10.696 4.052 Energia Elétrica de Curto Prazo (a) 9.394 46.760
37.310 61.791
Deduções da Receita Operacional
PIS (507) (575)
COFINS (2.334) (2.650) Reserva Global de Reversão – RGR (220) (758)
Taxa de Fiscalização - ANEEL (216)
(3.277) (3.983)
Receita Operacional Líquida – ROL 34.033 57.808
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Notas Explicativas
a) Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica
Número de Consumidores (i) MWh (i) Receita Bruta
31 de 31 de 31 de 31 de 31 de 31 de
Descrição março março março março março março
2015 2014 2015 2014 2015 2014
Fornecimento e Suprimento de
Energia Elétrica
Industrial 19 10 71.269 54.184 17.220 7.424 Comercial, Serviços e Outros - 1 - 22.308 - 3.555
Suprimento de Energia 5 34 27.129 23.064 10.696 4.052
Energia de Curto Prazo (CCEE) - - 19.635 60.410 9.394 46.760
Total 24 45 118.033 159.966 37.310 61.791
(i) Informações não revisadas.
30.2.2. Custos e Despesas Operacionais
31 de março de 2015
Descrição
Custos de Despesas Despesas de
Vendas
Outras
Despesas
Total Bens e/ou Gerais e
Serviços Administrativas
Energia Elétrica Comprada para Revenda 21 - - - 21
Pessoal 1.250 66 1.358 - 2.674
Material 12 - 4 - 16
Encargos de Uso da Rede Elétrica 549 - - - 549
Custos e Serviços de Terceiros 1.449 105 328 - 1.882
Depreciação e Amortização 15.110 - 181 - 15.291
Seguros - - 34 - 34
Provisões Líquidas (3.632) - - 76 (3.556)
Tributos (929) 15 57 - (857)
Aluguéis - - 54 - 54
Compensação Financeira Recursos Hídricos - - - 300 300
Outros Custos e Despesas - - 7 - 7
13.830 186 2.023 376 16.415
31 de março 2014
Descrição
Custos de Despesas Despesas de
Vendas
Outras
Despesas
Total Bens e/ou Gerais e
Serviços Administrativas
Energia Elétrica Comprada para Revenda 594 - - - 594
Pessoal 1.579 999 49 - 2.627
Material 23 9 - - 32
Custos e Serviços de Terceiros 477 167 93 - 737
Depreciação e Amortização 12.769 185 - - 12.954
Compensação Financeira Recursos Hídricos (7.043) - - 148 (6.895)
Provisões Líquidas - - - 289 289
Taxa Fiscalização ANEEL - - - 139 139
Outros Custos e Despesas 1 239 16 - 256
8.400 1.599 158 576 10.733
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Notas Explicativas
31. Evento Subsequente
A Celesc D repactuou no dia 27 de abril de 2015, junto a Caixa Econômica Federal - CEF,
o empréstimo para capital de giro no valor de R$300 milhões (contraído em 27 de junho de
2014), com prazo de pagamento alongado para 38 meses, carência de 8 (oito) meses e
amortização mensal após carência. O referido empréstimo é garantido por recebíveis
(duplicatas).
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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
1. Indicadores Financeiros
1.1. Patrimoniais
1.2. Liquidez
1º Trim/14
2º Trim/14
3º Trim/14
4º Trim/14
1º Trim/15
53,53 55,04
56,01
60,76 62,20
Valor Patrimonial da Ação (R$ por ação)
1º Trim/14
2º Trim/14
3º Trim/14
4º Trim/14
1º Trim/15
40,00 39,82 39,82 39,82 39,82
16,50 15,54 14,80 14,90 18,98
Valor de Mercado da Ação (R$ por ação)
Série1 Série2
1,07 1,32
3,13
2,76 2,58
1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15
Liquidez Corrente
1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15
1,37 1,42 1,44 1,45 1,45
Liquidez Geral
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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
1.3. Endividamento
1.4. Rentabilidade
65,36
63,40 63,08 63,18
63,87
1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15
Endividamento do Ativo (%)
188,69
173,24 170,86 171,59
176,77
1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15
Endividamento Patrimônio Líquido (%)
-3,41
3,14 1,77
26,01
2,38
1º Trim/14
2º Trim/14
3º Trim/14
4º Trim/14
1º Trim/15
Rentabilidade do Patrimônio Líquido
-33,76
30,61 18,16
208,18
25,08
1º Trim/14
2º Trim/14
3º Trim/14
4º Trim/14
1º Trim/15
Rentabilidade do Imobilizado
-5,60%
4,74% 2,63%
22,44%
3,07%
1º Trim/14
2º Trim/14
3º Trim/14
4º Trim/14
1º Trim/15
Margem Operacional Líquida
-1,22%
1,11% 0,64%
7,60%
0,84%
1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15
Rentabilidade do Ativo
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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
1.5. EBITDA ou LAJIDA
1.6. Eficiência
(29,47)
130,34 136,77
709,39
95,23
1º Trim/14
2º Trim/14
3º Trim/14
4º Trim/14
1º Trim/15
EBITDA ou LAJIDA (R$milhões)
-2,27%
9,55% 9,59%
32,91%
5,25%
1º Trim/14
2º Trim/14
3º Trim/14
4º Trim/14
1º Trim/15
EBITDA ou LAJIDA (% s/ ROL)
1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15
1.636
1.333 1.255 1.357 1.431
MWh / Empregado
1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15
884
830
814 815 817
Consumidores / Empregado
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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15
5,07
2,83 3,39
3,89
4,44
Duração Equivalente de Interrupções por Consumidor - DEC (horas ponderadas)
1º Trim/14
2º Trim/14
3º Trim/14
4º Trim/14
1º Trim/15
3,43
1,99 2,21
2,83 3,04
Freqüência Equivalente de Interrupções por
Consumidor - FEC (nº)
1º Trim/14
2º Trim/14
3º Trim/14
4º Trim/14
1º Trim/15
242 209
265 222
260
Tempo Médio de Atendimento a Interrupções
(Minutos)
-
50
100
150
200
250
300
350
400
Residencial Industrial Comercial Rural Outros
TARIFA MÉDIA R$/MWh
3º Trim/13
4º Trim/13
1º Trim/14
2º Trim/14
3º Trim/14
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Sem ressalvar nossa opinião, chamamos a atenção para a nota explicativa nº 1 às informações financeiras, que indica que a Companhia detém a concessão para exploração de suas atividades por 16 anos, até 7 de julho de 2015. A Companhia protocolou pedido de prorrogação do prazo da concessão, e posteriormente em 15 de outubro de 2012 ratificou o pedido. Em janeiro de 2014, por meio do ofício circular nº 1/2014, a Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) informou à Companhia que está analisando o pedido de prorrogação, cabendo ao Poder Concedente a decisão final sobre a aprovação. Esta situação indica a existência de incerteza que pode levantar dúvida significativa quanto a capacidade de continuidade normal das operações da Companhia, pois a prorrogação do contrato de concessão depende da decisão final pelo Poder Concedente. As informações financeiras foram preparadas com base no pressuposto de continuidade das operações, a qual contempla a realização de ativos e o pagamento de obrigações e compromissos no curso normal de suas atividades.
Outros assuntos
Continuidade normal das operações da Sociedade
Ênfase
Demonstrações do valor adicionado
Auditores Independentes Contador
DELOITTE TOUCHE TOHMATSUFernando de Souza Leite
Revisamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2015, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais – ITR, e como informação suplementar pelas IFRSs que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações financeiras intermediárias tomadas em conjunto.
Joinville, 13 de maio de 2015
Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A.
Florianópolis – SC
Aos Acionistas e Administradores da
Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações financeiras intermediárias, individuais e consolidadas, incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) e o IAS 34 aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais – ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
RELATÓRIO SOBRE A REVISÃO DE INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Introdução
Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 – “Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity”, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.
Conclusão
Alcance da revisão
Revisamos as informações financeiras intermediárias, individuais e consolidadas, da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR referente ao trimestre findo em 31 de março de 2015, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para o período de três meses findo naquela data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas.
A administração da Companhia é responsável pela elaboração dessas informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária e de acordo com a norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais – ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações financeiras intermediárias com base em nossa revisão.
Pareceres e Declarações / Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva
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CRC n.º 2 SP-011.609/O-8 F-SCCRC n.º 1 PR-050.422/O-3
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Nelson Marcelo Santiago Rubens José Della Volpe
Diretor de Gestão Corporativa Diretor de Planejamento
e Controle Interno
Novos Negócios
____________________________ _____________________________
____________________________
________________________________
José Braulino Stähelin
Contador – CRC/SC 18.996/O-8
José Carlos Oneda
Diretor de Finanças e
Relações com Investidores
_____________________________
Cleverson Siewert
Diretor Presidente
Diretor de Geração, Transmissão e Diretor de Distribuição
DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Os diretores da Companhia declaram que examinaram, revisaram e concordam com todas as informações contidas nas Demonstrações Financeiras referentes às Informações Trimestrais da Celesc (individual e consolidada).
______________________________ __________________________
______________________________ _____________________________
Enio Andrade Branco James Alberto Giacomazzi
Antônio José Linhares Eduardo Cesconeto de Souza
Diretor de Assuntos Diretor Comercial
Regulatórios e Jurídicos
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
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Nelson Marcelo Santiago Rubens José Della Volpe
Diretor de Gestão CorporativaDiretor de Planejamento
e Controle Interno
Novos Negócios
____________________________ _____________________________
____________________________
________________________________
José Braulino Stähelin
Contador – CRC/SC 18.996/O-8
José Carlos Oneda
Diretor de Finanças e
Relações com Investidores
_____________________________
Cleverson Siewert
Diretor Presidente
Diretor de Geração, Transmissão e Diretor de Distribuição
DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE O RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Os diretores da Companhia declaram que examinaram, revisaram e concordam com a opinião dos auditores independentes da empresa Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, a respeito das Informações Trimestrais da Celesc (individual e consolidada).
______________________________ __________________________
______________________________ _____________________________
Enio Andrade Branco James Alberto Giacomazzi
Antônio José Linhares Eduardo Cesconeto de Souza
Diretor de Assuntos Diretor Comercial
Regulatórios e Jurídicos
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes
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