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2014
RETENÇÕES DE TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES
IRRF – PIS – COFINS – CSLL – INSS – ISS ‐ Funrural
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Observamos ainda, que em tese, compete a fonte
pagadora no recolhimento dos tributos, mesmo que não o tenham
retido e é neste ponto é que reside a necessidade de uma maior
análise das situações relacionadas com a “responsabilidade da
fonte pagadora”, visto que a interpretação parcial de algumas
normas resultaram em transtornos administrativos e financeiros.
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a) Administrativos: tais como:
Recusa da retenção pelo prestador; Malha Fina da SRF X Declaração de Rendimentos da PF;
Não Homologação de PER/DCOMP e Pendências Diversas naSRF.
b) Financeiros: tais como:
Assumissão de ônus pela fonte pagadora;
Multas de Ofício em 75%.
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Lembramos que o processo tributário inicia-se pela
retenção, mas somente se encerra pela decadência ou prescrição,
definidos no CTN – Código Tributário Nacional, artigos 173 e 174,
embora que não se aplica tais regras quanto ao “dever” de
recolhimento de importâncias retidas, cuja ausência implica em
crime contra a ordem tributária.
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1. Elementos Cadastrais – Pessoas Fisicas:
a) Identificação do Prestador:
I Nome;
II Documentos (RG, Passaporte, Registro Profissinal)III Qualificação Profissional;
IV Dependentes;V Endereço;
VI Telefone, e-mail, e outros.
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b) Situações Tributárias Atribuídas:
I Inscrições CPF:II Inscrição Previdência;
III Inscrição Municipal;
IV Cadastro de Prestadores no Local da Execução ou doTomador.
c) Especificação dos Serviços Prestados:
I Tipo e classificação;
II Elementos necessários na prestação;
III Grau de risco e periculosidade;
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d) Destaque e Responsabilidade de Retenções Sofridas:
I Retenções de INSS;II Retenção de IRRF (se prestados a filiais).
e) Dispensa de Retenções ou Não Composição de bases:I Destaque de valores necessários a prestação de serviços;
II Especificação e composição de valores;III Outras situações ou decisões favoráveis;
IV Compensações diretas em retenções com base em decisõesfavoraveis.
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f) Outras Situações:
I Termos de assumissão de retenções, nos casos de dispensaexpressa em lei (valores inferiores a R$ 10,00, retençõesacima do devido);
II Cópias e indicação de condições de expressa dispensa dedocumento fiscal em relação ao ISS;
III Termos de assumissão de caráter de eventualidade nos
casos especiais;IV Dados bancários (forma de recebimento, conta, depósito,
cheque).
g) Controle de Prestadores de Serviços Mensais.
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2. Elementos Cadastrais – Pessoas Jurídicas:
a) Identificação do Prestador:
I Razão Social e Nome fantasia;
II Endereço;III Telefone, e-mail, e outros;
IV Termo de Responsabilidade de “não vínculados PJPrestadora X PJ Tomadora de Serviços.
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b) Situações Tributárias Atribuídas:
I Inscrições CNPJ;II Inscrição de Estabelecimentos (obras) ;
III Inscrição Municipal;
IV Cadastro de Prestadores (execução ou tomador);
V Termo de opção pelo Simples Nacional;
VI Indicação de normativo de eventuais dispensas dedocumentos fiscais;
VI Responsabilidade no cumprimento de recolhimento de verbase encargos trabalhistas (cessão ou empreitada);
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c) Especificação dos Serviços Prestados:
I Tipo e classificação;II Elementos necessários na prestação;
III Grau de risco e periculosidade.
d) Dispensa de Retenções ou Não Composição de bases:
I Faixa do ISS se optante pelo simples nacionalII Destaque de valores necessários a prestação de serviços;
III Especificação e composição de valores;
IV Outras situações ou decisões favoráveis.
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e) Outras Situações:
I Termos de assumissão de retenções, nos casos de dispensaexpressa em lei (valores inferiores a R$ 10,00, retençõesacima do devido);
II Cópias e indicação de condições de expressa dispensa dedocumento fiscal em relação ao ISS;
III Termos de assumissão de caráter de eventualidade nos
casos especiais;IV Dados bancários (forma de recebimento, conta, depósito,
cheque).
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f) Controle de Prestadores de Serviços Mensais.
I Finalidade de agrupamento de documentos fiscais;II Limite de retenções em contribuições (PIS, Cofins, CSLL);
III limite de retenções em INSS (sócios).
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Principais Fluxos em Retenções
Como todo o processo, este se inicia pela seleção dos
prestadores e somente se encerra pela decadência tributária do
prestador, visto que a empressa assume o papel fundamental naretenção e recolhimento.
Temos observado que em alguns casos as empresas são
envolvidas em processos judiciais, visto que os prestadores deixam
de cumprir com as obrigações trabalhistas e previdenciárias(cessão de mão de obra, empreitada), ou em casos mais extremos
(grupos econômicos).
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1 Inicio do Processo
Em regra serão aplicados os cuidados básicos e elementospara controle, tais como:
a) Profissionalismo e responsabilidade do prestador: visto ascondições que envolvam riscos, bem como assegurar aqualidade dos serviços prestados;
b) Cotação e Orçamentos;
c) Especificação e Contratos.
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2. Adiantamento de Valores.
Trata de um item importante e deve ser relacionado comocorrência do fato gerador, observando o seguinte:
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a) Se Prestador Pessoa Física:
I Retenção do IRRF: de acordo com a tabela, mas desde quedemonstre algum grau de prestação;
II Retenção do INSS: depende da execução, portanto não
haverá a retenção;III Retenção do ISS: inexiste a prestação, portanto não
ocorrerá;
IV Registro Contábil:
- Débito: AC – Adiantamento Prestador de Serviços – Pessoa
Física;- Crédito: AC – Disponibilidade – Caixa ou Bancos.
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b) Se Prestador Pessoa Jurídica:
I Retenção do IRRF: poderá ter a retenção, desde quedemonstre um grau de execução;
II Retenção do INSS: depende da execução, portanto não
haverá a retenção;III Retenção do ISS: inexiste a prestação, portanto não
ocorrerá;
IV Retenção do PCC: poderá ocorrer (limite de R$ 5.000,00)
V Registro Contábil:
- Débito: AC – Adiantamento Prestador de Serviços – PessoaJurídica;
- Crédito: AC – Disponibilidade – Caixa ou Bancos.
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3. Controle e Execução.
Nos casos de serviços prestados em fases, cabendo aprofissinal técnico demonstrar o percentual de execução, podendo
gerar os seguintes lançamentos contábeis:
a) Apropriação de Despesas:
I Débito: Resultados – Custos ou Despesas;
II Crédito: AC – Adiantamentos (se houver);
III Crédito: PC – Contas a Pagar
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b) Cálculos e Retenções:
I Retenção do IRRF:II Retenção do ISS:
III Retenção do INSS:
IV Registros Contábeis:
- Débito: PC – Contas a Pagar;
- Crédito: PC – IRRF a Recolher;
- Crédito: PC – ISS a Recolher;
- Crédito: PC – INSS a Recolher
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4 C t l l P t d d S i
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4 Controle pelo Prestador de Serviços
Em várias situações o prestador deixa de aproveitar asimportâncias retidas nas suas próprias contribuições ou impostos,
isto decorre pela incerteza quanto ao cumprimento ou exercício das
obrigações acessórias pelas empresas tomadoras de serviços,
sendo assim, caberá as seguintes providências:
a) Controles na Emissão de Documentos: de forma a assegurar:
I Número do documento fiscal;II Data de ocorrência do fato gerador;
I V Data e confirmação do valor Liquido recebido.
b) R i t C táb i R t ã d V l
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b) Registros Contábeis na Retenção de Valores:
I IRRF retido;II ISS retido:
III PIS retido;
IV Cofins retido;
V CSLL retida;
VI INSS retido;
VII Contabilização:
- Débito: AC – Tributos a Deduzir (IR, ISS, PIS, Cofins, CSLL,INSS);
- Crédito:
c) Registros Contábeis no Apro eitamento das Retenções
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c) Registros Contábeis no Aproveitamento das Retenções:
Débito: PC – Tributos a Pagar;Crédito: AC – Tributos a Deduzir.
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Atenção:
Os valores relativos ao IRRF e a CSLL que forem retidos e não
aproveitados no ano-calendário devem ser reclassificados como
“saldos negativos” ao final de cada período de apuração anual
ou trimestral.
Quanto ao PIS e Cofins, a empresa poderá optar pela
restituição em espécie.
d) Prestação de Informações: nas condições mais comuns de:
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d) Prestação de Informações: nas condições mais comuns de:
I EFD Contribuições: nos respectivos meses em que ocorreramas retenções, bem como no efetivo aproveitamento;
II DIPJ até ano-calendário de 2014: nas fichas relativas aos
periodos de aproveitamento e em informações gerais (57);III ECF mesmas regras, mas em blocos específicos.
IV Gefip e Sefip;
V E-social.
Algumas Disposições e Princípios Legais
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Algumas Disposições e Princípios Legais
Considerando que a empresa deverá aplicar corretamente
as normas tributárias e nem sempre os beneficiários dos
rendimentos “aceitam” as retenções dos tributos (impostos e
contribuições), torna-se necessário apresentar algumas
considerações que julgamos importante neste processo.
1 Princípios Constitucionais Tributários
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1. Princípios Constitucionais Tributários.
Todas as ações exercidas pelas empresas, tanto na
definição das verbas que serão tributadas, quanto aos contribuintes
são amparadas por princípios constitucionais e conforme art. 153,III, da CF/1988, é da competência da União instituir imposto sobre
a renda e proventos qualquer natureza e o CTN – Código Tributário
Nacional em seu art. 43, incisos I e II, define a renda como sendo o
produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos. Os
proventos de qualquer natureza são definido como sendo os
acréscimos patrimoniais não compreendidos como renda.
Para a análise sobre a aplicação de tais conceitos devemos
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Para a análise sobre a aplicação de tais conceitos, devemos
associá-los aos “Princípios”, os quais possuem uma importância
fundamental no Direito Tributário, como uma das suas fontes e
apesar de baixo grau de complexidade, estes indicam padrões a
serem buscados ou resultados que se espera ser obtido,
interelacionando regras e normas.
As doutrinas apresentam várias situações atreladas ao
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As doutrinas apresentam várias situações atreladas ao
termo “Princípios”, tais como: a isonomia, a anterioridade, a
legalidade, a pessoalidade, a capacidade econômica do
contribuinte, a generalidade, a universalidade e a progressividade,
mas para maior objetividade nos concentraremo apenas nos trêsúltimos.
1.1. Princípio da Generalidade.
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1.1. Princípio da Generalidade.
Indica que toda e qualquer forma de renda ou proventodeve ser tributada nos limites e condições da lei, ou seja, deve
alcançar por igual todo e qualquer aumento de patrimônio,
independentemente de sua fonte produtora, conforme CF 88, ART.
150.
“Sem prejuízo de outras garantias...................., é vedado à
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Sem prejuízo de outras garantias...................., é vedado àUnião, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - .............
II – instituir tratamento desigual entre os contribuintes que se
encontrem em situações equivalentes, proibida qualquerdistinção em razão de ocupação profissional ou função por elesexercida, independentemente da denominação jurídica dosrendimentos, títulos ou direitos;
A aplicação de tal princípio é de suma importância, inclusive
nos casos de pagamento de rendimentos a pessoas físicas ligadas
ligadas de forma direta com pessoa jurídica imune ou isenta.
O RIR 99, acolhendo este princípio, em seu art. 3º, dispõe
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O 99, aco e do este p c p o, e seu a t 3 , d spõe
que “a renda e os proventos de qualquer natureza percebidos no
País por residentes ou domiciliados no exterior ou a eles
equiparados, ........, estão sujeitos ao imposto de acordo com as
disposições do Livro III.....”.
Exemplo e Caso em Discussão: A empresa ABC Ltda efetuou
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p pas seguintes saídas de caixa no dia 15.03.2014:
Valores:
R$ 1.000,00: Pagamento de Salários;
R$ 2.000,00: Pagamento de Pro-labore; R$ 3.000,00: Pagamento de Alugueis;
R$ 4.000,00: Serviços de Digitação pelo Sr. Bill Gates;
R$ 5.000,00: Pagamento de Serviços - Empresa Eupresa Ltda;
R$ 6.000,00: Pagamento da Fatura nº 123 - aquisição de
mercadorias; R$ 7.000,00: Remessa para o Exterior, pela quitação de um
empréstimo, sendo R$ 5.000,00 (principal) e R$ 2.000,00 (juros).
Questionamentos:
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Qual das saídas de caixa não representa o conceito de “renda”
ou “rendimento”?
Considere as relativas ao valor de R$ 6.000,00 (aquisição demercadorias) e o valor de R$ 5.000,00 (amortização doprincipal);
E na hipótese de o valor principal do empréstimo não ter sidoregistrado no Banco Central?. Comente.
Neste caso, toda a remessa será tratada como um rendimento,portanto sujeito às retenções prevista em lei.
Mas porque temos que entender este princípio da
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p q q p p“generalidade”?.
Para que possamos primeiramente definir o padrão para alcanceda chamada retenção, ou seja, ocorrerá ou não um “aumento” nopatrimônio do beneficiário, como por exemplo no caso da
remessa ao exterior, o aumento foi de apenas R$ 2.000,00, poisapesar de estar recebendo R$ 7.000,00, o valor de R$ 5.000,00ajustará a redução ocorrida anteriormente.
1.2. Princípio da Universalidade.
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Por este princípio, o tributo deverá ser cobrado de todos osque auferirem renda, nos termos previstos em Lei, não havendo
distinção de nacionalidade, sexo, cor , religião profissão,
alcançando assim a totalidade do patrimônio do contribuinte,
devendo abranger “todos”.
Por este princípio, exige-se que se tribute todo o aumento
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patrimonial a determinado período definido em lei, sem a distinção
das espécies de rendas e proventos, ajustando-o ao princípio da
generalidade e a incidência ocorre sobre o eventual acréscimo,
posto que nos ajuste a determinado período, tal incoerência serácorrigida.
O RIR 99, em seu art. 2º dispõe que “as pessoas físicas
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domiciliadas ou residentes no Brasil, titulares de disponibilidade
econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza,
inclusive rendimentos e ganhos de capital, são contribuintes do
imposto de renda, sem distinção da nacionalidade, sexo, idade,estado civil ou profissão”.
Exemplo e Caso em Discussão: o grande arquiteto José da
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Silva (104 anos), juntamente com o seu tataraneto (6 meses)
fizeram um comercial, sendo assim discute-se sobre a incidênciaou não do imposto sobre a renda.
Valores pagos: R$ 10.000,00 (José da Silva) e R$ 10.000,00
(tataraneto).Questionamentos:
O Sr José da Silva é um “idoso”,.e a ele serão atribuídosdiversos benefícios?
Para fins da lei tributária e de acordo com este princípio, não
haverá distinção de idade, portanto o valor será tributado pelatabela progressiva (autônomo).
E quanto ao tataraneto, o valor também será tributado?
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Sim, pois ele auferiu um rendimento, ou seja, se colocou na
condição de “titular de uma disponibilidade econômica”.
Mas o tataraneto não tem condições e nem “capacidade jurídica”para a gestão de tais recursos financeiros, muito menos o CPF –Cadastro das Pessoas Física.
Neste caso, considerando que o recurso será “administrado”pelos seus pais, o rendimento será acrescido aos rendimentospor eles recebido de outras fontes no ajuste ao final do ano-calendário.
E se os seus pais efetuarem o cadastro dele (tataraneto) noCPF?
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CPF?
O rendimento será tributado em seu próprio CPF, ajustando aofinal do ano, entretanto, conforme normas do fisco deverá serentregue a Declaração Anual de Rendimentos e demais
considerações.
1.3. Princípio da Progressividade.
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Por este princípio a renda e os proventos serão graduadospor faixas, de forma que as alíquotas maiores venham a recair
sobre as faixas maiores e somente será eficiente se for atrelado
aos anteriores (generalidade e universalidade), visto que a alíquota
progressiva irá recair sobre a totalidade das rendas,
independentemente do efetivo acréscimo do patrimônio.
O exemplo mais comum é a aplicação da “tabela
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progressiva”, com a faixas de isenção e de tributação e que em
primeiro momento será permitido ajustes ao rendimento
(dependentes, contribuições para a previdência, parcelas isentas),
o qual será submetido a tributação de acordo com a sua faixa,sendo-lhe aplicado ainda os efeitos tributários das faixas anteriores.
O papel da fonte pagadora é a aplicação das normas
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vigentes, e as vezes, estas normas a coloca em situação difícil
perantes os contribuintes, que por serem leigos, não compreendem
o “porquê” da não dedução de determinados gastos, que de “boa
fé” foram por eles suportados, tais como, doações, ajudas,dependentes e outros.
O RIR 99, no art 620 determina que “os rendimentos de que
trata este Capítulo estão sujeitos à incidência do imposto na fonte,
mediante aplicação de alíquotas progressivas, de acordo com asseguintes tabelas em Reais”.
Exemplo e Caso em Discussão: O Sr Ricaço da Silva recebeuda empresa XXX Ltda o pró labore de R$ 100 000 00 sendo
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da empresa XXX Ltda. o pró-labore de R$ 100.000,00, sendo
assim, vamos calcular o IRRF e a aplicação deste conceito deprogressividade.
Valores pagos: R$ 100.000,00;
Espécie: Pró-labore;
Mês de Recebimento: Março de 2014
Deduções (hipotéticas):
Dependentes: 2, (R$ 179,71);
Base Tributável (R$ 100.000,00 – R$ 359,42): R$ 99.640,58
Divisão da Base Tributável por Faixas:
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Cálculo pela Distribuição em Faixas
Faixas De Até Valor IRRF
0% 0,00 1.787,77 1.787,77 0,007,5% 1.787,77 2.679,29 891,52 66,8615% 2.679,29 3.572,43 893,14 133,97
22,5% 3.572,43 4.463,81 891,38 200,5627,5% 4.463,81 99.640,58 95.176,77 26.173,61
Totais 99.640,58 26.575,01
Tabela Progressiva para 2014Base de Cálculo Mensal em R$ % Parcela a Deduzir do Imposto
Até 1.787,77 Isenta -De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08
De 2.679,30 até 3.572,43 15,0 335,03
De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96Acima de 4.463,81 27,5 826,15
Dedução por Dependentes 179,71
Calcule o imposto, seguindo a tabela progressiva aprovada para oano de 2014
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ano de 2014.
Rendim Tributável (R$ 100.000,00 – R$ 359,42): R$ 99.640,58;Alíquota de 27,5% sobre R$ 99.640,58: R$ 27.401,16;
Parcela a Deduzir: R$ 826,15;
Valor a ser Retido (R$ 27.401,16 – R$ 826,15): R$ 26.575,01
Tabela Progressiva para 2013
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Base de Cálculo Mensal em R$ % Parcela a Deduzir do Imposto
Até 1.710,78 Isenta -
De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31De 2.563,92 até 3.418,59 15,0 320,60
De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00
Acima de 4.271,59 27,5 790,58
Dedução por Dependentes 171,97
Modelo de Controle (modelo completo por e-mailwilson@dess com br)
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2. Tributos Federais - Conceitos e Definições Gerais.
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Temos observado que os contribuintes são prejudicadoscom pendências na SRF, e em grande parte estes erros estão
associados com a interpretação parcial de alguns conceitos, sendoassim, comentaremos de forma prática, o que facilitará a aplicação
dos demais conceitos relacionados com o Imposto de Renda Retido
na Fonte.
2.1. Responsabilidade Tributária.
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Conforme CTN, art. 128, a responsabilidade será sempre dosujeito passivo ou nas hipóteses definidas em lei, quando a pessoa
jurídica assume a responsabilidade de reter e recolher IR (ou INSS)
sobre os serviços pagos por ela a beneficiários (PJ ou PF), bem
como a prestação de Informações.
a) Retenções (IRPJ, CSLL, PIS e Cofins) pelos Órgãos daAdministração Pública Federal (art. 64 da Lei nº 9.430/96);.
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d s ação úb ca ede a (a 6 da e 9 30/96);
b) Retenções (CLLL, PIS e Cofins) pelos tomadores de serviçosprofissionais (art. 30 da Lei nº 10.833/03);
c) Retenções (IRPJ, CSLL, PIS e Cofins) pelas empresas públicasfederais, bem como as sociedades de economia mista e assujeitas ao SIAF (art. 34 da Lei nº 10.833/03);
d) Retenções de PIS e de Cofins no setor de autopeças (art. 3º dalei nº. 10.485/02);
e) Os valores retidos se sujeitam às mesmas regras quanto aprestação de informações na DIRF e nos comprovantes derendimentos.
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Exemplo e Caso em Discussão: A empresa ABC Ltda efetuouum pagamento para o Escritório de Advocacia “Somos JustosLTDA”, mas não efetuou a retenção, pois no respectivo documentonão foi destacado as importâncias, bem como o valor do Boleto de
Cobrança foi emitido no valor de R$ 10.000,00.O procedimento está correto?
Não, visto que trata-se de uma responsabilidade imposta pelaLei (RIR 99, art. 647 e 722 e art. 30 da Lei nº 10.833/03).
Quais importâncias deveriam ser retidas?
A f t d d á t di õ f t t ã
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A fonte pagadora deverá, nestas condições efetuar a retenção
de:o IRRF em 1,5% sobre R$ 10.000,00: R$ 150,00;o Contribuições PCC (*) em 4,65% sobre R$ 10.000,00: R$
465,00;o PCC = Pis, Cofins e CSLL
Mas como corrigir o documento?
Existem várias formas de correção tais como o contato com o
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Existem várias formas de correção, tais como o contato com o
prestador, solicitando as alterações, ou se for o caso, a empresa(fonte pagadora) efetua os devidos recolhimentos e procede acobrança das importâncias.
o Débito: AC – Outras Contas a Receber: R$ 615,00;o Crédito: PC – IRRF a Recolher: R$ 150,00;o Crédito: PC – Contribuições Sociais Retidas a Recolher: R$
465,00.Quais outros cuidados a serem observados nestaresponsabilidade?
A fonte pagadora deverá manter controles adequados e prestarinformações na DIRF – Declaração de Imposto de Renda Retidona Fonte, bem como enviar o informe de rendimentos.
E se a empresa “simplesmente” desconsiderar tais fatos?
1ª Situação: a empresa assume o ônus pela não retenção
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1ª Situação: a empresa assume o ônus pela não retenção,
recolhendo os tributos, mas onerando a despesa;2ª Situação: se tal “não retenção” for objeto de ações defiscalização, a fonte fica obrigada ao pagamento, entretanto
acrescido com multa de ofício (art. 44 da Lei nº 9.430/96), mais juros Selic.
Considerando as perguntas anteriores, comente sobre as suas
ações a partir de agora.Considerando que as importâncias retidas em “nada” resulta emprejuízo para o beneficiário do rendimento (poderá ser
deduzido), mas a inobservância trará consequênciasdesagradáveis (financeiras e administrativas para a empresa), odestaque no documento será irrelevante, portanto serão
aplicadas as retenções devidas.
2.2. Tributo.
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É toda a prestação pecuniária compulsória, em moeda oucujo valor que nela se possa exprimir, que não se constitua
sanção de ato ilícito, instituida em Lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada e a sua constituição
amparada pela competência privativa da autoridade administrativa;
pela ocorrência do fato gerador; por matérias tributáveis; peladeterminação do montante devido; pela identificação do sujeito
passivo e a aplicação de penalidades (CTN, art. 142), sendo essascondições cumulativas e na falta de alguns dos itens, a constituição
poderá ser questionada judicialmente.
Observamos que as entidades sindicais, no interesse de
seus associados estão em constante análise destas normas como
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seus associados estão em constante análise destas normas, como
por exemplo, a tributação na fonte nos casos relacionados com o
PDV – Programa de Demissão Voluntária, os rendimentos de férias
interrompidas por necessidade funcional, indenizações diversas,PLR – Participação nos Lucros ou nos Resultados (regras alteradas
a partir de 2013) e outros.
2.2.1 Imposto.
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O art. 16 do CTN, o define como “tributo pago, cujaobrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal relativa ao contribuinte”, instituído e
aplicado livremente nas atividades estatais, como por exemplo o
IRPJ, o IRPF, o IPI e o IOF.
Melhor definição é “imposto é Imposto por que foi Imposto”.
2.2.2. Contribuição.
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É o tributo pago em dinheiro, pelas pessoas designadas naLei (contribuintes), para a manutenção dos serviços públicos
adminstrados pelo Estado, ou seja, existe a necessidade
específica, tais como o de financiar a seguridade social (CSLL e
Cofins), de custear o programa de seguro-desemprego e abono
anual (PIS) e outras (CPMF e CIDE....).
Exemplo e Caso em Discussão:
Porque o professor está apresentando tais conceitos jurídicos
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Porque o professor está apresentando tais conceitos jurídicos,
visto que os participantes não são advogados e o tema éretenções?
Mesmo não sendo advogados, em nossa classe contábil,tivemos uma matéria chamada “Direito Tributário”, visto que peloprincípio da legalidade, nenhum tributo ou exigência deveráocorrer sem que tenha uma legislação que a institua.
Em algumas situações, temos observado que os nossosrepresentantes desconsideram tais situações, as quais serãoobjeto de discussões, portanto devemos ficar atentos, como por
exemplo no IPMF (Imposto) face a CPMF (Contribuição), noatendimento às ações de saúde.
3. Crédito Tributário.
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3.1. Lançamento.
Uma vez constituído, o crédito tributário será lançado (CTN,
art. 147), sendo este lançamento efetuado com base na declaraçãodo sujeito passivo (DIRPF, DIPJ, DCTF) ou de terceiros (DIRF),
quando um outro presta informações a autoridade tributária sobre amatéria de fato, indispensáveis para a sua efetivação, ou seja, não
basta a fonte pagadora aplicar a legislação no que se refere a
retenção e ao recolhimento do imposto, devendo esta também
prestar informações na DIRF, bem como promover a entrega dos
respectivos informes de rendimento.
Sendo assim, considerando o valor elevado das multas a
serem, aplicadas pelo Fisco (atraso, erros e ausência de informes),
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, p p ( , ),
a fonte pagadora deverá manter controle de todas as operações
relaciondas com os beneficiários dos rendimentos.
3.2 Quitação do Crédito Tributário.
U l d édit t ib i t d á
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Uma vez lançado o crédito, o contribuinte deverá promover
a sua quitação, o que em regra implica em “Extinção” ou
“Suspensão” deste e a não quitação nos casos relacionados com a
responsabilidade tributária será considerada pelo Fisco como
apropriação indébita e o responsável como “Depositário Infiel”.
3.2.1 Extinção do Crédito Tributário.
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É qualquer ato ou fato que libera o devedor da obrigaçãotributária, nas seguintes modalidades:
a) Pagamento: em se tratando de IRRF, será mais correto comorecolhimento, em DARF (CTN art. 157 a 164);
b) Compensação: encontro de contas de crédito tributários líquidose certos (CTN art. 170 e Novo Código Civil, art. 368), o queimplica na entrega da PER/DCOMP a partir de 01.10.2002;
Nota do Autor: Temos observado que apesar de tais
compensações serem previstas pela legislação vigente, o fisco
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compensações serem previstas pela legislação vigente, o fisco
tem retido os lotes de restituições das pessoas físicas, sob a
alegação de ausência de recolhimentos pelas fontes
pagadoras, sem qualquer embasamento legal e o nãorecolhimento das importâncias retidas resulta em crime contra a
ordem tributária (Depositário Infiel).
c) Decadência: direto de constituir crédito tributário extingue-seem 5 anos contados do primeiro dia do exercício seguinte ou dadata em que se tornar definitiva a decisão (CTN art 173)
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data em que se tornar definitiva a decisão (CTN art. 173),entretanto em relação a “retenções”, não se aplica tal disposto;
d) Prescrição: Ação de cobrança prescreve em 5 anos contados
da sua constituição (CTN art. 174), também não se aplicandoem relação à responsabilidade tributária.
e) Outras: tais como Remissão (anistia) e Transação (cessão decréditos multiplos), sendo este vedado administrativamente pelaIN SRF.
Exemplo e Caso em Discussão:
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p
A empresa efetuou a retenção, mas não efetuou a quitaçãodeste valor, sendo assim, quais as consequencias jurídicas?
Será considerada como depositária infiel, constituindo “crimecontra a ordem tributária”, conforme previsto da lei nº 8.137 de27.12.90 em destaque abaixo.
Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir oureduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório,mediante as seguintes condutas
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mediante as seguintes condutas.
------------
Art. 2° Constitui crime da mesma natureza.
--------------
II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou decontribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade desujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofrespúblicos;
------------
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
3.2.2. Suspensão do Crédito Tributário.
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O art. 151 do CTN o define nas seguintes situações:
a) Moratória: ou parcelamento;
b) Depósito do seu Montante: visa eximir o contribuinte de multa e juros;
c) Reclamações e Recursos: contribuinte recorre noscontenciosos administrativos.
Estando nestas condições o Estado não pode exigir do
contribuinte o pagamento do principal, entretanto, o mesmo não
estará dispensado das obrigações acessórias.
4. Fato Gerador.
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Uma das maiores dúvidas reside no momento em que deveocorrer a retenção do imposto de renda, cujas situações podem
resultar em penalidades de multas e em regra o CTN em seu art.
43, dispõe que O imposto, de competência da União, sobre a renda
e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a
aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica.
Observe que o legislador apresenta duas condições
vinculadas com a fonte pagadora, ou seja, o registro contábil da
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obrigação (competência) ou o efetivo pagamento (regime de caixa),
entretanto as principais dúvidas decorrem do fato do registro
contábil pelo prestador de serviços como um direito a receber dotomador de serviços, se ocorre ou não a disponibilidade jurídica,
caracterizando assim o fato gerador.
Apesar de tais conceitos serem abordados neste título,
observamos que do ato de emissão do documento fiscal até o
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reconhecimento desta obrigação, os valores poderão sofrer
alterações, sendo assim, entendemos que a capacidade jurídica
somente será plena no momento que o tomador registre aobrigação de pagar em sua escrituração contábil.
4.1 Imposto de Renda:
No tópico anterior apresentamos uma situação geral,
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No tópico anterior apresentamos uma situação geral,
prevista no CTN, entretanto temos que alertar que existem regras
aplicáveis em relação aos beneficiários dos rendimentos pessoas
físicas ou jurídicas e outras específicas em relação às espécies
de rendimentos.
4.1.1 Beneficiários Pessoas Jurídicas:
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Neste caso será aplicado os princípios do art. 43 do CTN,combinado com o RIR 99, art. 647, 649, 651, 652, , :
Art. 43 (CTN). O imposto, de competência da União, sobre arenda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador aaquisição da disponibilidade econômica ou jurídica.
Art. 647 (RIR 99): Estão sujeitas à incidência do imposto nafonte, à alíquota de um e meio por cento, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas,
civis ou mercantis, pela prestação de serviçoscaracterizadamente de natureza profissional.
a) Crédito Contábil (competência) ou Pagamento (caixa): nassituações de:
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Serviços Profissionais – art. 647; Serviços de Limpeza, Conservação, Segurança, Vigilância e
Locação de Mão de Obra – art. 649;
Mediação de Negócios, Propaganda e Publicidade – art. 651;
Pagamentos a Cooperativas de Trabalho e de Associações
Profissionais ou Assemelhadas – art. 652.
b) Pagamentos Efetuados: Regime de Caixa, nas situações de:
Fornecimento de bens e serviços a órgãos públicos, autarquias
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e fundações da administração pública federal - art. 653 do RIR99 e art. 64 da Lei nº. 9.430/96;
Fornecimento de bens e serviços a entidades da administração
pública federal, tais como: empresas publicas; sociedade deeconomia mista e demais entidades em que a União direta ouindiretamente detenha a maioria do capital social com direito a
voto, e que recebam recursos do tesouro nacional e estejamsujeitas ao SIAF – art. 34 da Lei nº. 10.833/03.
c) A fonte pagadora é quem determinará o momento da retenção;
d) A data do documento será irrelevante, exceto em situações de“má fé” dos contribuintes, que queiram se eximir de acréscimosmoratórios;
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e) Entende-se como “disponibilidade jurídica”, a data em que o“direito a receber” da prestadora de serviços, seja reconhecido
como “obrigação a pagar” pela fonte pagadora;
f) O fato gerador será diário, entretanto o período de apuraçãoserá mensal, ou seja, consolida-se as retenções efetuadas pela
fonte pagadora em códigos e efetua-se uma única quitação(DARF ou Compensação);
g) Adiantamentos de rendimentos: em se tratando de serviços aserem prestados por pessoas jurídicas, a fonte deverá observarse no momento da transferência dos recursos o principalelemento ou seja “a prestação de serviços” foi iniciadas,independentemente de percentual.
Exemplo e Caso em Discussão: Nota Fiscal da empresa ABC(prestadora) para a empresa CBA (tomadora ou fonte pagadora),nas seguintes condições:
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Dados do Documento Fiscal:
Data da Emissão: 15.02.2014;
Data do Vencimento: 15.03.2014;
Tipo de Serviço: Consultoria;
Valor: R$ 10.000,00; Destaque em Retenções: R$ 615,00;
IRRF em 1,5% S/ R$ 10.000,00: R$ 150,00;
PIS, Cofins,CSLL em 4,65% s/ R$ 10.000,00: R$ 465,00.
Registros Contábeis – Prestadora de Serviços:
Na Emissão do Documento Fiscal em 15.02.2014:
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Débito: AC – Contas a Receber: R$ 9.385,00;Débito: AC – Tributos Destaque Docto Fiscal: R$ 615,00;
Crédito: Resultado – Receita de Serviços: R$ 10.000,00 No Reconhecimento da Retenção do IRRFem 28.02.2014 ou
15.03.2014:
Débito: AC – IRRF Retido s/ Serviço Prestado: R$ 150,00;Crédito: AC – Tributos Destaque Docto Fiscal: R$ 150,00
No Recebimento do Serviço em 15.03.2014:
Débito: AC – Disponibilidades: R$ 9.385,00;
Crédito: AC – Contas a Receber: R$ 9.385,00.
No Reconhecimento da Retenção das Contribuições em15.03.2014:
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Débito: AC – PIS Retido s/ Serviço Prestado: R$ 65,00;Débito: AC – Cofins Retido s/ Serviço Prestado:R$ 300,00;
Débito: AC – CSLL Retida s/ Serviço Prestado: R$ 100,00;
Crédito: AC – Tributos Destaque Docto Fiscal: R$ 465,00
Registros Contábeis – Tomadora de Serviços:
Na Apropriação do Serviço (de 15.02 a 28.02.2014):Débito: Resultado – Desp Operac – Serviços: R$ 10.000,00;
Crédito: PC – Tributos eDestaque Docto Fiscal: R$ 615,00;
Crédito: PC – Contas a Pagar: R$ 9.385,00.
Na Apropriação do Fato Gerador da retenção do IRRF (de 15.02a 28.02.2014):
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Débito: PC – Tributos Destaque Docto Fiscal: R$ 150,00;Crédito: PC – IRRF s/ Serviços a Recolher: R$ 150,00.
No Pagamento em 15.03.2014:
Débito: PC – Contas a Pagar: R$ 9.385,00;
Crédito: AC – Disponibilidade: R$ 9.385,00.
Na Apropriação do Fato Gerador da Retenção das Contribuiçõesem 15.03.2014.
Débito: PC – Tributos Destaque Docto Fiscal: R$ 465,00;
Crédito: PC – Retenções Contrib Recolher: R$ 465,00.
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Comentários:
1. Apesar de a empresa ABC ter registrado a operação em
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15.02.2013, a disponibilidade jurídica ainda não é definitiva,
portanto inexiste o fato gerador da retenção pelo simples fato
de ocorrer a emissão do documento ou do registro feito peloprestador;
2. No momento em que o tomador dos serviços (CBA Ltda.)
registrou a obrigação, a disponibilidade jurídica alcançou a
l i d j i i õ d i
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sua plenitude, ou seja, para tais situações de serviços
prestados por pessoas jurídicas, prevalece o que ocorrer
primeiro (o pagamento ou o crédito contábil);3. Poderá resultar em situações “estranhas” para as partes,
quando tais datas (emissão, registro contábil e pagamento)
ocorrerem em dois períodos, como nos meses de Dezembro
(emissão) e Janeiro (pagamento), cujas informações devem
ser prestadas em DIRF distintas.
4.1.2 Beneficiários Pessoas Físicas.
A partir da vigência da Lei nº. 7.713 de 1988, para as
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pessoas físicas, o fato gerador será as importâncias recebidas.
Art. 2º O imposto de renda das pessoas físicas será devidomensalmente, à medida que os rendimentos e ganhos de capitalforem percebidos.
O RIR 99, art. 38.
P á f ú i O di t ã t ib t d ê
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Parágrafo único. Os rendimentos serão tributados no mês emque forem recebidos, considerado como tal o da entrega derecursos pela fonte pagadora, mesmo mediante depósito eminstituição financeira em favor do beneficiário.
Pelo que percebemos, a responsabilidade é objetiva e o art.
620 do RIR/99, dispõe sobre a tabela progressiva mensal,
entretanto, temos que observar que a Lei nº 7.713/88 dispõe em
seu art. 2º “que o imposto de Renda das Pessoas Físicas, incidirá
mensalmente”, a medida em que os rendimentos forem auferidos.
a) Considerar o mês de pagamento do rendimento e não o decompetência;
b) Ob ifi ã d di t
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b) Observar a especificação do rendimento;
c) Procedimentos especiais para rendimentos financeiros ou
assemelhados;d) Em se tratando de Juros sobre o Capital Próprio, o fato gerador
será o crédito individualizado;
e) Quando se tratar de rendimento sujeito ao ajuste, se ocorrermais de um pagamento pela mesma fonte pagadora ao mesmobenefíciário, mesmo de de espécies diferentes, o imposto
incidirá sobre a totalidade do rendimento a ferido no mês
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incidirá sobre a totalidade do rendimento auferido no mês,situação em que será utilizado o código em que auferir o maiorrendimento;
f) Rendimentos recebidos cumulativamente: o imposto inciderásobre o total, no momento do pagamento
g) Rendimentos recebidos a título de férias: o imposto inciderá nopagamento, sendo irrelevante o período de gozo;
h) Adiantamento de rendimentos: será dispensado a retençãonas hipóteses de o rendimento ser pago integralmente no mês.
Exemplo e Caso em Discussão: Recibo de autônomo a serpago no mês seguinte:
Dados do Recibo:
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Dados do Recibo: Data da Emissão: 15.02.2014;
Data do Vencimento: 15.03.2014;
Tipo de Serviço: Consultoria;
Deduções na Base: Nenhuma
Valor: R$ 10.000,00;
Cálculo do IRRF:
Rendimento: R$ 10.000,00;
Deduções na Tabela: R$ 0 00;
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Deduções na Tabela: R$ 0,00;Rendimento Tributábel: R$ 10.000,00.
Aplicação da Tabela:
27,5% sobre R$ 10.000,00: R$ 2.750,00;
Parcela a Deduzir: R$ 826,15;
IRRF a ser Retido (R$ 2.750,00 – R$ 826,85): R$ 1.923,85; Liquido a Pagar (R$ 10.000,00 – R$ 1.923,15): R$ 8.076,15
Registros Contábeis:
Na Apropriação do Serviço – em 28.02.2014:
Débito: Result Despesas Operac Serv PF: R$ 10 000 00;
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Débito: Result – Despesas Operac – Serv PF: R$ 10.000,00;Crédito: PC – Tributos Destaque Recibo Aut: R$ 1.923,85;
Crédito: PC – Contas a Pagar – Autônomo: R$ 8.076,15.
Apropriação dos Encargos Previdenciários em 28.02.2014:
Débito: Resultado – Desp Operac – Enc INSS: R$ 2.000,00;
Crédito: PC – Encargos INSS a Recolher: R$ 2.000,00 Pelo Pagamento em 15.03.2014:
Débito: PC – Contas a Pagar – Autônomo: R$ 8.076,15;
Crédito: AC – Disponibilidade: R$ 8.076,15.
Pela Apropriação do Fato Gerador da Retenção do IRRF em15.03.2014:
Débito: PC Tributos Destaque Recibo Aut: R$ 1 923 85;
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Débito: PC – Tributos Destaque Recibo Aut: R$ 1.923,85;Crédito: PC – IRRF s/ Serv Autônom Recolher: R$ 1.923,85.
4.2 Contribuições Sociais:
Até 31.12.1996, a responsabilidade da fonte era restrita ao
i t d d d t lt d l L i º 9 430 d 1996
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imposto de renda, sendo esta alterada pela Lei nº. 9.430 de 1996,
alcançando no primeiro momento as operações com órgãos da
administração pública federal e posteriormente as demais
situações, tais como empresas privadas (art. 30 da Lei nº. 10.833
de 2003), fornecimento de autopeças (art. 3º da Lei nº. 10.485 de2002).
As contribuições previstas neste tópico são a CSLL –
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, o PIS – Programa de
Integração Social e a Cofins – Contribuição para o Financiamento
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Integração Social e a Cofins – Contribuição para o Financiamentoda Seguridade Social e considerando as situações específicas a
estes tributos, o fisco elegeu como regra, independentemente daforma de tributação as alíquotas de 1,00 % (CSLL), 0,65% (PIS) e
de 3,00 (Cofins).
O fisco elegeu como fato gerador o efetivo pagamento das
importâncias aos prestadores de serviços, observando ainda que
fica dispensada a retenção na hipótese de o total dos rendimentos
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fica dispensada a retenção na hipótese de o total dos rendimentospagos durante o mês pela mesma fonte ao mesmo beneficiário não
exceda a R$ 5.000,00.
Em regra o tomador deverá manter controle por pagamento,
cuja obrigatoriedade somente deverá ocorrer quando exceder ovalor de R$ 5.000,00, entretanto, apesar de ser aplicado a alíquota
de 4,65% sobre o total, a retenção fica limitada ao valor a ser pago.
Ver as regras comentadas no exemplo “4.1.1” e no caso de
apoio, favor solicitar por e-mail ([email protected]) a planilha de
cálculo completa
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cálculo completa.
Atenção: em algumas situações o controle poderá trabalhoso,
quando se tratar de situações:
1. O prestador não efetua o destaque no documento, mas no
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1. O prestador não efetua o destaque no documento, mas no
pagamento o montante excede ao limite de R$ 5.000,00;
2. O prestador destaca as retenções, mas o pagamento é feitoem parcelas mensais, não excedendo o limite de R$ 5.000,00.
3. Considerações: a lei direciona a obrigatoriedade da
retenção, entretanto “dispensa” quando não excede o limite,
sendo assim, nada impede que a empresa efetue as
retenções, mesmo quando não exceda o limite.
5. Disposições Especiais sobre o Imposto de Renda.
Conforme foi mencionado ao longo deste trabalho, a fonte
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Conforme foi mencionado ao longo deste trabalho, a fontepagadora exerce uma grande responsabilidade perante a
Administração Tributária, o que sempre resulta em cumprir prazos
no recolhimento de tributos, prestação de informações e outras
atividades.
5.1. A Retenção – Obrigação de Recolhimento.
O art. 717 do RIR dispõe que “compete à fonte reter o
imposto” e no art 722 o legislador complementa “A fonte pagadora
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imposto e no art . 722 o legislador complementa A fonte pagadora
fica obrigada ao recolhimento do imposto, ainda que não o tenha
retido”.
Nota DESS: Tal conceito se aplica, tanto em relação a não-
retenção, quanto aos casos de aplicação indevida de deduções
aos rendimentos a serem tributados, sendo assim, alertamos
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, ,
que a fonte sempre será responsável pelo recolhimento,
entretanto se a fonte comprovar que o beneficiário tenhaincluído o rendimento integralmente em sua declaração de
ajuste, não será cobrado o principal, mas sim a multa de 75%
mais juros Selic, a serem pagos em DARFs separados.
5.1.1 O Dever de Recolher.
A lei dispõe (art. 103 do Decreto-lei nº 5.844/43, incorporado
ao art 722 do RIR/99) que a fonte pagadora fica obrigada ao
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ao art. 722 do RIR/99) que a fonte pagadora fica obrigada ao
recolhimento do Imposto de Renda incidente na fonte, ainda que
não o tenha retido. Desse modo, se por qualquer motivo a fonte
deixar de reter o imposto incidente sobre rendimentos que pagar ou
creditar, assume o ônus de recolher o montante devido, ocorrendoa assumissão por um dos motivos:
a) Lapso na hora de efetuar o pagamento do rendimento;
b) Acordo entre as partes, em que fique convencionado que o valor
do rendimento contratado é livre do Imposto de Renda; ou
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p
c) Imposição legal, nos casos em que o rendimento pago é
considerado líquido de imposto, como, por exemplo, (arts. 674 e675 do RIR/99):
Pagamentos efetuados a beneficiários não identificados;
Pagamentos efetuados ou recursos entregues a terceiros ousócios, acionistas ou titular, contabilizados ou não, quando nãofor comprovada a operação ou a sua causa;
Despesas assumidas pela empresa, que caracterizemremuneração indireta (fringe benefits) de administradores,diretores, gerentes ou de seus assessores, quando os
beneficiários não forem identificados e a remuneração indiretanão for adicionada ao salário deles para efeito de desconto do
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não for adicionada ao salário deles para efeito de desconto doimposto na fonte.
5.1.2. A Cessação da Responsabilidade da Fonte.
Quando se tratar de imposto devido na fonte como
antecipação (não exclusivo) a fonte pagadora ficará desonerada do
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antecipação (não exclusivo), a fonte pagadora ficará desonerada do
recolhimento do imposto não retido, se comprovar que o
beneficiário já incluiu o rendimento em sua Declaração de Ajuste
(art. 722, parágrafo único, do RIR/99).
Para efeito dessa comprovação, a fonte pagadora deverá
obter declaração, firmada pelo beneficiário, de que os rendimentos
foram incluídos em sua declaração, ficando ambas as partes
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sujeitas às sanções das leis penais e fiscais pelos atos dolosos que
venham a praticar em detrimento da Fazenda Nacional (PN CST nº
353/71).
Conforme prescreve o parágrafo único do art. 722 do
RIR/99, neste caso, mesmo desobrigada do recolhimento do
imposto, a fonte pagadora do rendimento ficará sujeita à multa de
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ofício, de 75% (reduzida em 50%, se paga no prazo de trinta dias
do recebimento da notificação - art. 961 do RIR/99) e aos juros de
mora, calculados sobre o valor do imposto que deveria ter sido
retido.
Somente será dispensado o recolhimento do imposto devido
na fonte se a ação fiscal para a sua cobrança ocorrer após a
entrega da Declaração de Ajuste do beneficiário, na qual esse
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tenha comprovadamente incluído o rendimento (PN COSIT nº
1/95).
5.1.3 Pagamento após o Início do Procedimento Fiscal.
O pagamento efetuado pela fonte pagadora após o início do
procedimento fiscal contra contribuinte pessoa física, relativo ao
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p p ,
imposto que deixou de ser retido sobre os rendimentos pagos
durante o ano-calendário, não configura denúncia espontânea, nos
termos do art. 138 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 -
Código Tributário Nacional (CTN), e não pode ser compensadocom o imposto apurado na Declaração de Ajuste Anual
correspondente (ADI SRF nº 5/2002).
5.2 Ônus Assumido pela Fonte Pagadora.
Situações em que a fonte deverá recolher o imposto,
mesmo não o tenha retido, quer sejam por erros ou por disposição
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contratual.
5.2.1. Reajustamento do Rendimento
Quando a fonte pagadora assumir o ônus do imposto devido
pelo beneficiário do rendimento, a importância paga ou creditada é
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p p p g
considerada líquida, cabendo o reajustamento do respectivo
rendimento bruto, para efeito de cálculo do imposto devido na fonte,
ressalvadas as hipóteses referidas no item seguinte (art. 725 do
RIR/99).
5.2.2. Dispensada do Reajustamento.
Não é exigido o reajustamento do rendimento bruto nos
casos de incidência do imposto na fonte sobre (arts. 677, § 2º, e
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703 do RIR/99):
a) Prêmios distribuídos, sob a forma de bens e serviços, por meiode concursos e sorteios de qualquer espécie (sobre essa
hipótese de incidência;
b) Remessas para o exterior em pagamento de juros devidos emrazão de compra de bens a prazo, inclusive quando obeneficiário do rendimento for o próprio vendedor.
5.2.3. Fórmula para o Reajuste
Podendo ser aplicadas, inclusive nas situações de
retenções de contribuições, sendo que de acordo com o nosso
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propósito de compartilhar informações, a equipe DESS está
disponibilizando as planilhas facilitadoras.
5.2.3.1 Regra Básica
No caso de rendimentos sujeitos à tabela progressiva, o
reajustamento do seu valor pode ser feito mediante aplicação da
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seguinte fórmula (IN SRF nº 15/2001):
RR (RP – PD) / [1 – (T/100)],
Onde:
a) RR: Rendimento Reajustado;
b) RP: Rendimento Pago;
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b) RP: Rendimento Pago;
c) PD: Parcela a Deduzir do imposto correspondente à faixa dabase de cálculo a que pertencer o RP, de acordo com a tabelaprogressiva;
d) T: alíquota da faixa de rendimentos a que pertencer o RP, deacordo com a tabela progressiva vigente por ocasião dopagamento dos rendimentos.
Exemplo e Caso em Discussão: A empresa ABC Ltda rescindiuum contrato de prestação de serviços com o representantecomercial CBA Ltda.
Dados do Recibo:
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Data da Emissão: 15.02.2014;
Data do Vencimento: 15.03.2014; Multa sobre Rescisão de Contrato: R$ 10.000,00
Retenção de IRRF: R$ 0,00 Rendimento Pago (RP) R$ 10.000,00;
Solução:
Cálculo do Reajustamento:
RR = (RP –PD)/[1-(T/100)];RR = (R$ 10 000 00 – R$ 0 00) / [1-(15/100)];
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RR (R$ 10.000,00 R$ 0,00) / [1 (15/100)];
RR = R$ 10.000,00 / [1-0,15];
RR = R$ 10.000,00 / 0,85;
RR = R$ 11.764,71
Cálculo sobre Base Reajustada:Rendimento Reajustado: R$ 11.764,71;
Aliquota de 15% s/ R$ 11.764,71: R$ 1.764,71
Registro Contábil da Despesa (15.02 a 28.02.2014):
Débito: Resultado – Desp – Multas Vantagens: R$ 10.000,00;
Crédito: PC – Contas a Pagar: R$ 10.000,00 Registro Contábil no Pagamento:
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g g
Débito: PC – Contas a Pagar: R$ 10.000,00;
Crédito: AC – Disponibilidade: R$ 10.000,00.
Registro Contábil – Ônus Assumido:
Débito: Resultado – Desp – Multas Vantagens: R$ 1.764,71;Crédito: PC – IRRF s/ Multas Vantagens Resc: R$ 1 764,71.
5.2.3.2 Se Houver Dedução no Rendimento Bruto.
Se houver deduções permitidas na determinação da base
de cálculo do imposto dependentes, contribuição previdenciária e
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pensão alimentícia paga em virtude de sentença judicial ou acordo
homologado judicialmente), para o aproveitamento dessas torna-se
necessário adequar a fórmula da IN SRF nº 15/2001, da seguinte
forma:
RR (RP – DP – PD) / [1 – (T/100)] + DP
Onde
a) RR: Rendimento Reajustado;
b) RP: Rendimento Pago;
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b) RP: Rendimento Pago;
c) PD: Parcela a Deduzir do imposto correspondente à faixa dabase de cálculo a que pertencer o RP, de acordo com a tabelaprogressiva;
d) T: alíquota da faixa de rendimentos a que pertencer o RP, deacordo com a tabela progressiva vigente por ocasião dopagamento dos rendimentos.
e) DP deduções permitidas na base de cálculo do imposto;
f) Cálculos Simples (sem deduções) em planilhas excel 2014:
Modelo – Faixa de 7,5%;
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Modelo – Faixa de 15%;
Modelo – Faixa de 22,5%;
Modelo – Faixa de 27,5%;
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g) Cálculos Complexos (com deduções) em planilhas excel para oano de 2014
Modelo – Faixa de 7,5%;
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Modelo – Faixa de 15%;
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Modelo – Faixa de 22,5%;
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Modelo – Faixa de 27,5%
Exemplo e Caso em Discussão: A empresa ABC Ltda pagouum rendimento para um autônomo, mas deixou de efetuar aretenção do IRRF.
Dados do Recibo:
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Data da Emissão: 15.03.2014;
Data do Vencimento: 15.03.2014; Serviço de Pintura do Prédio: R$ 3.000,00
Retenção de IRRF: R$ 0,00
Rendimento Pago (RP) R$ 3.000,00;
Aplicando a Fórmula: RR = (RP – DP –PD) / [1-(T/100)] + DP
RR = (R$ 3.000,00 – R$ 0,00 – R$ 335,03) / [1-(15/100)]+R$0,00;
RR = R$ 2.664,97 / [1-0,15]+ R$ 0,00;
RR R$ 2 664 9 / [0 8 ] R$ 0 00
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RR = R$ 2.664,97 / [0,85] + R$ 0,00;
RR = R$ 3.135,26 + R$ 0,00; RR = R$ 3.135,26
Conferindo o Cálculo do IRRF: R$ 3.135,26 x 15%: R$ 470,29;
Parcela a Deduzir: R$ 335,03;
IRRF a Recolher: R$ 135,26
Contabilização:
Do Recibo do Autônomo:
Débito: Resultado – Despesas Serviços PF: R$ 3.000,00;Crédito: AC – Disponibilidade: R$ 3.000,00.
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Do Encargo do INSS;
Débito: Resultado – Encargo INSS (20%): R$ 600,00;
Crédito: PC – Contribuição INSS a Recolher: R$ 600,00.
Do Ônus Assumido:Débito: Resultado – Despesas coServiços PF: R$ 135,26
Crédito: PC – IRRF Retido a Recolher: R$ 135,26.
5.2.3.3 Beneficiários no Exterior.
Nestas situações a tributação incidirá no ato da remessa,
tanto para beneficirários pessoas físicas ou jurídicas residentes ou
domiciliadas no exterior e o Banco Central do Brasil condiciona a
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domiciliadas no exterior e o Banco Central do Brasil condiciona a
remessa ao pagamento do imposto, sendo ele de períodicidade“diária”.
Em algumas situações a fonte deverá observar a existência
de “acordos” para evitar “bi-tributação”, sendo aplicada as alíquotas
previstas, exceto nos casos em que a legislação interna for maisbenéfica.
A fonte sempre será responsável e no caso de o contrato
estabelecer que o ônus do imposto seja da contratante, este deverá
efetuar o “Reajustamento do Rendimento”, assumindo o Ônus doimposto, o qual será considerado como despesa dedutível, exceto
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nos casos de liberalidade.
RR RP / [1 – (T / 100)]
a) RR: Rendimento Reajustado;
b) RP: Rendimento Pago;
c) T: Alíquota do Imposto;
Modelo - Aliquota Fixa; Al íquota Fixa
RR Rendimento Reajustado 11.428,57
RR Rendimento Pago 10.000,00
T Alíquota Aplicável 12,50
IR Imposto de Renda 1.428,57
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5.2.3.4 Rendimento a ser Declarado pelo Beneficiário.
Se a incidência na fonte for a título de antecipação do
imposto devido na declaração do beneficiário (isto é, não se tratar
de imposto devido exclusivamente na fonte) o valor a ser
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de imposto devido exclusivamente na fonte), o valor a ser
declarado pela pessoa física beneficiária será o valor total relativoao rendimento reajustado, isto é, o rendimento recebido mais o
imposto recolhido por conta da fonte pagadora (PN CST nº 2/80).
Nesse caso, o valor do imposto assumido pela fonte
pagadora, constante do “Comprovante de Rendimentos Pagos e de
Retenção de Imposto de Renda na Fonte” por ela fornecido aobeneficiário do rendimento, poderá ser compensado com o imposto
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apurado na declaração (PN CST nº 2/80).
5.3 A Dispensa da Retenção.
Conforme art. 67 da Lei nº. 9.430 de 1.996, a fonte
pagadora será dispensada da retenção nos casos em que os
valores a serem retidos sejam iguais ou inferiores a R$ 10,00, mas
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j g $ , ,
somente nos casos de rendimentos sujeitos ao ajuste, não seaplicando em relação a décimo terceiro salário; rendimentos
financeiros; ganhos de capital e outros exclusivos na fonte.
5.4 A Centralização e o Recolhimento.
5.4.1 Centralização
O art. 865 do RIR99, determina que o Imposto de Renda
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Retido será recolhido de forma centralizada, pelo estabelecimento
matríz da pessoa jurídica e tal disposto foi introduzido pela Lei nº
7.779/99, art. 15, que em regra, facilitou o controle pelo Fisco, pois
neste mesmo período foi instituiída a nova DCTF, que já
centralizava todas as declarações.
Temos que observar que o CNPJ será sempre da matriz,
entretanto, no caso de diversos estabelecimentos, os pagamentos
poderão serem efetuados na região, o que facilitará o controle devalores para fins de DIRF e Entrega dos Informes de rendimentos.
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Alertamos que no caso de recolhimento com o CNPJ do
estabelecimento, deverá ser providenciado o REDARF, visto que
na DCTF o programa não aceita CNPJ de estabelecimentos e asdivergências implicarão em desconsideração da vinculação e o
débito em aberto será encaminhada para inscrição em Dívida Ativa
da União.
Observem que o DARF é apenas uma das formas de quitação
do imposto ora retido, podendo o contribuinte utilizar-se de
créditos líquidos e certos e entregar a PER/DCOMP até a dataprevista em lei para o recolhimento de tais valores.
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Observem ainda que tal prática não é muito utilizada por razões
de insegurança quanto a liberação dos lotes de restituições das
pessoas físicas, sendo assim, convém ao profissional que apóso cumprimento de tal obrigação acessória (PER/DCOMP), que
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imprima e envie ao setor responsável (Recursos Humanos,
Contabilidade, Contas a Pagar), para fins de prestação de
informações na DCTF, ou de prestar esclarecimentos adicionais
ao Fisco.
5.4.2 DARF de Valor Inferior a R$ 10,00
Esta é uma situação prevista no art. 68 da Lei nº. 9.430 de
1.996, entretanto não deverá ocorrer com certa freqüência nos
casos de retenções, visto que a lei em primeiro momento dispensa
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ç , q p p
a retenção.
Fica vedada a utilização de DARF para o recolhimento de
valores inferiores a R$ 10,00 e nos casos em que o período de
apuração resulte em valores inferiores, o contribuinte deverá somartais importâncias aos tributos do mesmo código em períodos
i t té t tó i l d
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seguintes, até o momento em que o somatório alcance ou exceda o
limite, quando então o tributo será recolhido, tomando por base, o
último período.
Tais valores somente se aplicam em relação aos DARFs e não
nos casos em que o contribuinte queira utilizar créditos líquidos
e certos para a quitação (PER/DCOMP).
5.5 Recolhimento fora do Prazo.
A inobservância dos prazos previstos na legislação,
implicarão em acréscimos moratórios (multa e juros) calculados
sobre os tributos.
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5.5.1. Multa de Mora.
O art. 950 do RIR/99, dispõe que “os débitos não pagos no
prazo previsto serão acrescidos de multa de mora à taxa de trinta e
três centésimos por cento (0,33%) por dia de atraso”, cobrada a
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partir do primeiro dia subseqüente ao ao vencimento até o dia emque ocorrer o pagamento, sendo esta multa limitada a vinte por
cento (20%).
5.5.2 Juros de Mora.
Quanto aos juros, estes são devidos a partir do primeiro dia
do mês seguinte, calculados com base na variação mensal da
SELIC e acumulados até o mês anterior ao do pagamento e 1% em
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relação ao mês do pagamento.
5.6 Desconto ou Pagamento Indevido ou a Maior.
A legislação estabelece normas para os pagamentos
indevidos ou a maior, entretanto, quanto aos descontos, as normas
não são claras.
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5.6.1. Desconto Indevido ou a Maior.
Neste caso, em primeiro momento quem esta sendo
prejudicado é o beneficiário do rendimento, entretanto, em se
tratando de rendimento sujeito ao ajuste (pessoa física ou jurídica)
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o beneficiário poderá recuperar tais importâncias. Observe queneste caso implica em uma antecipação o que se relacionado aos
fatores econômicos, poderá resultar em perdas financeiras, sendo
assim, no caso de a fonte pagadora ter retido importâncias
indevidas ou a maior, a mesma poderá:
a) Recalcular o imposto e devolver a importância ao beneficiário:
O ônus será da empresa, a qual poderá compensar mediante aPER/DCOMP;
Classificação contábil a Débito de Conta do Ativo – IR aRecuperar e a Crédito de Conta do Ativo – Disponibilidade;
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Alterar os valores na DCTF o que resultará em DARF pagoIndevido ou a Maior;
b) Compensar diretamente em futuras retenções, ou seja,entretanto deverá observar as normas no preenchimento daDIRF.
5.6.2 Pagamento Indevido ou a Maior.
Em se tratando de fonte pagadora, o termo mais correto
será “recolhimento”, o qual poderá ser restituido ou utilizado para a
compensação de qualquer débido vencido ou vincendo do
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contribuinte.
Alertamos que a legislação vigente determina que para oexercício deste direito o contribuinte deverá enviar a PER/DComp
em sua versão até o vencimento do débito e os créditos docontribuinte poderão ser utilizados com os acréscimos da SELIC
acumulada mensalmente a partir do mês seguinte ao do
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acumulada mensalmente a partir do mês seguinte ao do
pagamento indevido ou a maior, até o mês anterior ao da
compensação e relativamente 1% no mês em questão.
5.7 Códigos de Recolhimento
Em regra no prenchimento do DARF somente constarão os
códigos devidamente instituidos pelo Fisco, entretanto, na
prestação de informações na DCTF ou na PER/DCOMP, o
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contribuinte deverá observar a variação de cada código, de acordocom os prazos e situações de incidência.
IRRF - Tributação das Pessoas Físicas – Domiciliadasno Brasil.
Em relação a pessoa física, ocorre ao primeiro momento
uma desigualdade tributária em relação às pessoas jurídicas, pois
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g j
se trata de uma antecipação e a dedução destes a valores
históricos no ajuste anual poderá resultar em perda financeira.
1. Contribuintes.
São contribuintes as pessoas físicas domiciliadas ou
residentes no Brasil, titulares de disponibilidade econômica ou
jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza, inclusive
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rendimentos e ganhos de capital, sem distinção da nacionalidade,
sexo, idade, estado civil ou profissão, dessa forma são
contribuintes do imposto de renda as pessoas físicas residentes nopaís que recebam rendimentos tributáveis.
2. Incidência.
A incidência se dará à medida em que os rendimentos e
ganhos de capital forem percebidos, sem prejuízo do ajuste, no
final do ano calendário, através da declaração de ajuste e
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independe da denominação dos rendimentos, títulos ou direitos, da
localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem
dos bens produtores da renda e da forma de percepção das rendasou proventos, bastando, para a incidência do imposto, o benefício
do contribuinte por qualquer forma e a qualquer título.
Dessa forma o imposto será retido por ocasião de cadapagamento e se, no mês, houver mais de um pagamento, a
qualquer título, pela mesma fonte pagadora, aplicar-se-á a alíquotacorrespondente à soma dos rendimentos pagos à pessoa física,
compensando-se o imposto anteriormente retido no próprio mês.
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p p p p
Exemplo e Caso em Discussão: um profissional autônomoprestou serviços nas condições a seguir:
Detalhes do Recibo:
Nome: Bill Gates da Silva;
Mês de Prestação de Serviço: Dezembro de 2013;
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Data Prevista para o Pagamento: Dia 01.01.2014.
Qual a tabela progressiva a ser utilizada?
Deverá ser utilizada a tabela vigente na data do pagamento.E se o Sr. Bill Gattes da Silva não residir no Brasil?
Neste caso a tributação será em 25% (regra geral).
3. Tabela Progressiva.
A tributação terá como tabela a aprovada para o respectivo
ano, conforme segue:
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3.1 IRRF - Períodos
a) Período de 1º.01.2010 até 31.03.2011.
Base de Cálculo Mensal em R$ % Parcela a Deduzir do Imposto
Até 1.499,15 Isenta -
De 1.499,16 até 2.246,75 7,5 112,43
De 2.246,76 até 2.995,70 15,0 280,94
De 2.995,71 até 3.743,19 22,5 505,62
Acima de 3.743,19 27,5 692,78
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Dedução por Dependentes 150,69
b) Período de 1º.04.2011 até 31.12.2011.
Base de Cálculo Mensal em R$ % Parcela a Deduzir do Imposto
Até 1.566,61 Isenta -
De 1.566,62 até 2.347,85 7,5 117,49
De 2.347,86 até 3.130,51 15,0 293,58
De 3.130,52 até 3.911,63 22,5 528,37
Acima de 3.911,63 27,5 723,95
Dedução por Dependentes 157,47
c) Período de 1º.01.2012 até 31.12.2012.Base de Cálculo Mensal em R$ % Parcela a Deduzir do Imposto
Até 1.637,11 Isenta -
De 1.637,12 até 2.453,50 7,5 122,78
De 2.453,51 até 3.271,38 15,0 306,80
De 3.271,39 até 4.087,65 22,5 552,15
Acima de 4.087,65 27,5 756,53
Dedução por Dependentes 164,56
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d) Período de 1º.01.2013 até 31.12.2013.Base de Cálculo Mensal em R$ % Parcela a Deduzir do Imposto
Até 1.710,78 Isenta -
De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31
De 2.563,92 até 3.418,59 15,0 320,60
De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00
Acima de 4.271,59 27,5 790,58
Dedução por Dependentes 171,97
e) Período de 1º.01.2014 até 31.12.2014.Base de Cálculo Mensal em R$ % Parcela a Deduzir do Imposto
Até 1.787,77 Isenta -
De 1.787,77 até 2.679,29 7,5 134,08
De 2.679,30 até 3.572,43 15,0 335,03
De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96
Acima de 4.463,81 27,5 826,15
Dedução por Dependentes 179,71
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3.2 Tabela de Incidência do IRRF – PLR Anual
a) Pagamentos Acumulados de 01.01.2013 a 31.12.2013
Base de Cálculo Mensal em R$ % Parcela a Deduzir do Imposto
Até 6.000,00 Isenta -
De 6.000,01 até 9.000,00 7,5 450,00
De 9.000,01 até 12.000,00 15,0 1.125,00
De 12.000,01 até 15.000,00 22,5 2.025,00
Acima de 15.000,00 27,5 2.775,00
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b) Pagamentos Acumulados de 01.01.2014 a 31.12.2014
Base de Cálculo Mensal em R$ % Parcela a Deduzir do Imposto
Até 6.270,00 Isenta -
De 6.270,01 até 9.405,00 7,5 470,25
De 9.405,01 até 12.540,00 15,0 1.175,63
De 12.540,01 até 15.675,00 22,5 2.116,13
Acima de 15.675,00 27,5 2.899,88
3.3 Tabela de Incidência do INSS
Tabelas vigentes desde 1º.01.10 a 31.12.14.
Período 8% 9% 11% Teto
1‐ jan‐13 31‐dez‐13 Até 1.317,07 1.317,08 2.195,12 2.195,13 4.390,24 482,93
1‐ jan‐13 31‐dez‐13 Até 1.247,70 1.247,71 2.079,50 2.079,51 4.159,00 457,49
1‐ jan‐12 31‐dez‐12 até 1.174,86 1.174,87 1.958,10 1.958,11 3.916,20 430,78
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1‐ jan‐11 31‐dez‐11 até 1.107,52 1.107,53 1.845,57 1.845,58 3.691,74 406,09
1‐ jan‐10 31‐dez‐10 até 1.040,22 1.040,23 1.733,70 1.733,71 3.467,40 381,41
3.4 Exemplo na Aplicação da Tabela
Segue o exemplo sobre a aplicação da tabela progressiva
nas condições a seguir:
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3.4.1 Pagamento a Assalariados
Considerando as seguintes situações, vamos calcular o imposto a
ser retido no mês de janeiro de 2014: Rendimentos:
Salário Base: R$ 3.500,00
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Horas Extras: R$ 250,00
Auxílio Creche: R$ 100,00
Auxilio Alimentação: R$ 1.000,00 R$ 4.850,00; Deduções:
Dependentes: (2 x R$ 179,71) R$ 359,42;
INSS: (teto) R$ 482,93 R$ 790,20
Apure a base a ser tributada.R$ 4.850,00 – R$ 790,20 R$ 4.059,80;
Calcule o IRRF.Base x 22,5%: R$ 913,46;
Parcela a Deduzir: R$ 602,96
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Valor a Reter: R$ 310,50;
Efetue os Lançamentos Contábeis.
Na apropriação da Folha de Pagamento:
o Débito: Resultado – Desp Operac – Salários: R$ 4.850,00;o Crédito: PC – Obrig Trabalh – Salários: R$ 4.850,00;
No registro do INSS Retido:o Débito: PC – Obrig Trabalhistas – Salários: R$ 482,93;o Crédito: PC – Contrib INSS a Recolher: R$ 482,93
No Registro das Retenções de IRRF:
o Débito: PC – Obrig Trabalhistas – Salários: R$ 310,50;o Crédito: PC – IRRF a Recolher: R$ 310,50;
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No Registro dos Encargos de INSS (hipotético em 26,8%):
o Débito: Resultado – Desp Operac – Encargos: R$ 1.299,80;
o Crédito: PC – Contrib INSS a Recolher: R$ 1.299,80.No Registro do FGTS (8%) s/ R$ 4.850,00:
o Débito: Resultado – Desp Operac – Enc FGTS: R$ 388,00;o Crédito: PC – Obrig Trab – FGTS a Pagar: R$ 388,00.
3.4.2 Pagamento a Autônomos
Considerando as seguintes situações:
Rendimentos:
Pagamento dia 07.03.2014: R$ 2.500,00
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Pagamento dia 09.03.2014: R$ 1.000,00Pagamento dia 14.03.2014: R$ 500,00
Deduções:
Dependentes: (5 x R$ 179,71) R$ 898,55;
INSS pago como Avulso (dia 13.03.2014): R$ 250,00
Demonstre qual será a base de cálculo do IRRF.A base deverá ser acumulativa por ocasião de cadapagamentos, ou seja:
o Em 07.03.2014: R$ 2.500,00 – R$ 898,55: R$ 1.601,45;o Em 09.03.2014: R$ 3.500,00 – R$ 898,55: R$ 2.601,45;o Em 14.03.2014: R$ 4.000,00 – R$ 1.148,55: R$ 2.851,45.
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Por que nos dias 07 e 09 de mar�