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Guia PrticoCOMO ABRIR E TORNAR-SE UMA REVENDA LEGAL DE DEFENSIVOS AGRCOLAS

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ObjetivoDesenvolvimento da conscincia legal dos proprietrios de revendas. Desenvolvimento da conscincia social e ambiental dos mesmos. Desenvolvimento de mercado latente incentivando as revendas veterinrias a comercializarem defensivos agrcolas.

NDICE APRESENTAO..................................................................................................................3 1. COMO TORNAR-SE UMA REVENDA DE DEFENSIVOS AGRCOLAS...........................4 1.1 Normas para Registro de Comrcio de Defensivos e Produtos Veterinrios no Estado de So Paulo....................................................................................................5 1.2 Normas para Registro de Comrcio de Defensivos e Produtos Veterinrios no Estado de Rio de Janeiro.............................................................................................6 1.3 Normas para Registro de Comrcio de Defensivos e Produtos Veterinrios no Estado de Minas Gerais...............................................................................................7 1.4 Normas para Registro de Comrcio de Defensivos e Produtos Veterinrios no Estado de Paran.........................................................................................................8 1.5 Normas para Registro de Comrcio de Defensivos e Produtos Veterinrios no Estado de Esprito Santo.............................................................................................11 1.6 Normas para Registro de Comrcio de Defensivos e Produtos Veterinrios no Estado de Pernambuco...............................................................................................11 2 LEGISLAO TRIBUTRIA - REGRAS DE TRIBUTAO DE ICMS, PIS, COFINS E SIMPLES...............................................................................................................................14 2.1 ICMS Para Defensivos E Veterinrios...................................................................15 2.2 PIS e COFINS para Defensivos e Veterinrios......................................................16 2.3 Simples Nacional....................................................................................................17 2.3.1 Definio.....................................................................................................17 2.3.2 Opo pelo Simples Nacional.....................................................................17 2.3.3 Indeferimento da Opo..............................................................................18 2.3.4 Clculo dos Tributos Devidos pela ME e pela EPP....................................18 2.3.5 Excesso de Limite.......................................................................................19 2.3.6 Receita em incio de atividade... ...............................................................20 2.3.7 Apurao de Excesso de Receita Bruta......................................................20 2.3.8 Receita Bruta...............................................................................................20 3 LEGISLAO TRABALHISTA............................................................................................21 3.1 Direitos e Deveres da Revenda..............................................................................22 3.2 Direitos e Deveres do Funcionrio.........................................................................22 4 PRODUTOS FITOSSANITRIOS......................................................................................241

4.1 Armazenamento de Produtos Fitossanitrios.........................................................25 4.2 Transporte de Produtos Fitossanitrios..................................................................26 4.3 Aquisio de Produtos Fitossanitrios....................................................................33 4.3.1 Cuidados no Manuseio e Durante as Aplicaes de defensivos...............34 4.4 Embalagens............................................................................................................34 4.4.1 Postos de Recolhimento..............................................................................36 4.5 Penalidades Legais.................................................................................................37 5 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS....................................................................................38 6 TELEFNES TEIS............................................................................................................39

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APRESENTAOO programa Revenda Legal AgRoss foi criado para orientar os empreendedores interessados em investir no mercado de insumos agropecurios e de informar suas responsabilidades pertinentes ao meio agrcola e social, para que de forma resumida nossos clientes entendam a importncia de seus atos. Vamos falar um pouco de alguns pontos das leis de armazenamento, segurana, transporte, compra de defensivos e descarte das embalagens, como tambm ser apresentado um pouco sobre as leis trabalhistas, tributrias e ambientais. Segue uma listagem de documentos necessrios para que a revenda esteja legalizada comercial e ambientalmente no seu Estado e Municpio para poder revender os produtos agropecurios. As informaes aqui apresentadas no devem ser entendidas como nico critrio para a documentao solicitada, elas podem sofrer alteraes conforme exigncia de cada rgo estadual, portanto, alm do programa Revenda Legal AgRoss necessrio que os interessados procurem os rgos responsveis do seu Estado entregando toda documentao exigida na poca de legalizao de seu empreendimento.

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1. COMO TORNAR-SE UMA REVENDA LEGAL DE DEFENSIVOS AGRCOLAS Em funo da legislao vigente, as empresas que atuam no setor devem obter registro junto as Secretarias e/ou Coordenadorias conforme normas de cada Estado, assim como devem verificar os produtos cadastrados disponibilizados para o comrcio estadual. Os registros das empresas e cadastros dos produtos constituem instrumentos para fiscalizao do segmento com ateno especial aos canais de distribuio, prestadores de servios, qualidade dos produtos, uso correto e seguro bem como a destinao final das embalagens vazias, reduzindo os impactos sade e meio ambiente.

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1.1 NORMAS PARA REGISTRO DE COMRCIO DE DEFENSIVOS E PRODUTOS VETERINRIOS NO ESTADO DE SO PAULO. Para o Estado de So Paulo no caso de comrcio exclusivo de agrotxicos basta procurar o Escritrio de Defesa Agropecuria da Regio (CATI) onde ser aberto a revenda. Os documentos necessrios so: Requerimento Dirigido Ao Diretor Do Grupo De Defesa Sanitria Vegetal, da Coordenadoria de Defesa Agropecuria, conforme Anexo V do Decreto Federal n 4.074 de 04/01/2002; Cpia do Contrato Social da Empresa. Dever constar do objeto Social da empresa de maneira clara e explcita a atividade para o qual est sendo solicitado o registro. Termo de Assistncia e Responsabilidade Tcnica, assinado por Engenheiro Agrnomo com registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) com assinatura original. Esse servio no h cobrana de taxas. A documentao solicitada tem como base legal: Decreto - 4.074; Decreto 44.038 de 15 de junho de 1999, que aprova regulamento fixando os procedimentos relativos ao cadastramento e fiscalizao do uso, da aplicao, da distribuio e comercializao de produtos agrotxicos, seus componentes e afins no territrio do Estado de So Paulo e d providncias correlatas. A distribuio de produtos veterinrios tem como base legal a Resoluo SAA 10 (Secretaria de Agricultura e Abastecimento) de 19 de abril de 2002. A atividade desenvolvida pela revenda considerada comrcio varejista e dispensada de Licenciamento Ambiental, para isso preciso enviar a seguinte documentao para a CETESB: Formulrio solicitando o Certificado de Dispensa de Licena: o instrumento utilizado para formalizar a dispensa de licenas para empreendimentos no passveis de licenciamento pela CETESB ou regularmente existentes na data de edio do regulamento da Lei Estadual n 997/76. Os documentos necessrios para formalizar o pedido desse Certificado: Impresso denominado Solicitao de Certificado de Dispensa de Licena; encontrado no site: www.cetesb.sp.gov.br/licenciamentoo/cetesb/5502.doc Documentos que comprovem que o empreendimento foi regularmente implantado antes de 08/09/76, data de publicao do regulamento da Lei n 997/76, ou que a atividade exercida no local em questo no se caracteriza como passvel de licenciamento; Procurao quando for o caso; Preo: 35 UFESP para grandes empreendimentos, para microempresa ou empresa de pequeno porte: 7 UFESP.

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Ao protocolar o pedido, a Agncia Ambiental emitir a Ficha de Compensao com o preo da solicitao, que poder ser recolhido em qualquer banco, at o vencimento. Aps o vencimento, somente poder ser recolhido no Banco Nossa Caixa, num prazo de 10 dias. Decorrido este prazo, nova Ficha de Compensao dever ser obtida junto Agncia Ambiental da CETESB. A definio tem como base legal o artigo 74 do regulamento da Lei n 997/76 aprovado pelo Decreto n 8.468/76 e alterado pelo Decreto n 47.397/02. A CETESB se reserva o direito de exigir complementao de informaes a qualquer momento da anlise do processo. Contrato social da empresa; Descrio das atividades que sero desenvolvidas na empresa; Registro de comerciante na Secretaria da Agricultura; Planta baixa do empreendimento; Layout do prdio e as atividades desenvolvidas em cada ambiente. Essas informaes foram passadas pelo Engenheiro Responsvel na CETESB de Campinas/SP, portanto estando sujeita a alteraes conforme caso. Em alguns Estados, para produtos veterinrios necessrio procurar se informar no Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento e o Conselho Regional de Medicina Veterinria. 1.2 NORMAS PARA REGISTRO DE COMRCIO DE DEFENSIVOS E PRODUTOS VETERINRIOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Para o estado do Rio de Janeiro, a Feema (Fundao Estadual de Engenharia do Meio Ambiente) o rgo responsvel pelas aes de controle e fiscalizao relacionadas com a produo, armazenamento e comercializao de agrotxicos, componentes e afins, de acordo com o Decreto n 15.251, de 03/08/1990. O Certificado de Registro Agrotxicos (CRA) o documento concedido s empresas de comercializao de produtos agrotxicos, produtos domissanitrios de uso profissional e produtos afins, que permite o seu funcionamento pelo prazo de um ano, desde que cumpridas as determinaes nele especificadas. O custo de anlise de Certificado de Registro de empresa de comercializao de Agrotxicos (CRA) de 403 (quatrocentos e trs) UFIR-RJ, de acordo com a deliberao Ceca/CN n 4855, de 19/07/2007, publicada no DORJ de 03/08/2007. Os documentos so: Formulrio de requerimento do certificado de registro preenchido e assinado pelo representante legal; Declarao em papel timbrado da empresa, da entrega dos documentos em meio impresso e em meio digital; Cpias do documento de identidade e CPF do representante legal que assina o requerimento; Cpias do documento de identidade do contato indicado no requerimento; Se houver procurador, apresentar cpia da procurao, com firma reconhecida, e cpia do documento de identidade e do CPF; Cpia do contrato social registrado e ltima alterao contratual da empresa; Cpia de inscrio no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ); Alvar de localizao ou consulta prvia local;

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Cpia do contrato de trabalho ou da CTPS e registro do Conselho de Classe do responsvel tcnico. Caracterstica e destinao do imvel (descrio sucinta); Planta de localizao, em cpia de plantas do IBGE, mapas de programa Google Earth, croquis ou outros, indicando: coordenadas UTM; localizao do terreno em relao ao logradouro principal e a pelo menos mais dois outros indicando a denominao dos acessos; caso esteja situado s margens de estrada ou rodovia, indicar o quilmetro e o lado onde se localiza; corpos dgua mais prximos ao empreendimento, com seus respectivos nomes quando houver; uso dos imveis e reas vizinhas, num raio de no mnimo 100 metros; Relao dos produtos que sero comercializados com respectivos nmeros de registro, atualizada na data do requerimento. Formulrio de cadastro comercializao de produtos, preenchido conforme Anexo 3 da DZ-1905.R-2; Planilha de controle dos produtos, preenchido conforme Anexo 4 da DZ 1905.R-2; Formulrio de registro de Comercializao de produtos, preenchido conforme Anexo 5 da DZ-1905.R-2; Projeto das instalaes, contemplando memorial descritivo e representaes grficas conforme a DZ-1906.R-2; A empresa, quando solicitado, dever apresentar fotografias detalhadas das instalaes. A documentao solicitada de Comercializao de Produtos Agrotxicos, Produtos Domissanitrios de Uso Profissional e Produtos Afins.

1.3 NORMAS PARA REGISTRO DE COMRCIO DE DEFENSIVOS E PRODUTOS VETERINRIOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS. O registro no IMA (Instituto Mineiro de Agropecuria) obrigatrio a todo estabelecimento comercial, armazenador e prestador de servio de aplicao de agrotxico e o certificado deve ser afixado em local visvel. A validade do registro de estabelecimento comercial, armazenador e prestador de servio na rea de agrotxico por tempo indeterminado, no sendo necessria a sua renovao. Documentos necessrios: Pr requerimento de registro com informaes relativas a sua estrutura, a fim de que o IMA realize vistoria local para avaliao; Certido de registro da empresa no Conselho de fiscalizao profissional, bem como apresentao do Termo de Responsabilidade Tcnica ou Anotao de Responsabilidade Tcnica ART, especfica do profissional, acompanhado de cpia de sua Carteira de Identidade Profissional; Relao do produto a ser produzido, importado, exportado, manipulado, embalado, armazenado, comercializado ou utilizado, com seus componentes e composio qumica; Cpia do alvar de localizao e funcionamento emitido pelo poder municipal autorizando a atividade; Cpia de licena de alterao ou autorizao ambiental do estabelecimento, expedida pelo rgo estadual competente;

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Cpia do credenciamento em postos ou central de recebimento de embalagens vazias de agrotxicos e afins, quando se tratar de estabelecimento comercial; Comprovante de pagamento da taxa de registro. Para o estado de Minas Gerais, o IMA baixou duas portarias: PORTARIA N 030/92: BAIXA NORMAS PARA ARMAZENAMENTO E COMRCIO DE AGROTXICO E AFIM. PORTARIA N 084/93: BAIXA NORMAS PARA REGULAR O ARMAZENAMENTO E O COMRCIO DE PRODUTOS DE USO VETERINRIO.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel, exige que as Atividades Agrossilvipastoris tenham Autorizao Ambiental de Funcionamento. A documentao necessria para formalizao do processo: FCEI Formulrio Integrado de Caracterizao do Empreendimento original assinado ou com assinatura eletrnica quando enviado pela internet (http://www.semad.mg.gov.br/images/stories/fcei/fcei_agrossilvipastoris_abril20 08.doc) Procurao ou equivalente que comprove vnculo com o empreendimento da pessoa fsica que assina o FCEI (quando for o caso); Requerimento de Autorizao Ambiental de Funcionamento; Coordenadas geogrficas de um ponto central do empreendimento em latitude, longitude ou em formato UTM; Declarao original da(s) Prefeitura(as) Municipal(ais) informando que o local e o tipo de instalao esto em conformidade com as Leis e regulamentos administrativos do municpio; Recibo do pagamento DAE; Documento comprobatrio da condio do responsvel legal pelo empreendimento (Contrato Social, Escritura do Imvel Rural, Carto de Produtor rural, etc.); Termo de Responsabilidade; Anotao de Responsabilidade Tcnica (quitada) ou equivalente do Profissional Responsvel pelo Funcionamento dos Sistemas de Controle Ambiental (original), contemplando a atividade fim de Licenciamento. Documentos a serem entregues para formalizao de processo de Outorga: modo de uso e quantidade. Obs: a utilizao de gua fornecida por concessionria no sujeita a Outorga, uma vez que no h uso de gua em corpo de gua natural. 1.4 NORMAS PARA REGISTRO DE COMRCIO DE DEFENSIVOS E PRODUTOS VETERINRIOS NO ESTADO DO PARAN. No Estado do Paran, a Secretaria de Agricultura e do Abastecimento, o Departamento de Fiscalizao e Defesa Agropecuria DEFIS exige a seguinte documentao para o registro de comerciante: Requerimento padro (Anexo I) disponvel pelo site: http://www.seab.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1108

Contrato social e alteraes (quando for o caso); Cpia do carto CNPJ emitido via internet na data do requerimento padro; Cpia da Inscrio Estadual; Cpia da Carteira e Certido do CREA para o Responsvel Tcnico com visto no CREA-PR quando for o caso; Cpia da Carteira de Trabalho e/ou Contrato Particular de Prestao de Servio, comprovando vnculo empregatcio; Cpia da Licena de Operao (segundo o Decreto 4.074/2002, art. 37, Anexo V item 9.1); Cpia da Licena de Operao da empresa recolhedora, expedido(a) pelo IAP; Declarao da empresa recolhedora de embalagens vazias (apenas quando o servio for terceirizado); Termo de Fiscalizao do Engenheiro Agrnomo fiscal do NR SEAB com parecer. Para o registro de Comerciante de Produtos de Uso Veterinrio os documentos

so: Capa de processo do Estado do Paran; Requerimento padro (Anexo V) obtido pelo site: http://www.seab.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=110 devidamente preenchido e assinado pelo requerente e pelo Mdico Veterinrio da SEAB, assinalando tipo de produto a ser comercializado (Biolgica e/ou Farmacutica), acompanhado do Parecer Tcnico apostos carimbos e assinatura; Cpia autenticada do Contrato Social, contendo objetivo compatvel com o propsito do registro solicitado; Cpia do carto de CNPJ emitido via internet em data prxima do requerimento padro; Cpia da Inscrio Estadual; Cpia da carteira de identidade Profissional do R.T. e declarao que consta do Anexo V. No Estado do Paran, para a instalao de um empreendimento so necessrias Licenas Ambientais. A Licena Ambiental garante a correta instalao de empreendimentos urbanos ou rurais. Ela s expedida quando o empreendedor atende todos os requisitos bsicos exigidos pelo IAP e entrega a documentao solicitada. A partir disso, feita a devida vistoria no empreendimento a ser licenciado. O empreendedor deve publicar o recebimento da licena no Dirio Oficial do Estado e em peridico de grande circulao, no prazo de 30 dias, sob pena de invalidao da licena recebida. Tanto para Comerciantes de Agrotxicos como para Empresas Prestadoras de Servios Fitossanitrios ser necessria a Licena de Operao emitida pelo IAP. Para Comerciantes de Agrotxicos alm da Licena de Operao para Comrcio, deve ser providenciado a Licena de Operao para Recolhimento de embalagens vazias, tambm fornecida pelo IAP da associao qual a empresa est afiliada e documento que comprove esse vnculo (empresa/associao). As licenas obrigatrias so:

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Licena Prvia, para sua anlise so exigidos do requerente: Requerimento de Licenciamento Ambiental para Licena Prvia, corretamente preenchido; Cadastro por tipologia do empreendimento, corretamente preenchido pelo requerente; Anuncia prvia do municpio, declarando expressamente que o local e o tipo de atividade esto de acordo com as posturas e leis do uso do solo urbano; Prova de publicao de smula do pedido de licena prvia em jornal de circulao regional e no Dirio Oficial do Estado, conforme modelos aprovados pela Resoluo CONAMA n 006/86; Comprovante de recolhimento da taxa Ambiental requerente a licena prvia. Licena de Instalao, para sua emisso o requerente dever apresentar: Requerimento de Licenciamento Ambiental para licena de Instalao, corretamente preenchido; Cadastro por tipologia do empreendimento, corretamente preenchido pelo requerente; Cpia do Ato Constitutivo ou do Contrato Social; Cpia da licena Prvia e da publicao de sua concesso em jornal de circulao regional e no Dirio Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resoluo CONAMA n 006/86; Prova de publicao de smula do pedido de Licena de Instalao em jornal de circulao regional e no Dirio Oficial do Estado, conforme modelos aprovados pela Resoluo CONAMA n 006/86; Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental referente a licena de instalao; Projeto relativo ao Sistema de Controle Ambiental exigido na concesso da LP, elaborado por tcnico habilitado, segundo as diretrizes do IAP, acompanhado de anotao ou registro de Responsabilidade Tcnica. A Licena de Instalao tem um prazo que ser estabelecido assim que a Licena for concedida, o requerente deve solicitar a renovao da licena sempre que o empreendimento se prolongar e essa renovao dever ser feita dentro do seu prazo validade, caso no seja feito o requerente estar sujeito s penalidades previstas na Legislao Ambiental. Licena de Operao, para sua emisso ou renovao o requerente dever apresentar a seguinte documentao: Requerimento de Licenciamento Ambiental para Licena de Operao ou para sua Renovao, corretamente preenchido; Cadastro por tipologia do empreendimento, corretamente preenchido pelo requerente; Cpia da Licena de Instalao ou de Operao (no caso de renovao) e da publicao de sua concesso em jornal de circulao regional e no Dirio Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resoluo CONAMA n 006/86; Prova de publicao de smula do pedido de licena de operao ou para sua renovao em jornal de circulao regional e no Dirio Oficial do Estado, conforme modelos aprovados pela Resoluo CONAMA n 006/86;10

Comprovante do recolhimento da Taxa Ambiental referente a Licena de Operao ou para sua renovao; Cpia do cadastro de consumidores de Matria-Prima de Origem Florestal CC do IAP em se tratando de empreendimentos que extraiam, coletem, beneficiem, transformem, industrializem, comercializem, armazenem e consumam produtos, subprodutos ou matria prima originria de qualquer formao florestal, nos termos do Decreto Estadual n 1.940, de 3 de junho de 1996. 1.5 NORMAS PARA REGISTRO DE COMRCIO DE DEFENSIVOS E PRODUTOS VETERINRIOS NO ESTADO DO ESPRITO SANTO. Para o cadastramento de Comrcio de Agrotxicos seus Componentes e Afins, o Instituto de Defesa Agropecuria e Florestal IDAF, o Departamento de Defesa Sanitria e Inspeo Vegetal DDSIV, relaciona os seguintes documentos: Requerimento endereado ao IDAF, solicitando cadastramento; Ficha cadastral e de informaes; Livro de Controle de Agrotxicos, seus componentes e afins. Obs.: este livro encontrado no comrcio sob o ttulo Livro de Controle de Psicotrpico. Cpia da Anotao de Responsabilidade Tcnica ART, de funo; Declarao do estoque dos produtos agrotxicos existentes no estabelecimento; Alvar de Licena da Prefeitura atualizado; Cpia do contrato social; Comprovante de pagamento da Taxa de Cadastro (Documento nico de Arrecadao DUA); Cpia do Alvar Sanitrio emitido pela Secretaria Municipal de Sade, visando atender o disposto no Art. 12 do Decreto 024-R/2000. Este cadastro s autoriza o comrcio de produtos agrotxicos seus componentes e afins para revendedores cadastrados no IDAF. Os documentos devero ser encaminhados no escritrio do Instituto de Defesa Agropecuria e Florestal IDAF - Departamento de Defesa Sanitria e Inspeo Vegetal DDSIV, em Vitria/ES. Em alguns Estados, para produtos veterinrios necessrio procurar se informar no Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. No Estado do Esprito Santo, o Instituto Estadual do Meio Ambiente, segundo Instruo Normativa n12 de 18 de setembro de 2008, Anexo IV a Atividade de Comrcio e Armazenamento de Agrotxico dispensada de Licenciamento Ambiental. 1.6 NORMAS PARA REGISTRO DE COMRCIO DE DEFENSIVOS E PRODUTOS VETERINRIOS NO ESTADO DE PERNAMBUCO. A Agncia de Defesa e Fiscalizao Agropecuria de Pernambuco (ADAGRO) separa os ramos de atividades comerciais em: produtos agrcolas, produtos agropecurios, produtos veterinrios e casas atacadistas.

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Para firma comercial de produtos agrcolas: Requerimento; Formulrio prprio preenchido pelo Tcnico da Adagro; Documento da constituio da Sociedade ou Contrato Social da Firma com registro na JUCEPE; CNPJ; Inscrio Estadual; Registro Profissional do Tcnico Responsvel (Agrnomo);

Plantas: Escalas exigidas:

Planta de situao Planta baixa Plantas de fachadas e cortes

1:500 1:100 1:50

Relao de estoque de produtos agrotxicos: seus componentes e afins, fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, sementes; Alvar da Prefeitura; Certido ou declarao com registro na JUCEPE justificando que micro empresa, quando for o caso; Procurao, quando for o caso; Declarao assinada pelo Tcnico Responsvel; Comprovante de recolhimento da taxa de registro inicial do estabelecimento. Para firma comercial de produtos agropecurios:

Requerimento; Formulrio prprio preenchido pelo tcnico da Adagro; Documento da constituio da sociedade ou contrato social da firma com registro na JUCEPE; CNPJ; Inscrio Estadual; Registro profissional dos tcnicos responsveis (veterinrio e agrnomo); Planta baixa escala 1:100; Relao de estoque de produtos agrotxicos: seus componentes e afins, fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes. Relao de estoque de produtos veterinrios: medicamentos em geral; Alvar da Prefeitura; Certido ou declarao com registro na JUCEPE justificando que micro empresa, quando for o caso; Procurao, quando for o caso; Declarao assinada pelos tcnicos responsveis; Comprovante de recolhimento da taxa de registro inicial de estabelecimento. Para firma comercial de produtos veterinrios:

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Requerimento; Formulrio prprio preenchido pelo tcnico da Adagro;

Documento da constituio da sociedade ou contrato social da firma com registro na JUCEPE; CNPJ; Inscrio estadual; Registro profissional do Tcnico Responsvel (veterinrio); Planta baixa escala 1:100; Relao de estoque de produtos; Alvar da prefeitura ou CIM (zona urbana); Certido ou declarao com registro na JUCEPE justificando que micro empresa, quando for o caso; Procurao, quando for o caso; Declarao assinada pelo responsvel tcnico; Comprovante de recolhimento da taxa de registro inicial de estabelecimento. Para casas atacadistas:

Requerimento; Formulrio prprio preenchido pelo tcnico da Adagro; Documento da constituio da sociedade ou contrato social da firma com registro na JUCEPE; CNPJ; Inscrio estadual; Alvar da prefeitura ou CIM (zona urbana); Certido ou declarao com registro na JUCEPE justificando que micro empresa; Procurao, quando for o caso; Comprovante de recolhimento da taxa de registro inicial de estabelecimento; Dispor de cmara frigorfica para a guarda dos produtos perecveis em geral.

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2 LEGISLAO TRIBUTRIA - REGRAS DE TRIBUTAO DE ICMS, PIS, COFINS E SIMPLES O Programa Revenda Legal AgRoss traz, de forma resumida, informaes para entendimento da legislao do ICMS/PIS E COFINS/SIMPLES NACIONAL. A tributao dos agrotxicos e afins baseado no Regulamento do ICMS-RICMS de cada estado.

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2.1 ICMS PARA DEFENSIVOS E VETERINRIOS As operaes internas realizadas com insumos agropecurios; I - inseticidas, fungicidas, formicidas, herbicidas, parasiticidas, germicidas, acaricidas, nematicidas, raticidas, desfolhantes, dessecantes, espalhantes, adesivos, estimuladores e inibidores de crescimento (reguladores), vacinas, soros e medicamentos, produzidos para uso na agricultura e na pecuria, vedada a sua aplicao quando dada ao produto destinao diversa; concedida iseno do ICMS conforme decretos dos estados: 1. SP Art. 8, anexo I, artigo 41 decreto 45490/00; 2. MG ICMS Isento em conformidade com o capitulo III, art. 6, anexo I, parte 1 item 4, decreto 43080/02; 3. PE Mercadoria Isenta de ICMS em Pernambuco, conforme Art. 9 Letra "b" do Decreto N 14.876/91; 4. PR ICMS - Deferido conforme Inciso III Art 101 do decreto n 1980 de 21/12/2007; 5. ES iseno Conf. Art. 5, inciso LV do Decreto 1090 R/ES de 25/10/2002 6. RJ isento de ICMS Conv. 100/1997 P/Resoluo sef. 2884/97, Pror. 30/04/2005 Conv. 21/02. As sadas interestaduais (fora do estado), os insumos agropecurios tem reduo na base de clculo do ICMS, conforme decretos dos estados; 1. SP - Base de Clculo do ICMS Red. em 60%, conf. art. 9, I, anexo II, Dec 45490/00 e Conv. ICMS 100/97; 2. MG Base de Clculo reduzida conforme cap. VIII art. 43, anexo IV, parte 1 item 1 decreto 43080/02; 3. PE Mercadoria com reduo de 60% na base de clculo do ICMS, conforme Art. 14, Item "XLI" do Decreto N 14.876/91; 4. PR Base de clculo reduzida em 60% AT 31/12/2008, NOS TERMOS DO DEC 1980 DE 21/12/2007, ANEXO II, ITEM 8-A; 5. ES Base de Clculo reduzida de acordo com art. 70, inciso VII do RICMS/ES; 6. RJ - Reduo da base de clculo do ICMS em 60% conf. Art. 9 inciso 1 anexo 51 decreto 45490/00. Os produtos da Linha PET e Acessrios Agro (Ex: porta isca, EPI, bico de espuma, kit costal) a tributao integral 100% do valor da NF aplicado na alquota de destino. Pela tabela de CST (Cdigo de Situao Tributria), podemos identificar quando o produto tem iseno, deferimento, reduo da base de clculo, suspenso ou outras, esse cdigo consta em todas as notas de compras e vendas. A CST foi instituda com a finalidade de identificar a origem da mercadoria e identificar o regime de tributao a que esta sujeita a mercadoria, na operao praticada. composto por trs dgitos, onde o 1 dgito indicar a origem da mercadoria com base na Tabela A e os dois ltimos dgitos a tributao pelo ICMS, com base na Tabela B

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Tabela A Origem da Tabela B Tributao Pelo ICMS Mercadoria 0 Nacional 00 Tributada integralmente 1 Estrangeira Importao direta 10 Tributada e com cobrana do ICMS por substituio tributria 2 Estrangeira Adquirida no 20 Com reduo de base de mercado interno clculo 30 Isenta ou no tributada e com cobrana do ICMS por substituio tributria 40 Isenta 41 No tributada 50 Suspenso 51 Deferimento 60 ICMS cobrado anteriormente por substituio tributria 70 Com reduo de base de clculo e cobrana do ICMS por substituio tributria 90 Outras 2.2 PIS E COFINS DE DEFENSIVOS E VETERINRIOS Foram reduzidas para zero, as alquotas das contribuies de Cofins e PIS/PASEP incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de produtos internos. Alquota zero para vrios produtos a partir de 01/11/2002 conforme anexos I e II da Lei 10.485/2002, foram reduzidas tambm para zero, a partir de 26/07/2004, as alquotas das contribuies incidentes sobre os seguintes insumos (Decreto 5.195/04): 1. Adubos ou fertilizantes classificados no captulo 31, exceto os produtos de uso veterinrio, da TIPI, e suas matrias; 2. Defensivos agropecurios classificados na posio 38.08 da TIPI e suas matrias; 3. Sementes e mudas destinadas semeadura, ao plantio (Lei n 10.711/03) e produtos de natureza biolgica utilizados em sua produo; 4. Corretivo de solo de origem mineral classificado no captulo 25 da TIPI; 5. Inoculantes agrcolas produzidos a partir de bactrias fixadoras de nitrognio, classificados no cdigo 3002.90.99 da TIPI; 6. Vacinas para medicina veterinria. Observao: Essa reduo de alquota zero no se aplica: I quando os produtos classificados no capitulo 31 da NCM forem prprios para uso veterinrio;

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II na hiptese das matrias-primas das quais tratam os nmeros I e II no serem utilizados no processo produtivo de adubos e fertilizantes, classificados no captulo 31 da NCM, ou de defensivos agropecurios, classificados na posio 38.08 da NCM. 2.3 SIMPLES NACIONAL O Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, institudo pela Lei Complementar n 123/06 denominado SIMPLES Nacional e conhecido como Super SIMPLES, entrou em vigor em 1 de julho de 2007. Sua aplicao embora embasada em Lei Complementar, depende ainda em alguns aspectos de posicionamento oficial dos Estados, Municpios e do Distrito Federal no que se refere orientar o contribuinte sobre a aplicao do referido regime, principalmente no que se refere ao clculo do imposto a ser recolhido de forma unificada. Neste trabalho abordaremos os aspectos gerais acerca da adeso ao regime por empresas optantes do SIMPLES Federal na forma da Lei n 9.317/06 e empresas que no participavam at 30 de junho de 2007 do SIMPLES Federal, nos termos da Resoluo CGSN n 4/07. 2.3.1 Definio Nos termos da Lei Complementar n 123/06, consideram-se Microempresas (ME) ou Empresas de Pequeno Porte (EPP) a sociedade empresria, a sociedade simples e o empresrio a que se refere a Lei n 10.406/02, art. 966, com registro no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurdicas, conforme o caso, observando-se que: a) as ME, o empresrio, a pessoa jurdica, ou a ela equiparada, aufiram, em cada ano-calendrio, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00; b) as EPP, o empresrio, a pessoa jurdica, ou a ela equiparada, aufiram, em cada ano-calendrio, receita bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00. 2.3.2 Opo pelo SIMPLES Nacional A forma de opo disponvel somente por meio da internet e irretratvel para todo o ano calendrio. As opes para vigorar a partir do ano seguinte devero ser efetuadas at o dia 31 de janeiro e produziro efeitos a partir do primeiro dia deste ms. A ME ou a EPP no poder efetuar a opo pelo SIMPLES Nacional na condio de empresa em incio de atividade depois de decorridos 180 dias da data de abertura constante do CNPJ, observado que aps efetuar a inscrio no Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica (CNPJ), bem como obter a sua inscrio estadual e municipal, casos exigveis, ter o prazo de at 30 dias, contado do ltimo deferimento de inscrio, para efetuar a opo pelo SIMPLES Nacional (Resoluo CGSN n 29/08). Nota Cenofisco: Resoluo CGSN n 41/07, alterou o inciso I do 3 do art. 7 da Resoluo CGSN n 4/07, de 10 dias para 30 dias o prazo para efetuar a opo17

pelo Simples Nacional. Alm do limite informado no item 2, para enquadramento o contribuinte dever ainda observar a atividade a ser desenvolvida, pois existem atividades que no podem participar da opo de SIMPLES. 2.3.3 Indeferimento da Opo Na hiptese da RFB indeferir a opo, a mesma expedir o termo de indeferimento pelo SIMPLES Nacional. Esse termo ser expedido por autoridade fiscal integrante da estrutura administrativa do respectivo ente federado que decidiu pelo indeferimento, mesmo na existncia de dbito tributrio. Este tipo de indeferimento submete-se ao rito processual definido em legislao especfica do respectivo ente federado. 2.3.4 Clculo dos Tributos Devidos pela ME e pela EPP A base de clculo para a determinao do valor a recolher mensalmente pelas ME e EPP ser a receita bruta mensal auferida e dever ser considerado o somatrio das receitas de todos os estabelecimentos, mediante aplicao do percentual especfico para cada espcie de receita, cuja identificao poder ser feita por meio da seguinte tabela, conforme Resoluo CGSN n 5/07. Anexo I - Partilha do SIMPLES Nacional - Comrcio Seo I: Receitas decorrentes da revenda de mercadorias no sujeitas substituio tributria, exceto as receitas decorrentes da revenda de mercadorias para exportao.

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Tabela 1 - Sem substituio tributria Receita Bruta Total em 12 Meses (em R$) At 120.000,00 De 120.000,01 a 240.000,00 De 240.000,01 a 360.000,00 De 360.000,01 a 480.000,00 De 480.000,01 a 600.000,00 De 600.000,01 a 720.000,00 De 720.000,01 a 840.000,00 De 840.000,01 a 960.000,00 De 960.000,01 a 1.080.000,00 De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 Alquota/para calculo do imposto 4,00% 5,47% 6,84% 7,54% 7,60% 8,28% 8,36% 8,45% 9,03% 9,12% 9,95% 10,04% 10,13% 10,23% 10,32% 11,23% 11,32% 11,42% 11,51% 11,61% IRPJ CSLL COFINS PIS/ PASEP 0,00% 0,00% 0,23% 0,25% 0,25% 0,27% 0,28% 0,28% 0,30% 0,30% 0,33% 0,33% 0,33% 0,34% 0,34% 0,37% 0,37% 0,38% 0,38% 0,38% INSS ICMS

0,00% 0,21% 0,00% 0,36% 0,31% 0,31% 0,35% 0,35% 0,35% 0,35% 0,38% 0,38% 0,39% 0,39% 0,39% 0,39% 0,42% 0,42% 0,43% 0,43% 0,46% 0,46% 0,46% 0,46% 0,47% 0,47% 0,47% 0,47% 0,48% 0,48% 0,52% 0,52% 0,52% 0,52% 0,53% 0,53% 0,53% 0,53% 0,54% 0,54%

0,74% 1,08% 0,95% 1,04% 1,05% 1,15% 1,16% 1,17% 1,25% 1,26% 1,38% 1,39% 1,40% 1,42% 1,43% 1,56% 1,57% 1,58% 1,60% 1,60%

1,80% 2,17% 2,71% 2,99% 3,02% 3,28% 3,30% 3,35% 3,57% 3,60% 3,94% 3,99% 4,01% 4,05% 4,08% 4,44% 4,49% 4,52% 4,56% 4,60%

1,25% 1,86% 2,33% 2,56% 2,58% 2,82% 2,84% 2,87% 3,07% 3,10% 3,38% 3,41% 3,45% 3,48% 3,51% 3,82% 3,85% 3,88% 3,91% 3,95%

2.3.5 Excesso de Limite Quando houver apurao de excesso de receita bruta no ano-calendrio posterior, dever ser observado o seguinte, em se tratando de:

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a) ME, no ano calendrio seguinte, independentemente de qualquer comunicao, passar automaticamente para EPP; b) EPP, no ano calendrio seguinte, estar excluda do SIMPLES Nacional. A EPP que no ultrapassar o limite da ME estar, no ano seguinte, automaticamente na condio de ME. 2.3.6 Receita em incio de atividade No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo, o contribuinte utilizar a receita bruta total acumulada do prprio ms de apurao multiplicada por 12, para identificao da alquota a ser aplicada sobre a receita bruta do ms, para pagamento do imposto.Exemplo: contribuinte que iniciou a atividade em 1 de julho de 2007, para revenda de mercadorias no sujeitas substituio tributria, exceto as receitas decorrentes da revenda de mercadorias para exportao: Clculo: Receita bruta do ms 07/2007 = R$ 20.000,00 x 12 = R$ 240.000,00; 1. Alquota a ser aplicada (Anexo I - Seo I - Tabela 1) = 5,47%; Resoluo CGSN n 5/07 ; 2. Imposto a recolher = R$ 1.094,00. 2.3.7 Apurao de excesso de receita bruta O contribuinte que apurar excesso de receita bruta estar excludo do SIMPLES Nacional a partir da data do incio da atividade ou de opo, exceto quando verificado que o excesso apurado no ultrapassa a 20% dos respectivos limites, hipteses em que os efeitos da excluso ou impedimento dar-se-o to somente a partir do ano calendrio subseqente. 2.3.8 Receita Bruta A receita bruta de vendas e servios compreende o produto da venda de bens nas operaes de conta prpria, o preo dos servios prestados e o resultado auferido nas operaes de conta alheia, excluindo os impostos no cumulativos cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante, dos quais o vendedor dos bens ou o prestador dos servios seja mero depositrio, vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. O conceito de receita bruta trazido pela Lei Complementar n 123/06 o mesmo constante do art. 44 da Lei n 4.506/64 e art. 12 do Decreto-Lei n 1.598/77, matriz legal para o art. 279 do Decreto n 3.000/99 (RIR/99). Vale destacar que na receita bruta no se incluem os impostos no cumulativos cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante, dos quais o vendedor dos bens ou o prestador dos servios seja mero depositrio.

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3 LEGISLAO TRABALHISTA As entidades empregadoras tm alguns deveres para com os seus trabalhadores e usufruem da mesma forma, de alguns direitos a partir do momento em que o contrato de trabalho entra em vigor e at ao seu termo. Nesse item vamos trazer informaes de forma resumida para o entendimento das relaes patres e empregados. Para isso buscou-se suporte na CLT (Consolidao das Leis do Trabalho), onde dito que considera-se empregado toda pessoa fsica que prestar servios de natureza no eventual a empregador, sob a dependncia deste e mediante salrio. E a todo trabalho de igual valor corresponder salrio igual sem distino de sexo.

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3.1 DIREITOS E DEVERES DA REVENDA A revenda como empregador ter que obrigatoriamente fazer o registro dos respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistemas eletrnicos conforme instrues a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho. O empregador, alm da qualificao civil ou profissional de cada trabalhador deve ser anotado todos os dados relativos sua admisso no emprego, durao e efetividade, frias, acidentes e demais circunstncias que interessam proteo do trabalhador. A empresa que mantiver o empregado no registrado nos termos acima mencionados, incorrer na multa de valor igual a 30 (trinta) vezes o valor de referncia regional, por empregado no registrado, acrescido de igual valor em cada reincidncia. E conforme lei, as demais infraes referentes ao registro de empregados sujeitaro a empresa multa de valor igual a 15 (quinze) vezes o valor de referncia regional dobrada da reincidncia. O empregador com mais de 10 empregados obrigado a ter carto, folha ou livro ponto para controle do horrio de trabalho. Ver o acordo coletivo ou conveno de trabalho de cada categoria, e o empregado obrigado a anotar o verdadeiro horrio de incio e trmino do trabalho dirio, inclusive intervalo. Da mesma forma, o empresrio tem o direito de ver a sua autoridade reconhecida pelos trabalhadores, merecendo ser tratado com lealdade e urbanidade. A empresa tem tambm o direito de ver os seus trabalhadores cumprirem o horrio de trabalho acordado e obedecerem s suas ordens em tudo o que diz respeito execuo das tarefas. Os trabalhadores esto ainda impedidos de divulgar informaes internas relacionadas com a sua entidade empregadora ou de negociarem por conta prpria ou alheia em concorrncia para com a mesma ( importante que tenha um regulamento interno). Manter os seus bens em bom estado e sentir que os seus trabalhadores se empenham na produtividade da empresa, cumprindo todas as obrigaes do contrato de trabalho e seguindo as normas pelas quais a organizao se rege. 3.2 DIREITOS E DEVERES DO FUNCIONRIO A carteira de trabalho o item mais importante quando dizemos em direitos e deveres do funcionrio. Ela documento de identidade e histrico da vida profissional do trabalhador, portanto dever conserv-la sem rasuras, pois ela contribui para assegurar o futuro do trabalhador e de seus dependentes, e proibido alterar anotaes ou trocar a fotografia da carteira de trabalho. Na carteira de trabalho devem constar anotaes obrigatrias, tais como: data de admisso, data de sada, salrio inicial, alterao de salrio, pagamento do Seguro desemprego, PIS e frias. De acordo com a Constituio Brasileira, o profissional deve trabalhar 5 dias por semana por 8 horas dirias e 1 dia por 4 horas totalizando 44 horas semanais. Algumas empresas aumentam a jornada de trabalho em 48 minutos dirios para que o funcionrio trabalhe somente 5 dias por semana. Se a jornada contratual for de 4, 6 ou 8 horas, todos os excedentes devero ser pagos como extras. O adicional mnimo de 50% sobre o valor da hora normal.

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Com relao s frias, quando completa um ano de servio, de direito do trabalhador tirar frias por um perodo de 20 ou at 30 dias. Quando ele tira frias, recebe o valor do seu salrio com um adicional de 1/3. A CLT autoriza a converso em dinheiro de apenas 10 dias de frias. Os demais dias tm de ser usufrudos para descanso. Esta converso uma opo do trabalhador. Todo trabalhador, alm das frias de seu direito receber 13 salrio. Este salrio pode ser pago em duas parcelas. A primeira parcela deve ser paga entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano e a segunda parcela deve ser paga at o dia 20 de dezembro. No geral as empresas pagam a primeira parcela no ms de novembro e a segunda parcela no ms de dezembro, aqueles trabalhadores que afastam para cumprimento do servio militar no fazem jus durante o perodo de afastamento. A licena maternidade o direito da empregada inclusive a domstica, de afastar-se do trabalho em virtude da gravidez, mantendo o recebimento do salrio, sendo o incio do afastamento a partir de 4 semanas (1 ms antes do parto). E o perodo de afastamento so de 120 dias. Durante a licena-maternidade os salrios so pagos pelo empregador, que deduz tais valores dos recolhimentos devidos Previdncia Social. Para amamentao, at que a criana complete 06 meses de idade, a mulher ter direito durante a jornada de trabalho, a dois perodos de descanso de meia hora cada um (artigo 396 da CLT). A licena paternidade o direito do homem de afastar-se do trabalho para acompanhamento da mulher e do filho recm nascido, o perodo de afastamento so de cinco dias, porm est em aberto, para aprovao do Senado Federal e depois pelo Presidente da Repblica, um projeto para que essa licena seja estendida para 15 dias. Outro direito do trabalhador o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Servio) com uma conta na Caixa Econmica Federal, e para isso o trabalhador precisa ter carteira de trabalho assinada, sendo obrigao do empregador depositar todos os meses 8 % do salrio do empregado na conta do FGTS, sendo que no h desconto desse valor no salrio do empregado. Alm dos direitos o funcionrio tambm tem suas obrigaes, o art. 482, alnea c, da CLT diz que o contratado no pode desenvolver o mesmo trabalho que desenvolve na empresa, isso considerado concorrncia desleal, se o profissional for pego ele poder ser demitido por justa causa. Portanto fica ento o empregador obrigado a respeitar o trabalhador enquanto seu colaborador e a reconhecer o seu trabalho retribuindo-lhe um pagamento acordado entre as duas partes e dando-lhe as necessrias condies de trabalho. Verificar a qualidade da execuo das tarefas e providenciar formas de aumentar a produtividade dos seus empregados tambm obrigao do empresrio. Alm disso, deve precaver situaes de risco e garantir a segurana dos trabalhadores, bem como indeniz-los dos prejuzos resultantes de acidentes ou doenas causados pelo trabalho. E os deveres da entidade patronal passam ainda pelo cumprimento de todas as imposies estabelecidas no contrato de trabalho.

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4 PRODUTOS FITOSSANITRIOS Os produtos fitossanitrios vem sendo utilizados por mais de quarenta anos devido a sua eficcia em controlar uma grande variedade de pragas, doenas e plantas daninhas que infestam as lavouras. Sem o uso desses produtos, a produo e a qualidade dos alimentos seria drasticamente afetada, alm dos riscos de gerar a falta de alimentos e de promover alta nos preos. Existem muitas especulaes sobre como produzir sem a necessidade de usar produtos fitossanitrios para que no cause impactos ambientais. Porm se o agricultor tiver uma conduta mais cuidadosa, no causar impactos tanto ambientais quanto na sade dos consumidores. Algumas boas prticas agrcolas que o produtor deve adotar so: 1. Adquirir produtos somente com receiturio agronmico; 2. Usar produtos registrados para a cultura, respeitar o perodo de carncia; 3. Adquirir produtos de Distribuidores idneos; 4. Utilizar as doses recomendadas nas bulas; 5. Calibrar os equipamentos agrcolas; 6. Usar EPI (Equipamento de Proteo Individual); 7. Fazer a trplice lavagem; 8. Descartar corretamente as embalagens vazias. No programa Revenda Legal AgRoss ser apresentado alguns itens importantes para o bom desempenho no uso geral dos produtos fitossanitrios, e para tanto buscou-se suporte em algumas leis, normas e resolues.

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4.1 ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS FITOSSANITRIOS Os produtos fitossanitrios quando bem armazenados, oferecem pouco risco a sade humana e ao meio ambiente, a seguir so listadas algumas informaes essenciais para manter os riscos reduzidos: A localizao do armazm deve, se possvel, ser em uma zona industrial, respeitando uma distncia mnima entre edificaes para facilitar a movimentao de veculos e ventilao. O armazm deve tambm ser distante de locais com: 1. Potencial de inundao; 2. Onde se acondicionem alimentos, bebidas, medicamentos; 3. Produtos que ofeream risco de exploso e fogo; 4. Devem possibilitar acesso adequado ao servio de salvamento do corpo de bombeiros. O armazm deve ser bem ventilado para se obter no mnimo cinco trocas do volume interno por hora e para uma maior circulao do ar no armazm, deixar um espao livre de, no mnimo, 1 metro entre a parte mais alta dos produtos e o telhado, assim como 50 cm entre as mercadorias, altas temperaturas podem provocar aumento da presso interna nos frascos contribuindo para sua ruptura. Na organizao do armazm, a altura mxima de empilhamento deve ser verificada na embalagem; na Ficha de Informao de Segurana de Produtos Qumicos (FISPQ) ou checada diretamente com o fabricante e no permitir que diferentes classes de produtos para uso agrcola possam ficar juntos, evitando dessa forma a contaminao cruzada, deve-se intercalar produtos inflamveis com no inflamveis, evitando o agravamento do risco de incndio. Procurar armazenar os produtos sobre estrados (paletes) evitando contato direto das embalagens com o piso, facilitando a localizao de vazamentos, esses paletes no devem ser colocados sobre as caixas dos produtos. No armazenamento de produtos fitossanitrios a validade dos produtos deve ser observada com ateno, por isso feito um sistema chamado de first in first out (FIFO), ou seja, o primeiro produto a entrar deve ser o primeiro a sair. A lei n 7.802/89 no artigo 6 pargrafo nico, salienta a proibio do fracionamento ou a reembalagem de agrotxicos e afins para fins de comercializao, salvo quando realizados nos estabelecimentos de produo dos mesmos. Para o bom desempenho das atividades no armazm os funcionrios devem seguir algumas normas, sendo muito importante para a organizao e funcionalidade do galpo: 1. Deve estar sempre limpo; 2. Isolados de agentes qumicos que possam prejudicar os produtos armazenados; 3. O piso deve ser demarcado para isolar a rea de estocagem da rea de circulao; 4. Atividades secundrias devem ser evitadas. O funcionrio deve usar como EPI bsico: capacete; botas impermeveis; cala e camisa. No dia-dia dos funcionrios alm de utilizar o EPI bsico, devem ter treinamento sobre procedimentos de segurana, so proibidos de comer e beber no interior do armazm; devem iniciar o dia sempre com roupas limpas e descontaminadas, seguir

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as instrues dos rtulos dos produtos, permanecerem somente o tempo necessrio no galpo e periodicamente ser submetidos a exames mdicos. Para proteo coletiva deve ser providenciada uma caixa de emergncia contendo como EPI mais completo: 1. Mscara facial ou semi-facial para multigases (P2 ou P3); 2. Luvas de borracha nitrlica ou neoprene; 3. Avental de PVC; culos ou viseira; 4. Macaco de algodo ou Tyvec; 5. Botas com biqueira. Em caso de derrame de produtos: 1. As operaes devero ser suspensas, deve-se utilizar EPI completo antes de qualquer providncia; 2. No utilizar gua para lavagem ou limpeza; 3. Isolar a rea contaminada; 4. Seguir os procedimentos das Fichas de Emergncia e da FISPQ (Ficha de Segurana de Produto Qumico); 5. Absorver o produto derramado que tenha vazado com material absorvente, adsorvente conforme indicao da Ficha de Emergncia (NBR 7503) e contatar o fabricante do produto; 6. Produtos slidos devem ser varridos com cuidado para no levantar poeira; 7. O material usado na limpeza deve ser guardado em recipientes fechados e devidamente identificado; 8. Solicitar ao fabricante o recolhimento do material. 4.2 TRANSPORTES DE PRODUTOS FITOSSANITRIOS O transporte de agrotxicos por rodovias regulamentado por legislao especfica e fiscalizado pela polcia rodoviria. O Decreto n 96.044 de 18 de maio de 1988 e a Portaria n 204 do Ministrio dos Transportes de 20 de maio de 1997 que regulamentam o transporte rodovirio de produtos perigosos, incluindo os agrotxicos. A classificao dos produtos perigosos est dividida da seguinte forma: CLASSE 1 2 3 4 PRODUTOS

Explosivos Gases inflamveis ou no txicos Lquidos inflamveis Slidos inflamveis; substncias sujeitas combusto espontnea; substncias que, em contato com gua, emitem gases inflamveis 5 Oxidantes e perxidos orgnicos 6 Txicos e infectantes 7 Corrosivos 8 Substncias perigosas diversas Fonte: www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/transp.htm capturado em 08/07/2008.

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Nos casos em que o transporte de produtos perigosos exige uma sinalizao, a unidade de transporte deve possuir: a) Uma sinalizao geral, indicativa de transporte de produtos perigosos, atravs do painel de segurana; b) Uma sinalizao indicativa da classe de risco do produto transportado, atravs do rtulo de risco. Os rtulos de risco e painis de segurana consistem em uma sinalizao da unidade de transporte de agrotxicos, os rtulos tm tamanho padro mnimo conforme figura abaixo:

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Grupo de Embalagem I Substncias que apresentam alto risco. Grupo de Embalagem II Substncias que apresentam risco mdio. Grupo de Embalagem III Substncias que apresentam baixo risco. Os painis de segurana devem ter o nmero da ONU e o nmero de risco do produto transportado apostos em caracteres negros em um painel retangular de cor laranja, sendo que todo o painel segue medidas padronizadas. Os nmeros que indicam o tipo e a intensidade do risco so formados por dois ou trs algarismos. A importncia do risco registrada da esquerda para a direita.

Os algarismos que compem os nmeros de risco tm o seguinte significado N 2 3 4 5 6 7 8 9 SIGNIFICADO Emisso de gases devido a presso ou reao qumica Inflamabilidade de lquidos (vapores) e gases, ou lquido sujeito a auto-aquecimento Inflamabilidade de slidos, ou slidos sujeitos a auto-aquecimento Efeito oxidante (favorece incndio) Toxicidade Radioatividade Corrosividade Risco de violenta reao espontana

A letra X antes dos algarismos significa que a substncia reage perigosamente com a gua e a repetio de um nmero indica, em geral, aumento da intensidade daquele risco especfico. A Agncia Nacional de Transportes Terrestres possui um Regulamento para o Transporte Rodovirio de Produtos Perigosos que deve ser bem entendido para que o transporte desse tipo de produto no cause perturbaes nas estradas. Ressaltamos aqui apenas alguns artigos desse extenso regulamento que dizem respeito ao condutor do veculo. Na seo II do regulamento sobre a carga e seu acondicionamento, o Art 13 diz que proibido conduzir pessoas em veculos28

transportando produto perigoso alm daquelas responsveis por sua direo, e no art 14 proibido o transporte conjunto, no mesmo veculo ou equipamento de transporte, de produto perigoso com outro tipo de mercadoria ou com outro produto perigoso, salvo se houver compatibilidade entre diferentes produtos transportados. Na seo V do RTPP (Regulamento para o Transporte de Produtos Perigosos), do Pessoal Envolvido na Operao do Transporte no art 25 diz que o condutor de veculo utilizado no transporte de produto perigoso, alm das qualificaes e habilitaes previstas na legislao de trnsito, deve ter sido aprovado em curso de treinamento especfico para condutores de veculos utilizados no transporte rodovirio de produtos perigosos e em suas atualizaes peridicas segundo programa aprovado pelo Conselho Nacional de Trnsito CONTRAN. Nesses treinamentos deve-se observar as regras para cada Estado, com relao aos equipamentos utilizados ou no, levando em conta o regimento do estado onde ocorrer o transporte. As transportadoras ou o condutor do veculo devero procurar na sua cidade o rgo responsvel pela emisso do curso de Movimentao de Produtos Perigosos (MOPP), para as informaes necessrias. A Ficha de Emergncia um item importante no armazenamento e principalmente no transporte, ela um documento de porte obrigatrio conforme prev art. 22 do RTPP aprovado pelo decreto 96.044/88 e prevista ainda na Resoluo 420/04 da ANTT desde o acondicionamento da carga at o destinatrio do produto. A NBR 7503 especifica os requisitos e dimenses para a confeco da ficha de emergncia e do envelope para transporte terrestre de produtos perigosos, bem como instrues para preenchimento da ficha e do envelope. A Ficha contm os dados do transportador e telefone disponvel 24 horas por dia, para atendimento emergencial, identificao do produto, seus riscos, procedimentos de emergncia e, no verso, telefones da corporao de bombeiros, polcia rodoviria, rgo de meio ambiente e Defesa Civil. Para produtos enquadrados na relao de produtos perigosos (ONU x Brasil) utiliza-se a ficha com a tarja vermelha, e os produtos que no se enquadram, recomenda-se a utilizao da ficha de emergncia com tarja verde a fim de orientar as equipes de emergncia e minimizar os danos ao meio ambiente.

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O envelope onde ser guardada a ficha de emergncia tambm tem suas regras para confeco: Deve ser confeccionado em papel Kraft (cores: ouro, puro ou natural); Tamanho 190 mmX 250 mm, com tolerncia de 15 mm; Gramatura mnima de 80 g/m; Linhas impressas em cor preta. composto de quatro reas resumidamente: rea A: reservada para impresso do texto e o telefone deve ter atendimento 24 horas; rea B: logotipo impresso e telefones de emergncia; rea C: telefone e endereo da transportadora e de preenchimento obrigatrio

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O transporte de agrotxicos por um produtor at a sua propriedade tambm se fazem necessrias medidas de segurana: proibido o transporte de agrotxicos dentro das cabines dos veculos ou dentro das carrocerias se estas estiverem transportando pessoas, animais, alimentos, raes, etc. O transporte de agrotxicos acima de quantidade isenta exige que o motorista seja profissional e tenha curso para transporte de produtos perigosos. As embalagens que contenham resduos ou que estejam vazando no devem ser transportadas. Para pequenas quantidades o veculo recomendado do tipo caminhonete, onde os produtos devem estar cobertos por uma lona impermevel e presos carroceria do veculo. Os produtos devem ser arrumados de forma a no ultrapassar a altura do veculo. Ao transportar sempre levar as fichas de emergncia para seguir as instrues caso ocorra algum acidente. Uma caixa fechada pode ser usada para separar pequenas quantidades de produtos fitossanitrios, quando misturados com outro tipo de carga. 4.3 AQUISIO DE PRODUTOS FITOSSANITRIOS Na Lei n 7.802/89 o artigo 3 diz que os agrotxicos e afins s podero ser produzidos, exportados, importados, comercializados e utilizados se previamente registrados em rgo federal. No artigo 7 da mesma lei, os agrotxicos para serem vendidos ou expostos venda em territrio nacional, ficam obrigados a exibir rtulos prprios, redigidos em portugus, que contenha de forma clara o nome do produto, nome e percentagem de cada princpio ativo e a percentagem total dos ingredientes inertes que contm, a quantidade de agrotxicos, componentes ou afins que a embalagem contm, expressa em unidades de peso ou volume conforme o caso. Ainda devem constar o nome e endereo do fabricante, nmero de registro do produto e do estabelecimento do fabricante ou importador, nmero de lote ou da partida, um resumo dos principais usos do produto e a sua classificao toxicolgica. A aquisio de agrotxicos deve ser feita seguindo a orientao tcnica de um engenheiro agrnomo ou florestal com o receiturio devidamente preenchido. No receiturio devem constar informaes que compreendam: a data de fabricao e de vencimento; intervalo de segurana, que dever ficar entendido que o tempo que transcorrer entre a aplicao e a colheita, uso ou consumo, a semeadura ou plantao ou a semeadura ou plantao seguinte conforme o caso. Informaes sobre o modo de utilizao, includas, entre outras, a indicao de onde ou sobre o que deve ser aplicado; o nome comum da praga ou enfermidade que se pode com ele combater ou os efeitos que se pode obter; a poca em que a aplicao deve ser feita; o nmero de aplicaes e o espaamento entre elas se for o caso, as doses e os limites de sua utilizao; informaes sobre os equipamentos a serem usados e a descrio dos processos de trplice lavagem ou tecnologia equivalente, procedimentos para a devoluo, destinao, transporte, reciclagem, reutilizao e inutilizao das embalagens vazias e efeitos sobre o meio ambiente decorrentes da destinao inadequada dos recipientes.33

4.3.1. Cuidados no manuseio e durante as aplicaes de defensivos O preparo da calda de defensivos uma das operaes que requer muita ateno, pois pode ser perigosa para o homem e meio ambiente, j que o produto manuseado em altas concentraes. Normalmente esta operao feita prximo a fontes de captao de gua, como poos, rios, lagos, audes e etc., geralmente ocorrem escorrimentos causando graves conseqncias. A aplicao do produto um ponto importante que o usurio deve estar atento, ou seja, seguindo sempre a orientao de um tcnico para que sejam programados os tratamentos fitossanitrios, e prestando especial ateno a dosagem a ser aplicada, nmero e intervalo de aplicaes, perodo de carncia, classe toxicolgica, cuidados com crianas e animais durante o preparo da calda e com formulaes em p, sempre preparar ao ar livre ou em locais ventilados, na hora da aplicao na lavoura sempre usar o EPI (Equipamento de Proteo Individual) e procurar no aplicar contra o sentido do vento para evitar derivas s lavouras vizinhas. O procedimento caso ocorra sobra de calda no tanque do pulverizador deve ser diludo em gua e aplicado nas bordaduras da rea tratada ou nos carreadores, em caso de herbicidas deve-se tomar cuidado porque o repasse nas reas tratadas pode causar fitotoxicidade. Lembrando que o volume de calda deve ser calculada adequadamente para que evite as sobras. E nunca jogue sobras ou restos de produtos em rios, lagos ou demais colees de gua. 4.4 EMBALAGENS O principal motivo para a destinao final correta das embalagens dos agrotxicos diminuir o risco para a sade humana e de contaminao do meio ambiente. Aqui nesse manual voc poder ficar atento aos procedimentos mnimos necessrios para uma destinao final e segura das embalagens vazias. A Lei N 9.974, de 6 de junho de 2000 relata em seu artigo 6 que as embalagens devem ser projetadas e fabricadas de forma a impedir qualquer vazamento, evaporao, perda ou alterao de seu contedo e de modo a facilitar as operaes de lavagem, classificao, reutilizao e reciclagem. As embalagens no podem ser fracionadas ou reembaladas com exceo da empresa produtora ou estabelecimentos credenciados previamente autorizados por rgo competente. Aos usurios cabe fazer a devoluo das embalagens vazias dos produtos aos estabelecimentos em que foram adquiridos, de acordo com as instrues constantes na bula, no prazo de um ano a contar da data da compra, ou prazo superior, se autorizado pelo rgo registrante, podendo a devoluo ser intermediada por postos ou centros de recolhimento, desde que autorizados e fiscalizados pelo rgo competente. As embalagens no lavveis so separadas por: FLEXVEIS PRIMRIAS So embalagens que entram em contato direto com as formulaes de agrotxicos, como sacos ou saquinhos plsticos de papel, metalizados ou mistos, esse tipo de embalagem devero ser acondicionados em sacos plsticos transparentes, todas devidamente fechadas e identificadas, que devero ser adquiridas pelos usurios nos canais de comercializao de agrotxico.34

FLEXVEIS SECUNDRIAS So como as caixas coletivas de papelo, cartuchos de cartolinas, fibrolatas, devero ser armazenadas separadamente das embalagens contaminadas e podero ser utilizadas para acondicionamento das embalagens lavadas ao serem encaminhadas para as unidades de recebimento. RGIDAS PRIMRIAS So embalagens de produtos que no utilizam a gua como veculo de pulverizao,so usadas para tratamento de sementes, Ultra Baixo Volume UBV e formulaes oleosas, devero ser acondicionadas em caixas coletivas de papelo todas devidamente fechadas e identificadas. Ao acondicionar as embalagens rgidas primrias, estas devero estar completamente esgotadas, adequadamente tampadas e sem sinais visveis de contaminao externa. EMBALAGENS LAVVEIS So aquelas embalagens rgidas (plsticas, metlicas e de vidro) que acondicionam formulaes lquidas de agrotxicos para serem diludas em gua. Procedimentos para a trplice lavagem: a) Esvazie completamente o contedo da embalagem no tanque do pulverizador; b) Adicione gua limpa embalagem at do seu volume; c) Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; d) Despeje a gua de lavagem no tanque do pulverizador; e) Repita essa operao trs vezes; f) Inutilize a embalagem plstica ou metlica, perfurando o fundo. Procedimentos para lavagem sob presso: Este procedimento somente pode ser realizado em pulverizadores com acessrios adaptados para esta finalidade: a) Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; b) Acione o mecanismo para liberar o jato de gua; c) Direcione o jato de gua para todas as paredes internas da embalagem por 30 segundos; d) A gua de lavagem deve ser transferida para o interior do tanque do pulverizador; e) Inutilize a embalagem plstica ou metlica, perfurando o fundo. As operaes de trplice lavagem e lavagem sob presso devem ser realizadas pelo usurio na ocasio do preparo de calda, imediatamente aps o esvaziamento da embalagem, para evitar que o produto resseque e fique aderido parede interna da embalagem, dificultando assim a sua remoo. Para que o processo tenha sucesso, as responsabilidades vo desde os fabricantes at os usurios. As responsabilidades dos usurios so: a) preparar as embalagens para devolv-las nas unidades de recebimento, sendo as embalagens rgidas lavveis: Efetuar a lavagem das embalagens (trplice lavagem e lavagem sob presso);

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As embalagens rgidas no lavveis devem ser mantidas intactas, adequadamente tampadas e sem vazamento; E as embalagens flexveis contaminadas devem ser acondicionadas em sacos plsticos padronizados. b) Levar para as unidades de recebimento com as respectivas tampas no prazo de at um ano, contado da data de sua compra e manter em seu poder os comprovantes de entrega e a nota fiscal do produto. Os revendedores devero disponibilizar e gerenciar unidades de recebimento para a devoluo de embalagens vazias pelos usurios, no ato da venda informar sobre os procedimentos de lavagem, acondicionamento, armazenamento, transporte e devoluo de embalagens vazias; e informar o endereo da unidade de recebimento de embalagens mais prxima para o usurio, fazendo constar esta informao na nota fiscal de venda do produto. 4.4.1 Postos De Recolhimento As unidades de recebimento devem possuir licena ambiental para o recebimento das embalagens e podem ser classificadas como Postos ou Centrais de acordo com o tipo de servio efetuado. POSTOS DE RECEBIMENTO So as unidades de recebimentos de embalagens com rea mnima de 80 m(Resoluo 334 do CONAMA), so geridas por uma Associao de distribuidores/Cooperativas e realizam os seguintes servios: 1. Recebimento de embalagens lavadas e no lavadas; 2. Inspeo e classificao das embalagens lavadas e no lavadas; 3. Emisso de recibo confirmando a entrega das embalagens; 4. Encaminhamento das embalagens s centrais de recebimento. CENTRAIS DE RECEBIMENTO So unidades de recebimento de embalagens vazias de agrotxicos licenciadas ambientalmente com no mnimo 160 m de rea construda (Resoluo 334 do CONAMA), geridas usualmente por uma Associao de Distribuidores/Cooperativas com o co-gerenciamento do inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) e realizam os seguintes servios: 1. Recebimento de embalagens lavadas e no lavadas (de agricultores, postos e estabelecimentos comerciais licenciados); 2. Inspeo e classificao das embalagens entre lavadas e no lavadas; 3. Emisso de recibo confirmando a entrega das embalagens; 4. Separao das embalagens por tipo (PET, COEX, PEAD MONO, Metlica, papelo); 5. Compactao das embalagens por tipo de material; 6. Emisso de ordem de coleta para que o inpEV providencie o transporte para o destino final (reciclagem ou incinerao).

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4.5 PENALIDADES LEGAIS Segundo informaes do SINDAG, a pessoa que estiver transportando, produzindo, embalando, comercializando, armazenando, aplicando e/ou utilizando agrotxicos ilegais, est sujeita s seguintes penalidades: CRIME AMBIENTAL Previsto no Art. 56 da Lei 9605/98, de 12 de fevereiro de 1998 (Lei dos Crimes Ambientais) com pena de recluso de 1 a 4 anos. Os infratores esto sujeitos, ainda, multa de R$ 500,00 a R$ 2.000.000,00, a ser aplicado pelo IBAMA. (Art. 43 do Dec. 3179/99, de 21 de setembro de 1999). CRIME DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO Previsto no Art. 334 do Cdigo Penal com pena de recluso de 1 a 4 anos. O usurio (agricultor), transportador e todos que, de qualquer maneira, contriburam para a prtica do crime enquadram-se no mesmo dispositivo penal. CRIME PREVISTO NA LEI 7.802/89 LEI DOS AGROTXICOS O Art. 15 da Lei 7.082 determina que, aquele que comercializa, transporta ou usa agrotxicos no registrados no pas e em desacordo com a citada lei, pratica crime, sujeito pena de recluso de 2 a 4 anos mais multa. O item IX, do artigo 17, da lei 7.802/89 determina que a critrio do rgo competente, sejam destrudos os vegetais (soja, feijo, trigo, algodo, etc), e alimentos processados com os referidos vegetais, nos quais tenha havido a aplicao de agrotxicos de uso no autorizado no Brasil (contrabandeados). Mais ainda, o mesmo artigo legal, em seu pargrafo nico, manda que a autoridade fiscalizadora faa a divulgao das sanes impostas aos infratores desta lei. Assim, o agricultor que comprar e usar agrotxico contrabandeado, alm de ser processado criminalmente por receptao de contrabando e crime ambiental, poder ter sua lavoura interditada (de imediato no poder vender sua safra), e posteriormente destruda, atravs de incinerao. Essas penalidades impostas ao agricultor infrator, devero ser divulgadas pela imprensa geral. CRIME DE SONEGAO FISCAL Aquele que vender ou transportar mercadorias sem a emisso de notas fiscais poder ser autuado pela Receita Federal por sonegao fiscal.

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5 REFERNCIAS BIBLIOGRFICASAGNCIA DE DEFESA E FISCALIZAO AGROPECURIA DE PERNAMBUCO-ADAGRO http://www2.adagro.pe.gov.br/web/adagro/comoobterregistro AGNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES ANTT Regulamento Para Transporte Rodovirio de Produtos Perigosos. BRONDI, Benjamin 2006 Departamento Pessoal Modelo/Benjamin Brondi, Ren Ral Zambrana Bermudez. 3. Ed. So Paulo: IOB-Thomson, 2006. 900p. CARRION, VALETIN, 1931-2000 COMENTRIOS CONSOLIDAO DAS LEIS DO TRABALHO. 32.ed. atual. por Eduardo Carrion So Paulo: Saraiva, 2007. COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL-CETESB www.cetesb.sp.gov.br/licenciamentoo/cetesb/outros_documentos.asp COORDENADORIA DE DEFESA AGROPECURIA DO ESTADO DE SO PAULO-CATI www.cda.sp.gov.br/www/servicos/printsend.php?action=print&cod=41 DIREITOS E DEVERES DO TRABALHADOR http://www.profissaoweb.com/2007/05/07/direitos-e-deveres-do-trabalhador/ capturado em 12/06/2008. ESCOLHA E MANUSEIO DE AGROTXICOS http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/esmatx.htm capturado em 08/07/2008. FUNDAO ESTADUAL DE ENGENHARIA DO MEIO AMBIENTEFEEMA http://www.feema.rj.gov.br/empresas-agrotoxicos-apresentacao.asp?cat=30&subcat=45. INSTITUTO AMBIENTAL DO PARAN http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/print.php?conteudo=152; http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/print.php?conteudo=153; http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/print.php?conteudo=137; http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/print.php?conteudo=138.; INSTITUTO DE DEFESA AGROPECURIA E FLORESTAL DO E.S IDAF. http://www.idaf.es.gov.br/Download/Formulrios/DDSIV%20%20Cadastro%20de%20Comerciantes%20de%20Produtos%20Agrotxicos.pdf INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA http://www.ima.mg.gov.br/site_ima/servicos/agrotoxicos/agrotoxicos1.htm LEI N 10.711 DE 05 DE AGOSTO DE 2003 dispe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas SNSM. LEI N 5.194 de 24 de dezembro de 1966 Regula o exerccio das profisses de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrnomo, e d outras providncias. LEI N 7.802/89 Lei dos Agrotxicos. LEI N 9.605/98 Lei de Crimes Ambientais. LEI N 9.974 de 06 de junho de 2000. MANUAL DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS FITOSSANITRIOS/ANDEF Associao Nacional de Defesa Vegetal. Campinas, So Paulo: Lnea Creativa, 2005 26p. MANUAL DE ORIENTAO. Destinao Final de Embalagens Vazias de Agrotxicos. ANDEF Associao Nacional de Defesa vegetal. Campinas, So Paulo: Lnea Creativa, 200 24p. PENALIDADES LEGAIS http://www.sindag.com.br/legislacaoE.php capturado em 12/08/08. PORTARIA MT 204. 20 de maio de 1997 Classificao e Definio das Classes de Produtos Perigosos. RESOLUO CONAMA N 334, de 3 de abril de 2003 Dispe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens vazias de agrotxicos. SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO-SEAB-DEPARTAMENTO DE FISCALIZAO E DEFESA AGROPECURIA-DEFIS38

http://www.seab.pr.gov.br/arquivos/File/defis/daeda/formularioagrotoxicos.doc http://www.seab.pr.gov.br/arquivos/File/defis/daeda/fprodsveterinarios.doc SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL SEMAD - http://www.semad.mg.gov.br/ SINDICATO NACIONAL DA INDSTRIA DE PRODUTOS PARA DEFESA AGRCOLA SINDAG http://sindag.com.br/legislacaoE.php www.iob.com.br www.receita.fazenda.gov.br RICMS/SP; RICMS/MG; RICMS/ES; RICMS/RJ; RICMS/PR e RICMS/PE. www.fazenda.sp.gov.br www.cenofisco.com.br www.sefmg.gov.br

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PolciaRod.Federal3221-1502 3251-4661 3216 5270 / 3615-4850 3312-3491 3241-3932 / 3242-5322 3535-2451 3624-1939 3231-8026 2101-2201 3295-3591 / 3295-3022 3651-1176 3231-2802 / 3231-3366 3464-0700 3233-1011 4009-1559 2107-3999 / 2107-3900 3235-6900 3333-2999 3371-5678 6095-2341 3361-8500 3374-0003 / 3375-9700 3251-3200 3394-3392 3901-3700 3928-3000 3725-3600

rgodoMeioAmbiente3224-5894 3212-5301 3643-2300 3218-2601 / 0800-631155 3184-3300 3216-1059 3623-2505 0800-821523 3115-3804 3101-5520 3218-8952 3218-4371 / 3218-4373 3425-0313 / 3425-0328 3216-2038 3232-2110 3179-7303 / 3179-7305 3136-3438 3219-5000 2299-2403 3133-3622 3213-3454 3225-1588 3029-9000 3325-6868 3201-5178 3613-7201 3318-6000

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