Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Instituto de Tecnologia
Departamento de Engenharia
Paulo Roberto Vicente – Graduando em Engenharia Agrícola
Joseph Kalil khoury Junior – Professor Orientador
Mauricio Vivam – Orientador Externo
Seropédica, Julho de 2007
SementesBom Jesus
Relatório Final
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Apresentação
O presente relatório descreve as atividades executadas durante o estágio
supervisionado do curso de Engenharia Agrícola, realizado no período de 01/06/2007 a
04/07/2007, totalizando carga horária de 207 horas. O estágio foi realizado na empresa
Nelson José Vigolo e Outro (Sementes Bom Jesus), sob a orientação externa do
engenheiro agrônomo Mauricio Vivan, bem como com o supervisor de campo Ronaldo
Tsuyoshi Watanabe responsável técnico da empresa.
Ao longo do período de estágio realizei trabalhos de acompanhamento da
revisão das colhedoras de algodão, observei a operação dessas maquinas na colheita de
algodão, princípios de beneficiamento do algodão (algodoeira), a classificação de
cereais, colheita e o processo de armazenamento da soja indústria, acompanhei os
trabalhos nas Unidades de Beneficiamento de Sementes – UBS, a avaliação no índice de
germinação de soja em sementeira, o monitoramento da cultura de feijão safrinha, a
implantação do campo experimental de diferentes inseticidas para controle da mosca
branca.
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Agradecimentos
Agradeço principalmente a Deus por ter me dado saúde, força, e a oportunidade
de hoje poder estar finalizando o curso de Engenharia Agrícola na Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro, onde venci e superei diversos momentos mais difíceis ao longo
desta jornada.
Agradeço a minha família, por sempre ter dado incentivo aos meus estudos e
apoio nos momentos de dificuldade e carência.
Aos amigos e colegas que por longo período foram a minha família
universitária, aos que me incentivaram e me ajudaram nos momentos de dificuldade da
minha carreira.
Ao corpo decente do Departamento de Engenharia da Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro, especialmente ao Profº Gilson Candido Santana e ao Profº
Joseph Kalil khoury Junior, que me apoiaram na realização de meu estagio.
À empresa Sementes Bom Jesus, por abrir as portas para o inicio de minha
carreira profissional, e oferecendo caminhos para segui-la, oferecendo-me a
oportunidade de participar no processo seletivo para Trainne no Grupo Maggi, onde
obtive 100% de aproveitamento.
Do Engenheiro Agrônomo Ronaldo Tsuyoshi Watanabe, que me orientou noperíodo estagio, como também auxiliou e incentivou na abertura de leques para a minhaformação profissional.
E a todos que direto ou indiretamente fazem parte da realização desse sonho e
formação.
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ÍNDICE
1. Introdução 032. Objetivo 043. Empresa Concedente do Estágio 054. Atividades Desenvolvidas 09 4.1. Unidade de Beneficiamento de Sementes 09 4.1.1 Classificação 09 4.1.2 Pré-limpeza 10 4.1.3 Silos secadores 11 4.1.4 Silos de Recebimento 11 4.1.5 Silos aeradores e armazenadores 11 4.1.6 Pós-Limpeza 12 4.1.7 Mesa Dessimétrica 12 4.1.8 Espirais de classificação 12 4.1.9 Padronizadores 13 4.1.10 Silos Ensacadores 13 4.1.11 Diagrama da Unidade de Beneficiamento de Sementes 14 4.1.12 Armazenamento de Sementes 19 4.1.13 Critérios de classificação de sementes 19 4.2 Montagem de campo experimental 19 4.3 Monitoramento da cultura do feijão safrinha 20 4.4 Acompanhamento na manutenção e regulagem em colhedoras de algodão 21 4.4.1 Unidades 21 4.4.2 Árvore 22 4.4.3 Fusos 22 4.4.4 Desfibrador 23 4.4.5 Escovas 24 4.5 Colheita e Beneficiamento de algodão 25 4.5.1 Colhedora 25 4.5.2 Bass Boy 25 4.5.3 Prensa 26 4.5.4 Trans-módulo 27 4.5.5 Piranhas 27 4.5.6 Descaroçamento 28 4.5.7 Prensagem das plumas e formação dos fardões 28 5.0 Considerações Finais 30 6.0 Referências bibliográficas 30 7.0 Anexos 31
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1.0 Introdução
O estagio supervisionado tem como objetivo principal proporcionar ao
graduando de Engenharia Agrícola a oportunidade de aplicar todo o conhecimento
teórico e prático adquirido ao longo de sua formação acadêmica, possibilitando avaliar
na pratica suas utilidades, além de possibilitar oportunidade e experiência profissional
no mercado de trabalho.
O curso de Engenharia Agrícola nos instrui com varias atribuições para o setor
agrícola. Dentre todas, podem ser citadas as inúmeras maquinas agrícolas de grande
porte, bem como de seu perfeito funcionamento, o que evita perdas no plantio e na
colheita, alem de outros aspectos considerados de grane importância, as estruturas
armazenadoras de sementes e grãos. Esses equipamentos diretamente relacionados ao
aumento da produção de grão no pais e principalmente ao crescimento do Agronegócio.
A área agrícola mecanizada nos revela a necessidade e precisão dos implementos
agrícolas, evitando perdas com plantio e colheita além de outros pontos considerados de
grande importância.
No setor de armazenamento e beneficiamento de grãos, observamos a
necessidade de aquisição de conhecimentos técnicos, a fins de evitar perdas na
qualidade do produto.
Os conhecimentos técnicos adquiridos no curso de Engenharia agrícola, que os
possibilita a oportunidade de aplicá-los em situações bem práticas como nos estágios
supervisionados, e posteriormente na carreira profissional, as quais requerem dos
futuros profissionais uma bagagem de conhecimentos de acordo com a sua necessidade.
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2.0 Objetivo do estágio
Esta disciplina é um importante meio de crescimento profissional, propiciando
ao aluno (estagiário) varias oportunidades, tais como:
- Aplicação dos conhecimentos adquiridos durante o curso, bem como
incorporação de novos conhecimentos;
- Avaliação das suas habilidades numa situação concreta de trabalho, bem como
definição de área de preferência;
- Clareza e confiança na atuação profissional;
- Realimentação entre a formação acadêmica e a formação profissional;
- Oportunidade e confiabilidade perante o profissionalismo;
- Oportunidade de ingresso no mercado de trabalho.
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3.0 Empresa Concedente do Estágio Supervisionado
A empresa Nelson José Vigolo e Outro (Sementes Bom Jesus) esta localizada em
uma das regiões mais propicias para a produção de semente do estado do Mato Grosso.
Localizada na Serra da Petrovina – Pedra Preta – MT, estando a 280 kms de Cuiabá
capital do estado do MT, Petrovina é considerada uma região de clima favorável para a
produção e reprodução de sementes hibridas, por apresentar boa uniformidade de
precipitações.
A empresa é constituída na região da Petrovina, de uma área plantada de 20.000
ha de soja, sua principal cultura destinada ao beneficiamento de sementes. Produzindo
também feijão, algodão e milheto também destinados ao beneficiamento de sementes e
milho para forragens e grãos. Além da área cultivada na serra da Petrovina, cultiva em
áreas nos municípios de Nova Mutun, Várzea Grande, Rondonópolis e Cuiabá, cultivos
de algodão, milho, feijão e soja.
A empresa trabalha com o sistema de produtores integrados, com os agricultores
da região, oferecendo assistência técnica, insumos e fertilizantes agrícolas,
beneficiamento e comercialização da produção.
A empresa é hoje constituida de aproximadamente:
Ø 40.000 ha de soja cultivado, com uma produtividade aproximada de 55 sacas/ha;
Ø 22.000 ha de algodão com produtividade de aproximadamente 330 arrobas/ha;
Ø 6.000 ha de milho safrinha com produtividade aproximada de 65 sacas/ha;
Ø 4.000 ha de feijão com produtividade aproximada de 40 sacas/ha;
Ø 110 bi-trens para escoamento de produção e transporte de insumos agrícolas;
Ø 22 colhedoras das marcas Case e Jonh Deere para colheita de cereais;
Ø 2 armazéns de soja industria com capacidade total de 24.000 toneladas, três
Unidades de Beneficiamento de Sementes (UBSs) (Figura 01), seguidos de
cinco armazéns de estocagem de sementes;
Ø 220 tratores, das marcas Case, Jonh Derre, Massey Fergusson e New Holland
para uso nos trabalhos agrícolas (Figura 02);
Ø 39 colhedoras de algodão da marca John Deere, além de outros implementos
necessários para a colheita (Figura 03);
Ø 3 algodoeiras para beneficiamento do algodão;
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Ø Fábrica de adubos e fertilizantes agrícolas;
Ø Entre outras benfeitorias.
Figura 01–Unidade Beneficiadora de Sementes. Figura 02- Tratores, pequeno porte.
Figura 03-Colhedora de Algodão. Figura 04-Vista superior da algodoeira.
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4.0 Atividades Desenvolvidas
Para controle de produtividade e qualidade, a empresa utiliza um sistema de
rastreamento da produção. Executando um procedimento que evita a contaminação das
sementes pela mistura de variedades.
A produção originada do campo, ao chegar às Unidades de Beneficiamento,
realiza-se a notificação da cultivar, dando destinos referentes à UBS (Unidades de
Beneficiamento de Sementes) em que se encontram produtos da mesma variedade.
4.1 Unidade de Beneficiamento de Sementes
A empresa possui três UBS, onde são realizados os trabalhos de seleção,
qualidade e padronização de sementes.
Feito o diagnóstico da variedade e determinando em qual UBS será beneficiada,
onde começa o processo de beneficiamento das sementes, onde seguem um roteiro
passando por processos de classificação, secagem, aeração, ensaque e armazenagem.
4.1.1 Classificação
Sempre que entrar cargas de sementes nas UBSs, realiza-se a classificação das
sementes. Essa primeira etapa da classificação tem como finalidade obter o percentual
de grãos ardidos e/ou mistura de diferentes variedades e a umidade dos grãos. Com
esses dados é definido o destino para o produto, se destinado para semente ou para a
indústria.
Quando a amostra apresentar mais de 10% de mistura, o produto não serve para
semente, evidentemente utilizará o mesmo para indústria. Para a determinação deste
indice, coleta-se uma amostra significativa com 100 gramas do produto, realiza-se a
contagem dos grãos ardidos e separa-se os grãos das diferentes variedades.
Para a determinação da umidade é utilizado o “medidor de umidade Gehaka
modelo universal”, destinado a medição de diversos produtos, tais como, milho, soja,
sorgo, feijão e outros. Trata-se de um aparelho portátil, de leitura rápida, preciso,
repetitivo e me permite a determinação do percentual de umidade sem usar processos de
testes e cálculos.
A teoria de funcionamento do medidor esta baseada em um megômetro, que
inclui um gerador de energia elétrica próprio, que é acionado manualmente. O
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componente elétrico registra a resistência de uma amostra de determinado peso,
submetida a uma compressão pré-determinada. Deve-se girar lentamente a manivela e
aumentando a velocidade até o ponteiro manter-se constante, realizando a leitura.
Existem duas escalas, quando a chave seletora esta ajustada na escala externa (0-47), se
o ponteiro ultrapassar o fundo da escala, significa que o produto possui alto teor de
umidade. Logo nessas condições, ajusta-se a chave seletora na posição interna (47-100),
quando se pode então obter a leitura.
Como a resistência da amostra varia de acordo com a temperatura e a umidade e
da mesma, o aparelho possui um termômetro embutido, juntamente com um mostrador
de escala de co-relação, a fim de realizar leituras rápidas e precisas tanto em nível de
laboratório, como em nível de campo, sem o uso de energia elétrica externa.
Para determinação da umidade da soja, pelo método citado acima, realiza-se os
seguintes procedimentos:
Ø Coleta-se uma amostra representativa do lote;
Ø Pesar 60 gramas da amostra de soja;
Ø Pesada a amostra despejase a soja na cuba de provas;
Ø Coloca-se a cuba de provas no suporte do aparelho medidor;
Ø Comprime-se a amostra sob altíssima pressão até um valor pré-determinado de
pressão, definida para o medidor universal de umidade (Marca GEHAKA). Para
a soja utiliza-se valor de pressão igual a 575 na escala do aparelho;
Ø Observa-se a temperatura no termômetro embutido;
Ø Gira-se a manivela do megômetro e efetua-se a leitura;
Ø Correlacionando-se o valor lido no megômetro e a temperatura, obtém-se o valor
percentual de umidade relativa na escala circular de conversão do aparelho;
Ø Feita a leitura da umidade, desconta-se 2,5 conforme tabela 1;
Ø Limpa-se e seca-se a cuba de provas.
Para uma determinação mais precisa da umidade, efetua-se no mínimo três
amostragens do mesmo lote e calcula-se a media aritmética dos valores obtidos.
4.1.2 Pré-limpeza
Feita a classificação do produto e determinando o destino do mesmo, realiza-se o
processo de pré-limpeza da semente, com a finalidade de retirar as impurezas existentes
junto ao produto.
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A passagem do produto pela máquina de pré-limpeza, é pré-condição para a
realização da secagem da semente. Para atender a vazão de sementes cada UBS é
constituída de quatro máquinas de pré-limpeza.
4.1.3 Silos secadores
Possuindo vinte e dois silos secadores a cada UBS, realizam a secagem dos
cereais retirando umidade do produto e mantendo em uma faixa de umidade desejada e
adequada para o ensaque. Para a cultura da soja, o ensaque das sementes é realizado
com uma umidade de 12%.
Cada silo secador apresenta uma capacidade de 200 sacas, nas quais possuem
ventilador independente, porem utilizam à energia da mesma fornalha de fogo indireto.
4.1.4 Silos de Recebimento
Para a obtenção de qualidade não se permite a contaminação das sementes por
mistura de variedades. Ao receber nova variedade na UBS a produção ao passar pela
pré-limpeza e armazenada nos silos de recebimento até a liberação de nova variedade e
limpeza dos silos secadores.
Cada UBS, possui oito silos de recebimento com capacidade de 3000 sacas cada
silo, oferecendo assim condições de armazenagem de grandes quantidades que
proporciona um intervalo necessário para a limpeza dos secadores, deixando os mesmos
em condições de receber nova variedade.
4.1.5 Silos aeradores e armazenadores
Após secagem da semente, esta deve se resfriada antes de passar para o processo
de pós-limpeza a fim de evitar perdas com quebra das sementes.
Ao sair dos silos secadores as sementes são transportadas (através de fita
transportadora) e elevadas por elevadores de caçamba até os silos de aeração. Nessa
parte do processo as sementes recebem uma passagem de ar, onde reduz a temperatura
dos grãos, tornando possível a realização de limpeza e classificação das sementes sem
causar danos às mesmas.
Com a finalidade de evitar contaminação cada UBS possui um número de silos
de resfriamento igual aos silos de recebimento, ou seja, oitos silos de recebimento com
capacidade de 3000 sacas cada silo.
12
4.1.6 Pós-Limpeza
Após a semente passar pelo processo de resfriamento, é elevado até a máquina
de pós-limpeza, nesse momento inicia-se o processo de limpeza e qualidade mais rígida
das sementes.
As impurezas não retidas na máquina de pré-limpeza devem ser retiradas nos
processos de pós-limpeza, feitos na mesa dessimétrica e nos espirais. Existem duas
máquinas de pós-limpeza em cada UBS, proporciona uma vazão de limpeza suficiente
para atender o sistema.
4.1.7 Mesa Dessimétrica
Na mesa dessimétrica realiza-se outro processo de limpeza, que através de
vibrações do equipamento realiza a classificação em três níveis (Figura 05).
No primeiro nível separa as sementes de excelente qualidade. Sendo o peso das
sementes, o método de determinação do processo de classificação.
No segundo nível, semente de qualidade intermediaria são separadas, no qual
retornam ao inicio do processo para realização de uma nova classificação.
Na terceira e ultima etapa são obtidos os resíduos da classificação, sendo os
mesmos transportados para um silo armazenador de impurezas.
Figura 05 - Mesa dessimétrica para classificação de sementes.
4.1.8 Espirais de Classificação
Cada UBS possui 128 espirais de classificação, que realizam a limpeza e
classificação mais precisa das sementes.
O processo é realizado através do peso das sementes. Inseridas na parte superior
do aspiral (Figura 06), as sementes de boa qualidade que toma um percurso diferente
das sementes danificadas e/ou de impurezas.
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As sementes de boa qualidade passam para a próxima etapa, onde é realizada a
padronização das sementes por diâmetro ou peneira.
Figura 06-Espiral para classificação e seleção de sementes.
4.1.9 Padronizadores
Após a seleção realizada pelos processos citados acima, as sementes passam pelo
processo de padronização (Figura 07). O padronizador é constituído de peneiras com
diferentes diâmetros realiza a classificação das sementes por tamanho ou peneira.
As peneiras variam de 4,5; 5,0; 5,5; 6,0; 6,5 e 7,0 mm de diâmetro. Para cada
peneira a semente toma um destino diferente, sendo despejadas até um elevador de
caçamba com quatro caçambas. Cada caçamba eleva um padrão de sementes de acordo
com o diâmetro proveniente da mesa padronizadora que são elevadas até os silos de
ensaque.
Figura 07-Padronizadores recebendo sementes dos aspirais, será realizado a
classificação por peneiras.
4.10 Silos ensacadores: Realizada a padronização as sementes, são conduzidas de
acordo com seu diâmetro, até os silos ensacadores. Cada silo ensacador apresenta
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sementes com um diâmetro determinado de acordo com as diferentes peneiras. Ao
terminar o ensaque de uma cultivar deve ser feita a limpeza dos silos e somente após
feito isso poderá este silo receber nova variedade para ensaque.
Para cada silo existe uma balança ensacadeira (Figuras 08 e 09), que é
programada para receber uma certa quantidade em quilos, com bloqueio automático do
ensaque.
Para a cultura da soja, é programada a balança para receber 40 kg de semente em
cada saco. Após o ensaque é realizado o armazenamento das sementes.
Figura 08-Silos de ensaque. Figura 09-Balança de ensaque.
4.1.11 Diagrama da Unidade de Beneficiamento de Sementes
Toda a semente produzida na fazenda é beneficiada nas UBSs da empresa. O
diagrama de uma das UBSs da empresa está representado em três etapas (Figuras 10 a
12).
A primeira etapa do diagrama (Figura 10) representa o recebimento da produção,
na qual é elevada pelos elevadores de caçambas (Ec. 1 e 2), após a produção passa pelos
processos de pré-limpeza, onde novamente são submetidos a elevação dessa vez pelos
elevadores de caçamba (Ec. 3 a 6).
Quando se trata da mesma cultivar, e possuir espaço nos secadores a produção é
emitida para a secagem, caso haja necessidade. No momento em que atingir a umidade
desejada, realiza-se o esvaziamento dos silos secadores, na qual é realizado em túneis
subterrâneos. Despejando a semente em uma fita (Representados por ----- no diagrama),
transportando novamente até os elevadores de caçamba (Ec. 3 a 6).
15
Ao se tratar de cultivares diferente a existente nos secadores, a produção é
enviada e armazenada nos silos de recebimento. No momento em que é possível a
secagem realiza-se o mesmo percurso para esvaziamento dos silos secadores.
A semente seca é transportada até os silos de aeração, onde são armazenadas e
resfriadas para realização de limpeza e classificação.
Na segunda etapa (Figura 11), inicia-se o processo de limpeza das sementes. A
produção existente nos silos de aeração é elevada até a maquina de pós-limpeza (pós 1 e
2), onde são submetidos a uma limpeza mais rígida das sementes. Passando pelo
processo citado a semente é direcionada até as mesas dessimétricas onde se seleciona
grãos de excelente qualidade e os grão de baixa qualidade, separando também as
impurezas.
Os grãos selecionados como grãos de média qualidade são submetidos à nova
classificação. Em seguida submete-se a classificação nos aspirais de classificação, onde
se destina as sementes de boa qualidade para as mesas padronizadoras, separando e
dando destino as impurezas, que são transportadas até um silo armazenador de
impurezas.
Na terceira etapa (Figura 12), realiza-se o processo de padronização das
sementes por peneira, elevando as sementes padronizadas para silos de ensaque, nos
quais se encontram apenas uma cultivar de acordo com o diâmetro da peneira. Neste
silo só se recebem cultivares diferentes apenas após a limpeza e termino da cultivar em
que se realizava o procedimento.
16
Moega
Ec.- 1
PL 2
PL 1
Ec.-5
Ec.- 3
Ec.- 2
PL 2
PL 1
Ec.- 4
Ec.- 6
Correia Transportadora Grãos Secos
Silos Secadores
Silos de Recebimento
Silos de Recebimento
Correia Transportadora Grãos Secos
Correias Transportadoras Grãos Umidos
Silos Secadores
C o r r e ia T r a n s p o r t a d o r a 2
C o r r e ia T r a n s p o r t a d o r a 1
C o r r e ia T r a n s p o r t a d o r a 3
C o r r e ia T r a n s p o r t a d o r a 4
Silo
sd
eA
era
ção
Silo
sd
eA
era
çãoEc.- 7
Ec.- 8
Figura 10- Diagrama da UBS –parte 1.
17
Pós 2
Pós 1
Silo
sde
Aer
açã
o
Silo
sde
Aer
açã
oCorreiaTra
nsporta
dorapó
s1
CorreiaTransportadorapós2
Cor
reia
Tran
spor
tado
ralig
ação
C o r r e ia T r a n s p o r t a d o r a 1
C o r r e ia T r a n s p o r t a d o r a 1
Ec.- 7
Ec.- 8
Rosca sem fim
Rosca sem fim
Mesas
Densimetricas
Mesas
Densimetricas
Ec.- 9
Ec.- 10Ros
case
mfim
Ros
case
mfim
Ros
case
mfim
Ros
case
mfim
32as
pira
is
32as
pira
is32
aspira
is
32as
pira
is
Cor
reia
Tran
spor
tado
raIm
pure
zas
Ec.- Desc. Silo
Figura 11- Diagrama da UBS –parte 2.
18
Pós 2
Pós 1
Rosca sem fim
Rosca sem fim
Mesas
Densimetricas
Mesas
Densimetricas
Ec.- 9
Ec.- 10Ros
case
mfim
Ros
case
mfim
Ros
case
mfim
Ros
case
mfim
32as
pirais
32as
pirais
32as
pira
is
32as
pira
is
Grãos Selecionados
Grãos
Selecionados Padr
oniz.
Pad
roniz.
Grãos
Selecionados
Grãos Selecionados Padr
oniz.
Padr
oniz.
Ec.- 12
Ec.- 11
SilosEn
saqu
eSilosEn
saqu
e
Balança ensaque
Balança ensaque
Balança ensaque
Balança ensaque
Balança ensaque
Balança ensaque
Balança ensaque
Balança ensaque
Figura 12- Diagrama da UBS –parte 3.
19
4.1.12 Armazenamento de Sementes
O armazenamento de sementes é separado em lotes, por cultivar, categoria,
peneira e quantidades de sacas no lote, sendo que para cada lote suporta no máximo 450
sacas.
4.1.13 Critérios de classificação de sementes
A empresa utiliza selos de qualidade das sementes adquiridas para reprodução.
Os selos constituem a classificação por categoria, nas quais variam em: B1, B2, C1, C2,
S1 e S2, sendo que apenas a categoria S2 não pode ser cultivada com o objetivo de
colher semente, apenas para grãos indústria.
Todas as cultivares antes de comercializadas, passam pelo processo de avaliação
no índice de germinação, conforme exigências do Ministério da Agricultura Pecuária e
Abastecimento – MAPA, onde o percentual mínimo deve ser de 80%. Para a realização
do processo possui uma área de sementeira, no qual são plantadas 100 sementes de cada
lote, nos quais se avalia as plantas aos sete e doze dias após o plantio. Para os lotes que
não atingirem o percentual mínimo de germinação o mesmo é destinado para indústria.
4.2 Montagem de campo experimental
Com o objetivo de avaliar o desempenho da cultura da soja sob tratamento com
inoculante e diferentes inseticidas, a fim de avaliar a resistência a mosca branca, uma
das principais pragas da cultura da soja hoje existente, onde se adaptou a região se
alimentando de varias outras culturas.
Sua incidência na cultura ocasiona grandes perdas na produção. A avaliação será
realizada em duas etapas, a primeira aos 30 dias após a emergência da cultura e a
segunda aos 45 dias após a emergência da cultura.
O experimento foi montado com nove tratamentos, apresentando quatro
repetições para cada tratamento. A cada tratamento utilizou-se um fungicida diferente.
O plantio foi realizado em areia corrigida com SSP e ClK, 2000kg/ha e 200kg/ha
respectivamente. O preparado foi submetido em copos descartáveis de 300 ml, onde se
realizou o plantio.
Com a intenção de evitar o resfriamento das amostras, por ocasião das baixas
temperaturas submetidas as noites frias da Serra da Petrovina – Pedra Preta – MT, local
de implantação do experimento, os copos foram enterrados em canteiros tomando o
cuidado de evitar a contaminação da areia com solo do canteiro.
20
A inoculação utilizou-se Biohizio a 1ml/kg de semente. Considerando que na
inoculação permite-se o uso de até 4ml de solução para cada quilograma de semente, o
que nos possibilitou a diluição do Biohizio em 3 ml de água.
Tabela 1 – Tratamentos de sementes com diferentes inseticidas
Biohizio Orthene Óleo de Neen Torta de Neen
0,025 gr / 5l água
Tratamento
Doses – L ha-1
1 Testemunha
2 Inoculada 1 0,15
3 Inoculada 2 0,15 0,3
4 Óleo 1 0,15 0,1
5 Óleo 2 0,15 0,2
6 Óleo 3 0,2
7 Torta 1 0,15 0,1
8 Torta 2 0,15 0,2
9 Torta 3 0,2
4.3 Monitoramento da cultura do feijão safrinha
Tratando-se de uma cultura delicada para a região no período de inverno, onde
não há existência de precipitação, o cultivo deve ser em áreas irrigadas, porem com a
umidade existente no solo e a presença de noites frias, oferece condições para a
proliferação de doenças, principalmente o fungo branco, onde atinge as vagens,
causando grandes perdas na produtividade.
A não identificação e controle podem levar a perda total da produção. Seu
controle principal é através do uso da irrigação, de maneira a fornecer o máximo de
água possível para a planta podendo-se aumentar o intervalo entre regas. Dessa maneira
evita-se o excesso de umidade na superfície do solo por longos períodos.
No momento em que a planta atingir os 21 dias após a emergência devem ser
realizados a aplicação de uréia. A não aplicação no momento relacionado, vem a atrasar
o ciclo reprodutivo da planta, pois o mesmo não formara uma camada vegetativa
suficiente para suprir as necessidades das plantas.
21
Outro aspecto muito acompanhado é a atenção na época de florescimento,
tendendo a obter o máximo de fecundação possível. Para isso aproximadamente aos 35
dias após o plantio realiza-se uma aplicação de boro, no qual realiza uma maior ligação
para a polinização e fecundação do óvulo.
4.4 Acompanhamento na manutenção e regulagem em colhedoras de algodão
Com o objetivo de evitar incidentes no campo e ganho de rendimento na
colheita, faz-se necessário uma revisão completa das colhedora antes das mesmas irem a
campo. A qualidade da colheita eficiente está diretamente ligada a manutenção
preventiva e regulagem das colhedoras.
Uma vez que a máquina mal regulada acarreta na diminuição da vida útil dos
fusos, realizando uma colheita não uniforme e aumentando as perdas com plumas no
campo. Rolamentos e peças rotacionais em contato direto com o algodão também
devem ter atenção especial a fim de evitar incidência de incêndios.
As principais partes constituintes e revisadas em uma colhedora são:
Ø Unidades;
Ø Árvore;
Ø Barra de fusos;
Ø Barra de engrenagens dos fusos;
Ø Fusos;
Ø Escovas, constituindo duas por unidade;
Ø Desfibrador, constituindo dois por unidade;
Ø Correias;
Ø Rolamentos;
Ø Outros.
4.4.1 Unidades
Todos os conjuntos para a captação e realização da colheita do algodão estão
contidos nas unidades (figura 13), sendo que cada colhedora John Deere 9970 possuem
cinco unidades. Em cada unidade existem duas árvores, duas bases de escovas e duas
bases de desfribadores, sendo detalhadas a seguir.
22
Figura 13 -Imagem das unidades de uma colhedora de algodão.
4.4.2 Árvore
Nas árvores ocorre o trabalho de coleta das plumas de algodão. Em cada
unidade existem duas árvores, nas quais constituem de 12 barras de fusos em cada
árvore (Figura 14).
As árvores são quem orientam o sentido de movimento das barras de fuso.
Também fazem a ligação do movimento rotacional dos fusos. Para cada barra de fusos
existem 18 fusos, onde deverão ser substituídos quando gastos ou danificados.
No interior de cada barra de fusos possui uma barra de engrenagem nas quais
realizam a ligação de movimento entre a árvore e os fusos.
Figura 14 - Árvore de um conjunto de barras de fuso.
4.4.3 Fusos
Considerado um dos itens de maior atenção na revisão. Responsável pela
captação das plumas de algodão, recebe movimento rotacional da barra de engrenagem
fazendo com que as plumas de algodão se fixam aos mesmos.
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Apresentam em seu corpo fendas serrilhadas nas quais em movimento
rotacional captam o algodão, transportando até os desfribradores, material que realiza a
limpeza e retirada das fibras de algodão dos fusos.
Na revisão são vistoriados e observados a existência de danos nas fendas ou se
as mesmas estejam gastas logo se faz a substituição por novas.
Cada fuso é constituído de um pino serrilhado, uma porca de fixação nas barras
e um anel de vedação (Figura 15) os quais devem ser todos substituídos, independente
das condições existentes.
Figura 15 - Imagem de um fuso, a) porca de fixação. b) pino serralhado.
4.4.4 Desfibrador
Os desfibradores são suportes cilíndricos emborrachados (figura 16), em que a
finalidade é coletar as plumas de algodão dos fusos.
As plumas liberadas pelos desfibradores são succionadas por dutos de ar, e
conduzidas at~e o sexto de reservatório de algodão. Todos os desfibradores são
substituídos por novos, a cada revisão.
No momento da montagem dos desfibradores deve-se ter total atenção para não
deixar folga excessiva entre os desfibrador e os fuso. Recomenda-se uma folga para
montagem de aproximadamente 1,5 milimetros.
Em casos de montagem com uma folga muito inferior a permitida, acarretará no
desgaste precoce dos fusos.
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Figura 16 - Conjunto de um desfibrador.
4.4.5 Escovas
Para que os fusos possam realizar uma captação de boa qualidade, evitando
sobras de plumas no campo, deve-se fazer a lavagem dos mesmos.
Através da lavagem é possível retirar os resíduos de algodão que permanecem
nos fusos. Esse procedimento de lavagem é realizado pelas escovas, onde é constituída
de material emborrachado com ranhuras para facilitar a limpeza das fendas dos fusos.
Fixadas em uma base na qual suportam dezoito escovas (Figura 17), logo cada
escova realiza a limpeza em um fuso individual. Alem da limpeza, pois a finalidade de
baixar a temperatura dos fusos, evitando riscos de incêndios nas operações a campo. A
água para a realização da lavagem é proveniente de um reservatório existente próximo
ao sexto da colhedora. Todas as escovas são substituídas por novas, a cada revisão.
Figura 17-Conjunto de escovas, uma escova para seu respectivo fuso.
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4.5 Colheita e Beneficiamento de algodão
Realizada a revisão das colhedoras, as mesmas tornam-se prontas para uso no
campo. A colheita de algodão é toda mecanizada, envolvendo elevado número de
máquinas e implementos, nos quais realizam o transporte e prensagem da fibra,
formando blocos de algodão denominados de fardões. O procedimento na colheita do
algodão é representado da seguinte forma:
4.5.1 Colhedora
Realiza a colheita captando as plumas de algodão. As fibras são depositadas em
um sexto constituído na própria colhedora. No momento em que o sexto se encontrar na
capacidade máxima, o algodão e despejado em um Bass Boy (Figura 18), o qual realiza
o transporte das fibras no campo.
Figura 18-Colhedora despejando fibras de algodão nos Bass Boy
4.5.2 Bass Boy
Recebe o algodão da colhedora, fazendo o transporte até o local das prensas.
Espécie de um sexto nos quais são acionados a VCR de um trator para realizar o
descarregameno das fibras nas prensas de algodão. (Figura 19).
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Figura 19-Bass Boy descarregando as fibras na prensa.
4.5.3 PrensaO algodão existente nos Bass Boy é despejado nas prensas, no qual é formado os
fardões de algodão (Figura 20). O acionamento das prensas é através da tomada depotencia de um trator, ou então na VCR (válvula de controle remoto dos tratores) domesmo, variando pelo modelo da referida. Ao formar os fardos a prensa despeja no solosob uma superfície plana e inicia a formação de novo fardão. Os fardos devem sercobertos e protegidos da poeira e de raios solares, a fins de evitar sujeira acarretando nabaixa qualidade e evitando possíveis incêndios com a ação de raios solares.
Na cultura do algodão, principalmente na parte de colheita e beneficiamento deve-
se tomar muito cuidado com índices de incêndio, uma vez que considerado muito
explosivo sua permanência exposta ao sol ou materiais refletores de raios, podem
proliferar grandes acidente. Nas colhedoras deve-se fazer a substituição de todos os
rolamentos ou materiais que venham a causar aquecimentos por rotação ou desgaste.
Nesse processo a cada fardo produzido é realizada a identificação dos mesmos,
onde cada fardo recebera uma etiqueta com seu respectivo numero de serie para
controle de produção.
Figura 20-Prensa de algodão, com devidos fardos formados e prontos para serem enlonados.
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4.5.4 Trans-módulo
Realiza o carregamento (Figura 2) e transporte dos fardões no campo. Transporta
até um local pré-determinado na lavoura, onde a existência de uma rampa. Na rampa é
descarregado o fardão em outro caminhão, no qual realizara o transporte da lavoura ao
pátio da algodoeira. No Pátio em outra rampa, novamente o torna-se necessário o uso de
um trans-modulo, onde retira o fardo do caminhão transportador e descarrega na linha
das piranhas.
Figura 21-Trans-modulo realizando o carregamento de um fardão no campo.
O processo de beneficiamento do algodão inicia-se no momento em que os fardões
provenientes da colheita são depositados nas linhas das piranhas.
4.5.5 Piranhas
Realiza a desfia dos fardos de algodão. Também uma pré-limpeza das fibras. Ao
realizar a desfia, a piranha desloca a fibra sobre uma fita transportadora (Figura 22),
transportando as fibras até um túnel onde as fibras são insufladas pela ação de uma
corrente de ar, sendo transportadas até a máquina de descaroçamento.
Figura 22-Linha das Piranhas, com sua respectiva fita transportadora de fibras.
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4.5.6 Descaroçamento
Realizado através da ação rotacional de uma chapa circular serrilhada, faz a
raspagem das plumas separando as fibras dos caroços (Figura 23). Nessa etapa também
realiza uma limpeza mais rígida das fibras, por ação de ventilação.
Figura 23-Máquina de descaroçamento.
4.5.7 Prensagem formação de plumas
Após a limpeza e descaroçamento as fibras passam pelo processo de prensagem de
plumas. Nesse processo são formados fardos de fibra beneficiada.
As prensas apresentam uma base circular móvel, que na formação de um fardo,
realiza-se o giro da unidade, fabricando outro fardo no mesmo momento em que se
retira o fardo já formado. (figura 24)
A classificação dos fardos é realizada por meio de amostras de cada fardo e
levadas ao laboratório. Feita a classificação e identificação das plumas são etiquetados
os fardos, que estarão prontas para comercialização.
Em todo o processo de colheita e beneficiamento do algodão, é feito a
identificação os fardos e lotes (Figura 25), para controle de estoque e de qualidade.
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Figura 24 -Base móvel da prensa. Retirando o fardo já formado.
Figura 25-Etiqueta de identificação dos fardos.
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5.0 Considerações Finais
O estágio supervisionado apresenta grande importância para graduandos aptos a
engrenar no mercado de trabalho. Possibilitando aos estudantes novas oportunidades e
oferecendo novas experiências, além de aquisição de conhecimentos.
O curso de engenharia agrícola por estar diretamente ligado ao setor do
agronegócio, nos possibilita a existência de muitas opções de mercado de trabalho,
principalmente nas regiões do Centro Oeste brasileiro, onde a falta de mão-de-obra
qualificada ainda é muito sentida.
6.0 Referências bibliograficas
www.gehaka.com.br;
www.caravanajn.com.br;
Manual de instruções COMIL;
Manual de Instruções John Deere;
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7.0 Anexos:
Unidade de Silos de Recebimento, seguido de silos
secadores e de armazenamento.
Unidade de armazenamento de sementes
Unidade de uma Algodoeira. Estrutura de Armazenamento de sementes.
Unidade de armazenamento de plumas de
Algodão.Lavoura de Algodão.
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Lavoura de Soja. Transporte de Máquinas e Implementos Agrícolas.
Colheita de Soja Tratores para uso na colheita de algodão.
Setor de Oficina e Manutenção da Sede da empresa. Avião para Pulverizações.
Máquinas Agrícolas. Máquinas Agrícolas.