SETOR DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS CRIMINAIS Rua Riachuelo, 115, 9º andar, sala 906, São Paulo – SP – CEP 01007-904
Tel: (11) 3119-9689 – Fax: (11) 3119-9677 – email: [email protected]
Acompanha o presente recurso especial uma cópia do acordão do HC 222.528-SE, STJ, oferecido como paradigma e publicado na Revista Eletrônica de Jurisprudência
OBS: Na jurisprudência citada, sempre que não houver indicação do tribunal, entenda-se que é do Superior Tribunal de Justiça.
Índices
Ementas – ordem alfabética
Ementas – ordem numérica
Índice do “CD”
Tese 359
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – LEI MARIA DA PENHA (11.340/2006) – LESÃO
CORPORAL DOLOSA DE NATUREZA LEVE – AÇÃO PENAL PÚBLICA
INCONDICIONADA.
O crime de lesão corporal de natureza leve, cometido no âmbito da violência
doméstica, previsto o artigo 129, §9º, do Código Penal, é de ação penal pública
incondicionada.
D.O.E., p. )
SETOR DE
Recurso em Sentido Estrito nº 0011837
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR
PRESIDENTE DA EGRÉGIA SEÇÃO CRIMINAL DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE SÃO PAULO
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO,
RECURSO EM SENTIDO E
comarca de Praia Grande, em que figura como recorrido
presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 105, inciso III,
alínea “c”, da Constituição Federal, interpor
pelos seguintes motivos:
ETOR DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS
Recurso em Sentido Estrito nº 0011837-96.2011
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR
PRESIDENTE DA EGRÉGIA SEÇÃO CRIMINAL DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE SÃO PAULO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO,
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 0011837
comarca de Praia Grande, em que figura como recorrido
presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 105, inciso III,
alínea “c”, da Constituição Federal, interpor RECURSO
pelos seguintes motivos:
SPECIAIS CRIMINAIS
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR
PRESIDENTE DA EGRÉGIA SEÇÃO CRIMINAL DO TRIBUNAL DE
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO, nos autos do
0011837-96.2011.8.26.0477,
comarca de Praia Grande, em que figura como recorrido A.M.P., vem à
presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 105, inciso III,
RECURSO ESPECIAL,
SETOR DE
Recurso em Sentido Estrito nº 0011837
1 – RESUMO DOS AUTOS
A.M.P.
§9º, do Código Penal porque, nas circunstâncias de tempo e lugar
descritas na denúncia, ofendeu a integridade física de sua então
companheira Lucymara Linhares da Silva,
corporais de natureza leve, descritas no laud
delito de fls. 27.
Segundo a denúncia, Ademir e a vítima Lucymara viviam
em regime de concubinato. Na ocasião dos fatos, o casal se
desentendeu e Ademir agrediu a ofendida, desferindo
socos no abdômen e no rosto, provoc
Lucymara manifestou seu desejo de representar em face
do seu agressor (fls. 6), mas se retratou na audiência realizada no dia 9
de fevereiro de 2012 (fls. 34).
ETOR DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS
Recurso em Sentido Estrito nº 0011837-96.2011
RESUMO DOS AUTOS
A.M.P. foi denunciado como incurso na
§9º, do Código Penal porque, nas circunstâncias de tempo e lugar
descritas na denúncia, ofendeu a integridade física de sua então
Lucymara Linhares da Silva, causando
corporais de natureza leve, descritas no laudo de exame de corpo de
Segundo a denúncia, Ademir e a vítima Lucymara viviam
em regime de concubinato. Na ocasião dos fatos, o casal se
desentendeu e Ademir agrediu a ofendida, desferindo
socos no abdômen e no rosto, provocando-lhe ferimentos leves.
Lucymara manifestou seu desejo de representar em face
do seu agressor (fls. 6), mas se retratou na audiência realizada no dia 9
de fevereiro de 2012 (fls. 34).
SPECIAIS CRIMINAIS
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foi denunciado como incurso nas penas do art. 129,
§9º, do Código Penal porque, nas circunstâncias de tempo e lugar
descritas na denúncia, ofendeu a integridade física de sua então
causando-lhe lesões
o de exame de corpo de
Segundo a denúncia, Ademir e a vítima Lucymara viviam
em regime de concubinato. Na ocasião dos fatos, o casal se
desentendeu e Ademir agrediu a ofendida, desferindo-lhe diversos
lhe ferimentos leves.
Lucymara manifestou seu desejo de representar em face
do seu agressor (fls. 6), mas se retratou na audiência realizada no dia 9
SETOR DE
Recurso em Sentido Estrito nº 0011837
Apesar dessa retratação, o Ministério Público ofereceu
uma denúncia, baseado na decisão do Pretório Excelso, proferida na
ADIn nº 4424 (fls. 1,2 e 36).
Todavia, o MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da
comarca de Praia Grande declarou extinta a punibilidade do autor do
fato A.M.P., nos termos do art.
Inconformado, o Ministério Público interpôs recurso em
sentido estrito e, após o seu processamento, a douta Procuradoria de
Justiça se manifestou (fls. 68/70).
A Egrégia Décima Sexta Câmara Criminal do Tribunal de
Justiça de São
recurso ministerial, de conformidade com o voto do relator Des. Alberto
Mariz de Oliveira, vencido o Des. Newton Neves (fls. 77/90), a seguir
transcrito:
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Apesar dessa retratação, o Ministério Público ofereceu
, baseado na decisão do Pretório Excelso, proferida na
ADIn nº 4424 (fls. 1,2 e 36).
Todavia, o MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da
comarca de Praia Grande declarou extinta a punibilidade do autor do
, nos termos do art. 107, V, do CP (fls. 37).
Inconformado, o Ministério Público interpôs recurso em
sentido estrito e, após o seu processamento, a douta Procuradoria de
Justiça se manifestou (fls. 68/70).
A Egrégia Décima Sexta Câmara Criminal do Tribunal de
Justiça de São Paulo, por maioria de votos, negou provimento ao
recurso ministerial, de conformidade com o voto do relator Des. Alberto
Mariz de Oliveira, vencido o Des. Newton Neves (fls. 77/90), a seguir
SPECIAIS CRIMINAIS
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Apesar dessa retratação, o Ministério Público ofereceu
, baseado na decisão do Pretório Excelso, proferida na
Todavia, o MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da
comarca de Praia Grande declarou extinta a punibilidade do autor do
107, V, do CP (fls. 37).
Inconformado, o Ministério Público interpôs recurso em
sentido estrito e, após o seu processamento, a douta Procuradoria de
A Egrégia Décima Sexta Câmara Criminal do Tribunal de
Paulo, por maioria de votos, negou provimento ao
recurso ministerial, de conformidade com o voto do relator Des. Alberto
Mariz de Oliveira, vencido o Des. Newton Neves (fls. 77/90), a seguir
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Assim decidindo, a
anterior julgado do Colendo Superior Tribunal de Justiça, na
interpretação do art. 16 da Lei nº 11.340/06, autorizando, assim, a
interposição do presente reclamo, com base no art. 105, inciso III, alínea
“c”, da Constituição Federal.
2 – DISSÍDIO JURISPRUDEN
O Colendo Superior Tribunal de Justiça, acolhendo o
entendimento do Pretório Excelso, ao julgar a ADIn 4.424/DF e
modificando o seu anterior posicionamento, decidiu que a ação penal no
crime de lesão corporal
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Assim decidindo, a Egrégia Corte Paulista dissentiu de
anterior julgado do Colendo Superior Tribunal de Justiça, na
interpretação do art. 16 da Lei nº 11.340/06, autorizando, assim, a
interposição do presente reclamo, com base no art. 105, inciso III, alínea
ição Federal.
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL
O Colendo Superior Tribunal de Justiça, acolhendo o
entendimento do Pretório Excelso, ao julgar a ADIn 4.424/DF e
modificando o seu anterior posicionamento, decidiu que a ação penal no
crime de lesão corporal de natureza leve, cometido no âmbito da
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Egrégia Corte Paulista dissentiu de
anterior julgado do Colendo Superior Tribunal de Justiça, na
interpretação do art. 16 da Lei nº 11.340/06, autorizando, assim, a
interposição do presente reclamo, com base no art. 105, inciso III, alínea
O Colendo Superior Tribunal de Justiça, acolhendo o
entendimento do Pretório Excelso, ao julgar a ADIn 4.424/DF e
modificando o seu anterior posicionamento, decidiu que a ação penal no
de natureza leve, cometido no âmbito da
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violência doméstica, é pública incondicionada, conforme os seguintes
julgados:
HABEAS CORPUS. LESÃO CORPORAL COMETIDA NO ÂMBITO DOMÉSTICO. LEI MARIA DA PENHA. NATUREZA DA AÇÃO PENAL. REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA. DESNECESSIDADE. RETRATAÇÃO DA OFENDIDA EM AUDIÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE. AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA.
1. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI 4.424/DF, modificou entendimento majoritário do STJ, reconhecendo a natureza incondicionada da ação penalcaso de crime de lesão corporal, praticado mediante violência doméstica e familiar contra a mulher, não importando em que extensão.
2. O disposto no art. 16 da Lei nº 11.340/06 não tem aplicação aos delitos de lesão corporal, ficando superado, nesse carealização de audiência específica para oportunizar a renúncia da representação oferecida pela vítima.
3. Em razão da eficácia vinculante e erga omnes das decisões proferidas em controle concentrado de constitucem outros tribunais (art. 102, § 2º, da CF).
4. Habeas corpus não conhecido.
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violência doméstica, é pública incondicionada, conforme os seguintes
HABEAS CORPUS. LESÃO CORPORAL COMETIDA NO ÂMBITO DOMÉSTICO. LEI MARIA DA PENHA. NATUREZA DA AÇÃO PENAL. REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA. DESNECESSIDADE. RETRATAÇÃO DA OFENDIDA EM AUDIÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE. AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA.
1. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI 4.424/DF, modificou entendimento majoritário do STJ, reconhecendo a natureza incondicionada da ação penalcaso de crime de lesão corporal, praticado mediante violência doméstica e familiar contra a mulher, não importando em que extensão.
2. O disposto no art. 16 da Lei nº 11.340/06 não tem aplicação aos delitos de lesão corporal, ficando superado, nesse caso, qualquer debate acerca da necessidade de realização de audiência específica para oportunizar a renúncia da representação oferecida pela vítima.
3. Em razão da eficácia vinculante e erga omnes das decisões proferidas em controle concentrado de constitucionalidade, a questão não mais comporta discussão em outros tribunais (art. 102, § 2º, da CF).
4. Habeas corpus não conhecido.
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violência doméstica, é pública incondicionada, conforme os seguintes
HABEAS CORPUS. LESÃO CORPORAL COMETIDA NO ÂMBITO DOMÉSTICO. LEI MARIA DA PENHA. NATUREZA DA AÇÃO PENAL. REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA. DESNECESSIDADE. RETRATAÇÃO DA OFENDIDA EM AUDIÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE. AÇÃO PÚBLICA
1. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI 4.424/DF, modificou entendimento majoritário do STJ, reconhecendo a natureza incondicionada da ação penal em caso de crime de lesão corporal, praticado mediante violência doméstica e familiar contra a mulher, não
2. O disposto no art. 16 da Lei nº 11.340/06 não tem aplicação aos delitos de lesão corporal, ficando superado,
so, qualquer debate acerca da necessidade de realização de audiência específica para oportunizar a renúncia da representação oferecida pela vítima.
3. Em razão da eficácia vinculante e erga omnes das decisões proferidas em controle concentrado de
ionalidade, a questão não mais comporta discussão em outros tribunais (art. 102, § 2º, da CF).
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Recurso em Sentido Estrito nº 0011837
(HC 198.816/MG, Rel. Ministro CAMPOS MARQUES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/PR), QUINTA TURMA, julgado em 09/10/2012, DJe 15/10/2
HABEAS CORPUS. ART. 129, §9.º, DO CÓDIGO PENAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. INAPLICABILIDADE DA LEI N.º 9.099/95. ORIENTAÇÃO DO PRETÓRIO EXCELSO NO SENTIDO DA CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 41 DA LEI N.º 11.340/2006. HABEAS C
1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmouno sentido da inaplicabilidade da Lei n.º 9.099/95 aos crimes praticados com violência doméstica ou familiar, em razão do disposto no art. 41 da Lei n.º 11.340/2006. Precedentes.
2. "Diante da posição firmada pelo Pretório Excelso, o disposto no art. 16 da Lei n. 11.340/2006 não tem aplicação aos delitos de lesão corporal, ficando superado, nesse caso, qualquer debate acerca da necessidade de realização de audiência específica parrepresentação oferecida pela vítima" (HC 136.333/MG, 6.ª Turma, Rel. Min. SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, DJe de 02/04/2012).
3. Habeas corpus denegado.
(HC 185.130/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 18/09/2012, DJe
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Recurso em Sentido Estrito nº 0011837-96.2011
(HC 198.816/MG, Rel. Ministro CAMPOS MARQUES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/PR), QUINTA TURMA, julgado em 09/10/2012, DJe 15/10/2
HABEAS CORPUS. ART. 129, §9.º, DO CÓDIGO PENAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. INAPLICABILIDADE DA LEI N.º 9.099/95. ORIENTAÇÃO DO PRETÓRIO EXCELSO NO SENTIDO DA CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 41 DA LEI N.º 11.340/2006. HABEAS CORPUS DENEGADO.
1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmouno sentido da inaplicabilidade da Lei n.º 9.099/95 aos crimes praticados com violência doméstica ou familiar, em razão do disposto no art. 41 da Lei n.º 11.340/2006. Precedentes.
2. "Diante da posição firmada pelo Pretório Excelso, o disposto no art. 16 da Lei n. 11.340/2006 não tem aplicação aos delitos de lesão corporal, ficando superado, nesse caso, qualquer debate acerca da necessidade de realização de audiência específica para oportunizar a renúncia da representação oferecida pela vítima" (HC 136.333/MG, 6.ª Turma, Rel. Min. SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, DJe de 02/04/2012).
3. Habeas corpus denegado.
(HC 185.130/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 18/09/2012, DJe 26/09/2012)
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(HC 198.816/MG, Rel. Ministro CAMPOS MARQUES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/PR), QUINTA TURMA, julgado em 09/10/2012, DJe 15/10/2012)
HABEAS CORPUS. ART. 129, §9.º, DO CÓDIGO PENAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. INAPLICABILIDADE DA LEI N.º 9.099/95. ORIENTAÇÃO DO PRETÓRIO EXCELSO NO SENTIDO DA CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 41 DA LEI N.º
ORPUS DENEGADO.
1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou-se no sentido da inaplicabilidade da Lei n.º 9.099/95 aos crimes praticados com violência doméstica ou familiar, em razão do disposto no art. 41 da Lei n.º 11.340/2006. Precedentes.
2. "Diante da posição firmada pelo Pretório Excelso, o disposto no art. 16 da Lei n. 11.340/2006 não tem aplicação aos delitos de lesão corporal, ficando superado, nesse caso, qualquer debate acerca da necessidade de realização de
a oportunizar a renúncia da representação oferecida pela vítima" (HC 136.333/MG, 6.ª Turma, Rel. Min. SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, DJe de
(HC 185.130/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA 26/09/2012)
SETOR DE
Recurso em Sentido Estrito nº 0011837
PROCESSUAL PENAL E PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL. UTILIZAÇÃO DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL COMO SUCEDÂNEO DE RECURSO. NÃO CONHECIMENTO DO WRIT. PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. LESÃCORPORAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LEI MARIA DA PENHA (LEI 11.340/2006). AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. POSICIONAMENTO PACIFICADO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE CONTROLE CONCENTRADO. RETRATAÇÃO DA VÍTIMA, EM RELAÇÃO À REPRESENTAÇÃO ANTERIORMENOFERTADA. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE MANIFESTA ILEGALIDADE, A ENSEJAR A CONCESSÃO DE HABEAS CORPUS, DE OFÍCIO. ORDEM NÃO CONHECIDA.
I. Dispõe o art. 5º, LXVIII, da Constituição Federal que será concedido habeas corpus "sempre que alguém sofrer ou achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder", não cabendo a sua utilização como substituto de recursos ordinários, tampouco de recursos extraordinário e especial, nem como sucedâneo da re
II. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, ao julgar, recentemente, os HCs 109.956/PR (DJe de 11/09/2012) e 104.045/RJ (DJe de 06/09/2012), considerou inadequado o writ, para substituir recurso ordinário constitucional, em Habeas correafirmando que o remédio constitucional não pode ser utilizado, indistintamente, sob pena de banalizar o seu precípuo objetivo e desordenar a lógica recursal.
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Recurso em Sentido Estrito nº 0011837-96.2011
PROCESSUAL PENAL E PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL. UTILIZAÇÃO DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL COMO SUCEDÂNEO DE RECURSO. NÃO CONHECIMENTO DO WRIT. PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. LESÃCORPORAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LEI MARIA DA PENHA (LEI 11.340/2006). AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. POSICIONAMENTO PACIFICADO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE CONTROLE CONCENTRADO. RETRATAÇÃO DA VÍTIMA, EM RELAÇÃO À REPRESENTAÇÃO ANTERIORMENOFERTADA. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE MANIFESTA ILEGALIDADE, A ENSEJAR A CONCESSÃO DE HABEAS CORPUS, DE OFÍCIO. ORDEM NÃO CONHECIDA.
I. Dispõe o art. 5º, LXVIII, da Constituição Federal que será concedido habeas corpus "sempre que alguém sofrer ou achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder", não cabendo a sua utilização como substituto de recursos ordinários, tampouco de recursos extraordinário e especial, nem como sucedâneo da revisão criminal.
II. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, ao julgar, recentemente, os HCs 109.956/PR (DJe de 11/09/2012) e 104.045/RJ (DJe de 06/09/2012), considerou inadequado o writ, para substituir recurso ordinário constitucional, em Habeas corpus julgado pelo Superior Tribunal de Justiça, reafirmando que o remédio constitucional não pode ser utilizado, indistintamente, sob pena de banalizar o seu precípuo objetivo e desordenar a lógica recursal.
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PROCESSUAL PENAL E PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL. UTILIZAÇÃO DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL COMO SUCEDÂNEO DE RECURSO. NÃO CONHECIMENTO DO WRIT. PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. LESÃO CORPORAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LEI MARIA DA PENHA (LEI 11.340/2006). AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. POSICIONAMENTO PACIFICADO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE CONTROLE CONCENTRADO. RETRATAÇÃO DA VÍTIMA, EM RELAÇÃO À REPRESENTAÇÃO ANTERIORMENTE OFERTADA. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE MANIFESTA ILEGALIDADE, A ENSEJAR A CONCESSÃO DE HABEAS CORPUS, DE OFÍCIO. ORDEM NÃO
I. Dispõe o art. 5º, LXVIII, da Constituição Federal que será concedido habeas corpus "sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder", não cabendo a sua utilização como substituto de recursos ordinários, tampouco de recursos extraordinário e especial,
visão criminal.
II. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, ao julgar, recentemente, os HCs 109.956/PR (DJe de 11/09/2012) e 104.045/RJ (DJe de 06/09/2012), considerou inadequado o writ, para substituir recurso ordinário constitucional, em
pus julgado pelo Superior Tribunal de Justiça, reafirmando que o remédio constitucional não pode ser utilizado, indistintamente, sob pena de banalizar o seu precípuo objetivo e desordenar a lógica recursal.
SETOR DE
Recurso em Sentido Estrito nº 0011837
III. O Superior Tribunal de Justiça também tem renecessidade de cumprir as regras do sistema recursal vigente, sob pena de torná105, II, a, e III, da CF/88), considerando o âmbito restrito do Habeas corpus, previsto constitucionalmente, no que diz respeito ao STameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, nas hipóteses do art. 105, I, c, e II, a, da Carta Magna.
IV. Nada impede, contudo, que, na hipótese de habeas corpus substitutivo de recursos especial e ordinário ou de revisão criminal concedido habeas corpus, de ofício, em caso de flagrante ilegalidade, abuso de poder ou decisão teratológica, o que não é o caso dos autos.
V. O Superior Tribunal de Justiça, em consonância com o entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal na ADI 4.424/DF, firmou posicionamento no sentido de que o crime de lesão corporal, mesmo que leve ou culposa, praticado contra a mulher, no âmbito dasser processado mediante ação penal pública incondicionada, tendo em vista a constitucionalidade do art. 41 da Lei 11.340/06, que afastou a incidência da Lei 9.099/95 aos crimes praticados, com violência doméstica e familiar, conta mulher, independentemente da pena prevista.
VI. Os arts. 12, I, e 16 da Lei 11.340/2006 respectivamente, o oferecimento de representação, pela vítima, e a possibilidade de sua retratação, em audiência especialmente designada com tal finrecebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público
ETOR DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS
Recurso em Sentido Estrito nº 0011837-96.2011
III. O Superior Tribunal de Justiça também tem renecessidade de cumprir as regras do sistema recursal vigente, sob pena de torná-lo inócuo e desnecessário (art. 105, II, a, e III, da CF/88), considerando o âmbito restrito do Habeas corpus, previsto constitucionalmente, no que diz respeito ao STJ, sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, nas hipóteses do art. 105, I, c, e II, a, da Carta Magna.
IV. Nada impede, contudo, que, na hipótese de habeas corpus substitutivo de recursos especial e ordinário ou de revisão criminal - que não merece conhecimento concedido habeas corpus, de ofício, em caso de flagrante ilegalidade, abuso de poder ou decisão teratológica, o que não é o caso dos autos.
O Superior Tribunal de Justiça, em consonância com o entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal na ADI 4.424/DF, firmou posicionamento no sentido de que o crime de lesão corporal, mesmo que leve ou culposa, praticado contra a mulher, no âmbito das relações domésticas, deve ser processado mediante ação penal pública incondicionada, tendo em vista a constitucionalidade do art. 41 da Lei 11.340/06, que afastou a incidência da Lei 9.099/95 aos crimes praticados, com violência doméstica e familiar, conta mulher, independentemente da pena prevista.
VI. Os arts. 12, I, e 16 da Lei 11.340/2006 respectivamente, o oferecimento de representação, pela vítima, e a possibilidade de sua retratação, em audiência especialmente designada com tal finrecebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público
SPECIAIS CRIMINAIS
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III. O Superior Tribunal de Justiça também tem reforçado a necessidade de cumprir as regras do sistema recursal
lo inócuo e desnecessário (art. 105, II, a, e III, da CF/88), considerando o âmbito restrito do Habeas corpus, previsto constitucionalmente, no que diz
J, sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, nas hipóteses do art. 105, I, c, e II, a, da Carta Magna.
IV. Nada impede, contudo, que, na hipótese de habeas corpus substitutivo de recursos especial e ordinário ou de
que não merece conhecimento -, seja concedido habeas corpus, de ofício, em caso de flagrante ilegalidade, abuso de poder ou decisão teratológica, o que
O Superior Tribunal de Justiça, em consonância com o entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal na ADI 4.424/DF, firmou posicionamento no sentido de que o crime de lesão corporal, mesmo que leve ou culposa, praticado
relações domésticas, deve ser processado mediante ação penal pública incondicionada, tendo em vista a constitucionalidade do art. 41 da Lei 11.340/06, que afastou a incidência da Lei 9.099/95 aos crimes praticados, com violência doméstica e familiar, contra a mulher, independentemente da pena prevista.
VI. Os arts. 12, I, e 16 da Lei 11.340/2006 - que prevêem, respectivamente, o oferecimento de representação, pela vítima, e a possibilidade de sua retratação, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público -
SETOR DE
Recurso em Sentido Estrito nº 0011837
devem ser interpretados, consoante o entendimento do STF, em conformidade com o art. 41 da referida Lei.
Assim sendo, a necessidade de representação passa a referir9.099/95 e que sejam de ação penal pública condicionada, como é o caso do crime de ameaça (art. 147 do CP) e dos cometidos contra a dignidade sexual, não valendo para lesões corporais, ainda que leves ou culposas.
VII. No caso, não há falar em extinção da punibilidade, em virtude de ter havido retratação da vítima, em relação à representação anteriormente ofertada, uma vez que, em se tratando de denúncia por crime de lesão corporal contra a mulher, no âmbito doméstico, apública incondicionada.
VIII. Habeas corpus não conhecido.
(HC 145.577/RS, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEXTA TURMA, julgado em 18/09/2012, DJe 11/10/2012)
PENAL. HABEAS CORPUS. LESÃO CORPORAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LEI MARIA11.340/2006). AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. POSICIONAMENTO PACIFICADO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM SEDE DE CONTROLE CONCENTRADO. AUDIÊNCIA DE RATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA. DESNECESSIDADE. ORDEM DENEGADA.
ETOR DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS
Recurso em Sentido Estrito nº 0011837-96.2011
devem ser interpretados, consoante o entendimento do STF, em conformidade com o art. 41 da referida Lei.
Assim sendo, a necessidade de representação passa a referir-se apenas a delitos previstos em leis diversas da Lei 9.099/95 e que sejam de ação penal pública condicionada, como é o caso do crime de ameaça (art. 147 do CP) e dos cometidos contra a dignidade sexual, não valendo para lesões corporais, ainda que leves ou culposas.
No caso, não há falar em extinção da punibilidade, em virtude de ter havido retratação da vítima, em relação à representação anteriormente ofertada, uma vez que, em se tratando de denúncia por crime de lesão corporal contra a mulher, no âmbito doméstico, a natureza da ação penal é pública incondicionada.
VIII. Habeas corpus não conhecido.
(HC 145.577/RS, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEXTA TURMA, julgado em 18/09/2012, DJe 11/10/2012)
PENAL. HABEAS CORPUS. LESÃO CORPORAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LEI MARIA11.340/2006). AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. POSICIONAMENTO PACIFICADO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM SEDE DE CONTROLE CONCENTRADO. AUDIÊNCIA DE RATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA. DESNECESSIDADE. ORDEM DENEGADA.
SPECIAIS CRIMINAIS
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devem ser interpretados, consoante o entendimento do STF, em conformidade com o art. 41 da referida Lei.
Assim sendo, a necessidade de representação passa a os previstos em leis diversas da Lei
9.099/95 e que sejam de ação penal pública condicionada, como é o caso do crime de ameaça (art. 147 do CP) e dos cometidos contra a dignidade sexual, não valendo para lesões corporais, ainda que leves ou culposas.
No caso, não há falar em extinção da punibilidade, em virtude de ter havido retratação da vítima, em relação à representação anteriormente ofertada, uma vez que, em se tratando de denúncia por crime de lesão corporal contra a
natureza da ação penal é
(HC 145.577/RS, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEXTA TURMA, julgado em 18/09/2012, DJe 11/10/2012)
PENAL. HABEAS CORPUS. LESÃO CORPORAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LEI MARIA DA PENHA (LEI 11.340/2006). AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. POSICIONAMENTO PACIFICADO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM SEDE DE CONTROLE CONCENTRADO. AUDIÊNCIA DE RATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA. DESNECESSIDADE.