CIRURGIA
INTESTINAL
Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto
Departamento de Patologia e Clínicas – UFBA
E-mail: [email protected]
rim cólon descendente
ureter
bexiga
Intestino delgado baço
estômago
fígado
vasos sangüíneos
mesentéricos
mesentério
intestino delgado
Sistema digestório do cão
lobo direito do pâncreas
esôfago
estômago
cólon descendente
lobo esquerdo do pâncreas
cólon transverso
jejuno íleo
ceco
duodeno
Considerações anatômicas e fisiológicas
cólon transverso
cólon descendente
cólon ascendente
Intestino delgado
fígado
Sistema digestório do gato
Considerações anatômicas e fisiológicas
TOPOGRAFIA DAS VÍSCERAS ABDOMINAIS DO BOVINO
Relação das vísceras com a parede abdominal direita
Cólon espiral e ceco
Duodeno e jejuno Fígado, vesícula biliar e rim direito
Rúmen, retículo, obomaso e omaso
Considerações anatômicas e fisiológicas
Sistema digestório do eqüino
Considerações anatômicas e fisiológicas
cólon ventral esquerdo
jejuno
cólon descendente
cólon dorsal esquerdo
estômago
fígado
baço
ílio ceco reto
Indicações
Obstruções mecânicas
Luminais (enterotomias)
Intramurais
Extramurais
Obstruções isquêmicas
Ressecção e anastomose intestinal
Obstruções mecânicas luminais
Corpos estranhos
Corpo estranho linear em intestino de cão
Ressecção e anastomose intestinal
Obstruções mecânicas intramurais
Neoplasias
Adenocarcinoma + freqüênte em cães ( BIRCHRD et al, 1986 ) Leiomiosarcoma + comum dos sarcormas ( STRAW, 1996 ) Linfoma + comum nos felinos ( BRUECKER & WITHROW, 1988 ) Adenocarcinoma e mastocitoma - comum em felinos
Estenoses
obstruções mecânicas extramurais
Aderências
Abscesso
Peritonite local
Ressecção e anastomose intestinal
Obstruções isquêmicas
Hérnias - estrangulada / encarcerada
Hérnia umbilical
Hérnia
Diafragmática
Hérnia
Inguino - escrotal
Hérnia Perineal
Hérnia Traumática
Ressecção e anastomose intestinal
Obstruções isquêmicas
Intussuscepção
Contração vigorosa que força o intestino até o lúmen do segmento relaxado adjacente.
Ressecção e anastomose intestinal
Considerações pré-operatórias
ESTABILIZAR A VOLEMIA
Solução eletrolítica balanceada
TRATAR A ACIDOSE
Solução de ringer lactato de sódio
Bicarbonato de sódio - 2 a 4 meq/kg ou
ANTIBIÓTICOTERAPIA
Gentamicina - 4 mg kg/pv
Cefazolina, 20 mg/kg
ADMINISTRAÇÃO DE CORTICOSTEROÍDE
Hidrocortizona succinato de sódio - 50 mg/kg ou
Metilpredinozolona succinato de sódio - 15-30 mg/kg
ADMINISTRAÇÃO DE ANALGÉSICOS
Flunixin meglumine (AINES) - 1,1 mg/kg
Morfina - Epidural 0,07 - 0,1 mg/kg
Alterações sistêmicas
Síndrome choque
Quadro agudo ou crônico -
Cirurgia limpa-contaminada / contaminada / infectada
Ressecção e anastomose intestinal
Pré-operatório
Laparotomia exploratória
Exame clínico
Ultra-som
Bioquímicos
Hemograma
Exames laboratoriais
Radiográfico
Urinálise
Eletrocardiograma
Ressecção e anastomose intestinal
Pré-operatório
Laparotomia exploratória
Jejum
Posicionamento e imobilização do animal
Antissepsia
Punções e sondagens
Trans-operatório
Escolha da técnica anestésica
Preparação da região a ser operada
Monitoração e venóclise
Ressecção e anastomose intestinal
Laparotomia exploratória
Colocação dos panos acessórios
Abertura e exploração da cavidade abdominal
Incisão abdominal ventral (mediana)
Trans-operatório
Lateral (flanco direito)
Lavagem e irrigação do campo operatório
Descarte de materiais, troca de luvas
Ressecção e anastomose intestinal
Determinação da vitalidade tecidual
Coloração
Pulsações arteriais
Peristaltismo *
- teste do “beliscão”
Tintura de flurosceína endovenosa
- solução de flurosceína 10% ( 1 ml/5kg)
- lâmpada de Wood
Ressecção e anastomose intestinal
Técnicas de anastomose
Término-terminal
Latero-lateral
Término-lateral
JMCN
Ressecção e anastomose intestinal
X X
Delimitação da área de ressecção e ligadura dos vasos mesentéricos
JMCN
Ressecção e anastomose intestinal
X
Ligadura do
vaso mesentérico
Ligadura do vaso
da borda mesentérica
B
A
(VARGAS, 1998)
Ressecção e anastomose intestinal
X X X X
X X X
Remoção do intestino excisado e secção do mesentério
JMCN
Ressecção e anastomose intestinal
Padrões de sutura
Aposicional Eversão Inversão x x
diâmetro luminal
cicatrização intestinal primária
formação de aderências
estenose luminal
retardo na cicatrização
probabilidade de vasamentos
formação de aderências
resistência a vasamentos
estenose luminal
severa inflamação e retardo na cicatrização
Ressecção e anastomose intestinal
V SEROSA ---------
MUSCULAR ---------
SUBMUCOSA ---------
MUCOSA ---------
SUTURA APOSICIIONAL SIMPLES INTERROMPIDA
JMCN
Ressecção e anastomose intestinal
V
SEROSA ---------
MUSCULAR ---------
SUBMUCOSA ---------
MUCOSA ---------
SUTURA ESMAGANTE
JMCN
Ressecção e anastomose intestinal
V SEROSA ---------
MUSCULAR ---------
SUBMUCOSA ---------
MUCOSA ---------
SUTURA DE GAMBE MODIFICADA
JMCN
Ressecção e anastomose intestinal
Fios de sutura
Fio agulhado 3-0 ou 4-0
Fio absorvível sintético multifilamentar
- Poliglactina 910 (vicril)
- Ácido poliglicólico (dexon)
Fio absorvível sintético monofilamentar
- Polidioxamona (pds)
- Poligliconato (maxon)
Fio absorvível orgânico multifilamentar
- Categute cromado
Fio inabsorvível sintético monofilamentado
- Náilon / polipropileno
Fio inabsorvível multifilamentado
- Algodão / sêda / poliésteres
Ressecção e anastomose intestinal
X
JMCN
Confecção de ponto de reparo na borda mesentérica
Término-terminal
Ressecção e anastomose intestinal
X
Término-terminal
JMCN
Ressecção e anastomose intestinal
confecção de ponto de reparo na borda anti-mesentérica
A B C
A - Confecção dos pontos de reparo
B & C - Confecção da sutura simples interrompida
em um dos lados do intestino
Término-terminal
Ressecção e anastomose intestinal
Ressecção e anastomose intestinal
D, E & F- Confecção da sutura simples
interrompida no lado oposto
D E F
Ressecção e anastomose intestinal
Latero-lateral
1 - Identificação dos cotos intestinais 3 - Incisão das alças intestinais
2 - Sutura seromuscular tipo cushing 4 - Sutura da parede posterior
(VARGAS, 1998)
Ressecção e anastomose intestinal
Término- lateral
1 -Confecção dos pontos de reparo
2 - Sutura seromuscular
com pontos interrompidos 3 - Sutura seromuscular de Lembert
(VARGAS, 1998)
Ressecção e anastomose intestinal
Pós-operatório
Alimentação parenteral 24 - 72 horas
Método de restrição
Alimentação líquida/ pastosa até o 10º dia
Terapia antimicrobiana
Analgésicos e antiinflamatórios
- flunexin meglumine
- morfina - epidural
Deiscência anastomótica
Síndrome do intestino curto
Complicações
Cirurgia do intestino, reto e ânus
PROLAPSO ANAL E RETAL
PROLAPSO = PROTRUSÃO DE UM ÓRGÃO OCO, ATRAVÉS
DE UM ORIFÍCIO NATURAL, COM INVERSÃO DA SUA PAREDE.
PROLAPSO ANAL
SALIENTAÇÃO DA MUCOSA ANAL
ATRAVÉS DA ABERTURA DO ÂNUS
PROLAPSO RETAL
PROTRUSÃO DE TODAS AS CAMADAS
DO RETO ATRAVÉS DO CANAL ANAL
Cirurgia do intestino, reto e ânus
PROLAPSO ANAL E RETAL
Esforço para a defecação (tenesmo):
- Moléstias retais
- Alterações da próstata
- Colite
- Corpos estranhos retais
- Doenças do trato urogenital
- Distocia
- Tenesmo pós-operatório
SEM PREDISPOSIÇÃO RACIAL OU DE IDADE;
MAIOR PREVALÊNCIA CÃES OU GATOS JOVENS,
PARASITADOS EDEBILITADOS
Cirurgia do intestino, reto e ânus
PROLAPSO ANAL E RETAL
TRATAMENTO
VIABILIDADE TECIDUAL
Redução manual
SIM
Colopexia
Ressecção e anastomose
NÃO
TRATAMENTO DA CAUSA PRIMÁRIA
Cirurgia do intestino, reto e ânus
PROLAPSO ANAL E RETAL
REDUÇÃO DO
PROLAPSO
- Higienização
- Compressa fria
- Solução adstringente
- Redução do prolapso
- Sutura em bolsa de
fumo ao redor da
margem anocutânea
PÓS-OPERATÓRIO
-Refeições pastosas
-Emoliente fecal
-Higienização da região
perianal
-Retirada da sutura
Cirurgia do intestino, reto e ânus
PROLAPSO ANAL E RETAL
PROLAPSO RECIDIVANTE
COLOPEXIA
- LAPAROTOMIA MEDIANA VENTRAL
- REDUÇÃO ATRAVÉS
DA TRAÇÃO DO RETO
- SUTURA SEROMUSCULAR
CÓLON / MÚSC. RETO DO ABDOMEN
PROLAPSO ANAL E RETAL
RESSECÇÃO E ANASTOMOSE RETAL
-Aplicação de suturas de sustentação seromucosa
- Ressecção da porção alterada (1 cm da junção anoretal)
- Padrão simples Interrompido