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Par ny DO RIO DE JANEIRO
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INSTITUTO DE ECONOMIA
TEXTO PARA DISCUSSÃO Nº 195
BRASIL: UMA TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA COM CRISE ORGÂNICA DO ESTADO
Josê Luis Fiori
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Textos para Discussão
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RAL DO RIO DL JÂNIRO
TEXTO PARA DISCUSSÃO Nº 195
BRASIL: UMA TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA
com CRISE ORGÂNICA DO ESTADO
Josê Luis Fiori
Março/1989.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIÓ DE JANEIRO , .
INSTITUTO DE ECONOMIA INDUSTRIAL
a
4
BRASIL: UMA TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA COM CRISE
ORGÂNICA DO ESTADO?
' cce Josê Luis Fiori
Março/1989
to -
b 3 vroxod2
*) Trabalho apresentado no Seminário “Argentina-Brasil: Perspectivas
Caqmrativas € Eixos de Integração”, realizado cem Buencs Aíres de
19 3 22 de outubro de 1988. e
anpze ny TRABALHO FOI IMPRESSO O =— o Termo COM A COLAZORAÇÃ OE o
ms RO DA à! ! € E OAFOIO FinsiceiRo p9 e teia testo
tosse sentido gistanciamo-nos radicalmente da posição
defendida por c.o'Donnell e p.Schimitter, em seu mais rucento tra
balho sobre as transições do Regime nutoritário (1988), onde sus
tentam gue O alto teor de incerteza presente nos processos de
transição decorre de "situações onde 05 ventos iresperados (for-
tuna), à insuficiência de informações, as escolhas apressadas €
audaciosas, à confusão em torno ge motivos cu interesses, a plas-
ticidade assim como OS talentos de indivíduos especificos (vir-
& dao : nt)
ty), costumam se revestir de um caráter decisivo” , muito mais do
JFRJ
SE RE! E que da ação de fatores estruturais de Hong prazo-
DTECA -DARSO - 1 I
- - -
Um equivoco analítico análogo ao erro estratégico daque
1es que hoje perplexos, não conseguem entender ou manejar a eri-
ssu com a transição política do regi
03263979 , se global que avança pari pa
me autoritário brasileiro. Também estes, desconheceram na sua de
'
| - -
. vida hora, a sua profundidade ideológica, política e econômica
FICHA CATALOGRÁFICA ke :
. : ' que, anunciada no início dos anos oltenta, extcndeu-se de manei-
“A ante toda a década. Alguns destes ainda ho-
Flori, José Luís
ra continua dur
Brasil: uma transição democrática com crisc or- À . fer
ado / Josê Luís Fiori. -— Rio de Ja- : ainda quando atropelados por um processo estrutural e de longo ara seus fracassos pensando na ação da fortuna e da virto,
gânica do est
co: UFRJ/IEL, 1989.
.
neAs o / , , :
azo cristalizado, em sua forma mais visível, na crise orgânica
38p. 21cm. (Texto para piscussão. IEI/UFRJ; D. pr
que enfrenta O Estado brasileiro, e com ele, toda a estratégia
195)
|
Trabal o apresentado no envia ego . | gesenvolvime
ntista dos últimos cinquenta anos da nossa história.
prasil: Perspectivas Comparativas
€ Eixos de In- a 8
tegração". Buenos AÍres, out. 1988.
|
Brasil = Política e Governo. 2. prasil - h ,
O uição, 1988. 1. Título. Il. Séries -
:
, rplexidade
intelect 5
. 2. A perpl val e o desarvoramento político
que marcam este momento da vida brasilcira, neste sentid o O, tem
muito a ver com à destruição das exp ” cctativa u o qUe estiveram ass sso
esa o Aníclo da transição do nosso autorftart . [) A, Ge Snitl ana
1 tu o ter, UC to - :
Da Ota Polo = "Prisões dy ; a
emeiaus” - Ed .Vórtico, Sp a es do Poesia Antoritário — pri
É 1 3]. e
Possibilidades para reformas que, desta vez,
Est s + , - .
à se delincava, até bem pouco para Os mais otimistase
na certeza de t que a abertura do sistema politico se
bases é 5 .
y dc uma estrutura industriai consolidada, com dinâmica pros
3r pria e, talvez o mais importante, dentro de um sistema de
de 5 ções econômicas capaz de superar os problemas conjunturais sem
comproneter o crescimento industrial.
Naquele então, o peso da aívida e a vulnerabilidade ex-
terna, aparentes a todo momento, apesar de adm ministrados
ria e sigilosamente pela cúpula econômica do Estado, não
vam a desfazer a crença de que as conquistas acumuladas pelo ar
profundamento da industrialização haviam criado bases sólidas pa
ra impedir que crises econômico-financeiras fossem transformadas
em crise global do Estudo. À Instabilidade: político-econômica e-
ra considerada transitória, quando não conjuntural.
de de longo prazo do modelo desenvolvimentista parecia assegura-
da pela própria. complexidade ãa estrutura produtiva € pela exten
são das relações de mercado que, apesar da miséria,
a população economicamente ativa.
Essas convicções, contribuiram para explicar a forma
pactada com que se produzit a passagem institucional Ce poder e
e direito reporta as condições ne
a aceitação de qve O Estado é 1962/63, ca
cessárias para reformas de estrutura» contrariament
: ri ism briam novas
a dinâmica industrial e O repúdio ao autoritarismo aDt
ropresentassem o
ss
e
Xcãjuste das relações Estado-Mercado € inter-classes, natural 3
uma e F Conomia industrial de grande porte..
“aria sob às
relar
precá-
chega-
A estabilida
aglutinavam
espaço do conflito gecisivo, cuja solução desen
de nosso futuro. De certa forma poderiamo
tégia cõerent
hi estã, para nós, O epicentro da crise que vivemos € O
harã os contornos
s dizer que todos os en
frentamentos gundanentais, hoje presentes na socicdade brasilei-
ra, remetem à esta crise € reforma do Estado. Não cstamos certos
de que a Constituinte tenha dito à última palavra quanto à este
assunto, € acreditamos com certeza, que o que foi promulgado a-
todos
gudíza no curto prazo, 08 conflitos e enfrentamentos, em
os níveis, mas sobretudo,no interior das várias instituições e
instâncias do próprio Estado.
na outra face da transição, o governo e sua política e-
enos eficientes: nem equacionaram 0S Pros
conômica foram muito m
bLlemas econômicos de curto prazo, nem lógraram definir uma estra
ee sustentada de retomada dos investimentos e do
crescimento, necessários para desbloquear uma década de relativa
estagnação econômica. Durante estes três anos e meio de "Nova Re
pública”, sem que houvesse alternância de governo, articularam-
-se atravês de reformas ministeriais, feitas em curtissimos € in
várias alianças, costuradas em
sustentáveis espaços de tempo,
torno a quatro desenhos distintos, quando não excludentes, de
política cconômicar conduzidos sucessivamente, pelos Ministros
F.borneles, P Funaro, L.C.Bresser Pereira € Mailson da Nóbrega.
- , D.
exceção feita do período áureo do Plano Cruzado, condu-
-2ido pelo ginistro Funaro, em nenhum outro momento O governo con
seguiu somar O apoio da opinião pública e das elites enprosariais
à eficiência ! necussária para.a implementação de qualquer das
as qua
A perplexidade sobre o cconômico tem sua contraparte no "
anbito das negociações politicas. O governo vigente, formalmente
de transição, negocia sua permanência em bases não «pransitórias;
propensão
fixar no
da mesma forma os trabalhos da Constituinte revelan a
de todos os grupos de interesses ali. representados a
como texto da lei nao sô suas posições de privilégio relativo,
também a garantia de suas "benesses" futuras, negando desta for-
ma, na prática política, o espirito do pacto sócio-político do
qual estavam imbuídas as expectativas da transição democrática.
As descontinuídades da ação econômica do executivo ao
compêndio de particularismos cm que foram. transformadas as "dis-
posições transitórias" do novo texto constitucional, aparecem,
“nesse momento, com destaque na explicação que muitos dao. à dete-
rioração das expectativas otimistas que foram depositadas em uma
"transição sem ruptura". Quando, na verdade, são apenas manifes-
tações ou consequências de uma crise que tem no endividamento pú
blico interno e externo, na açeleração inflacionária e na desace
leração da taxa de crescimento, as outras faces de um mesmo e es
fingético poliedro. Crise política e econômica cujas manifesta-
ções prodominantemente financeiras, põem em questão as bases so-
ciais e políticas além da organização institucional do | próprio
Estado, confirmando de alguma maneira que: “o mais provável seja
que a batalha pela desestatização encubra longo período de luta
e incerteza, quando estarão sendo definidas as regras da gestao
. tando política e econômica que ocorrera, incvitavelmente, aproveitar
sai nes-
as fronteiras abertas pelos atuais' horizontes tecnolégicos-
ser solucio- "se periodo do crise e reformas, entretanto, deverão 3
nad
" cen-
os os problemas postos pelos poderes discricionários do
se particulariza na medida que, em seu caso, anuncia a entropia
de un longo cíclo de crescimento, responsõvel por una indoctria-
lização alavancad: por um Estado,a um sô tempo cartorial e moder
nizante, sustentando-ss em uma aliança liberal- -desenvolvimentis-
ta, agora em processo de decomposição ou reorganização. Neste pon-
a especificidade da transição to encontra-se, em nosso 'entender,
democrática brasileira: cla coincide e inter-atua de forma extre
mamente complexa com uma crise orgânica de Estado, à qual nos pa
rece estar sinalizando O esgotamento do Estado Desenvolvimentis-
ta, no Brasil.
Mas cesta não foi, como 3ã dissemos, a visão que orien
tou os primeiros passos. dos articuladores da "transição sem rhp-
Seja a iacalizada pelo General Calbery, seja a executada tura”
pelo Presidente Tançredo Neves. por isso impõe-se agui um peque-
no desvio ("ccononicista”) na rota de nossa argumentação, sem O
qual -torna-se aificil esclarecer nossa hipótese sobre a particu-
laridade da transição democrática no Brasil.
5. o projeto desenvolvimentista apresentou, em todos os mo
mentos de sua realização, graves problemas de financiamento cx-
sávei e . ,
terno e interno, responsáveis nos descensos ciclicos por explo
sões inflacionárias, seguidas de breves períodos de reformas 1 ns
titucionais e monetárias voltadas para O rearranjo do es 3 quema de
-.- -para uma ordem jurídica democrática, os componentes
mandato de cinco anos para O Presidente Sarney,
ção -do < Brasil no Sistema financeiro interna - tonal. e no
+
tro estratê 4 e as. . gias Tampouco, ao nível das macro-formas sócio-econã
micas e sua s tepre esentações corporativas e políticas, se consoli
dou val q quer aliança mais sólida em torno a uma estratégia que
combínass e a ortodoxia ou a heterodoxia do combate à inflação co
mo o uma Proposta de longo prazo para a retom ada do crescimento e-
conômico.
Nessa perspectiva, aliãs, & importante reconhecer que O Presidente Sarney, ]
vo ao cumprir um papel eminentemente passivo, a-
briu espaço para todas as composições e alternativas disponíveis de política econômica. Entretanto, sem conseguir sustentá-las PO liticamente nos momentos decisivos de sua implem entação, .contri butu para um desgaste acelerado do estoque de idéias disponíveis
e para um descrêdito da população, cujo preço ainda estã por ser
pago.
- 4. Mas se a crise é anterior à "Nova República” e já soter
.
rou pelo caminho várias tentatívas políticas e econômicas de di-
reção planejada, a partir do Estado - seja a estratégia política
de Golbery, seja a estratêgia econômica dos Cruzados - de uma
condução simultânea da solução da crise: econômica e da transição
gessa crise
agudizaram-se nos últimos tempos. Em particular, a partir da de-
cisão constituinte : a favor de um regime presidencialista e de um
e da opção do po
- o a
der Executivo por uma política econômica conservadora, cujos
ra- jetivos centrais implicaram no fim da moratória. e na reintes
combate
* discreta) que à defesa
UFRICCIE Biblioicos E Eugênio Gudin
Algo similar parece ter ocorrido quando o Bras 341 ingres
sou capitaneado pelo cafê, na divisão internacional do trabalho," '
e t
ja a 40 imposta pela hegeronia inglesa e pelo padrao Ouro, nos anos
o
e 50 do século passado. Mais claramente & o que teria acontecid
nos anos S
.
20/30 e ue estaria ocorrendo nos anos ' Bo deste século
ões : 6es do Es
Nesses periodos mudam radicalmente os padrões de operaço s
ndi
tado mantendo-se todavia como lei implacável, associada a co
,
tana” a
ção de Estado periférico sem vocação imperial ou pruss
dependência do projeto nacional de um padrão de financiamento a-
poiado sobretudo na capacidade de endividamento interno e exter-
no, do próprio Estado.
Estas foram horas de Crise de Estado, atingindo em seu
caminho, governos ou regimes políticos.
uma certa hegemonia das idéias estatizantes soma
Em 1930,
tôri - a ori-
d oratória feita em clima de prê guerra, marcaram
a ã uma m
em o Estado Desenvolv mentista. Enquanto que nos
ger contraditória d do D lvi
| no à Pp as, agora, como projeção
a loga se re roduz, mas,
5
s 80 uma crisc an
mite daquelas con ra or isso, hoje, centra
limi 1 tradições originárias. P i e
" ratória” parecem soluções que
lização autoritária do poder ou “mo a prese
P d sua eficácia... Os salários já então arrochados e Pr
crderam
to público e maior e mais intensa (ainda que mais asto
são sobre O 5
ge seu corte. Não hã mais espaço para am-
“Pligação da rec
nossa dívida externa, somada ao rearranjo ca -
cita fiscal sem atingir a interesses fundamen-
financeiro tais;
internacional em curso, torna âifícil uma nova c apressada “fuga
para frente”.
UFRIKCIE ” +
financiame
. Biblioteca Eugên i
nt
'
o do setor público. As sucessivas refermas fiscais .: . l. O Gudin
de cmeraên
o sas as duas alternativas parecem cxtremamente dificeis
cia .
,
q e de padrão monetário, se bem denotaram sempre 6. .
ode = ' aléz de ser hoje clarancntc insuficientes, na medida em que alem
Pp r arbitrário do Estado sobre o “dinheiro e as normas” —+. ear . o ' :
º i r horizontes « de criar novos €S-
da capacidade estatal de definir
az
.
paz de alterar continuamente a distribuição da renda e da rique- ão encontra-se transitoriamente prejudicada pe-
paços de acumulaçe
za a : :
favor dos grupos privados de interesses mais poderosos - FE ' 10 encurtamento dos recursos internos € ex rternos disponiveis pa
veclaram também sua fragilidade endógena e sua dependência perió- articulação e as alianças politi
ra se manter em tuncionamento a
dica do endividamento externo. cas que sustantaram O SU cesso da acumulação brasileira das Últi-
: : . a o o mas décadas. Esta. mesma capacidade e função, típicas do Estado
Na ausência de um mercado de capitais e de um sistema: o
. pesenvolvimentista - parece estruturalmente esgotada a partir do
privado de bancos, solidários com o processo, que não houve, de , , instante em que se cumpriu a agenda industrializante própria do'
. monopolização do grande capital, o Estado viu-se obrigado a lan-
. . “padrão de gusenvolvimento do pôs-II Guerra Mundial. Atê ali os
çar mão destes instrumentos: política cambial, política de crêdi - . horizontes eram nitidos e, de alguma forma, os passos c decisões
. to interno'(atravês dos compulsórios ou de dívida interna) . e por : cruciais obedeceram a, um roteiro traçado pelo próprio padrão se-
“Jítica de endividamento externo -- os quais sempre termiáaram por
* “+. quido pelas demais industrializações. A partir de então, já não
conduzí-lo, nã reversão cíclica, ã crises "fiscais". Nesses no- À
' existem setores Lásicos a serem constituídos, ainda quando devem
mentos, absolutamente recorrentes através de toda a história bra er
ser preservados e expandidos, dado que a estrutura industrial já
sileira mais recente, em particular no seu periodo deservolvimen .
se encontra praticamente consolidada no Brasil. Por isso, aparen
tista, a crise pôde ser superada quando O fornecimento de recur- .
o ' temente, a intervenção estatal deveria mudar de rumo passando
sos externos esteve assegurado e na medida em que as reformas .* : . . ' c
b »utá
nplantação à uma fase de regulação. Nas iss0 tampouco parece
ou as mudanças do sistema tributário, de- da imp aç p
rme diversidade de uma estrutura econômica c irs
. viável, pela enor
ram conta do financiamento corrente do setor público.
o :
. titucional, onde cada bloco de capitals € Setor de atividade es- fiscais de emergência,
ta constituido segundo padrões e regras diferenciadas, o que TC-
o ar- q
, õ frente ao Estado;
o “crises de estabilização”,
poe, contudo, durante estas o problema de uma heterogeneidade que jà
"ler
e gastos afetaram fortemente as
coco dada e
“ nã da a ver com o problema do “atraso” não, tem nat. r T P
, mas que continua-
eresses con”
aldades" verticais e a "soldagem" horizontal dos int : . .
o — . da a autono- ra dificultando qualquer comportamento homogenco e contante por
=. c —"- «federados. Ainda mais, quase regularmente foi afeta o.
' é cingi .parte das, agências reguladoras estatais.
| Bia financeira das empresas estatais, além de fortemente à = o
ae
dade
o a ou Invest Imentou convencionata resporisávelo pela quod! Por outro lado, O u
-
dos serviços qunica-
' mecanismo clássico absorcã
públicos e pelos sistemas de transporte € coml - ; : - ALSOTÇÃO/ incorpora
ções. . as . . ção dos interesses dominantes nos vari : o
. . os nivci
- s do aparclho esta
tal perdem sus º e tal t 1 abrangência, cas várias agênci Vo encias : É eficácia. processo | às decisórias, su,
ento do expansão O qual adquire eontarno
“ aticos na crisc at ;al t c à dramá o º “ * Ss chama o a nça dar ' am atenção 1
de linitada dos Tr S e ei ccurso
a v
Ss íncorpo EV os < os co Estado Do senvol .
r imen
tista.
Sua recu a peração,a curto prazo, passaria, neste sentido,
me ; a
nos por um hipotético surto “prussiano” e mais por uma recompo
siçoo Ca capacidade financeira
do Estado, pelo dosbtâguaananão
extorno e/ou mega juste fiscal como forma de postergar qualquer tí
po de desvalorização dos passivos internos. Nesta direção aliás,
o que se deveria esperar da velha coalização Liberal-desenvolví
mentista, seria uma postura menos agressiva contra O Estado e
«agclona lista no plano da dívida externa. se estaria ten-
nanceiras. do velho compro-
car velhos
mais
o menos recompor as bases fl
a-
tando, pel
asso à frent e 'sem desembar
jlizando um P cial do Estado. viab a e cartor misso,
jíados nem gesmontar a face arcaic
e hoje:O indicador
metastase jo a qualquer uma nas à
«senvol
ais incisivo da crise
é tom
gas duas egtratégias de ret
quanto pacto
de
sumido en
a n
a, golariz
da mocda
co dinh
vimentistd» as
a progressive,
intervenção:
scu pode gulou
O r arpitrá
rio sobr
ública
ainda mais,
a aívica RP
no. é : ver
ativa privada, explicando a
cs à da coalizão sus sustent
Hoje. ssas odbé
zá especul aram O
suas dtcadas de sucesso.
do e» *=«plicitam a natureza esquizofr
sua arti a a : o culação mútua, a qual jamais se, sustentou em
com jun de ae Í
parar door) css internacional «que fosse, res peráns too
pesse sentido» uma convivência à rumental e co - à nst preda ria
a (flexibilida
IES
e : a strangeiro e a redefinição das funções do Estad Estado”,
“ ssi b a sis Edo ambDe Pp 4 p gr ess sta s quando o Scna las assim Ê m ensa os ro , 1
or. FE. Car E Pp | . e i > Zirma em discurso ronunciado no Sen ede d do oa 1 nado Fed ral,
em feverciro g Pp aí e 198 " ue e E: m nizar as rel ' V i d B ecido oder e açoes en
-tre Estado, empresa e sociedade" elimi minando “uma burocracia que
em seu braço tradicional e preguiçosa e incorm petente e no seu"
"Db aço mo Mio . E ç dernizante ê tecnocrática" E quando o Proí.J M Cardoso
de Mel lo reconhece, em entrevista à Folha de São Pa l E au º que o
Brasil, para entrar em novo ciclo de desenvolvi ento erã q + t ue
resolver suas questões básicas, “a relaça ação do país com o capital
concluindo
que "hã que desestatizar" (6/9/1987)
Has como º , e óbvio, se todos consentan' na necessidade de
reorganizar o Estado, democratizando, privatizando ( - onde possi
él e a eg de necessário poucos sa v ) desr ulando (on D+ e o os que SE ao
de acotdo 7 sobre por onde começar, a quem penaliz
dirigir a : o ci
g a ação seletiva do Estado reformado: Ant pi ttaD as + es ao contiãr io,
aqui estã o ponto da agenda, conservadora ou prog ressista
a tensão en o tre idéias, esimaisfgáno e interesses adqui quire sua mai or
: so alha ensidadce. Aqui seo atrap gE m e contradizem is
intensi + mais do que em
qual ue - , 1“ - g r P ç 4
outro as ecto as várias forr ula des doutr nárias 5 . e
ja no ç Gfi 5 tratamento do déficit e da divida pública j +, Seja no da ce n
tralização/descentralização de recursos e responsa ) 1 / ' ç ponsabilidad | cs.
.Sim, porque se é à e em torno à idéia da nec essidade da re-
forma do Estado que co c nus mais do que em qual
quer out ro, con
servadores libe erais e Progressistas d S democráti cos, cil encaminham R amento que ç
q e
do obrla: ns e outros . ne E atrI-
. rigados a és dividem l ntern amente + Sen rea
“, 1 +
“ 1 VC] O va Yna 1
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. l financiamento do setor público. As sucessivas refcrmas fiscais
de emergência e de padrão monetário, se bem denotaramn sempre q
poder arbitrário do Estado sobre o “dinheiro ec as normas" - cad ve qt
paz de alterar continuamente a distribuição da renda e da rique
za a favor dos grupos privados de interesses mais poderosos - rê
velaram também sua fragilidade endôgena e sua dependência perió-
dica do endividamento externo.
4 - : Na ausência de um mercado de capitais e de um Sistema privado de bancos, solidários com o processo, que não houve, de
monopolização do grande capital, o Estado viu-se obrigado a tan çar mão destes instrumentos: politica cambial, política de: créds to interno'.(atravãs dos compulsórios ou de dívida interna) e por
“Iítica de endividamento externo -. os quais sempre ternidaran por conduzi- lo, nã reversão ciclica, à crises "fiscais". Nesses nor mentos, absolutamente recorrentes através de toda a história bra sileira mais recente, em particular no seu período deser
tista, a crise pôde ser superada quando o fornecimento de recur-
sos externos esteve assegurado e na medida em que as FCformas fiscais de emergência, ou as mudanças do sistema tributário, de” ram conta do financiamento corrente do setor público.
Contudo, durante estas “crises de estabilização", o ar”
rocho salarial e os cortes de gastos afetaram fortemente as "Ler
aldades" verticais e a “soldagem” horizontal dos interesses con” =. «federados. Ainda mais, quase regularmente foi afetada a autono”
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Por outro lado, O mecanismo clássico absorção/ incorpora
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G õ sua sel perdem sua abrangência, e as várias agências acclsôrias.
icáci . contornos eficácia, Processo lento do expansão, o qual adquire
dramáticos na crise atual, chamando a atenção para à flexibilida de limitada dos recursos incorporativos
tista.
Sua Fecuperação,a curto prazo, Passaria, neste sentido, menos por um hipotético surto “prussiano” e mais por uma recompo sição da capacidade financeira do Estado, polo desblagucamento externo e/ou megajuste fiscal como forma do postergar qualquer ti PO du desvalorização dos Passivos internos. O que se deveria esperar da velha coalização liberal-desenvolvi mentista, seria uma Postura menos agressiva Contra o Estado e mais “nacionalista” no plano da dívida externa. Se estaria ten- tando, pelo menos reco mpor as bases financeiras, do velho compro- misso, viabilizando um passo a frente 'sem desembarcar velhos a- liados nem desmontar a face arcaica e Cartorial do Estado. .
- Has a metastase ja avançou muito,e hoje,o indicador mais incisivo da crise & também o maior obstáculo à Qualquer uma das duas estratêgias de retoxada ou renovação do Estado Desenvol Vimentista, assumido enguanto pacto de dominação e estratêgia de intervenção: a Progressiva dolarização da moeda nacional estran- gulou o seu poder arbitrário sobre o dinheiro e o crédito inter no. Ainda mais, a divida pública transformou-se na rique za especulativa Privada, explicando a verdadeira natureza do pac to e da Coalizão que sustent aram o desenvolvimentismo durante: Suas dêcadas de Sucesso. Hoje, nossas clites, ao atacarem o Esta do explicitam a Natureza esqui Zofrênica, do que foi, sua articulação mútua, nesse tempo, à qual jamais Se sustentou em um Projeto
conjunto, nacional ey Intertaciona que fosse, Feutringindo-se à uma convivência instrumental e predas
“Sria. nesse sentido, una rt
Êo Estado Desentolvimen -
Nesta direção,aliás,.
epoca
trangeiro e a redefinição das funçõês do Estado”, . es e
o
º ta " Se a Ma assim tambêm pensam os prog e sistas, que nd n Mas res S y oo
« .
E I Cardoso afirma em discurso pronunciado no Senado Federal dor, «H. ? , e
v iro de 1 q Pp laç es en- 9B8 uc é recido modernizar as re o em fe ereir .
iàã que, * eliminando “uma burocrac : sa e sociedade” e tre Estado, empres
te e no seu - içosa e incompeten
. tradicional é pregu em seu braço
"braço modernizante e tecnocrática . E quando O Prof J mM Cardoso
a + | lo ue o M llo reconhece, em entrevista a Folha de Sao Pau ' q de e o
Brasil, para entrar cm novo ciclo de desenvolv imento, tera que
oLv g stoes ç o a a 1 er suas ue básicas, a rela ao do pais com c pit 1 res
concluindo
que “hã que desestatizar” (6/9/1987).
Has, como É ôbvio, se todos consenten: na necess Idade de
anizar o Estado, democratizando, privatizando (onde posst-
e gesregulando (onde necessário), poucos são os que estao acordo “sobre por onde começar, a quem penalizar e para onde
e ação seletiva do Estado reformado: Antes ao contrário, a o ponto da agenda, conservadora ou progressista, onde
esto entre idéias, estratêgias e interesses adquire sua maior a .
s ue em a Aqui se atrapalham e contradizem, mais do q intensidade. Ê NA
tro aspecto, as varias formulações doutrinária qualquer ou , e :
ento do déficit e da divida pública, seja no da cen tam ja no tra ização/descentralização de recursos e responsabilidades, tralização/d
Sim, porque se & em torno à idéia da necessidade da re- . .
. .
+ do Estado que convergem, mais do que em qualquer outro, con orma
:
servadores liberais e Progressistas democráticos ê no seu difi- cil encaminhamento que Uns e outros se dividem internamente, sen do obrigados a tealinhunentos, Praquáticos que, já no passado con
-. mento, cuja expans.
tral do Estado, ocorrida de forma gradual, mas sem conseguir es- conder sua natureza crua e violenta, feita de lutas e
+ gens que obedecerão, ainda por um, bom tempo, mais à força bruta de cada um dos atores do que à constância neutra de regras con- sensualmente aceitas.
Através destas lutas, aparentemente inglórias e sem he- rôis, estarão certamente se redefinindo pactos e coalizões, e um novo padrão de financiamento (que sustentarão º formato e a estra- .tégia futura do Estado brasileiro.
. Nessa direção, aliãs, a experiência estabilizadora do
"estabaas) *desenvolvimentistas" apostaram O sucesso de seu Pla- no em atores. e Comportamentos que jamais exi
Cruzado, & extremamente ilustrativa e Pedagógica. Ali, zadores" e
Stiram em nosso mun- do real. Uns, tdealizando o Comportamento * "racional" dos empresã rios, eos outros acreditando em um Estado que £oi apenas o dos Seus sonhos ideológicos: Fracassaram sonhando com uma Suíça com o Japão, não importa, mas desconhecendo à verdadeira natures “za do nosso Estado e de nosso empresariado.
Desconheceram o pacto gue estavam gerindo e não deram a: * devida atenção ao problema central do nosso padrão de financia- ão creditícia dependeu sempre da capacidade de
endividamento do Estado e do seu poder de bancàr, em última ins. tância, atravês do aval do Tesouro,
- “e diviaa. q que implicou como no final de viela,
a emissão interna de dinheiro ou
um surto inflacionário com encilham ento financeiro e perda de controle d as AUtoridados monet
do "Governo.
árias, dado o, veto politi é
arbitra-" +
ou
Cc cleas. Han no fa- . A-cst tal domi nante: em nossas elites polit aa a .
c ant estal ica
Z0C-1O o con 1 gubneLendo-: ç , n $ srent= enervação do pres t ditória, stendo-no, na pr 1 foi ro
z Y
P E rasados e Lessoes col igadas dos setores mais at as . Sencialismo,
cartoriais a 41 : .” ubin ten- d vela frente liberal desenvolvimentista s | e
«
- ç ue tacam o
do-=sc à tati 41 defensiva dessas forç as, as mesmas 9 ataca Cs
lência do setor pú torguível da fa heceu o fato irre Estado, descon
o nca g e 1al be- 1 3 az ãâ agora de manter o sistema cartor de bl ic +, 1 . 5 Í
1
do Estado Desen- | social e eleitoral nesses" que costurou O apoio |
t to ismo “£friv ustentar o proteclon incapaz mesmo de s volvimentista,
rdem Pp ntos da a rado, em alg O o lo” e as vezes anacrônico consag uns
Econômica da Nova Constituição.
' esul om isto ao avançar na forma de uma lei maior, o res U Cor Op : =
ha juta que ainda está inacabada, produziu uma colch tado de uma LU :
É ente ao 11 que gerará inevitavelmente um conflito cresc de. retalhos . o
o do próprio Estado, em torno de recursos cada vez mis es interi r
x
tre O Estado ec o setor privado, em torno aos acordos sos e entr ca .
onsagrados pela decisão presidencialista. "con
.
' exclusi- : manteve o sistema : na medida em que Ainda mais,
v Fe vo , roporcional, preser ou as regras q o passa O via-
o o v to p v ve n s d
âri i j stado Desenvol n um sistema partidario solidario com o E
bilizariain . b |
vimentista multipartidário na forma, porem radicalmente polari- AT i ê
, or cima das siglas, colocou, quase o idade que, por zado. Uma polar e plebliscitários, em um extremo, O situacionismo em termo - sempre
. no outro, a grande massa dos excluidos de toda espe sliforme € politorme | ' aglutinados, na ausência de partidos de massa, por variadas lide cie, vidio
nças carismóticas, de cunho às vezes Prgressista, mas quase sem- ras:
verteram de forma recorrente e implacável os libero-conservad.. res oo intervêncionismo econômico e ao au . sociado em geral ao jacabinismo militar; e os Progressistas, um jacobinismo desenvolvimentista, associado em geral ao es mo, no. plano ideológico, e ao Populismo, no plano tático-eleito “ral,
Donde, quase Sempre, em Nossa .história, € sobretudo nos momentos mencionados, uma forte Convergência de força em torno. a Ídêlas liberais ou mesmo democráticas, mes autoritários que foram os grandes art ífices de um Estado in-. tervencionista, que, no Brasil, -democrat
jamais fot keynesiano nem social a e sim Cartorial, ainda quando desenvolvimentista,
Nesse ponto Esconde-se, em nosso entender, O: código que |: xplica a Facionalidade das Supos as incongruências
“— potênci
i de nosso poder Constituinte, n
e .
| às do governo Sarney, 1
. | q
1 indiscutr- ã
+ Nesse momento, entre .|noss
, arte de nossos Inteicctuais
Mas neste Ponto, tambêm, alinham- se as Principais incõg Nltas sobre o desenvolvimento Possivel des ta conjuntura Critica GUe se inaugura com a Promulgação da nova Constituição brasilei- Ia eo indiscutível fracasso da estratégia econômica SCrvadora adotada libero-con Pelo Govern O Sarney em seus Últimos nove meses de gestão,
, .
toritarisro Politico,as
a
tatis: viar
sastre da
eo UP
. Biblictica Eugênio Gugin 33
, . : E
Se Pc “ p r rma e nor-
Ccussao da icto vlem do enorme cso do me cado inform ] i c '
: - .
gânic abalho. Mas sobretudo, não sabemos como se odecra b
de tr Pp o
Õ
di isa na o P as negoc açocs, sao ad princi 1. 1 or n !
a vis inter É a interlocut i e
o próprio Governo. .
Pp o Es q i - em todos É or 1550 ue todos os caminhos mas tamb los os
r - q a P - » ra dz SuU— P
espec as aca m v n e ost rgando o ba conver i do e se na 1]
ss P | | . 3 g te ? q co um ex
blem
ce ao residenc ial com O E cri o evidente de u ceseo “e
| € «| i . to roOc nao encontre em um voto E redominantemen lação + > cativo eo pro tc
aco e toma ê € ' a le t d de necessaria as decisões que devem ser mM
“ itimida ir g
das. E isso porgue:
| lei jã 'o conflito elei iro lugar, como ja dissemos,' o e
o derã
1) em prim e re
se pela polarização clãss q rã pautar» E toral pode
crar € tos deses tabilizadores, na medida em que os vencidos u S fei
- lquer es
m ya icotar qua us recursos econômicos para bo se Je se tilize:
g 1 Imedia
t t ja interesse do ue os possa afetar em s s :
ra q eus rate vence
.
o obDIJU q õ. ent: ndo; t ot j da ar bi tragem ul v imos comenta
o S, b
| ida da perplex egu d lugar, porque a contraface , não ii) em s g
idade o uma vacu des da crisc estatal tem sid dimensocs . do frente às e '
] cla ros sobre uma estra teg É ec enc e jetos
ia efetiva d i E pro c
a de ideias,
azo. E isso in non
c longo pr s minhamento do “CS V V lay ro d
+ E 4
de- mbDOn l ainda vivem o ara O curto prazo frente ao gua . , . vale tambe 1 pal , , |
., - -
poli tica econômica do fci jao com arroz tanto
3 ado e Bresser Perel- istas do fracasso dos Planos Cruz cssis os progr “
. bas as coalisões ideolôgico-cconômicas ainda ra wa verdade, am
alt=
»risionciras de velhas teses, transformadas em ba prmanecem prist perma
vo.
overna- itcológicas Ciferênciadoras Com escassa efetividade g
zas àL
. “mental.
pre conservadoras. Polaridade radical que desconhecendo partidos, fez da alternância de pode , r um ponto nevrálgico e r esponsáivel pe la desestabilização Permanente de todas as nossas experiências democráticas. Uma polaridade que jã travestiu-se de várias Jlin-. guagens, mas que, quase Sempre conduziu à disjuntiva: ou a Ordem, ou as Massas.
Nesse sentido, o poder constituinte desmantelou uma par te do Estado Desenvolvimentista, mas manteve capengas dois de seus componentes centrais, que deverão entrar em linha de Perna- nente conflito com as “mudanças” identificadas com o Poder, Legis lativo.
Deste evte Ponto de vista, a"luta central em torno à no va forma,
'
t
funções e destino do Estad o não se conclui, em nosso | entender, 'com a Promulgação da nova. Constituição. Para nôs, os. o
! |
| cançar. alo
aplicação “agregados de interesses" Públicos privados. ou
I
!
| i
E a atingir os macro
Conflitos que, por outr º lado, ganharão maior caso acelere-se 4a crise econômica ção aumentando a incerteza e a ingovernab dade de reeditar a “fuga par
Na impossíbil4
Pela aliança liberal
à frente” Pronovida “desenvolvimentist hora do acerto entre o atraso
historicamente ' Como forma de evitar
ea modernidade,
a,
a bro inflacionário Obrigarã um
O próprio descala dação das dívia
ajuste que, passando pela consoli- ME, robatorã obra Grupos de interessar bem malg
entres rem "Va Me a) POA pad a a q, tec sm a a A a
COVA Vaams a rs qa da mts carai
eram e
“eai.
ntropia
par cu y nunc ia a e
se ti criza na medida que, em seu caso, a
ulariz u À
Justria- » ave) por vma fin” TA neáveo
* ciclo de crescimento, po eu a de um lor7
ç =. mp “ t odcr
li a a da por um Es tado,a um so tempo car torial
ização javancads.
a em
-
End entis-
5 csen ol
nta ido-se em uma allança liberal-d v vi
J tar m
= a suster nizante,
"= 3 ç . t pon-
-
Tr sso de decomposição ou reorganiza ao Noste
m oce É ra € E ta, ago
am i ição
a nosso entender, a especificidade da trans
e er : contri se, . to en
à à tre
t
de forma ex b astleira: cla coincide e inter-atua
OC ica r dem r
nos pa
e c tado, a su
xa com uma crise orgânica de Es al
n compl ) mame t
s- ol iment
tar nalizando o esgotamento do Estado Desenv v 1
si 4
rece es
ta, no Brasil.
ao | j ue orien sta foi como a dissemos, a visao q
e n e Nas
—
? " ição sem rlp- ssos dos articuladores da "transiç a .
cimeciros P tou os P , utada
Lizada pelo General Golbery, seja a exec R idcaliz seja a Tan .
um eque- do Neves Por isso impoe-se aqui Pp
cre dente
tura".
pelo presi
à tação, sem O ista”) na rota de nossa argumentação, Ss
. “ onomic
no desvio (ec
, icu-
o
sobre a pa
e dificil cs larecer nossa hipõte t
rna 5
se
qual t
K
ã
asil.
e a transição democrática no Br
, a
e voOlLv à m todos os mo , desenvolvimentista apresentou, e
jeto o proj 5.
—
inanciamento ex- 1ização, graves problemas de £
sua rca mentos de
ern À E or explo responsáveis nos descensos cíclicos Pp O, inter
terno €
árias, seguidas de breves períodos de reformas ins = jacionar . 2 e 5 soes inf
onetárias voltadas para O rearranjo do esquema de ae iserm tituciona :
16 O E
subsídios e benefícios que, atravês do tempo, fizeram-se resis-
tentes devido à força política de seus bencficiários.
ii) o alto grau de “privatização” de seus aparelhos re-
gulatórios e decisórios, os quais, nesta hora, transformaram-se
em instrumentos de uma luta sem quartel dentro do próprio Estado |
em torno aos scus recursos escassos. Do que resulta, em geral,
.uma redução de suas margens de manobra, seguida da perda de con
trole da política macro-cconômica e, finalmente, na paralisia ou
caos decisório.
Como & óbvio, quando estes fenômenos se associam a pe
riodos eleitorais a crise tende a aumentar, descontrolando expec
tativas, multiplicando os conflitos e deslegitimando as práticas
tradicionais e casuísticas da política pública. Neste caido de
cultura não parecem meros acidentes as reincidivas anti-democrãti
cas.
Mas, historicamente, quando a crise "fiscal" interna
coincidiu com crises financeiras internacionais, como no fim dos
grandes ciclos de expansão capitalista, o “encilhamento financei
ro” do Estado foi completo alterando a rota do desenvolvimento e
modificando seu padrão de financiamento. Esses momentos parecem
ter sido, através da história brasileira, aqueles em que as cri-
ses políticas avolumaram-se, fazendo coincidir a necessidade de
redefinição do "padrão", com profundas e radicais transformações
do Estado, atingindo suas funções, sua instituciondlidade e, qua
se invariavelmente, o seu regine político.
21 | — UFRIKCIE Biblioteca Eugênio Gudin
queza de aproximadamente 80 bilhões de dôlares girando no “over*
c 20 bilhões de dôlares já enviados para O exterior, ao compasso
de uma verdadeira “greve de investimentos", são o melhor retrato
de que quem esconde no seu ataque ao setor público, seu objetivo
de mantér um status quo que preserva seus ganhos inflacionários
o especulativos à despeito de que val mal a economia e a socieda
dc brasileira como um todo. Comporta-se nossa clite, frente à
crise e ao Estado, como Dorian Grey frente a seu próprio retra-
to, propondo-sc liquidar o clientelismo, o empreguismo, o carto-
rialismo e a corrupção, sem querer reconhecer que são suas prôó-
, prías "taras”" que através das décadas deixaram essas marcas inde
léveis na carcaça sossobrante do Estado brasilciro. sem querer re
conhecer ademais que seu comportamento no passado e. no momento
presente, caracterizando uma burguesia cujo comportamento defen-
sivo-e caudatário e quase sempre predatório, estã nao s6 na raiz
da crise do Estado, mas tambêm na crise ética que atravessa a so
Ciedade brasileira de ponta a cabo, acelerando o "individualismo
possessivo”, e estrangulando o espaço da solidariedade e destru-
- indo toda e qualquer base de legitimidade.
O que reforça a hipôtese de que estejamos vivendo hoje
uma crise de Estado, recorrente na medida em que determinada pe-
“las mesmas fontes instabilizadoras presentes desde a sua origem,
“No médio prazo,
has original, na medida que, segundo nosso entender,: põe pesada-
mente em cheque as bases macro-econômicas e políticas em que se
“ Sustentaram o ciclo e o Estado Desenvolvimentista, Por isso, ho . . . , -
je, a coincidência de um mesmo plano e num me - Smo tempo, de uma Er iso de governo, dé regime & do Estado, Tudo parecena t . * uo apontar,
a ' à para uma erosão ou eStilhaçamento do poder cen
ta stado Desenvolvimentista, cuja '* refor- Sideram hoje imprescindível,
as dificuldades da
| Sociais; a nova estratégia de desenvolvi
v] dem ceconômic
| à internacional; à ampliação de poderes do legislati ! . > sla vO e'do judiciã rio. Os impasses políticos e econômicos do gove . w—. no Sarney “a cr lise fiscal d
p
+ os es tados e munici los os sucessi e
vos e fracassados Projeto s de reforma administrativa sao todas . questões que ao . nível estrutu ral e conjunt : : ural, remetem » Perma- nentemente a necessária reorganiz ç t. O const ido nos
e açao do Es ad ru anos trínta e reformado nos anos Sessenta .
.
Ass
. + to ofícia! recente que "a redefinição do papel do Estad
' : ado & .
tal vez o maior desafio que [e overno e d
,
- g a socieda v t
- e de em entren ar
nesse final de século" (J.B. 5/5/1988), ou quando nas pal "o alavras * de um liberal pragmático, como O+Prof.M.H. Simonsen diz q . a 4 | ue “aci
ma de qualquer- ideologia, o papel do Estado devo ser reajustad “4 “ o",
im - “um pondo-se neste momento “não por um movimento ideológico, mas Por um movimento pragmático" a privatização e a desregulação (JB Ascom. O que confirma o Ministro Maílson da Nóbrega quando
. , + | en en , :
o trevísta recente, sustenta que para O Brasil superar a cri- Be atual e alcançar a modernidade “& chagada a hora de lançaí as bases de u
mn no: . . o Vo relacionamento entre O Estado e a socicdade" (Ga Zeta Mercanta, 23/4/1988)
cm nossas elites politicas. Mag ao fa- e anti-estatãl dominante:
zê-lo foi contraditória, submnetendo-so, ma preservação do prent- b
atrasados e | dencialismo, às pressões coligadas dos setores mais
cartoriais da velha frente liberal desenvolvimentista. Subincten-
do-se à tática defensiva dessas forças, as mesmas que atacam o |, . t
I !
! i
i
Estado, desconheceu o fato irretorguivel da falência do setor pú |
i brico, incapaz, já agora, de manter o sistema cartorial de "be- !
Desen- |
! l
| . Í
nesses" que costurou O apoio social e elcitoral do Estado
volvimentista, incapaz mesmo de sustentar o protecionismo rerívo! |
lo” e às vezes anacrônico consagrado, em alguns pontos da Ordem
. Econômica da Nova Constituição.
Com isto, ao avançar na forma de uma lei maior, o resul
tado de uma luta que aínda estã inacabada, produziu uma colcha
de. retalhos que gerará inevitavelmente um conflito crescente ao
interior do próprio Estado, em torno de recursos cada vez mis es
cassos e entre o Estado e o setor privado, em torno aos acordos
* consagrados pela decisão presidencialista.
Ainda mais, na medida em que manteve o sistema exclusi-
vo do voto proporcional, preservou as regras que no passado via- - bilizariam um sistema partidário solidário com o Estado Desenvol
de - : , vimentista: multipartidario na forma, porém radicalmente polari-
zado. Uma polaridade que, por cima das siglas, colocou, quase
“sempre em termos plebliscitários, em um extremo, o situacionismo
. póliforme e no outro, a grande nassa dos excluidos de toda espé
cie, aglutinados, na ausência de partidos de massa, Por variadas lide
* ranças carismáticas, de cunho às vezes progressi . - Sista, mas quasc sem-
base corporativa; e, por £ ; + por fim cativa; es po z a es ' o T tim. à espera do voto que transf “do voto que transformaria
aCucensa a ES tia dO presid = encla - .
e ces Jal numa densa trama de negoci =
densa trama de negociações cm torno s cm torno
a Juéias o to - cstrate jias mas
t . tire ca tambên, e sobrcti do no curto razo
e .. = e ses - o - P s term ce tm mun enem mea rat ; “. e Bs,
-em torno à diínticiros ; orno a diínliciros e riqueza é da ua ca— 1 ce S.
e.
r ç p aa 1 rnativa militar, el r Com cla ao te Y a arece-nos veta-
á ur Px “Us. 1 Pp q i pe “Ig da no c to azo Talvez orque aínda esa o es igma de seu fra
cass conômi a céonômico mas, sobretudo, porque também entre os militares
ra-se a consciência sobre a profundidade da crise do Estado
e sobre a pouca nitidez das vãrias alternativas de solução que
se desenham no debate político-ideológico-econômico. Não apenas
alitcs civis 1 is e os intelectuais estão perplexos. Os militares tam
bêm estão divididos entre distintas estratégias possiveis. E t
das elas envolvem transformações em um dos pilares de suas :
rias e difusas ideologias: o Estado. “Sendo que last but not 1 q
os militares jamais foram chamados para arbitrar uma ianvatorÃes a
ção tão pesada de riquezas.
“
Com relação a alternativa do pacto social corporativo
-
.
ela surge no curto prazo como a um tábua de salvação par É
o para O go-
verno Sarney. Pode mesmo vir a ser um interregno indispensável
são presidencial, ocupando o vazio produ-
para viabilizar à suces
ísia governamental. entretanto, dificul
enfrenta,
zido pela paral longo
dades es de monta enquanto encaninh
: prazo. , Sem deter-nos em um tema que justi
amento arbitral de mais
fica uma discussão à
sta iniciativa Parte
"O, O su em desmerecer o caráter germinal que €
o+economia no prasil, pode ter = é E para o r - stal edesenho das relações E 3
não podéms e
fragmentário
SC dcixar dé
pouco reprçse Ea dé destacar : essere o = a mturcza ainda
das r uno corporaçoes envolvidas na dis
o
— — emt— mera
=
aque
— nt
io ama
cume
mad ra
0 ts
183. UNULLE,
PUNRLICAÇÕES DO JEI EM 1989
“pexTOS PARA DISCUSSÃO
. :
nº de
páginas
José Ricardo. Novos Padrões toenoiáiieça Cone
titividaca Industrial o fem Estar Social. Tata
vas Trasilo ras. IEL tito, tio de JUMENTO, JosLM. Dis
VAO me ai
* custad, 183)»
184. LIMA, rernndo Carlos G.do Cerqueira; & mes, Maria Cê-
jia. Sisto Financeiro da Inbitação: Linites de Ex- - -
pansão ds um sistema Es socializdo- ILI/UFRI, Rio' de
Junciro, 1989. (Discussa0, 184) 69
47 .
João Carlos. À nicterogencidade qecnolóiica da
Inpslicações para 185, FERRM, — Ingústria brasileira: Perspectivas e
o
fUERJ, RIO de Janeiro, 1989. (Discussão, . 34
política. TEL ;
185).
186. TIGRE, Paulo Bastos. das Does latin America Fit Into
RJ, Rio de Janciro, IDEER o 16
uiçh Technology? - TEI
Discussio, 106) es and Govern=
187. RUSH, Vioeard J. Manufacturing Strato ies and Go
rent Policies TEI/UERS, Rio de Janciro, 1989. (Dis-
o .
19 a quem
º cussão, 187
L.P. das. MACA
188. MAGALHÃES, Paulo; SILVEIRA,
LiN:S, Maria Alice E. Proqrusis Governamentais. de
ptoconstrução no prasil: Un Estudo Comparativo» TEI/
1509. (Discussio, 188)
URI, Rio de Janeiro,
189. PRA, Maria Valéria Junho. O Estudo das Infonnições Som .
bre à Mulher ES prasil - una avaliação» Tt: UERI TÃO
' de Janeiro, 1989. (Discussão, 189) 49
calo Márcio
43
190. TAVARES, Maria da Conceição. à Política Ecunómica do
' putor Ltar temo." 1EI/UPIO + rio de Janciro, 1989. (Dis-
cussão, 190)
15
191. AZNDO, ioatriz; OLIVEIRA, pedro Jorge de. Fontes de
Recursos pura O orçamento da seguridade social. IEI/
RJ, Rio de Janeiro, 1989. (Discussão 191) Ur
PeiA, Horia Lúcia Teixeira Wemcck. O postulado da ,
e . gcyainão política e Suas Justificativas Tácolóaicas .
TE SEL SS EIEAS, Fão ce Janeiro, 19%” o >»
ad Pal
a8
92 MW
To ads .
a us e
querem ver diminuídos.
ativa e alavancadora da futuridade de nosso desenvolvimento,
vitáveis no curto prazo.., '
iii) em terceiro lugar, dade civil, às identidades estão pouco nítidas e as: coalisões São altamen : a te gelatinosas, sem gue os principais grupos de inter
resse tenha Ê . s m, atê o momento, conseguido destíilar' consensos estra têgicos, unificando-se apenas seus movimentos defensivos. E em
isto, até Porque, predominam, no momento, as preocupações de. cur
to prazo, associadas ao destino imediato das riquezas congeladas
em vários âmbitos da especulação financeira;
) “ 1v) em quarto lugar, porque qualguer coalisão politico-/
-elcitoral que.se queira vitoriosa deverá ampliar ao máximo O es
pectro de suas alianças, dificultando o exercício de uma arbitra |
gem sobre grupos e interesses extremamente fragmentados.
.
. v) em quinto lugar, e por fim, porgue no epicentro das.
discussões sobre o curto e o longo prazo, estã a definição sobre ,
o peso e o papel do Estado, que quase todos, com raras exceções
. função
tam
Mas se ele for minimizado em sua
bêm fica frágil para promover as' consolidações necessárias e ine
| Por este caminho retornamos à questão cent eral. * Desde :
certo ponto de vista poderiamos aventar a hipótese que à estabi- &
lização democrática requer uma competição não polarizada, o que À
“Ponta para partidos catch all, esideologizado voto amplamente d
Nneulos s “ º 9rgânicos mínimos. É aponta também para um
a minimizar
se estas política do Estado. “as, se
e alo senbiiteação das regras-de competição e
Porque mesmo ao nivel da suciv-,
+ Ce
ee mam
nm
: e
+ ae
pa
cm aorta
arm e
q meia
mm
mm m
ma
ola
:— excluigo o velho esquema de fuga para frente desenv
ternência, de une retirar as, eneruias necessárias para à isplo-
mentação das transformações profundas requericas para a cetorada
de nosso desenvolvimento c a modificação de nosso quadro alarman
miséria cocial? kr outras palavras, a crise co Estado e da
economia brasileira requerem iniciativas que só poderiam estar
sustentadas por partidos fortemente mobilizadores. Has esta mobi
lização, neste contexto de transição, tenderã a reproduzir ineví
tavelmente os velhos issues liberais, desenvolvimentístas ou po-
pulístas, os quais, ademais de inefetivos, conterão um gêrmen po
larizante fortemente desestabilizador.
Diante deste impasse alimentam-se as cternas suspeltas
sobre a inevitabilidade de um retorno autoritário. Da dificulda-
de que nossas forças consorvadoras sempre tiveram, atravês de to
da-nossa história desonvolvimentista, de conciliar o voto com a '
| miséria, a estabilidade da moeda € um crescimento que protegesse
todas as suas frações, desde as mais retróôgradas até as mais mo-
dernas, política e economicamente. .
Has hã uma novidade no ar. O anti-estadismo dos libe-
rais parece mais autêntico e os leva à uma ruptura com secus ve-
lhos aliados partidários do desenvolvimentismo conservador. Se
isto for verdade e transformar-se em ação política, então o mais
Provável, a nosso ver, & que nossa nascente demucracia sobreviva
; Sustentada na mesma irreconciliabilidade de interesse que impede
, ' olvimentis- “ta - uma mudança estratêgica em no ã : e Sso padrão de d . eSenvolviment o.
Escapa ao rigor da análise e Invos
e Veste-se de forte “dose utópica, do antor o) à posttbi . . lidade de Que na convergência de su-
cessivos pactos corporativos e reajustes partidários, possa nas-
cer, à sobra de um consenso em torno à morte do Estado Desenvol
vimentisto, um “compromisso histórico” que sustente atriivês de
um lento processo de ajustes e arbitragens, a reconstrução de um:
novo Estado moderno, eficiente, comprometido com a eguidade so-
cial c com o desenvolvimento cconômico, mas definitivamente des-
ligado do nacionalismo frivolo e do cartorialismo voraz.
Um Estado compatível com um sistema partidário que cer”
“- tamente não terá base de classe, nem scrã mobilizador de massa,
nas que minimamente seja capaz de aglutinar interesses, ainda
quando não desconheça a força das máguinas governamentais ou dos
carismas pessoais.
name
8 ceia
33
cussão do pacto, além do enorme peso do mercado informal e inor- |.
gânico de trabalho. Nas sobretudo, não sabemos como se poderá ob
viar a divisão interna do principal. interlocutor nas negociações,
o próprio Governo.
É por isso que todos os caminhos - mas também todos os
problemas - acabam convergindo e postergando--se na espera da su-
cessão presidencial, com'o perigo evidente de que um excesso de
protclação não encontre cm um voto predominantemente “"reativo” e
“irado” a legitimidade. necessária às decisões que devem ser toma
-das. E isso porque:
1) em primeiro lugar, como já dissemos, o conflito elei
toral poderã pautar-se pela polarização clássica que tenderã a
gerar cfeitos desestabilizadores, na medida em que os vencidos u
tilizen-se dé seus recursos econômicos para boicotar qualquer es
tratêgia vencedora que os possa afetar em seus interesses imedia
- tos, objeto dá arbitragem que vimos .comentando;.
Li) em segundo lugar, porque a contraface da perplexida
de frente às dimensões da crisc estatal tem sido uma vacuidade v .
de idéias e projetos claros sobre uma estratégia cfetiva de enca
minhamento do desenvolvimento brasileiro de longo prazo. E isso “vale tambêm para o curto prazo frente ao qual ainda vivem o de-
| Sastre da politica econômica do "feijão com arroz", tanto quanto
os progressistas do fracasso dos Planos Cruzado e Bresser Percl.
rã. N er e g - i Cc 1 av dad e ambas as coalisões ideolo ico econom as a nda
perxant m r ionciras de velhas 5 Tra nf e f neúcem prisione teses, t ans ôOrmadas em
| balt-
zas ideológicas diferênciadoras com ese - t “+ ssa efetividade governa- nentai. .
|
ma politico de representação onde, devido a Própria natureza da erine, os Intorcason dinda não encontram suas próprias idenLida- des o organizações, cri ando um forte desajusteo entre coalisões tdcológicas e blocos de interesse «econômico. Desajus- tes e fluidez estas que, como
partidos,
ê óbvio, não sô Fessuscitam esque- mas passados mas, sobretudo, desvelam o núcleo central de todas as dificuldades: o Estado e O sistema partidário aparecem nesta transição como sujeitos e objetos da mesma transformação, esteja ela passando pelo processo constituinte, pelas políticas governa montais, pelos processos eleitorais ou pelos sucessivos - e ate agora frustrados - pactos sociais. ' ,
E a partir dai que Parece-nos possível identificar al- guns pontos nevrálgicos do futuro que se avizinha, pontos onde o adensamento dos conflitos de toda ordem estarão sempre anuncian- do a possibilidade de uma reversão. Mas pontos, também, onse po-
derã estar sendo desenhado o perfil de uma modernidade democráti
ca.
Na Nova Constituição recêm promulgada três capítulos a-
“nunciam problemas especialmente agudos e recortam espaços inevi- tâveis de conflito: os que tratam da organização do Estado, do
Sistema Partidário e da Ordem Econômica. De certa maneira,a Cons tituínte avançou, já, ura reforma do Estado, fortalecendo o Fede tTalismo eo Poder Legislativo, mas mantendo um sistema presiden- cial em que o Exccutivo perde grande parte dos recursos de poder
! que lhe permitiram o COmando da estratégia desenvolvimentista.De certa forma, Premido Por pressões fr
Constituinte deu ganho de Causa
aymentadas e descontinuas, a
Nesta matéria, ao clim: liberal
- Las e “braço modernizante & tecnocrática
. - e. ne k “ - estrangeiro e a redefinição das funções do Estado”,
* forma do Estado que convergem,
o UPRIACOIE O Biblicsce Bucínio Gain
das assim também pensam Os progressistas, quando o Sena
dog. F.il.Cardoso afirma em discurso pronunciado no Senado Federal,
em feverciro de ioss, que é precido “modernizar as relações en-
, at a ve 'trê Estado, empresa e sociedade” eliminando “uma burocraci que, . .
preguiçosa e incompetente e no seu: em seu braço tradicional é
E quando o Prof.J.M. Cardoso
de Mello reconhece, em entrevista à Folha de São Paulo, que o
Brasil, para entrar em novo cíclo de desenvolvimento, terá que
"a relaçao do pais com o capital resolver suas questões básicas,
concluindo
que “hã que desestatizar” (6/9/1987).
tias, como é óbvio, se todos consenten: na necessidade de
reorganizar o Estado, democratizando, privatizando (onde possi-
vel) e desrcgulando .tonde necessário), poucos são os que estão de acordo sobre por onde começar, a quem penalizar e para onde
dirígir a ação seletiva do Estado reformado: Antes ao aqui está o ponto da agenda, conservadora ou progressista, onde a tensão entre idéias, estratégias e interesses adquire sua maior
intensidade. aqui se atrapalham e contradizem, mais do gue em qualquer outro aspecto, as várias formulações doutrinárias, Se-
ja no tratamento do déficit e da divida pública, seja no da cen tralização/descentralização de recursos e tesponsabilidades.
«Sim, porque se ê em torno ã idéia da necessidade da re-
servadores liberais e progressistas democráticos “a cil encaminhamento que uns e outros se divid. do, obr futdos à realinhanentos, Pragnâticos
contiário,
mais do que em qualquer outro «con
ê no seu difi-
em internamente, sen
que, jã no passado, con
rey
e
asas
dramáticos na crise atual chamando a atenção para de límitada dos fecursos incorporativos co Estado Desentolvime tista.
Sva recuperação,a Curto prazo, Passaria, neste sentido, menos por um hipotético Surto "prussiano" e mais Por uma recompo sição ca capacidade financeira do Ectado, pelo desblogusamento externo e/ou megajuste fiscal como forma de Postergar qualquer ti Po de desvalorização dos Passivos internos O que se deveria esperar da velha coalização lberal-cesenvolví mentista, seria uma postura menos agressiva contra o Estado e mais “nacionalista” no Plano da divida externa. Se estaria ten- tando, pclo menos recompor as bases financeiras do velho. compro- misso, viabilizando Um passo a frente 'sem desembarcar velhos a- liados nem desmontar a face arcaica e cartorial do: Estado.
« las a metastase jã avançou muito, e hoje,o indicador mais incisivo da crise ê também o maior obstáculo a qualquer uma das duas estratégias de retomada ou renovação do Estado Desenvol
5 :
vimentista, assumido enquanto pacto de dominação e estratégia. de intervenção: a progressiva dolarização da mocda nacional estran- gulou o seu poder arbitrário sobre o dinheiro e o crédito inter no. Ainda mais a dívida pública transformou-se na rique
za do za especulativa privada, explicando a verdadeira nature pac
to e da coalizão que sustentaram o desenvolvimentismo durante: Suas dêcadas de Sucesso, lioje, nossas elites, ao atacarem O Esta do explicitam a Natureza esquizofrênica, do que foi, nesse tempo, sua articulação mútua, a qual jamais Se sustentou cm um projeto conjunto, nacional GU internicsona | UC fosse, restringindo-se à uma convivência instrumental e predass
“ria. Nesse sentido, uma ri
a flexibilida
nº
Nesta direção,aliãs,.
epaa
o , asil ingres Al imílar parece ter ocorrido quando o Dr | go s
. - 1 do trabalho," ou, capitancado pelo café, na dívisão internaciona
.
|
49 o. ao ouro, nos anos tinposta pela hegeronia inglesa e pelo padra .
ido e teria acontec le S0 do século passado. Mais claramente êo qu
s B0 deste sêcu o. nos anos 20/30 ce que estaria ocorrendo nos ano à os
|
| o : s do Es
Nesses pe de operaçoe | periodos mudam radicalmente os padroes p e
| encdo- lacável,. associada à cond 'tado mantendo-se todavia como lei imp
1
"p lana",. a erial ou “pruss ção de Estado Perifêrico sem vocação imp
financiamento a- 'dependência do projeto nacional de um padrão de
interno e exter- 'posado sobretudo na capacídade de endividamento no, do próprio Estado.
| ado, atingindo em seu | Estas foram horas de Crise de Est + atin
| OS. “Caminho, governos ou regimes polític
zan soma Em 1930, uma certa hegemonia das idéias estatizantes ra
- marcaram a ori- da ã uma moratória feita em clima de prê guerra,.
- Enquanto que nos | gem contraditória do Estado Desenvolvimentista. Enqui
| como projeção anos 80 uma crisc análoga se reproduz, mas, aàgora, ;
r isso hoje, centra “ Iimite daquelas contradições originárias. Po , a -
) o des qu | à á der ou “moratória” parecem soluç q lização autoritária do po ú nados é à pres.
já a ocha ' perderam sua eficácia.. Os salários já então arr
o é ) mais intensa (aínda que mais | são sobre o gasto público é maior e
| ao hã mais espaço para am- | discreta) que a defesa de seu corte. Nao h 1 a
P ao à sem damen- lica atin lr a interesses fun , ç a fiscal g . . À a receit
Financeit " tais; e a nossa dívida externa, somada ao recarranjo financeiro º t s
inter ci nal em curso, torna difícil uma nova e apressada "fuga ! n na: o "
| para frente”. .
— emo i 4
Mas a proposta de desvalorização ou consolidação das d tra
vidas exterras e/ou internas tanto quanto a proposta de erxuga
mento do gasto público supõem um poder de arbitragem ec uma capa-
cidade de hierarquização de prioridades e recursos, os quais o
Estado não dispõe neste momento, nem parece que possa adquirir a *
curto prazo. Ao contrário, o espaço de manobra da política econô
nica do governo torna-se cada vez menor, justificando-se o senti
mento comum de que o pais encontra-se em uma situação de ingover
nabtliídade. Paradoxalmente, o Estado falido e impotente ainda man
têm a chave do enigma: possui a divida que o faz “pivot” inevitã
vel do conflito em torno a pósse e preservação da riqueza,o gual,
por suas proporções, pode atingir, em qualquer momento, os gran-
des interesses envolvidos,como rentistas, na “ciranda financeira”.
Até então, durante as décadas de vigência da estratégia
desenvolvimentista, o Estado resolveu seus principais impasses
“fugindo para frente” nas crises menores, de “estabilização”, e
rcformulando-se globalmente nas criscs malores, quando a escas-
scz de recursos internos coincidiu com crises financeiras inter-
nacionais. Nestas últimas, o Brasil enfrentou-se, r-gularmente,
com crise de Estado, como esta que estamos vivendo.
E neste sentido, acreditamos ter cabido ao governo Sar-
ney e à "xova República” conviver com uma dificil transição juri
dico-politica, ao mesmo tempo cm que enfrentava as consequências
de uma crise, 3ã anunciada a partir de 1979, mas que só adquiriu
suas verdadeiras proporções a partir de 1982. uma crise ecomparti
“e dema te: ale . aa . Jhada com os AOL palses devedores da América Latina Mas que
“os assalariados. testa hora, como jã dissemos, o Estado
"com a luta pela democratização e pela reforma do Estado,
resistentes. hoje do que foram no passado, cabendo destacar asmgui
falido
reaparece cm toda a sua importância: pelo volume de sua divida e
pela sua obrigada função de arbitragem. -
Mas como arbitrar um conflito tão intenso em torno a vo .
lumes tão grandes de rigueza, sem legitimidade, capacidade de
iniciativa ou qualquer tipo de hegemonia na condução de um Esta-
do, perpassado por lutas que já não respeitam as difusas frontel
ras entre o público e o privado? E isto numa hora em que junto
estão
em jogo patrimônios, contratos e uma imensa riqueza financeira,
mas sobretudo estã em jogo a redefinição das regras de valoriza- * '
ção política do capital que vigiram no país durante mais de meio
século.
E de espcrar-se uma luta feroz, onde cada grupo de inte
resses deverã valer-se por si mesmo, contando como seu principal
recursos de poder - com ou sem Constituição - com a fatia de que
dispõe hoje no interior do Estado.
Neste cenário hobbesiano, marcado por um Governo frágil
e um Legislativo inseguro, movendo-se segundo regras novas e ain
da não complementamente esclarecidas, o mais provável & que o
conflito transcenda para outros espaços, deslocando os atores e
-postergando o momento de decisão.
No horisonte visivel
arbitragem militar;
e três alter Multiuso: um retorno a
uma experiênci à inovadora de pacto social com
base eorporativa; e, po r fim, a espera do 'voto ACincensão Presidencial
que transformaria numa densa tra ma de negociações a idéias e eCstratêyi àS, mos também,
“em torno à dinheiros e riquezas. a men e 4 caes e r-—
e sobretudo no curto prazo,
Com relação à alternativa militar, cla parece-nos veta- da no curto Prazo. Talvez Porque airida pesa o estigma de seu fra Casso céonômico mas, sobretudo, Porque também entre os militares alastra-se a cons Ciência sobre a profundidade da Crise do E e sobre a pouca nitidez das várias altern se dese
stado
ativas de solução que “Cconômico. Não apenas
- Os militares tam S estratégias Possiveis. E to-: das elas envolvem transformações em um d
rias ce difusas ideologias: O Estado, Os militares jamais for
ção tão pesada de riguezas.
Com relação à alternativa do Pacto social corporativo, ela surge no curto prazo como a im tábua de Salvação PIE O go- Pode mesmo vir a ser um interregno indi Para viabílizar a suces
verno Sarney,
Sspensâvel são Presidencial, Scupando o v úzio produ-
gevernamental. Enfrenta,
zido pela paralísia entretanto, dificul dades de monta enquanto encaminhamento arbitral de mais lonço Prazo. Sem Ceter-nos cm um tema que justifica Uma discussão a Parte, o sum desmerecer o caráter germinal que esta iniciativa pode ter Para o Tedose nho das relações Estado+economia ro Brasiti,
não podemos deixar de destacar à Mturcza aindo fragmentário e representativo ge muitas s = nes
j
pouco rei tas das Corporições envolvidas na dig
cm torno
+ dem d
e ape
rem ea, eo
o
» +" SdOSrc 2. Para 1 g à se de 3
aATã ava nçaz algumas iipótes S Sosre os seus csdobra
e i à i ê e-n entos e sobre as suas principais linhas de conflito parec o m
“e . . . e cos aracte ihportante alinhar alguns efeitos de nossa tese sobre a car ME
“ *
- - : a traço rização tipológica da transição politica brasileira. São ç a
t
stabtli que pesarão ge forma decisiva sobre a possibllidade de estabi! a de
.
, A sDOS ão da democracia no Brasil, e gue fazem supérflua uma respos zação da ma
Ve a - - uída.A ta formal sobre se a nossa transição jã estã ou não conclul
sin:
i) em primeiro lugar, impõe-se redefinir nossa “trans a | na medida em que ela se estã m
ção sem ruptura” eu sem colapso, na me 3 —— rama vendo ao ritmo de uma ruptura progressiva e endógena:
enquant
Se transforma o regime, estã entrando em colapso o própria Esta do. —— .
ii) cm segundo lugar, como consequência, Presente que a transição brasileira aponta n vo regime politico, mas tambêm para uma tranaform sai
.
devemos to!
ão apenas para um n
ação orgânies:
Ec 5 tonal tanto quanto em seu padrãc do Estado, em sua base institucions 1
de relacionamento com a sociedade e com a economia, nacional € internacional. Um verdadeiro processo de state rebuilding, o que coloca o paradoxo de.estarmos definindo as regras, os esDAÇOS, Os instrumentos e os mecanismos de mediação de conflitos em Simultã neo com o desenvolvimento dos Próprios conflitos, fortemente con centrados em torno aos problemas do NCOrpuração/ participação pe lítica e de distribuição de Fenda e de Tiqueza;
ty e, POr Lim, cabe destacar O Lato deelsivo de que junto co; m novo síste
ju t Com à reforma do. Estado, estã se construindo um
18
Nestas crises de Estado, e na atual em particular, 45
margens de manobra são muito menores, a incficácia dos instrumen
tos estabilizadores keynesianos ou monetaristas & maior c a parã
» lisia mais completa, Mas a saida brasileira tradicional “de “fu=
- fir para frente" apoiado em recorrentes centralizações autoritê-
rias parece extremamente dificil,
Assim, aqueles que defenderiam - por razões de ordem OU
credibilidade” - um Estado forte e autoritário, o rejeitam com-
preendendo que a simples centralização do poder jã não substi-
tui, neste momento, a falta de recursos. E se ela ocorresse, in£
vitavelmente atropclaria algumas cláusulas básicas do pacto con”
servador vigente hã multas décadas no Brasil. I
a |
Para começar, na falta de recursos externos, o Estado. deveria realizar uma reforma financeira, que atingíria em cheio!
. : : | .. c o . .
o núcleo da especulação concentrada hoje no “open market” movido .
pelos títulos da divida pública. Osinvestimentos “desenvolvimen”!
tistas", por sua vez, neste mômento disputariam, agora diretame?
tc, com os recursos que historicamente soldaram o compromiss?
cartorial. Por isso o receio atual, de nossas elites aos milita”
res estatizantes e a sua defesa intransigente de uma politica e”
=. — —
conômica cujo vetor aponta para uma reconciliação com a comunidZ
de financeira internacional. Reconciliação vista por todos como
o único caminho que, coerentemente com nosso passado,
ZU. Manter de pê, e juntos, o "atraso" e a “modernidade”, o clircul?
"virtuoso"
às clãâusulas originárias do pacto desenvolvimentista, mas. ger
xando intocáveis as base rá S macro-cconômicas responsáveis pela t tabi lidade crônica º“ pelas crises cíclicas do Estado. brasi1eiro!
p
.poderi?
de uma heterogeneidade capaz de se reproduzir segund?
Neste monentos, invariavelmente, as pressões em favor
da “socialização das perdas" e o descontentamento dos assalaria-
dos somaran-se nun ataque pesado contra o Lrtado. Esse, acuado,
tendo que arbitrar um crédito escasso e afâministrar uma mocda
em crise, buscou sua solução em duas direções:
1. impondo uma nova credibilidade atravês da centraliza
ção do poder, realizadas geralmente de forma autori-
tária:
ii. “fugindo para frente" com apoio nos recursos exter-
. . nos como forma de evitar uma difícil administração
das "gesvalorizações" e da "quebradeira"
» Sem querer afirmar hipóteses mecanicístas, hã que reco-
nhecer-se uma “incorrigível” afinidade entre estas “crises de
estabilização" c as “crises de desestabilização" de vários gover
nos ou mesmo do próprio regime político em vigor. E isso se veri
- ficou em grande medida porque, nestas horas, acentuaram-se duas
dimensões básicas do Estado Desenvolvimentista:
” 1) sua baixa capacidade de sustentar uma ação regulatô
ria anti-ciclica de corte keynesiano, própria dos Estados capita
listas centrais. E isso porque Sua ação desenvolvimentista veio
sempre associada à um protecionismo indiscriminado exercido sob
formas que foram muito alêm das exigências de proteção à empresa
privada nacional. Face escondida e cartorial do desenvolvimentis
ro, que nas crises impede o Estado Ge manejar 65 componentes an-
“ti-clclicos de cCesanda cfetiva, fortemente comprometidos * pelos
míssos re SpPonsâveis Pelo Estado Desenvolv "3, Conservadores e Progressistas consideram hoje imprescin e cuja impotência atual estã no epicentro das dificuldades Nossa transição democrática.
As novas formas de regulação da economia e das relações a nova Estratégia de desenvolvimento e integração na or
estados e municípios; os. sucessi
al e conjuntural, remetem, perma se? -
+ A Sº
Necessária Ieorganização do Estado construido no Teformado nos anos Sessenta.
Assim Pensam os Conserv t
«
- -
O Oficial recente que "a redefinição do papel do Estado & tal vez o mator desafio JU O'governo e à sociedade devem enfrentar Nesse final de século” (I.B. 5/5/1988), s ou quando nas palavra “de um liberal Pragmático, como o, ” 1 Prof.M.H.Simonsen,
diz que “aci ma de Walquer- ideologia,
mn 2 Papel do Estado deve ser reajustado impondo-se Neste momento "não Por um movimento ideolôgico, mas -
-
ã ?
Por um movimento Pragnático" a Privatização e a desregulação (J O que confirma o Mi Nnistro Mailson da Nóbrega,
8n Ntrevista tece quando» a
e
|
.
» nte, sustenta que para o Brasil superar a cr
“o atual e êlcançar
es
venta a Modernidade “g Chagada a hora de lançar .
e um Novo Felacionamen Zeta Mercantil, « " á
to entre q Estado e a sociedade" (6a
dível, *.!
da
reforma administrativa, são todas:
e
ocumen adores quando afirmam em documen .
21
imentista, cuja - refor= . j
q “ men 5 girando no “over” ucca de aproximadamente 80 bilhões de dólares
0es e ã o ex lor, ao compasso 20 bilhões de dólares jã enviados para xter ' e Ss.
Ge uma verdadeira g ves imentos + São O melhor retrato est reve de in
ataque ao setor público, seu ' jue quem esconde no seu v
flacionârios ue preserva seus ganhos in | de mantér um status quo que 1 . e a socieda al a economia | € especulativos a despeito de que vai m . |
' ra como um todo. Comporta e + | de brasi lei R -=5€ no sa clite frente a
5 retra- a seu próprio crise e ao Estado, como Dorian Grey frente t ropo oc mo, O carto- o mpreguismo, Propondo-se liquidar o clientelismo, preg S ; to, -
' Ssmo e pção, m querer reconhecer que são suas prôó- | riali à Corrupção, se
| as ta s é das deixaram essas marcas inde Í pri “"taras" que atravês das dêca | |
| 2 i sílciro. Sem querer re a eveis na carcaça sossobrante do Estado bra q
o conhece o passado e. no momqnto . h r ademais que seu comportamento no Pp
esente a cuj omportamento defen- | x o cor i P t caracterizando uma burguesia cu) Pp
| oe caudatário e quase sempre predatô na ralz lv rio, estã não sô “q s . º -
4
“a so
:
rise êtica que atravessa = | da crise do Estado, mas também na € i “
. r € ,
.
i
o "individualismo | Cledade brasileira de ponta a cabo, acelerando
E v o ru- lidariedade e dest possessi o", e estrangulando o espaço da Ss . .
dade. | indo toda e qualquer base de legitimi |
que j ivendo hoje reforça a hipótese de que estejamos v O qu : ê
E e determinada pe | Uma crise de Estado, recorrente na medida em qu
| E a sua origem “las mesmas fontes instabilizadoras presentes desde .
im or n e, segundo nosso enten er, poe pesada- , nas Figinal, na medida que, a a I
. ”
e | as bases macro-econômicas e políticas em que s i mente em Cheque
.
de
se ;
Ss -
O ueeonEn o ciclo e o Estado Desenvolvimentista, Por isso, ho 1 je, a coincidência de um mesmo plano e num mesmo tempo, uma
, r e Erlue de governo, dé regime v de Estado. udo burecendo apontar, 21
"RO rêdio prazo, po e, -
. cen
para uma Grosão ou estilhaçamento do poder esa a q
| |
Í Sistema p
car
ma politico d eprese a Sr r da
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PrCsSentação onde, devido a própria natureza ervine, os Ínteressor ati , . ida não encontram suas próprias fdentida- des «v oro: o ' . ganizações, cri ando um forte desajuste entre
te so
partidos, alisgas ideológicas e blocos
? tc Elo: . n 8 iluidez cestas que, como & óbvio, não sô ressuscitam esque-
as ar mas, sobretudo, desvelam o núcleo central de todas os Veuldados : O Estado e o sistcma partidário aparecem nesta
CTeição Como sujeitos e objetos da mesma transformação, esteja . Passando pelo Processo constituinte, pelas políticas governa
mentais, pelos o . Processos eleitorais ou pelos sucessivos - e até agora frustrados - Pactos sociais
E a parti r * dai que parece-nos Possivel identificar al-
guns pontos nevrálgicos do futuro que se aviz eo adensamo inha, pontos ond
nto dos conf do à possibil litos de toda ordem estarão sempre anuncian-
ss idade -. . der de uma Feversão. Mas pontos, tambêm, onde por
à estar sendo desenhado o perfil
ca de uma modernidade democráti
e . . G . JUC tratam da organização do Estado, do
artidã :; ttuinte avi, “e e da Ordem Econônica. De certa maneira,a ConZ
e fortalecendo o Fed
mas mantendo um sistema presider”
de grande parte dos recursos de poder
. - “ratégia desenvolvimentista-De
Pressões fr Constituínto deu gonho de a
Causa “gmentadas e desconLinuas:
nos a. ta Natêria, ao clima jiboral )
de interesse econômico. Desajus-
“titiva de mercado, nem
ma pedagôgica,
UFRIKCIE | Biblioteca Bugênio Gudir
co à uma administração centralizada das perdas, à uma renegocia
=. eus ma , bre-cs úblico de ção. da divida externa, ou ainda, a um sobre-esforço p
investimento, a 'partir da criação do "holding" estatal.
.
' Embora sabedores de
.
que nunca fomos uma economia compe-:
nos industrializamos de forma prussiana
1 5 través de um miximo de volunta- ou japonesa, tentaram rcfazer, atré | S
rismo tecnocrático, o nosso padrão -de desenvolvimento atravês de
um rearranjo de seu sistema de financiamento, sem contudo reali-
nhar ag alianças fundamentais responsáveis pelo quê se estava ten
tando revolucionar.
tias sobretudo a experiência "cruzada" demonstrou de for
como incompatibilidade administrativa, O que foi
sempre uma tensão congênita no comportamento do Estado Desenvol-
vimentista: dado seu padrão de financiamento e sua estratêgia de
crescimento com endividamento e estabilização periódica, fez-st
cada vez mais difícil manter em operação simultânea e centralizz
da uma política de gasto e investimentos 'que empurrassem a mode)
nidade e escorassem o atraso, assegurando a demanda efetiva +
mantendo a qualidade da infra-estrutura e dos serviços básico
com uma moeda estável.
6. - Em suma, para nós, no Brasil de hoje, como no de 1930 . meo remo. resmas mer te rem
37,as dificuldades estruturais e os impasses conjunturais conve
C—
gem e condensam-se em torno ao problema da crise e da reorganiz ção do bstenlo Nos anos trinta alinhavaram-se as coordenadas d ma mt a
nossa modernidade industrial e definiram-se as alianças e compr
= '—— “ur
subsídios e benefícios que, atravês do tempo, fizcran-se resis-
tentes devido à força politica de seus beneficiários.
ii) o alto grau de "privatização" de seus aparelhos re-
gulatórios e decisórios, os quais, nesta hora, transformaram-se
em instrumentos de uma luta sem quartel dentro do próprio Estado
em torno aos seus recursos escassos. Do que resulta, em geral,
uma redução de suas margens de manobra, seguida da perda de con trolc da política macro-cconômica e, finalmente, na paralisia ou
caos decisório.
Como ê óbvio, quando estes fenômenos se associam a pe
riodos eleitorais a crise tende a aumentar, descontrolando expec tativas, multiplicando os conflitos e deslegitimando as práticas tradicionais e casuísticas da política pública. Neste caldo de cultura não parecem meros acidentes as reincidivas anti-democráti
cas.
Mas, historicamente, quando a crise “fiscal" interna
coincidiu com crises financeiras internacionais, como no fim dos
- grandes ciclos de expansão capitalista, o “encilhamento financei ro" do Estado foi completo alterando a rota do desenvolvimento e
modificando seu padrão de financiamento. Esses momentos parecem
ter sido,
ses O 5 boliíticas avolumaram-se, fazendo coincidir a necessidade de definição do » = a
- re s º Paérão", con Profundas e radicais transformações do Estado, atingindo suas .funções
se invariavelmente, o seu Fegine político
através da história. brasileira, agueles em que as cri”
sua instituciondlidade e, qua
riqueza
sea trêsuas ao Cêficit público pelo caminho do corte dos gastos de custeio e investimento.
hpoiado em uma conjuntura de franca hegemonia do pensa- mento econômico libcral, o, governo pôde conduzir, durante nove
meses e de forma inconteste, uma estratêgia que não reverteu as E “as tesia
2.5 ENTENRTIAS Lecativas, sulticiicario cu mestlicos Sr
tra-governamentais, deprinindo os salários de base e levando o
pais às portas da hiper-inflação. Com o que, neste momento, ape- nas ! hã um ano do final de seu mandato, o Presidente Sarney dis-
Pôe de limitadissimas alternativas de governo.
às várias políticas econômicas experimentadas fracassa-
tam, mostrando- -se, por um lado, incapazes de desfazer o nô finan
ceiro Presente no setor público e, Por outro, de operar politi-
cas fiscais ou monetârias anti-cíclicas. Com a maior parte da
rebatondo no: passivo co Banco Central,
Crédito externo aínda suspenso - apesar do fim da moratória.- S com as altas taxas de inflação vigentes, ficou impossível im-
Plementar políticas monetária e fiscal autônomas. Ainda mais agu
dizou-se a necessidade de alguma forma de desvalorização ou con-
solidação das dividas para que o problema do financiamento cor-
Fente não continue asfixiando o financiamento de longo prazo.
Sem o que dificilmente haveria retomada possivel do crescimento
econômico.
Mas a proposta de desvalorização ou consolidação das di.
vidas externas e/ou internas tanto quanto a proposta do enxuga
mento do gasto público supõem um poder de arbitragem e uma capa-
cid ude àc hierarquização de prioridades c recurses, os quais O
Estado não dispõe neste momento, nem parece que possa adquirir à *
curto prazo. Ao contrário, o espaço de manobra da politica econô
nica do governo torna-se cada vez menor, justificando-se o senti
mento comum de que o pais encontra-se em uma situação de ingover” nabilidade. Paradoxalmente, o Estado falido e impotente ainda man
têm a chave do enigma: possui a divida que o faz “pivot” inevitá
vel do conflito em torno a pósse e preservação da rigqueza,o qual.
Por suas proporções, pode atingir, em qualquer momento, os gran-
vw des interesses envolvidos, como rentistas, na “ciranda financeira".
Até então, durante as décadas de vigência da estratégia desenvolvimentista, o Estado resolveu seus principais impasses
“fugindo para frente" nas ciiscs menores, de "estabilização", *€ reformulando-se globalmente nas crises maiores, quando à escas-
sez de recursos internos coincidiu com crises financeiras inter
nacionais. Nestas últimas, o Brasil enfrento e u-se, r-gularmenter com crise de Estado,
.
como esta que estamos vivendo.
: p- E neste sentido, acreditamos ter cabido ao governo sa ne
= var a Y e à "Nova Republica" con ri
dico-politica, e “zo ju viver com uma dificil transição )
ao mes no te po em º a 1as
ter m que enfrentava as consequêne de uma Crise, e .
Já anunciada a partir de 1979, mas que sô adquiri suas verdadeiras Proporçõe
q . . i
S à partir de 1982. UMa crise compartz Jhada com os demaly pa ts devedo
'Vedoras Ses . e que
da América Letina mas 45%
a dent - + Pp é t
tralisno estatist man o rovavel um es tilha came: a. Ho car inho na e º ça to
do poder do Estado...” (Fiori, J.L., 1984, p.219).
5 .4 si- 3 Nossa hipótese é de que à transição democrática bras “. OS e SG
Ú ncontra- leira, depois de quase quatro anos de Nova Republica, €
.
se neste mom Ga t frente a um desafio cuja gra omnento pos cons ituinte, é
2 - val
i ja explicação «va idade só aumenta o grau de incerteza, mas cuja I
: »3, Cujas expec muito: além da fortuna e virtú de nossos governantes, cu)
de 3 elo avanço tativas iniciais foram tão atrozmente negadas Pp
| ; | J l
| ue hoje con
| jim crise que não foi corretamente diagnosticada, c q 1
+. e se, ce maneira nefasta, com O próprio processo de À
| tização,
so Const i- Com o encerrâmento dos trabalhos do Congresso
É ”
+, P mm co Nov n ' da poli
ruinte a stituição eo insucesso
o . romulcação da Nova Cor
içca d i o com ar ' f Na nflaça o º tica econom O “fe ja Y xoz” decretado por um À
º - o ma s “ e de ma-
que se aproxl os 30% “ao mes convergem uma vez mais, st 4 ,
neira nfl i t im º s que coman-
co va e ncerta, as duas a ensoes basica 7 iti inc
d - d «izaçaãao brasi-
a 1 s ava rê s a emocrav [o aram ate qui Õ avanços e trocessos a .
ã em jurídica co- leira. Em conjunto, a decretação de uma nova ordem 3
t insolvência do “constitucional, a falência da moeda nacional e a
t
+ +
tem na e
cia o inicio de uma ) ag ' t
tado anun e nova con untur ue se
4 lcição ” 4 1 1 939 scu ec sup io Amber = q
pres a imit cr r, tambem tem n
“ ider cial de
3 ã ótica da ad a é hiperinflação e de uma desintegração caotic d meaça dc uma hiper ao
mi í a £ ublicos um desafio imediato cuja SO- i . I n stração e dos serv ços p
e | lução não necessariamente, converge ou alcança o processo suces
a ,
sório.
.— a = e .—— .
aa o mo
“a
vistas em outros, foi extremamente feliz
-da "Ordem Econômica",
Num lado da transição, o Poder Constituinte cumpriu sua
tarcfa com razoável eficiência, levando a bom termo a reivindica
ção mais antiga das forças democráticas, a qual, somada às próxi mas eleições presidenciais esgotam o conteúdo básico do Pacto De
mocrático articulado, ao nivel das elites, por Tancredo Keves em 1984. se a obra final & excessivamente detalhista sob alguns as-
pectos e se
Z, quando não moderna, na dcfinição dos direitos individuais e sociais, avançando signifi-
cativamente no campo dos direitos trabalhistas.
Conservadora quanto à organização sindical, cedeu a pres soes contraditôrias e gerou uma “colcha de retalhos" no capítulo
avançando, entretanto, de mancira decisiva na reforma da miquina do governo e na própria reorg anização do Estado. Contudo, a tran sição, do ponto de vista jurídico, ainda não estã concluída, dependendo da legislação complementar neces” sária e de uma luta continuada pela transformação das normas a” provadas em direitos reconhecidos e respeitados. Normas anacrôni cas ou inadequadas serão, certamente, superadas pelos fatos OU reformadas pelo próprio Congresso.
Entretanto, o que parece ficar como clemento central de Um conflito que será prolor: danças do Es qe
gado, são os aspectos ligados às mu= tado e do sistema político contidos no texto tucioral. w Golo esta questão o po -
cislvo 20 Propor um
consti meet * —. der censtituinte avançou um passo de
a . Tefornma no morento em que o Estado, falido,
enfrenta-se ao des ati O de sua Feconstrução.
abriu demasiadamente aos particularismos corporati-
da mais visível que o peso do
Visto desta perspectiva, a reforma institucional das es.
truturas do poder, simbolizadas na nova Constituinte, repredanto
ria, antes de tuls,o ajuste político de umi sociedade cuja o
* So ca: suplantava as formas institucionais vigentes. Pois esta int o
perspectiva, não se apresentava de todo incongrhente o ne o
que o Estado atuasse como sujeito e objeto de sua própria refor-
ma.
« uziu com A passagem da expectativa à perplexidade se prod
s pela inflação as tentativas de resolução dos impasses causados P . e balanço de paga- recrudesconte, que culminaria com uma crise d Jo e ' : stabilização “he mentos. Nesta direção, o ciclo de politicas de e
con- ã entos onta vários elem terodoxas”, ap que se inicia em 1986, : ss
traditórios, mas principalmente para a desarticulação entre o
Setores público e privado. O dinamismo produtivo que nenem
º Princiro Plano Cruzado, contrasta com a inadimplência financel
ra do Estado, o agravamento do seu deficit e a expliottação da
Nossa vulnerabilidade enquanto as dificuldades: na contenção do,
5 e 9asto público e no controle de preços dramatiza ainda cais é RS
Cariedade de financiamento do setor público, assim cone : y q
Sima tolerância dos principais agentes capitalistas a reduçs
Suas margens absolutas e relativas de lucro.
ão tornaram ain- : L s ãec estabilizaça As sucessivas" tentativa
endividamento do Estado não estã
Permitindo a compatibllização eficiente de seus néletpios paptis
que os projetos de redistribuição com base no ustado são de JicÊ
cil execução ec que a estabilização, passando por um ajuste do
Prôprio Estalo, terá custos sócio-políticos muito altos...
,
di s da tri
Solicitaram-me que falasse sobre as perspectiva
sição de = -
ção democrática, uma vez encerrado o processo constituinte É
romulg: E
4
promulgada a nova Constituição segui leiga", No cumprimento aa
te obj Jetivo enfrentamo-nos de partida com O conhecido probleaa q
ade de um eu
att que um: E E - Ee
ma boa previsão política supõe a inteligibilid
Ji - , ,
piço-tempo conjuntural cuja delimitação é, quase sempre. UM
autoritã a A ste
tário do analista. Sua validez só é demonstrável é Rss
rlori”, o
pela força dos fatos e pelo erro das previsoes-
0
Ajuda- « ment
juda-nos, entretanto, a convicção de que pá morr. $
em que a t . a of
ransparência dos acontecimentos parece impor -8€ p I
mesma em
.
à, empurrando e recortando o tempo por sua própri
conjuntura s que se submetem, de forma mais direta €
“a
tecer
são Sº peso das det -
terminações estruturais, deixando-se transpã
través g
e de impasses e conflitos de notória visibilidade:
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nturas em que as dimensões econômicas e políticas conversf |
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Tterpenetram-se em crises de grande profundidade- porçaré” c
JO 5 .
és à expressão, diríamos que nesses momentos àS arenas *
ra-mar 's
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da no conjunturais abrem caminho aos percursos Na quo”
go alento, sem que isto, entretanto, ag iminv? |
teza ou alt + '
ere a importância decisória das lutas € da À
dade dos ã
é 9rUPoS econômicos e das forças sôcio-políticês pres
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Ele revem-se nesta categoria, segundo 2 po"
Nao apenas o mor . os os .
nento pós-constituinte, mas guase tod À
que del4 nm
45º
mitam o tra : Va de cr |
gado mais visível da conjuntur? .1 df Acompanha R
30
desde sua Primeira h angis
- Srãticá ora, O processo ge br
no Brasil.
“Legisladores, não temais os urros do
sórdido interesse. Cumpre progredir
sem pavor na carrcira da justiça €
da regeneração política; mas, toda-
via, cumpre que sejamos precavidos
ec prudentes...-
a
(Josê Bonifácio, "Representação a
assemblêia Geral e Constituinte" de:
1822)