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Departamento de Desenvolvimento Profissional
Curso
ICMS SUBSTITUIO TRIBUTRIA
Prof ROSE MARIE DE BOM
Rio de Janeiro
Apostila Atualizada em ABRIL/2015
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LEI N 5.147, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2007.
DISPE SOBRE A APLICAO DO ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE, DE QUE TRATA A LEI COMPLEMENTAR FEDERAL N 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 E D OUTRAS
PROVIDNCIAS.
O Governador do Estado do Rio de Janeiro,
Fao saber que a Assemblia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Captulo I
DAS DISPOSIES GERAIS Art. 1 - Para fins de aplicao do disposto no 20 do artigo 18 da Lei Complementar Federal n. 123, de 14
de dezembro de 2006 e em atendimento ao que dispe o artigo 13 da Resoluo CGSN n. 05, de 30 de maio
de 2007, assegurado e concedido microempresa e empresa de pequeno porte, optante pelo Regime
Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies - Simples Nacional, as redues relativas ao
Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Prestao de Servios - ICMS previstas nesta Lei.
Captulo II
DAS ALQUOTAS Art. 2 - O valor do ICMS devido mensalmente pelas microempresas e empresas de pequeno porte, optantes
pelo Simples Nacional, ser determinado considerando a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao
do perodo de apurao e a respectiva alquota reduzida, de acordo com a tabela a seguir:
RECEITA BRUTA ALQUOTA
em 12 meses (em R$) ICMS
0 180.000,00 0,70%
180.000,01 360.000,00 0,78%
360.000,01 540.000,00 0,99%
540.000,01 720.000,00 1,50%
720.000,01 900.000,00 2,50%
900.000,01 1.080.000,00 2,65%
1.080.000,01 1.260.000,00 2,75%
1.260.000,01 1.440.000,00 2,80%
1.440.000,01 1.620.000,00 2,95%
1.620.000,01 1.800.000,00 3,05%
1.800.000,01 1.980.000,00 3,21%
1.980.000,01 2.160.000,00 3,30%
2.160.000,01 2.340.000,00 3,40%
2.340.000,01 2.520.000,00 3,48%
2.520.000,01 2.700.000,00 3,51%
2.700.000,01 2.880.000,00 3,63%
2.880.000,01 3.060.000,00 3,75%
3.060.000,01 3.240.000,00 3,83%
3.240.000,01 3.420.000,00 3,91%
3.420.000,01 3.600.000,00 3,95%
* Tabela - nova redao dada pela Lei n 6106/2011.
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Pargrafo nico - Os percentuais utilizados para determinao do valor do ICMS devido mensalmente pelas
microempresas e empresas de pequeno porte estabelecidas no Estado do Rio de Janeiro e enquadradas no
Simples Nacional, mencionadas no caput deste artigo, sero aplicados em substituio aos constantes nas tabelas dos Anexos I e II da Lei Complementar Federal n. 123/06.
Art. 3 - Os benefcios previstos no artigo 2 desta Lei no se estendem s seguintes operaes:
I) quando incidentes sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior;
II) s quais estiver obrigado o contribuinte em virtude de substituio tributria, na condio de substituto ou
substitudo;
III) na entrada, no territrio do Estado, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos
dele derivados, bem como energia eltrica, quando no destinados comercializao ou industrializao;
IV) relativas s hipteses de recolhimento do imposto no momento da entrada das mercadorias no territrio
deste Estado, previstas no Regulamento do ICMS;
V) relativas diferena de alquota nas entradas de mercadoria ou bem, oriundos de outra unidade da
Federao, destinados ao consumo ou ao ativo fixo, em seu estabelecimento;
VI) relativas s hipteses de responsabilidades previstas no artigo 18 da Lei n. 2.657, de 26 de dezembro de
1996;
VII) de aquisio ou manuteno em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal;
VIII) na operao ou prestao desacobertada de documento fiscal.
* Pargrafo nico Na existncia de divergncias entre a receita apurada e a informada, comportar adequao na faixa da receita bruta devida, exigindo-se a retificao da Declarao Anual do Simples (DASN)
ou do Programa Gerador de Documento de Arrecadao do Simples Nacional Declaratrio (PGDAS-D). * Acrescido pela Lei 6571/2013.
Captulo III
DA SUBSTITUIO TRIBUTRIA
Art. 4 - A microempresa ou a empresa de pequeno porte optante pelo Simples
Nacional e qualificada como contribuinte substituto em carter permanente:
I - far a reteno do ICMS sobre o valor obtido pela aplicao da alquota
interna sobre a margem de valor agregado da mercadoria;
II - arquivar, em separado, os documentos fiscais e os comprovantes de
pagamento do imposto retido, relativos s operaes realizadas com
mercadorias sujeitas ao regime de substituio tributria.
Captulo IV
DAS TAXAS Art. 5 - Os contribuintes do ICMS que comprovem a condio de estarem includos no Simples Nacional
tero desconto de 70% no pagamento da taxa de servios estaduais referentes administrao tributria.
Pargrafo nico - As pessoas fsicas contribuintes inscritas no Cadastro de Contribuintes do ICMS CAD-ICMS ficam isentas do pagamento da taxa prevista no caput deste artigo. Art. 6 - A taxa relativa ao pedido de certido de regularidade fiscal somente devida pelo estabelecimento
requerente.
Art. 7 - A Secretaria de Estado de Fazenda poder, mediante edio de norma regulamentar prpria,
dispensar a taxa de servios estaduais relativamente a atos e servios prestados pela internet.
Captulo V
DAS DISPOSIES FINAIS Art. 8 - Nos termos do disposto no art. 94 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias da
Constituio Federal vigente, inserido pelo artigo 3 da Emenda Constitucional n. 42/2003 e, considerando o
disposto no artigo 88 da Lei Complementar Federal n. 123/2006, a partir de 1 de julho de 2007 ficaro
revogados a Lei Estadual n. 3.342, de 29 de dezembro de 1999 e demais atos e dispositivos legais estaduais
que estabelecem tratamentos tributrios especficos para microempresas e empresas de pequeno porte.
Pargrafo nico - Os contribuintes enquadrados como microempresa ou empresa de pequeno porte no
Regime Simplificado do ICMS institudo pela Lei Estadual n. 3.342/1999 que, a partir de 1 de julho de 2007
no tenham optado pelo Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies - Simples
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Nacional, de que trata o Captulo IV da Lei Complementar Federal n. 123/2006, ficaro sujeitos s regras de
tributao aplicveis aos demais contribuintes do ICMS.
Art. 9 - As microempresas e empresas de pequeno porte, como definidas no art. 3 da Lei Complementar
Federal n. 123/2006, que ingressarem no Simples Nacional no podero usufruir outro tipo de regime especial
de tributao, incentivos ou benefcios fiscais, ressalvados aqueles que vierem a ser implantados nos termos do
art. 155, 2, inc. XII, alnea g, da Constituio Federal.
Art. 10 - As microempresas e empresas de pequeno porte que optarem pelo Simples Nacional, de que trata a
Lei Complementar Federal n. 123/2006, devero anular os crditos permitidos na legislao.
Pargrafo nico - O Poder Executivo disciplinar a forma pela qual o contribuinte creditar-se- do ICMS
quando do seu retorno ao regime de compensao do imposto.
Art. 11 - As microempresas e empresas de pequeno porte que no optarem pelo Simples Nacional ficaro
sujeitas ao cumprimento da legislao tributria aplicvel aos demais contribuintes do ICMS.
* Art. 11 A A excluso do Simples Nacional ser feita de ofcio ou mediante comunicao das empresas optantes.
1 - A excluso de ofcio das empresas optantes pelo Simples Nacional dar-se- nos termos ao que determina
o artigo 29 e incisos da Lei Complementar n 123 de 14.12.2006.
2 - Quando houver excluso de ofcio com efeitos retroativos, em substituio ao levantamento do estoque
para apurao da base de clculo para crdito de ICMS, poder o contribuinte optar pela utilizao de crdito
presumido de ICMS, na forma a ser disciplinada pela Secretaria de Estado de Fazenda.
* Includo pela Lei 6571/2013.
Art. 12 Caber ao Poder Executivo regulamentar uma poltica pblica de orientao e educao fiscal aos micros e pequenos empresrios.
* Art. 12-A Fica assegurado s microempresas e empresas de pequeno porte (ME/EPP) optantes pelo Simples
Nacional que, antes do incio de ao fiscal, apresentarem denncia espontnea relativa a operaes ou
prestaes realizadas e a mercadorias adquiridas ou mantidas em estoque, sem cobertura de documento fiscal
ou acobertadas por documento inidneo:
I - a no aplicao das multas porventura cabveis s referidas irregularidades, inclusive por descumprimento
de obrigao acessria, previstas no Captulo XII da Lei n 2.657, de 26 de dezembro de 1996;
II - a no execuo, pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEFAZ/RJ), da excluso de ofcio do Simples
Nacional relativa s hipteses pertinentes s referidas irregularidades, previstas no art. 29 da Lei
Complementar federal n 123, de 14 de dezembro de 2006.
1 Enquadra-se no disposto no caput deste artigo a hiptese de denncia relativa a diferenas entre receitas
informadas nas declaraes econmico-fiscais do contribuinte e valores decorrentes de operaes e prestaes
efetuadas sem cobertura de documento fiscal ou acobertadas por documentos inidneos, ou qualquer outra
forma considerada como omisso de receitas.
2 A denncia espontnea de que trata o caput deste artigo dever ser efetuada por meio da correta incluso
dos valores a que se referem as irregularidades, nos perodos de apurao pertinentes:
I - no caso de fatos geradores ocorridos at 31 de dezembro de 2011: na Declarao nica e Simplificada de
Informaes Socioeconmicas e Fiscais (DASN), de que tratam os 9 a 13 do art. 66 da Resoluo CGSN
n 94, de 29 de novembro de 2011;
II - no caso de fatos geradores ocorridos a partir de 1 de janeiro de 2012: no Programa Gerador do
Documento de Arrecadao do Simples Nacional - Declaratrio (PGDAS-D), de que tratam os arts. 37 e 37-A
da Resoluo CGSN n 94, de 29 de novembro de 2011.
3 Conforme dispuser ato do Secretrio de Estado de Fazenda, poder ser exigido que, em complemento ao
procedimento previsto no 2, o contribuinte apresente declarao indicando o tipo de irregularidade a que se
referem os valores includos na DASN ou PGDAS-D.
4 Atendidas as formalidades previstas neste artigo, o ICMS relativo s irregularidades praticadas pela
ME/EPP optante pelo Simples Nacional, decorrente dos valores includos no PGDAS-D ou na DASN, ser
apurado e devido na forma desse regime, consoante disposto no 15-A do art. 18, no art. 21 e no 1 do art. 25
da Lei Complementar federal n 123, de 14 de dezembro de 2006, e no art. 2 desta Lei.
5 Fica ressalvada da regra estabelecida no inciso II do caput deste artigo a possibilidade de excluso de
ofcio do Simples Nacional, a partir da data de produo de efeitos de que trata o inciso III ou V, conforme o
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caso, do art. 31 da Lei Complementar federal n 123, de 14 de dezembro de 2006, na hiptese de o valor total
das receitas da ME/EPP, includas as denunciadas espontaneamente, ultrapassar o limite mximo anual
permitido para o regime pela referida Lei Complementar federal.
* Includo pela Lei 6571/2013.
Art. 12-B O ICMS e as multas cabveis relativos s irregularidades mencionadas no art. 12-A sero exigidos
na forma aplicvel s pessoas jurdicas no optantes pelo regime, consoante disposto no art. 61-C da Lei
estadual n 2.657, de 26 de dezembro de 1996; nos arts. 13, 1, inciso XIII, alneas e e f, e 34 da Lei Complementar federal n 123, de 14 de dezembro de 2006; e no art. 3, incisos VII e VIII desta Lei, na
ocorrncia de qualquer das seguintes hipteses:
I - caso a irregularidade seja constatada em operaes em que se impe o imediatismo da ao fiscalizadora,
como a fiscalizao no trnsito de mercadorias, em barreiras fiscais, blitz e similares;
II - caso a ME/EPP tenha deixado de proceder na forma do art. 12-A desta Lei.
Pargrafo nico. O disposto neste artigo no prejudicar a excluso da ME/EPP do Simples Nacional,
porventura pertinente.
* Includo pela Lei 6571/2013.
Art. 12-C Segundo dispuser o Secretrio de Estado de Fazenda, a excluso de ofcio decorrente de
irregularidade formalizada em auto de infrao, caso apresentado impugnao ou recurso autuao, somente
ser registrada pela SEFAZ/RJ no Portal do Simples Nacional na Internet, conforme 5 do art. 75 da
Resoluo CGSN n 94, de 29 de novembro de 2011, aps a deciso final irrecorrvel, na esfera administrativa,
desfavorvel ME/EPP.
* Includo pela Lei 6571/2013.
Art. 13 - Fica o Poder Executivo autorizado a baixar os atos que se fizerem necessrios ao cumprimento do
disposto nesta Lei.
Art. 14 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, produzindo efeitos, relativamente ao disposto nos
seus Artigos 2 e 3, a contar do ms de competncia dezembro de 2007 e, relativamente ao disposto em seu
Artigo 4, a contar do ms de julho de 2007.
Rio de Janeiro, 06 de dezembro de 2007.
SRGIO CABRAL
Governador
LEI N 6.571, DE 31 DE OUTUBRO DE 2013.
INSERE DISPOSITIVOS NA LEI N 5.147/07, DISPONDO SOBRE A APRESENTAO DE
DENNCIA ESPONTNEA POR MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE
OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL, NAS HIPTESES QUE MENCIONA, E D
OUTRAS PROVIDNCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Fao saber que a Assemblia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei: ................................................................................................................................................................ Art. 4 Aos autos de infrao lavrados at a entrada em vigor desta Lei, contra ME/EPP optante pelo Simples Nacional, referentes a irregularidades mencionadas no art. 12-A da Lei n 5.147, de 6 de dezembro de 2007, aplicam-se os seguintes benefcios: I - cancelamento das multas exigidas na autuao, relativos a fatos geradores ocorridos antes de 1 de janeiro de 2009, desde que o contribuinte efetue o pagamento vista ou requeira o parcelamento do ICMS exigido no auto de infrao, com a atualizao e encargos moratrios cabveis; II - cancelamento do ICMS e das multas exigidos na autuao, relativos a fatos geradores ocorridos a partir de 1 de janeiro de 2009, desde que o contribuinte inclua os valores das operaes, prestaes ou mercadorias na DASN ou PGDAS-D dos perodos de apurao pertinentes, para que
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o ICMS seja apurado e devido na forma do Simples Nacional, nos termos do 4 do art. 12-A da Lei n 5.147, de 6 de dezembro de 2007.
* 1 A fruio dos benefcios previstos neste artigo fica condicionada, ainda,
apresentao de requerimento SEFAZ/RJ, pelo contribuinte autuado, em at 90
(noventa) dias posteriores data da publicao desta Lei, solicitando a
efetivao do cancelamento e anexando os seguintes documentos:
* Fica prorrogado at 30 de maio de 2014, o prazo previsto no 1 do art. 4. LEI
6709/2014.
I no caso do inciso I do caput deste artigo, cpia do comprovante de
pagamento ou da apresentao do pedido de parcelamento do ICMS;
II no caso do inciso II do caput deste artigo, cpia das DASN ou dos extratos
do PGDAS-D comprobatrios da incluso dos valores nos perodos de apurao
pertinentes;
III declarao de desistncia de quaisquer impugnaes ou recursos nas
esferas administrativa ou judicial, sem quaisquer nus para o Estado.
* 2 Caso a ME/EPP no consiga, por qualquer motivo, promover a incluso dos
valores na DASN ou PGDAS-D, prevista no inc. II do caput deste artigo, aos
perodos de apurao que no puderem ser includos ser aplicado o benefcio
previsto no inciso I do caput deste artigo, observada a condio nele
estabelecida.
* Nova redao dada pela Lei n 6709/2014.
3 O disposto neste artigo: I - no se aplica aos autos de infrao lavrados em fiscalizao de trnsito de mercadorias, barreiras fiscais, blitz e similares; II - aplica-se, tambm, hiptese de o crdito tributrio ter sido exigido por nota de lanamento. 4 Tratando-se de auto de infrao j inscrito em Dvida Ativa, a SEFAZ/RJ encaminhar Procuradoria Geral do Estado, para fruio dos benefcios previstos no caput deste artigo: I - nota de dbito substitutiva para os autos de infrao parcialmente extintos, no caso de o cancelamento ter abrangido parte do ICMS ou multas exigidos na autuao; II - listagem dos autos de infrao integralmente extintos, para baixa da correspondente Certido de Dvida Ativa, no caso de o cancelamento ter abrangido todo o ICMS e multas exigidos na autuao. * 5 A ME/EPP cuja excluso j tenha sido registrada pela SEFAZ/RJ no Portal do Simples Nacional na Internet poder efetuar a incluso dos valores e apresentar os documentos comprobatrios, de que tratam o inc. II do caput e o inc. II do 1 deste artigo, no prazo de at 30 (trinta) dias aps cientificada da reincluso no regime, prevista no art. 5, sob pena de, caso descumprido esse prazo, ser anulada a reincluso. * Includo pela Lei n 6709/2014.
* 6 No recolhido ou no parcelado o ICMS devido em razo da incluso dos valores na DASN ou PGDAS-D, nos termos do inciso II do caput deste artigo, no prazo de que trata o 1 ou, se for o caso, o 5, ambos deste artigo, o imposto poder ser exigido mediante nota de lanamento pela SEFAZ. * Includo pela Lei n 6709/2014. Art. 5 Atendido ao disposto no art. 4 desta Lei e observado o disposto nos 1 e 2 deste artigo,
a excluso do Simples Nacional porventura promovida pela SEFAZ/RJ ser tornada sem efeito, com a consequente reincluso da ME/EPP no regime, caso o contribuinte assim o solicite no requerimento de que trata o 1 daquele artigo. 1 Na hiptese de o auto de infrao j ter sido integralmente liquidado, a solicitao da reincluso no Simples Nacional dever ser formulada em requerimento prprio, no mesmo prazo fixado no 1 do art. 4 desta Lei.
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2 A reincluso no Simples Nacional depender, ainda, que a ME/EPP declare, no requerimento de que trata o caput ou o 1 deste artigo, que aps a excluso efetuada pela SEFAZ/RJ no foi notificada ou autuada pela Receita Federal do Brasil, ou por outro Estado ou Municpio, para cobrana dos tributos a eles devidos considerando-a como no optante pelo regime. 3 Caso posteriormente seja verificado que a declarao prestada pela ME/EPP nos termos do 2 deste artigo foi inverdica, a reincluso ser anulada pela SEFAZ/RJ, sem prejuzo de outras medidas cabveis. 4 Na hiptese de a ME/EPP ter ultrapassado o limite mximo anual permitido para o regime pela Lei Complementar federal n 123, de 14 de dezembro de 2006, a reincluso ser limitada ao perodo de apurao imediatamente anterior ao do incio dos efeitos da vedao de permanncia no Simples Nacional.
* Art. 6 O disposto nos incisos I e II do caput do art. 12-A da Lei n 5.147, de 6 de dezembro de
2007, aplica-se ME/EPP optante pelo Simples Nacional que se encontrar sob ao fiscal na data de publicao desta Lei, desde que adote os procedimentos previstos no 2 daquele artigo em at 90 (noventa) dias da referida data. * Fica prorrogado at 30 de maio de 2014, o prazo previsto no art. 6 . LEI 6709/2014.
Art. 7 Ficam dispensadas do envio do SINTEGRA, a partir de 01 de julho de 2014,
as empresas optantes pelo Simples Nacional que se utilizem do sistema
eletrnico de processamento de dados, para emisso de documentos fiscais, ou
escriturao dos livros fiscais.
Art. 8 A aplicao do disposto na presente Lei no implicar restituio de quantias j recolhidas
de qualquer natureza, nem compensao de importncias j pagas. Art. 9 A SEFAZ/RJ baixar os atos porventura necessrios operacionalizao do disposto nesta
Lei. Art. 10 Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao.
Rio de Janeiro, em 31 de outubro de 2013. SRGIO CABRAL Governador
DECRETO 27.427/2000
REGULAMENTO DO ICMS-RJ .........................................................................................................................................................................
LIVRO I
DA OBRIGAO PRINCIPAL
................................................................................................................................................................
TTULO VI
DO LANAMENTO E DA APURAO
CAPTULO I
DA COMPENSAO DO IMPOSTO
Art. 25. O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa
circulao de mercadorias ou prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicao com o montante cobrado nas anteriores por esta ou por outra unidade da Federao, nos termos e
condies estabelecidos neste Ttulo.
Art. 26. O imposto devido resulta da diferena a maior entre os dbitos e os crditos escriturais referentes a
cada perodo de apurao.
.............................................................................................................................................................
Art. 30. O direito ao crdito formalizado pela entrada da mercadoria no estabelecimento e
condicionado idoneidade da documentao e sua regular escriturao, nos prazos e condies
estabelecidos no Livro VI.
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1. O direito de utilizar o crdito extingue-se depois de decorridos 5 (cinco) anos contados da data de
emisso do documento.
2. A data da entrada da mercadoria ser anotada no verso do documento fiscal respectivo.
3. Na ausncia de anotao a que se refere o pargrafo anterior, considerada como de entrada da
mercadoria a data de sua sada do estabelecimento remetente, observado o disposto no artigo 28, 2., do
Livro VI.
4. Quando o documento fiscal deixar de ser escriturado no prazo previsto na legislao, o fato ser
comunicado repartio fiscal de circunscrio do contribuinte, juntamente com o pedido de aproveitamento
do crdito extemporneo, se for o caso, nos termos em que dispuser a Secretaria de Estado de Fazenda.
5. Fica a Secretaria de Estado de Fazenda autorizada a disciplinar o aproveitamento extemporneo de
crdito do imposto a que se refere o pargrafo anterior, bem assim aquele decorrente de documento fiscal no
escriturado.
Art. 31. Considera-se tambm entrada, para o fim previsto no artigo anterior, a mercadoria adquirida no
mercado interno que, sem transitar pelo estabelecimento for:
I - depositada por conta e ordem do adquirente em armazm geral ou depsito fechado;
II - alienada;
III - remetida diretamente a outro estabelecimento, prprio ou de terceiro, por qualquer motivo.
Pargrafo nico - O contribuinte ter direito ao crdito na data da ocorrncia de qualquer das hipteses
previstas neste artigo.
Art. 32. O valor do imposto destacado no documento fiscal, relativo operao de que decorrer a entrada da
mercadoria, meramente informativo, cumprindo ao contribuinte conferir sua exatido.
1. Se o destaque se apresentar em valor inferior ao correto, o contribuinte creditar-se-, inicialmente, pelo
valor destacado, exigindo do remetente documento fiscal relativo diferena havida, para creditar-se do valor
restante.
2. Na ausncia de destaque, o contribuinte exigir do remetente documento fiscal suplementar.
3. Se o destaque se apresentar em valor superior ao correto, o contribuinte pode, alternativamente:
1 - creditar-se pelo valor do destaque, debitando-se no mesmo perodo de apurao, pelo valor da diferena,
mediante emisso de Nota Fiscal contra o remetente, cuja primeira via ser-lhe- enviada;
2 - creditar-se pelo valor correto, ficando obrigado a enviar correspondncia ao remetente, com Aviso de
Recebimento (AR), dando-lhe conhecimento da irregularidade, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da entrada
da mercadoria.
Nota - A correspondncia de que trata este item dever ser previamente visada pela repartio fiscal de
circunscrio do contribuinte.
4. Tratando-se de operao interestadual, a exigncia de documento fiscal complementar ou suplementar
pode ser suprida por declarao do remetente no sentido de que o imposto foi corretamente debitado em seus
livros fiscais, desde que devidamente autenticada pela repartio fiscal de circunscrio do remetente.
5. Nos casos previstos neste artigo, os lanamentos sero feitos diretamente no livro Registro de Apurao
do ICMS, no campo correspondente a "Outros Crditos" ou "Outros Dbitos", conforme o caso.
6. O documento oficial, emitido pela repartio fiscal competente, comprovante do pagamento do imposto,
supre a exigncia de destaque no documento fiscal.
Art. 33. Ainda no caso de erro do valor do imposto destacado no documento fiscal, o remetente da
mercadoria, alm das disposies previstas no artigo anterior, observar, no que couber, o seguinte:
I - na ausncia de destaque ou quando o destaque se apresentar em valor inferior ao correto:
1. se o dbito do imposto, nos livros fiscais no foi registrado ou o foi pelo valor do destaque, a Nota Fiscal
suplementar ou complementar, a ser emitida, ser escriturada diretamente no livro Registro de Apurao do
ICMS, a ttulo de "Outros Dbitos", no perodo de apurao em que se constatar a irregularidade, e a diferena
de imposto recolhida na mesma poca, em documento parte, com os acrscimos cabveis, fazendo-se a sua
escriturao no livro Registro de Apurao do ICMS, a ttulo de "Dedues", pelo valor do imposto
correspondente;
2. se o dbito do imposto nos livros fiscais foi feito pelo valor correto, apesar da omisso ou erro no valor do
destaque, a Nota Fiscal suplementar ou complementar a ser emitida ser escriturada no livro Registro de
Sadas, na coluna de "Observaes", na linha correspondente ao registro da Nota Fiscal relativa sada de
mercadoria;
II - quando o destaque se apresentar em valor superior ao correto:
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1. se o dbito do imposto, nos livros fiscais, foi feito pelo valor do destaque e o pagamento correspondente ao
respectivo perodo de apurao j houver sido realizado, ser requerida a restituio do indbito, observadas as
normas aplicveis;
2. se o dbito do imposto, nos livros fiscais, foi feito pelo valor correto, apesar do erro no valor do destaque,
ou se, embora feito pelo valor do destaque, o pagamento correspondente ao respectivo perodo de apurao
ainda no houver sido realizado, sero feitas as necessrias anotaes ou correes, conforme o caso, nos
livros Registro de Sadas e Registro de Apurao do ICMS.
.................................................................................................................................................................................
LIVRO II
DA SUSTITUIO TRIBUTRIA
TTULO I DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO E DO RESPONSVEL
CAPTULO I DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO
Art. 1. A qualidade de contribuinte substituto - responsvel pela reteno e recolhimento do imposto incidente em operaes ou prestaes antecedentes, concomitantes ou subsequentes, inclusive do valor
decorrente da diferena entre as alquotas interna e interestadual nas operaes e prestaes que destinem
bens e servios a consumidor final localizado em outro Estado que seja contribuinte do imposto - poder ser atribuda, nas hipteses e condies definidas pela legislao tributria:
I - ao industrial, comerciante ou outra categoria de contribuinte, pelo pagamento do imposto devido em operaes ou prestaes anteriores;
II - ao produtor, extrator, gerador, inclusive de energia, importador, industrial, distribuidor, comerciante ou
transportador, pelo pagamento do imposto devido nas operaes ou prestaes subsequentes; III - ao depositrio, a qualquer ttulo, em relao a mercadoria depositada por contribuinte;
IV - ao contratante de servio ou terceiro que participe da prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao.
Pargrafo nico - No caso do inciso II deste artigo, considera-se ocorrido o fato gerador, relativo s
operaes ou prestaes subsequentes, to logo a mercadoria seja posta em circulao ou o servio seja iniciado pelo contribuinte substituto.
Art. 2. Na sada das mercadorias relacionadas no Anexo I fica atribuda ao estabelecimento industrial, na qualidade de contribuinte substituto, a responsabilidade pela reteno e recolhimento do ICMS relativo s
operaes subsequentes realizadas por estabelecimento distribuidor, atacadista ou varejista. 1. Na importao de mercadoria sujeita ao regime de substituio tributria, fica o estabelecimento
importador responsvel pela reteno e recolhimento do ICMS relativo s operaes subsequentes.
2. O Secretrio de Estado de Fazenda e Controle Geral, nos casos previstos em convnio ou protocolo, pode atribuir ao estabelecimento industrial, distribuidor ou atacadista, ou prestador de servio localizado em
outra unidade da Federao, o encargo da reteno e do recolhimento do imposto relativo s operaes ou prestaes subsequentes realizadas no Estado do Rio de Janeiro.
3. A responsabilidade pelo recolhimento do imposto pode ser atribuda tambm ao adquirente da
mercadoria, em substituio ao alienante. 4. Sem prejuzo das penalidades aplicveis, pode ser desqualificado o contribuinte substituto que
reiteradamente descumprir a legislao, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento do imposto ao contribuinte que receber a mercadoria.
5. O regime de substituio tributria se aplica tambm diferena entre a alquota interna e a interestadual quando da entrada destinada ao ativo permanente ou ao uso ou consumo do
estabelecimento destinatrio, sendo a base de clculo corresponde ao preo efetivamente
praticado na operao, includos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos e outros encargos transferveis ou cobrados do destinatrio.
(redao do 5. do Artigo 2., do Livro II, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 44.318/2013, vigente a partir de 08.08.2013). Art. 3. Equiparam-se a estabelecimento industrial, para efeito de substituio tributria:
I - o contribuinte que receber mercadoria sujeita ao regime, de fora do Estado ou do exterior, para comercializao em territrio fluminense, exceto quando o imposto j tiver sido retido em outro Estado, nos
termos de convnio ou protocolo;
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II - o contribuinte de outra unidade da Federao que realizar, inclusive por meio de veculo, operao com
mercadoria sujeita ao regime, em territrio fluminense, sem destinatrio certo;
III - o abatedor, o avicultor, o pregoeiro e o importador, no caso de, respectivamente, carne, ave, peixe, e fruta e alho importados.
Pargrafo nico - Na hiptese dos incisos I e II, deste artigo, o imposto retido pode ser cobrado na entrada da mercadoria no territrio do Estado.
CAPTULO II DO RESPONSVEL
Art. 4. O contribuinte que receber, de dentro ou de fora do Estado, mercadoria sujeita substituio
tributria, sem que tenha sido feita a reteno total na operao anterior, fica solidariamente responsvel pelo recolhimento do imposto que deveria ter sido retido.
1. O disposto neste artigo: 1. tambm se aplica em relao mercadoria sujeita substituio tributria apenas nas operaes internas;
2. no exime da aplicao da penalidade prevista na legislao, qualquer contribuinte que, designado
substituto, deixar de fazer a reteno do imposto; 3. no comporta benefcio de ordem.
2. Na hiptese de responsabilidade tributria em relao s operaes ou prestaes antecedentes, o imposto devido pelas referidas operaes ou prestaes ser pago pelo responsvel, quando:
1. da entrada ou recebimento da mercadoria ou do servio; 2. da sada subsequente por ele promovida, ainda que isenta ou no tributada;
3. ocorrer qualquer sada ou evento que impossibilite a ocorrncia do fato determinante do pagamento do
imposto. TTULO II
DO IMPOSTO RETIDO CAPTULO I
DA BASE DE CLCULO
Art. 5. A base de clculo do imposto devido por substituio tributria : I - no caso do inciso I, do artigo 1., o valor das operaes ou prestaes anteriores;
II - no caso do inciso II do artigo 1., o preo mximo, ou nico, de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou, na falta desse preo, o montante formado pelo valor da operao ou prestao prpria
realizada pelo contribuinte substituto, neste valor includo o valor do IPI, acrescido do frete e carreto, seguro
e outros encargos cobrados ou transferveis aos adquirentes ou tomadores de servio, adicionado da parcela resultante da aplicao, sobre o referido montante, da margem de valor agregado, relativa s operaes ou
prestaes subsequentes, determinada pela legislao; III - no caso do inciso III, do artigo 1., o valor da mercadoria ou, na sua falta:
1. o preo corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operao, ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de
energia;
2. o preo FOB estabelecimento industrial vista, caso o remetente seja industrial; 3. o preo FOB estabelecimento comercial vista, nas vendas a outros comerciantes ou industriais, caso o
remetente seja comerciante. IV - no caso do inciso IV, do artigo 1., o valor da prestao ou, na sua falta, o valor corrente do servio.
1. Integram, tambm, a base de clculo da substituio tributria as bonificaes, descontos e quaisquer
outras dedues concedidas no valor total ou unitrio da mercadoria. 2. Quando o contribuinte substituto remeter mercadoria sujeita ao regime de substituio tributria a
substitudo intermedirio interdependente, o valor inicial para a determinao da base de clculo de reteno ser o preo praticado por esse ltimo, nas operaes com o comrcio varejista.
3. Na hiptese do 2., a critrio do fisco, pode ser concedido Regime Especial para que o substitudo intermedirio interdependente assuma a qualidade de contribuinte substituto.
4. Existindo preo final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, a base de clculo ser este
preo. 5. Na hiptese de transferncia de mercadoria para estabelecimento varejista do contribuinte substituto, a
base de clculo para reteno ser: I - o preo efetivamente praticado pelo estabelecimento varejista do contribuinte substituto, se possuir
sistema integrado de contabilidade ou tabela de preos;
II - a estipulada no inciso II do caput deste artigo, tomando-se como valor inicial aquele estabelecido no inciso III do caput deste artigo.
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6. Em substituio ao disposto no inciso II do caput, nos termos de ato a ser editado pelo Secretrio de
Estado de Fazenda, a base de clculo em relao s operaes ou prestaes subsequentes pode ser o preo
a consumidor final usualmente praticado no mercado do Estado do Rio de Janeiro, em condies de livre concorrncia, adotando-se para sua apurao as regras estabelecidas no Captulo II.
7. Na impossibilidade de incluso do valor do frete, seguro ou outro encargo na composio da base de clculo, o recolhimento do imposto correspondente a essas parcelas ser efetuado pelo estabelecimento
destinatrio, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado previstos no Anexo I. (redao do 7. do Artigo 5., do Livro II, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 44.318/2013, vigente a partir de 08.08.2013). Art. 6. A base de clculo do imposto devido por empresa distribuidora de energia eltrica, responsvel pelo pagamento do imposto relativamente s operaes anteriores, na qualidade de contribuinte substituto, o
valor da operao da qual decorra o fornecimento do produto ao consumidor. CAPTULO II
DA MARGEM DE VALOR AGREGADO
Art. 7. A margem de valor agregado ser estabelecida com base em preos usualmente praticados no mercado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou atravs de informaes e outros
elementos fornecidos por entidades representativas dos setores, adotando-se a mdia ponderada dos preos coletados, observado ainda os seguintes parmetros:
I - levantamento de preos efetuado por rgo oficial de pesquisa ou pela Secretaria de Estado de Fazenda; II - o levantamento dever abranger um conjunto de municpios que represente pelo menos 40% (quarenta
por cento) do valor adicionado fiscal previsto na legislao que define o ndice de participao dos municpios
na arrecadao do imposto; III - as informaes resultantes da pesquisa devero conter os dados cadastrais dos estabelecimentos
pesquisados, as respectivas datas das coletas de preos e demais elementos suficientes para demonstrar a veracidade dos valores obtidos.
Art. 8. Quando uma nova espcie de mercadoria for submetida ao regime de substituio tributria
relativamente s operaes subsequentes, a Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral, atravs de seu rgo tcnico, convocar as entidades representativas do setor na produo e comercializao da mercadoria,
a fim de que sugiram a margem de valor agregado a ser utilizada na composio da base de clculo do ICMS devido por substituio tributria, bem como forneam as informaes que julgarem pertinentes para justificar
sua sugesto.
1. O ato convocatrio determinar o prazo para a apresentao da margem sugerida e das informaes. 2. Poder ser exigido que as informaes apresentadas estejam acompanhadas de confirmao de
instituto, rgo ou entidade de pesquisa de reputao idnea, desvinculado da entidade representativa do setor, quanto fidelidade das informaes.
Art. 9. Aps o recebimento e anlise das informaes, sero adotadas as medidas necessrias para a fixao da base de clculo do ICMS para efeito de substituio tributria.
1. Na hiptese de haver discordncia em relao margem sugerida, o setor ser cientificado, sendo
apontados os motivos da rejeio e apresentada a pesquisa efetuada pela Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral, bem como a sistemtica aplicada.
2. O setor apresentar suas contra-razes, no prazo de 15 (quinze) dias aps a cincia. 3. Decorrido o prazo fixado no pargrafo anterior sem que tenha havido manifestao das entidades
representativas do setor, presume-se aceita a pesquisa realizada pelo Estado, sendo implementada a margem
de valor agregado por ele apurada. 4. No sendo atendida a convocao de que trata o 1. do artigo anterior, o Estado adotar a margem
de valor agregado por ele apurada. 5. O disposto no pargrafo anterior tambm se aplica quando no forem aceitas as contra-razes
apresentadas pelo setor. Art. 10. Na definio da metodologia da pesquisa a ser efetuada pelo rgo tcnico da Secretaria de Estado
de Fazenda e Controle Geral e pelas entidades representativas do setor envolvido para fixao da margem de
valor agregado, devero ser observados os seguintes critrios, dentre outros que podero ser necessrios face a peculiaridade da mercadoria:
I - identificao do produto, observadas as caractersticas particulares, tais como: tipo, espcie e unidade de medida;
II - preo de venda vista no estabelecimento fabricante ou importador, includo o IPI, frete, seguro, e
demais despesas cobradas do destinatrio, excludo o valor do ICMS relativo substituio tributria;
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III - preo de venda vista no estabelecimento atacadista, includo o frete, seguro e demais despesas
cobradas do destinatrio, excludo o valor do ICMS relativo substituio tributria;
IV - preo de venda vista no varejo, includo o frete, seguro e demais despesas cobradas do adquirente. 1. No sero considerados os preos de promoo, bem como aqueles submetidos a qualquer tipo de
comercializao privilegiada. 2. A pesquisa ser efetivada por levantamento a ser realizado por sistema de amostragem nos setores
envolvidos. 3. Sempre que possvel, a pesquisa considerar o preo de mercadoria cuja venda no varejo tenha ocorrido
em perodo inferior a 30 (trinta) dias aps sua sada do estabelecimento fabricante, importador ou atacadista.
4. As informaes resultantes da pesquisa devero conter os dados cadastrais dos estabelecimentos pesquisados, as respectivas datas das coletas de preos e demais elementos suficientes para demonstrar a
veracidade dos valores obtidos. Art. 11. A margem de valor agregado ser estabelecida calculando-se a relao percentual entre os preos do
varejo e da indstria ou entre os preos do varejo e do atacado, adotando-se a mdia ponderada dos preos
coletados. Art. 12. Aplica-se o disposto neste Captulo reviso de margem de valor agregado de mercadoria sujeita ao
regime de substituio tributria, que porventura vier a ser realizada por iniciativa do Estado ou de entidade representativa do setor interessado.
Art. 13. A mercadoria submetida ao regime de substituio tributria em operao interestadual ter a margem de valor agregado estabelecida em convnio ou protocolo.
Art. 13-A. Observado o disposto no artigo 5. e Anexo I, nas operaes internas ou interestaduais com
destino ao Estado do Rio de Janeiro, o contribuinte ou o responsvel por substituio observaro a margem de valor agregado:
I - Original: quando o remetente for designado contribuinte substituto nas operaes internas; II - Ajustada:
a) na hiptese de o remetente ser designado contribuinte substituto nas operaes interestaduais;
b) na hiptese de aquisies realizadas em operaes provenientes de outra unidade federada por contribuinte substituto localizado neste estado com mercadoria sujeita substituio tributria quando no h
convnio, protocolo ou termo de acordo atribuindo a qualidade de contribuinte substituto ao remetente. 1. Na hiptese de operaes interestaduais destinadas ao Estado do Rio de Janeiro com a adoo de
alquota de 4% (quatro por cento), os sujeitos passivos por substituio devero observar a margem de valor
agregado ajustada prevista na coluna do Anexo I a partir da referida alquota. 2. Aplica-se a margem de valor agregado original nas operaes interestaduais destinadas ao territrio
fluminense quando no houver previso de ajuste no Anexo I ou em instrumentos normativos de que o Estado do Rio de Janeiro seja signatrio.
(redao do Artigo 13-A, do Livro II, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 44.318/2013, vigente a partir de 08.08.2013). Art. 13-B. Na hiptese de operao interestadual destinada ao Estado do Rio de Janeiro com os produtos
relacionados nos itens 6 a 25 e 28 a 35 em que a alquota interna aplicvel, nominal ou efetiva decorrente de reduo de base de clculo, seja inferior ao percentual de 19% (dezenove por cento), j considerado o Fundo
Estadual de Combate Pobreza (FECP), em substituio s margens de valor adicionado ajustadas constantes do Anexo I, o contribuinte substituto deve adotar a margem obtida com a aplicao da frmula a seguir, para
adequar a Margem de Valor Adicionado Ajustada:
MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1, em que: (Redao do caput do Artigo 13-B, alterada pelo Decreto Estadual n. 44.813/2014, vigente a partir de 01.10.2013). I) MVA ST original a margem de valor agregado fixada para as operaes internas no Anexo I; II) ALQ inter o coeficiente correspondente alquota interestadual aplicvel operao; III) ALQ intra o coeficiente correspondente alquota interna (nominal ou efetiva decorrente de reduo de base de clculo) aplicvel s operaes realizadas pelo contribuinte substituto industrial localizado no
Estado do Rio de Janeiro com as mesmas mercadorias. 1. Na hiptese de alquota efetiva inferior ao percentual de 19% (dezenove por cento), o disposto no caput
somente se aplica caso a reduo de base de clculo seja concedida em carter geral, independentemente de termo de acordo ou da prtica de ato administrativo de enquadramento do contribuinte.
2. A MVA Ajustada e adequada, obtida nos termos do caput, no poder ser inferior MVA original
aplicada s operaes internas.
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3. Caso sejam adotadas as disposies presentes no caput, o contribuinte substituto deve consignar no
documento fiscal, no campo "Informaes Complementares", o dispositivo normativo que fundamenta a
aplicao da alquota interna incidente (nominal ou efetiva) inferior a 19%, a alquota respectiva e a MVA Ajustada utilizada no clculo.
4. Na hiptese de aquisies realizadas em operaes provenientes de outra unidade federada por contribuinte substituto localizado neste estado com mercadoria sujeita substituio tributria quando no h
convnio, protocolo ou termo de acordo atribuindo a qualidade de contribuinte substituto ao remetente, as informaes de que trata o 3. deste artigo devero ser consignadas no Documento de Arrecadao do
Estado do Rio de Janeiro - DARJ que acompanha as mercadorias, no campo Informaes Complementares. (redao do Artigo 13-B, do Livro II, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 44.318/2013, vigente a partir de 08.08.2013). TTULO III DO PAGAMENTO
Art. 14. O recolhimento do ICMS retido pelo contribuinte substituto dever ser realizado
at o dia 9 do ms subsequente ao da sada da mercadoria.
1. O disposto no caput no se aplica s operaes com cimento, cujo prazo de recolhimento do imposto
retido por substituio tributria ser at o dia 10 do ms subsequente ao da sada da mercadoria. 2. Os percentuais de margem de valor agregado, referentes s mercadorias sujeitas ao regime de
substituio tributria, so os constantes do Anexo I. Art. 15. O sujeito passivo por substituio efetuar o recolhimento do imposto retido independentemente do
resultado da apurao relativa s suas prprias operaes. Pargrafo nico - O imposto retido pelo contribuinte substituto ser recolhido mediante DARJ em separado,
cdigo de receita 023-0.
Art. 16. Na hiptese de o contribuinte substituto estar localizado em outra unidade da Federao, o imposto ser recolhido em agente arrecadador autorizado localizado na praa do estabelecimento remetente, em conta
especial, a crdito do Estado do Rio de Janeiro, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE).
1. Os agentes arrecadadores autorizados devem repassar os valores arrecadados na forma do caput at o 3. dia til aps o efetivo recolhimento. 2. Deve ser utilizada GNRE especfica para cada convnio ou protocolo, sempre que o sujeito passivo por
substituio operar com mercadorias sujeitas ao regime de substituio tributria regidas por normas diversas.
TTULO IV
DA RESTITUIO E DO RESSARCIMENTO Art. 17. assegurado ao contribuinte substitudo o direito restituio do valor do imposto pago por fora da
substituio tributria correspondente ao fato gerador que no se realizar. Art. 18. O fato gerador no realizado caracteriza-se pela inocorrncia de operao subsequente por motivo
de perda, roubo, quebra, extravio, inutilizao ou consumo de mercadoria, salvo disposio em contrrio em legislao especfica.
Pargrafo nico - A no realizao do fato gerador ser comunicada repartio fiscal de circunscrio do
contribuinte, no prazo de 10 (dez) dias a contar da data em que ocorrer o evento que a caracterize. Art. 19. A repartio fiscal, no prazo mximo de 90 (noventa) dias, efetuar as verificaes cabveis e
autorizar o crdito do valor correspondente ao imposto retido, devidamente atualizado segundo os mesmos critrios aplicveis atualizao do tributo, na escrita fiscal do contribuinte.
1. O crdito ser lanado no campo 007 "Outros Crditos" do livro RAICMS, consignando-se a expresso
"restituio de imposto retido". 2. No havendo deliberao no prazo de 90 (noventa) dias, o contribuinte substitudo poder efetuar o
crdito objeto do pedido, observado o disposto no pargrafo seguinte. 3. Sobrevindo deciso contrria irrecorrvel, o contribuinte substitudo, no prazo de 15 (quinze) dias da
respectiva notificao, efetuar o estorno dos crditos lanados, tambm devidamente atualizados, com o pagamento dos acrscimos legais cabveis.
Art. 20. Na hiptese de remessa, em operao interestadual, de mercadoria cujo imposto j tenha sido
objeto de reteno anterior, neste ou em outro Estado, o remetente pode se ressarcir do imposto retido, mediante a emisso de Nota Fiscal, exclusiva para esse fim, em nome do estabelecimento que tenha efetuado
a reteno, pelo valor do imposto retido. NOTA - O remetente pode creditar-se do imposto relativo entrada daquela mercadoria, na proporo da
quantidade sada, calculando-o sobre o valor que serviu de base de clculo da operao prpria do
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contribuinte substituto original, escriturando-o, no mesmo perodo de apurao, no campo "007 - Outros
Crditos", do livro RAICMS.
1. A Nota Fiscal emitida para fim de ressarcimento dever ser visada pela repartio fiscal, acompanhada de relao discriminando as operaes interestaduais, facultada sua apresentao em meio magntico, na
forma estabelecida pela Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral. 2. O valor do ICMS a ser ressarcido no poder ser superior ao valor retido na operao de que decorreu a
entrada da mercadoria no estabelecimento. 3. Quando for impossvel determinar a correspondncia do ICMS retido na aquisio da respectiva
mercadoria, tomar-se- o valor do imposto retido na sua aquisio mais recente pelo estabelecimento,
proporcional quantidade sada. 4. A cpia da GNRE relativa operao interestadual que gerar direito a ressarcimento ser apresentada
repartio fiscal, no prazo mximo de 10 (dez) dias aps o pagamento. 5. A empresa que descumprir o disposto no pargrafo anterior no ter visada outra Nota Fiscal de
ressarcimento, at que se cumpra o exigido.
6. O estabelecimento fornecedor, de posse da Nota Fiscal de que trata o caput, visada na forma do 1., poder deduzir o valor do imposto retido, do prximo recolhimento ao Estado do Rio de Janeiro.
7. Na hiptese de desfazimento do negcio, se o imposto j houver sido recolhido, aplica-se o disposto neste artigo, no que couber.
8. O disposto nos 4. e 5. no se aplica na hiptese de a unidade federada de destino no ser signatria de protocolo ou convnio que determine a substituio tributria com as mesmas mercadorias.
TTULO V
DAS OBRIGAES ACESSRIAS CAPTULO I
DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO Art. 21. O sujeito passivo por substituio localizado em outra unidade da Federao deve providenciar sua
inscrio no CADERJ, nos termos da legislao especfica.
1. O nmero de inscrio deve ser aposto em todos os documentos dirigidos a esta unidade da Federao, inclusive no de arrecadao.
2. Se o sujeito passivo por substituio no providenciar a sua inscrio nos termos deste artigo, em relao a cada operao, dever efetuar o recolhimento do imposto devido a este Estado, por ocasio da
sada da mercadoria de seu estabelecimento por meio de GNRE, devendo uma via acompanhar o transporte
da mercadoria. 3. No caso previsto no pargrafo anterior, dever ser emitida uma GNRE distinta para cada um dos
destinatrios, constando no campo informaes complementares o nmero da nota fiscal a que se refere o respectivo recolhimento.
Art. 22. O contribuinte substituto, no desempenho desta funo, deve: I - emitir Nota Fiscal, por ocasio da sada da mercadoria, que contenha, alm das indicaes exigidas na
legislao, o valor que serviu de base de clculo para a reteno e o valor do imposto retido;
II - lanar a Nota Fiscal mencionada no inciso anterior no Registro de Sadas, da seguinte forma: 1. nas colunas prprias, os dados relativos sua operao;
2. na coluna "Observaes" na mesma linha do lanamento de que trata a alnea anterior, os valores do imposto retido e da respectiva base de clculo, utilizando colunas distintas para tais indicaes, sob o ttulo
comum "Substituio Tributria";
3. no caso de contribuinte que utilize o sistema eletrnico de processamento de dados, os valores relativos ao imposto retido e respectiva base de clculo sero lanados na linha abaixo do lanamento da operao
prpria, sob o ttulo comum "Substituio Tributria" ou cdigo "ST"; III - quando localizado em outra unidade da Federao:
1 - remeter repartio fiscal de sua circunscrio neste Estado arquivo magntico com registro fiscal das operaes interestaduais efetuadas no ms anterior, inclusive daquelas no alcanadas pelo regime de
substituio tributria, em conformidade com o artigo 8., do Livro VII, at o dia 20 do ms subsequente ao
da realizao das operaes; 2. elaborar mensalmente a Guia Nacional de Informao e Apurao do ICMS Substituio Tributria - GIA-ST,
Anexo III, relativamente ao imposto retido, em conformidade com o artigo 25. 1. Os valores constantes nas colunas relativas ao imposto retido e sua base de clculo, de que trata item
2, do inciso II, sero totalizados no ltimo dia do perodo de apurao para lanamento no livro Registro de
Apurao do ICMS, separadamente, a saber: 1. operaes internas;
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2. operaes interestaduais.
2. Na hiptese de no terem sido realizadas, no perodo, operaes sob o regime de substituio tributria,
o sujeito passivo informar, por escrito, ao fisco onde estiver inscrito como substituto tributrio, no prazo previsto no inciso III, essa circunstncia.
3. O arquivo magntico previsto no item 1, do inciso III, substitui o exigido no artigo 8., do Livro VII, desde que inclua todas as operaes nele citadas, mesmo que no realizadas sob o regime de substituio
tributria. 4. O sujeito passivo por substituio no poder utilizar, no arquivo magntico referido no pargrafo
anterior, sistema de codificao diverso da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias/Sistema Harmonizado -
NBM/SH, exceto para os veculos automotores, em relao aos quais utilizar-se- o cdigo do produto estabelecido pelo industrial ou importador.
5. As operaes em que tenha ocorrido o desfazimento do negcio sero informadas em arquivo magntico em apartado.
6. O sujeito passivo por substituio que, por 60 (sessenta) dias ou 2 (dois) meses alternados, no remeter
o arquivo magntico, deixar de informar por escrito no ter realizado operaes sob o regime de substituio tributria, ou, ainda, deixar de entregar a GIA-ST, poder ter sua inscrio impedida at a regularizao.
7. Na hiptese do pargrafo anterior, o sujeito passivo por substituio dever efetuar o recolhimento do imposto devido a este Estado, de acordo com o 2., do artigo 21.
Art. 23. O sujeito passivo por substituio apurar os valores relativos ao imposto retido, no ltimo dia do respectivo perodo, no livro Registro de Apurao do ICMS, em folha subsequente destinada a apurao
relacionada com as suas prprias operaes, com a indicao da expresso "Substituio Tributria",
utilizando, no que couber, os quadros "Dbitos do Imposto", "Crdito do Imposto" e "Apurao dos Saldos" devendo lanar:
I - o valor de que trata o 1., do artigo anterior, no campo "Por Sadas com Dbito do Imposto"; II - o valor de que trata o 1., do artigo 35, no campo "Por Entradas com Crdito do Imposto";
III - para as operaes interestaduais, o registro se far em folha subsequente s operaes internas, pelos
valores totais, detalhando os valores relativos a cada unidade da Federao nos quadros "Entrada" e "Sada", nas colunas "Base de Clculo" (para base de clculo do imposto retido), "Imposto Creditado" e "Imposto
Debitado" (para imposto retido, identificando a unidade da Federao na coluna "Valores Contbeis"). Art. 24. Os valores referidos no artigo anterior sero declarados ao fisco, separadamente dos valores
relativos s operaes prprias:
I - relativamente s operaes internas; II - relativamente s operaes interestaduais, por meio do arquivo magntico a que se refere o item 1, do
inciso III, do artigo 22. Art. 25. A GIA-ST de que trata o item 2, do inciso III, do artigo 22, ser utilizada para a informao e
apurao do ICMS devido por substituio tributria unidade federada diversa daquela do domiclio fiscal do substituto, e conter, alm da denominao "Guia Nacional de Informao e Apurao do ICMS Substituio
Tributria - GIA-ST", o seguinte:
I - campo 1: GIA-ST Sem Movimento: assinalar com "x" na hiptese de que no tenha ocorrido operaes sujeitas substituio tributria;
II - campo 2: GIA-ST Retificao: assinalar com "x" quando a GIA-ST estiver retificando outra entregue anteriormente, referente ao mesmo perodo;
III - campo 3: Data de Vencimento do ICMS-ST: preencher com a data de vencimento do ICMS-ST no formato
DD/MM/AAAA, podendo ser informado at 6 (seis) vencimentos diferentes e respectivos valores, conforme prazos constantes de Convnios e Protocolos ICMS;
IV - campo 4: Sigla da UF Favorecida: informar a sigla da UF favorecida; V - campo 5: Perodo de Referncia: informar ms e ano do perodo de apurao do ICMS-ST, no formato
MM/AAAA; VI - campo 6: Inscrio Estadual na UF Favorecida: informar o nmero da inscrio estadual como sujeito
passivo por substituio tributria na UF favorecida;
VII - campo 7: Valor dos Produtos: informar o valor total dos produtos sujeitos substituio tributria. Nota - Quando destinados Zona Franca de Manaus e reas de Livre Comrcio, informar como se devido
fosse o ICMS. VIII - campo 8: Valor do IPI: informar o valor do IPI incidente sobre os produtos sujeitos substituio
tributria;
IX - campo 9: Despesas Acessrias: informar o valor do frete, seguro e outras despesas acessrias cobradas ou debitadas ao destinatrio;
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X - campo 10: Base de Clculo do ICMS Prprio: informar o valor que serviu de base para o clculo do ICMS
prprio.
Nota - Quando destinados Zona Franca de Manaus e reas de Livre Comrcio, informar o valor da base de clculo do crdito presumido.
XI - campo 11: ICMS Prprio: informar o valor total do ICMS prprio. Nota - Quando destinados Zona Franca de Manaus e reas de Livre Comrcio, informar o valor do crdito
presumido. XII - campo 12: Base de Clculo do ICMS-ST: informar o valor total da base que serviu de clculo para
reteno do ICMS-ST, inclusive referente s Notas Fiscais cujo ICMS-ST foi recolhido antecipadamente por
GNRE, em decorrncia de inadimplncia de pagamento, de entrega de meio magntico ou de entrega de GIA-ST;
XIII - campo 13: ICMS Retido por ST: informar o valor do ICMS retido por substituio tributria, inclusive os valores do ICMS-ST que foram recolhidos antecipadamente por GNRE;
XIV - campo 14: ICMS de Devolues de Mercadorias: informar o valor correspondente ao ICMS relativo
substituio tributria creditado em funo de devoluo de mercadorias sujeitas a substituio tributria, observado o disposto no 1.;
XV - campo 15: ICMS de Ressarcimentos: informar o valor do ressarcimento de ICMS que possa ser apropriado no perodo de referncia, observado o disposto no 2.;
XVI - campo 16: Crdito do Perodo Anterior: informar o valor do crdito apurado na GIA-ST do perodo anterior (campo 20) quando for o caso;
XVII - campo 17: Pagamentos Antecipados: informar englobadamente, os valores de ICMS-ST recolhidos
antecipadamente, nota a nota, por intermdio de GNRE, em decorrncia de inadimplncia de pagamento ou de entrega de meio magntico ou de entrega de GIA-ST.
Nota - As Notas Fiscais, cujo ICMS-ST for lanado neste campo, devem estar contidas no meio magntico e fazer parte dos dados totais constante de cada GIA-ST (campos 12 e 13).
XVIII - campo 18: ICMS-ST Devido: informar o valor devido referente ao ICMS substituio tributria (campo
13 menos campos 14, 15, 16 e 17); XIX - campo 19: Repasse de ICMS-ST referente a combustveis: informar o valor do ICMS-ST devido
unidade federada, relativo as operaes de vendas de combustveis derivados de petrleo, cujo imposto foi recolhido anteriormente.
Nota - Este campo deve ser preenchido exclusivamente pela refinaria de petrleo que efetuar o clculo de
repasse, conforme relatrios recebidos de distribuidoras de combustveis, importador e Transportador Revendedor Retalhista (TRR).
XX - campo 20: Crdito para Perodo Seguinte: informar o valor do crdito do ICMS-ST a ser apropriado no perodo seguinte, no caso em que a soma dos valores dos campos 14, 15, 16 e 17 seja superior ao valor do
campo 13; XXI - campo 21: Total do ICMS-ST a Recolher: informar o valor total do ICMS-ST a recolher (soma dos
campos 18 e 19);
XXII - campo 22: Nome da Unidade da Federao Favorecida: informar o nome da UF favorecida; XXIII - campo 23: Nome, Firma ou Razo Social: informar o nome, a firma ou a razo social do substituto
declarante; XXIV - campo 24: DDD/Telefone: informar o nmero do DDD e do telefone do substituto para contato;
XXV - campo 25: Endereo Completo: informar o logradouro, o nmero e complemento do endereo do
substituto; XXVI - campo 26: Municpio/UF: informar o municpio e a sigla da UF do substituto;
XXVII - campo 27: CEP: informar o nmero do Cdigo de Endereamento Postal do endereo; XXVIII - campo 28: Inscrio no CNPJ: informar o nmero da inscrio do substituto no Cadastro Nacional de
Pessoa Jurdica; XXIX - campo 29: Nome do Declarante: informar o nome do declarante, que dever ser scio, gerente,
contabilista ou pessoa legalmente autorizada pelo substituto;
XXX - campo 30: CPF/MF: informar o nmero de inscrio do declarante no Cadastro de Pessoas Fsicas do Ministrio da Fazenda;
XXXI - campo 31: Cargo do Declarante na Empresa: informar o cargo do declarante na empresa; XXXII - campo 32: DDD/Telefone: informar o nmero do DDD e do telefone do declarante, para contato;
XXXIII - campo 33: DDD/Fax: informar o nmero do DDD e do fax do declarante, para contato;
XXXIV - campo 34: E-mail do Declarante: informar e-mail, do declarante, para contato; XXXV - campo 35: Local e Data: informar o local e a data do preenchimento da GIA-ST;
17
XXXVI - campo 36: Informaes Complementares: campo reservado para informaes relevantes para a
compreenso do preenchimento da GIA-ST;
XXXVII - campo 37: Se Distribuidora de Combustveis ou TRR: somente se for distribuidora de combustveis ou TRR, assinalar na quadrcula correspondente, se realizou operaes destinadas unidade federada
favorecida, de combustveis derivados de petrleo cujo imposto j tenha sido retido anteriormente; XXXVIII - campo 38: Transferncias Efetuadas: informar as transferncias efetuadas para filial do sujeito
passivo por substituio tributria, localizada na unidade federada favorecida, relativo a produtos sujeitos substituio tributria, observado o disposto no 3.;
1. Na hiptese do inciso XIV, existindo valor a informar, preencher o Anexo I da GIA-ST, contendo os
seguintes dados: nmero da Nota Fiscal de devoluo, srie, inscrio estadual do contribuinte que est procedendo a mesma, data de emisso e valor do ICMS-ST de devoluo, relativo substituio tributria;
2. Na hiptese do inciso XV, existindo valor a informar, preencher o Anexo II da GIA-ST, contendo os seguintes dados: nmero da Nota Fiscal de ressarcimento, srie, inscrio estadual do contribuinte que est
procedendo ao mesmo, data de emisso e valor do ICMS-ST de ressarcimento, relativo substituio
tributria; 3. Na hiptese do inciso XXXVIII, existindo valores a informar, preencher o Anexo III da GIA-ST, contendo
os seguintes dados: inscrio estadual do destinatrio, base de clculo e valor do ICMS destacado. 4. A GIA-ST deve ser remetida pelo sujeito passivo por substituio tributria repartio fiscal de
circunscrio neste Estado, at o dia 10 (dez) do ms subsequente ao da apurao do imposto, ainda que no perodo no tenham ocorrido operaes sujeitas substituio tributria, hiptese em que dever assinalar o
campo 1 correspondente expresso "GIA-ST SEM MOVIMENTO";
5. A GIA-ST deve ser apresentada por transmisso eletrnica de dados ou em meio magntico, a critrio do fisco deste Estado, aps ser validada pelo programa de computador aprovado pela COTEPE/ICMS.
6. Na hiptese de retificao de GIA-ST anteriormente apresentada, devero ser observados, no que couber, os procedimentos previstos na legislao.
Art. 26. O programa de computador de uso obrigatrio pelas unidades federadas e pelos sujeitos passivos
por substituio tributria, para digitao, validao e transmisso de dados referente a GIA-ST, o aprovado pelo Ato COTEPE/ICMS 45/00, de 25 de julho de 2000."
CAPTULO II DO DISTRIBUIDOR OU ATACADISTA
Art. 27. O estabelecimento distribuidor ou atacadista que receber mercadoria com imposto retido deve:
I - escriturar a Nota Fiscal do fornecedor na coluna "Outras", de "Operaes sem Crdito do Imposto", do livro Registro de Entradas;
II - emitir Nota Fiscal, por ocasio da sada da mercadoria, sem destaque do imposto, contendo, alm dos demais requisitos, a declarao "imposto retido por substituio", citando o dispositivo da legislao que
determinou a reteno; III - lanar a Nota Fiscal mencionada no inciso anterior na coluna "Outras", de "Operaes sem Dbito do
Imposto", do livro Registro de Sadas.
Art. 28. A parcela do imposto retido correspondente operao do varejista ser calculada parte pelo distribuidor ou atacadista e cobrada no corpo da Nota Fiscal de que trata o inciso II, do artigo anterior, da
seguinte forma: I - deduz-se o valor do imposto destacado pelo contribuinte substituto, do que seria devido na operao
prpria do atacadista ou distribuidor, segundo as normas comuns de tributao;
II - o resultado encontrado nos termos do inciso anterior abatido do total do imposto retido. Art. 29. Na sada de mercadoria para utilizao em processo industrial, realizada por distribuidor ou
atacadista que a tenha recebido com imposto retido, o remetente deve emitir a Nota Fiscal segundo as normas comuns de tributao, escriturando-a nas colunas "Base de Clculo", "Alquota" e "Imposto Debitado",
de "Operaes com Dbito do Imposto", do livro Registro de Sadas. 1. Na hiptese deste artigo, o distribuidor ou atacadista pode creditar-se do imposto relativo entrada
daquela mercadoria, na proporo da quantidade sada, calculando-o sobre o valor que serviu de base
reteno e escriturando-o, no mesmo perodo de apurao, no campo 007 "Outros Crditos" do livro RAICMS, com a expresso "imposto retido".
2. O disposto no 1. tambm se aplica na hiptese de o industrial receber mercadoria sujeita ao regime de substituio tributria para utilizao como insumo em processo industrial. (AC)
CAPTULO III
DO VAREJISTA
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Art. 30. Na operao com mercadoria cujo imposto tenha sido retido anteriormente, o estabelecimento
varejista deve:
I - escriturar a Nota Fiscal do fornecedor na coluna "Outras", de "Operaes sem Crdito do Imposto", do livro Registro de Entradas;
II - emitir documento fiscal por ECF na sada da mercadoria, conforme o disposto no Livro VIII; III - lanar o documento fiscal mencionado no inciso anterior na coluna "Outras", de "Operaes sem Dbito
do Imposto", do livro Registro de Sadas. Pargrafo nico - Quando o contribuinte no estiver obrigado ao uso de ECF, o documento fiscal por ele
emitido conter a declarao "imposto retido por substituio".
TTULO VI DA OPERAO REALIZADA FORA DO ESTABELECIMENTO
Art. 31. Na sada de mercadoria submetida ao regime de substituio tributria destinada realizao de operao fora do estabelecimento, inclusive por meio de veculo, o contribuinte substituto emitir Nota Fiscal
que contenha, alm das indicaes exigidas na legislao, o nmero e srie dos documentos fiscais a serem
emitidas por ocasio das entregas da mercadoria, devendo, ainda, destacar o imposto correspondente prpria operao e reter o imposto relativo s operaes subsequentes, sobre o total do carregamento.
1. Na entrega da mercadoria, ser emitido documento fiscal, sendo indicado, alm dos requisitos exigidos na legislao, o nmero e srie da Nota Fiscal originria.
2. Por ocasio do retorno do veculo, caso no tenham sido entregues todas as mercadorias, o contribuinte pode se creditar dos respectivos impostos destacado e retido desde que cumpra as seguintes providncias,
cumulativamente:
1. lance no verso da primeira via da Nota Fiscal originria: a) nmero, srie e valor dos documentos fiscais referentes s vendas realizadas;
b) valores do imposto destacado e do imposto retido correspondente s vendas realizadas; c) valor das mercadorias em retorno;
d) valores do imposto destacado e do imposto retido correspondentes s mercadorias em retorno;
e) a quantidade de mercadoria vendida e a quantidade de mercadoria em retorno; 2. emita Nota Fiscal (entrada) que especifique as mercadorias em retorno e os respectivos valores do
impostos destacado e retido. 3. O crdito a que se refere o pargrafo anterior calculado com base no valor da mercadoria constante
na Nota Fiscal originria.
4. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao contribuinte de outra unidade da Federao que realize, em territrio fluminense, operao sem destinatrio certo, com mercadoria submetida ao regime de
substituio tributria, devendo, neste caso, ser recolhidos antecipadamente o imposto devido pela prpria operao e o retido, e visados, pela repartio fiscal de circunscrio, o documento de arrecadao e a Nota
Fiscal da totalidade do carregamento. TTULO VII
DA OPERAO REALIZADA EM PONTO DE VENDA
Art. 32. O regime de substituio tributria aplica-se remessa de mercadoria para ponto de venda fixo ou permanente, situado em via ou logradouro pblico ou particular, ou em rea de circulao de shopping center ou assemelhado, dispensado de inscrio. Pargrafo nico - O disposto no caput no se aplica a mercadoria cujo imposto tenha sido retido anteriormente.
Art. 33. A responsabilidade pela reteno do ICMS de que trata o artigo anterior atribuda ao estabelecimento inscrito no Estado, ao qual o ponto de venda est vinculado.
Art. 34. O imposto retido calculado pela aplicao da alquota vigente nas operaes internas sobre o preo de venda a varejo a ser praticado no ponto de venda, deduzindo-se, do valor obtido, o ICMS destacado na
Nota Fiscal do remetente, correspondente sua operao prpria. 1. Na hiptese de desconhecimento do preo a ser praticado no ponto de venda, o imposto retido pelo
contribuinte substituto calculado aplicando-se a alquota interna sobre o preo praticado pelo
estabelecimento remetente com o comrcio varejista, computada a parcela correspondente ao IPI, se incidente nessa operao, sendo adicionados, ainda, frete, seguro e demais despesas porventura existentes e
acrescida a margem de valor agregado de 40% (quarenta por cento). 2. No caso de o remetente no realizar operao diretamente com o comrcio varejista, ser tomado como
valor de partida, para o clculo referido no pargrafo anterior, o preo praticado pelo distribuidor.
3. Quando se tratar de mercadoria especificamente submetida ao regime de substituio tributria, o percentual previsto no 1. o previsto no Anexo I.
19
4. O imposto retido pelo contribuinte substituto ser recolhido mediante DARJ em separado, no cdigo de
receita 023-0, at o dia 9 (nove) do ms subsequente ao da sada.
TTULO VIII DA DEVOLUO DE MERCADORIA
Art. 35. No caso de devoluo, total ou parcial, de mercadoria cujo imposto tenha sido retido anteriormente, o contribuinte substituto originrio poder creditar-se do imposto destacado e do imposto retido, desde que
constem do documento fiscal referente mercadoria devolvida: I - o nmero e a data da Nota Fiscal emitida quando da remessa originria;
II - a discriminao dos motivos da devoluo;
III - o valor da mercadoria devolvida, bem como os respectivos impostos destacado e retido. 1. Na hiptese do caput, o sujeito passivo por substituio dever lanar no livro Registro de Entradas: 1. o documento fiscal relativo devoluo, com utilizao das colunas "Operaes com Crdito do Imposto", na forma prevista na legislao;
2. na coluna "Observaes", na mesma linha do lanamento referido no item anterior, o valor da base de
clculo e do imposto retido, relativos devoluo; 3. se o contribuinte utilizar sistema eletrnico de processamento de dados, os valores relativos ao imposto
retido e respectiva base de clculo sero lanados na linha abaixo do lanamento da operao prpria, sob o ttulo comum "Substituio Tributria" ou cdigo "ST".
2. Os valores relativos ao imposto retido sero totalizados no ltimo dia do perodo de apurao, para lanamento no livro Registro de Apurao do ICMS.
TTULO IX
DO INGRESSO NO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA Art. 36. Quando nova espcie de mercadoria for submetida ao regime de substituio tributria, devero ser
adotados os seguintes procedimentos: I - levantamento do estoque no dia anterior ao da entrada da mercadoria no regime de substituio tributria,
que dever ser lanado no livro Registro de Inventrio, com anotao de quantidades e valores:
1 - pelo distribuidor ou atacadista: pelo preo de aquisio mais recente da mercadoria; 2 - pelo varejista: pelo preo de venda a consumidor, da referida mercadoria no dia anterior ao da
implantao do regime de substituio tributria. II - clculo do imposto:
1 - pelo distribuidor ou atacadista: mediante a aplicao da alquota vigente nas operaes internas, sobre o
valor do estoque apurado na forma do item 1 do inciso I, acrescido da margem de valor agregado prevista no Anexo I;
2 - pelo varejista: mediante a aplicao da alquota vigente nas operaes internas sobre o valor do estoque referido no item 2 do inciso I;
3 - pela Microempresa (ME) e pela Empresa de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, mediante aplicao da alquota vigente nas operaes internas sobre o valor adicionado mercadoria em
estoque, calculado conforme a margem de valor agregado prevista no Anexo I.
III (Redao atual dada pelo Decreto 44.214, de 20/05/2013) pagamento do imposto, calculado na forma do inciso II, em quota nica ou em at 12 (doze) parcelas mensais, iguais e
consecutivas, mediante pedido de parcelamento dirigido repartio fiscal de circunscrio do contribuinte, com vencimentos na forma que dispuser a legislao.
NOTA DRA. ROSE MARIE DE BOM
O ICMS APURADO EM RAZO DO INGRESSO DE MERCADORIA NO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA PODE SER PAGO EM AT 12 (DOZE) PARCELAS MENSAIS, ASSIM PERMITIDO PELA LEI 6.276/2012, a saber:
Art. 3 Quando uma mercadoria ingressar no regime de substituio tributria, o
valor do ICMS a recolher sobre o estoque levantado poder ser parcelado em at
12 (doze) meses.
1. O pagamento em cota nica dever ser efetuado at a data fixada para o pagamento da 1 parcela.
2. O pagamento do imposto a que se refere este artigo ser feito mediante DARJ em separado, emitido no Portal de Pagamentos da SEFAZ na Internet.
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3. No caso de atraso no pagamento de cada uma das parcelas acarretar cobrana de atualizao
monetria e dos acrscimos moratrios previstos na legislao.
4. Nas hipteses referidas nos itens 1 e 2 do inciso II do caput, o contribuinte que possua saldo credor apurado em seu livro RAICMS no perodo, poder deduzi-lo do valor do imposto devido nos termos desses
itens. 5. Sobre o valor das parcelas haver a incidncia de juros de mora, na forma prevista na legislao.
(redao do 5. do inciso III do Artigo 36, do Livro II, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 44.200/2013, vigente a partir de 14.05.2013). TTULO IX-A
DA SADA DO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA Art. 36-A. Quando da sada de mercadoria do regime de substituio tributria, o contribuinte deve:
I - apurar o estoque da mercadoria existente aps o encerramento das operaes no ltimo dia do ms anterior, efetuando o respectivo lanamento no livro Registro de Inventrio;
II - em relao mercadoria inventariada, creditar-se proporcionalmente do ICMS retido e do destacado no
documento fiscal correspondente aquisio mais recente; e III - a partir do primeiro dia do ms, debitar-se normalmente do imposto por ocasio da sada da mercadoria.
1. Caso a quantidade da mercadoria inventariada seja superior discriminada no documento fiscal referido no inciso II deste artigo, o crdito da parte remanescente ser aproveitado proporcionalmente ao imposto
retido e destacado, em operaes com a mesma mercadoria, na Nota Fiscal imediatamente anterior, e assim sucessivamente at que todo o estoque mencionado seja levado crdito.
TTULO X
DAS DISPOSIES FINAIS Art. 37. No interesse da arrecadao e da administrao fazendria, o Secretrio de Estado de Fazenda pode
determinar que, em relao a qualquer das mercadorias sujeitas ao regime de substituio tributria: I - seja alterado o percentual de margem de valor agregado, observados os limites mximos estabelecidos na
Lei n. 5.171, de 21 de dezembro de 2007;
II - seja suspensa temporariamente a aplicao do regime de substituio tributria; III - o contribuinte substituto seja qualquer dos estabelecimentos participantes do ciclo de comercializao da
mercadoria; IV - no seja feita a reteno do imposto na operao entre estabelecimentos industriais.
Pargrafo nico - Na aplicao do disposto nos incisos I e II devem ser levadas em considerao as
peculiaridades do setor econmico encarregado da reteno do imposto, bem como as condies de comercializao da mercadoria produzida no Estado.
Art. 38. O regime de substituio tributria no se aplica: I - operao que destine mercadoria a sujeito passivo por substituio da mesma mercadoria;
II - transferncia para outro estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por substituio, hiptese em que a obrigao pela reteno e recolhimento do imposto recair sobre
o estabelecimento que promover a sada da mercadoria com destino a empresa diversa;
III - operao que destinar mercadoria para utilizao em processo de industrializao. Pargrafo nico - No se aplica o disposto no inciso III em operao realizada com lcool para uso
domstico, farmacutico ou industrial, posio - 22.07, da NBM/SH, hiptese em que poder ser adotada a regra do 2., do artigo 29. (AC)
Art. 39. Aplica-se a substituio tributria na hiptese de remessa de mercadoria a outro estabelecimento do
mesmo titular em operaes internas e interestaduais com peas, partes e acessrios para veculos automotores de que trata o Anexo I deste Livro, exceto se o destinatrio for estabelecimento industrial, ainda
que por equiparao, nos termos do 6. da clusula primeira do Protocolo ICMS 41/2008.
ANEXO I
LISTA DAS MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIO
TRIBUTRIA E SEUS RESPECTIVOS PERCENTUAIS DE MARGEM DE VALOR
AGREGADO (MVA)
OPERAES INTERNAS E INTERESTADUAIS DESTINADAS AO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO
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1. GUA MINERAL, GASOSA OU NO, OU POTVEL, CERVEJA, CHOPE, REFRIGERANTE
E OUTRAS BEBIDAS, E GELO
Fundamento normativo: Protocolo ICMS 11/91 mbito de aplicao: Operaes internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatrias do Protocolo supracitado e aquisies de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro. A base de clculo do imposto para fins de substituio tributria nas operaes com as mercadorias constantes desse item o preo a consumidor final usualmente praticado no mercado do Estado do Rio de Janeiro (PMPF), com base no 10 do artigo 24 da Lei 2.657/96. As MVAs listadas sero utilizadas subsidiariamente quando no houver PMPF ou preo sugerido aplicveis. (Fundamento normativo e mbito de aplicao do item 1, alterados pelo Decreto 44.813/2014, vigente a partir de 01.06.2014)
Subitem Descrio
MVA Original
Industrial, importador,
arrematador ou engarrafador
Demais substitutos (tais como, atacadistas,
distribuidores)
1.1 gua mineral, gasosa ou no, ou potvel, naturais em:
- Garrafa plstica de 1500 ml 120% 70% - Garrafa de vidro, retornvel ou no at 500 ml 250% 170% - No retornvel at 300 ml 140% 100% - gua gaseificada ou aromatizada artificialmente 140% 70% - Embalagem com capacidade igual ou superior a
5.000 ml 100% 70%
- Copos plsticos e embalagens plsticas com capacidade at 500 ml
140% 100%
1.2 Cerveja 140% 70%
1.3 Chope 140% 115%
1.4 Refrigerantes e bebidas hidroeletrolticas (isotnicas) e energticas - posies 2106.90 e 2202.90 da NCM/SH:
- garrafa c/capacidade igual ou superior a 600 ml 140% 40% - garrafa c/capacidade inferior a 600 ml e lata 140% 70% - "pre-mix" e "post-mix" 140% 100%
1.5 Gelo em barra ou cubo 100% 70%
1.6 Demais produtos (refrigerantes, bebidas hidroeletro-lticas e energticas, gua mineral e gelo no especificados anteriormente)
140% 70%
2. CIGARROS E OUTROS DERIVADOS DO FUMO
Fundamento normativo: Convnio ICMS 37/94 mbito de aplicao: Operaes internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatrias do Convnio supracitado e aquisies de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro. A base de clculo do imposto para fins de substituio tributria coma as mercadorias listadas nesse item o preo mximo de venda a consumidor fixado pelo fabricante, quando houver esse preo.
Subitem NCM/SH Descrio MVA Original
2.1 2402 Charutos, cigarrilhas e cigarros, de tabaco ou dos seus sucedneos 50%
2.2 2403.10.00 Tabaco para fumar, mesmo contendo sucedneos de tabaco em qualquer proporo
50%
3. CIMENTO
Fundamento normativo: Protocolo ICM 11/85 mbito de aplicao: Operaes internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatrias do Protocolo supracitado e aquisies de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
Subitem NCM/SH Descrio MVA Original MVA Ajustada
Alquota Alquota
22
interestadual de 12%
interestadual de 4%
3.1 2523 Cimento de qualquer espcie 20% 30,37% 42,22%
(Tabela do item 3, alterada pelo Decreto 44.813/2014, vigente a partir de 01.06.2014)
4. ENERGIA ELTRICA NO DESTINADA COMERCIALIZAO OU
INDUSTRIALIZAO
Fundamento normativo: Convnio ICMS 83/00 mbito de aplicao: Operaes interestaduais envolvendo as unidades federadas signatrias do Convnio supracitado.
Subitem Descrio Base de clculo em operaes
interestaduais
4.1 Energia eltrica Valor da operao de que decorrer a entrada da mercadoria
5. FILME FOTOGRFICO, CINEMATOGRFICO E SLIDES
Fundamento normativo: Protocolo ICM 15/85 mbito de aplicao: Operaes internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatrias do Protocolo supracitado e aquisies de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
Subitem Descrio MVA Original
5.1 Filme fotogrfico, cinematogrfico e slides 40%
6. DISCO, VIRGEM OU GRAVADO, FONOGRFICO OU QUALQUER OUTRO DISCO, FITA
MAGNTICA E QUALQUER OUTRO SUPORTE, VIRGEM OU NO, PARA REPRODUO
OU GRAVAO DE SOM, IMAGEM OU OUTROS FENMENOS DIFERENTES DO SOM E
DA IMAGEM
Fundamento normativo: Protocolo ICM 19/85 mbito de aplicao: Operaes internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatrias do Protocolo supracitado e aquisies de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
Subitem NCM/SH Descrio MVA Original
MVA Ajustada
Alquota interestadual de
12%
Alquota interestadual de
4%
6.1 8523.29.21 8523.29.29
Fitas magnticas de largura no superior a 4 mm: - em cassetes - outras
25% 35,80% 48,15%
6.2 8523.29.22 Fitas magnticas de largura superior a 4 mm mas no superior a 6,5 mm
25% 35,80% 48,15%
6.3 8523.29.23 8523.29.24 8523.29.29
Fitas magnticas de largura superior a 6,5 mm: - em rolos ou carretis, de largura inferior ou igual a 50,8 mm (2) - em cassetes para gravao de vdeo - outras
25% 35,80% 48,15%
6.4 8523.80.00 Discos fonogrficos 25% 35,80% 48,15%
6.5 8523.49.10 Discos para sistemas de leitura por raio laser para reproduo apenas do som
25% 35,80% 48,15%
6.6 8523.49.90 Outros discos para sistemas de leitura por raio laser
25% 35,80% 48,15%
6.7 8523.29.32 8523.29.29
Outras fitas magnticas de largura no superior a 4 mm - em cartuchos ou cassetes
25% 35,80% 48,15%
23
- outras
6.8 8523.29.39 Outras fitas magnticas de largura superior a 4 mm mas no superior a 6,5 mm
25% 35,80% 48,15%
6.9 8523.29.33 Outras fitas magnticas de largura superior a 6,5 mm
25% 35,80% 48,15%
6.10 8523.41.10 8523.29.90 8523.41.90
Outros suportes: - discos para sistema de leitura por raio laser com possibilidade de serem gravados uma nica vez (CD-R) - outros
25% 35,80% 48,15%
6.11 8523.49.20
Discos para sistemas de leitura por raio "laser" para reproduo de fenmenos diferentes do som ou da imagem
25% 35,80% 48,15%
6.12 8523.29.31 Fitas magnticas para reproduo de fenmenos diferentes do som ou da imagem
25% 35,80% 48,15%
(Subitens 6.5, 6.6, 6.10 e 6.11 do item 6, alterados pelo Decreto 44.813/2014, vigente a partir de 01.02.2014)
7. APARELHOS DE BARBEAR; LMINAS DE BARBEAR; ISQUEIROS DE BOLSO, A GS,
NO RECARREGVEIS
Fundamento normativo: Protocolo ICM 16/85 mbito de aplicao: Operaes internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatrias do Protocolo supracitado e aquisies de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
Subitem NCM/SH Descrio MVA Original
MVA Ajustada
Alquota interestadual de
12%
Alquota interestadual de
4%
7.1 8212.10.20 Aparelhos de barbear 30% 41,23% 54,07%
7.2 8212.20.10 Lminas de barbear 30% 41,23% 54,07%
7.3 9613.10.00 Isqueiros de bolso, a gs, no recarregveis
30% 41,23% 54,07%
8. LMPADA ELTRICA E ELETRNICA; REATOR E "STARTER"
Fundamento normativo: Protocolo ICM 17/85 mbito de aplicao: Operaes internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatrias do Protocolo supracitado e aquisies de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
Subitem NCM/SH Descrio MVA Original
MVA Ajustada
Alquota interestadual de
12%
Alquota interestadual de
4%
8.1 8539 Lmpadas e tubos eltricos de incandescncia ou de descarga, includos os artigos denominados "faris e projetores, em unidades seladas" e as lmpadas e tubos de raios ultravioleta ou infravermelhos; lmpadas de arco
40% 52,10% 65,93%
8.2 8540 Lmpadas, tubos e vlvulas, eletrnicos, de ctodo quente, ctodo frio ou fotoctodo (por exemplo, lmpadas, tubos e vlvulas, de vcuo, de vapor ou de gs, ampolas retificadoras de vapor de mercrio, tubos catdicos, tubos e vlvulas para
40% 52,10% 65,93%
24
cmeras de televiso), exceto os da posio 85.39
8.3 8504.10.00 Reatores para lmpadas ou tubos de descargas
40% 52,10% 65,93%
8.4 8536.50 Outros interruptores, seccionadores e comutadores
40% 52,10% 65,93%
9. PEAS, PARTES E ACESSRIOS PARA VECULOS AUTOMOTORES
Fundamento normativo: Protocolo ICMS 41/08 mbito de aplicao: Operaes internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatrias do Protocolo supracitado e aquisies de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
Natureza da operao realizada com as mercadorias relacionadas neste item, observado ainda o disposto no 4 da clusula primeira do Protocolo ICMS 41/08
MVA Original
MVA Ajustada
Alquota interestadual
de 12%
Alquota interestadual
de 4%
I