INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DESANTA CATARINA
IFSC-CAMPUS JOINVILLE
CURSO DE ASSISTENTE EM PRODUÇÃO CULTURAL-PRONATEC
TURMA 1 – 2013
PLANO COREOGRÁFICO
TEMA: SAMBA DE GAFIEIRA
CARLOS EDUARDO GONÇALVES PEREIRA
EDENILSON DE SOUSA
PROFESSORA: DANIELA CRISTINA VIANA
JOINVILLE, 2013.
APRESENTAÇÃO
SAMBA DE GAFIEIRA
Musicalmente, o samba de gafieira, é caracterizado por um ritmo sincopado, geralmente
apenas tocado e tendo nos metais (trombones, saxofones e trompetes) a força de apoio para
o arranjo instrumental da orquestra. Criado na década de 40, o estilo, influenciado pelas
“big-bands“ americanas. (DUARTE, 2013).
Tradicionalmente, é tocado por cordas (cavaquinho e vários tipos de violão) e
variados instrumentos de percussão, no entanto por influência das orquestras americanas
em destaque a partir da segunda guerra mundial, passaram a ser utilizados também
instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do choro, flauta e clarinete.
(DUARTE, 2013).
Samba de Gafieira é um gênero musical urbano, que nasceu e desenvolveu-se no Rio
de Janeiro nas primeiras décadas do século XX. Em sua origem uma forma de dança,
acompanhada de pequenas frases melódicas e refrães de criação anônima, foi divulgado
pelos negros que migraram da Bahia na segunda metade do século XIX e instalaram-se nos
bairros cariocas da Saúde e da Gamboa. (DUARTE, 2013).
O Samba de Gafieira é uma variante do Samba original e, como tal, tem também as
suas raízes africanas, como o Lundum e o Batú. A coreografia é acompanhada de música em
compasso binário e ritmo sincopado. Surgiu nessa época o partido alto, expressão coloquial
que designava alta qualidade e conhecimento especial, cultivado apenas por antigos
conhecedores das formas antigas do samba. (DUARTE, 2013).
Um dos principais aspectos observados no estilo samba de gafieira é a atitude do
dançarino frente a sua parceira: malandragem, proteção, exposição a situações surpresa,
elegância e ritmo. Na hora da dança, o homem conduz a sua dama, e nunca o contrário.
(SAMBA DE GAFIEIRA, 2013).
Diz-se que, antigamente, o malandro da Lapa fazia uso de um terno branco, sapato
preto e branco, ou marrom e branco e, por debaixo do paletó, camisa pretA e branca ou
vermelha e branca, listradas horizontalmente, além de um Chapéu Panamá ou Palheta — há
uma confusão sobre esses dois chapéus, parecidos de longe, porém, de perto, bem
diferentes. Dentro do bolso, carregavam uma navalha. (SAMBA DE GAFIEIRA, 2013).
A mão sempre ficava dentro de um bolso da calça, segurando a navalha em prontidão
para o ataque; a outra gesticulava normalmente; suas pernas não andavam uma do lado da
outra, paralelas, mas sempre uma escondendo o movimento uma da outra, como se
estivesse praticamente andando sobre uma linha. (SAMBA DE GAFIEIRA, 2013).
Dançando, o dito "malandro" sempre protege sua dama, dando a ela espaço para que
ela possa se exibir para ele e para o baile inteiro ao seu redor e, ao mesmo tempo,
impedindo uma aproximação de qualquer outro homem para puxá-la para dançar. Daí
também a atitude de se sambar com os braços abertos, como se fosse dar um abraço, além
de entrar no ritmo da música e proteger sua dama dos outros homens. (SAMBA DE GAFIEIRA,
2013).
Figura 1: Casal dançando samba de gafieira.
(FONTE: http://www.showdemulatas.com.br/)
Figura 2: Samba de gafieira.
(Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/viverbem/conteudo.phtml?id=885042)
RELEASE
Samba de Gafieira é um gênero musical urbano, nasceu e desenvolveu-se no Rio de Janeiro
nas primeiras décadas do século XX. É uma variante do Samba original e, como tal, tem
também as suas raízes africanas. Um dos principais aspectos observados no estilo samba de
gafieira é a atitude do dançarino frente a sua parceira: malandragem, proteção, exposição a
situações surpresa, elegância e ritmo. Na hora da dança, o homem conduz a sua dama, e
nunca o contrário.
PLANO
Nome da Coreografia PELO AMOR DE UMA MULHERModalidade SAMBADuração 5 minutosQuantidade de Bailarinos 3 - TRIO
FIGURINO
Figurino masculino
Figura 3: Figurino masculino.
Descrição: terno branco, sapatos preto e branco, ou marrom e branco e, por debaixo do
paletó, camisa preto e branca ou vermelha e branca, listradas horizontalmente, além de um
Chapéu Panamá ou Palheta.
Figurino feminino
Descrição: vestido curto, acinturado, com franjas ou babados, brilhos e adornos, sapato de
salto - próprio para dança de salão.
CENOGRAFIA
LUZ AMARELASOM 1 – Nome: Escurinho – Autor: Geraldo Pereira;
2 – Nome: Sem compromisso – Autor: Geraldo Pereira;3 – Nome: Bolinha de papel – Autor: Geraldo Pereira.
APOIO TÉCNICO NenhumCENÁRIO ESQUINA DE UMA RUA, UM POSTE COM A LUZ ACESA, E UM BOUQUÊ
DE ROSAS, BANCO DE PRAÇA.
INTRODUÇÃO COREOGRÁFICA
A coreografia se inicia com a escuridão do palco e o foco somente do poste na cena (luz
pino), encostado no poste/apoiado, se encontra o primeiro bailarino; o buquê de rosas está
em cima do banco, que não está totalmente iluminado. Em seguida um casal passeia em
frente à cena, conversando e gesticulando um casal apaixonado.
PAUTA 1
Enquanto os bailarinos estão passando em frente ao homem encostado no poste, este pega
no braço da bailarina que a puxa em sua direção, o acompanhante da mulher esconde-se no
escuro, dá-se início a coreografia entre o homem misterioso e a mulher, sob a luz do poste.
PAUTA 2
(Troca de música). Na segunda parte inicia-se uma disputa pela bailarina, retorna o
acompanhante a cena, que volta a ser o par da mulher, o misterioso fica no escuro.
PAUTA 3
(Troca de música). Volta à cena o homem misterioso, torna-se a evidencia o trio e a disputa
dançante pela preferência da mulher, a mulher alterna o seu par conforme a disputa entre
eles se desfecha.
FINALIZAÇÃO
Em certo momento um dos homens se ajoelha neste instante a mulher continua a dança com
o primeiro par (o misterioso), porém, ela continua com o olhar fixo ao segundo par, seu par
misterioso também se ajoelha, neste momento a mulher se vê a escolha do par ideal, prefere
pegar o buquê de rosas e sair de cena do que escolher um dos pares. Por fim o trio amoroso
se desfaz e os homens permanecem em cena, sentam no banco e se abraçam a luz do poste
como velhos amigos de sua desesperança amorosa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este projeto de plano coreográfico tem como objetivo transpor a situação hipotética a
realidade, fazer com que o público vivencie o drama de uma relação amorosa entre três
pessoas de forma artística através da dança, em específico o samba de gafieira.
Devemos caracterizar a atuação dos bailarinos em cena através da - dramatização,
interpretação, envolvimento e coreografia - como alguns dos fatores que determinarão o
sucesso do espetáculo, a coreografia trata de um ritmo quente e alegre, considerado
patrimônio brasileiro, desta forma, facilita ao idealizador coreográfico construir as pautas do
projeto, sendo que os bailarinos já possuem o ritmo tradicionalmente doutrinado, os
figurinos e adornos são de fácil confecção, e igualmente o cenário simplista.
BIBLIOGRAFIA
DUARTE, Fernanda. História do Samba de Gafieira. Disponível em:
<http://www.salsabraga.com/blog/359/historia-do-samba-de-gafieira>. Acesso em: 5 dez.
2013.
SAMBA DE GAFIEIRA. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Samba_de_gafieira>.
Acesso em: 5 dez. 2013.