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unimúsica 2012 - série orquestras e big bands

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livreto unimúsica 2012

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A ideia de reunir em uma das séries temáticas do Unimúsica grandes formações instrumentais surgiu há muito tempo. Na época, por diversas razões, o projeto não pôde ser levado adiante e acabou sendo posto de lado. Melhor seria dizer que ele ficou em suspenso, como que à espera: mais do que esboço, era também promessa. Promessa que se realiza agora, anos depois, pela convergência oportuna de certas, e mais que bem-vindas, condições.

Quando, em algum momento de 2011, começamos a conversar sobre o mote da programação que sucederia a série tempomúsicapensamento, tínhamos a convicção de que ele deveria estar em sintonia com o novo Bacharelado em Música Popular da UFRGS. Aberto este ano, o curso tem como ponto central a prática musical coletiva. Esse tema, o da prática de música em conjunto, passou a ser um inspirador ponto de partida para o Unimúsica 2012. E assim aquela antiga ideia não realizada foi aos poucos se reconfigurando e adquirindo um novo sentido. Pois não seriam justamente os profissionais das grandes formações aqueles que vivem ao extremo os desafios da música feita em conjunto? Desafios musicais, pessoais, mercadológicos, operacionais, desafios que implicam formas até mesmo exemplares de engajamento e compromisso?

No cômputo das condições favoráveis somam-se ainda o surgimento de editais de circulação de música, como este que possibilita a vinda a Porto Alegre do maestro Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz, lá de Salvador; o crescente intercâmbio com músicos uruguaios e argentinos, que faz com que Juan Schellemberg sinta-se praticamente em casa na cidade; a persistência de uma big band porto-alegrense, que deixa o seu palco da Cidade Baixa para fazer a festa no Salão de Atos. Sem falar no apoio irrestrito da Pró-Reitoria de Extensão, que nos dá suporte para seguir em frente, ano após ano.

Como diz Zanatta na apresentação da SpokFrevo, de Recife, nós e os alunos da Música Popular temos muito a aprender com o maestro Spok. E com o lendário Proveta, da Banda Mantiqueira, com o João Egashira, da Orquestra à base de corda e com todos os músicos que aqui estarão. É certo que eles se divertem um bocado enquanto tocam, mas trabalham muito para criar a imensidão de sons arrebatadores que ouviremos ao longo do ano. Se música, como lembra o crítico norte-americano Alex Ross na introdução do livro Escuta Só, é mesmo “uma variante específica do som feito por pessoas”, no caso do Unimúsica vale acrescentar: o som feito por muitas pessoas. E em nosso palco.

Lígia Petrucci, coordenadora e curadora do Projeto Unimúsica

UNIMÚSICA 2012 - série orquestras e big bands

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ESPETÁCULOS

14 de junho- Recife

- Curitiba

- Porto Alegre

- Salvador

- Montevidéu/PortoAlegre

- São Paulo

05 de julho

02 de agosto

06 de setembro

04 de outubro

01 de novembro

SPOKFREVO ORQUESTRA

ORQUESTRA À BASE DE CORDA

THE BROTHERS ORCHESTRA

LETIERES LEITE & ORKESTRA RUMPILEZZ

JUAN SCHELLEMBERG E ORQUESTRA

BANDA MANTIQUEIRA

A retirada de senhas pode ser realizada três dias antes de cada espetáculo das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos da UFRGS, através da troca de 1kg de alimento não-perecível por ingresso, ou pelo site www.difusaocultural.ufrgs.br.

Programação sujeita a alterações

Local: Salão de Atos da UFRGS - Av. Paulo Gama, 110Horário: 20h

As inscrições para os ensaios abertos podem ser feitas pelo site www.difusaocultural.ufrgs.br dez dias antes de cada atividade.

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WORKSHOPS

13 de junho

04 de julho

01 de agosto

05 de setembro

03 de outubro

01 de novembro 16h

SPOKFREVO ORQUESTRA

ORQUESTRA À BASE DE CORDA

THE BROTHERS ORCHESTRA

LETIERES LEITE & ORKESTRA RUMPILEZZ

JUAN SCHELLEMBERG E ORQUESTRA

BANDA MANTIQUEIRA

ENSAIOS ABERTOS

Local: Salão de Atos da UFRGS - Av. Paulo Gama, 110Horário: 20h

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A SpokFrevo Orquestra materializa em música o que o projeto da ênfase definiu em palavras. Poderíamos, em um rompante iconográfico, ter substituído todo o texto do perfil do egresso por uma foto de Spok e dos músicos que o acompanham. Ainda melhor faríamos se acrescentássemos também seus discos. Temos muito a aprender com o Spok.

Entre as riquíssimas discussões havidas na comissão que elaborou o projeto de criação da ênfase Música Popular no curso de Música da UFRGS, algumas das principais diziam respeito ao perfil que se desejava para o egresso do curso. Aí, entraram desde justificativas, acadêmicas e técnicas, bem embasadas, passando por questões de natureza mais ampla, como o papel e o espaço da(s) música(s) na universidade e a contribuição da universidade ao universo musical. Dali da comissão saiu um conjunto de concepções que, acredito, resistirá ao tempo e frutificará na forma de troca mútua de contribuições musicais profundas entre a academia e a sociedade, entre a universidade e as músicas que a cercam.

Especificamente falando, em relação às modalidades de trabalho de conclusão de curso propostas, imaginou-se que os alunos e alunas deveriam, ao finalizar o curso, optar por uma entre quatro alternativas: composição, arranjo, performance e pesquisa musicológica.

A _______________________ entra na programação do Unimúsica como uma encomenda especial da ênfase Música Popular. A razão disso é o fato de o mestre da banda, Spok, expressar-se artisticamente na soma desses quatro vieses complementares.

Encontra-se em Spok a performance de um músico muito preciso tecnicamente. Velocidade, sonoridade, expressão – tudo em tamanho justo, tudo, mesmo quando exuberante, a serviço da música, longe, muito longe, de qualquer tipo de exibicionismo virtuoso estéril. Ainda, a habilidade de improvisador coerente e despido de clichês e frases feitas. Há também o compositor criativo, original, que parte de um gênero e passeia por muitos outros. Ainda, o arranjador que sabe usar os instrumentos de que dispõe, que consegue criar um conjunto onde os papeis se alternam constantemente e onde não há nenhum músico subaproveitado, que faz parecer que as músicas arranjadas foram efetivamente escritas para aquela formação. Por fim, mas não menos importante, Spok também é um o pesquisador que mergulha no seu repertório e descobre as histórias e os detalhes que só quem vai fundo no seu objeto pode descobrir.

Luciano Zanatta, músico, compositor e professor do Departamento de Música da UFRGS

SPOKFREVO ORQUESTRA

14 junho20h

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Nik Neves

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Uma das belezas da fruição artística, em forma de arte musical, é o mágico momento em que o público, o ouvinte, esquece do espaço e do tempo à sua volta e sente uma conexão pessoal com a obra de arte, a música, no presente.

Ao ouvir a ___ você certamente poderá experienciar vários momentos como esse, através da expressividade de um fraseado do violino, do sentimento profundo de um lamento do violão, da leveza do cavaquinho, da inventividade do bandolim, do bom humor da percussão, do clima vivaz de um arranjo... Como não perceber a facilidade da Orquestra de nos transportar com enlevo para os territórios da música popular brasileira?

O concerto de julho, para além dessa experiência subjetiva, é também um convite para apreciar a beleza da música da Orquestra à base de corda, guardando bem no fundo da mente, de maneira quase inconsciente, o esforço e a dedicação por trás de todo esse prazer sonoro que nos é oferecido. A Orquestra é um dos grupos artísticos do Conservatório de Música Popular Brasileira e é mantida pela Funda-ção Cultural de Curitiba. Vinculação perfeita para lembrar que, além do talento e da inspiração artística, o músico precisa de incentivos (sociais, financeiros, etc.) e tempo para se dedicar à sua especialidade de maneira continuada, através de práti-ca diária e até mesmo extenuante, desenvolvendo e ampliando uma técnica pesso-al.

Artesão e artista, ele também é um trabalhador, muitas vezes buscando seu único sustento através da arte: o músico não cria ou interpreta apenas para si, em sua casa; ele produz para um público, um mercado, uma plateia. Por isso mesmo, talvez o melhor seja considerar esse importante personagem do patrimônio cultural brasileiro como ocupando uma posição ambígua e desafiadora. Afinal, quem nunca se perguntou como viver da música no Brasil?

Por tudo isso, e para enriquecer a escuta, sugiro olharmos para todos esses talen-tosos músicos não apenas como instrumentistas e artistas, mas como profissionais. Gente talentosa e dedicada, que tem a sorte de ter como trabalho um grande prazer.

Julia Simões, tradutora, mas também flautista e doutoranda em História

ORQUESTRA À BASE DE CORDA

Guazzelli

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05 julho20h

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A ___________________ _ tem como berço a noite da Cidade Baixa. Tudo bem que seus integrantes vêm da Banda Municipal, da OSPA e de outros ambientes de prática musical menos munda-nos, mas a configuração do grupo se deu no antro da boemia porto-alegrense.

No bar onde a big band se apresenta toda segunda-feira há dois anos, o clima é de baile. Meia-luz, casais, dança a dois e algumas doses de uísque. No meu imaginário sobre uma época que não vivi, só faltaria a fumaça dos cigarros, esses vilões contemporâneos, pra retroceder décadas e encontrar o tempo das festas embaladas por grandes conjuntos musicais (com ajustes de figurino e comportamento, ok...).

O palco é pequeno pra abrigar vinte homens com seus instrumentos. Trompetes, saxofones, trombo-nes, bateria, piano, guitarra, baixo e percussão dividem o espaço apertado ou se acomodam nos arredores. São quarenta braços, duzentos dedos, quinze pulmões e ainda alguns pés empenhados na produção de sons organizados. Um organismo gigan-te, do qual emana (além de muita testosterona) uma sonoridade que arrisco resumir em duas palavras: conjunto e potência.

BROTHERS ORCHESTRA

Guazzelli

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Os arranjos assinados pelo líder Anjinho do Trompete estão nas partituras sustentadas pelas estantes na frente de cada músico. Eles orientam a execução em conjunto, sem deixar muito espaço pra improvisos. É necessário que todos este-jam atentos ao grupo pra dar conta de um repertório que, segundo Anjinho, se adapta conforme o público predomi-nante na casa.

E o resultado é música que se faz ouvir pelos poros. Uma experiência, mais que auditiva, corporal. Ainda mais quando a formação de repertório eclético se volta para a música popular brasileira. Fica difícil conter a dança em meio a bossas, sambas e choros.

Mas a Brothers Orchestra também dá as suas escapadas dessa vida boêmia e visita outros palcos. Numa dessas fugidi-nhas, deu origem à Orquestra Popular da UFRGS, que será representada pelo maestro Marcelo Nadruz na noite em que a big band deixa a Cidade Baixa pra ocupar o Salão de Atos.

Ana Laura Freitas, jornalista, mestre em Comunicação e Informação

02 agosto20h

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apresenta:

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Do silêncio aos poucos emerge uma remota batucada, que na sequência ganha o acompanhamento de um trompete. Logo, todo um naipe de metais vem unir-se aos instrumentos de percussão. Assim começa A Grande Mãe, o "faça-se o som" da ____________________________, música de abertura dos shows e abre-alas do premiado disco dessa formação sui generis. A primeira faixa do álbum lança-do em 2009, pela orquestra criada pelo maestro Letieres Leite em 2006, sintetiza o projeto: promover o casamento da ancestral música afro-baiana com a modernidade do jazz e da música instrumental, acrescentar ao pulso rítmico do variado universo percussivo da Bahia o desenho harmônico dos arran-jos para instrumentos de sopro.

Juntando os nomes coloridos dos atabaques rum, rumpi e lé às letras "zz" da palavra jazz, Letieres Leite batizou esse sincretismo sonoro: Rumpilezz. O primeiro registro fonográfico da Orkestra foi agraciado com o Prêmio Bravo! de Melhor CD Popular do Ano e com o Prêmio da Música Brasileira nas categorias Revelação e Melhor Grupo Instrumental. Justo reconhecimento a um trabalho de pesquisa, recuperação e atualização da rica tradição da percussão afro-brasileira – que nasce dos toques da música sacra do candomblé, passa pelos sambas do Recôncavo Baiano e desemboca no samba-reggae e nas grandes agremiações percussivas como Ilê Aiyê e Olodum.

Quem está por trás dessa big band de quase 20 músicos é o saxofonista e percussionista responsável pelos arranjos de hits de Ivete Sangalo como Festa, Empurra-empurra, Tô na rua e Abalou – e que assina também arranjos para nomes como Daniela Mercury, Timbalada e Cheiro de Amor. Letieres Leite começou na música de forma autodidata, estudou no Konservatorium Franz Schubert, em Viena, na Áustria, e, na volta, montou a Academia de Música da Bahia, onde começou a desenvolver suas pesquisas. Ao conjugar terreiro com conservatório, o músico sintoniza a Orkestra Rumpilezz com os mestres Moacir Santos e Paulo Moura e com grupos contemporâneos como a SpokFrevo Orquestra na busca pela genuína música instrumental brasileira – a grande mãe.

Roger Lerina, jornalista

Patrocínio:

ORKESTRA RUMPILEZZ

06 setembro20h

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___________________ é um maestro. Um maestro uruguaio. Digo assim, curto e simples, pois nessa sentença estão embutidas duas informações importantes que, por si só, já bastariam para descrevê-lo.

O termo “maestro” é uma distinção que designa o “músico capaz de coordenar, dirigir e liderar as atividades musicais realizadas em grupo, sendo também aplicado a um virtuose ou grande compositor”. Tom Jobim e Radamés Gnatalli eram respeitosamente chamados assim. Já o adjetivo pátrio “uruguaio” traz implícito toda a dedicação característica dos nossos hermanos orientales. Quando eles resolvem fazer alguma coisa, o fazem com afinco e seriedade.

Conheci o Juan há alguns anos, nessas idas e vindas de intensa integração cultural entre Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina. Músico de grande versatilidade, Juan Schellemberg é compositor, arranjador, diretor de orquestra, regente de coros e exímio pianista. Tem vasto conhecimento do rock, da musica pop, da música erudita, da música brasileira e, é claro, do tango e da música popular uruguaia. Sua atividade artística come-çou aos 15 anos de idade. Viveu um tempo radicado na Europa e fez diversos trabalhos de produção artísti-ca e discográfica. Além disso, participa como arranjador e compositor em projetos de dança contemporâ-nea.

JUAN SCHELLEMBERG

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Em 2004, Juan Schellemberg formou o seu grupo Fugata Tango e desde então vem se dedicando a explorar a linguagem do tango sem amarras e sem fronteiras, assim como fez Piazzolla (tão criticado pelos puristas de plantão), num trabalho autoral, aprendendo com a tradição e indo além, buscando novos caminhos e ajudando a escrever a nova história do tango. Em 2006, lançou seu primeiro disco, Sin tregua, e realizou diversos concertos no Uruguai e no Brasil. Em 2008, gravou seu segundo CD, Ácrata, e com ele percorreu o Rio Grande do Sul. Hoje Juan vive radicado na fronteira, na cidade de Jaguarão, e tem vindo frequente-mente a Porto Alegre para apresentar sua música e buscar um contato com músicos daqui.

Uma vez o cantador baiano Elomar Figueira Mello me disse que havia nascido na época errada, porque compunha suas músicas com muitas informações sobrepostas imaginando a sonoridade da orquestra, várias vozes, cantos e contracantos, a serem executadas por violinos, violas, violoncelos, clarinete, flauta, fagote... e vivia fadado a fazer reduções de seus arranjos para pequenos grupos de câmara, ou mesmo para violão e voz, pois vivemos um tempo sem orquestras. A mim, parece que o Juan sofre com essa mesma falta, preci-sando sempre resumir o quarteto de cordas num violino e todo o resto com piano e bandoneón. É por isso que fico tão feliz de vê-lo agora no palco da UFRGS, no Projeto Unimúsica, trazendo ao público de Porto Alegre sua música por completo, integrando-se com músicos locais e aproximando-se cada vez mais do Brasil.

Não sei ao certo qual será o repertório desse concerto. Além de sua Suite Montevideana, certamente não devem faltar as belíssimas Milonga del Chiqui, Ácrata, Puerto Sauce, um par de canções e, quem sabe, alguma releitura de Tom Jobim ou mesmo de Charly Garcia.

Para finalizar essa apresentação, nada melhor do que as palavras do próprio Schellemberg: “A música para mim é uma viagem emocional na qual o compositor convida a quem o escuta a viajar com ele. No meu caso, é uma exploração de emoções profundas e cada nota tem que ver com a minha história, meus sonhos e minha forma de ver e escutar o mundo. Sendo essa uma experiência eminentemente auditiva, o ideal é que quem quiser me a companhar feche os olhos e deixe que a música transporte sua imaginação até o lugar onde confluem os sonhos e as esperanças”.

Marcelo Delacroix, músico, compositor, cantor, arranjador, produtor e educador musical

04 outubro20hNik Neves

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Tem coisa melhor que tocar junto? Tem, mas não são muitas. Qualquer um que já tenha participado de coral de igreja, de roda de samba ou de orquestra infantojuvenil, como eu, sabe o prazer daquele momento em que tudo dá certo, quando as notas e as intenções se encaixam. Imagino que para os profissionais de orquestras e big bands, o prazer não seja muito diferente daquele dos músicos ama-dores. Mas para quem escuta, com a provável exceção de pais e padrinhos extasiados, é claro que a mágica é ampliada pelo privilégio de ouvir músicos de verdade.

E é nessa mistura de prazer e privilégio que se encaixa a – o pra- zer de sentir o quanto eles parecem gostar de estar ali, como qualquer músico de fim de semana, com o privilégio de ter alguns dos melhores instrumentistas do país tocando juntos. Porque além de suas carreiras solo e do projeto comum da banda, os músicos da Mantiqueira povoam os créditos de CDs e apresentações dos melhores intérpretes e compositores do país. De Chico Buarque a Hermeto Pascoal, de Dominguinhos a Rita Lee. Ouvindo a Mantiqueira você ouve os melhores sons do Brasil. Criação conjunta, precisão dos arranjos, solos inspirados, improvisação e volta aos temas. Uma boa banda acha a medida de tudo isso, mistura o talento individual com a convicção, digna de um formi-gueiro, do bem coletivo – o bem de seus participantes e, principalmente, do público.

Acima de tudo, a Mantiqueira prova que não há palavra americana mais brasileira que suingue. O suin-gue que balança standards revisitados e composições novas e que enleva o público, dá vontade de dançar ou faz a gente sonhar acordado, imaginando como seria bom fazer parte dessa trupe.

Fernanda Verissimo, jornalista, doutora em História, flautista de fim de semana e colaboradora da rádio minima.fm

BANDA MANTIQUEIRA

01 novembro20h

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Conselho Consultivo do Projeto UnimúsicaAna Laura FreitasArthur de FariaJosé Carlos AzevedoJuarez FonsecaLuciana Del-BenLuciana PrassLuís Augusto Fischer

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ReitorCarlos Alexandre Netto

Vice-Reitor e Pró-Reitor de Coordenação AcadêmicaRui Vicente Oppermann

Pró-Reitora de ExtensãoSandra de Deus

Diretora do Departamento de Difusão CulturalClaudia Mara Escovar Alfaro Boettcher

Coordenação e curadoria do Projeto UnimúsicaLígia Petrucci

Equipe do Departamento de Difusão CulturalCarla Bello Edgar Wolfram Heldwein Juliana Mota Sinara Robin Tânia Cardoso de Cardoso

Diretor do Salão de Atos da UFRGSJosé Francisco Machado da Rosa

Vice Pró-Reitora de ExtensãoJussara Smidt Porto

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Alunos-bolsistas do Departamento de Difusão CulturalDiego Carneiro

Fernanda CastilhosGiulia BarãoJulia Cabral

Lucas FerreiraMarielen Baldissera

Marina AlvarezMaurício Lobo

Priscila Monteiro

Equipe Técnica do Salão de AtosLívia Donida Biasotto

Claudio Alberto Vargas MartinsDiego Fagundes

João Luis Padilha Joel Antunes Tristão Oliveira

Mozart DutraPaulo Roberto de Oliveira

Thiago Gonçalves

Projeto gráficoLaura França

Desenho de luz dos espetáculosCláudia de Bem

IlustraçõesNik Neves

MoaEloar Guazzelli

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INFORMAÇÕES ÚTEIS

A retirada de senhas pode ser realizada três dias antes de cada espetáculo das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos da UFRGS, através da troca de 1kg de alimento não-perecível por ingresso.

As senhas também podem ser adquiridas no site www.difusaocultural.ufrgs.br. Neste caso, elas devem ser trocadas pelo ingresso, de segunda a quinta, das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos da UFRGS, ou na bilheteria do teatro, das 18h às 19h30min, no dia do espetáculo. Lembra-mos que o alimento deve ser entregue no momento da troca.

Os alimentos arrecadados serão destinados às instituições de educação infantil conveniadas com a Prefeitura Municipal, em iniciativa conjunta do DDC e da SMED.

Os alimentos sugeridos pelo setor de nutrição da SMED são: arroz, feijão, grão-de-bico, lentilha, aveia em floco, centeio, trigo, macarrão, óleo de soja e açúcar mascavo. Pedimos que verifiquem o prazo de validade da embalagem.

As inscrições para workshops e ensaios abertos podem ser feitas pelo site www.difusaocultural.ufrgs.br dez dias antes de cada atividade.

Escolas e grupos podem agendar sua participação nos espetáculos e ensaios abertos através do e-mail [email protected]

Para sua maior tranquilidade, procure chegar ao Salão de Atos com ao menos quinze minutos de antecedência. O acesso à sala será liberado trinta minutos antes do início do espetáculo.

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CAMPUS CENTRAL DA UFRGS

A – Sala Qorpo SantoB – Sala Redenção – Cinema Universitário

C – Salão de FestasD – Sala Fahrion

E – Salão de Atos

Entradas

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Departamento de Difusão Cultural UFRGS(51) 3308.3034 / 3308.3933www.difusaocultural.ufrgs.brdifusaocultural@ufrgs.brfacebook: /ddc.ufrgstwitter: @ufrgs_difusao

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parceria cultural: apoio:

LINKSwww.spokfrevo.com.brwww.conservatoriodempb.blogspot.comwww.rumpilezz.comwww.bandamantiqueira.com.br

www.blogdapatissier.blogspot.com.br/

www.tve.com.brwww.fmcultura.com.br/

www.casacinepoa.com.br/www.tv.ufrgs.br/www.minima.fm/www.personpiano.com/

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Departamento de Difusão Cultural - UFRGSAv. Paulo Gama, 110 (mezanino do Salão de Atos)

CEP 90040-060 Porto Alegre RSFones: (51) 3308.3034 / 3308.3933

[email protected]