UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUTOS NATURAIS E
SINTÉTICOS BIOATIVOS
TESE DE DOUTORADO
AMIDAS HALOGENADAS: REAÇÕES DE ACOPLAMENTO E
INVESTIGAÇÃO IN SILICO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA
RICARDO CARNEIRO MONTES
João Pessoa
UFPB-2016
II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Programa de Pós-graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos
TESE DE DOUTORADO
AMIDAS HALOGENADAS: REAÇÕES DE ACOPLAMENTO E
INVESTIGAÇÃO IN SILICO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA
Tese apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos
Bioativos do Centro de Ciências da Saúde, da
Universidade Federal da Paraíba, em
cumprimento às exigências para a obtenção
do título de Doutor em Produtos Naturais e
Sintéticos Bioativos, área de Concentração:
FARMACOQUÍMICA.
Orientador: Professor Dr. Damião Pergentino de Sousa
Co-orientadora: Professora Dra. Celidarque da Silva Dias
João Pessoa
UFPB-2016
M779a Montes, Ricardo Carneiro.
Amidas halogenadas: reações de acoplamento e investigação in silico da atividade antimicrobiana / Ricardo Carneiro Montes.- João Pessoa, 2016.
276f. : il. Orientador: Damião Pergentino de Sousa Coorientadora: Celidarque da Silva Dias Tese (Doutorado) - UFPB/CCS
1. Produtos naturais. 2. Farmacoquímica. 3. Benzilamidas.
4. Antifúngico. 5. Antibacteriano. 6. Amida vanílica.
UFPB/BC CDU: 547.9(043
IV
V
Dedicatória
À minha mãe Severina
Carneiro por todo amor, a profa
Celidarque que sempre acreditou em
mim e a minha esposa Kátia Vitória
que esteve sempre me apoiando e
aos meus filhos queridos.
VI
Agradecimentos
A Deus por iluminar sempre meus passos e por me dar compreensão e esperança.
A minha mãe Severina por ter dado tanto carinho e ao mesmo não me deixa fraquejar
nas horas mais difíceis. Quero agradecer por te me incentivado a estudar. Só pude
chegar onde estou por me espelhar em sua imagem de heroína.
Aos meus irmãos Guilherme e Nayara pelo apoio e estímulo em busca dos meus
propósitos.
A minha esposa Kátia Vitória e aos meus filhos Leonardo e Beatriz a quem eu amos
muito e que sempre me deram incentivo moral e apoio sentimental.
A todos os familiares os quais sempre se fizeram presentes em todo momento que
precisei de apoio.
A meu Orientador Dr. Damião Pergentino por ter confiado em mim para executar um
projeto tão grandioso, o qual fiz o possível para concretizar. Espero que possamos
trabalhar em outros projetos tão grandiosos como este.
A Professora Celidarque pela confiança, amizade e dedicação em sua orientação. Seus
ensinamentos irei levar para o resto da vida, guiando sempre com muito cuidado dentro
da vida acadêmica.
Aos professores do curso de Farmácia, especialmente a Regina, Rossana, Kaliandra,
Bagnólia, Damião, Liana, Pablo, Fátima Vanderlei, Cristiane por toda dedicação na
minha formação como farmacêutico.
Aos professores do curso de Farmácia Industrial, especialmente a professores Josean
Tênio, Fábio e a professora Nubia que me mostraram um caminho vasto a percorrer
dentro da indústria.
Aos Professores da Pós-Graduação, cujos ensinamentos me fizeram olhar um novo
horizonte.
Ao Professor Vital do departamento de engenharia química, por me conceder
horários livres para realizar tanto o mestrado quanto esse doutorado, estimulando a me
capacitar cada vez mais.
Aos meus amigos de trabalho, Fátima, Aurenildo, Patrícia, Ricardo, Rafael, Herbert e
Diego, por me dar incentivo e apoio na caminhada do mestrado e doutorado.
Aos companheiros de laboratório, especialmente Jeane, Graciele, Madalena, Ana
Silva, Otemberg, Sara, Géssica, Daniele, Flávio, Raquel que eu pude contar nas horas
tristes e alegres.
Aos amigos adquiridos durante a graduação, Jonh, Gilmar, Fabiola, Raquel pelas
conversas alegres, conselhos e ajuda que puderam dar em minha caminhada.
VII
Aos alunos de iniciação científica, Heitor, Alana, Sayonara e Ewerton pela amizade e
dedicação e positividade dentro do laboratório.
Aos técnicos e funcionários do Instituto de Pesquisa em Fármacos e Medicamentos
(IPeFarM-UFPB) pela competência e apoio, pois foram fundamentais para o bom
andamento deste trabalho.
A Raimundo Nonato, o qual eu tenho uma consideração especial, pois nesses anos
dentro do laboratório a sua boa vontade e perseverança me ajudaram muito na minha
vida desde a iniciação cientifica até a Pós-grauduação.
À toda família do IPeFarM, onde, apesar das dificuldades, caminhei para a
concretização de grandes realizações.
A todos aqueles que puderam contribuir de alguma forma com uma conversa, um
conselho, uma compreensão ou um simples sorriso.
A todos vocês
Muito Obrigado!
VIII
RESUMO
AMIDAS HALOGENADAS: REAÇÕES DE ACOPLAMENTO E
INVESTIGAÇÃO IN SILICO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA
Ricardo Carneiro Montes
Tese em produtos Naturais e Sintéticos Bioativos (Farmacoquímica)
Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências da Saúde – 2016
O presente trabalho teve como finalidade preparar uma coleção de benzilamidas para-
halogenadas derivadas de ácidos cinâmicos e benzoicos estruturalmente relacionadas
através de reações de acoplamento com 4-(cloro, fluro e bromo) benzilaminas,
utilizando o benzotriazol-1-iloxi-tris-(dimetilamino)-fosfônio (BOP) como agente de
acoplamento. Além disso, foram preparados derivados éteres e ésteres da amida do
ácido vanílico. Todos os compostos preparados foram submetidos a testes
antimicrobianos pelo método microdiluição em caldo, tendo como controle
antimicrobiano a gentamicina, a amicacina, o norfloxacino, a penicilina e a nistatina.
Também, foi realizado um estudo de relação estrutura-atividade quantitativo (QSAR)
utilizando softwares computacionais como o KNIME v. 3.1.0 e Volsurf v. 1.0.7. O
estudo realizado resultou na obtenção de 22 amidas e 10 derivados éteres e ésteres da
amida do ácido vanílico, com os rendimentos variando entre 29-89%, sendo 30
compostos inéditos na literatura e identificados por métodos espectroscópicos de
infravermelho e ressonância magnética de 1H e
13C bem como por espectrometria de
massas de alta resolução. A avaliação antimicrobiana demonstrou que onze amidas
apresentaram atividade antifúngica, apenas uma apresentou atividade antibacteriana e
nenhum derivado da amida do ácido vanílico apresentou atividade antimicrobiana. O
estudo QSAR demonstrou que descritores moleculares relacionados à hidrofobicidade,
hidrofilia, variação de pH, momentos de interação de energia e diferença de energia
como DRDRDR, DRDRAC, L4LgS, IW4 e DD2, respectivamente, influenciam na
atividade antifúngica das haloamidas. Conclui-se que as amidas NR14 (amida gálica) e
NR15 (amida vanílica) apresentam concentrações inibitórias mínimas antifúngicas
consideráveis (CIM), assim como NR4 (amida 4-metoxicinâmica) no ensaio
antibacteriano. Esse resultado demonstra que grupos espaçadores como a dupla ligação
dos derivados cinâmicos e adição de hidroxilas na posição para e metoxila na posição
meta no anel aromático da amida potencializam a atividade antifúngica.
Palavras-chaves: Benzilamidas, antifúngico, antibacteriano, amida vanílica
IX
ABSTRACT
HALOGENATED AMIDES: COUPLING REACTIONS AND IN SILICO
RESEARCH OF ANTIMICROBIAL ACTIVITY
Ricardo Carneiro Montes
Thesis in Natural and Synthetic Bioactive (of Pharmacochemistry) products
Federal University of Paraíba, Centro de Ciências da Saúde – 2016
This study aimed to prepare a collection of benzylamides to-halogenated derivatives of
structurally related benzoic and cinnamic acids by coupling reactions with 4- (chlorine,
bromine and fluro) benzylamines using the Benzotriazol-1-
yloxy)tris(dimethylamino)phosphonium hexafluorophosphate (BOP) as coupling agent.
All compounds prepared were subjected to antimicrobial testing the method broth
microdilution, with the antimicrobial control gentamicin, amikacin, norfloxacin,
penicillin and nystatin. Also, a study was conducted of quantitative structure-activity
relationship (QSAR) using computational software like KNIME v. 3.1.0 and Volsurf v.
1.0.7. The study achieved the preparation of amides 22 and 10 derived ethers and esters
of vanillic acid amide, with yields ranging from 29-89%, including 30 novel compounds
in the literature and identified by spectroscopic methods such as Infrared and 1H and
13C Magnetic Resonance (NMR) as well as by high resolution mass spectrometry. The
antimicrobial evaluation showed that eleven amides showed antifungal activity, an
amide presented an antibacterial activity and no amide derivative of vanillic acid
showed antimicrobial activity. The QSAR study showed that molecular descriptors
related to hydrophobicity, hydrophilicity, pH change, energy interaction and energy
difference as DRDRDR, DRDRAC, L4LgS, IW4 and DD2, respectively, influence the
antifungal activity of haloamides. It follows that the NR14 amides (Gallic amide) and
NR15 (vanillic amide) had considerable Minimum Inhibitory Concentrations (MIC) in
antifungal essays, and NR4 (4-methoxycinnamic amide) in the antibacterial test,
considered the most active antimicrobial. This result shows that spacer groups as double
bond of cinnamic derivatives and addition of hydroxyls in the position para and
methoxyl in the meta position on the aromatic ring of the amide enhance the antifungal
activity.
Keywords: Benzylamides, antifungal, antibacterial, vanillic amide
X
LISTAS DE FIGURAS
Figura 01. Métodos usados na síntese de amidas. Os produtos podem ser obtidos a
partir de os cloretos ácidos (a), anidridos (b), ésteres (c), rearranjo de aldoximas (d) e
hidração de nitrilas (e) ...................................................................................................... 6
Figura 02. Exemplos de drogas no mercado contendo função amida, ilustrando a
importância desse grupo funcional na atividade biológica. .............................................. 7
Figura 03. Métodos de preparação de amidas (Formação do agente de acilação (cloreto
ácido) para a aminólise) (Adaptado de SOLOMONS e FRYHLE, 2012). ...................... 8
Figura 04. Exemplos de sais de fosfônio usados na síntese. ........................................... 9
Figura 05. Proposta de ativação do BOP e mecanismo de reação de aminólise. (1)
Ativação através da espécie fosfônica; (2) ativação pelo anel Bt (adaptado de
MONTALBETTI e FALQUE, 2005). ............................................................................ 10
Figura 06. Mecanismo de reação da benzilação da o-vanilina. ..................................... 11
Figura 07. Reação de esterificação usando cloreto de acila e ciclohexanol. ................. 12
Figura 08. Mecanismo de reação da esterificação a partir do anidrido acético e piridina.
........................................................................................................................................ 12
Figura 09. Interações entre um fámaco e um receptor farmacológico .......................... 13
Figura 10. Layout do programa Volsuf 1.0.7. (a) Tela de campos de GRID onde são
mostradas as interações hidrofóbicas, aceptoras (vermelho) e doadoras de hidrogênio da
molécula (azul) e regiões hidrofóbicas (verde). (b) descritores calculados a partir da
molécula em estudo. ....................................................................................................... 15
Figura 11. Layout do programa KNIME de acesso livre. ............................................. 16
Figura 12. Ácido clorogênico, éster cinâmico com propriedades atividades
antibacterianas, antioxidantes, anticancerígenas e reguladoras da glicose e lipídios
séricos (adaptado de MENG et al ,2013) ....................................................................... 17
XI
Figura 13. Amidas do ácido cafeico com atividade antimicrobiana no estudo de FU e
colaboradores (a), modelo de estruturura química para preparação das amidas cinâmicas
de benzoicas halogenadas (b). ........................................................................................ 23
Figura 14. Levedura (a), tubos germinadores hifais (b), hifa (c) e pseudohifa (d) hifas
(e) e morfologias da Candida albicans. (adaptado de KABIR, HUSSAIN & AHMAD,
2012) ............................................................................................................................... 25
Figura 15. Espectro de Ação de antifúngicos sistêmicos. Os blocos fechados
representam as espécies nas quais o agente antifúngico demonstrou eficácia clínica e
microbiológica. Blocos com linhas pontilhadas indicam gêneros e espécies fúngicas em
que a resistência é comum. (adaptado de LEWIS, 2011) ............................................... 30
Figura 16. Proposta de mecanismo de reação das amidas derivados do ácido cinâmico e
benzóico (adaptado de MONTALBETTI e FALQUE, 2005). ....................................... 36
Figura 17. Bandas de infravermelho observados nas amidas eterificadas e esterificadas.
........................................................................................................................................ 55
Figura 18. Sinais de RMN de 1H e
13C observados nas amidas eterificadas e
esterificadas. ................................................................................................................... 61
Figura 19. Amidas obtidas de derivados dos ácidos cinâmicos e benzoicos. .............. 63
Figura 20. Derivados éteres e ésteres da amida do ácido vanílico (NR15). ................. 64
Figura 21. Campos de interações da amida gálica (NR14), amida vanílica (NR15),
amida 4-hidoxibenzoica (NR17) e amida benzoica (NR12), com nível de energia -0.6
kcal/mol de DRY e -3 kcal/mol de N1 no Volsuf. ......................................................... 74
Figura 22. Campos de interações da amida gálica (NR15), amida benzoica (NR12),
amida ferúlica (NR3) e amida cinâmica (NR1), com nível de energia -3,5 kcal/mol de
OH2 no Volsuf. ............................................................................................................... 81
Figura 23. Campos de interações da amida cinâmica (NR1), amida 4-clorocinâmica
(NR8), amida gálica (NR14) e amida vanílica (NR15), com nível de energia -0,99
kcal/mol de DRY no software Volsuf. ........................................................................... 82
Figura 24. Ácido cinâmico e seus derivados ácidos usados como material de partida
para a obtenção das amidas cloradas .............................................................................. 89
XII
Figura 25. Ácido benzoico e seus derivados ácidos usados como material de partida
para a obtenção das amidas cloradas. ............................................................................. 90
Figura 26. Aminas halogenadas usadas como material de partida para a obtenção das
amidas cloradas............................................................................................................... 90
Figura 27. Brometos de alquila usados como material de partida para a obtenção das
dos éteres da amida clorada vanílica. ............................................................................. 91
Figura 28. Cloretos de acila usados como material de partida para a obtenção das dos
éteres da amida clorada vanílica. .................................................................................... 91
XIII
LISTAS DE GRÁFICOS
Gráfico 01. Prevalência de espécies de Candida em infecções hospitalares no Brasil 27
Gráfico 02. Resultado do ensaio antibacteriano por microdiluição das amidas NR1 a
NR22, utilizando cepas de Escherichia coli. .................................................................. 83
Gráfico 03. Resultado do ensaio antibacteriano por microdiluição das amidas NR1 a
NR22, utilizando cepas de Staphylococcus aureus. ....................................................... 83
Gráfico 04. Resultado do ensaio antibacteriano por microdiluição derivados éteres de
NR15, série AR (vaniloil 4-clorobenzamida), utilizando cepas de Escherichia coli e
Staphylococcus aureus. .................................................................................................. 84
Gráfico 05. Resultado do ensaio antibacteriano por microdiluição derivados éteres de
NR15, série AK (vaniloil 4-clorobenzamida), utilizando cepas de Escherichia coli e
Staphylococcus aureus. .................................................................................................. 84
XIV
LISTA DE TABELAS
Tabela 01. Dados das reações das amidas derivadas do ácido cinâmico....................... 38
Tabela 02. Dados da reação das amidas derivadas do ácido benzoico. ......................... 39
Tabela 03. Dados da reação dos derivados éteres e ésteres da amida clorada do ácido
vanílico. .......................................................................................................................... 42
Tabela 04. Dados das bandas de infravermelho das amidas cinâmicas e benzoicas ..... 44
Tabela 05. Assinalamentos dos espectros de RMN de 1H das amidas derivado do ácido
cinâmico (200 MHz) ....................................................................................................... 47
Tabela 06. Continuação de assinalamentosdos espectros de RMN de 1H das amidas
derivado do ácido cinâmico (200 MHz) ......................................................................... 48
Tabela 07. Assinalamentos dos espectros de RMN de 1H das amidasderivado do ácido
benzoico(200 MHz). ....................................................................................................... 49
Tabela 08. Assinalamentos dos espectros de RMN de 1H das amidasderivado do ácido
benzoico (200 MHz). ...................................................................................................... 50
Tabela 09. Assinalamentos dos espectros de RMN de 13
C-APT das amidasm derivado
do ácido cinâmico (50 MHz). ......................................................................................... 51
Tabela 10. Assinalamentos de RMN de 13
C-APT das amidas derivado do ácido
benzoico (50 MHz). ........................................................................................................ 52
Tabela 11. Dados do espectro de massas tipo MALDI das amidas NR1 a NR22 ......... 53
Tabela 12. Espectro de infravermelho de ésteres e éteres derivados da amida vanílica
clorada. ........................................................................................................................... 55
Tabela 13. Assinalamentos de RMN de 1H dos derivados da amida do ácido vanílico. 57
Tabela 14. Assinalamentos de RMN de 1H dos derivados da amida do ácido vanilico 58
Tabela 15. Assinalamentos de RMN de 13
C-APT dos derivados da amida do ácido
vanílico. .......................................................................................................................... 59
XV
Tabela 16. Comparação dos dados de RMN de 13
C-APT da amida do ácido vanílico e
seus derivados ésteres ..................................................................................................... 60
Tabela 17. Comparação dos dados de RMN de 13
C -APT da amida do ácido vanílico e
seus derivados éteres. ..................................................................................................... 61
Tabela 17. Dados do espectro de massa tipo MALDI da Série AR e série AK ............ 62
Tabela 18. Atividade antifúngica das amidas derivadas do ácido cinâmico e do ácido
benzoico sobre em ensaio de microdiluição em caldo. .................................................. 70
Tabela 19. Atividade antifúngica de derivados éteres e ésteres da amida do ácido
vanílico em ensaio de diluição em meio liquido e em meio sólido (disco-difusão). ...... 71
Tabela 20. Resumo do treinamento, validação cruzada interna, e os resultados dos
acertos correspondentes, que foram obtidos utilizando método de validação leave-one-
out sobre o conjunto total de 32 haloamidas submetidos a testes antifúngicos. ............. 73
Tabela 21. Atividade antifúngica das amidas da série cinâmica e benzoica em ensaio de
diluição em meio liquido e em meio sólido (disco-difusão). ......................................... 77
Tabela 22. Atividade antifúngica de derivados éteres e ésteres da amida do ácido
vanílico em ensaio de diluição em meio liquido e em meio sólido (disco-difusão). ..... 78
Tabela 23. Resumo do treinamento, validação cruzada interna, e os resultados dos
acertos correspondentes, que foram obtidos utilizando método leave-one-out sobre o
conjunto total de 32 haloamidas submetidos a teste antifúngico.................................... 80
XVI
LISTA DE QUADROS
Quadro 01. Derivados cinâmicos que se destacam por sua atividade antimicrobiana. . 21
Quadro 02. Sítios de ação e mecanismos de antifúngicos sistêmicos. .......................... 28
XVII
LISTA DE ESQUEMAS
Esquema 01. Delineamento do estudo antimicrobiano e relação estrutura-atividade
quantitativo das 4-halobenzilamidas .............................................................................. 34
Esquema 02. Reações de acoplamento utilizando ácidos derivados do ácido cinâmico e
do ácido benzoico e 4-clorobenzilamina como materiais de partida. R1, R2 e R3 = H, Cl,
OH, CH3, OCH3, NO2, tert-Bu ou C6H5 e R4=F, Cl e Br conforme estruturas químicas da
figura 19. ........................................................................................................................ 35
Esquema 02. Preparação dos éteres AK1-AK6 e ésteres AR1-AR4 e AC1 derivadas da
amida vanílica (NR15). .................................................................................................. 40
XVIII
LISTA DE ESPECTROS
Espectro 01. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)cinamamida
(NR1). ........................................................................................................................... 103
Espectro 02. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)cinamamida (NR1) (CDCl3,
200 MHz). ..................................................................................................................... 104
Espectro 03. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)cinamamida
(NR1) (CDCl3, 200 MHz). ........................................................................................... 104
Espectro 04. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)cinamamida (NR1)
(CDCl3, 50 MHz). ......................................................................................................... 105
Espectro 05. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)cinamamida
(NR2). ........................................................................................................................... 106
Espectro 06. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4-
dihidroxifenil)acrilamida (NR2) (MeOD, 200 MHz).................................................. 106
Espectro 07. Expansão do espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4-
dihidroxifenil)acrilamida (NR2) (MeOD, 200 MHz).................................................. 107
Espectro 08. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)cinamamida (NR2)
(MeOD, 50 MHz). ........................................................................................................ 107
Espectro 09. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)cinamamida
(NR2) (MeOD, 50 MHz). ............................................................................................. 108
Espectro 10. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-
clorobenzil)cinamamida (NR2). ................................................................................... 108
Espectro 11. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
hidroxi-3-metoxifenil)acrilamida (NR3). .................................................................... 109
Espectro 12. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-3-
metoxifenil)acrilamida (NR3) (DMSO-d6, 200 MHz). ............................................... 110
Espectro 13. Expansão do espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-
3-metoxifenil)acrilamida (NR3) (DMSO-d6, 200 MHz). ............................................ 110
XIX
Espectro 14. Espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-3-
metoxifenil) acrilamida (NR3) (DMSO-d6, 50 MHz). ................................................ 111
Espectro 15. Expsão do espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
hidroxi-3-metoxifenil) acrilamida (NR3) (DMSO-d6, 50 MHz). ................................ 111
Espectro 16. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de (E)-N-(4-
clorobenzil)-3-(4-hidroxi-3-metoxifenil)acrilamida (NR3). ....................................... 112
Espectro 17. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
metoxifenil)acrilamida (NR4). ..................................................................................... 113
Espectro 18. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
metoxifenil)acrilamida (NR4) (DMSO-d6, 200 MHz). ................................................ 114
Espectro 19. Expansão do espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
metoxifenil)acrilamida (NR4) (DMSO-d6, 200 MHz). ................................................ 114
Espectro 20. Espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
metoxifenil)acrilamida (NR4) (DMSO-d6, 50 MHz). .................................................. 115
Espectro 21. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de (E)-N-(4-
clorobenzil)-3-(4-metoxifenil)acrilamida (NR4). ........................................................ 115
Espectro 22. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de o-cumaroil 4-clorobenzilamida
(NR5). ........................................................................................................................... 116
Espectro 23. Espectro de RMN 1H de o-cumaroil 4-clorobenzilamida (NR5) (DMSO-
d6, 200 MHz). ............................................................................................................... 117
Espectro 24. Expansão do espectro de RMN 1H de o-cumaroil 4-clorobenzilamida
(NR5) (DMSO-d6, 200 MHz). ...................................................................................... 117
Espectro 25. Espectro de RMN 13
C-APT de o-cumaroil 4-clorobenzilamida (NR5)
(DMSO-d6, 50 MHz). ................................................................................................... 118
Espectro 26. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de o-cumaroil 4-
clorobenzilamida (NR5) (DMSO-d6, 50 MHz). .......................................................... 118
XX
Espectro 27. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de de o-cumaroil 4-
clorobenzilamida (NR5). .............................................................................................. 119
Espectro 28. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3-
hidroxifenil)acrilamida (NR6). ..................................................................................... 120
Espectro 29. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3-
hidroxifenil)acrilamida (NR6) (DMSO-d6, 200 MHz). ............................................... 121
Espectro 30. Expansão do espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3-
hidroxifenil)acrilamida (NR6) (DMSO-d6, 200 MHz). ............................................... 121
Espectro 31. Espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3-
hidroxifenil)acrilamida (NR6) (DMSO-d6, 50 MHz). ................................................. 122
Espectro 32. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3-
hidroxifenil)acrilamida (NR6) (DMSO-d6, 50 MHz). ................................................. 122
Espectro 33. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de (E)-N-(4-
clorobenzil)-3-(3-hidroxifenil)acrilamida (NR6). ........................................................ 123
Espectro 34. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
hidroxifenil) acrilamida (NR7). .................................................................................... 124
Espectro 35. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxifenil)
acrilamida (NR7) (DMSO-d6, 200 MHz). .................................................................... 125
Espectro 36. Expansão do espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
hidroxifenil) acrilamida (NR7) (DMSO-d6, 200 MHz). .............................................. 125
Espectro 37. Espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxifenil)
acrilamida (NR7) (DMSO-d6, 50 MHz). ...................................................................... 126
Espectro 38. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
hidroxifenil) acrilamida (NR7) (DMSO-d6, 50 MHz). ................................................ 126
Espectro 39. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de (E)-N-(4-
clorobenzil)-3-(4-hidroxifenil) acrilamida (NR27). ..................................................... 127
XXI
Espectro 40 Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
clorofenil)acrilamida (NR8). ........................................................................................ 128
Espectro 41. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-clorofenil)acrilamida
(NR8) (DMSO-d6, 200 MHz). ...................................................................................... 129
Espectro 42. Expansão do espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
clorofenil)acrilamida (NR8) (DMSO-d6, 200 MHz). ................................................... 129
Espectro 43. Espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
clorofenil)acrilamida (NR8) (DMSO-d6, 50 MHz). ..................................................... 130
Espectro 44. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
clorofenil)acrilamida (NR8) (DMSO-d6, 50 MHz). ..................................................... 130
Espectro 45. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de (E)-N-(4-
clorobenzil)-3-(4-clorofenil)acrilamida (NR8). ........................................................... 131
Espectro 46. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
hidroxi-3,5-dimetoxifenil)acrilamida (NR9). ............................................................... 132
Espectro 47. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-3,5-
dimetoxifenil)acrilamida (NR9) (DMSO-d6, 200 MHz). ............................................. 133
Espectro 48. Expansão do espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-
3,5-dimetoxifenil)acrilamida (NR9) (DMSO-d6, 200 MHz)........................................ 133
Espectro 49. Espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-3,5-
dimetoxifenil)acrilamida (NR9) (DMSO-d6, 50 MHz). ............................................... 134
Espectro 50. Espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-3,5-
dimetoxifenil)acrilamida (NR9) (DMSO-d6, 50 MHz). ............................................... 134
Espectro 51. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(2-
nitrofenil)acrilamida (NR10). ....................................................................................... 136
Espectro 52. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(2-nitrofenil)acrilamida
(NR10) (DMSO-d6, 200 MHz). .................................................................................... 136
XXII
Espectro 53. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(2-
nitrofenil)acrilamida (NR10) (DMSO-d6, 50 MHz).................................................... 137
Espectro 54. Espectro de RMN 13
C-APT (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(2-
nitrofenil)acrilamida (NR10) (DMSO-d6, 50 MHz).................................................... 137
Espectro 55. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(2-
nitrofenil)acrilamida (NR10) (DMSO-d6, 50 MHz).................................................... 138
Espectro 56. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de (E)-N-(4-
clorobenzil)-3-(2-nitrofenil)acrilamida (NR10). .......................................................... 138
Espectro 57. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4,5-
trimetoxifenil)acrilamida (NR11)................................................................................. 139
Espectro 58. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4,5-trimetoxifenil)
acrilamida (NR11) (DMSO-d6, 200 MHz). .................................................................. 140
Espectro 59. Expansão do espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4,5-
trimetoxifenil) acrilamida (NR11) (DMSO-d6, 200 MHz). ......................................... 140
Espectro 60. Espectro de RMN 13
C-APT (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4,5-trimetoxifenil)
acrilamida (NR11) (DMSO-d6, 50 MHz). .................................................................... 141
Espectro 61. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4,5-
trimetoxifenil) acrilamida (NR11) (DMSO-d6, 50 MHz). ........................................... 141
Espectro 62. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de (E)-N-(4-
clorobenzil)-3-(3,4,5-trimetoxifenil) acrilamida (NR11) ............................................. 142
Espectro 63. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) N-(4-clorobenzil) benzamida
(NR12). ......................................................................................................................... 143
Espectro 64. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil) benzamida (NR12) (DMSO-d6,
200 MHz). ..................................................................................................................... 143
Espectro 65. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil) benzamida
(NR12) (DMSO-d6, 200 MHz). .................................................................................... 144
XXIII
Espectro 66. Expansspectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil) benzamida (NR12)
(DMSO-d6, 50 MHz). ................................................................................................... 144
Espectro 67. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil) benzamida
(NR12) (DMSO-d6, 50 MHz). ...................................................................................... 145
Espectro 68. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-[1,1'-bifenil]-
4-carboxamida (NR13). ................................................................................................ 146
Espectro 69. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-[1,1'-bifenil]-4-carboxamida
(NR13) (DMSO-d6, 200 MHz). .................................................................................... 146
Espectro 70. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-[1,1'-bifenil]-4-
carboxamida (NR13) (DMSO-d6, 200 MHz). .............................................................. 147
Espectro 71. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-[1,1'-bifenil]-4-
carboxamida (NR13) (DMSO-d6, 50 MHz). ............................................................... 147
Espectro 72. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-[1,1'-
bifenil]-4-carboxamida (NR13) (DMSO-d6, 50 MHz). .............................................. 148
Espectro 73. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI N-(4-clorobenzil)-[1,1'-
bifenil]-4-carboxamida (NR13). ................................................................................... 148
Espectro 74. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-3,4,5-
triidroxibenzamida (NR14). ......................................................................................... 149
Espectro 75. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-3,4,5-triidroxibenzamida
(NR14) (MeOD, 200 MHz). ......................................................................................... 150
Espectro 76. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-chlorobenzyl)-3,4,5-
triidroxibenzamida (NR14) (MeOD, 50 MHz). ........................................................... 150
Espectro 77. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-chlorobenzyl)-3,4,5-
triidroxibenzamida (NR14) (MeOD, 50 MHz). ........................................................... 151
Espectro 78. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-chlorobenzyl)-
3,4,5-triidroxibenzamida (NR14). ................................................................................ 151
XXIV
Espectro 79. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR15). ........................................................................................... 152
Espectro 80. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3-metoxibenzamida
(NR15) (DMSO-d6, 200 MHz). .................................................................................... 153
Espectro 81. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR15) (DMSO-d6, 200 MHz). ...................................................... 153
Espectro 82. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR15) (DMSO-d6, 50 MHz). ........................................................ 154
Espectro 83. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR15) (DMSO-d6, 50 MHz). ........................................................ 154
Espectro 84. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxi-3-metoxibenzamida (NR15). ........................................................................... 155
Espectro 85. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-
3,5-dimetoxibenzamida (NR16). .................................................................................. 156
Espectro 86. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3,5-
dimetoxibenzamida (NR16) (DMSO-d6, 200 MHz). ................................................... 157
Espectro 87. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3,5-
dimetoxibenzamida (NR16) (DMSO-d6, 200 MHz). ................................................... 157
Espectro 88. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3,5-
dimetoxibenzamida (NR16) (DMSO-d6, 50 MHz). ..................................................... 158
Espectro 89. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-
3,5-dimetoxibenzamida (NR16) (DMSO-d6, 50 MHz). ............................................... 158
Espectro 90. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxi-3,5-dimetoxibenzamida (NR16). ..................................................................... 159
Espectro 91. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxibenzamida (NR17). ........................................................................................... 160
XXV
Espectro 92. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxibenzamida (NR17)
(DMSO-d6, 200 MHz). ................................................................................................. 161
Espectro 93. Expasão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxibenzamida (NR17) (DMSO-d6, 200 MHz). ...................................................... 161
Espectro 94. Espectro de RMN 13
C -APT de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxibenzamida
(NR17) (DMSO-d6, 50 MHz). ..................................................................................... 162
Espectro 95. Expansão do espectro de RMN 13
C -APT de N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxibenzamida (NR17) (DMSO-d6, 50 MHz). ....................................................... 162
Espectro 96. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxibenzamida (NR17). ........................................................................................... 163
Espectro 97. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de 3,5-di-tert-butil-N-(4-
clorobenzil)-4-hidroxibenzamida (NR18). ................................................................... 164
Espectro 98. Espectro de RMN 1H de 3,5-di-tert-butil-N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxibenzamida (NR18) (DMSO-d6, 200 MHz). ...................................................... 165
Espectro 99. Espectro de RMN 1H de 3,5-di-tert-butil-N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxibenzamida (NR18) (DMSO-d6, 200 MHz). ...................................................... 165
Espectro 100. Espectro de RMN 13
C-APT de 3,5-di-tert-butil-N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxibenzamida (NR18) (DMSO-d6, 50 MHz). ........................................................ 166
Espectro 101. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de 3,5-di-tert-butil-N-
(4-clorobenzil)-4-hidroxibenzamida (NR18). .............................................................. 166
Espectro 102. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-2-hidroxi-5-
metoxibenzamida (NR19). ........................................................................................... 167
Espectro 103. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-2-hidroxi-5-metoxibenzamida
(NR19) (DMSO-d6, 200 MHz). .................................................................................... 168
Espectro 104. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-2-hidroxi-5-
metoxibenzamida (NR19) (DMSO-d6, 200 MHz). ...................................................... 168
XXVI
Espectro 105. Espectro de RMN 13
C-APT N-(4-clorobenzil)-2-hidroxi-5-
metoxibenzamida (NR19) (DMSO-d6, 50 MHz). ....................................................... 169
Espectro 106. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT N-(4-clorobenzil)-2-hidroxi-5-
metoxibenzamida (NR19) (DMSO-d6, 50 MHz). ....................................................... 169
Espectro 107. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI N-(4-clorobenzil)-2-
hidroxi-5-metoxibenzamida (NR19). ........................................................................... 170
Espectro 108. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-3-metil-4-
nitrobenzamida (NR20). ............................................................................................... 171
Espectro 109. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-3-metil-4-nitrobenzamida
(NR20) (DMSO-d6, 200 MHz). .................................................................................... 171
Espectro 110. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-3-metil-4-
nitrobenzamida (NR20) (DMSO-d6, 200 MHz). .......................................................... 172
Espectro 111. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-3-metil-4-
nitrobenzamida (NR20) (DMSO-d6, 50 MHz). ............................................................ 172
Espectro 112. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-3-metil-4-
nitrobenzamida (NR20) (DMSO-d6, 50 MHz). ............................................................ 173
Espectro 113. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-3-
metil-4-nitrobenzamida (NR20). .................................................................................. 173
Espectro 114. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-fluorobenzil)-4-hidroxi-
3-metoxibenzamida (NR21). ........................................................................................ 174
Espectro 115. Espectro de RMN 1H de N-(4-fluorobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR21) (DMSO-d6, 200 MHz). ...................................................... 175
Espectro 116. Expansão de espectro de RMN 1H de N-(4-fluorobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR21) (DMSO-d6, 200 MHz). ...................................................... 175
Espectro 117. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-fluorobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR21) (DMSO-d6, 50 MHz). ........................................................ 176
XXVII
Espectro 118. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-fluorobenzil)-
4-hidroxi-3-metoxibenzamida (NR21). ........................................................................ 176
Espectro 119. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-bromobenzil)-4-hidroxi-
3-metoxibenzamida (NR22). ........................................................................................ 177
Espectro 120. Espectro de RMN 1H de N-(4-bromobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR22) (CDCl3, 200 MHz). ............................................................ 178
Espectro 121. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-bromobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR22) (CDCl3, 200 MHz). ............................................................ 178
Espectro 122. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-bromobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR22) (CDCl3, 50 MHz). .............................................................. 179
Espectro 123. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-bromobenzil)-4-
hidroxi-3-metoxibenzamida (NR22) (CDCl3, 50 MHz)............................................... 179
Espectro 124. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-bromobenzil)-
4-hidroxi-3-metoxibenzamida (NR22). ........................................................................ 180
Espectro 125. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de 4-((4-clorobenzil)carbamoil)-
2-metoxifenil (AR1). .................................................................................................... 181
Espectro 126. Espectro de RMN 1H de Benzoato de 4-((4-clorobenzil)carbamoil)-2-
metoxifenila (AR1) (DMSO-d6, 200 MHz). ................................................................ 182
Espectro 127. Expansão do espectro de RMN 1H de Benzoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenila (AR1) (DMSO-d6, 200 MHz). ....................... 182
Espectro 128. Espectro de RMN 13
C-APT Benzoato de 4-((4-clorobenzil)carbamoil)-2-
metoxifenila (AR1) (DMSO-d6, 50 MHz). ................................................................. 183
Espectro 129. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT Benzoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenila (AR1) (DMSO-d6, 50 MHz). ........................ 183
Espectro 130. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR1). .............................................................. 184
XXVIII
Espectro 131. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de 2-fenilacetato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR2). .............................................................. 185
Espectro 132. Espectro de RMN 1H de 2-fenilacetato de 4-((4-clorobenzil)carbamoil)-
2-metoxifenil (AR2) (DMSO-d6, 200 MHz). ............................................................... 186
Espectro 133. Expansão do espectro de RMN 1H de 2-fenilacetato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR2) (DMSO-d6, 200 MHz). ......................... 186
Espectro 134. Espectro de RMN 13
C-APT de 2-fenilacetato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR2) (DMSO-d6, 50 MHz). ........................... 187
Espectro 135. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de 2-fenilacetato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR2) (DMSO-d6, 50 MHz). ........................... 187
Espectro 136. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de 2-fenilacetato de 4-
((4-clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR2). ........................................................ 188
Espectro 137. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de Pentanoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR3). .............................................................. 189
Espectro 138. Espectro de RMN 1H de Pentanoato de 4-((4-clorobenzil)carbamoil)-2-
metoxifenil (AR3) (CDCl3, 200 MHz). ........................................................................ 190
Espectro 139. Expansão do espectro de RMN 1H de Pentanoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR3) (CDCl3, 200 MHz). .............................. 190
Espectro 140. Espectro de RMN 13
C-APT de Pentanoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR3) (CDCl3, 50 MHz). ............................... 191
Espectro 141. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de Pentanoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR3). .............................................................. 191
Espectro 142. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de 3-bromobenzoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR4). .............................................................. 193
Espectro 143. Espectro de RMN 1H de 3-bromobenzoato de 4-((4-clorobenzil)
carbamoil)-2-metoxifenil (AR4) (CDCl3, 200 MHz). .................................................. 193
XXIX
Espectro 144. Expansão do espectro de RMN 1H de 3-bromobenzoato de 4-((4-
clorobenzil) carbamoil)-2-metoxifenil (AR4) (CDCl3, 200 MHz). ............................. 194
Espectro 145. Espectro de RMN 13
C-APT de 3-bromobenzoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR4) (CDCl3, 50 MHz). ................................ 194
Espectro 146. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de 3-bromobenzoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR4) (CDCl3, 50 MHz). ................................ 195
Espectro 147. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR4). .............................................................. 195
Espectro 148. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de Acetato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AC1). .............................................................. 197
Espectro 149. Espectro de RMN 1H de Acetato de 4-((4-clorobenzil)carbamoil)-2-
metoxifenil (AC1) (CDCl3, 200 MHz). ........................................................................ 197
Espectro 150. Expansão do espectro de RMN 1H de Acetato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AC1) (CDCl3, 200 MHz). .............................. 198
Espectro 151. Espectro de RMN 13
C-APT de Acetato de 4-((4-clorobenzil)carbamoil)-
2-metoxifenil (AC1) (CDCl3, 50 MHz). ..................................................................... 198
Espectro 152. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de Acetato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AC1) (CDCl3, 50 MHz). ................................ 199
Espectro 153. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxi-3-metoxibenzamida (NR15). ........................................................................... 199
Espectro 154. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-
(4-metilfenetoxi) benzamida (AK1). ............................................................................ 201
Espectro 155. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-(4-metilfenetoxi)
benzamida (AK1) (CDCl3, 200 MHz). ......................................................................... 201
Espectro 156. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-(4-
metilfenetoxi) benzamida (AK1) (CDCl3, 200 MHz). ................................................. 202
XXX
Espectro 157. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-(4-
metilfenetoxi) benzamida (AK1) (CDCl3, 50 MHz). ................................................... 202
Espectro 158. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-
4-(4-metilfenetoxi) benzamida (AK1) (CDCl3, 50 MHz). ........................................... 203
Espectro 159. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-3-
metoxi-4-(4-metilfenetoxi) benzamida (AK1). ............................................................ 203
Espectro 160. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-4-(4-
hidroxifenetox)-3-metoxibenzamida (AK2)................................................................. 205
Espectro 161. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-(4-hidroxifenetox)-3-
metoxibenzamida (AK2) (CDCl3, 200 MHz). ............................................................. 205
Espectro 162. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-(4-
hidroxifenetox)-3-metoxibenzamida (AK2) (CDCl3, 200 MHz). ................................ 206
Espectro 163. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-(4-hidroxifenetox)-3-
metoxibenzamida (AK2) (CDCl3, 50 MHz). .............................................................. 206
Espectro 164. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-(4-
hidroxifenetox)-3-metoxibenzamida (AK2) (CDCl3, 50 MHz). ................................. 207
Espectro 165. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-(4-
hidroxifenetox)-3-metoxibenzamida (AK2) (CDCl3, 50 MHz). ................................. 207
Espectro 166. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-4-
(4-hidroxifenetox)-3-metoxibenzamida (AK2). ........................................................... 208
Espectro 167. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-
propoxibenzamida (AK3). ............................................................................................ 210
Espectro 168. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-
propoxibenzamida (AK3) (CDCl3, 200 MHz). ............................................................ 210
Espectro 169. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-
propoxibenzamida (AK3) (CDCl3, 200 MHz). ............................................................ 211
XXXI
Espectro 170. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-
propoxibenzamida (AK3) (CDCl3, 50 MHz). .............................................................. 211
Espectro 171. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-
4-propoxibenzamida (AK3) (CDCl3, 50 MHz). ........................................................... 212
Espectro 172. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-3-
metoxi-4-propoxibenzamida (AK3). ............................................................................ 212
Espectro 173. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-4-
isopropoxi-3-metoxibenzamida (AK4). ....................................................................... 214
Espectro 174. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-isopropoxi-3-
metoxibenzamida (AK4) (CDCl3, 200 MHz). ............................................................. 214
Espectro 175. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-isopropoxi-3-
metoxibenzamida (AK4) (CDCl3, 200 MHz). ............................................................. 215
Espectro 176. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-isopropoxi-3-
metoxibenzamida (AK4) (CDCl3, 50 MHz). ............................................................... 215
Espectro 177. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-4-
isopropoxi-3-metoxibenzamida (AK4). ....................................................................... 216
Espectro 178. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-4-(deciloxi)-
3-metoxibenzamida (AK6). .......................................................................................... 218
Espectro 179. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-(deciloxi)-3-
metoxibenzamida (AK6) (CDCl3, 200 MHz). ............................................................. 218
Espectro 180. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-(deciloxi)-3-
metoxibenzamida (AK6) (CDCl3, 200 MHz). ............................................................. 219
Espectro 181. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-(deciloxi)-3-
metoxibenzamida (AK6) (CDCl3, 50 MHz). ............................................................... 219
Espectro 182. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-4-
(deciloxi)-3-metoxibenzamida (AK6). ......................................................................... 220
XXXII
XXXIII
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E FÓRMULAS
µg micrograma
2D Duas dimensões
3D três dimensões
ACP Análise de Componentes Principais
APT Attached Proton Test
ADME absorção distribuição, metabolismo e distribuição
BOP Benzotriazol-1-iloxi-tris-(dimetilamino)-fosfônio hexafluorofosfato
CC Cromatografia em coluna
CCDA Cromatografia em Camada Delgada Analítica
CCDP Cromatografia em Camada Delgada Preparativa
CHCl3 Clorofórmio
CIM Concentração inibitória mínina
COSY Correlation Spectroscopy
d Dubleto
dd Duplo dubleto
ddd Duplo duplo dubleto
DMF Dimetilformamida
DMSO Dimetilsulfóxido
DRDRDR Dry-Dry-Dry
DRDRAC Dry-Dry-Aceptor
DD2 Differences of the Hydrophobic volumes (nível 2)
Et3N trietilamina
EtOH Etanol
FDA Food And Drug Administration
HOBt ester do hidroxibenzotriazol
Hz Hertz
IV Infravermelho
IW4 Integy moments (nível 4)
J Constante de acoplamento
KI Iodeto de Potássio
KNIME (The Konstanz Information Miner)
LMCA Laboratório Multiusuário de Caracterização e Análise
Me Metila
XXXIV
MHz Megahertz
mL mililitro
OMe Metoxila
P.F. Ponto de fusão
PKa log da constante ácida
ppm Partes por milhão
PyAOP Benzotriazol-1-yl-oxi-tris-pirrolidinofosfônio hexafluorofosfato
QSAR Relação estrutura-atividade quantitiativa
RMN 13
C Ressonância Magnética Nuclear de Carbono 13
RMN 1H Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio 1
s Singleto
SDS Dodecilsulfato de sódio
sp subníveis de enegia eletrônica s e p
UV Ultravioleta
δ Deslocamento químico em ppm
XXXV
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 5
2.1. Considerações sobre a química das amidas ....................................................... 5
2.1.1. A química das amidas e a sua importância no desenvolvimento de fármacos . 5 2.1.2. Síntese de amidas a partir de agentes acopladores (BOP) ................................ 7
2.2. Eterificação e esterificação de anéis aromáticos hidroxilados ....................... 11
2.3. Relação estrutura atividade quantitativa (QSAR, Quantitative Structure
Activity Relationship) ............................................................................................... 13
2.4. Considerações sobre os compostos cinâmicos e benzoicos ............................. 16
2.4.1. Potencial terapêutico dos compostos cinâmicos ............................................. 16
2.4.2. Derivados cinâmicos e benzoicos com atividade antimicrobiana .................. 18 2.4.3. A importância de amidas halogenadas no estudo antimicrobiano .................. 22
2.5. Considerações gerais sobre bactérias e fungoS patogênicos .......................... 23
2.5.1 Staphylococcus aureus ..................................................................................... 23
2.5.3. Escherichia coli .............................................................................................. 24 2.5.4. Considerações o genêro Candida e sua patogenicidade ................................. 25 2.5.5. Drogas usadas na terapia antifúngica .............................................................. 27
3. OBJETIVO GERAL ................................................................................................ 32
3.1 Objetivos Específicos .......................................................................................... 32
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 34
4.1. Delineamento dos estudos desenvolvidos ......................................................... 34
4.2. Etapa química .................................................................................................... 35
4.2.1. Etapa de obtenção e preparação das amidas cinâmicas e benzoicas
halogenadas ............................................................................................................... 35 4.2.2 Etapa de obtenção e preparação dos éteres e dos ésteres da amida clorada
vanílica ...................................................................................................................... 40
4.3. Análise espectroscópica das amidas cinâmicas e benzoicas halogenadas ..... 43
4.3.1. Interpretação dos espectros de infravermelho dos compostos NR1 a NR22 .. 43 4.3.2 Interpretação dos espectros de RMN de
1H e
13C dos compostos NR1 a NR 22
.................................................................................................................................. 44
4.3.3. Interpretação dos espectros de massas dos compostos NR1 a NR22 ............. 53 4.3.4. Interpretação dos espectros de infravermelho dos compostos ésteres (AR1 a
AR4 e AC1) e dos compostos éteres (AK1-AK6) .................................................... 54 4.3.5. Interpretação dos espectros de RMN de
1H e
13C dos compostos ésteres (AR1
a AR4 e AC1) e dos compostos éteres (AK1-AK6) ................................................. 56
4.3.6. Interpretação dos espectros de massas dos compostos da Série AR e série AK
.................................................................................................................................. 62
4.4. Atividade antifúngica das amidas cinâmicas e benzoicas cloradas ............... 64
4.4.1. Relação estrutura atividade das 4-halobenzilamidas no estudo antifúngico I 64
XXXVI
4.4.2. Relação estrutura atividade quantitativa do estudo antifúngico I ................... 72
4.4.3. Relação estrutura atividade das 4-clorobenzilamidas no estudo antifúngico II
.................................................................................................................................. 75 4.4.4. Relação estrutura atividade quantitativa do estudo antifúngico II .................. 79 4.4.5. Avaliação antibacteriana das amidas .............................................................. 82
5. CONCLUSÕES ......................................................................................................... 86
6. PERPECTIVAS ........................................................................................................ 86
6. Parte experimental ................................................................................................ 89
6.1. Substâncias, reagentes e outros materiais utilizados.......................................... 89 6.2. Métodos cromatográficos................................................................................... 92
6.3. Ponto de fusão .................................................................................................... 92 6.4. Pureza da amostra .............................................................................................. 92 6.5. Métodos espectroscópicos ................................................................................. 92 6.5.1. Infravermelho .................................................................................................. 92
6.5.2. Ressonância Magnética Nuclear ..................................................................... 93 6.5.3. Espectrometria de Massa de Análise .............................................................. 93 6.6. Avaliação da atividade antimicrobiana das amidas ........................................... 94
6.6.1. Estudo de atividade antifúngica I ............................................................. 94 6.6.1.1 – Espaço e responsáveis para o desenvolvimento de estudo .................. 94 6.6.1.2 - Produtos testados .................................................................................. 94
6.6.1.3 -Meios de cultura usados nos ensaios ..................................................... 94 6.6.1.4 - Controle do ensaio antifúngico ............................................................. 94
6.6.1.5 - Leveduras do gênero Candida .............................................................. 95 6.6.1.6 - Determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) ................... 95
6.6.2. Estudo de atividade antifúngica II ............................................................ 96 6.6.2.1. Espaço e responsáveis para o desenvolvimento de estudo .................... 96
6.6.2.2. Produtos testados ................................................................................... 96 6.6.2.3 - Controle do ensaio antifúngico ............................................................. 96 6.6.2.4 - Microrganismos do gênero Candida usado .......................................... 97
6.6.2.5- Meios de cultura usados nos ensaios ..................................................... 97
6.6.2.6 - Determinação da concentração inibitória mínima (CIM) ..................... 97 6.6.3. Estudo de Atividade antibacteriana das amidas cloradas e derivados éteres
e ésteres da amida do vanílico ............................................................................ 97 6.6.3.1. Local do estudo desenvolvido e pesquisadores envolvidos ................... 97
6.6.3.2. Compostos ............................................................................................. 98 6.6.3.3. Cepas microbianas ................................................................................. 98 6.6.3.4. Preparo das substâncias ......................................................................... 98
6.6.3.5. Preparo dos Antibióticos ........................................................................ 99 6.6.3.6 Determinação da concentração inibitória mínima ................................ 100 6.6.3.7 Análise estatística ................................................................................. 100
6.6. Estudo de relação estrutura-atividade quantitativo .......................................... 100 6.6.1. Materiais e métodos ................................................................................ 100
6.6.2. Modelos para o estudo de QSAR ............................................................ 101
7. Preparação das amidas HALOGENADAS cinâmicas e derivados de éteres e
ésteres da amida do ácido vanílico ........................................................................ 102
7.1. Preparação das amidas halogenadas cinâmicas e benzoicas ............................ 102 7.1.1. NR1 - Amida do ácido cinâmico clorada ...................................................... 103 7.1.2. NR2 - Amida do ácido cafeico clorada ......................................................... 105
XXXVII
7.1.3. NR3 - Amida do ácido ferúlico clorada ........................................................ 109
7.1.4. NR4 – Amida do ácido 4-metoxicinâmico clorada ...................................... 113 7.1.5. NR5 - Amida do ácido o-cumárico clorada .................................................. 116 7.1.6. NR6 – Amida do ácido m-cumárico clorada ................................................ 120 7.1.7. NR7 - Amida do ácido p-cumárico clorada .................................................. 124 7.1.8. NR8 - Amida do ácido clorocinâmico clorada ............................................. 128
7.1.9. NR9 - Amida do ácido sinápico clorada ....................................................... 132 7.1.10. NR10 - Amida do ácido 2-trans-cinâmico clorada ..................................... 135 7.1.11. NR11 - Amida do ácido trimetoxicinâmico clorada ................................... 139 7.1.12. NR12 – Amida do ácido benzóico clorada ................................................. 142 7.1.13. NR13- Amida do ácido 4-bifenilcarboxílico clorada.................................. 145
7.1.14. NR14 – Amida do ácido gálico clorada ...................................................... 149 7.1.15. NR15 – Amida do ácido vanílico clorada ................................................... 152
7.1.16. NR16 – Amida do ácido siríngico clorada .................................................. 156
7.1.17. NR17 – Amida do ácido 4-hidroxibenzóico clorada .................................. 160 7.1.18. NR18 – Amida do ácido 3,5-di-tert-butil-4-hidroxibenzóico clorada ........ 164 7.1.19. NR19 - Amida do ácido 2-hidroxi-5-metoxibenzóico clorada ................... 167 7.1.20. NR20 – Amida do ácido 3-metil-4-nitrobenzóico clorada ......................... 170 7.1.21. NR21 – amida do ácido vanílico fluorada .................................................. 174
7.1.22. NR22 – amida do ácido vanílico bromada .................................................. 177
7.2. Preparação dos derivados ésteres da amida do ácido vanílico .................... 180
7.2.1. AR1 - Benzoato da amida do ácido vanílico ................................................ 180
7.2.2. AR2 – Fenilacetato da amida do ácido vanílico ........................................... 184 7.2.3. AR3 – Valeroato da amida do ácido vanílico ............................................... 188
7.2.4. AR4 – 3-Bromobenzoato da amida do ácido vanílico .................................. 192 7.2.5. AC1 – Acetilado da amida do ácido vanílico ............................................... 196
7.2.6. AK1 – 4-metil-fenóxido da amida do ácido vanílico.................................... 200 7.2.7. AK2 – 4-hidroxi-fenóxido da amida do ácido vanílico ................................ 204 7.2.8. AK3 – 1-Propanóxido da amida do ácido vanílico ....................................... 209
7.2.9. AK4 – 2-Propanóxido da amida do ácido vanílico ....................................... 213 7.2.10. AK6 – Decilóxido da amida do ácido vanílico ........................................... 217
8. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 222
1
1. INTRODUÇÃO
O surgimento de surtos epidemiológicos provocados por micro-organismos a
exemplo do vírus H1N1 vem intensificando o estudo de novos fármacos. Esse fato pode
ser observado no relatório FOOD AND DRUG ADMINISTRATION (FDA), uma
instituição norte-americana fiscalizadora e reguladora de medicamentos. Nos últimos 10
anos, houve um aumento na aprovação pela FDA de novos medicamentos para doenças
raras como mucopolissacaridose Tipo IVA e lipodistrofia, para doenças comuns,
consideradas gravíssimas a exemplo da hepatite C, tumores cancerígenos avançados,
como também para doenças bastante esclarecidas na literatura como no caso de
infecções complexas e profundas provocadas por bactérias e fungos patogênicos (FDA,
2015).
O relatório da FDA do ano 2014 descreve o lançamento de Zerbaxa, Dalvance ,
Sivextro e Orbactiv, sendo o primeiro utilizado em infecções intra-abdominais e do trato
urinário e os outros para infecções agudas e complexas da estrutura da pele. Esses
exemplos mostram que grupos de pesquisa buscam desenvolver novos protótipos
farmacalogicamente ativos com a finalidade de combater micro-organismos resistentes
a antibióticos usuais. Apesar do impressionante sucesso terapêutico de antibióticos ao
longo das últimas décadas, as doenças infecciosas agudas são responsáveis por 25% das
mortes no mundo e 45% nos países em desenvolvimento, matando cerca de 13 a 17
milhões de pessoas por ano (BINDER et al. 1999).
A resistência de bactérias Gram-positivas é encontrada principalmente em
pacientes com infecções nosocomiais em unidades de terapia intensiva (UTI), mas agora
também é observada em infecções adquiridas no meio social (EADY & COVE, 2003).
Muito importante salientar que a resistência antimicrobiana não se resume às bactérias,
mas também, aos vírus (Hepatite B ou gripe), aos parasitas (Malária) e aos fungos
(principalmente do gênero Candida) que também mostram ser resistentes aos seus
respectivos agentes antimicrobianos (IZA et al.,2014).
Na busca de novos medicamentos, a síntese química se torna um caminho
viável e prático, oferecendo uma rápida resposta e de baixo custo, quando comparado ao
desenvolvimento de drogas por biologia molecular e abordagens da farmacogenética.
Quando é feito um trabalho de otimização da estrutura química em cima do princípio
ativo para a doença em estudo, os compostos molecularmente modificados com
2
atividade, seletividade superiores ao fármaco original poderão se tornar alternativas
medicamentosas mais eficazes (LLOYD-WILLIAMS et al., 1997).
A união da síntese química com os conhecimentos do design de drogas por
assistência computacional ou vice-versa aumenta a confiabilidade dos resultados
propostos de protótipos que sejam mais eficazes, mais eficientes ou produzam menos
efeitos adversos (BAIG et al., 2014). Entre as metodologias assistidas por design de
drogas, existe uma divisão generalizada em duas linhas metodológicas. São elas: o
design de drogas baseado na estrutura e o design de drogas baseado no ligante
(KATSILA et al., 2016).
A abordagem baseado na estrutura está relacionada ao uso de QSAR 2D e 3D,
screening virtual de alto processamento e o estudo da similiaridade dos grupos
farmacofóricos. O fluxo de trabalho geral do QSAR consiste no armazenamento de um
conjunto de informações sobre moléculas ativas e inativas contra um alvo específico e
produção pelo software de descritores moleculares que correlacionam as suas
propriedades estruturais e físico-químicas à atividade em estudo. O modelo pode, então,
ser utilizado para correlacionar estes descritores e a atividade experimental, resultando
em uma ferramenta preditiva para novas entidades moleculares. Os algoritmos QSAR
estão em constante evolução, com a implementação de vários descritores 2D e 3D, que
podem ser estruturais ou físico-químicas (por exemplo, peso, volume, títulos rotativos,
distâncias interatômicas, tipos de átomos, contagens de caminhada moleculares,
eletronegatividade, distribuição de átomo, aromaticidade, solvatação molecular
Propriedades) e podem ser descritos em vários níveis de complexidade crescente
(ZHANG, 2011)
Diante da problemática abordada da resistência dos micro-organismos aos
medicamentos atuais, O presente estudo desenvolvido no laboratório de Química
Farmaceutica/DCF/CCS/UFPB deteu-se no foco de preparar moléculas estruturalmente
relacionadas que tenham uma potencial atividade inibitória contra bactérias e fungos
patogênicos. Foi preparada uma coleção de amidas cinâmicas e benzoicas
estruturalmente relacionadas com substituinte halogenado na posição para, sendo
possível observar quais substituintes no anel aromático cinâmico ou benzoico foram
importantes para atividade antimicrobiana. Além do estudo estrutura-atividade, a
assistência computacional foi empregada no sentido definir que tipos de grupos
químicos causam um aumento na atividade no núcleo base das amidas preparadas.
3
Espera-se que estudo traga mais informações sobre a relação estrutura-
atividade da molécula em modelos em que haja a substituição do ácido a ser introduzido
na estrutura da amida.
4
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. CONSIDERAÇÕES SOBRE A QUÍMICA DAS AMIDAS
2.1.1. A química das amidas e a sua importância no desenvolvimento de fármacos
A função carboxila dá origem a vários compostos denominados de derivados
dos ácidos carboxílicos, dentre eles estão às amidas, formadas basicamente da reação
entre um ácido carboxílico e uma amina, ilustrada na Figura 02.
As amidas são comumente encontradas na natureza e se destacam pela baixa
reatividade em comparação com os outros derivados carboxílicos, pois formam ligações
de hidrogênio altamente estáveis. Uma consequência disso são seus altos pontos de
fusão e ebulição, uma vez que suas interações moleculares se tornam mais fortes devido
a essas ligações. Por outro lado, amidas terciárias não formam ligações de hidrogênio e,
portanto, tem pontos de fusão ebulição baixos (VALEUR & BRADLEY 2009).
As amidas são uma das classes mais importante de compostos. Essa classe tem
sido encontrada em abundância na natureza como produtos naturais (KUNG et al. 2010)
proteínas e em polímeros biológicos e sintéticos (GLOMB & PFAHLER, 2001).
Consequentemente, muitos métodos para a síntese das amidas têm sido descritos, como
as reações de aminas com os cloreto de acila (a), ou com anidridos (b), ou com ésteres
(c), rearranjo de aldoximas (KIM et al., 2009) (d) e hidração de nitrilas (e) (Figura 01,
pag 6) (WU et al. 2014).
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
6
Figura 01. Métodos usados na síntese de amidas. Os produtos podem ser obtidos a
partir de os cloretos ácidos (a), anidridos (b), ésteres (c), rearranjo de aldoximas (d) e
hidração de nitrilas (e)
As funções amida não estão limitadas a sistemas biológicos, mas também em
uma enorme variedade de moléculas sintéticas, incluindo diversos medicamentos
comercializados. De acordo com os relatórios estatísticos das principais empresas
farmacêuticas, quase 25% das drogas contêm uma unidade de ligação amida (GHOSE,
VISWANADHAN & WENDOLOSKI, 1999). Por exemplo, os fármacos ilustrados na
figura 02 (pag 7), como benzilpenicilina, conhecido como penicilina G, um antibiótico
de estreito espectro de ação (WRIGHT, 1999). O lisinopril (inibidor de enzima
conversora de angiotensina), valsartana (bloqueio dos receptores da angiotensina-II), e
diltiazem (bloqueador do canal de cálcio utilizado no tratamento da angina e
hipertensão) são medicamentos com grupos de amidas na estrutura (VALEUR E
BRADLEY, 2009).
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
7
Figura 02. Exemplos de fármacos no mercado contendo função amida, ilustrando a
importância desse grupo funcional na atividade biológica.
2.1.2. Síntese de amidas a partir de agentes acopladores (BOP)
Existem três maneiras diferentes de formação das ligações amida como
ilustrado na figura 03 (pag 8), embora essas metodologias nem sempre são
distinguíveis: o agente de acilação reativo é formado em passo separado, antes da reação
com a amina, a própria aminólise (f); o reagente de acilação é formado a partir de um
derivado ácido em um passo separado, seguido de um tratamento imediato com a amina
(g); o reagente é gerado in situ na presença de um grupo amino, adicionando o agente de
ativação ou um agente de acoplamento, reações de único passo o qual é utilizado na
metodologia desse estudo de doutorado (h). Na literatura, existem vários tipos de
agentes acopladores de grupos carboximadas: Azidas, ésteres ativos, haletos de acila,
anidridos, anidrido de Leuche, carxiimidas, pirocarbonatos, sais de isoxazólio, fosfônio
e sais fosfônicos, sais amônio, sais amínio
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
8
Figura 03. Métodos de preparação de amidas (Formação do agente de acilação (cloreto
ácido) para a aminólise) (Adaptado de SOLOMONS e FRYHLE, 2012).
Aminólise de passo único têm sido desenvolvidos para síntese de péptideos em
que o éster ativo é preparado in situ como um intermediário e, subsequentemente, reage
com a amina desejada (MONTALBETTI & FALQUE, 2005).
Os sais de fosfônio (Figura 04, pag 9) foram pesquisados pelos pioneiros
GAWNE, KENNER & SHEPPARD (1969) e estão tornando muito conhecido no
mundo da química orgânica por realizar a aminólise em passo único, gerando o reagente
ativo in situ. De regra, a parte catiônica do sal de fosfônio reage com o ânion do ácido
carboxílico, formando um intermediário acilofosfônio. Um dos sais de fosfônio mais
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
9
utilizado para síntese de amidas é o hexafluorofosfato de benzotriazol-1-iloxi-tris-
(dimetilamino)-fosfônio (BOP) também chamado de reagente de Castro, um sólido
cristalino e termolábil, utilizado na preparação de amidas a partir de várias combinações
de ácidos carboxílicos com aminas orgânicas. Além disso, a reação pode ser feita sem a
presença de gás inerte (N2) e a temperatura ambiente, sendo uma reação mais prática do
que as amidas por outras metodologias como, por exemplo, a produção de amidas a
partir cloretos ácidos (exemplo (a) da Figura 01 (pag 6) que necessitam de um ambiente
inerte e o controle da temperatura (MONTALBETTI & FALQUE, 2005). A
desvantagem da utilização do BOP é a produção da triamida hexametilfosfórica (do
inglês: HMPA) que é um produto extremamente tóxico e carcinogênico. Por isso foi
desenvolvido outros agentes acopladores mais eficientes e menos tóxicos como e os
hexafluorofosfatos de Bromotris(dimetilamino) fosfonío (BrOP) e de benzotriazol-1-il-
oxi-tris-pirrolidinofosfônio (PyBOP). Esse último é mais eficiente e produz 1,1’,1’’-
fosforiltripirrolidina, um produto menos tóxico.
Foram desenvolvidos vários sais de fosfônio mais reativos, todavia são mais
caros a exemplo PyAOP. Já o derivado de benzotriazol, PyBOP, também é mais caro do
que o seu análogo, mas é especialmente útil para as etapas de ciclização em que
ativação de aminoácidos fica impedida (FRÉROT et al , 1991)
Figura 04. Exemplos de sais de fosfônio usados na síntese.
O acoplamento in situ é realizado (Figura 05, pag 10) misturando o ácido
carboxílico diluído e amina desejada na presença de BOP na proporção de 1:1:1. O
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
10
ácido deve estar desprotonado na sua forma aniônica, por isso é adicionada uma amina
terciária como a trietilamina e a mistura do ácido com a amina e o BOP deve estar
solubilizado em um solvente inerte. Muitos mecanismos de reação são possíveis, mas o
mais aceito é por via éster do hidroxibenzotriazol (HOBt). Nesse tipo de mecanismo, o
ácido ionizado reage primeiramente com BOP para gerar espécies ativas de fosfônio
aciladas e HOBt. O HOBt (éster ativo) facilmente reage com o ácido ativado para
produzir um éster reativo de Bt, que finalmente sofre o processo de aminólise. A força
de condução desta reação à base de fosfônio é gerar o correspondente óxido. Nesse tipo
de reação, a dimetilformamida (DMF) é necessário para solubilizar HOBt e
frequentemente é único solvente específico (JOULLIÉ & LASSEN, 2010). Os possíveis
mecanismos estão mostrados na figura abaixo
Figura 05. Proposta de ativação do BOP e mecanismo de reação de aminólise. (1)
Ativação através da espécie fosfônica; (2) ativação pelo anel Bt (adaptado de
MONTALBETTI e FALQUE, 2005).
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2.2. ETERIFICAÇÃO E ESTERIFICAÇÃO DE ANÉIS AROMÁTICOS
HIDROXILADOS
Historicamente, n-alquil éteres formados pela reação entre o fenol e haletos ou
sulfonatos são clivados sob condições drásticas (refluxo com HBr) (WUTS &
GREENE, 2007). Os éteres podem ser formados por vários métodos, mas o método
mais comum é a sua formação a partir de álcoois. Seja através da desidratação
intermolecular de álcoois, ou através da síntese de Williamson. Os álcoois, na maioria
das vezes, sofrem a perda do hidrogênio molecular para um eletrófilo. A síntese de
Williamson é uma das mais importantes para preparação de éteres assimétricos.
Esse tipo de reação foi estudado por vários químicos e pode ser feita utilizando
diversos reagentes. A reação de Williamson é adequada para alquilação específica de
grupos fenólicosa exemplo da o-vanilina, ilustrado na Figura 06 (pag 11), que possui
uma hidroxila fenólica susceptível ao ataque do haleto orgânico em meio básico (AL–
DOUH, HAMID & OSMAN, 2008).
Figura 06. Mecanismo de reação da benzilação da o-vanilina.
A esterificação utilizada dentro da metodologia desse trabalho se baseou em
dois tipos de reações: a esterificação realizada a partir do cloreto de acila e a
esterificação a partir do anidrido acético e a piridina. A reação de um cloreto de acila
com um álcool ou um fenol para formar um éster ocorre rapidamente e não requer um
catalisador ácido (SOLOMONS & FRYHLE, 2012), pois os cloretos ácidos são
compostos com menores pKa, permitindo a rápida saída do íon cloreto ligado ao grupo
carbonila (Figura 07 pag 12) (CLAYDEN et al. 2012).
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Figura 07. Reação de esterificação usando cloreto de acila e ciclohexanol.
A esterificação com anidrido acético e a piridina se faz por um mecanismo
muito semelhante ao anterior como pode ser visto na figura 08. A piridina é importante
no sentido de remover o próton gerado pela ligação do grupo carbonila do anidrido
acético ao OH do fenol.
Figura 08. Mecanismo de reação da esterificação a partir do anidrido acético e piridina.
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13
2.3. RELAÇÃO ESTRUTURA ATIVIDADE QUANTITATIVA (QSAR,
QUANTITATIVE STRUCTURE ACTIVITY RELATIONSHIP)
O estudo de relação estrutura-atividade tem estabelecido alguns conceitos a
respeito das alterações feitas na molécula líder e a atividade dos análogos. A
investigação de numerosos compostos líderes e seus análogos tornou possível realizar
algumas observações sobre mudanças estruturais e os efeitos biológicos. Essas
mudanças podem ser classificadas de várias formas, como (LIMA, 2007):
O tamanho e forma do esqueleto de carbono;
A natureza e grau de substituição;
A estereoquímica do líder;
Os fármacos interagem com seu receptor biológico através de determinadas
forças intermoleculares, sendo elas: interações polares, lipofílicas, eletrostáticas e
estéreas. Esses exemplos são ilustrados na figura 9 (pag 13). Um composto ativo ao
interagir com um alvo específico deve possuir uma estrutura tridimensional de forma
que as disposições de seus grupos funcionais favoreçam uma maior complementaridade
ao sítio de ligação. Geralmente os alvos específicos são uma enzima, um receptor, um
canal de íons, um ácido nucleico ou qualquer outra macromolécula biológica
(SIMMONS, CHOPRA & FISHWICK, 2010).
Porém as pesquisas atuais trabalham com o conceito de drogas multifuncionais
que possuem vários alvos biológicos. Como exemplo desse conceito, têm-se drogas
utilizadas na terapia de alguns tipos de câncer cuja oncogênese é conhecido por ser
mutagênico, podendo ter de quatro a sete mutações independentes. Há também agentes
anticolesterêmicos que não apenas inibem a síntese pelo fígado do colesterol como
também impedem a absorção no trato gastrointestinal (ZIMMERMANN, LEHÁR &
KEITH, 2007).
Figura 09. Interações entre um fámaco e um receptor farmacológico
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
14
Em estudos de QSAR, é comum o uso de softwares que calculam descritores a
partir da estrutura química dos compostos orgânicos. Esses descritores caracterizam
quantitativamente o tamanho, a forma, a polaridade, a hidrofobicidade das moléculas e
o equilíbrio entre elas (SCOTTI, 2008). Dentre os softwares usados para a geração dos
descritores moleculares para serem utilizados em QSAR, pode-se citar Volsurf (Figura
10, pag 15) (CRUCIANI et al, 2000), DRAGON (TALETE, 2006) e CODESSA
(KATRITZKY et al. 2001).
Os descritores do Volsurf têm um significado químico claro e também não são
sensíveis a regras de alinhamento de campo de interação molecular (estérico,
hidrofóbico ou columbino), mostrando-se útil na predição de modelos de absorção
distribuição, metabolismo e distribuição (ADME). O Volsurf é aplicado em:
Modelos para a solubilidade, permeação CaCO-2 através monocamada celular,
permeação da barreira hematoencefálica, classificação biofarmacêutica, solubilidade em
água / DMSO, estabilidade metabólica da CYP3A4;
Métodos estatísticos de Análise de Componentes Principais (PCA) em que
funciona pela decomposição a matriz X como o produto de duas matrizes menores, que
são chamados matrizes de carregamento e marcação para a criação de modelos QSAR;
Consenso de análise de componentes principais (CPCA) produz blocos de escores
(Tb) e blocos de pesos (Pb) para cada uma das sondas usadas e uma matriz de pesos que
expressa a participação de cada bloco nos escores totais (Fernandes, 2012).
Métodos dos mínimos quadrados parciais (PLS) baseados em uma análise,
utilizando a técnica de regressão cujo objetivo é explicar uma ou mais variáveis
dependentes (do Y) em termos de um número de variáveis explicativas (preditoras, X
's).
Inúmeras opções de sonda atômica para campos moleculares de geração locais
de ligação energeticamente favoráveis em moléculas de estrutura conhecida. Essas
sondas detectam regiões aquosas, hidrófobas, anfipáticas, carregadas.
Descritores em que incluem o volume, superfície, globularidade,
superfície/relação de volume, áreas hidrofóbicas e hidrofílicas, energia de interação
sonda, embalagem crítico, polarizabilidade, momento anfifílico e capacidade de ligação
de hidrogênio.
A PCA é uma técnica extremamente útil para "resumir" toda a informação
contida em uma matriz. No PLS, diferentes métodos produzem modelos que se
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
15
"encaixam" nos Y's com maior ou menor precisão. O melhor método será capaz de
calcular os valores de Y que correspondem aos valores experimentais, mesmo para
moléculas não incluídas na construção do modelo. Estes modelos são "preditivos" e
pode ser utilizado para calcular estimativas confiáveis de valores de Y para novas
moléculas, antes da sua disponibilidade.
Figura 10. Layout do programa Volsuf 1.0.7. (a) Tela de campos de GRID onde são
mostradas as interações hidrofóbicas, aceptoras (vermelho) e doadoras de hidrogênio da
molécula (azul) e regiões hidrofóbicas (verde). (b) descritores calculados a partir da
molécula em estudo.
Outro software também utilizado para estudos no QSAR é o KNIME (The
Konstanz Information Miner, Figura 11, pag 17), um software aberto, o qual permite
uma fácil montagem visual e execução interativa de um pipeline de dados, como
também, tem uma grande aplicação na área farmacêutica. Ele é projetado como uma
plataforma de ensino, pesquisa e colaboração, que permite a integração simples de
novos algoritmos e ferramentas, bem como métodos de manipulação de dados ou
visualização na forma de novos módulos ou nós. (BERTHOLD et al., 2007).
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16
Figura 11. Layout do programa KNIME de acesso livre.
2.4. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS COMPOSTOS CINÂMICOS E
BENZOICOS
2.4.1. Potencial terapêutico dos compostos cinâmicos
Os derivados cinâmicos e benzoicos são os que mais se destacam por sua
distribuição e versatilidade (DIXON et al. 1999). O ácido cinâmico surge nas plantas
através da eliminação da amônia proveniente de aminoácidos fenilalanina ou tirosina
pela via do chiquimato (DEWICK, 2009). Um estudo recente propôs que os ácidos
cinâmicos causar inibição do crescimento de fungos através da interacção com o
benzoato de 4-hidroxilase, enzima responsável para a desintoxicação aromática
(KOROŠEC et al., 2014). Os outros derivados cinâmicos mais ácidos são produzidos
por reações de hidroxilação enzimática do citocromo P450 sobre o ácido cinâmico, a
exemplo do ácido p-cumárico e o ácido ferúlico. Reações de metilação e hidroxilação
são desenvolvidas sobre o ácido cinâmico para gerar outros metabólitos, em uma
sequência de construção de padrões de substituição típicos de metabólitos do ácido
chiquímico, a exemplo do ácido sinápico (DEWICK, 2009). Esses constituintes são
importantes na via bioquímica das plantas que produzem a lignina (BALTAS &
BEDOS-BELVAL, 2011). Todos derivados cinâmicos, incluindo também o ácido
cafeico e o ácido clorogênico (ácido 3-cafeoilquínico) (Figura 12, pag 17), são
antioxidantes bem conhecidos devido ao seu elevado potencial redox. Eles podem atuar
como agentes redutores, desativadores de radicais de oxigênio, doadores de hidrogênio
e agentes quelantes de metais (FARAH et al., 2008). A inibição da oxidação de lípidos
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
17
ou os seus efeitos sobre eliminação de radicais livres, tais como o anion superóxido
foram umas das propriedades determinadas sobre esses derivados cinâmicos (SOVA,
2012).
Figura 12. Ácido clorogênico, éster cinâmico com propriedades atividades
antibacterianas, antioxidantes, anticancerígenas e reguladoras da glicose e lipídeos
séricos (adaptado de MENG et al ,2013)
Ácidos benzoicos são produtos naturais estruturalmente simples, muito
embora, as rotas de sua biossíntese são variadas. Os caminhos para o mesmo composto
podem ser bastante diferentes de acordo com o organismo, e por vezes mais de uma via
podem existir em um único organismo. Mas existem vias alternativas nas quais os
derivados do ácido cinâmico (C6C3) são clivados na dupla ligação e perder dois átomos
de carbono da cadeia lateral. Assim, o ácido 4-cumárico pode atuar como um precursor
de ácido 4-hidroxibenzóico, e ácido ferúlico pode dar origem ao ácido vanílico (ácido 4-
hidroxi-3-metoxibenzóico). Alternativamente, o próprio ácido cinâmico pode ser
convertido em ácido benzoico (DEWICK, 2009). Outros derivados benzoicos como o
ácido gálico e seus derivados metilados (ácido siríngico) ou conjugados galoís de
derivados de catequinas são encontrados na natureza com abundância no reino vegetal.
O ácido gálico e seus derivados naturais têm sido amplamente relatados para várias
atividades biológicas e farmacológicas, incluindo efeitos anti-inflamatórios e
neuroprotetores (CHHILLAR & DHINGRA 2013; DHINGRA, CHHILLAR, &
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
18
GUPTA, 2012; KROES et al. 1992; LORUSSO et al. 2009). Além disso, o ácido gálico
é um bom indutor da apoptose (TARAPHDER, ROY & BHATTACHARYA, 2001).
Vários estudos têm fornecido evidências da eficácia do ácido vanílico no tratamento de
respostas imunitárias ou inflamatórias. São descritos na literatura sobre o ácido vanílico:
atividade de proliferação de linfócitos humanos; secreção de interferon-gama em células
mononucleares de sangue periférico; efeito hepatoprotetor através da sua ação
supressora sobre a inflamação hepática imunomediada em lesão hepática induzida por
concanavalina A e colite ulcerosa induzida por sulfato de sódio de dextrano (KIM et al.
2010a). Análogos vaniloides e isovaniloides se mostraram eficazes na inibição
Aminoacil-ARNt-sintetases, uma importante enzima-alvo de bactérias resistentes a
antibióticos (LEE et al. 2001).
As amidas cinâmicas e benzoicas não são muito comuns, mesmo assim podem
ser encontrados em algumas plantas. As amidas fenilpropanoicas são muito importantes
na batata (Solanum tuberosum), pois esse vegetal produz esses compostos como um
mecanismo de defesa do fungo Phytophthora infestans, causador de uma doença
destrutiva na plantação (SCHMIDT et al. 1998). Na literatura, são descritas amidas
cafeicas sintéticas com sensibilidade inibitória sobre cepas bacterianas e fúngicas (FU et
al. 2010) e anticolesterolêmicas (KIM et al. 2005). Amidas derivadas do benzaldeído e
do ácido benzoico demonstraram atividade em receptores alfa e delta proliferadores-
ativados de peroxissoma, recepetor envolvido na oxidação de lipídeos endógenos
(KASUGA et al. 2006a; KASUGA et al. 2006b)
2.4.2. Derivados cinâmicos e benzoicos com atividade antimicrobiana
A funcionalidade cinamoíla e benzoíla também está presente numa variedade
de metabolitos secundários de origem biossintética fenilpropanóide que mostra uma
versatilidade farmacológica. Cinamatos hidroxilados naturais são agentes antitumorais
extremamente potentes (BALTAS & BEDOS-BELVAL, 2011). Plantas com teor de
compostos cinamoílos como Cinnamomum verum J.S. Presl., Cinnamomum cassia
Blume, cujas concentrações de cinamaldeído no óleo essencial está entre 65 a 80% e é
maior do que 85%, respectivamente. Tanto o óleo essencial quanto o cinamaldeído
isolado já tiveram suas atividades antimicrobianas relatadas na literatura sobre cepas de
bactérias Gram-positivas como Staphylococcus aureus e bactérias Gram-negativas
(Enterobacter aerogenes, Proteus vulgaris, Pseudomonas aeruginosa, Vibrio cholerae,
Vibrio parahaemolyticus e Samonella typhymurium) com CIM de 75 μg/mL a 600
μg/mL, sobre cepas de leveduras (quatro espécies de Candida: C. albicans, C.
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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tropicalis, C. glabrata, e C. krusei) com CIM de 100 μg/mL a 450 μg/mL, sobre cepas
de bolores filamentosos (quatro espécies de Aspergillus spp. e um de Fusarium sp.)
com CIM de 75 μg/mL a 600 μg/mL e dermatófitos (Microsporum gypseum,
Trichophyton rubrum e T. mentagraphytes) com CIM de 18,8 μg/mL a 37,5 μg/mL.
(OOI, 2006). A própolis, produto produzido pelas abelhas a partir de exsudatos e
secreções das plantas, é outra fonte rica em ácidos e ésteres cinâmicos, como o ácido
cafeico, o ácido ferúlico e ácidos e ésteres benzoicos como o ácido benzoico, o ácido 4-
hidroxibenzoico, o ácido vanílico com propriedades anti-inflamatórias,
imunoestimuladoras e antimicrobianas (VELIKOVA et al., 2000). Já foi comprovada na
literatura que o cinamato de metila tem ótima atividade antifúngica contra cepas
aflatoxigênicos de Aspergillus flavus (LHP-10) (PRAKASH et al. 2012). Todos esses
ácidos e seus derivados ésteres tiveram atividade antimicrobiana comprovada contra
bactérias e fungos patogênicos.
As amidas fenilpropânicas são produzidas por algumas plantas e tem a função
de combater seus inimigos naturais como é o caso da batata (Solanum tuberosum) ao se
defender do fungo Phytophthora infestans que causa uma doença destrutiva na
plantação (SCHMIDT, SCHEEL & STRACK, 1998). Mais do que isso, descobriu-se
que amidas cinâmicas das frutas de Tribulus terrestres possuem atividade inibitória a
uma protease semelhante a papaína, podendo tratar síndrome aguda grave respiratório
provocada pelo coronavírus, um vírus de RNA que provoca uma doença respiratória
altamente contagiosa (SONG et al. 2014). As propriedades antimicrobianas de alguns
derivados cinâmicos estão descritos no Quadro 01 (pag 21).
Entre as amidas cinâmicas, a literatura relata que a amida cinâmica mais
simples, a cinamida, inibe os fungos A. niger e C. albicans na concentração de 60.8 µM,
enquanto a mesma é menos ativa nas bactérias, com valores de CIM de 252 μM para B.
subtilis, E. coli e S. aureus. Uma atividade inibitória maior contra fungos do que contra
bactérias parece ser regra para maioria das amidas cinamoílas, com exceção da cinamoil
dopamina (GUZMAN, 2014b). As amidas cinâmicas que tiveram atividade
antimicrobiana comprovada são aquelas com núcleo cinâmico, cafeico, ferúlico,
sinápico, p-cumárico e 3,4,5-trimetoxicinâmico. Além disso, amidas cinâmicas
hidroxicinâmicas tem ação antimicrobiana maior do que seus respectivos ácidos
(GEORGIEV et al. 2012).
Existem poucas publicações sobre as amidas derivadas do núcleo benzoico,
porém são relatados galamidas com ação anti-inflamatória em células da mucosa
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
20
gástrica, (PAL et al. 2012). Outro estudo revelou que alquisirigamidas ativam a indução
do gene da Agrobacterium tumefaciens, um microrganismo usado para transgenia em
plantas (DYÉ et al. 1997). A ação antimicrobiana é evidenciada em derivados
protocatequetico, gentísico vanílico e p-hidroxibenzoico (MERKL et al., 2010).
Além disso, algumas amidas apresentam valores de CIM acima da média como
é o caso da N,N-dietilcinamamida e da N,N-dimetilcinamamida e N-butilcinamamida
(NARASIMHAN et al. 2004). O modo de ação relativo atividade antibacteriana
envolve uma interação inespecífica (estritamente relacionada com o carácter
hidrofóbico das moléculas) com os grupos tiol proteínas do microrganismo. Como
demonstrado no trabalho de Narasimhan e colaboradores (2004), o núcleo cinâmico é
necessário para a atividade antimicrobiana a ser estudada.
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
21
Classse Química Composto Gênero de cepa microbiana Referências
Ácidos
Ácido cinâmico
Aeromonas, Aspergillus,
Escherichia, Candida,
Edwardiella, Enterococcus
faecalis, Escherichia coli,
Listeria monocytogenes,
Morganella, Mycobacterium,
Neisseria gonorrhoeae,
Pasteurella, roteus,
Pseudomonas, Salmonella,
Salmonella, Staphylococcus,
Streptococcus, Vibrio
parahaemolyticus
CHANG et al. 2001
BISOGNO et al. 2007
GEORGIEV et al. 2012
WEN et al. 2003
OLASUPO et al. 2003
RASTOGI et al. 2008
ALVES et al. 2013
PRASAD et al. 2014
SCHMIDT et al. 2010
Ácido o-cumárico
Aspergillus e Mycobacterium GUZMAN et al. 2014b
BISOGNO et al. 2007
Aldeídos
Cinamaldeído
Aspergillus, Bacillus,
Burkholderia, Candida,
Clostridium, Enterobacter e
Enterococcus
CHANG et al. 2001
SHAHVERDI et al. 2007
HSU, CHANG, CHANG, 2007
COX et al. 2007
PEI et al. 2009
DOMADIA et al. 2007
KIM, PARK & PARK, 2004
SHARMA et al. 2013
Ésteres
Ácido 5-o-cafeoilquinico
Agrobacterium, Aspergillus,
Bacillus, Candida,
Cladosporium,
Enterococcus, Escherichia,
Micrococcus, Mucor,
Penicillium, Pseudomonas,
Saccharomyces, Salmonella,
Shigella, Staphylococcus,
Streptococcus, Vibrio
ZHU et al. 2004
DAGLIA et al. 2007
XIA et al. 2011
FIAMEGOS et al. 2011
LOU et al. 2011
Amidas
Dopamina cinamoil
Bacillus, Candida, Listeria,
Staphylococcus e
Streptococcus
GEORGIEV et al. 2012
Morfina p-cumaroil
Aspergillus, Bacillus,
Candida, Escherichia e
Staphylococcus
KHATKAR et al.
2014
Quadro 01. Derivados cinâmicos que se destacam por sua atividade antimicrobiana.
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
22
2.4.3. A importância de amidas halogenadas no estudo antimicrobiano
A incorporação de átomos halogenados em composto líder resulta em análogos
que são mais lipofílicos e são menos solúveis em água. Consequentemente, átomos de
halogênio aumentam a capacidade do fármaco em atravessar a membrana lipídica.
Todavia, existe uma tendência indesejada das drogas halogenadas se acumularem no
tecido adiposo.
No estudo desenvolvido com amidas cafeicas de FU e colaboradores (2010),
verificou-se que disposição de halogênios, mais precisamente o flúor, o cloro e o bromo
no anel aromático dessas moléculas aumenta a atividade inibitória microbiana, sendo a
amida clorada aquela com maior espectro de ação ilustrado na Figura 13 (pag 23). No
modelo de trabalho a ser desenvolvido para preparação de amidas neste projeto, foi
levado em consideração, além do anel aromático para-halogenado, um outro anel
aromático, não apenas com estrutura cafeica, mas com substituintes como grupamento
nitro, metilas, metoxilas, hidroxilas, grupos volumosos estéricos (grupos terc-butilas)
como também a mudança da disposição dos grupos inseridos no anel. Diante da
problemática abordada para o desenvolvimento de agentes antimicrobianos e do
conceito de química medicinal, esse trabalho propõe um estudo da atividade
antimicrobiana de amidas halogenadas de derivados cinâmicos e benzoicos como
também uma investigação in silico.
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
23
Figura 13. Amidas do ácido cafeico com atividade antimicrobiana no estudo de FU e
colaboradores (a), modelo de estruturura química para preparação das amidas cinâmicas
de benzoicas halogenadas (b).
2.5. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE BACTÉRIAS E FUNGOS
PATOGÊNICOS
2.5.1 Staphylococcus aureus
O Staphylococcus aureus constitui um importante agente patogênico que causa
uma variedade de doenças, incluindo abcessos profundos, endocardite (DAS et al.,
2016). Staphylococcus aureus são bactérias Gram positivas e as maiores causadoras de
infecções adquiridas principalmente ambientes hospitalares. A resistência aos agentes
0,0010,0020,0030,0040,0050,0060,0070,0080,00
A B C
Con
cen
traçã
o i
nib
itóri
a
mín
ima (
CIM
) em
µ
g/m
L
Amidas halogenadas
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE AMIDAS
CAFEICAS HALOGENADAS
Bacillus subtilis
Pseudomonas fluorescens
Staphylococcus aureus
Candida albicans
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
24
antimicrobianos é prevalente nesta espécie (PALOMBO & SEMPLE, 2002). Estes
microorganismos são patógenos humanos e de outros mamíferos, e integram a
microbiota da pele (comensais), embora como patógenos oportunistas possam causar
infecções. O S. aureus é um patógeno que pode ser encontrado na flora epitelial de 30 a
70% da população, colonizando a pele úmida em diferentes regiões (narinas, axilas,
períneo e intestino) de pessoas saudáveis onde podem permanecer colonizando por
longos períodos sem causar nenhuma patologia infecciosa, porém, em determinadas
circunstâncias e conjuntamente a seus fatores de virulência exibem sua patogenicidade,
podendo invadir o organismo do indivíduo provocando infecções freqüentemente
agudas e piogênicas (LINDSAY & HOLDEN, 2004).
Apesar de muito esforço, alguns determinantes da virulência de S. aureus ainda
permanecem incompreendidos. Sabe-se que o S. aureus pode secretar uma vasta gama
de proteínas, incluindo as adesinas como proteína estafilocócica A (SpA) (POWERS &
WARDENBURG, 2014) e proteínas ligadas a fibronectina A e B (FnbpA e FnbpB)
(THAMMAVONGSA et al. 2015), nucleases (BERENDS et al., 2010,
THAMMAVONGSA, MISSIAKAS & SCHNEEWIND, 2013), proteínas do
complemento de controle (LAMBRIS, RICKLIN e GEISBRECHT, 2008; SERRUTO
2010 ), e várias toxinas, que interferem com a função imune do hospedeiro. Assim,
entre as infecções da pele provocadas por este, destaque-se pela freqüência: o furúnculo,
a celulite, o impetigo, bem como infecções cirúrgicas, pós-operatórias (CORBELLA et
al., 1997).
2.5.3. Escherichia coli
E. coli, é um bacilo Gram negativo pertence à família Enterobacteriaceae,
anaeróbico facultativo, membro normal da microbiota do cólon humano e de animais de
sangue quente. Essa bactéria tem distribuição mundial, sendo, também, encontrada em
solos, em superfícies de plantas, em legumes, verduras e frutas, em água doce ou
salgada em fezes de animais e humanas (TRABULSI & ALTERTHUM, 2008).
A maioria das linhagens de E. coli permanece no cólon como comensal
inofensivo (RAJILICESTOJANOVIC et al., 2007), mas existem linhagens patogênicas
que são responsáveis pela ocorrência de diarréia em crianças e adultos (SABRÁ, 2002).
Porém existem formas mais virulentas: Escherichia coli entero-hemorrágica (EHEC) e
E. coli enteropatogênica (EPEC). Essas subespécies são tipos diarreiogênicas de E. coli,
possuindo similaridades nos seus mecanismos de virulência. EHEC pode causar uma
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
25
doença mais grave, incluindo síndrome de ligeira à grave diarreia hemolítica-urémica-
sanguinolenta (HUS), resultando em insuficiência renal e morte, com a maioria dos
casos que ocorrem no mundo desenvolvido (KAPER, NATARO & MOBLEY, 2004).
Enquanto isso, EPEC é uma das principais causas de mortalidade associada à diarréia
em crianças pequenas nos países em desenvolvimento (TENAILLON, 2010).
As linhagens de E. coli patogênicas possuem numerosos fatores de virulência
localizados em cromossomos, bacteriófagos e plasmídios. A patogenicidade está
relacionada à combinação de um ou de vários fatores de virulência, que diferenciam
linhagens patogênicas das não patogênicas (PENNINGTON, 2010).
2.5.4. Considerações o genêro Candida e sua patogenicidade
Sabe-se que o gênero Candida está repleto de causadores de doenças fúngicas
superficiais e invasivas nos seres humanos. O gênero Candida abriga mais de 200
espécies de patógenos humanos, dentre as mais importantes estão: Candida
albicans(Figura 14), Candida tropicalis e Candida krusei. Alterações nos mecanismos
de defesa do hospedeiro, procedimentos médicos invasivos e comprometimento de
barreiras anatômicas por queimaduras, por exemplo, são fatores que favorecem a
proliferação do microrganismo e o consequente desenvolvimento da infecção
(BARBEDO & SGARBI, 2010).
Figura 14. Levedura (a), tubos germinadores hifais (b), hifa (c) e pseudohifa (d) hifas
(e) e morfologias da Candida albicans. (adaptado de KABIR, HUSSAIN & AHMAD,
2012)
Um dos atributos significativamente importantes de C. albicans é a formação
de biofilmes em superfícies sólidas, tais como esmalte dentário e válvulas cardíacas
humanas numa forma tridimensional. Esses biofilmes podem se desenvolver em
dispositivos médicos implantados, provocando graves quadros de infecções (KABIR;
HUSSAIN & AHMAD, 2012).
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
26
A candidíase corresponde às infecções causadas por leveduras do gênero
Candida. Envolvem um amplo espectro de micoses superficiais e invasivas
oportunistas, acometendo os pacientes expostos a uma grande diversidade de fatores de
risco (GIRI & KINDO, 2012). As infecções causadas por Candida na pele e mucosas
podem ser documentadas em pacientes saudáveis, mas apresentam poucas alterações no
local da infecção; já as infecções sistêmicas por Candida podem comprometer o
funcionamento normal do organismo e geralmente ocorrem em pacientes críticos
acometidos por doenças degenerativas e/ou neoplasias (ENDO, 2007). Outra condição
importante é o uso de antibióticos de amplo espectro por um longo período, o qual pode
provocar alterações na microbiota autóctone do paciente, suprimindo a colonização por
bactérias e propiciando a proliferação de leveduras (COLOMBO & GUIMARAES,
2003).
Existem outras espécies de Candida que são mais resistentes aos antifúngicos
descritos no Quadro 02 (pag 29). A espécie C. krusei é conhecida como um patógeno
resistente a uma ampla quantidade de antifúngicos, principalmente a sua resistência
intrínseca ao fluconazol como também tem sido um problema para pacientes em geral,
principalmente imunocomprometidos (HIV-positivos, com leucemia, hanseníase, dentre
outros). Com relação C. tropicalis, os estudos comprovaram que ela e a segunda ou
terceira causa de candidemias em adultos, especialmente em pacientes com câncer,
diabetes mellitus, complicações hematológicas, dentre outras (BARBEDO & SGARBI,
2010).
Em um estudo sobre a candidemia (apresentação clínica das infecções por
Candida spp) realizado por DOI e colaboradores (2016) da UNIFESP em 16 hospitais
da região, no perído de junho de 2007 a março de 2010, permitiu observar que há uma
maior prevalência da doença em pacientes do gênero masculino que têm, em média, 56
anos. A espécie Candida ssp é o sétimo agente infeccioso mais prevalente nas infecções
hospitalares, como mostrado no Gráfico 01 (pag 26). De acordo com esse estudo, a taxa
de mortalidade é bem maior do que observado nos países de hemisfério norte,
necessitando haver um diagnostico mais rápido, um controle da fonte de incidência e
uma terapia antifúngica eficaz contra a candidemia.
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
27
Gráfico 01. Prevalência de espécies de Candida em infecções hospitalares no Brasil
2.5.5. Drogas usadas na terapia antifúngica
Entre essas classes de agentes antifúgicos, pode-se citar os azóis, os polienos,
as alilaminas, as equinocandinas os análogos de pirimidina (inibidor da timidilato
sintase) e inibidores da mitose (quimioterápicos contra o câncer) (LEWIS, 2011). O
desenvolvimento da indústria de quimioterápicos permite hoje escolher um arsenal de
drogas que combatem fungos patogênicos, principalmente os do gênero Candida. O
fluconazol é hoje considerado a droga de primeira linha para o tratamento dessas
infecções, porque possui excelente biodisponibilidade por via oral; farmacocinética
linear previsíveis com ampla distribuição em muitos tecidos, incluindo o fluido espinhal
cerebral e câmara vítrea do olho; e um risco muito menor de interações medicamentosas
e de toxicidade em pacientes criticamente doentes em comparação com primeiros azóis
(MARTIN, 1999). Sendo coleção de agentes antifúngicos uma quantidade pequena, é
necessário estudo para a descoberta de novas drogas no mercado que seja capaz de
impedir a resistência mutagênica de fungos que podem causar um grande prejuízo no
futuro da humanidade.
Apesar das diferenças na composição da membrana celular e da presença da
parede celular, os fungos são metabolicamente semelhantes às células de mamíferos e
oferecem poucos alvos específicos de agentes patogênicos. Os agentes antifúngicos
sistêmicos podem ser geralmente agrupados com base no seu local de ação no fungo
patogénico (LEWIS, 2011). No quadro 02 (pag 28 e 29) se observa como agem os
agentes antifúngicos de forma suncinta e seu espectro de ação Figura 15 (pag 30).
0
10
20
30
40
Po
rcen
tag
em d
e
inci
dên
cia
(%
)
Espécies do gênero Candida encontrada em hospitais
C. albicans
Candida parapsilosis
Candida tropicalis
C. glabrata
Candida krusei
Candida pelliculosa
Candida lusitaniae
Candida famata
Candida guilliermondii
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
28
Mecanismo Classe da droga Droga Mecanismo de ação Fonte
Ação sobre a
membrana celular
(atuação sobre o
ergosterol)
Azóis (inibidores da 14-α-
demetilase)
Fluconazol
Inibe 14α-desmetilase (lanosterol-
desmetilase), esgotando o ergosterol
da membrana celular, prejudicando
a fluidez da membrana, e levar a
uma acumulação de esteróis
metilado 14α-tóxicos, o que resulta
na morte da célula fúngica
HEERES, MEERPOEL, &
LEWI, 2010
Polienos
Anfotericina B (OH nos carbonos 7-10 são os mais
importantes)
Mata a levedura principalmente por
se ligar ao ergosterol, podendo
formar poros que desenvolve a saída
de íons da célula
TEVYASHOVA et al. 2013
Alilaminas
Terbinafina
Inibe da enzima esqualeno-
epoxidase em células fúngicas
GOKHALE & KULKARNI,
2000
Quadro 02. Sítios de ação e mecanismos de antifúngicos sistêmicos.
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
29
Continuação do Quadro 02
Mecanismo Classe da droga Droga Mecanismo de ação Fonte
Parede celular Equinocandinas
Anidulafungina
Inibe a síntese do polímero à base
de (1,3)-β-glucano, importante
componente da parede ceular
fúngica
DENNING, 2003
Intracelular
Análogos de pirimidina /
inibidor da timidilato sintase
Flucitosina
Após a metabolização na célula
fúngica, o 5-fluorouracil inibe a
timidalato sintase, causando erro da
codificação do RNA.
VERMES, GUCHELAAR &
DANKERT, 2000
Inibidor da mitose
Griseofulvina
Inibe aglomeração centrosomal,
interagindo com a tubulina RONNEST et al. 2009
MONTES, R. C./ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
30
Figura 15. Espectro de Ação de antifúngicos sistêmicos. Os blocos fechados
representam as espécies nas quais o agente antifúngico demonstrou eficácia clínica e
microbiológica. Blocos com linhas pontilhadas indicam gêneros e espécies fúngicas em
que a resistência é comum. (adaptado de LEWIS, 2011)
Candida albicans
Candida tropicalis
Candida krusei
Candida glabrata
Candida parapsilosis
Cryptococcus neoformans
Aspergillus fumigatus
Aspergillus terreus
Mucorales
Fusarium species
Histoplasma capsulatum
Blastomyces dermatitidis
Coccidioides immitis
Polienos Azóis Equinocandinas Outros L
EV
ED
UR
AS
B
OL
OR
D
IFÓ
RM
ICO
MONTES, R. C./ OBJETIVOS
31
OBJETIVOS
MONTES, R. C./ OBJETIVOS
32
3. OBJETIVO GERAL
Preparar uma coleção de amidas fenilpropanoicas e benzoicas estruturalmente
relacionadas e avaliar a atividade antimicrobiana.
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Preparar amidas potencialmente bioativas derivadas de ácidos cinâmicos e ácido
benzoico;
Avaliar a atividade antibacteriana e antifúngica in vitro das moléculas sintetizadas;
Estabelecer a relação estrutura-atividade das substâncias avaliadas;
Realizar uma abordagem de relação estrutura-atividade quantitativa assistida por
softwares computacionais dos dados experimentais
MONTES, R. C./ OBJETIVOS
33
RESULTADOS E
DISCUSSÃO
MONTES, R. C./ RESULTADOS
34
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. DELINEAMENTO DOS ESTUDOS DESENVOLVIDOS
Esse projeto de doutorado foi estruturado para a preparação de uma coleção de
amidas halogenadas. Essas amidas foram submetidas à testes antimicrobianos e uma
delas, a que apresentou menor CIM, foi selecionada como material de partida para a
preparação de análogos com a finalidade de obter um derivado com melhor atividade
antimicrobiana, bem como verificar a influência de grupos substituintes na estrutura
química da amida selecionada na atividade biológica, conforme apresentado no
esquema 01.
Esquema 01. Delineamento do estudo antimicrobiano e relação estrutura-atividade
quantitativo das 4-halobenzilamidas
Preparação de 4-halobezilamidas
Amidas 4-clorocinâmicas
Amidas 4-halobenzoicas
Avaliação antimicrobiana
Atividade antifúngica
Preparação de
derivados ésteres e éteres da amida vanílica
Atividade antifúngica
Estudo QSAR
Atividade antibactériana
Estudo QSAR
Atividade antibactériana
Método de microdiluição
Aminólise
com BOP
MONTES, R. C./ RESULTADOS
35
4.2. ETAPA QUÍMICA
4.2.1. Etapa de obtenção e preparação das amidas cinâmicas e benzoicas
halogenadas
As amidas foram obtidas a partir da reação dos ácidos cinâmicos e benzoicos e
aminas halogenadas (Figura 19, pag 63), conforme mostrado no Esquema 02,
utilizando dimetilformamida (DMF), trietilamina (Et3N), e agente de acoplamento
(BOP), monitorado por cromatografia em camada delgada analítica, utilizando um
sistema AcOEt:Hex, segundo a metodologia de FU e colaboradores (2010). Nessa
reação de aminólise demonstrado na Figura 16 (pag 36), a Et3N tem o papel de ionizar
o ácido para que ocorra o ataque da amina que é um reagente nucleófilo forte. O banho
de gelo utilizado nos primeiros 30 minutos da reação é necessário para impedir o ataque
de outros nucleófilos, já que a amina, mesmo em baixas temperaturas, ainda permaneça
como um bom nucleófilo (KIM & PATEL, 1994).
De acordo com Tabela 01 e 02 (pag 38 e 39), pode-se observar que as reações
duraram entre 2-7 horas, tendo-se obtido rendimentos entre 21-92%, sendo a amida
NR4 com maior rendimento e um dos menores tempo de reação (2 horas) e a amida
NR14 a de menor rendimento. A preparação de NR14 forma artefatos em longas horas
de reação.
Esquema 02. Reações de acoplamento utilizando ácidos derivados do ácido cinâmico e
do ácido benzoico e 4-clorobenzilamina como materiais de partida. R1, R2 e R3 = H, Cl,
OH, CH3, OCH3, NO2, tert-Bu ou C6H5 e R4=F, Cl e Br conforme estruturas químicas da
figura 19.
Foram preparadas vinte 22 (vinte e duas) amidas cloradas derivadas do ácido
cinâmico e do ácido benzoico as quais foram identificados por métodos
espectroscópicos de infravermelho, RMN de 1H,
13C e espectrometria de massas.
Contudo, ocorreram dificuldades sintéticas decorrentes da metodologia, levando ao
MONTES, R. C./ RESULTADOS
36
desenvolvimento empírico de variações na reação. As seguintes variações
metodológicas foram observadas:
As reações variaram entre 2 a 7 horas, as quais eram monitoradas por CCDA, pois
segundo alguns autores as reações chegam no máximo 5 horas.
É necessário interromper a reação assim que foi verificado a ausência de material
de partida, pois corre o risco formar produtos indesejados;
Na extração do produto obtido, às vezes, ocorria a formação de emulsões ou
precipitados, os quais interferiam no rendimento da amida.
Quase todas as amidas tinham um aspecto cristalino e possuíam um cheiro doce
característico.
Figura 16. Proposta de mecanismo de reação das amidas derivados do ácido cinâmico e
benzóico (adaptado de MONTALBETTI e FALQUE, 2005).
Após o processo cromatográfico, algumas amidas possuíam resquícios de
impurezas que eram retirados após uma lavagem à quente com um sistema de solução
Hex: CHCl3 ou/até CHCl3. As amidas halogenadas tiveram suas estruturas comprovadas
MONTES, R. C./ RESULTADOS
37
através de espectros de Infravermelho, RMN de 1H e
13C e espectrometria de massas de
alta resolução.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
38
Tabela 01. Dados das reações das amidas derivadas do ácido cinâmico.
Composto R1 R2 R3 R4 Fórmula molecular
Massa
molar
(g/mol)
P.F. (oC)
Tempo de
reação (h)
Quantidade em
massa (mg)
Sistema da coluna
(Hex:ACOet)
Rendimento
(%)
NR1 - - - - C16H14ClNO 271,74 152-155 3 274 80:20 75
NR2 - OH OH - C16H14ClNO3 317,77 103 -105 7 228 80:20 70
NR3 - OMe OH - C17H16ClNO3 303,07 129-131 4 273 70:30 81
NR4 - - OMe - C17H16ClNO2 301,09 148-150 2 311 60:40 91
NR5 OH - - - C16H14ClNO2 287,74 171 5 277 50:50 79
NR6 - OH - - C16H14ClNO2 287,74 142 4 268 70:30 76
NR7 - - OH - C16H14ClNO2 287,74 160 3 221 60:40 63
NR8 - - Cl - C16H13Cl2NO 182,6 161 2 240 20:80 71
NR9 - OCH3 OH OCH3 C18H18ClNO4 361,82 185 6 193 60:40 60
NR10 NO2 - - - C16H13ClN2O3 316,06 167 2 260 60:40 79
NR11 - OMe OMe OMe C19H20ClNO4 361,11 150 3 260 60:40 86
MONTES, R. C./ RESULTADOS
39
Tabela 02. Dados da reação das amidas derivadas do ácido benzoico.
Composto R1 R2 R3 R4 X Fórmula
molecular
Massa molar
(g/mol) P.F. (
oC)
Tempo de
reação (h)
Quantidade em
massa mg
Sistema da
coluna
(Hex:ACOet)
Rendimento
(%)
NR12 - - - - Cl C14H12ClNO 245,06 136-139 3 260 80:20 65
NR13 - - C6H5 Cl C20H16ClNO 321.09 222-228 6 198 60:40 56
NR14 - OH OH OH Cl C14H12ClNO4 293,05 96-100 3 73 30:70 21
NR15 - OMe OH - Cl C15H14ClNO3 291,73 75-77 6 151 70:30 44
NR16 - OMe OH OMe Cl C16H16ClNO4 321,76 110-115 3 164 60:40 50
NR17 - - OH - Cl C14H12ClNO2 261,70 189-192 3 246 70:30 73
NR18 - C(CH3)3 OH C(CH3)3 Cl C22H28ClNO2 373,18 184-186 3 203 80:20 54
NR19 OH - - OMe Cl C15H14ClNO3 291.73 137-140 6 180 80:20 60
NR20 - Me - NO2 Cl C15H13ClN2O3 304.73 148-151 4 143 90:10 41
NR21 - OMe OH - F C15H14FNO3 275.27 161-165 2 90 80:20 27
NR22 - OMe OH - Br C15H14BrNO3 336.18 119-122 2 252 80:20 63
MONTES, R. C./ RESULTADOS
40
4.2.2 Etapa de obtenção e preparação dos éteres e dos ésteres da amida clorada
vanílica
Visto que a amida do ácido vanílico (NR15) obteve a melhor atividade
antifúngica cuja discussão se encontra na seção 4.4.1., foram preparados éteres e ésteres
pela substituição da hidroxila da posição para do anel vanílico da amida NR15. Para
esta etapa foram preparados 5 éteres da amida do vanílico (AK1, AK2, AK3, AK4 e
AK6), utilizando metodologias com haletos orgânicos como também foram preparados
5 ésteres da amida vanílica (NR15.), utilizando uma metodologia com cloretos de acila
(AR1, AR2, AR3, AR4) e outra metodologia utilizando piridina e anidrido acético
(AC1), exemplificado no esquema a seguir.
Esquema 03. Preparação dos éteres AK1-AK6 e ésteres AR1-AR4 e AC1 derivadas da
amida vanílica (NR15).
MONTES, R. C./ RESULTADOS
41
As preparações tanto dos ésteres como dos éteres da amida vanílica se
mostraram reações bem específica, pois permitiu a troca do hidrogênio da hidroxila do
anel vanílico por um grupo alquila ou acila sem haver o ataque dos hidrogênios do NH2
do grupo amida. As preparações dos ésteres foram de rápida formação, uma vez que o
cloreto de acila tem uma alta reatividade e pode ser considerado um bom eletrófilo para
o oxigênio da hidroxila (SOLOMONS & FRYHLE, 2012). As preparações dos éteres
são reações lentas, mas bons rendimentos. Como houve baixos rendimentos para a
preparação da 4-hidroxi-fenóxido da amida do ácido vanílico (AK2) e 2-propanóxido da
amida do ácido vanílico (AK4) a partir da reação com brometo de alquila em acetona
com K2CO3, houve uma alteração na metodologia de obtenção, utilizando DMF e
K2CO3 e os brometos de alquila como reagente. Os brometos de 4-hidroxi-fenila e de 2-
propanila devem ter uma menor reatividade em relação aos demais, possivelmente por
uma maior estabilidade no meio reacional.
De acordo com Tabela 03 (pag 42), pode-se observar que as reações dos
ésteres duraram entre 1-5 horas para os compostos AR1-AR4, tendo-se obtido
rendimentos entre 43-86%. As reações dos éteres foram de 12 horas segundo a
metodologia de COOLEN e colaboradores (1995) para os compostos AK1, AK3, e
AK6 ou de 24 horas segundo a metodologia de XIANG e colaboradores (2013) para
AK2 e AK4.
A reação de acetilação para obtenção de AC1 foi realizada empregando
anidrido acético na presença de piridina anidra para acetilação do grupamento hidroxila
da amida vanílica NR15, conforme a metodologia de ANDRADE, BATISTA & DE
SOUSA (2011). Nessa reação, a piridina (base fraca) atua como catalisador, enquanto o
anidrido acético é agente acilante (doador do grupamento).
Os éteres e ésteres da amida vanílica clorada foram analisadas através de
espectros de Infravermelho, RMN de 1H e
13C e espectrometria de massas de alta
resolução e suas estruturas ilustradas na Figura 20 (pag 64).
MONTES, R. C./ RESULTADOS
42
Tabela 03. Dados da reação dos derivados éteres e ésteres da amida clorada do ácido vanílico.
Composto R Fórmula
molecular
Massa
molar
(g/mol)
P.F. (oC)
Tempo de
reação (h)
Quantidade em
massa (mg)
Sistema da
coluna
(Hex:ACOet)
Rendimento
(%)
AR1 C6H5- C22H18ClNO4 395,94 122-125 1 103,00 65:35 76
AR2 C6H5CH2- C23H20ClNO4 409,86 141-145 2 110,00 65:35 78
AR3 CH3(CH2)3- C20H22ClNO4 375,85 97-100 5 55,00 65:35 43
AR4 3-Br-C6H4- C22H17BrClNO4 474,73 143-145 1 140,00 65:35 86
AC1 CH3 C17H16ClNO4 333,77 117-119 24 159,00 65:35 98
AK1 4-Me-C6H4CH2- C24H24ClNO3 409,91 126-129 12 42,00 65:35 30
AK2 4-OH-C6H4CH2- C23H22ClNO4 411,88 100-101 24 106,00 65:35 75
AK3 CH3(CH2)2- C18H20ClNO3 333,81 124-126 12 62,00 65:35 54
AK4 (CH3) 2CH- C18H20ClNO3 333,81 142-147 24 62,00 65:35 54
AK6 CH3(CH2)8CH2- C20H24ClNO3 432,00 110-105 12 120,00 65:35 81
MONTES, R. C./ RESULTADOS
43
4.3. ANÁLISE ESPECTROSCÓPICA DAS AMIDAS CINÂMICAS E
BENZOICAS HALOGENADAS
4.3.1. Interpretação dos espectros de infravermelho dos compostos NR1 a NR22
A análise dos espectros de infravermelho das amidas foi feita seguindo dados
de literatura especializada como SILVERSTEIN & WEBSTER (2007) e PAVIA e
colaboradores (2010). Diante desse suporte, os sinais de NR1-NR22 revelaram a
presença de bandas características da estrutura como (Tabela 04, pag 44): uma banda de
estiramento de N-H geralmente na região de 3460 a 3070 cm-1
típico de amida
secundária. As bandas largas de estiramento O-H de algumas amidas sobrepõem as
bandas de N-H por absorver na mesma região entre 3550 a 3200 cm-1
, a exemplo dos
compostos NR5-NR6 e NR14. As bandas de estiramento de C=O são observadas em
faixa de 1680-1631 cm-1
, típicas de amidas, uma vez que os ácidos carboxílicos
absorvem em regiões mais altas (1730-1700 cm-1
). A diminuição da frequência de
absorção de C=O em amidas se dá porque o nitrogênio (menos eletronegativo do que o
oxigênio) acomoda uma carga positiva mais facilmente, caracterizando o C=O como
uma ligação simples. As bandas acima de 3000 referentes a estiramento sp2 quanto
bandas em 1600 e 1475 cm-1
sugerem a presença de anéis aromáticos e cadeia vinílica
nas amidas. A banda de estiramento de C-Cl se mostrou na faixa de 1012 a 1116 cm-1
.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
44
Tabela 04. Dados das bandas de infravermelho das amidas cinâmicas e benzoicas
Composto ν (O-H) ν (N-H) ν (C-Hsp2
) ν (C=O) ν (C=C) ν (CAr-X) ν (CAr-NO)
NR1 - 3253 3080 1654 1616 e 1489 1040 -
NR2 3460 e 3406 3230 3018 1651 1602 e 1490 1089 -
NR3 3414 3275 3010 1645 1612 e 1460 1039 -
NR4 - 3282 3041 1647 1602 e 1462 1029 -
NR5 3369 3369a 3072 1649 1589 e 1458 1093 -
NR6 3460 3460a 3075 1649 1591 e 1448 1089 -
NR7 3479 3369a 3072 1647 1589 e 1458 1093 -
NR8 - 3414 3041 1651 1614 e 1487 1089 -
NR9 3414 3358 3000 1658 1624 e 1458 1091 -
NR10 - 3290 3030 1651 1624 e 1458 1091 1525 e 1342
NR11 - 3290 3070 1651 1614 e 1415 1029 -
NR12 - 3300 3082 1637 1618 e 1490 1091 -
NR13 3414 3271 3078 1633 1606 e 1487 1089 -
NR14 3400 3400a 3000 1614 1589 e 1494 1043 -
NR15 3319 3251 3000 1639 1589 e 1487 1091 -
NR16 3493 3277 3084 1666 1597 e 1492 1016 -
NR17 3450 3122 3055 1631 1593 e 1440 1085 -
NR18 3450 3236 3066 1680 1544 e 1431 1012 -
NR19 3360 3360 3076 1651 1598 e 1435 1045 -
NR20 - 3278 3080 1637 1587 e 1423 1089 1521 e 1355
NR21 3304 3078 3040 1631 1593 e 1423 1116 -
NR22 3304 3070 3003 1631 1593 e 1423 1072 -
a banda
encoberta pelo sinal largo da hidroxila (estiramento O-H)
4.3.2 Interpretação dos espectros de RMN de 1H e
13C dos compostos NR1 a NR 22
As técnicas espectroscópicas de RMN de 1H e
13C são ferramentas importantes
e suficientes para confirmar a formação das amidas após a reação do ácido cinâmico ou
do ácido benzoico com a amina proposta. Em todos os espectros de RMN de 1H, como
pode ser observado na Tabela 05, Tabela 06, Tabela 07, Tabela 08, Tabela 09 e
Tabela 10 (pag 47-52) pode-se observar dois sinais típicos: um dubleto atribuído aos
hidrogênios metilênicos (NH-CH2) na região alifática (4,59-4,36 ppm) e um tripleto
atribuído aos hidrogênios do NH da amida em região desblindada (8,50-8,70 ppm)
quando obtidos em DMSO-d6, sendo um singleto (6,03 ppm) largo quando são
solubilizados em CDCl3. Enquanto nos espectros de RMN de 13
C-APT das amidas
cinâmicas e benzoicas, como pode ser observado nas Tabelas 09 e 10 (pag 51 e 52), os
sinais característicos são C=O entre 169,0 e 164,0 ppm e NH-CH2 em região alquílica
entre de 41.7 e 43,5 ppm.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
45
A estrutura do espectro de RMN de 1H da série das amidas derivadas do ácido
cinâmico (NR1-NR11) na Tabela 05 e 06 apresenta um modelo simples: um tripleto de
NH e o dubleto alifático do grupo metilênico (NH-CH2) descrito anteriormente, os
sinais dos prótons aromáticos que absorvem na região de 6,50-8,0 ppm. Além disso, são
observados os sinais do grupo olefínico dos prótons H-7 e H-8 apresentando-se na
maioria dos compostos como um dubleto em 7,21-8,05 ppm (J= 15,7 Hz, 1H) e outro
dubleto 6,44-6,73 pm (J= 15,7 Hz, 1H). O espectro de RMN de 13
C-APT da série das
amidas derivadas do ácido cinâmico na tabela 09 (pag 51) segue uma regra semelhante:
o sinal desblindado da carbonila de amida (O=C-NH) na faixao de 164,9-169,2 ppm,
enquanto o sinal do NH-CH2 em região alifática (41,7-43,5 ppm), os sinais dos
carbonos aromáticos desblindados (105,1- 153,1 ppm), como também sinais dos
carbonos olefínicos do carbono C-7 (135,2-141,9 ppm) e C-8 (118,0-124,7ppm).
Além desses sinais, são observados no espectro RMN de 13
C-APT a influência
dos substituintes no deslocamento do carbono oléfínico C-7. Nota-se que os
substituintes do anel cinâmico causam maior deslocamento do sinal de C-7 para região
desblindada na seguinte ordem: anel cafeico (NR2) > anel cinâmico (NR1) > anel
sinápico (NR9) > anel ferúlico (NR3) > anel meta-cumárico (NR6) = anel para-
cumárico (NR7) = anel trimetoxicinâmico (NR11) > anel metoxicinâmico (NR4) > anel
orto-cumárico (NR5) > anel para-cloro-cinâmico (NR8) > anel ortonitrocinâmico
(NR10). Os espectros de RMN de 1H e de
13C dos outros produtos derivados do ácido
cinâmico apresentaram sinais semelhantes ao espectro anteriormente discutido, sendo
observada a mudança em alguns deslocamentos de acordo com a substituição no anel.
Ao se comparar com os dados da literatura, pode-se se corroborar a estrutura das outras
dez amidas cinâmicas sintetizadas (NR02-NR11). Com exceção da amida derivada do
ácido cinâmico (NR1), todas as outras nove amidas derivadas do ácido cinâmico são
descritas pela primeira vez na literatura. Os dados de RMN de 1H e de
13C podem ser
encontrados na seção 7.
Os espectros de RMN de 1H e de
13C da série das amidas benzoicas (NR12-
NR22) apresentam um perfil de sinais semelhante ao das amidas cinâmicas, com
ausência dos sinais da cadeia olefínica. Os espectros de RMN de 1H da série das amidas
derivadas do ácido benzoico na Tabela 07 e 08 apresentam um modelo simples: um
tripleto do NH desblindado (9,35-8,83 ppm J= 6,0-5,9 Hz) e o dubleto do grupo
metilênico (NH-CH2) em região alifática (4,37-4,54 ppm J= 6,0-5,9 Hz). Além disso,
MONTES, R. C./ RESULTADOS
46
são observados os sinais do protóns aromáticos, em sua maioria, na forma de
multipletos na faixa de 6,81-8,06 ppm. O espectro de RMN de 13
C-APT da série das
amidas derivadas do ácido benzoico (NR12-NR22) segue uma regra geral, como
observado na Tabela 10 também: o sinal da carbonila de amida (O=C-NH) em região
desblindada (170,5-164,8 ppm), o sinal do carbono metilênico NH-CH2 (4,9-41,7 ppm),
os sinais dos carbonos aromáticos desblindados (106,0- 161,2 ppm). Os espectros dos
análogos fluorado (NR21), clorado (NR12) e bromado (NR22) apresentaram uma
desblindagem dos seus deslocamentos na respectiva ordem. No espectro do N-(4-
fluorobenzil)-4-hidroxi-3-methoxibenzamida (NR21), observa-se o dubleto
correspondente ao acoplamento de 13
C-19
F, cuja constante de acoplamento a uma
ligação 1JCF = 242,0 Hz foi atribuída acoplamento (C-F) em δC 161,2 ppm (DE
OLIVEIRA, 2013).
Ao se comparar com os dados da literatura, pode-se se corroborar que a
estrutura da séria das amidas benzoicas (NR12-NR22) são inéditas na literatura, ou seja,
essa é a primeira vez que houve evidência de suas descrições em publicações científicas,
com exceção da amida do ácido benzoico cujo relato foi descrito por WU e
colaboradores (2014).
MONTES, R. C./ RESULTADOS
47
Tabela 05. Assinalamentos dos espectros de RMN de 1H das amidas derivado do ácido cinâmico (200 MHz)
Posição NR1
NR2
NR3
NR4
NR5
δH δH δH δH δH
1 - - - - -
2 7,53 (m, 2H) 7,13 (d, J= 1,7 Hz, 1H) 7,13 (s, 1H) 7,50 (t, J= 7,3 Hz, 2H) -
3 7,39 (m, 3H) - - 6,97 (d, J= 8,7 Hz, 2H) 7,49-7,15 (6H, m)
4 7,39 (m, 3H) - - - 6,91-6,76 (2H, m)
5 7,39 (m, 3H) 7,02 (dd, J= 8,2, 1,8 Hz, 1H) 6,78 (d, J= 8,1 Hz, 1H) 6,97 (d, J= 8,7 Hz, 2H) 6,91-6,76 (2H, m)
6 7, 53 (m, 2H) 6,88 (d, J= 8,1 Hz, 1H) 6,99 (dd, J= 8,1 e 1,5 Hz, 1H), 7,50 (t, J= 7,3 Hz, 2H) 7,49-7,15 (6H, m)
7 7,71(d, J=16Hz, 1H) 7,55 (d, J= 15,7 Hz, 1H) 7,47 – 7,21 (m, 5H) 7,44 – 7,18 (m, 5H) 7,78 (d, 1H, J=15,9)
8 6,45(d, J=16Hz, 1H) 6,52 (d, J= 15,7 Hz, 1H) 6,49 (d, J= 15,7 Hz, 1H) 6,54 (d, J= 15,7 Hz, 1H) 6,73 (d, 1H, J=15,9)
1’ - - - - -
2’ 7,31 (m, 4H) 7,24 (4H, m) 7,47 – 7,21 (m, 5H) 7,44 – 7,18 (m, 5H) 7,49-7,15 (6H, m)
3’ 7,31 (m, 4H) 7,24 (4H, m) 7,47 – 7,21 (m, 5H)) 7,44 – 7,18 (m, 5H) 7,49-7,15 (6H, m)
4’ - - - - -
5’ 7,31 (m, 4H) 724 (4H, m) 7,47 – 7,21 (m, 5H) 7,44 – 7,18 (m, 5H) 7,49-7,15 (6H, m)
6’ 7,31 (m, 4H) 7,24 (4H, m) 7,47 – 7,21 (m, 5H)) 7,44 – 7,18 (m, 5H) 7,49-7,15 (6H, m)
7’ 4,57 (d, J= 4,0Hz) 4,55 (2H, sl) 4,36 (d, J= 5,9 Hz, 2H) 4,38 (d, J= 6,0 Hz, 2H) 4,47 (d, 2H, 5,86)
NH 6,03(1H, sl) - 8,50 (t, J= 5,9 Hz, 1H) δ 8,59 (t, J= 6,0 Hz, 1H) 8,64 (t, 1H, J=5,83)
o-OH - - - - -
m-OH - - - - -
p-OH - - 9,44 (s, 1H) - 10,00 (sl, 1H)
OMe - - - - -
3-Me - - - - -
p-OMe - - 3,79 (s, 3H) 3,77 (s, 3H) -
MONTES, R. C./ RESULTADOS
48
Tabela 06. Continuação de assinalamentosdos espectros de RMN de 1H das amidas derivado do ácido cinâmico (200 MHz)
Posição
NR6
NR7
NR8
NR9
NR10
NR11
δH δH δH δH δH δH
1 - - - - - -
2 6,84 – 6,70 (m, 1H) 7,38 (m, 5H) 7,45 – 7,25 (m, 5H) 6,86 (2H, s) - 6,90 (s, 2H)
3 - 6,77 (2H, d, J=8,5) 7,45 – 7,25 (m, 5H) - 8,05 (d, J= 8,0 Hz, 1H) -
4 7,03 – 6,92 (m, 2H) - - - 7,72 – 7,57 (m, 2H) -
5 7,47 – 7,14 (m, 6H) 6,77 (2H, d, J=8,5) 7,45 – 7,25 (m, 5H) - 7,72 – 7,57 (m, 2H) -
6 7,03 – 6,92 (m, 2H) 7,38 (m, 5H) 7,45 – 7,25 (m, 5H) 6,86 (2H, s) 7,78-7,75 (m, 2H) 6,90 (s, 2H)
7 7,47 – 7,14 (m, 6H) 7,38 (m, 5H) 7,45 – 7,25 (m, 5H) 7,48-7,28 (5 H, m) 7,78-7,75 (m, 2H) 7,37 (m, 5H)
8 6,60 (d, J= 15,8 Hz, 1H) 6,44 (d, J=15,73 Hz, 1H) 6,69 (d, J= 15,8 Hz, 1H) 6,55 (1H, d, J= 15,8) 6,67 (d, J= 15,6 Hz, 1H) 6,64 (d, J= 15,7 Hz, 1H)
1’ - - - - - -
2’ 7,47 – 7,14 (m, 6H) 7,38 (m, 5H) 7,64 – 7,46 (m, 4H) 7,48-7,28 (5 H, m) 7,36 (m, 4H) 7,37 (m, 5H)
3’ 7,47 – 7,14 (m, 6H) 7,28 (m, 2H) 7,64 – 7,46 (m, 4H) 7,48-7,28 (5 H, m) 7,36 (m, 4H) 7,37 (m, 5H)
4’ - - - - - -
5’ 7,47 – 7,14 (m, 6H) 7,28 (m, 2H) 7,64 – 7,46 (m, 4H) 7,48-7,28 (5 H, m) 7,36 (m, 4H) 7,37 (m, 5H)
6’ 7,47 – 7,14 (m, 6H) 7,38 (m, 5H) 7,64 – 7,46 (m, 4H) 7,48-7,28 (5 H, m) 7,36 (m, 4H) 7,37 (m, 5H)
7’ 4,38 (d, J= 5,9 Hz, 2H) 4,39 (2H, d, J=6,4 Hz) 4,36 (d, J= 6,0 Hz, 2H) 4,37(2H, d, J=6 Hz) 4,39 (d, J= 5,9 Hz, 1H) 4,38 (d, J= 5,9 Hz, 1H)
NH 8,67 (t, J= 5,9 Hz, 1H) 8,53 (t, J=5,87 Hz, 1H) 8,70 (t, J= 6,0 Hz, 1H) 8,52 (1H, t, J= 6Hz) 8,82 (t, J= 4,7 Hz, 1H) 8,60 (t, J= 5,9 Hz, 1H)
o-OH - - - - -
m-OH 9,61 (s, 1H) - - - - 3,80 (s, 6H)
p-OH - 9,87 (sl, 1H) - - -
p-OMe - 3,68 (s, 3H)
m-OMe - - - 3,79 (6H, s) - 3,80 (s, 6H)
MONTES, R. C./ RESULTADOS
49
Tabela 07. Assinalamentos dos espectros de RMN de 1H das amidasderivado do ácido benzoico(200 MHz).
Posição
NR12
NR13
NR14
NR15
NR16
NR17
δH δH δH δH δH δH
1 - - - - - -
2 7,89 (dd, J= 8,0, 1,6 Hz, 2H) 7,99 (d, J= 8,3 Hz, 2H 6,88 (s, 2H) 7,56 – 7,22 (m, 8H) 7,25 – 7,15 (m, , 2H) 7,75 (d, J= 8,6 Hz, 2H)
3 7,64 – 7,09 (m, 7H) 7,84 – 7,65 (m, 4H) - - - 6,80 (d, J= 8,8 Hz, 3H)
4 7,64 – 7,09 (m, 7H) - - - - -
5 7,64 – 7,09 (m, 7H) 7,84 – 7,65 (m, 4H) - 7,56 – 7,22 (m, 8H) - 6,80 (d, J= 8,8 Hz, 3H)
6 7,89 (dd, J= 8,0, 1,6 Hz, 2H) 7,99 (d, J= 8,3 Hz, 2H 6,88 (s, 2H) 7,56 – 7,22 (m, 8H) 7,25 – 7,15 (m, 2H) 7,75 (d, J= 8,6 Hz, 2H)
1’ - - - - -
2’ 7,64 – 7,09 (m, 7H) 7,56 – 7,29 (m, 7H) 7,44 – 6,88 (m, 4H) 7,56 – 7,22 (m, 8H) 7,43 – 7,27 (m, 4H) 7,59 – 7,43 (m, 4H)
3’ 7,64 – 7,09 (m, 7H) 7,56 – 7,29 (m, 7H) 7,44 – 6,88 (m, 4H) 7,56 – 7,22 (m, 8H) 7,43 – 7,27 (m, 4H) 7,59 – 7,43 (m, 4H)
4’ - - - - -
5’ 7,64 – 7,09 (m, 7H) 7,56 – 7,29 (m, 7H) 7,44 – 6,88 (m, 4H) 7,56 – 7,22 (m, 8H) 7,43 – 7,27 (m, 4H) 7,59 – 7,43 (m, 4H)
6’ 7,64 – 7,09 (m, 7H) 7,56 – 7,29 (m, 7H) 7,44 – 6,88 (m, 4H) 7,56 – 7,22 (m, 8H) 7,43 – 7,27 (m, 4H) 7,59 – 7,43 (m, 4H)
7’ 4,46 (d, J= 6,0 Hz, 2H) 4,48 (d, J= 5,9 Hz, 2H) 4,49 (s, 2H) 4,52 (s, 2H) 4,54 (s, 2H) 4,42 (d, J= 6,0 Hz, 2H)
NH 9,10 (t, J= 5,9 Hz, 1H) 9,15 (t, J= 6,1 Hz, 1H) 8,15 (s, 1H) 8,12 (d, J= 9,2 Hz, 1H) 8,15 (s, 1H) 8,83 (t, J= 5,9 Hz, 1H)
1’’ - 7,84 – 7,65 (m, 4H) - - - -
2’’ - 7,56 – 7,29 (m, 7H) - - - -
3’’ - 7,56 – 7,29 (m, 7H) - - - -
4’’ - 7,56 – 7,29 (m, 7H) - - - -
5’’ - 7,84 – 7,65 (m, 4H) - - - -
o-OH - - - - - -
m-OH - - 4,62 (s, 2H) - - -
p-OH - - 4,38 (s, 1H) 3,88 (s, 3H) 7,43 (s, 1H) -
m-OMe - - - 3,88 (s, 17H) -
MONTES, R. C./ RESULTADOS
50
Tabela 08. Assinalamentos dos espectros de RMN de 1H das amidasderivado do ácido benzoico (200 MHz).
Posição
NR18
NR19
NR20
NR21
NR22
δH δH δH δH δH
1 - - - - -
2 7,70 – 7,54 (m, 2H) - 7,96 (s, 1H) 7,52 – 7,28 (m, 4H) 7,43 (d, J= 8,4 Hz, 3H)
3 - 7,04 (dd, J= 9,0 e 3,0 Hz, 1H) - - -
4 - 6,85 (d, J= 9,0 Hz, 1H) - - -
5 - 8,06 (dd, J= 8,4, 1H) 6,81 (d, J= 8,2 Hz, 1H) 6,88 (d, J= 8,2 Hz, 1H)
6 7,70 – 7,54 (m, 2H) 7,48 – 7,26 (m, 5H) 7,89 (dd, J= 8,4, 1,7 Hz, 1H) 7,52 – 7,28 (m, 4H) 7,29 – 7,12 (m, 3H)
1’ - - - - -
2’ 7,54 – 7,20 (m, 4H) 7,48 – 7,26 (m, 5H) 7,42-7,31 (m, 4H) 7,52 – 7,28 (m, 4H) 7,29 – 7,12 (m, 3H)
3’ 7,54 – 7,20 (m, 4H) 7,48 – 7,26 (m, 5H) 7,42-7,31 (m, 4H) 7,22 – 7,05 (m, 2H) 7,43 (d, J= 8,4 Hz, 3H)
4’ - - - - -
5’ 7,54 – 7,20 (m, 4H) 7,48 – 7,26 (m, 5H) 7,42-7,31 (m, 4H) 7,22 – 7,05 (m, 2H) 7,43 (d, J= 8,4 Hz, 3H)
6’ 7,54 – 7,20 (m, 4H) 7,48 – 7,26 (m, 5H) 7,42-7,31 (m, 4H) 7,52 – 7,28 (m, 4H) 7,29 – 7,12 (m, 3H)
7’ 4,42 (d, J= 5,9 Hz, 3H) 4,49 (d, J= 5,9 Hz, 2H) 4,47 (dd, J= 5,9, 1,7 Hz, 2H) 4,43 (d, J= 5,8 Hz, 2H) 4,54 (d, J= 5,8 Hz, 2H)
NH 8,89 (t, J= 6,0 Hz, 1H) 9,35 (t, J= 5,8 Hz, 1H) 9,31 (t, J= 5,8 Hz, 1H) 8,83 (t, J= 5,8 Hz, 1H) 6,65 (t, J= 5,2 Hz, 1H)
o-OH - - -
p-OH 6,09 – 5,94 (m, 1H) - - 6,21 (s, 1H)
3,5-((CH3)3 1,39 (s, 18H), - - -
m-OMe - 3,72 (s, 3H) - 3,80 (s, 3H) 3,88 (s, 3H),
Me - - 2,54 (m, 3H)
MONTES, R. C./ RESULTADOS
51
Tabela 09. Assinalamentos dos espectros de RMN de 13
C-APT das amidasm derivado do ácido cinâmico (50 MHz).
Posição NR1 NR2 NR3 NR4 NR5 NR6 NR7 NR8 NR9 NR10 NR11
δC δC δC δC δC δC δC δC δC δC δC
1 134,8 128,2 126,3 127,4 121,6 136,1 125,9 133,8 125,3 130,0 130,5
2 128,0 115,0 110,8 129,3* 156,4 116,8 129,4 129,3 105,3 148,4 105,1
3 129,0 146,7 148,4 114,5 116,2 157,7 115,8 129,0 148,1 126,6 153,1
4 128,0 148,8 147,8 160,4 135,0 113,8 159,0 134,0 138,7 130,4 138,7
5 129,0 116,4 115,7 114,5 121,3 130,0 115,8 129,0 148,1 133,9 153,1
6 129,0 122,2 121,7 129,3* 128,4 118,8 129,4 129,3 105,4 128,8 105,1
7 141,9 142,8 139,6 139,0 135,2 139,4 139,4 137,9 140,0 134,3 139,4
8 120,2 118,0 118,6 119,4 119,4 121,7 118,3 122,7 119,1 124,7 121,3
1’ 136,9 138,9 138,7 138,7 138,8 138,5 138,8 138,5 137,4 138,3 130,5
2’ 130,0 130,1 129,2 129,3* 129,3 129,3 129,3 129,3 129,2 129,4 129,2
3’ 129,4 129,6 128,3 128,3 128,3 128,3 128,3 128,4 128,4 128,4 128,4
4’ 133,5 128,2 131,3 131,4 130,6 131,4 131,4 131,5 131,4 131,6 131,4
5’ 129,4 129,6 128,3 128,3 128,3 128,3 128,3 128,4 128,4 128,4 128,4
6’ 130,0 130,1 129,2 129,3* 129,3 129,3 129,3 129,3 129,2 129,4 129,2
7’ 43,3 43,5 41,6 41,7 41,7 41,7 41,6 41,7 41,7 41,8 41,7
NH - - - - - - - - -
CO 166,0 169,2 165,5 165,5 165,8 165,1 165,6 164,9 165,6 164,3 165,2
OMe - - - 55,3 - - - - 56,0 60,2
3-Me - - - - - - - - - - -
m-OMe - - 55,6 - - - - - - - 55,9
* Sinal forte que dá a entender que são a presença de 4 carbonos magneticamente equivalentes.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
52
Tabela 10. Assinalamentos de RMN de 13
C-APT das amidas derivado do ácido benzoico (50 MHz).
Posição NR12 NR13 NR14 NR15 NR16 NR17 NR18 NR19 NR20 NR21 NR22
δC δC δC δC δC δC δC δC δC δC δC
1 134,2 133,0 125,9 126,5 106,4 124,9 125,26 115,2 138,1 125,3 126,1
2 127,3 128,4 107,8 115,8 106,0 130,9 124,2 151,7 128,4 111,3 110,4
3 128,3 126,7 146,7 148,8 149,0 114,9 138,3 121,2 131,5 147,2 146,7
4 131,3 143,0 139,4 151,3 139,3 160,3 156,9 118,4 150,5 149,6 148,9
5 128,3 126,7 146,7 111,9 149,0 114,9 138,3 154,0 126,2 115,2 113,9
6 127,3 128,4 107,8 122,1 106,0 130,9 124,2 111,3 124,6 120,9 119,8
1’ 138,8 138,8 136,1 139,3 133,8 139,2 140,0 138,2 138,3 136,2 137,4
2’ 131,4 129,2 130,5 130,1 130,1 129,3 129,2 129,3 131,8 129,2 129,4
3’ 129,1 127,0 130,1 129,5 129,5 128,3 128,3 128,5 129,3 114,9 131,7
4’ 134,2 131,4 134,2 133,8 125,3 133,4 131,2 131,6 132,9 161,2 119,8
5’ 129,1 127,0 130,1 129,5 129,5 128,3 128,3 128,5 129,3 114,9 131,7
6’ 131,4 129,2 130,5 130,1 130,1 129,3 129,2 129,3 131,8 129,2 129,4
7’ 42,1 42,1 43,6 43,8 43,9 41,7 42,0 41,9 42,3 42,0 43,4
CO 166,4 166,1 170,5 169,8 169,8 166,1 167,0 168,7 164,8 166,0 167,1
3,5-((C)CH3)3 - - - - - 30,3 - -
3’,5’-Cq - - - - - - 34,7 - - -
m-OMe - - - 56,4 56,8 - - 55,8 - 55,7 56,0
Me - - - - - - - - 19,5 - -
1’’ 139,2 - - - - - - - - - -
2’’ 126,7 - - - - - - - - - -
3’’ 128,1 - - - - - - - - - -
4’’ 126,7 - - - - - - - - - -
5’’ 128,1 - - - - - - - - - -
6’’ 126,7 - - - - - - - - - -
R= H, Cl, OH, CH3, OCH3, NO2, terc-butil ou C6H5 e X=Cl, F ou Br
MONTES, R. C./ RESULTADOS
53
4.3.3. Interpretação dos espectros de massas dos compostos NR1 a NR22
Os espectros de massas das amidas inéditas na literatura foram obtidos por
espectrômetro de massas tipo MALDI de alta resolução, o qual permitiu a obtenção das
massas com elevada exatidão das amidas halogenadas com precisão de 4 casas
decimais. Segundo BRENTON & GODFREY, 2010, foram considerados como massas
exatas, aqueles sinais cujos valores ficaram entre + 20% das massas calculadas teóricas,
os quais estão descritos na tabela a seguir.
Tabela 11. Dados do espectro de massas tipo MALDI das amidas NR1 a NR22
Composto Pico íon-
molecular
Massa
calculada
Massa do
espectro
Erro
percentual
(%)
NR2 [M+Na]+ 326,0560 326,0561 0,31
NR3 [M+H]+ 318,0887 318,0870 5,34
NR4 [M+H]+ 324,0767 324,0771 1,23
NR5 [M+H]+ 288,0781 288,0785 1,39
NR6 [M+Na]+ 310,0611 310,0619 2,58
NR7 [M+Na]+ 310,0611 310,0596 -4,84
NR8 [M+Na]+ 328,0272 328,0273 0,30
NR9 [M+Na]+ 370,0822 370,0813 -2,43
NR10 [M+H]+ 317,0683 317,0683 0,00
NR11 [M+H]+ 384,0979 384,0913 -17,18
NR13 [M+H]+ 322,0988 322,0969 -5,90
NR14 [M+Na]+ 316,0353 316,0373 6,33
NR15 [M+Na]+ 316,0530 316,0543 4,11
NR16 [M+Na]+ 346,0636 346,0666 8,67
NR17 [M+Na]+ 286,0425 286,0432 2,45
NR18 [M+H]+ 374,1877 374,1877 0,00
NR19 [M+H]+ 292,0730 292,0746 5,48
NR20 [M+Na]+ 327,0512 327,0516 1,22
NR21 [M+Na]+ 298,0855 298,0882 9,06
NR22 [M]+ 335,0157 335,0156 -0,30
MONTES, R. C./ RESULTADOS
54
4.3.4. Interpretação dos espectros de infravermelho dos compostos ésteres (AR1 a
AR4 e AC1) e dos compostos éteres (AK1-AK6)
A análise dos espectros de infravermelho dos ésteres das amidas do ácido
vanílico mostrou o desaparecimento da banda O-H (estiramento) e o aparecimento de
bandas correspondentes ao estiramento de N-H da amida na faixa de 3446-3250 cm-1
,
revelando que não houve comprometimento do grupo NH da amida. Foram observadas
também as bandas de estiramento de C=O distintas, sendo uma próxima a 1750 cm-1
e
outra em 1640 cm-1
. Essas duas bandas são atribuídas respectivamente à carbonila de
éster (O=C-O) e à carbonila de amida (O=C-N), confirmando o sucesso da esterificação
da hidroxila do anel vanílico. Além dessas bandas, foram observadas bandas de
estiramento C=C de anel aromático próximas a 1600 e 1475 cm-1
e bandas de
estiramento C-Cl na faixa de 1031-1089 cm-1
referentes ao de cloretos de arila,
revelando a presença dos anéis aromáticos e do átomo de cloro nos ésteres sintetizados.
Todos esses dados foram compilados na Tabela 11 (pag 48).
Na análise dos espectros de infravermelho dos éteres (AK1-AK6) das amidas
do ácido vanílico, observou-se bandas de estiramento de N-H da amida na faixa de
3350-3284 cm-1
, como também, a presença da carbonila típica de amida (O=C-N) na
faixa 1627-1645 cm-1
, revelando o não comprometimento do grupo NH da amida.
Foram observadas as bandas de estiramento C=C de anel aromático (1607 e 1475 cm-1
)
e bandas de estiramento C-Cl (1014-1089 cm-1
) referentes ao de cloretos de arila,
revelando a presença dos anéis aromáticos e do átomo de cloro nos ésteres sintetizados
como pode ser observado na Tabela 11 e Figura 16 (pag 48).
MONTES, R. C./ RESULTADOS
55
Tabela 12. Espectro de infravermelho de ésteres e éteres derivados da amida vanílica
clorada.
Composto ν (O-H) ν (N-H) ν (C-Hsp2
) ν (O=C-O) ν (O=C-N) ν (C=C) ν (CAr-X)
AR1 - 3334 3000 1734 1637 1607 e 1425 1089
AR2 - 3331 3050 1761 1633 1602 e 1456 1033
AR3 - 3253 3088 1761 1631 1602 e 1450 1031
AR4 - 3334 3050 1734 1637 1602 e 1490 1089
AC1 - 3446 3088 1770 1635 1602 e 1421 1089
AK1 - 3290 3001 - 1629 1600 e 1490 1029
AK2 3350 3350a 3000 - 1645 1600 e 1489 1014
AK3 - 3296 3000 - 1631 1581 e 1450 1014
AK4 - 3284 3078 - 1631 1598 e 1455 1031
AK6 - 3305 3000 - 1627 1602 e 1508 1035
Figura 17. Bandas de infravermelho observados nas amidas eterificadas e esterificadas.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
56
4.3.5. Interpretação dos espectros de RMN de 1H e
13C dos compostos ésteres (AR1
a AR4 e AC1) e dos compostos éteres (AK1-AK6)
Os espectros de RMN de 1H, bem como o de
13C ilustrados na Tabela 13 (pag
57), Tabela 14 (pag 58), Tabela 15 (pag 59), Tabela 16 (pag 60) e Tabela 17 (pag 61)
mostram com clareza a formação dos ésteres e éteres derivados da amida clorada do
ácido vanílico através da alquilação e acilação. Além disso, foram observados sinais que
corroboram que a hidroxila do anel sofreu processo de esterificação ou de eterificação
com sucesso, sendo obtidos os produtos desejados.
Na análise dos espectros de RMN de 1H dos ésteres da amida do vanílico
(AR1, AR2, AR3, AR4, AC1) ( DMSO-d6 e CDCl3, 200 MHz), ilustrados na Tabela
13 e 14 (pag 57 e 58), foram observados os sinais característicos da amida do vanílico:
na região de sinais aromáticos, foram observados dois sinais em região blindada
(dubleto ou multipleto) na faixa de 7,80-7,20 atribuídos aos prótons H-2 e H-6 e um
dubleto levemente desblindado (J=8,2 Hz, 1H) na faixa de 7.20-6.88 ppm do próton H-
5, um tripleto em 9,17-9,12 ppm do NH (AR1 e AR2) ou um tripleto na faixa de 6,79-
6,81 ppm (AR3 e AR4), todos com constante de acoplamento semelhante (J=5,9 Hz-
5,5 Hz), evidenciando seu acoplamento com os prótons metilênicos (H-7’) 4,53-4,47
ppm com J entre 5,9-5,8 Hz. Os espectros de RMN de 13
C-APT obtidos (DMSO-d6 e
CDCl3, 50 MHz), ilustrados na Tabela 15 (pag 59), revelam a presença de sinas típicos
de todas as estruturas (AR1, AR2, AR3, AR4, AC1): dois sinais de carbonilas, sendo
um na faixa de 165,9-171,7 ppm do O=C-O do éster e outro sinal em 163,2-167,2 ppm
do O=C-N da amida. São observados também os carbonos aromáticos que absorvem na
faixa de 110,9-151,3 ppm e o sinal do carbono metilênico (C-7’) na faixa de 42,5- 43,5
ppm. Os sinais do anel vanílico quase não houve um grande deslocamento após a
esterificação como pode ser visto na tabela 15.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
57
Tabela 13. Assinalamentos de RMN de 1H dos derivados da amida do ácido vanílico.
AR1 AR2 AR3 AR4 AC1
δH δH δH δH
1 - - - - -
2 7,84 – 7,20 (m, 10H) 7,61 (d, J= 1.7 Hz, 1H) 7,44 (s, 1H) 7,51 (d, J= 1,8 Hz, 1H) 7,43 (d, J= 1,9 Hz, 1H)
3 - - - - -
4 - - - - -
5 7,84 – 7,20 (m, 10H) 7,20 (d, J= 8,2 Hz, 1H) 6,96 (d, J= 8,2 Hz, 1H) 7,09 (d, J= 8,2 Hz, 1H) 6,88 – 6,69 (m, 1H)
6 7,84 – 7,20 (m, 10H) 7,52 (dd, J= 8,2; 1,8 Hz, 1H) 7,31 – 7,15 (m, 5H) 7,44 – 7,15 (m, 6H) 7,03 – 6,86 (m, 1H)
1’ - - -
2’ 7,84 – 7,20 (m, 10H) 7.43 – 7.26 (m, 9H) 7.31 – 7.15 (m, 5H) 7.44 – 7.15 (m, 6H) 7.33 – 7.12 (m, 4H)
3’ 7,84 – 7,20 (m, 10H) 7.43 – 7.26 (m, 9H) 7.31 – 7.15 (m, 5H) 7.44 – 7.15 (m, 6H) 7.33 – 7.12 (m, 4H)
4’ - - - - -
5’ 7,84 – 7,20 (m, 10H) 7.43 – 7.26 (m, 9H) 7.31 – 7.15 (m, 5H) 7.44 – 7.15 (m, 6H) 7.33 – 7.12 (m, 4H)
6’ 7,84 – 7,20 (m, 10H) 7.43 – 7.26 (m, 9H) 7.31 – 7.15 (m, 5H) 7.44 – 7.15 (m, 6H) 7.33 – 7.12 (m, 4H)
7’ 4,50 (d, J= 5,8 Hz, 2H) 4.47 (d, J= 5.9 Hz, 2H) 4.49 (d, J= 5.8 Hz, 1H) 4.53 (d, J= 5.8 Hz, 2H) 4.47 (d, J= 5.8 Hz, 2H)
NH 9,20 (t, J= 5,9 Hz, 1H) 9.12 (t, J= 5.9 Hz, 1H) 6.79 (d, J= 5.5 Hz, 1H) 6.81 (t, J= 5.7 Hz, 1H) -
O=C-N - - - - -
O=C-O - - - - -
OMe 3,83 (d, J= 6,0 Hz, 3H) 3.80 (s, 3H) 3.78 (s, 3H) 3.80 (s, 3H) 3.77 (s, 3H)
CH2-C6H5 - 3.98 (s, 2H) - - -
1’’ - - 2,56 (t, J= 7.4 Hz, 2H) - -
2’’ 8,13 (d, J= 7,1 Hz, 2H) 7,43 – 7.26 (m, 9H) 1,71 (quint, J= 7.7 Hz, 2H) 8,30 (t, J= 1.7 Hz, 1H) -
3’’ 7,84 – 7,20 (m, 10H) 7,43 – 7.26 (m, 9H) 1,42 (sex, J= 7.3 Hz, 2H) - -
4’’ 7,84 – 7,20 (m, 10H) 7,43 – 7.26 (m, 9H) - 8,14 – 8,03 (m, 1H) -
5’’ 7,84 – 7,20 (m, 10H) 7,43 – 7.26 (m, 9H) - 7,44 – 7,15 (m, 6H) -
6’’ 8,13 (d, J= 7,1 Hz, 2H) 7,43 – 7.26 (m, 9H) - 7,81 – 7,71 (m, 1H) -
Me - - 0,94 (t, J= 7.2 Hz, 3H) - 2,27 (s, 3H)
MONTES, R. C./ RESULTADOS
58
Tabela 14. Assinalamentos de RMN de 1H dos derivados da amida do ácido vanilico
AK1 AK2 AK3 AK4 AK6
δH δH δH δH -
1 - - - -
2 7,44 (s, 1H) 7,44 (s, 1H) 7,40 (d, J= 1,8 Hz, 1H) 7,22 (m, 5H) 7,26 (s, 5H)
3 - - - - -
4 - - - - -
5 6,80 (d, J= 8,4 Hz, 1H) 7,30 – 6,94 (m, 8H) 6,81 (d, J= 8,4 Hz, 1H) 6,79 (d, J= 8,4 Hz, 2H) 6,54 (s, 1H)
6 7,32 – 7,07 (m, 7H) 7,30 – 6,94 (m, 8H) 7,31-7,22 (m, 5H) 7,40 (d, J= 1,8 Hz, 1H) 7,42 (s, 1H)
1’ - - - -
2’ 7,32 – 7,07 (m, 9H) 7,30 – 6,94 (m, 8H) 7,31-7,22 (m, 5H) 7,22 (m, 5H) 7,26 (s, 5H)
3’ 7,32 – 7,07 (m, 9H) 7,30 – 6,94 (m, 8H) 7,31-7,22 (m, 5H) 7,22 (m, 5H) 7,26 (s, 5H)
4’ - - - - -
5’ 7,32 – 7,07 (m, 9H) 7,30 – 6,94 (m, 8H) 7,31-7,22 (m, 5H) 7,22 (m, 5H) 7,26 (s, 5H)
6’ 7,32 – 7,07 (m, 9H) 7,30 – 6,94 (m, 8H) 7,31-7,22 (m, 5H) 7,22 (m, 5H) 7,26 (s, 5H)
7’ 4,56 (d, J= 5,8 Hz, 2H) 4,54 (d, J= 5,8 Hz, 2H) 4,55 (d, J= 5,8 Hz, 2H) 4,51 (d, J= 5,7 Hz, 2H) 4,56 (d, J= 5,8 Hz, 2H)
NH 6,49 (t, J= 5,2 Hz, 1H) 7,95 (s, 1H) 6,74 (sl, 1H) 6,79 (d, J= 8,4 Hz, 2H) -
O=C-N - - - - -
O=C-O - - - - 3,86 (s, 3H)
OMe 3,88 (s, 3H) 3,82 (s, 3H) 3,86 (s, 3H) 3,81 (s, 3H)
CH2-C6H5 3,11 (t, J= 7,6 Hz, 2H) 3,04 (t, J= 7,5 Hz, 2H) - -
CH2-O 4,18 (t, J= 7,6 Hz, 2H) 4,14 (t, J= 7,6 Hz, 2H) - -
1’’ - - 3,98 (t, J= 6,8 Hz, 2H) 4,01 (t, J= 6,8 Hz, 2H)
2’’ 7,32 – 7,07 (m, 9H) 7,30 – 6,94 (m, 8H) 2,04 – 1,76 (m, 2H) 4,51 (sept, J= 6,2 Hz, 1H) 1,83 (dt, J= 14,1, 6,9 Hz, 2H)
3’’ 7,32 – 7,07 (m, 9H) 6,79 (dd, J= 8,5, 2,6 Hz, 2H) - - 1,74 – 1,15 (m, 14H)
4’’ - - - - 1,74 – 1,15 (m, 14H)
5’’ 7,32 – 7,07 (m, 9H) 6,79 (dd, J= 8,5, 2,6 Hz, 2H) - - 1,74 – 1,15 (m, 14H)
6’’ 7,32 – 7,07 (m, 9H) 7,30 – 6,94 (m, 8H) - - 0,86 (t, J= 6,1 Hz, 3H)
Me 3,11 (t, J= 7,6 Hz, 2H) - 1,03 (t, J= 7,4 Hz, 3H) 1,33 (d, J= 6,0 Hz, 6H)
MONTES, R. C./ RESULTADOS
59
Tabela 15. Assinalamentos de RMN de 13
C-APT dos derivados da amida do ácido vanílico. AR1 AR2 AR3 AR4 AC1 AK1 AK2 AK3 AK4 AK6
δC δC δC δC δC δC δC δC δC δC
1 133,2 131,4 133,2 133,3 133,2 126,7 126,5 126,3 126,4 126,5
2 111,8 112,0 111,8 112,0 111,8 111,6 111,7 110,9 111,1 111,6
3 150,8 150,7 151,3 151,4 151,3 151,2 149,2 149,2 149,9 149,4
4 141,7 141,7 142,4 142,2 142,3 149,3 151,3 151,4 150,2 151,7
5 122,7 122,9 122,6 122,6 122,6 111,1 111,2 111,4 113,5 111,1
6 119,9 120,2 118,7 118,7 118,7 119,3 119,8 119,4 119,4 119,5
1’ 138,7 138,7 136,7 136,6 136,6 136,9 137,0 137,0 137,0 137,1
2’ 134,3 129,5 129,1 129,1 129,0 129,2 130,1 129,1 129,0 129,3
3’ 127,1 127,3 128,7 128,8 128,7 128,9 128,8 128,7 128,7 128,9
4’ 131,4 133,0 132,8 130,7 132,9 133,3 133,2 133,1 133,1 133,4
5’ 127,1 127,3 128,7 128,8 128,7 128,9 128,8 128,7 128,7 128,9
6’ 134,3 129,5 129,1 129,1 129,0 129,2 130,1 129,1 129,0 129,3
7’ 42,5 42,1 43,3 43,4 43,3 43,3 43,4 43,3 43,2 43,5
O=C-N 163,9 165,5 166,6 163,2 166,6 167,0 167,5 167,0 167,1 167,2
O=C-O 165,5 169,3 171,7 166,6 168,8 - - - - -
OMe 56,4 56,3 55,9 56,0 55,9 56,1 56,1 56,0 55,9 56,2
CH2-C6H5 - 39,8 - - - 35,1 34,8 - - -
OCH2 - - - - - 70,0 - - -
1’’ 128,4 133,8 33,6 133,2 - 69,9 128,7 70,4 71,1 69,2
2’’ 129,1 128,7 26,9 133,2 - 134,3 129,2 22,3 - 32,0
3’’ 128,5 128,6 22,1 122,7 - 128,8 115,6 - - 29,7- 22,8
4’’ 128,4 127,3 - 136,7 - 129,1 155,5 - - 29,7- 22,8
5’’ 128,5 128,6 - 130,1 - 136,2 115,6 - - 29,7- 22,8
6’’ 129,1 128,7 - 128,8 - 129,1 129,2 - - 29,7- 22,8
Me - - 13,7 - 20,6 128,8 - 10,3 21,8 14,25
CH6H4Me - - - - 21,0 - - - -
MONTES, R. C./ RESULTADOS
60
Tabela 16. Comparação dos dados de RMN de 13
C-APT da amida do ácido vanílico e
seus derivados ésteres
NR15
Composto NR15 AR1 AR2 AR3 AR4 AC1
δC δC δC δC δC δC
1 126,5 133,6 131,6 133,2 133,3 133,2
2 111,9 112,2 112,0 111,8 112,0 111,8
3 151,3 151,2 150,9 151,3 151,4 151,3
4 148,8 142,1 142,0 142,4 142,2 142,3
5 122,1 123,4 122,9 122,6 122,6 122,6
6 115,8 120,4 120,2 118,7 118,7 118,7
Na análise dos espectros de RMN de 1H dos éteres (AK1, AK2, AK3,
AK4 e AK6) da amida do vanílico (obtidos em CDCl3, 200 MHz), ilustrado na Tabela
15 (pag 59), o sinal do hidrogênio amídico (O=C-NH-) se apresenta como singleto largo
na faixa de 6.49-7.15 ppm devido ao solvente deuterado usado (CDCl3). Foram
observados, além dos sinais da amida vanílica, os sinais caraterísticos dos prótons da
cadeia éter inserida, principalmente o sinal na faixa de 3.98-4.18 ppm atribuído aos
hidrogênios metilênicos (CH2-O) na forma de um tripleto (com exceção do éter
isopropila que forma um septeto 4.51 (sept, J= 6.2 Hz, 1H), já que esse sinal acopla
com outro CH2 com mesma constante de acoplamento, pois esse sinal acopla com seis
hidrogênios. O espectro de RMN de 13
C-APT desses compostos éteres (AK1, AK2,
AK3, AK4 e AK6) assim como o de RMN de 1H revela o sucesso das reações ao
mostrar sinais da junção das cadeias alcoxilas à amida vanílica. De acordo com a
Tabelas 13 e 14 e Figura 17, vemos sinais típicos da formação dos éteres com a amida
em 69,2-70,4 ppm atribuídos aos hidrogênios metilênicos O-CH2 que faz parte da
inserção da cadeia alcoxila proveniente do brometo de alquila utilizado (R-Br). Sinal da
carbonila se encontra em torno de 167,0-167,5 ppm
MONTES, R. C./ RESULTADOS
61
Tabela 17. Comparação dos dados de RMN de 13
C -APT da amida do ácido vanílico e
seus derivados éteres.
NR15
Composto NR15 AK1 AK2 AK3 AK4 AK6
δC δC δC δC δC δC
1 126,5 126,7 126,5 126,3 126,5 126,5
2 111,9 111,6 111,7 110,9 111,2 111,6
3 151,3 151,2 149,2 149,2 150,0 149,4
4 148,8 149,3 151,3 151,4 150,3 151,7
5 122,1 111,1 111,2 111,4 113,6 111,1
6 115,8 119,3 119,8 119,4 119,4 119,5
Figura 18. Sinais de RMN de 1H e
13C observados nas amidas eterificadas e
esterificadas.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
62
4.3.6. Interpretação dos espectros de massas dos compostos da Série AR e série AK
Os espectros de massas das amidas inéditas na literatura foram obtidos por
espectrômetro de massas tipo MALDI de alta resolução, o qual permitiu a obtenção da
massas exatas das amidas cloradas com precisão de 4 casas decimais. Segundo
BRENTON & GODFREY (2010), foram considerados como massas exatas, aqueles
sinais cujos valores ficaram entre + 20% das massas calculadas teóricas, os quais estão
descritos na tabela a seguir.
Tabela 17. Dados do espectro de massa tipo MALDI da Série AR e série AK
Composto Pico íon-
molecular
Massa
calculada
Massa do
espectro
Erro
percentual
(%)
AR1 [M+Na]+ 418,0822 418,0809 -3,11
AR2 [M+Na]+ 432,0979 432,0914 -15,04
AR3 [M+Na]+ 398,1135 398,1118 -4,27
AR4 [M]+ 495,9927 495,9912 -3,02
AC1 [M+Na]+ 356,0666 356,0664 -0,56
AK1 [M+Na]+ 432,1342 432,1328 -3,24
AK2 [M+Na]+ 434,1135 434,1123 -2,76
AK3 [M+Na]+ 356,1029 356,1038 2,53
AK4 [M+Na]+ 356,1059 356,1027 -8,99
AK6 [M+Na]+ 454,2125 454,2119 -1,32
MONTES, R. C./ RESULTADOS
63
AMIDAS CINÂMICAS
Amida cinâmica – NR1
Amida o-cumárica – NR5
Amida sinápico – NR9
Amida cafeica – NR2
Amida m-cumárico – NR6
(76%)
Amida trans-2-nitrocinâmico –
NR10
Amida ferúlica – NR3
Amida p-cumárica – NR7
Amida 3,4,5-trimetoxicinâmico
– NR11
Amida 4-metoxicinâmica – NR4
Amida 4-cloro-cinâmico – NR8
AMIDAS BENZOICAS
Amida benzoica – NR12
Amida siríngico – NR16
Amida 3-metil-4-nitrobenzoico
– NR20
Amida bifenil-carboxílico –
NR13
Amida 4-hidroxibenzoico –
NR17
Amida vanílico fluorada –
NR21
Amida gálico – NR14
Amida 3,5-ditertbutil-4-
hidroxibenzoico – NR18
Amida vanílico bromada –
NR22
Amida vanílico – NR15
Amida 2-hidroxi-5-metoxi-benzoico – NR19
Figura 19. Amidas obtidas de derivados dos ácidos cinâmicos e benzoicos.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
64
DERIVADOS ÉTERES DERIVADOS ÉSTERES
AK1
AR1
AK2
AR2
AK3
AR3
AK4
AR4
AK6
AC1
Figura 20. Derivados éteres e ésteres da amida do ácido vanílico (NR15).
4.4. ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DAS AMIDAS CINÂMICAS E BENZOICAS
CLORADAS
4.4.1. Relação estrutura atividade das 4-halobenzilamidas no estudo antifúngico I
No intuito de avaliar a atividade antifúngica das amidas preparadas a partir dos
ácidos cinâmicos e benzoicos com as 4-halobenzilamina, as amidas foram testadas em
dois tipos de atividade antifúngica. A primeira foi a técnica de microdiluição em caldo
de acordo com o protocolo de SARTORATTO et al., 2004; ELOFF et al., 1978 e
HOUGHTON et al., 2005, utilizando 7 cepas de Candida albicans: C. albicans ATCC
MONTES, R. C./ RESULTADOS
65
76645, C. albicans LM-106; C. albicans LM-23, C. tropicalis ATCC-13803, C.
tropicalis LM-36, C. krusei LM-13 e C. krusei LM-656. A outra metodologia foi
técnica de microdiluição em caldo de acordo com o documento M27-A3 (CLSI, 2008),
utilizando 2 cepas de coleção: Candida parapsilosis (ATCC® 22019™) e Candida
krusei (ATCC® 14243™) que estão descritos na Seção 4.6.3. A atividade antifúngica
(Tabela 9) dos produtos foi interpretada e considerada ativa ou não de acordo com os
seguintes parâmetros: 50-100 μg/mL = boa atividade; 100-500 μg/mL = atividade
moderada; 500-1000 = fraca atividade; > 1000 μg/mL = produto inativo (HOLETZ et
al., 2002).
O estudo de relação estrutura-atividade entre a amida cinâmica, a amida
benzoica e seus análogos químicos foi baseado nos resultados da atividade inibitória
sobre as cepas fúngicas do gênero Candida testadas. Esse procedimento é relevante
devido ao fato desses compostos serem estruturalmente semelhantes, havendo mudança
no número e no tipo de substituintes no anel aromático que podem causar alterações
significativas nas propriedades dos compostos. Logo os resultados obtidos neste
trabalho podem servir de referência para o desenvolvimento de novos agentes
antifúngicos com perfil biológico mais acentuado.
Os resultados dos ensaios de atividade antifúngica das amidas NR1 a NR22, de
acordo com o protocolo de SARTORATTO et al., 2004 e HOUGHTON et al.; 2005,
desenvolvido no laboratório de microbiologia, coordenado pela profa. Dra. Edeltrudes,
estão registrados na Tabela 18 (pag 70). As espécies de leveduras apresentaram
sensibilidade às amidas NR1, NR2, NR3, NR5, NR6, NR7, NR10, NR14, NR15,
NR21. As demais substâncias não produziram inibição sobre o crescimento das cepas.
Considerando NR1 como esqueleto base de estudo por sua estrutura simples
em relação às outras amidas e que obteve uma CIM de 512 µg/mL sobre duas cepas (29
% das cepas testadas) e 1024 µg/mL sobre 4 cepas (57% das cepas testadas), observa-se
que seus análogos orto e meta-hidroxilados NR5 e NR6 obtiveram um aumento na
inibição fúngica, obtendo CIM de 256 sobre três das sete cepas (43 % das cepas
testadas), 512 µg/mL sobre duas cepas (29 % das cepas testadas) e 1024 µg/mL sobre o
restante das cepas testadas, havendo um aumento no espectro de ação para 100%
testadas com CIM’s menores em algumas delas. Contudo, o análogo para-hidroxilado
NR7 obteve uma inibição inferior à amida cinâmica, sugerindo que a hidroxila no anel
age potencializando a inibição do núcleo básico da estrutura nas posições orto e meta e
MONTES, R. C./ RESULTADOS
66
diminuindo esse efeito na posição para em relação à amida do ácido cinâmico. As
amidas do ácido cafeico e férulico obtiveram resultados moderados, inibindo 100% das
cepas. O NR2 obteve CIM’s de 256 sobre três cepas de Candida albicans (43 % das
cepas testadas), 512 µg/mL sobre três cepas de Candida tropicalis e Candida krusei (43
% das cepas testadas) e 1024 µg/mL sobre o restante das cepas testadas. Ao analisar as
estruturas dos compostos NR2 e NR3, percebe-se que dissubstituição nas posições 3 e 4
com hidroxilas e metoxilas contribuiem para o aumento da atividade antifúngica. A
amida do ácido 2-trans-nitrocinâmco (NR10) obteve o melhor efeito inibitório dentre as
amidas cinâmicas, sugerindo que um grupo nitro causa uma inibição considerável
sobre os fungos do gênero Candida. A literatura relata que o ácido cinâmico possui
atividade de 110 µg/mL sobre algumas espécies de cepas de Candida albicans
(SCHMIDT et al., 2010) e inativo sobre outras espécies desse gênero (GEORGIEV et
al., 2012). De maneira geral, ao se comparar a amida NR1 ao seu ácido de origem,
observa-se que anel aromático clorado da amida como foi feito nas reações, causa uma
ampliação no espectro de ação fungistático dos derivados nitrogenados. A mesma
observação pode ser feita sobre NR7 cujo ácido de origem, o ácido p-cumárico, não tem
atividade alguma sobre as cepas de Candida (GUZMAN, 2014a). Ao comparar a
atividade sobre cepas do gênero Candida, a amida cafeica (NR2) obteve uma maior
CIM do que seu ácido de origem (123 µg/mL), porém uma atividade igual e maior,
respectivamente, do que a cafeoilfeniletalamina (250 µg/mL) e cafeoiltriptamina (500
µg/mL) (GEORGIEV et al., 2012; GUZMAN, 2014a). A amida ferúlica (NR3) tem
uma CIM maior do que o ácido ferúlico (199 µg/mL sobre espécies de C. albicans C.
krusei) e uma CIM menor, do que os análogos ésteres estudados como é o caso do
ferulato de metila, etila , butila de CIM iguais a 1212 µg/mL como também é menos
sensível do que amidas análogas a exemplo feruloil tiramina (123 µg/mL) e feruloil
triptamina (123 µg/mL) (GEORGIEV et al., 2012; NAKAUCHI et al., 2002). Diante do
que foi exposto a anel aromático para-clorado tem um papel fundamental na atividade
antifúngica das amidas em estudo, já que é observado uma ação fugistática em várias
espécies do gênero Candida em comparação a trabalhos de revisão (GUZMAN, 2014a).
Entretanto, alguns substituintes no anel aromático cinâmico, como metoxila
(NR4) e cloro (NR8) na posição para, não afetam o crescimento fúngico sobre as cepas
testadas. Também se observou que trissubstituições como um anel 3,4,5-trimetoxilado
(NR11) ou 3,5-dimetoxilado-4-hidroxilado (NR9) não interferem no crescimento dessas
MONTES, R. C./ RESULTADOS
67
leveduras, apesar da literatura demonstrar que amidas sinápicas terem atividade
antifúngica (GUZMAN, 2014a).
Ao analisar o grupo de amidas benzoicas, observa-se que a grande maioria das
amidas desse grupo não obteve a atividade antifúngica sobre as cepas testadas. Um
exemplo notório é a amida do ácido benzoico, quando se compara com a amida do
ácido cinâmico, não obteve sequer uma atividade sobre as cepas testadas. A
incapacidade da NR12 de inibição sobre as cepas fúngicas pode estar relacionada com
ausência do espaçador (CH2=CH2) entre o anel aromático e a carbonila da amida.
Quimicamente, a dupla ligação no esqueleto das amidas cinâmicas pode ter o papel de
um agente espaçador que contribui para a atividade antifúngica, como também pode
estar aumentando a conjugação eletrônica. No caso das amidas benzoicas sua estrutura
terá uma conjugação menor, diminuindo drasticamente a sua sensibilidade aos fungos
testados.
As amidas benzoicas que tiveram atividade biológica foram aquelas
sintetizadas a partir ácido 4-hidroxibenzóico, do ácido gálico e do ácido vanílico. A
amida do ácido 4-hidroxibenzoico (NR17) obteve uma CIM de 256 µg/mL sobre a cepa
de Candida krusei LM-656 e 1024 µg/mL sobre a cepa de Candida tropicalis LM-36,
ou seja, inibindo apenas 29% das cepas testadas. Essa amida tem uma atividade fraca,
enquanto as amidas do ácido gálico (NR14) e do ácido vanílico (NR15) mostraram
atividades consideráveis de acordo com suas CIM’s.
Algumas amidas benzoicas mostraram maiores sensibilidades consideráveis.
Isso pode ser observado de acordo com os resultados de duas amidas benzoicas: a amida
NR14 e principalmente a amida NR15 que obtiveram uma atividade antifúngica alta. A
NR14 inibiu 57% das cepas de espécies de Candida (quatro das sete cepas) com CIM
de 256 µg/mL e 43% das outras cepas (três das sete espécies testadas) com CIM de 512
µg/mL. A NR15 inibiu 86 % das cepas de Candida, seis das sete cepas desse gênero)
com CIM de 256 µg/mL e a cepa testada de Candida albicans ATCC-76645 com CIM
de 512 µg/mL. Esses resultados mostram que mesmo com ausência do espaçador (dupla
ligação), as amidas benzoicas 3,4,5-triidroxiladas ou amidas 3-metoxi-4-hidroxiladas
demonstram inibição sobre os fungos com alta sensibilidade. A amida vanílica se
destacou como melhor antifúngico dentre as amidas em estudo. Mesmo tendo uma CIM
menor do que seu ácido de origem (o ácido vanílico), que tem uma CIM de 50 µg/mL
sobre cepas do gênero Candida (REN et al., 2009), a amida vanílica foi considerada
MONTES, R. C./ RESULTADOS
68
dentro da coleção de amidas preparadas o composto com maior atividade antifúngica.
Não existem muitos estudos de atividade antimicrobiana sobre os compostos benzoicos.
Porém um estudo desenvolvido por REDDY, RAVINDER & KANJILAL (2012)
demonstra que tanto derivados ferúlicos como derivados vanílicos possuem atividade
antifúngica sobre espécies do gênero Candida.
Segundo um estudo de ALVES e colaboradores (2013) feito por meio de
docking a partir da estrutura 3D da proteína PBP2a (transpeptidase de bactérias
resistenstes a β-lactâmicos) e testes in vitro de batérias Gram-positivas e Gram-
negativas, a presença de grupos hidroxilas nas posições orto e para como também a
presença de metoxila em posição meta no anel benzênico são importantes para atividade
antimicrobiana de compostos fenólicos de estrutura química cinâmica e benzoica. A
partir dessa correlação com estudo de ALVES e colaboradores (2013), seria previsto
que existe uma importância de grupos hidroxilas e/ou metoxilas nos anéis aromáticos de
NR14, NR15.
Os fungos foram mais sensíveis a NR15 do que a seus análogos fluorado NR21
e bromado NR22, sugerindo que as amidas cloradas têm um perfil antifúngico mais
específico. Além disso, ALVES e colaboradores (2013) descrevem que a presença de
grupos hidroxilas nas posições orto e para bem como a presença de metoxila em
posição meta são importantes para atividade antimicrobiana. Diante desses resultados,
pode dizer que a amida derivada do ácido vanílico foi eleita a 4-clorobezilamida com o
melhor perfil antifúngico por ter em sua estrutura uma metoxila em meta, uma hidroxila
em para e um cloro no anel básico da estrutura.
Considerando que amida vanílica apresentou melhor efeito inibitório sobre as
cepas fúngicas, foram preparados vários derivados a partir dessa amida com a finalidade
de obter uma amida com melhor perfil antifúngico e avaliar a contribuição da hidroxila
a atividade biológica. Conforme é mostrado na Tabela 19 (pag 71), os derivados da
amida do ácido vanílico não apresentarem atividade antifúngica sobre as cepas testadas.
Esse resultado indica que substituintes na forma de ésteres como acetilado (AC1),
benzoato (AR1), o fenilacetato (AR2), o valerato (AR3) e 3-bromobenzoato (AR4) e
grupos éteres tais como 4-metil-fenóxido (AK1), 4-hidroxi-fenóxido (AK2), 1-
propanóxido (AK3), 2-propanóxido (AK4) e 1-pentilóxido (AK5), decilóxido(AK6) na
posição 4 de NR15 não causa algum efeito inibitório sobre as cepas fúngicas. A
MONTES, R. C./ RESULTADOS
69
proteção da hidroxila com estes substituintes tornou a amida inativa e evidenciou a
importância da presença do OH na posição 4 do anel aromático.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
70
Tabela 18. Atividade antifúngica das amidas derivadas do ácido cinâmico e do ácido benzoico sobre em ensaio de microdiluição em caldo.
CIMb
(µg/mL) / Leveduras
NR1-NR11
NR12-NR22
Composto R1 R2 R3 R4 R5 Candida
albicans
ATCC-76645
Candida
albicans
LM-106
Candida
albicans
LM- 23
Candida
tropicalis
ATCC-13803
Candida
tropicalis
LM-36
Candida
krusei
LM-13
Candida
krusei
LM-656
NR1 - - - - Cl 1024 1024 1024 512 512 + 1024
NR2 - OH OH - Cl 256 256 256 512 1024 512 512
NR3 - OCH3 OH - Cl 256 256 256 512 512 512 512
NR4 - - OCH3 - Cl + + + + + + +
NR5 OH - - - Cl 256 256 256 512 512 1024 1024
NR6 - OH - - Cl 256 256 256 512 512 1024 1024
NR7 - - OH - Cl 1024 1024 512 + + + 1024
NR8 - - Cl - Cl + + + + + + +
NR9 - OCH3 OH OCH3 Cl + + + + + + +
NR10 NO2 - - - Cl 256 256 256 256 256 512 512
NR11 - OCH3 OCH3 OCH3 Cl + + + + + + +
NR12 - - - - Cl + + + + + + +
NR13 - - C6H5 Cl + + + + + + +
NR14 - OH OH OH Cl 256 256 512 512 512 256 256
NR15 - OCH3 OH - Cl 512 256 256 256 256 256 256
NR16 - OCH3 OH OCH3 Cl + + + + + + +
NR17 - - OH - Cl + + + + 1024 + 256
NR18 - C(CH3)3 OH C(CH3)3 Cl + + + + + + +
NR19 OH - - OCH3 Cl + + + + + + +
NR20 - CH3 - NO2 Cl + + + + + + +
NR21 - OCH3 OH - F 512 512 512 + + 1024 1024
NR22 - OCH3 OH - Br + + + + + + +
Nistatina - - - - - 3,125 3,125 3,125 3,125 3,125 3,125 3,125
+: Crescimento do micro-organismo b
não houve crescimento das cepas com controle de nistatina em nehuma das concentrações
MONTES, R. C./ RESULTADOS
71
Tabela 19. Atividade antifúngica de derivados éteres e ésteres da amida do ácido vanílico em ensaio de diluição em meio liquido e em meio sólido (disco-difusão).
HALO DE INIBIÇÃOb
Composto R Candida albicans
ATCC-76645
Candida
albicans
LM-106
Candida
albicans
LM- 23
Candida
tropicalis
ATCC-13803
Candida
tropicalis
LM-36
Candida
krusei
LM-13
Candida
krusei
LM-656
AR1 C6H5- + + + + + + +
AR2 C6H5CH2- + + + + + + +
AR3 CH3(CH2)3- + + + + + + +
AR4 3-Br-C6H4- + + + + + + +
AK1 4-Me-C6H4CH2- + + + + + + +
AK2 4-OH-C6H4CH2- + + + + + + +
AK3 CH3(CH2)2- + + + + + + +
AK4 (CH3) 2CH2- + + + + + + +
AK6 CH3(CH2)8CH2- + + + + + + +
AC1 CH3 + + + + + + +
Nistatina - 3,125 3,125 3,125 3,125 3,125 3,125 3,125
+: Crescimento do micro-organismo
b não houve crescimento das cepas com controle de nistatina em nehuma das concentrações
MONTES, R. C./ RESULTADOS
72
4.4.2. Relação estrutura atividade quantitativa do estudo antifúngico I
O Volsurf+ 1.0.7 gerou 128 descritores em conjunto com a variável dependente
(classificação binária), que descreve se o composto é ativo (A) ou inativo (I). Esses
dados foram utilizados como entrada para o software KNIME v. 3.1.0. É importante
salientar que a geração de descritores é relativamente rápida, para todas as 32 amidas
que os conjuntos de dados de treino compreendem a geração de todos os 128 descritores
por Volsurf+ levou menos de 1 minuto, utilizando um computador equipado com um
processador i7, rodando a 3.4GHz e equipado com 12 GB de memória RAM.
A Tabela 20 (próxima pag) resume os índices estatísticos do modelo de Treino
para a formação e a validação cruzada em todos os ensaios antifúngicos. Para a
validação, a árvore de decisão gerou altas taxas de acertos para os compostos inativos
que estavam acima de 83,3% e baixas taxas para os compostos ativos, 22,2%. Para a
validação cruzada, o modelo apresentou desempenho semelhante ao conjunto de
treinamento. A especificidade (verdadeiro negativo) foi maior que a sensibilidade
(verdadeiro positivo). Isso significa que no geral, houve uma menor percentagem de
falso positivo em relação verdadeiro positivo na predição, o que mostra que o método se
mostra com predição de bom desempenho. Os resultados podem ser visualizados na
Tabela 20.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
73
Tabela 20. Resumo do treinamento, validação cruzada interna, e os resultados dos
acertos correspondentes, que foram obtidos utilizando método de validação leave-one-
out sobre o conjunto total de 32 haloamidas submetidos a testes antifúngicos.
C. albicans LM- 23
Treino Validação
Amostras Acerto %Acerto Acerto %Acerto
Ativo 10 3 30.0 3 30,0
Inativo 22 19 86.4 19 86,4
Total 32 22 68,8 22 68,8
C. albicans ATCC-76645
Treino Validação
Amostras Acerto %Acerto Acerto %Acerto
Ativo 10 3 30,0 3 30,0
Inativo 22 19 86,4 19 86,4
Total 32 22 68,8 22 68,8
C. albicans LM-106
Treino Validação
Amostras Acerto %Acerto Acerto %Acerto
Ativo 10 3 30,0 3 30,0
Inativo 22 19 86,4 19 86,4
Total 32 22 68,8 22 68,8
C. krusei LM-13
Treino Validação
Amostras Acerto %Acerto Acerto %Acerto
Ativo 8 3 37,5 3 37,5
Inativo 24 19 79,2 19 79,2
Total 32 22 68,8 22 68,8
C. tropicalis ATCC-13803
Treino Validação
Amostras Acerto %Acerto Acerto %Acerto
Ativo 8 2 25,0 2 25,0
Inativo 24 20 83,3 20 83,3
Total 32 22 68,8 22 68,8
C. tropicalis LM-36
Treino Validação
Amostras Acerto %Acerto Acerto %Acerto
Ativo 9 2 22,2 2 22,2
Inativo 23 20 87,0 20 87,0
Total 32 22 68,8 22 68,8
C. krusei LM-656
Treino Validação
Amostras Acerto %Acerto Acerto %Acerto
Ativo 11 3 27,3% 3 27,3
Inativo 21 19 90,5% 19 90,5
Total 32 22 68,8% 22 68,8
MONTES, R. C./ RESULTADOS
74
De acordo com a árvore de decisão (um organograma que mostra como
KMINE compara os descritores, para prever a atividade biológica), a predição dos
ativos e inativos foi baseada em dois descritores das haloamidas: o DRDRDR e o
DRDRAC, os quais são descritores farmacofóricos, que formam a máxima área
triangular DRY-DRY-DRY (formação hidrofóbica) e DRY-DRY-Aceptor (contendo
um aceptor ligação-H). Valores normalizados de DRDRDR > -0.6599 consideraram os
compostos em sua maioria como inativos, enquanto valores normalizados DRDRAC > -
0.6681 consideraram os compostos como ativos.
A Figura 21 mostra a grade molecular dos campos de interação (MIF-
Molecula Interaction Fields) em torno do composto mais ativo (composto 15) e
compostos mais inativos (16,17). Para as amidas menos ativas, a sonda DRY (verde),
que se refere às regiões hidrofóbicas da molécula, se concentra nos anéis de todas as
amidas. Entretanto a sonda N1 (azul escuro), que mostra regiões da molécula aceptoras
de hidrogênios, estão mais presentes nos anéis aromáticos devido às hidroxilas das
amidas gálica (NR14), vanílica (NR15) e 4-hidoxibenzoica (NR17). Embora esse
estudo não tenha uma alta taxa de precisão dos acertos com relação a especificidade nos
descritores relacionados com relação à atividade biológica, foi possível estabelecer
regiões dos análogos que demonstram uma sensibilidade ao crescimento antifúngico.
Figura 21. Campos de interações da amida gálica (NR14), amida vanílica (NR15),
amida 4-hidoxibenzoica (NR17) e amida benzoica (NR12), com nível de energia -0.6
kcal/mol de DRY e -3 kcal/mol de N1 no Volsuf.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
75
4.4.3. Relação estrutura atividade das 4-clorobenzilamidas no estudo antifúngico II
No estudo antifúngico II em que foram analisadas as amostras sobre as cepas
fúngica de C. parapsilosis (ATCC® 22019™) e C. krusei (ATCC® 14243™),
observou-se, nitidamente, que os compostos hidroxilados são responsáveis pela ação
antifúngica. Seguindo critérios de concentração mínima inibitória e de espectro de ação
mais amplo, de acordo com a mudança do anel das amidas, a ordem de ação antifúngica
foi: anel gálico (NR14) > Anel siríngico (NR16) > Anel 3,5-ditert-butil-4-hidroxi
(NR18) > anel cafeico (NR2) > anel benzoico (NR12) = anel sinápico (NR9) > anel
vanílico (NR15) que podem ser visualizados na Tabela 21 (pag 77).
A amida NR16 tem uma CIM quase duas vezes menor do que seu ácido de
origem (ácido siríngico) que, de acordo com a literatura, o valor é de 50 µg/mL (REN et
al., 2009), reforçando o aumento da atividade antifúngica devido a presença do anel
aromático para-clorado. Além disso, a amida gálica NR14 inibiu 100% das cepas
fúngicas com CIM de 7,8 µg/mL, considerado uma atividade muito mais alta que o
ácido gálico cujo valor de CIM é de 100 µg/mL para Candida albicans e Candida
tropicalis (GEHRKE et al., 2013).
Pode-se sugerir que o sítio de ação inibitória tem um encaixe inibitório bem
acentuado, quando está presente uma tríade de grupos para-oxigenada no anel
aromático. Os compostos com substituições que tenham uma hidroxila na posição para
e mais duas substituições na posição meta de preferência oxigenadas como é o caso
NR14 e NR16 se ligam de forma a ter um encaixe com mais afinidade no sítio inibitório
inviabilizando o crescimento dos fungos. A inibição formada pela tríade mostrou-se ser
duas vezes mais efetivo do que o controle de fluconazol, uma vez que as CIM’s de
NR14 e NR16 foram de 7,8 µg/mL para C. krusei ATCC® 14243™ contra 16,0 µg/mL
do fluconazol. A NR14 (CIM=7,8 µg/mL) mostrou-se mais efetiva também do que o
fluconazol (CIM=16,0 µg/mL) na inibição de C. parapsilosis (ATCC® 22019™).
Esse encaixe parece ser melhor com a amida do ácido gálico, uma vez que as
três hidroxilas do anel aromático causam uma acidez maior, se comparado às outras
amidas, e como consequência esses grupamentos hidroxilados aumenta a polaridade
bem maior em relação às outras amidas. A literatura relata que o mecanismo de ação do
ácido gálico, material de partida de NR14, tem um mecanismo de ação relacionado à
alteração da hidrofobicidade da superfície bacteriana, interagindo com componentes
apolares, polares e aceptores de elétrons da célula (BORGES et al., 2013).
MONTES, R. C./ RESULTADOS
76
Em seguida, observou-se que com a diminuição da polaridade nas posições
meta ocorre uma diminuição da atividade e consequentemente um crescimento
microbiano maior. Constatou-se que o espaçador (ligação trans das moléculas NR1-11)
reduz a atividade das moléculas, uma vez que a amida sinápica (NR9) tem um mesmo
esqueleto base da amida do siríngico (NR16), mas não tem uma atividade tão
acentuada.
Com relação aos derivados vanílico ilustrados na Tabela 22 (pag 78), pode-se
observar que todos inibiram as cepas em concentração acima de 128 µg/mL, o que
indica que tanto as substituições éteres quanto as substituições ésteres não
desempenharam um efeito inibidor sobre C. parapsilosis (ATCC® 22019™), uma vez
que o ensaio com a amida NR15 obteve uma sensibilidade maior frente às cepas de C.
parapsilosis. Porém os derivados tiveram uma atividade inibitória sobre as cepas de C.
krusei (ATCC® 14243™), na qual a amida NR15 não causou nenhum efeito.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
77
Tabela 21. Atividade antifúngica das amidas da série cinâmica e benzoica em ensaio de diluição em meio liquido e em meio sólido (disco-difusão).
NR1-NR11
NR12-NR22
Estruturas R1 R2 R3 R4 R5 Cepas/ CIM
b,c(µg/mL)
C. parapsilosis (ATCC® 22019™) C. krusei
(ATCC® 14243™)
NR1 - - - - Cl NE NE
NR2 - OH OH - Cl 31,25 250
NR3 - OCH3 OH - Cl NE NE
NR4 - - OCH3 - Cl NE NE
NR5 OH - - - Cl NE NE
NR6 - OH - - Cl NE NE
NR7 - - OH - Cl NE NE
NR8 - - Cl - Cl NE NE
NR9 - OCH3 OH OCH3 Cl 250 150
NR10 NO2 - - - Cl NE NE
NR11 - OCH3 OCH3 OCH3 Cl NE NE
NR12 - - - - Cl 125 250
NR13 - - C6H5 Cl NE NE
NR14 - OH OH OH Cl 7,8 7,8
NR15 - OMe OH - Cl 21,25 NE
NR16 - OMe OH OMe Cl 31,25 31,25
NR17 - - OH - Cl 250 250
NR18 - C(CH3)3 OH C(CH3)3 Cl 125 7,8
NR19 - OH - OMe Cl NE NE
NR20 - Me - NO2 Cl NE NE
NR21 - OMe OH - F NE NE
NR22 - OMe OH - Br NE NE
Fluconazol - - - - 2 µg/mL 16 µg/mL
Voriconazol - - - - 0,125 µg/mL 0,25 µg/mL
a Cepas de leveduras isoladas de coleção.
b CIM foi definido como a mais baixa concentração que produziu 50% de redução do crescimento das células fúngicas após 24h de
incubação. c
O procedimento foi realizado de acordo com o protocolo M27- S4 do CLSI 2012. d O intervalo dos compostos testados variou de 500 a 0,97 µg/mL. O CIM é a
representação da média geométrica de dois experimentos distintos em dois dias diferentes. NE= não efetivo.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
78
Tabela 22. Atividade antifúngica de derivados éteres e ésteres da amida do ácido vanílico em ensaio de diluição em meio liquido e em meio sólido
(disco-difusão).
HALO DE INIBIÇÃOb
Composto R
Cepasa
/CIMb (µg/mL)
c
ATCC® C.parapsilosis
22019
ATCC® C.krusei
6258
AR1 C6H5- >128 >128
AR2 C6H5CH2- >128 >128
AR3 CH3(CH2)3- >128 >128
AR4 3-Br-C6H4- >128 >128
AK1 4-Me-C6H4CH2- >128 >128
AK2 4-OH-C6H4CH2- >128 >128
AK3 CH3(CH2)2- >128 >128
AK4 (CH3) 2CH2- >128 >128
AK6 CH3(CH2)8CH2- >128 >128
AC1 CH3 >128 >128
Fluconazol - 2 µg/mL 16 µg/mL
Voriconazol - 0,125 µg/mL 0,25 µg/mL
a Cepas de leveduras isoladas de coleção.
b CIM foi definido como a mais baixa concentração que produziu 50% de redução do crescimento das
células fúngicas após 24h de incubação. c
O procedimento foi realizado de acordo com o protocolo M27- A3 do CLSI, 2008. O intervalo dos
compostos testados variou de 128 a 0,25 µg/ mL.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
79
4.4.4. Relação estrutura atividade quantitativa do estudo antifúngico II
O Volsurf+ 1.0.7 gerou 128 descritores em conjunto com a variável dependente
(classificação binária), que descreve se o composto é ativo (A) ou inativo (I). Esses
dados foram utilizados como entrada para o software KNIME v. 3.1.0. É importante
salientar que a geração de descritores é relativamente rápida, para todos os 32 amidas
que os conjuntos de dados de treino compreendem a geração de todos os 128 descritores
por Volsurf+ levou menos de 1 minuto, utilizando um computador equipado com um
processador i7, rodando a 3.4GHz e equipado com 12 GB de memória RAM.
A tabela 23 (pag 80) resume os índices estatísticos do modelo de Treino para a
formação e a validação cruzada em todos os ensaios antifúngicos. Para o teste Learnig
Machine gerou altas taxas de compostos inativos os quais obtiveram taxa de 100%
como também altas taxas para ativas que estavam acima 83%. Para a validação cruzada
do tipo leave-one-out, o modelo apresentou desempenho menor para os ativos que pode
ser atribuído ao baixo espaço amostral. A especificidade (verdadeiro negativo) foi maior
que a sensibilidade (verdadeiro positivo). Isso significa que no geral, houve uma menor
percentagem de falso positivo em relação verdadeiro positivo na predição, o que mostra
que o método se mostra com predição de bom desempenho em todos os ensaios
antifúngicos no conjunto de treinamento e a validação cruzada, porém pouco sensível.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
80
Tabela 23. Resumo do treinamento, validação cruzada interna, e os resultados dos
acertos correspondentes, que foram obtidos utilizando método leave-one-out sobre o
conjunto total de 32 haloamidas submetidos a teste antifúngico.
C. parapsilosis (ATCC® 22019™)
Treino Validação
Amostras Acerto %Acerto Acerto %Acerto
Ativo 6 5 83 2 33,3
Inativo 26 26 100 18 69,2
Total 32 31 97 20 62,5
C. krusei (ATCC® 14243™)
Treino Validação
Amostras Acerto %Acerto Acerto %Acerto
Ativo 6 6 100% 1 33,3
Inativo 26 25 96% 27 93,1
Total 32 31 97% 28 87,5
De acordo com a árvore de decisão (um organograma que mostra como
KMINE compara os descritores, para prever a atividade biológica), a predição dos
ativos e inativos submetidos ao ensaio com C. parapsilosis (ATCC® 22019™) foi
baseada nos descritores L4LgS e IW4, os quais são descritores de perfis de coeficiente
de solubilidade e de momentos de interação de energia, respectivamente. O primeiro
descritor está relacionado a compostos que apresentam solubilidade semelhante, mas
diferente do perfil dependente do pH, ou vice-versa, enquanto o IW4 expressa o
desequilíbrio entre o centro de massa de uma molécula e o baricentro das suas regiões
hidrofílicos ou hidrofóbicos. Valores normalizados de L4LgS>0.0998 consideraram os
compostos em sua maioria como inativos, enquanto valores normalizados IW4 > 0.3644
consideraram os compostos como ativos. Isso significa que quando há uma polarização
hidrofílica do lado do anel aromático cinâmico ou benzoico maior que o anel da outra
extremidade, os compostos tendem a ser mais ativos. Neste caso, a sonda OH2 encobre
o anel aromático cinâmico e benzoico das estruturas de NR3 e NR14, ilustrando uma
polarização hidrofílica maior que seu segundo anel para-clorado. Enquanto nas
estruturas NR1 e NR112, a sonda OH2 se torna escassa por não haver substituintes com
afinidade hidrofílica considerável em relação ao outro anel da estrutura para-clorado,
ilustrado na Figura 22.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
81
Figura 22. Campos de interações da amida gálica (NR15), amida benzoica (NR12),
amida ferúlica (NR3) e amida cinâmica (NR1), com nível de energia -3,5 kcal/mol de
OH2 no Volsuf.
Já a predição dos ativos e inativos submetidos ao ensaio com C. krusei
(ATCC® 14243™) foi baseada nos descritores DD2, que é um descritor da diferença
dos volumes hidrofóbicos. Nesse caso, o DD2 está relacionado a diferença entre os
volumes máximos hidrofóbicos (obtidos mediante variação da conformação do ligante)
e os volumes hidrofóbicos (D2) da estrutura 3D importado calculada ao segundo nível
de energia, sendo esse nível de energia de 0,25 kcal/mol. De acordo com esse descritor
uma molécula é mais ativa ao C. krusei (ATCC® 14243™) quando o anel cinâmico é
mais hidrofóbico, ou seja, possui pouca afinidade com regiões hidrofílicas, como pode
ser averiguado nas estruturas de NR1 e NR8, onde a sonda DRY encobre o anel
aromático cinâmico, que não possui substituintes muito hidrofilicos. Enquanto nas
estruturas NR14 (análogo meta e para hidroxilado) e NR15 (análogo meta- metoxilado
e para-hidroxilado), a sonda DRY se torna escassa nos anéis aromáticos benzoicos,
ilustrado na Figura 23.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
82
Figura 23. Campos de interações da amida cinâmica (NR1), amida 4-clorocinâmica
(NR8), amida gálica (NR14) e amida vanílica (NR15), com nível de energia -0,99
kcal/mol de DRY no software Volsuf.
4.4.5. Avaliação antibacteriana das amidas
Os ensaios antibacterianos foram realizados com as vinte e duas amidas e com
os 10 derivados éteres e ésteres da vaniloil 4-clorobenzamida (NR15) através do
procedimento de microdiluição em caldo (NCCLS, 2003), utilizando linhagens padrão
de bactérias Escherichia coli ATCC 25922 e Staphylococcus aureus ATCC 25923. A
solução inicial dos controles gentamicina, amicacina, norfloxacino, penicilina
lbenzatina foi de 512 μg/mL.
De acordo com os resultados ilustrados nos gráficos 02, 03, 04 e 05 (pag 83 e
84), a amida NR4 (4-metoxi-cinamoil 4-clorobenzinamida) obteve atividade inibitória
considerável, apresentando uma CIM próximo a 150 µg/mL sobre a cepa de E. coli,
porém, as demais amidas NR1-NR3 e NR5-NR22 não apresentaram a inibição das
cepas bacterianas. Esses resultados demonstram que o anel halogenado pouco interfere
no crescimento bacteriano das cepas testadas. A literatura relata a atividade
antibacteriana sobre cepas bacterianas, inclusive sobre cepas de E. coli dos ácidos orto,
meta, e para-trans-metoxicinâmicos (RAHMAN, 2007; ZEMEK, 1987; XU, 2011),
porém esse é o primeiro estudo sobre o relato de amida metoxicinâmica com atividade
antibacteriana.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
83
Gráfico 02. Resultado do ensaio antibacteriano por microdiluição das amidas NR1 a
NR22, utilizando cepas de Escherichia coli.
Gráfico 03. Resultado do ensaio antibacteriano por microdiluição das amidas NR1 a
NR22, utilizando cepas de Staphylococcus aureus.
MONTES, R. C./ RESULTADOS
84
S e r ie A R
CIM
Sta
ph
ylo
co
ccu
s A
ure
us
Esch
er i
ch
ia C
oli
0
5 0
1 0 0
1 5 0
3 0 0
4 0 0
5 0 0
6 0 0
C o n tro le A m ic a c in a
C o n tro le N o rflo x a c in o
C o n tro le G e n ta m ic in a
C o n tro le P e n ic ilin a 6 0 0
A R 1
A R 2
A R 3
A R 4
4 * 4 *
Gráfico 04. Resultado do ensaio antibacteriano por microdiluição derivados éteres de
NR15, série AR (vaniloil 4-clorobenzamida), utilizando cepas de Escherichia coli e
Staphylococcus aureus.
S e r ie A K
CIM
Sta
ph
ylo
co
ccu
s A
ure
us
Esch
er i
ch
ia C
oli
0
5 0
1 0 0
1 5 0
3 0 0
4 0 0
5 0 0
6 0 0
C o n tro le A m ic a c in a
C o n tro le N o rflo x a c in o
C o n tro le G e n ta m ic in a
C o n tro le P e n ic ilin a 6 0 0
A K 1
A K 3
A K 4
A K 6
A C 1
4*
4 *
4 *
Gráfico 05. Resultado do ensaio antibacteriano por microdiluição derivados éteres de
NR15, série AK (vaniloil 4-clorobenzamida), utilizando cepas de Escherichia coli e
Staphylococcus aureus.
MONTES, R. C./ CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS
85
CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS
MONTES, R. C./ CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS
86
5. CONCLUSÕES
Diante dos resultados obtidos com esse estudo, pode-se chegar as seguintes
conclusões:
Os produtos foram obtidos via reação de uma ou duas etapas de fácil execução;
Foram sintetizadas 11 amidas cloradas derivadas do ácido cinâmico, 11 amidas
halogenadas derivadas do ácido benzoico, 5 derivados éteres e 5 derivados ésteres da
amida do ácido vanílico, sendo preparadas no total 32 moléculas.
As estruturas químicas das amidas inéditas foram elucidadas por meio de técnicas
espectroscópicas de RMN 1H e
13C, IV e espectrometria de massas de alta resolução,
como também foram verificados seus pontos de fusão;
No ensaio antifúngico, destacaram-se as amidas do ácido vanílico (NR15) e do ácido
gálico (NR14). De acordo com o estudo realizado, a presença da hidroxila na posição
para e metoxila na posição meta no anel aromático como também a presença de
hidroxilas em para e meta nas 4-halobenzilamidas potencializa a atividade inibitória
sobre os fungos testados.
No ensaio antibacteriano, a amida do ácido 4-metoxicinâmico (NR4) obteve uma
atividade inibitória considerável.
Nesse trabalho, a partir da utilização de descritores do Volsurf+ e os testes de
predição do KNIME, pode-se sugerir que anéis aromáticos, assim como, grupos
lipofílicos e grupos estéricos diminuem a atividade antifúngica. No entanto grupos
aceptores de hidrogênio ou quando anel cinâmico da amida tem uma região mais
hidrofílica, ocorre uma tendência a serem mais ativos a exemplo da amida vanílica e
a gálica.
6. PERPECTIVAS
Diante do que foi apresentado, O estudo de relação estrutura-atividade das amidas
cinâmicas e benzoicas foi feito, porém ficaram algumas lacunas que poderão ser feitas
em estudos futuros. Como foi observado, duas amidas (NR14 e NR15) se destacaram
por sua atividade antifúngica devido a presença de hidroxila no anel benzoico. São
perspectivas futuras:
Realizar estudos com análogos dessas amidas hidroxiladas que apresentem
atividade antifúngica mais potente.
MONTES, R. C./ CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS
87
Realizar modificações estruturais nos compostos (NR14 e NR15), a fim de
identificar as características químicas que influenciam a atividade antifúngica;
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
88
PARTE EXPERIMENTAL
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
89
6. PARTE EXPERIMENTAL
6.1. Substâncias, reagentes e outros materiais utilizados.
Todos os reagentes foram obtidos da Sigma Aldrich. Para preparação das
amidas, foram utilizados 11 ácidos cinâmicos e 9 ácidos benzoicos. Os 20 ácidos foram
submetidos a uma reação com a 4-clorobenzilamina. Além da reação anterior, o ácido
vanílico foi submetido a uma reação com 4-fluorbenzilamina e outra reação com 4-
bromobenzilamina. Os ácidos e aminas utilizados para a preparação estão dispostos nas
duas figuras seguintes:
Ácido cinâmico (A1)
Ácido cafeico (A2)
Ácido ferúlico (A3)
Ácido 4-metoxicinâmico (A4)
Ácido o-cumárico (A5)
Ácido m-cinâmico (A6)
Ácido p-cumárico (A7)
Ácido 4-clorocinâmico (A8)
Ácido sináptico (A9)
Ácido trans-2-nitrocinâmico (A10)
Ácido 3,4,5-trimetoxicinâmico (A11)
Figura 24. Ácido cinâmico e seus derivados ácidos usados como material de partida
para a obtenção das amidas cloradas
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
90
Ácido benzóico (A12)
Ácido bifenil-carboxílico
(A13)
Ácido gálico (A14)
Ácido vanílico (A15)
Ácido siringico (A16)
Ácido 4-hidroxibenzoico
(A17)
Ácido 3,5-ditertbutil-4-
hidroxibenzoico (A18)
Ácido 2-hidroxi-5-
metoxibenzoico (A19)
Ácido 3-metil-4-nitrobenzoico
(A20)
Figura 25. Ácido benzoico e seus derivados ácidos usados como material de partida
para a obtenção das amidas cloradas.
4-clorobenzilamina
4-fluorbenzilamina
4-bromobenzilamina
Figura 26. Aminas halogenadas usadas como material de partida para a obtenção das
amidas cloradas.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
91
Para a preparação dos éteres das amidas clorada do vanílico NR15, foram
usados os haletos de alquila ilustrados na figura abaixo:
Brometo de 4-metilbenzila
Brometo de 4-hidroxifenila
Brometo de 1-propanila
Brometo de 2-propanila
Brometo de 1-decila
Figura 27. Brometos de alquila usados como material de partida para a obtenção das
dos éteres da amida clorada vanílica.
Para a preparação dos ésteres das amidas cloradas do vanílico, foram usados os
cloretos de acila ilustrados na figura abaixo:
Cloreto de benzoíla
Cloreto de fenilacetila
Cloreto valeroíla
Cloreto de 3-bromo-
benzoíla
Figura 28. Cloretos de acila usados como material de partida para a obtenção das dos
éteres da amida clorada vanílica.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
92
6.2. Métodos cromatográficos
Para as cromatografias de adsorção em coluna (CC) utilizou-se sílica gel 60,
ART 7734 da MERCK, de partículas com dimensões entre 0,063-0,200 mm, tendo
como suporte colunas de vidro cilíndricas cujas dimensões variaram de acordo com a
quantidade de amostra a ser cromatografada. Para cromatografia em camada delgada
(CCD) utilizou-se sílica gel 60 PF254, ART 7749 da MERCK. Como fase móvel foram
utilizados os solventes grau p.a., hexano (Hex), clorofórmio (CHCl3), acetato de etila
(AcOEt) e metanol (MeOH), isoladamente ou em misturas binárias, em gradiente
crescente de polaridade.
A cromatografia em camada delgada analítica (CCDA) foi empregada para a
análise das frações obtidas por CC. As revelações das substâncias nas CCDA foram
executadas pela exposição das cromatoplacas à lâmpada de irradiação ultravioleta em
dois comprimentos de onda (254 e 366 nm) por meio de aparelho MINERALIGHT,
modelo UVGL-58. As placas também poderam ser reveladas com revelador líquido a
base de 5% de H2SO4 em etanol e depois aquecidas para revelação.
6.3. Ponto de fusão
O ponto de fusão (PF) de cada amostra foi determinado em placa de
aquecimento de aparelho digital para ponto de fusão da marca GEHAKA, modelo PF
1500, funcionado a 110 V, com temperatura que varia de 0-350 0C.
6.4. Pureza da amostra
A pureza das substâncias evidenciadas por CCDA foi determinado quando
houve a percepção de uma única mancha após revelação. Além disso, também foram
considerados a determinação do ponto de fusão das substâncias (o critério de pureza
adotado é que a diferença entre o PF final e o PF inicial não seja maior que 3 oC), bem
como a análise dos dados espectrais.
6.5. Métodos espectroscópicos
6.5.1. Infravermelho
Os dados espectrais na região do infravermelho (IV) foram obtidos em
aparelho de IRprestige-21 Shimadzu Fourier Tranform –Infrared Spectrophotometer, do
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
93
Laboratório de Tecnologia Farmacêutica/UFPB, utilizando de 1,00 a 3,00 mg de
amostra em pastilhas de KBr, com freqüência medida em cm-1
.
6.5.2. Ressonância Magnética Nuclear
Os espectros de Ressonância Magnética Nuclear de hidrogênio (RMN de 1H) e
Ressonância Magnética Nuclear de carbono treze (RMN de 13
C) foram obtidos em
espectrômetro VARIAN MERCURY, operando na frequência do hidrogênio a 200
MHz e do carbono a 50 MHz. As amostras para análise foram preparadas dissolvendo-
se uma pequena quantidade em solvente deuterado (CDCl3 e MeOD ou DMSO-d6). Os
deslocamentos químicos (δ) foram expressos em partes por milhão (ppm), sendo
referenciados para RMN de 1H os picos característicos dos hidrogênios pertencentes às
frações não deuteradas dos solventes: clorofórmio (δH = 7,24 ppm, singleto), metanol
(δH = 3,3 ppm, quinteto, J=1,7 Hz) e Dimetilsufóxido (2,50 ppm, quinteto, J=1,9 Hz;
ou 3,33 ppm, singleto). Para os espectros de RMN de 13
C, estes mesmos parâmetros
foram utilizados: clorofórmio (δc = 77,00 ppm, septeto, J= 32,0 Hz), metanol (δc =
49,00 ppm, septeto, J=21,4 Hz) e e dimetilsufóxido (39,52 ppm, septeto, J=21,0 Hz).
6.5.3. Espectrometria de Massa de Análise
Os espectros de alta resolução foram desenvolvidos pelo Espectrômetro de
Massas de Alta Resolução localizado no Centro de Tecnologias Estratégicas do
Nordeste (CETENE). Matrizes e produtos químicos de calibração foram adquiridos da
Sigma-Aldrich. As medições foram realizadas utilizando um espectrómetro de massas
Ultraflex II TOF / TOF equipado com um laser de alta performance de estado sólido (λ=
355 nm) e um reflector. O sistema é operado pelo pacote de software FlexControl 2,4
(Bruker Daltonics GmbsH, Bremen, Alemanha).
As amostras foram irradiadas com um laser de potência de 20% e medido em
forma linear e refletida, em forma de íons positivos e negativos. As amostras foram
carregadas numa placa formada de aço para amostra (base de aço MTP 384; Bruker
Daltonics GmbsH). Os espectros de massas foram a soma de 100 a 300 disparos de laser
individuais, dependendo das condições da amostra.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
94
6.6. Avaliação da atividade antimicrobiana das amidas
6.6.1. Estudo de atividade antifúngica I
6.6.1.1 – Espaço e responsáveis para o desenvolvimento de estudo
O estudo antifúngico foi desenvolvido no Laboratório de Micologia do
Departamento de Ciências Farmacêuticas localizado no Centro de Ciências da
Saúde/Universidade Federal da Paraíba. Os responsáveis para o desenvolvimento desse
trabalho foram os alunos de pós-graduação Ana Luiza A. L. Perez e Cássio Ilan S.
Medeiros com a supervisão da Profa. Dra. Edeltrudes de Oliveira Lima no período de
novembro de 2014 a abril de 2015.
6.6.1.2 - Produtos testados
Nos ensaios de atividades biológicos foram utilizadas na primeira etapa vinte e
duas amidas codificadas de NR1 até NR22. Logo depois, em uma segunda etapa, foram
disponibilizados 10 compostos éteres e ésteres derivados da amida do ácido vanílico
(AR1-AR4; AC-1; AK1-AK6). As substâncias foram usadas nos ensaios na
concentração 1024 até 64 µg/mL. Foram solubilizadas em dimetilsulfóxido- DMSO
(MERK), numa proporção até 2%, para não ocorrer interferência sobre a biologia do
micro-organismo. Foi adicionado 10 µL de Tween 80 % e, em seguida, água destilada
esterilizada na quantidade suficiente para dois (02) mL (CLELAND; SQUIRES, 1991).
6.6.1.3 -Meios de cultura usados nos ensaios
Para o controle de atividade antifúngica foram utilizados caldo Sabouraud
dextrose como o controle do meio (isento de leveduras), controle de crescimento do
micro-organismo (leveduras) e nistatina (100 UI), adquirida comercialmente da
SIGMA-ALDRICH®
.
6.6.1.4 - Controle do ensaio antifúngico
Para os controles dos ensaios de atividade antifúngica foram utilizados caldo
Sabouraud dextrose (meio isento de produto e de leveduras), controle de crescimento do
micro-organismo (leveduras) e nistatina (100 UI/mL), adquirida comercialmente da
SIGMA-ALDRICH®.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
95
6.6.1.5 - Leveduras do gênero Candida
Nos ensaios para avaliação da atividade biológica do produto, foram incluídas
5 cepas de Candida albicans: ATCC 76.645, C. albicans LM-36; C. albicans LM-P20,
C. topicalis ATCC-13803, C. tropicalis LM-36, C.krusei LM-13 e C. krusei LM-656.
As cepas foram adquiridas no Instituto Adolfo Lutz de São Paulo, Laboratório
de Micologia e de Microbiologia do Departamento de Ciências Farmacêuticas da
Universidade Federal da Paraíba. As mesmas foram mantidas em meio de cultura
apropriado, agar Sabouraud Dextrose- ASD (DIFCO LABORATORIES/France/USA) e
conservadas a 4 ºC (geladeira); e a 35 ºC (leveduras).
A suspensão dos micro-organismos foi preparada conforme o tubo 0,5 da
Escala McFarland, ajustada através de leitura espectrofotométrica (Leitz-Photometer
340-800), para 90% T (530 nm), correspondendo, aproximadamente, a 106 UFC/mL
(NCCLS 2008; HADACEK & GREGER, 2000; CLELAND; SQUIRES, 1991).
6.6.1.6 - Determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM)
A determinação da CIM dos produtos testados foi realizada pela técnica de
microdiluição, utilizando placas de microdiluição contendo 96 cavidades com fundo em
forma de “U” e em duplicata. Em cada orifício da placa, foi adicionado 100 µL do meio
líquido duplamente concentrado. Em seguida, 100 µL de cada produto solubilizado,
também duplamente concentrado, foram dispensados nas cavidades da primeira linha da
placa. E por meio de uma diluição seriada a uma razão de dois, foram obtidas
concentrações de 1024 µg/mL até 64 µg/mL, de modo que na primeira linha da placa se
encontrará a maior concentração e na última, a menor concentração. Por fim, foram
adicionados 10 µL do inóculo dos micro-organismos nas cavidades, onde cada coluna
da placa referiu-se, especificamente, a uma cepa (ESPINEL-INGROFF et al., 2002).
Foi feito o controle de crescimento do micro-organismo no meio de cultura; e
do antifúngico fluconazol (100 µg/mL) como medida comparativa com os obtidos pelas
substâncias testadas. As placas foram seladas e incubadas a 35°C / 24-72 h (Leveduras).
E foi considerada como CIM, a menor concentração do produto capaz de inibir
visualmente o crescimento microbiano verificado nas cavidades, quando comparado
com o crescimento controle.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
96
A determinação da Concentração Fungicida Mínima- CFM das substâncias foi
realizada após leitura da CIM. Foram retiradas alíquotas de 10 μL do sobrenadante das
cavidades, onde foi observada completa inibição do crescimento fúngico e semeadas em
placas contendo 20 mL ágar Sabouraud dextrose. Incubação: 35° C por 24-48 horas.
Após a realização da leitura, a CFM foi considerada como a menor concentração na
qual ocorreu o crescimento inferior a três (3) colônias/ aproximadamente 99 a 99,5 % de
atividade de morte (ESPINEL-INGROFF et al., 2002).
Os ensaios foram realizados em duplicata e o resultado expresso pela média
geométrica dos valores de CIM e CFM obtidas nos dois ensaios (CLEELAND;
SQUIRES, 1991; ELOFF, 1998; SOUZA et al., 2007).
A atividade antimicrobiana dos produtos foi interpretada e considerada ativa ou
não, conforme os seguintes critérios: 50-500 µg/mL= forte/ótima atividade; 600-1500
µg/mL= moderada atividade; >acima de 1500 µg/mL= fraca atividade ou produto
inativo (SARTORATTO et al., 2004; HOUGHTON et al.; 2005).
6.6.2. Estudo de atividade antifúngica II
6.6.2.1. Espaço e responsáveis para o desenvolvimento de estudo
O estudo antifúngico foi desenvolvido na Instituição: Laboratório de
Bioprospecção e Experimentação em Leveduras (LABEL) da Universidade Federal do
Ceará pelos pesquisadores: Prof. Dr. Hélio Vitoriano Nobre Júnior, Ma. Cecília Rocha
da Silva e João Batista de Andrade Neto em fevereiro de 2015.
6.6.2.2. Produtos testados
Nos ensaios de atividades biológicos foram utilizadas vinte e duas amidas
codificadas de NR1 até NR22 e 10 compostos éteres e ésteres derivados da amida do
ácido vanílico (AR1-AR4; AC-1; AK1-AK6), resultando no total de 32 compostos. Os
compostos mencionados acima foram solubilizados em dimetilsulfóxido - DMSO
(Sigma Chemical Co., St. Louis, MO, EUA) numa proporção até 2% para não ocorrer
interferência sobre a biologia do micro-organismo.
6.6.2.3 - Controle do ensaio antifúngico
Para o controle de atividade antifúngica foi utilizado apenas o meio de cultura
e o inóculo padronizado.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
97
6.6.2.4 - Microrganismos do gênero Candida usado
Foram utilizadas 2 cepas de coleção: Candida parapsilosis (ATCC® 22019™)
e Candida krusei (ATCC® 14243™) pertencentes ao LABEL.
6.6.2.5- Meios de cultura usados nos ensaios
Os meios de culturas utilizados nos ensaios de atividade antifúngica foram ágar
Sabouraud dextrose preparada a partir de uma suspensão de inóculo inicial de acordo
com a escala 0,5 McFarland. Os meios foram preparados conforme as instruções do
fabricante.
6.6.2.6 - Determinação da concentração inibitória mínima (CIM)
Foi utilizado a técnica de microdiluição em caldo de acordo com o documento
M27-A3 (CLSI, 2008), utilizando o meio de cultura RPMI 1640 (pH 7,0 ± 0,1)
tamponado com 0,165 M do ácido morfolinopropanosulfônico (MOPS) (Sigma, EUA).
As substâncias foram testadas no intervalo de concentração de 500 - 0,97 µg/ mL. As
placas foram preparadas no dia da realização do teste para evitar que a mesma fosse
congelada.
A partir de um cultivo de 24h das leveduras a serem testadas, realizado em ágar
Sabouraud dextrose foi preparada uma suspensão de inóculo inicial de acordo com a
escala 0,5 McFarland. Em seguida, foram realizadas diluições seriadas em meio RPMI
1640 para obtenção de inóculo final contendo 0,5 a 2,5 x 10³ UFC/mL. As microplacas
foram incubadas por um período de 24 horas a uma temperatura de 35ºC (± 2ºC). As
leituras visuais foram realizadas após esse período.
A concentração inibitória mínima (CIM) foi determinada como a menor
concentração da droga capaz de inibir 90% do crescimento do micro-organismo, em
comparação com o verificado no poço controle contendo somente o meio de cultura e o
inóculo padronizado (CLSI, 2012).
6.6.3. Estudo de Atividade antibacteriana das amidas cloradas e derivados éteres e
ésteres da amida do vanílico
6.6.3.1. Local do estudo desenvolvido e pesquisadores envolvidos
O estudo antibacteriano foi desenvolvido no Laboratório de Microbiologia e
Biologia Molecular localizado Departamento de Química Biológica/ Universidade de
Região Do Cariri – URCA. A equipe de pesquisadores é composta pelo Professor Dr.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
98
Henrique Douglas Melo Coutinho e os estudantes colaboradores Thiago Sampaio de
Freitas, Maria do Socorro Costa, Fernanda de Sousa Oliveira.
6.6.3.2. Compostos
Os compostos submetidos ao ensaio antibacteriano foram: NR1; NR2; NR3;
NR4; NR5; NR6; NR7; NR8; NR9; NR10; NR11; NR12; NR13; NR14; NR15; NR16;
NR17; NR18; NR19; NR20; NR21; NR22; AK1; AK3; AK4; AK6; AC1; AR1; AR2;
AR3; AR4;
6.6.3.3. Cepas microbianas
Os micro-organismos utilizados nos testes foram obtidos através do
Laboratório de Microbiologia e Biologia Molecular (LMBM) da Universidade Regional
do Cariri (URCA). Foram utilizadas linhagens padrão de bactérias Escherichia coli
ATCC 25922 e Staphylococcus aureus ATCC 25923.
6.6.3.4. Preparo das substâncias
Foram pesadas 10 mg (10000 µg) de cada substância a ser testada e colocadas
em eppendorfs individualizados, rotulados com os respectivos nomes. Esses 10 mg
foram então diluídos em 1 mL de dimetilsulfóxido (DMSO), compondo uma solução de
concentração igual a 10 mg/mL (10000 µg/mL). Foram retirados 51 µl de solução de
cada Eppendorf e diluídos em 949 µL de água destilada em outro Eppendorf também
identificado, resultando em uma solução de 1 mL. A concentração final da solução foi
de 512 µg/mL para cada substância. Essa solução final foi utilizada para os testes de
CIM.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
99
A adição de DMSO foi feita dentro da câmara de fluxo laminar com as luzes
apagadas, devido o DMSO ser fotossensível.
6.6.3.5 Preparo dos inóculos
No dia que antecedeu a realização dos testes, as culturas de bactérias foram
semeadas em Placas de Petri contendo HIA e colocadas na estufa a 37°C para
crescimento por 24 horas.
No dia do teste, com uma haste de platina esterilizada em Bico de Bunsen, foi
retirada uma porção das colônias bacterianas e colocadas em tubos de ensaio
identificados. Esse procedimento foi feito em triplicata. Os tubos foram fechados com
chumaços de algodão estéreis e levados ao vórtex para homogeinização. Após esse
procedimento, foi testado a turbidez da solução com um controle de McFarland.
Os Eppendorfs foram preparados em triplicata para cada bactéria e para cada
substância (2 bactérias X Triplicata X 31 substâncias = 186 Eppendorfs), cada um
contendo 900 μL de BHI a 10% + 100 μL do inóculo (correspondente a 10% da solução
total). O volume de cada Eppendorf foi distribuído em 8 poços no sentido alfabético,
sendo retirados 100 μL para cada poço das placas de microdiluição.
6.6.3.5. Preparo dos Antibióticos
Gentamicina: Foram retirados 63 μL de Gentamicina a 40000 μg/mL (volume
que corresponde a 2500 μg) e colocados em um Eppendorf. Posteriormente foram
adicionados 4,819 mL de água destilada, perfazendo uma solução com concentração de
512 μg/mL.
Amicacina: Foram retirados 10 μL de Amicacina a 250000 μg/mL (volume que
corresponde a 2500 μg) e colocados em um Eppendorf. Posteriormente foram
adicionados 4,872 mL de água destilada, perfazendo uma solução com concentração de
512 μg/mL.
Norfloxacino: Foram mensurados 2,5 mg de Norfloxacino em um Eppendorf,
sendo que esta massa foi diluída em 4,882 mL de água destilada, perfazendo uma
solução com concentração de 512 μg/mL.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
100
Penicilina: Foram mensurados 2,5 mg de Penicilina Benzatina de 600.000 UI
em um Eppendorf, sendo que esta massa foi diluída em 4,882 mL de água destilada,
perfazendo uma solução com concentração de 512 μg/mL.
6.6.3.6 Determinação da concentração inibitória mínima
Foi adotado o procedimento de microdiluição em caldo (NCCLS, 2003). Foram
preparados os inóculos em tubos eppendorf contendo cada um deles 1 mL de solução,
com 900 μL de BHI a 10% e 100 μL da suspensão bacteriana com 106
UFC segundo a
escala de McFarland. A placa foi preenchida no sentido alfabético, resultando em 8
poços por coluna para a microdiluição. Foi adicionando 100 μL da solução acima em
cada poço, e em seguida foi feita a microdiluição seriada com a solução de 100 μL de
cada substância a ser testada, por coluna, variando nas concentrações de 256 a 2 μg/mL.
As microdiluições foram realizadas em triplicata. As placas foram levadas à incubadora
por 24 horas a 37 ºC. A determinação da CIM bacteriana foi feita utilizando-se a adição
de 20 μL de resazurina em cada poço e observação ocular após 1 hora.
A CIM foi averiguada através da observação de turvação visível em cada poço e da
mudança de cor provocada pela resazurina, constatando qual a menor concentração do
produto capaz de inibir o crescimento bacteriano (SALES et al. 2014).
6.6.3.7 Análise estatística
Os dados foram analisados através de um teste ANOVA de duas vias para as
séries AR, AK e AC, e um teste ANOVA de uma via para a série NR. Em seguida foi
feito um teste de Bonferroni post hoc (onde p < 0,05 e p <0,0001 são considerados
significativos e p > 0,05 não significativo).
6.6. Estudo de relação estrutura-atividade quantitativo
6.6.1. Materiais e métodos
Descritores do Volsurf
Em parceria com prof Dr. Marcus Tullius Scotti, as estruturas das moléculas
em três dimensões (3D) foram usadas como dados de entrada no programa Volsurf+ v.
1.0.7 (Cruciani et al., 2000) e foram submetidas a campos de interação molecular (CIM)
(Cruciani et al., 2000) para gerar descritores usando as seguintes sondas: N1 (sonda
doadora da ligação de hidrogênio–nitrogênio de amida), O (sonda aceptora de ligação
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
101
hidrogênio-oxigênio de carbonila), OH2 (sonda de água) e DRY (sonda hidrofóbica).
Descritores que não utilizam sondas foram gerados para criar um total de 128
descritores (Cruciani et al., 2000).
6.6.2. Modelos para o estudo de QSAR
KNIME 3.1.0 software (KNIME 3.1.0 do Konstanz Informação Miner direitos
autorais, 2003-2014, www.knime.org) (BERTHOLD et al., 2007) foi usado para
realizar todas as análises seguintes. Para a validação interna, foi empregada a validação
cruzada usando o método “leave-one-out”. Descritores foram selecionados, e um
modelo foi gerado utilizando o conjunto de treinamento e cross-validação, usando os
nós de WEKA (Hall et al., 2009). Os desempenhos internos dos modelos selecionados
foram analisados quanto à sensibilidade (taxa de verdadeiros positivos), especificidade
(verdadeira taxa negativo), e precisão (previsibilidade geral).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
102
7. PREPARAÇÃO DAS AMIDAS HALOGENADAS CINÂMICAS E
DERIVADOS DE ÉTERES E ÉSTERES DA AMIDA DO ÁCIDO VANÍLICO
7.1. Preparação das amidas halogenadas cinâmicas e benzoicas
Em um balão de 100 mL, equipado com agitação magnética, o ácido orgânico (1,35
mmol, 200 mg) foi dissolvido em 2,7 mL de DMF e em 0,14 mL (1,35 mmol) de
trietilamina (Et3N). A solução foi arrefecida em um banho de gelo (0 oC). Em seguida,
1,35 mmol de 4-clorobenzamina foi adicionado. Logo depois uma solução de 1,35
mmol de BOP em 10 mL de CH2Cl2 foi adicionado ao balão. A reação foi agitada a 0 oC
durante 30 min e depois por um período adicional à temperatura ambiente durante 2
horas. Terminada a reação, o CH2Cl2 foi removido sob pressão reduzida e a solução foi
vertida em um funil de separação, contendo 10 mL de água e 10 mL de AcOEt. O
produto foi extraído com três porções de 10 ml de AcOEt (3 x 10mL). A fase orgânica
foi lavada sequencialmente com 10 mL de HCl a 1 N, água, 10 mL de NaHCO3 a 1M e
10 mL de água, seca com Na2SO4, filtrada e concentrada em rotavapor. A amida foi
purificada por cromatografia em uma coluna de gel de sílica gel, usando como fase
móvel, a mistura AcOEt:Hex em gradiente crescente de polaridade e um sistema
isocrático de AcOEt:Hex na saída do produto (FU et al. 2010).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
103
7.1.1. NR1 - Amida do ácido cinâmico clorada
N-(4-clorobenzil)cinamamida
Sólido cristalino; rendimento 75% (274 mg), P.F.: 152-156 oC, IV ʋmax (KBr, cm
-1):
3253 (N-H), 3080 (C-H sp2), 1654 (C=O), 1616 e 1489 (C=C aromático), 1040
(Estiramento C-Cl), RMN de 1H (200 MHz, DMSO-d6) 7,71 (d, J=16 Hz, 1H, H-7);
7,53 (m, 2H, H-2, H-6); 7,39 (m, 3H, H-3,4,5); 7,31 (m, 4H, H-2’, H-3’, H-5’, H-6’);
6,45 (d, J=16 Hz, 1H, H-8); 6,03 (sl, 1H, O=C-NH); 4,57 (d, J= 4,0Hz, H-7’); RMN
de 13
C (50 MHz, DMSO-d6) 166,0 (C=O); 141,9 (C-7); 136,9 (C-1’); 134,8 (C-1); 133,5
(C-4’); 130,0 (C-2’, C-6’); 129,4 (C-3’, C-5’) ; 129,0 (C-3, C-5, C-6); 128,0 (C-2, C-4);
120,2 (C-8); 43,3 (C-7’); (UEDA, OKADA & NAGASAWA, 2010).
Espectro 01. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)cinamamida
(NR1).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
104
Espectro 02. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)cinamamida (NR1) (CDCl3,
200 MHz).
Espectro 03. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)cinamamida
(NR1) (CDCl3, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
105
Espectro 04. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)cinamamida (NR1)
(CDCl3, 50 MHz).
7.1.2. NR2 - Amida do ácido cafeico clorada
(E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4-dihidroxifenil)acrilamida
Sólido amorfo escuro; rendimento: 70% (228 mg), P.F.: 103-105 oC, IV ʋmax (KBr, cm
-
1): 3460 e 3406 (OH) 3230 (N-H), 3018 (C-H sp
2), 1651 (C=O), 1602 e 1490 (C=C
aromático), 1089 (Estiramento C-Cl). RMN de 1H (CD3OD, 200 MHz): 7,55 (d, J=
15,7 Hz, 1H; H-7), 7,13 (d, J= 1,7 Hz, 1H; H-2); 7,02 (dd, J= 8,2, 1,8 Hz, 1H; H-5),
6,88 (d, J= 8,1 Hz, 1H; H-6), 6,52 (d, J= 15,7 Hz, 1H, H-8), 7,24 (m, 4H; H-2’, H-3’,
H-5’, H-6’), 4,55 (sl, 2H; H-7’). RMN de 13
C (CD3OD, 50 MHz): 169,2 (C=O); 148,8
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
106
(C-4); 146,7 (C-3); 142,8 (C-7); 138,9 (C-1’); 131,4 (C-4’),130,1 (C-2’, C-6’); 129,6
(C-3’; C-5’); 128,2 (C-1); 122,2 (C-6); 118,0 (C-8); 115,0 (C-2); 116,4 (C-5); 43,5 (C-
7’); (WENG et al. 2010; ANIS et al. 2002), EMAR (MALDI) calculado para
C16H14ClNNaO3 [M+Na]+: 326,0560; encontrada 326,0561.
Espectro 05. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)cinamamida
(NR2).
Espectro 06. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4-
dihidroxifenil)acrilamida (NR2) (MeOD, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
107
Espectro 07. Expansão do espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4-
dihidroxifenil)acrilamida (NR2) (MeOD, 200 MHz).
Espectro 08. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)cinamamida (NR2)
(MeOD, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
108
Espectro 09. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)cinamamida
(NR2) (MeOD, 50 MHz).
Espectro 10. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-
clorobenzil)cinamamida (NR2).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
109
7.1.3. NR3 - Amida do ácido ferúlico clorada
(E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-3-metoxifenil)acrilamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Pó branco amorfo; rendimento: 81%
(273 mg), P.F.: 129-131oC, IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3414 (OH) 3275 (N-H), 3010 (C-H
sp2), 1645 (C=O), 1612 e 1460 (C=C aromático), 1039 (Estiramento C-Cl), RMN de
1H (DMSO-d6, 200 MHz): 9,44 (s, OH); 7,59 (d, J=16Hz, 1H; H-7); 7,28 (dd, J=2,0
Hz, 6,0Hz, 2H; H-2’, H-6’); 7,22 (dd, J=2,0 Hz, 6,0Hz, 2H, H-3’, H-5’) 7.13 (s, 1H;
H-2); 6,95 (d, J= 8,1 Hz;1H; H-5); 6,87 (d, J= 8,1 Hz; 1H; H-6); 6,27(d, J=16Hz, 1H;
H-8); 4,52 (d, J= 6,0 Hz); 3,90 (s, 3H); RMN de 13
C (DMSO-d6, 50 MHz): 165,5 (CO),
148,4 (C-3), 147,8 (C-4), 139,6 (C-7), 138,7 (C-1’), 131,3 (C-4’), 129,2 (C-2’, C-6’),
128,3 (C-3’, C-5’), 126,3 (C-1), 121,7 (C-6), 118,6 (C-8), 115,7 (C-5), 110,8 (C-2), 55,6
(OCH3), 41,6 (C-7’) (NOMURA et al., 2003). EMAR (MALDI) calculado para
C17H16ClNO3 [M+H]+: 318,0887; encontrada 318,0870.
Espectro 11. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
hidroxi-3-metoxifenil)acrilamida (NR3).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
110
Espectro 12. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-3-
metoxifenil)acrilamida (NR3) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 13. Expansão do espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-
3-metoxifenil)acrilamida (NR3) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
111
Espectro 14. Espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-3-
metoxifenil) acrilamida (NR3) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 15. Expsão do espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
hidroxi-3-metoxifenil) acrilamida (NR3) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
112
Espectro 16. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de (E)-N-(4-
clorobenzil)-3-(4-hidroxi-3-metoxifenil)acrilamida (NR3).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
113
7.1.4. NR4 – Amida do ácido 4-metoxicinâmico clorada
(E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-metoxifenil)acrilamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Sólido cristalino; rendimento: 91%
(311 mg), P.F.: 148-150 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3282 (N-H), 3041 (C-H sp
2), 1647
(C=O), 1602 e 1462 (C=C aromático), 1029 (Estiramento C-Cl). RMN de 1H (200
MHz, DMSO-d6): 8,59 (t, J= 6,0 Hz, 1H, O=C-NH), 7,50 (t, J= 7,3 Hz, 2H; H-2; H-6),
7,44 – 7,18 (m, 5H; H-7, H-2’ H-3’, H-5’ H-6’), 6,97 (d, J= 8,7 Hz, 2H, H-3, H-5),
6,54 (d, J= 15,7 Hz, 1H; H-8), 4,38 (d, J= 6,0 Hz, 2H; H-7’), 3,77 (s, 3H, Me), RMN de
13C (50 MHz, DMSO-d6): 165,5(C=O); 160,4 (C-4); 139,0 (C-7); 138,7 (C-1’); 131,4
(C-4’); 129,3 (C-2; C-6, C-2’; C-6’); 128,3(C-3’, C-5’); 127,4 (C-1); 119,4 (C-8); 114,5
(C-3, C-5); 55,3 (OCH3); 41,7 (C-7’) (KIM et al. 2012), EMAR (MALDI) calculado
para C16H14ClNO2 [M+H]+: 324,0767; encontrada 324,0771.
Espectro 17. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
metoxifenil)acrilamida (NR4).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
114
Espectro 18. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
metoxifenil)acrilamida (NR4) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 19. Expansão do espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
metoxifenil)acrilamida (NR4) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
115
Espectro 20. Espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
metoxifenil)acrilamida (NR4) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 21. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de (E)-N-(4-
clorobenzil)-3-(4-metoxifenil)acrilamida (NR4).
218.0778
326.0561284.3426182.1092 242.2960 342.0187 368.4117 449.2877
NR2 0:O16 MS Raw
0.0
0.5
1.0
1.5
4x10
Inte
ns. [a
.u.]
318.0870
340.0647
177.0359 356.0314
NR3 0:K16 MS Raw
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200
400
600
800
Inte
ns. [a
.u.]
324.0771 NR4 0:O14 MS Raw
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500
1000
1500
2000
2500
Inte
ns. [a
.u.]
200 250 300 350 400 450m/z
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
116
7.1.5. NR5 - Amida do ácido o-cumárico clorada
(E)-N-(4-clorobenzil)-3-(2-hidroxifenil)acrilamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. sólido amorfo amarelo; rendimento:
79% (277 mg), P.F.: 165-171 oC, IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3369 (OH), 3072 (C-H sp
2),
1649 (C=O), 1589 e 1458 (C=C aromático), 1093 (Estiramento C-Cl). RMN de 1H
(200 MHz, DMSO-d6) 10,00 (sl, 1H, OH), 8,64 (t, 1H, J=5,83 Hz; O=C-NH), 7,78 (d,
J=15,92 Hz; 1H; H-7), 7,49-7,15 (m, 6H; H-6, H-2’, H-3’, H-5’, H-6’), 6,91-6,76 (m,
2H; H-4, H-5), 6,73 (d, 1H, J=15,92 Hz; H-8), 4,47 (d, 2H, 5,86 Hz, H-7’); RMN de
13C (50 MHz, DMSO-d6) 165,8 (C=O) ; 156,4 (C-2); 138,8 (C-1’); 135,2 (C-4); 135,0;
130,6 (C-4’); 129,3(C-2’, C-6’); 128,4 (C-6,); 128,3 (C-3’, C-5’); 121,6 (C-1); 121,3
(C-5); 119,4 (C-8); 116,2; 41,7 (C-7’) (WANG & ZHENG, 1997 e KIM et al. 2010b).
EMAR (MALDI) calculado para C16H14ClNO2 [M+H]+: 288,0781; encontrada
288,0785.
Espectro 22. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de o-cumaroil 4-clorobenzilamida
(NR5).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
117
Espectro 23. Espectro de RMN 1H de o-cumaroil 4-clorobenzilamida (NR5) (DMSO-
d6, 200 MHz).
Espectro 24. Expansão do espectro de RMN 1H de o-cumaroil 4-clorobenzilamida
(NR5) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
118
Espectro 25. Espectro de RMN 13
C-APT de o-cumaroil 4-clorobenzilamida (NR5)
(DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 26. Expansão do espectro de RMN
13C-APT de o-cumaroil 4-
clorobenzilamida (NR5) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
119
Espectro 27. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de de o-cumaroil 4-
clorobenzilamida (NR5).
288.0785 NR5.2 0:P3 MS Raw
0
500
1000
1500
2000
Inte
ns. [a
.u.]
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449.1162
178.1331 326.0257282.1809202.1057 463.2290243.0524
NR6.2 0:J2 MS Raw
0
2000
4000
6000
Inte
ns. [a
.u.]
310.0596
326.0295218.0735 288.0806
385.2649348.0088 413.2702172.1100 257.9983
NR7 0:O1 MS Raw
0
2000
4000
6000
Inte
ns. [a
.u.]
200 250 300 350 400 450m/z
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
120
7.1.6. NR6 – Amida do ácido m-cumárico clorada
(E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3-hidroxifenil)acrilamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Sólido cristalino amarelo;
rendimento: 76% (268 mg), P.F.: 140-143 oC, IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3460 (OH), 3075 (C-
H sp2), 1649 (C=O), 1591 e 1448 (C=C aromático), 1089 (Estiramento C-Cl). RMN de
1H (200 MHz, DMSO-d6): 9,61 (sl, 1H, OH), 8,67 (t, J= 5,9 Hz, 1H, O=C-NH), 7,47 –
7,14 (m, 6H; H-5, H-7, H-2’, H-3’, H-5’ e H-6’), 7,03 – 6,92 (m, 2H; H-4, H-6), 6,84 –
6,70 (m, 1H; H-2), 6,60 (d, J= 15,8 Hz, 1H; H-8), 4,38 (d, J= 5,9 Hz, 2H; H-7’), RMN
de 13
C (50 MHz, DMSO-d6): 165,1 (C=O); 157,7 (C-3); 139,4 (C-7); 138,5 (C-1’);
136,1 (C-1);131,4 (C-4’); 130,0 (C-5); 129,3 (C-2’, C-6’); 128,3 (C-3’, C-5’); 121,7 (C-
8); 118,8 (C-6); 116,8 (C-2); 113,8 (C-4); 41,7 (C-7’) (KIM et al. 2010). EMAR
(MALDI) calculado para C16H14ClNNaO2 [M+Na]+: 310.0611; encontrada 310.0619.
Espectro 28. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3-
hidroxifenil)acrilamida (NR6).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
121
Espectro 29. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3-
hidroxifenil)acrilamida (NR6) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 30. Expansão do espectro de RMN
1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3-
hidroxifenil)acrilamida (NR6) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
122
Espectro 31. Espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3-
hidroxifenil)acrilamida (NR6) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 32. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3-
hidroxifenil)acrilamida (NR6) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
123
Espectro 33. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de (E)-N-(4-
clorobenzil)-3-(3-hidroxifenil)acrilamida (NR6).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
124
7.1.7. NR7 - Amida do ácido p-cumárico clorada
(E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxifenil) acrilamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Sólido cristalino; rendimento: 63%
(221 mg), P.F.: 157-160 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3479 e 3369 (OH), 3072 (C-H sp
2),
1647 (C=O), 1589 e 1458 (C=C aromático), 1093 (Estiramento C-Cl). RMN de 1H (200
MHz, DMSO-d6): 9,87 (sl, 1H, OH); 8,53 (t, J=5,87 Hz, 1H, O=C-NH ); 7,38 (m, 5H,
H-2, H-6, H-7, H-2’, H-6’); 7,28 (m, 3H; H-2; H-3’e H-5’); 6,77 (d, J=8,5 Hz, 2H; H-3
e H-5); 6,44 (d, J=15,73 Hz, 1H; H-8); 4,36 (d, J= 6,0 Hz, 2H; H-7’) ; RMN de 13
C (50
MHz, DMSO-d6) 165,6 (C=O); 159,0 (C-4); 139,4 (C-7); 138,8 (C-1’); 131,4 (C-4’);
129,4 (C-2, C-6); 129,3 (C-2’, C-6’); 128,3 (C-3’, C-5’); 125,9 (C-1); 118,3 (C-8);
115,8 (C-3, C-5); 41,6 (C-7’) (LÓPEZ-GRESA et al. 2011), EMAR (MALDI)
calculado para C16H14ClNNaO2 [M+Na]+: 310,0611; encontrada 310,0596.
Espectro 34. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
hidroxifenil) acrilamida (NR7).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
125
Espectro 35. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxifenil)
acrilamida (NR7) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 36. Expansão do espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
hidroxifenil) acrilamida (NR7) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
126
Espectro 37. Espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxifenil)
acrilamida (NR7) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 38. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
hidroxifenil) acrilamida (NR7) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
127
Espectro 39. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de (E)-N-(4-
clorobenzil)-3-(4-hidroxifenil) acrilamida (NR7).
288.0785 NR5.2 0:P3 MS Raw
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500
1000
1500
2000
Inte
ns. [a
.u.]
310.0619
449.1162
178.1331 326.0257282.1809202.1057 463.2290243.0524
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0
2000
4000
6000
Inte
ns. [a
.u.]
310.0596
326.0295218.0735 288.0806
385.2649348.0088 413.2702172.1100 257.9983
NR7 0:O1 MS Raw
0
2000
4000
6000
Inte
ns. [a
.u.]
200 250 300 350 400 450m/z
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
128
7.1.8. NR8 - Amida do ácido clorocinâmico clorada
(E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-clorofenil)acrilamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Sólido cristalino; rendimento: 71%
(240 mg), P.F.: 157-161 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3414 (N-H), 3041 (C-H sp
2), 1651
(C=O), 1614 e 1487 (C=C aromático), 1089 (Estiramento C-Cl). RMN de 1H (DMSO-
d6, 200 MHz,) 8.70 (t, J= 6.0 Hz, 1H, O=C-NH), 7.64 – 7.46 (m, 4H, H-2’, H-3’, H-5’,
H-6’), 7.45 – 7.25 (m, 5H; H-2, H-6, H-3, H-5, H-7), 6.69 (d, J= 15.8 Hz, 1H; H-8),
4.39 (d, J= 6.0 Hz, 2H). RMN de 13
C (50 MHz, DMSO-d6) 164.9 (C=O); 138.5 (C-1’);
137.9 (C-7); 134.0 (C-4); 133.8 (C-1); 131.5 (C-4’); 129.3 (C-2, C-6, C-2’ e C-6’);
129.0 (C-3, C-5); 128.3 (C-3’, C-5’);122.7 (C-8); 41.7 (C-7’) (FOO, OISHI & SAITO,
2012). EMAR (MALDI) calculado para C16H13Cl2NNaO [M+Na]+: 328.0272;
encontrada 328.0273.
Espectro 40 Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
clorofenil)acrilamida (NR8).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
129
Espectro 41. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-clorofenil)acrilamida
(NR8) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 42. Expansão do espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
clorofenil)acrilamida (NR8) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
130
Espectro 43. Espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
clorofenil)acrilamida (NR8) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 44. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
clorofenil)acrilamida (NR8) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
131
Espectro 45. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de (E)-N-(4-
clorobenzil)-3-(4-clorofenil)acrilamida (NR8).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
132
7.1.9. NR9 - Amida do ácido sinápico clorada
(E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-3,5-dimetoxifenil)acrilamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Sólido amorfo amarelo; rendimento:
60% (193 mg), P.F.: 182-185 oC, IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3414 (O-H) e 3358 ou N-H),
3000 (C-H sp2), 1658 (C=O), 1624 e 1458 (C=C aromático), 1091 (Estiramento C-Cl).
RMN de 1H (DMSO-d6, 200 MHz) 8,52 (t, J= 6Hz; 1H, O=C-NH), 7,28-7,48 (m, 5H;
H-7, H-2’, H-3’, H-5’, H-6’), 6,86 (s, 2H; H-2, H-6), 6,55 (d, J= 15,8, 1H; H-8), 4,37
(d, J=6 Hz, 2H; H-7’) 3,79 (s, 6H; OCH3); RMN de 13
C (DMSO-d6, 50 MHz) 165,6
(C=O); 148,1 (C-3, C-5); 140,0 (C-7) 138,7 (C-4); 137,4 (C-1’); 131,4 ; C-4’); 129,2
(C-2’, C-6’); 128,4 (C-3’, C-5’); 125,3 (C-1); 119,1 (C-8); 105,3 (C-2, C-6); 56,0
(OCH3); 41,7 (C-7’) (LIANG et al., 2006), EMAR (MALDI) calculado para
C18H18ClNNaO4 [M+Na]+: 370,0822; encontrada 370,0813.
Espectro 46. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-
hidroxi-3,5-dimetoxifenil)acrilamida (NR9).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
133
Espectro 47. Espectro de RMN
1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-3,5-
dimetoxifenil)acrilamida (NR9) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 48. Expansão do espectro de RMN
1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-
3,5-dimetoxifenil)acrilamida (NR9) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
134
Espectro 49. Espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-3,5-
dimetoxifenil)acrilamida (NR9) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 50. Espectro de RMN 13
C-APT de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(4-hidroxi-3,5-
dimetoxifenil)acrilamida (NR9) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
135
Espectro 35. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI (E)-N-(4-clorobenzil)-3-
(4-hidroxi-3,5-dimetoxifenil)acrilamida (NR9).
7.1.10. NR10 - Amida do ácido 2-trans-cinâmico clorada
(E)-N-(4-clorobenzil)-3-(2-nitrofenil)acrilamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Sólido cristalino branco;
rendimento: 79% (260 mg), P.F.: 164-167 oC, IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3290 (N-H), 3030
(C-H sp2), 1651 (C=O), 1624 e 1458 (C=C aromático), 1525 e 1342 (CAr-NO), 1091
(Estiramento C-Cl). RMN de 1H (200 MHz, DMSO-d6): 8,82 (t, J= 4,7 Hz, 1H, O=C-
NH), 8,05 (d, J= 8,0 Hz, 1H; H-3), 7,78-7,75 (m, 2H; H-6, H-7), 7,72 – 7,57 (m, 2H; H-
4, H-5), 7,40 (m, 4H, H-2’, H-3’, H-5’ e H-6’), 6,67 (d, J= 5,6 Hz, 1H; H-8), 4,39 (d,
J= 5,9 Hz, 1H; H-7’), RMN de 13
C (50 MHz, DMSO-d6): 164,3 (C=O); 148,4 (C-2);
138,3 (C-1’); 134,3 (C-7); 133,9 (C-5); 131,6 (C-4’); 130,4 (C-4); 130,0 (C-1); 129,4
(C-2’, C-6’); 128,8 (C-6); 128,4(C-3’, C-5’); 126,6 (C-3); 124,7 (C-8); 41,8 (C-7’)
(GARG & MILTON, 2013), EMAR (MALDI) calculado para C16H13ClN2O3 [M+H]+:
317,0683; encontrada 317,0683,
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
136
Espectro 51. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(2-
nitrofenil)acrilamida (NR10).
Espectro 52. Espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(2-nitrofenil)acrilamida
(NR10) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
137
Espectro 53. Expansão do espectro de RMN
13C-APT (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(2-
nitrofenil)acrilamida (NR10) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 54. Espectro de RMN 13
C-APT (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(2-
nitrofenil)acrilamida (NR10) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
138
Espectro 55. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(2-
nitrofenil)acrilamida (NR10) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 56. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de (E)-N-(4-
clorobenzil)-3-(2-nitrofenil)acrilamida (NR10).
328.0273 NR8 0:L9 MS Raw
0
500
1000
1500
Inte
ns. [a
.u.]
370.0813 NR9 0:O7 MS Raw
0
1000
2000
3000
4000
5000
Inte
ns. [a
.u.]
339.0431
355.0078
411.2464
284.3395317.0683271.1132 371.1522 419.2358385.1598 401.1172299.1471
362.0280
NR10 0:O3 MS Raw
0
1
2
3
4
4x10
Inte
ns. [a
.u.]
260 280 300 320 340 360 380 400 420m/z
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
139
7.1.11. NR11 - Amida do ácido trimetoxicinâmico clorada
(E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4,5-trimetoxifenil)acrilamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Sólido cristalino; rendimento: 86%
(260 mg), P.F.: 146-150 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3290 (N-H), 3070 (C-H sp
2), 1651
(C=O), 1614 e 1415 (C=C aromático), 1029 (Estiramento C-Cl). RMN de 1H (200
MHz, DMSO-d6): 8,60 (t, J= 5,9 Hz, 1H; O=C-NH), 7,37 (m, 5H; H-7, H-2’, H-3’, H-
5’, H-6’), 6,90 (s, 2H; H-2, H-6), 6,64 (d, J= 15,7 Hz, 1H; H-8), 4,38 (d, J= 5,9 Hz, 1H;
H-7’), 3,80 (s, 6H; m-OMe), 3,68 (s, 3H; p-OMe) RMN de 13
C (DMSO-d6,50 MHz)
165,2 (C=O); 153,1 (C-3, C-5); 139,4 (C-7); 138,7 (C-4); 138,6 (C-1’); 131,4 (C-4’);
130,5 (C-1); 129,2 (C-2’, C-6’); 128,4 (C-3’, C-5’); 121,3 (C-8); 105,1 (C-2, C-6); 60,2
(C-4-OMe); 55,9 (C-3,5-OMe); 41,7 (C-7’) (JUNG et al. 2010), EMAR (MALDI)
calculado para C19H20ClNO4 [M+H]+: 384,0979; encontrada 384,0913.
Espectro 57. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4,5-
trimetoxifenil)acrilamida (NR11)
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
140
Espectro 58. Espectro de RMN
1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4,5-trimetoxifenil)
acrilamida (NR11) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 59. Expansão do espectro de RMN 1H de (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4,5-
trimetoxifenil) acrilamida (NR11) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
141
Espectro 60. Espectro de RMN 13
C-APT (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4,5-trimetoxifenil)
acrilamida (NR11) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 61. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT (E)-N-(4-clorobenzil)-3-(3,4,5-
trimetoxifenil) acrilamida (NR11) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
142
Espectro 62. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de (E)-N-(4-
clorobenzil)-3-(3,4,5-trimetoxifenil) acrilamida (NR11)
7.1.12. NR12 – Amida do ácido benzóico clorada
N-(4-clorobenzil)benzamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Sólido cristalino; rendimento: 65%
(260 mg), P.F.: 136-139 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3300 (N-H), 3082 (C-H sp
2), 1637
(C=O), 1618 e 1490 (C=C aromático), 1091 (Estiramento C-Cl). RMN de 1H (200
MHz, DMSO-d6): 9,10 (t, J= 5,9 Hz, 1H, O=C-NH), 7,89 (dd, J= 8,0 e 1,6 Hz, 2H; H-
2, H-6), 7,64 – 7,09 (m, 7H; H-3, H-4, H-5, H-2’, H-3’, H-5’, H-6’), 4,46 (d, J= 6,0 Hz,
2H; H-7’); RMN de 13
C (50 MHz, DMSO-d6): 166,4 (C=O); 138,8 (C-1’); 134,2 (C-1);
131,4 (C-4); 131,3 (C-2’, C-6’); 129,1 (C-3’, C-5’); 128,3 (C-3 C-5); 127,3 (C-2, C-6);
42,1 (C-7’) (WU et al., 2014).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
143
Espectro 63. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) N-(4-clorobenzil) benzamida
(NR12).
Espectro 64. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil) benzamida (NR12) (DMSO-d6,
200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
144
Espectro 65. Expansão do espectro de RMN
1H de N-(4-clorobenzil) benzamida
(NR12) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 66. Expansspectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil) benzamida (NR12)
(DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
145
Espectro 67. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil) benzamida
(NR12) (DMSO-d6, 50 MHz).
7.1.13. NR13- Amida do ácido 4-bifenilcarboxílico clorada
N-(4-clorobenzil)-[1,1'-bifenil]-4-carboxamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Sólido amorfo amarelo;
Rendimento: 21% (73 mg), P.F.: 96-100 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3400 (O-H), 3400 (N-
H), 3000 (C-H sp2), 1614 (C=O), 1589 e 1494 (C=C aromático), 1043 (Estiramento C-
Cl). RMN de 1H (MeOD, 200 MHz): 8,12 (s, 1H; O=C-NH), 7,53 – 7,15 (m, 4H, H-2’,
H-3’, H-5’, H-6), 6,85 (s, 2H; H-2, H-6), 4,58 (s, 2H, H-7’), 4,46 (s, 2H; m-OH), 4,35
(s, 1H, p-OH), RMN de 13
C (MeOD, 50 MHz):170,5 (C=O), 146,7 (C-3, C-5), 139,4
(C-4), 136,1 (C-1), 134,2 (C-4), 130,5 (C-5’, C-6’), 130,1 (C-3’, C-5’), 125,9 (C-1),
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
146
107,8 (C-2, C-6), 43,6 (C-7’) (YANG, DUAN & LI, 2006), EMAR (MALDI) calculado
para C16H12ClNNaO3 [M+Na]+: 316,0353; encontrada 316,0373.
Espectro 68. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-[1,1'-bifenil]-
4-carboxamida (NR13).
Espectro 69. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-[1,1'-bifenil]-4-carboxamida
(NR13) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
147
Espectro 70. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-[1,1'-bifenil]-4-
carboxamida (NR13) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 71. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-[1,1'-bifenil]-4-
carboxamida (NR13) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
148
Espectro 72. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-[1,1'-
bifenil]-4-carboxamida (NR13) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 73. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI N-(4-clorobenzil)-[1,1'-
bifenil]-4-carboxamida (NR13).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
149
7.1.14. NR14 – Amida do ácido gálico clorada
N-(4-chlorobenzyl)-3,4,5-triidroxibenzamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. sólido amorfo amarelo;
Rendimento: 21% (73 mg), P.F.: 96-100 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3400 (O-H), 3400 (N-
H), 3000 (C-H sp2), 1614 (C=O), 1589 e 1494 (C=C aromático), 1043 (Estiramento C-
Cl). RMN de 1H (200 MHz, DMSO-d6): 8,15 (s, 1H), 7,44 – 6,88 (m, 4H, H-2’, H-3’,
H-5’, H-6), 6,88 (s, 2H; H-2, H-6), 4,62 (s, 2H, H-7’), 4,49 (s, 2H; C3,5-OH), 4,38 (s,
1H, C4-OH). RMN de 13
C (50 MHz, DMSO-d6): 170,5 (C=O), 146,7 (C-3, C-5), 139,4
(C-4), 136,1 (C-1), 134,2 (C-4), 130,5 (C-5’, C-6’), 130,1 (C-3’, C-5’), 125,9 (C-1),
107,8 (C-2, C-6), 43,6 (C-7’) (YANG, DUAN & LI, 2006), EMAR (MALDI) calculado
para C16H12ClNNaO3 [M+Na]+: 316,0353; encontrada 316,0373.
Espectro 74. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-3,4,5-
triidroxibenzamida (NR14).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
150
Espectro 75. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-3,4,5-triidroxibenzamida
(NR14) (MeOD, 200 MHz).
Espectro 76. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-chlorobenzyl)-3,4,5-
triidroxibenzamida (NR14) (MeOD, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
151
Espectro 77. Espectro de RMN
13C-APT de N-(4-chlorobenzyl)-3,4,5-
triidroxibenzamida (NR14) (MeOD, 50 MHz).
Espectro 78. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-chlorobenzyl)-
3,4,5-triidroxibenzamida (NR14).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
152
7.1.15. NR15 – Amida do ácido vanílico clorada
N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3-metoxibenzamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Sólido amorfo branco; Rendimento:
44% (151 mg), P.F.: 75-77 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3319 (O-H) 3251 (N-H), 3000 (C-H
sp2), 1639 (C=O), 1589 e 1487 (C=C aromático), 1091 (Estiramento C-Cl). RMN de
1H
(200 MHz, DMSO-d6): 8,12 (d, J= 9,2 Hz, 1H; O=C-NH), 7,56 – 7,22 (m, 7H; H-2, H-
4, H-6, H-3’, H-5’, H-2’, H-6’), 4,52 (s, 2H), 3,88 (s, 1H; OMe), RMN de 13
C (50 MHz,
DMSO-d6): 169,8 (C=O); 151,3 (C-3); 148,8 (C-4); 139,3 (C-1’); 133,8 (C-4’); 130,1
(C-2’, C-6’); 129,5 (C-5’, C-3’); 126,5 (C-1); 122,1 (C-5); 115,8 (C-6); 111,9 (C-2);
56,4 (3-OMe); 43,8 (C-7’) (KIM, KIM & RHEE, 2004), EMAR (MALDI) calculado
para C16H16ClNO4 [M+Na]+: 316,0530; encontrada 316,0543.
Espectro 79. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR15).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
153
Espectro 80. Espectro de RMN
1H de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3-metoxibenzamida
(NR15) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 81. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR15) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
154
Espectro 82. Espectro de RMN
13C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR15) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 83. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR15) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
155
Espectro 84. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxi-3-metoxibenzamida (NR15).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
156
7.1.16. NR16 – Amida do ácido siríngico clorada
N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3,5-dimetoxibenzamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Sólido branco amorfo; rendimento:
50% (164 mg), P.F.: 110-115 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3493(O-H), 3277 (N-H), 3084
(C-H sp2), 1666 (C=O), 1597 e 1492 (C=C aromático), 1016 (Estiramento C-Cl). RMN
de 1H (200 MHz, MeOD): 8,15 (s, 1H, O=C-NH), 7,43 (s, 1H, OH), 7,35 – 7,27 (m, 4H;
H-2’, H-3’, H-5’, H-6’), 7,25 – 7,15 (m, 2H; H-2, H-6), 4,54 (s, 2H, H-7’), 3,88 (s, 6H;
OCH3), RMN de 13
C (50 MHz, MeOD): 169,8 (C=O), 149,0 (C-3, C-5), 139,3 (C-4),
133,8 (C-1’), 130,1 (C-2’, C-6’), 129,5 (C-3’, C-5’), 125,3 (C-4’), 106,4 (C-1), 106,0
(C-2, C-6), 56,8 (OCH3), 43,9 (C-7’) (BAO et al., 2009), EMAR (MALDI) calculado
para C16H16ClNNaO4 [M+Na]+: 346,0636; encontrada 346,0666.
Espectro 85. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-
3,5-dimetoxibenzamida (NR16).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
157
Espectro 86. Espectro de RMN
1H de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3,5-
dimetoxibenzamida (NR16) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 87. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3,5-
dimetoxibenzamida (NR16) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
158
Espectro 88. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-3,5-
dimetoxibenzamida (NR16) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 89. Expansão do espectro de RMN
13C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxi-
3,5-dimetoxibenzamida (NR16) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
159
Espectro 90. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxi-3,5-dimetoxibenzamida (NR16).
316.0373 NR14 0:I4 MS Raw
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50
100
150
200
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ns. [a
.u.]
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.u.]
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.u.]
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MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
160
7.1.17. NR17 – Amida do ácido 4-hidroxibenzóico clorada
N-(4-clorobenzil)-4-hidroxibenzamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Sólido branco amorfo; rendimento:
73% (246 mg), P.F.: 189-192 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3450 (O-H), 3122 (N-H), 3055
(C-H sp2), 1631 (C=O), 1593 e 1440 (C=C aromático), 1085 (Estiramento C-Cl). RMN
de 1H (200 MHz, DMSO-d6): 8.83 (t, J= 5.9 Hz, 1H; O=C-NH), 7.75 (d, J= 8.6 Hz,
2H, H-2, H-6), 6.80 (d, J= 8.8 Hz, 2H, H-3, H-5), 7.59 – 7.43 (m, 4H, H-2’ ; H-3’, H-5 ,
H-6’), 4.42 (d, J= 6.0 Hz, 2H), RMN de 13
C (50 MHz, DMSO-d6): 166,1 (C=O); 160,3
(C-4); 139,2 (C-1’); 133,4 (C-4’); 130,9 (C-2, C-6); 129,3 (C-2’, C-6’); 128,3 (C-3’, C-
5’); 124,9 (C-1); 114,9 (C-3, C-5); 41,7 (C-7’) (YU et al. 2006). EMAR (MALDI)
calculado para C14H12ClNNaO2 [M+Na]+: 286,0425; encontrada 286,0432.
Espectro 91. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxibenzamida (NR17).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
161
Espectro 92. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxibenzamida (NR17)
(DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 93. Expasão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxibenzamida (NR17) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
162
Espectro 94. Espectro de RMN 13
C -APT de N-(4-clorobenzil)-4-hidroxibenzamida
(NR17) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 95. Expansão do espectro de RMN 13
C -APT de N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxibenzamida (NR17) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
163
Espectro 96. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxibenzamida (NR17).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
164
7.1.18. NR18 – Amida do ácido 3,5-di-tert-butil-4-hidroxibenzóico clorada
3,5-di-tert-butil-N-(4-clorobenzil)-4-hidroxibenzamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Sólido branco amorfo; rendimento:
54% (203 mg), P.F.: 184-186 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3450 (O-H) e 3236 (N-H), 3066
(C-H sp2), 1680 (C=O), 1544 e 1431 (C=C aromático), 1012 (Estiramento C-Cl).
RMN de 1H (200 MHz, DMSO-d6): 8.89 (t, J= 6.0 Hz, 1H; O=C-NH), 6.09 – 5.94 (m,
1H), 7.87 – 7.54 (m, 2H, H-2, H-6), 7.54 - 7.20 (m, 4H, H-2’, H-3’, H-5’, H-6’), 4.42
(d, J= 5.9 Hz, 3H), 3.42 (s, 18H). RMN de 13
C (50 MHz, DMSO-d6): 167.0 (C=O);
156.9 (C-4); 140.0 (C-1’); 138.3 (C-3, C-5); 131.2 (C-4’); 129.2 (C-2’, C-6’); 128.3 (C-
5’, C-3’); 125.3 (C-1); 124.2 (C-2, C-6); 42.0 (C-7’); 34.7 (3,5-(C(CH3)3 ; 30.3 (3,5-
(C(CH3)3)(SDBS, 2015). EMAR (MALDI) calculado para C22H28ClNO3 [M+H]+:
374,1877; encontrada 374,1877.
Espectro 97. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de 3,5-di-tert-butil-N-(4-
clorobenzil)-4-hidroxibenzamida (NR18).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
165
Espectro 98. Espectro de RMN 1H de 3,5-di-tert-butil-N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxibenzamida (NR18) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 99. Espectro de RMN 1H de 3,5-di-tert-butil-N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxibenzamida (NR18) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
166
Espectro 100. Espectro de RMN 13
C-APT de 3,5-di-tert-butil-N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxibenzamida (NR18) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 101. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de 3,5-di-tert-butil-N-
(4-clorobenzil)-4-hidroxibenzamida (NR18).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
167
7.1.19. NR19 - Amida do ácido 2-hidroxi-5-metoxibenzóico clorada
N-(4-clorobenzil)-2-hidroxi-5-metoxibenzamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Sólido cristalino; rendimento: 60%
(180 mg), P.F.: 137-140 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3360 (O-H e N-H), 3076 (C-H sp
2),
1651 (C=O), 1598 e 1435 (C=C aromático), 1045 (Estiramento C-Cl). RMN de 1H (200
MHz, DMSO-d6): 9,35 (t, J= 5,8 Hz, 1H, O=C-NH), 7,48 – 7,26 (m, 5H, H-6, H-2’, H-
3’, H-5’, H-6’), 7,04 (dd, J= 9,0, 3,0 Hz, 1H; H-3), 6,85 (d, J= 9,0 Hz, 1H; H-4), 4,49
(d, J= 5,9 Hz, 2H, H-7’), 3,72 (s, 3H; OCH3), RMN de 13
C (50 MHz, DMSO-d6): 168,7
(C=O); 154,0 (C-5); 151,7 (C-2); 115,2 (C-1); 138,2 (C-1’); 131,6 (C-4’); 129,3; C-2’,
C-6’);, 128,5 (C-5’, C-3’); 121,2 (C-3); 118,4 (C-4); 111,3 (C-6); ; 55,8 (O-Me); 41,9
(C-7’) (LEGRAND, 2004), EMAR (MALDI) calculado para C15H14ClNO3 [M+H]+:
327,0512; encontrada 327,0516.
Espectro 102. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-2-hidroxi-5-
metoxibenzamida (NR19).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
168
Espectro 103. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-2-hidroxi-5-metoxibenzamida
(NR19) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 104. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-2-hidroxi-5-
metoxibenzamida (NR19) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
169
Espectro 105. Espectro de RMN 13
C-APT N-(4-clorobenzil)-2-hidroxi-5-
metoxibenzamida (NR19) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 106. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT N-(4-clorobenzil)-2-hidroxi-5-
metoxibenzamida (NR19) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
170
Espectro 107. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI N-(4-clorobenzil)-2-
hidroxi-5-metoxibenzamida (NR19).
7.1.20. NR20 – Amida do ácido 3-metil-4-nitrobenzóico clorada
N-(4-clorobenzil)-3-metil-4-nitrobenzamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1. Sólido cristalino; rendimento: 41%
(143 mg), P.F.: 148-151 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3278 (N-H), 3080 (C-H sp
2), 1637
(C=O), 1587 e 1423 (C=C aromático), 1521 e 1355 (CAr-NO), 1089 (Estiramento C-
Cl). RMN de 1H (200 MHz, DMSO-d6): 9,31 (t, J= 5.8 Hz, 1H, O=C-NH ), 8,06 (dd,
J= 8.4, 1.9 Hz, 1H; H-5), 7.96 (s, 1H, H-2), 7,89 (dd, J= 8.4, 1.7 Hz, 1H; H-6), 7,42-
7,31 (m, 4H, H-2’, H-3’, H-5’, H-6’), 4,47 (dd, J= 5.9, 1.7 Hz, 2H, H-7’), 2,54 (d, J=
1.9 Hz, 3H; CH3). RMN de 13
C (50 MHz, DMSO-d6): 164.8 (C=O); 150,5 (C-4); 138.3
(C-1); 138,1 (C-1’); 132,9 (C-4’); 131,8 (C-2’, C-6’); 131,5 (C-3); 129,3 (C-3’, C-5’);
128.4 (C-2); 126,2 (C-5); 124,6 (C-6); 42,3 (C-7’); 19,5 (CH3) (WANG et al., 2012).
EMAR (MALDI) calculado para C15H13ClN2NaO3 [M+Na]+: 327,0512; encontrada
327,0516.
286.0432 NR17 0:L2 MS Raw
0
2000
4000
6000
Inte
ns. [a
.u.]
374.1877
NR18 0:P9 MS Raw
0
500
1000
1500
2000
Inte
ns. [a
.u.]
292.0746314.0509
330.0158357.1295 387.1026197.0736
NR19 0:J5 MS Raw
0
1000
2000
3000
4000
5000
Inte
ns. [a
.u.]
200 250 300 350 400 450m/z
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
171
Espectro 108. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-3-metil-4-
nitrobenzamida (NR20).
Espectro 109. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-3-metil-4-nitrobenzamida
(NR20) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
172
Espectro 110. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-3-metil-4-
nitrobenzamida (NR20) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 111. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-3-metil-4-
nitrobenzamida (NR20) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
173
Espectro 112. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-3-metil-4-
nitrobenzamida (NR20) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 113. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-3-
metil-4-nitrobenzamida (NR20).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
174
7.1.21. NR21 – amida do ácido vanílico fluorada
N-(4-fluorobenzil)-4-hidroxi-3-methoxibenzamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1, sendo usado a 4-fluorbenzilamina
como reagente. Sólido branco amorfo; rendimento: 21% (90 mg), P.F.: 161-165 oC. IV
ʋmax (KBr, cm-1
): 3304 (O-H), 3078 (N-H), 1631 (C=O), 1593 e 1423 (C=C aromático),
1116 (Estiramento C-F). RMN de 1H (200 MHz, DMSO-d6): 9,60 (s, 1H; OH), 8,83 (t,
J= 5,8 Hz, 1H; NH), 7,52 – 7,28 (m, 4H; H-2, H-6, H-2’, H-6’), 7,22 –7,05 (m, 2H; H-
3’, H-5’), 6,81 (d, J= 8,2 Hz, 1H; H-5), 4,43 (d, J= 5,8 Hz, 2H; H-7’), 3,80 (s, 3H;
OMe), RMN de 13
C (50 MHz, DMSO-d6): 166,0 (CO), 161,2 (d, J= 242,0 Hz; C-4’),
149,6 (C-4), 147,2 (C-3), 136,2 (C-1’), 129,2 (C-2’, C-6’), 125,3 (C-1), , 120,9 (C-6),
114,9 (C-3’, C-5’), 115,2 (C-5), 111,3 (C-2), 55,7 (OMe), 42,0 (C-7’), (KIM et al.,
2004), EMAR (MALDI) calculado para C15H14FNNaO3 [M+Na]+: 298,0855;
encontrada 298,0882.
Espectro 114. Espectro de Infravermelho (KBr, cm
-1) de N-(4-fluorobenzil)-4-hidroxi-
3-metoxibenzamida (NR21).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
175
Espectro 115. Espectro de RMN
1H de N-(4-fluorobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR21) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 116. Expansão de espectro de RMN 1H de N-(4-fluorobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR21) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
176
Espectro 117. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-fluorobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR21) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 118. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-fluorobenzil)-
4-hidroxi-3-metoxibenzamida (NR21).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
177
7.1.22. NR22 – amida do ácido vanílico bromada
N-(4-bromobenzil)-4-hidroxi-3-metoxibenzamida
O produto foi preparado conforme procedimento 1, sendo usado a 4-bromobenzilamina
como reagente. Sólido vermelho amorfo; rendimento: 63% (252 mg), P.F.: 119-122 oC.
IV ʋmax (KBr, cm-1
): 3304 (O-H), 3078 (N-H), 3003 (C-H sp2), 1631 (C=O), 1593 e
1423 (C=C aromático), 1072 (Estiramento C-Br). RMN de 1H (CDCl3, 200 MHz): 9,60
(s, 1H; OH), 8,83 (t, J= 5,8 Hz, 1H; NH), 7,52 – 7,28 (m, 4H; H-2, H-6, H-2’, H-6’),
7,22 –7,05 (m, 2H; H-3’, H-5’), 6,81 (d, J= 8,2 Hz, 1H; H-5), 4,43 (d, J= 5,8 Hz, 2H;
H-7’), 3,80 (s, 3H; OMe), RMN de 13
C (CDCl3, 50 MHz): 167.1 (CO), 148.9 (C-4),
146.7 (C-3), 137.4 (C-1’), 131.7 (C-3’, C-5’),129.4 (C-2’, C-6’), 126.1 (C-1), 119.8 (C-6,
C-4’), 113.9 (C-5), 110.4 (C-2), 56.0 (OMe), 43.4 (C-7’), (KIM et al., 2004), EMAR
(MALDI) calculado para C15H14BrNNaO3 [M]+: 335,0157; encontrada 335,0156.
Espectro 119. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-bromobenzil)-4-hidroxi-
3-metoxibenzamida (NR22).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
178
Espectro 120. Espectro de RMN 1H de N-(4-bromobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR22) (CDCl3, 200 MHz).
Espectro 121. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-bromobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR22) (CDCl3, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
179
Espectro 122. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-bromobenzil)-4-hidroxi-3-
metoxibenzamida (NR22) (CDCl3, 50 MHz).
Espectro 123. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-bromobenzil)-4-
hidroxi-3-metoxibenzamida (NR22) (CDCl3, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
180
Espectro 124. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-bromobenzil)-
4-hidroxi-3-metoxibenzamida (NR22).
7.2. PREPARAÇÃO DOS DERIVADOS ÉSTERES DA AMIDA DO ÁCIDO
VANÍLICO
7.2.1. AR1 - Benzoato da amida do ácido vanílico
Em um balão de 100 mL, equipado com agitação magnética, adicionou-se a uma
solução aquosa de hidróxido de sódio a 10% (0,51 mL, 0,1275 mmols de NaOH) 0,100
g da amida NR15 (0,3400 mmol). Em seguida, foi adicionado, gota a gota, o cloreto de
benzoíla (0,04mL, 0,343 mmols). A reação foi submetida à agitação constante durante
um período de uma hora a temperatura ambiente. Depois, a mistura reacional foi
colocada em um funil de separação e fez-se a extração com diclorometano (3x15 mL),
tratou-se a fase orgânica com carbonato de sódio (Na2CO3) a 5% ( 2 x 5 mL), secou-se
com anidro sulfato de sódio. Após a filtração, a solução foi concentrada sob pressão
reduzida (SADEGHIAN et al. 2008). O produto foi purificado por cromatografia em
uma coluna de vidro, contendo sílica gel como fase estácionária e usando como fase
284.3375
327.0516
NR20 0:J3 MS Raw
0
1000
2000
3000
Inte
ns. [a
.u.]
298.0882
276.1033314.0488
NR21 0:K3 MS Raw
0
200
400
600
Inte
ns. [a
.u.]
335.0126 NR22 0:O10 MS Raw
0
200
400
600
800
1000
1200
Inte
ns. [a
.u.]
200 250 300 350 400 450m/z
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
181
móvel, a mistura AcOEt:Hex em gradiente crescente de polaridade. Após a aplicação de
100 mL de fase móvel, o produto foi retirado da coluna por um sistema isocrático de
AcOEt:Hex (65:35) com a finalidade de melhor purificação do produto que se
apresentou como um sólido cristalino, rendimento: 76% (103 mg), P.F.: 122-125 oC. IV
ʋmax (KBr, cm-1
): 3334 (N-H), 3000 (C-H sp2), 1734 e 1637 (C=O), 1607 e 1425 (C=C
aromático), 1089 (Estiramento C-Cl). RMN de 1H (CDCl3, 200 MHz): 9,20 (t, J= 5,9
Hz, 1H, NH), 8,13 (d, J= 7,1 Hz, 2H, H-2’’, H-6’’), 7,84 – 7,20 (m, 10H; H-2, H-5, H-
6, H-2’, H-3’, H-5’, H-6’, H-3’’, H-4’’, H-5’’), 4,50 (d, J= 5,8 Hz, 2H; H-7’), 3,83 (s,
J= 6,0 Hz, 3H; OMe); RMN de 13
C (CDCl3, 50 MHz): 165,5 (O=C-O), 163,9 (O=C-
N), 150,8 (C-3), 141,7 (C-4), 138,7 (C-1’), 134,3 (C-2’, C-6’), 133,2 (C-1), 131,4 (C-
4’), 129,9 (C-2’’, C-4’’, C-6’’), 129,2 (C-3’’, C-5’’), 128,3 (C-1’’), 128,4 (C-3’, C-5’),
123,0 (C-5), 120,0 (C-6), 111,8 (C-2), 56,0 (OMe) , 42,2 (C-7’), (DE MORAIS et al.,
2014), EMAR (MALDI) calculado para C22H18ClNNaO4 [M+Na]+: 418,0822;
encontrada 418,0809.
Espectro 125. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de 4-((4-clorobenzil)carbamoil)-
2-metoxifenil (AR1).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
182
Espectro 126. Espectro de RMN 1H de Benzoato de 4-((4-clorobenzil)carbamoil)-2-
metoxifenila (AR1) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 127. Expansão do espectro de RMN 1H de Benzoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenila (AR1) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
183
Espectro 128. Espectro de RMN 13
C-APT Benzoato de 4-((4-clorobenzil)carbamoil)-2-
metoxifenila (AR1) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 129. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT Benzoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenila (AR1) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
184
Espectro 130. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR1).
7.2.2. AR2 – Fenilacetato da amida do ácido vanílico
Em um balão de 100 mL, equipado com agitação magnética, adicionou-se a uma
solução aquosa de hidróxido de sódio a 10% (0,51 mL, 0,1275 mmols de NaOH) 0,100
g da amida NR15 (0,3400 mmol). Em seguida, foi adicionado, gota a gota, o cloreto de
fenilacetila (0,05mL, 0,343 mmols). A reação foi submetida à agitação constante
durante um período de duas horas a temperatura ambiente. Depois, a mistura reacional
foi colocada em um funil de separação e fez-se a extração com diclorometano (3x15
mL), tratou-se a fase orgânica com carbonato de sódio (Na2CO3) a 5% ( 2 x 5 mL),
secou-se com anidro sulfato de sódio. Após a filtração, a solução foi concentrada sob
pressão reduzida (SADEGHIAN et al. 2008). O produto foi purificado por
cromatografia em uma coluna de vidro, contendo sílica gel como fase estácionária e
usando como fase móvel, a mistura AcOEt:Hex em gradiente crescente de polaridade.
Após a aplicação de 100 mL de fase móvel, o produto foi retirado da coluna por um
sistema isocrático de AcOEt:Hex (65:35) com a finalidade de melhor purificação do
produto quese apresentou como sólido cristalino; rendimento: 78% (110mg), P.F.: 141-
145 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3331 (N-H), 3050 (C-H sp
2), 1761 e 1633 (C=O), 1602 e
1456 (C=C aromático), 1033 (Estiramento C-Cl). RMN de 1H (200 MHz, CDCl3): 9,12
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
185
(t, J= 5,9 Hz, 1H; NH), 7,61 (d, J= 1,7 Hz, 1H; H-2), 7,52 (dd, J= 8,2, 1,8 Hz, 1H; H-
6), 7,43 – 7,26 (m, 10H; H-2’, H-3’, H-5’, H-6’, H-2’’, H-3’’, H-4’’, H-5’’, H-6’’), 7,20
(d, J= 8,2 Hz, 1H; H-5), 4,47 (d, J= 5,9 Hz, 2H; H-7’), 3,98 (s, 2H, CH2-C6H5), 3,80 (s,
3H; OMe), RMN de 13
C (50 MHz, CDCl3): 169,3 (O=C-O), 165,5 (O=C-N), 150,7 (C-
3), 141,7 (C-4), 138,7 (C-1’), 133,8 (C-1’’), 133,0 (C-4’), 131,4 (C-1), 129,5 (C-2’, C-
6’), 129,1 (C-2’’, C-6’’), 128,5 (C-3’’, C-5’’), 128,3 (C-4’’), 127,1 (C-3’, C-5’), 122,7
(C-5), 119,9 (C-6), 111,8 (C-2), 56,0 (OMe), 42,1 (C-7’), 39,8 (CH2-C6H5) (D'AVILA
et al., 2014), EMAR (MALDI) calculado para C23H20ClNNaO4 [M+Na]+: 432,0979;
encontrada 432,0914.
Espectro 131. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de 2-fenilacetato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR2).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
186
Espectro 132. Espectro de RMN 1H de 2-fenilacetato de 4-((4-clorobenzil)carbamoil)-
2-metoxifenil (AR2) (DMSO-d6, 200 MHz).
Espectro 133. Expansão do espectro de RMN 1H de 2-fenilacetato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR2) (DMSO-d6, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
187
Espectro 134. Espectro de RMN 13
C-APT de 2-fenilacetato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR2) (DMSO-d6, 50 MHz).
Espectro 135. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de 2-fenilacetato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR2) (DMSO-d6, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
188
Espectro 136. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de 2-fenilacetato de 4-
((4-clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR2).
7.2.3. AR3 – Valeroato da amida do ácido vanílico
Em um balão de 100 mL, equipado com agitação magnética, adicionou-se a uma
solução aquosa de hidróxido de sódio a 10% (0,51 mL, 0,1275 mmols de NaOH) 0,100
g da amida NR15 (0,3400 mmol). Em seguida, foi adicionado, gota a gota, o cloreto de
vareloíla (0,05mL, 0,343 mmols). A reação foi submetida à agitação constante durante
um período de cinco horas a temperatura ambiente. Depois, a mistura reacional foi
colocada em um funil de separação e fez-se a extração com diclorometano (3x15 mL),
tratou-se a fase orgânica com carbonato de sódio (Na2CO3) a 5% ( 2 x 5 mL), secou-se
com anidro sulfato de sódio. Após a filtração, a solução foi concentrada sob pressão
reduzida (SADEGHIAN et al. 2008). O produto foi purificado por cromatografia em
uma coluna de vidro, contendo sílica gel como fase estácionária e usando como fase
móvel, a mistura AcOEt:Hex em gradiente crescente de polaridade. Após a aplicação de
100 mL de fase móvel, o produto foi retirado da coluna por um sistema isocrático de
AcOEt:Hex (65:35) com a finalidade de melhor purificação do produto que se
apresentou como sólido amorfo branco; rendimento: 43% (55 mg), P.F.: 97-100 oC. IV
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
189
ʋmax (KBr, cm-1
): 3253 (N-H), 3088 (C-H sp2), 1761 e 1631 (C=O), 1602 e 1450 (C=C
aromático), 1031 (Estiramento C-Cl). RMN de 1H (CDCl3, 200 MHz): 7,44 (s, 1H; H-
2); 7,31 – 7,15 (m, 5H; H-6, H-2’, H-3’, H-5’, H-6’), 6,96 (d, J= 8,2 Hz, 1H; H-5), 6,79
(t, J= 5,5 Hz, 1H; NH), 4,49 (d, J= 5,8 Hz, 2H; H-7’), 3,78 (s, 3H; OMe), 2,56 (t, J=
7,4 Hz, 2H; H-1’’), 1,71 (quint, J= 7,7 Hz, 2H; H-2’’), 1,42 (sex, J= 7,3 Hz, 2H; H-
3’’), 0,94 (t, J= 7,2 Hz, 3H; Me), RMN de 13
C (CDCl3, 50 MHz): 171,7 (O=C-O),
166,6 (O=C-N), 151,3 (C-3), 142,4 (C-4), 136,7 (C-1’), 133,2 (C-1), 132,8 (C-4’), 129,1
(C-2’, C-6’), 128,7 (C-3’, C-5’), 122,6 (C-5), 118,7 (C-6), 111,8 (C-2), 55,9 (OMe),
43,3 (C-7’), 33,7 (C-1’’), 26,9 (C-2’’), 22,1 (C-3’’), 13,7 (Me) (D'AVILA et al., 2014),
EMAR (MALDI) calculado para C20H22ClNNaO4 [M+Na]+: 398,1135; encontrada
398,1118.
Espectro 137. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de Pentanoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR3).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
190
Espectro 138. Espectro de RMN 1H de Pentanoato de 4-((4-clorobenzil)carbamoil)-2-
metoxifenil (AR3) (CDCl3, 200 MHz).
Espectro 139. Expansão do espectro de RMN 1H de Pentanoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR3) (CDCl3, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
191
Espectro 140. Espectro de RMN 13
C-APT de Pentanoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR3) (CDCl3, 50 MHz).
Espectro 141. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de Pentanoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR3).
418.0809 AR1 0:L5 MS Raw
0
500
1000
1500
2000
Inte
ns. [a
.u.]
432.0914
AR2.2 0:M1 MS Raw
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Inte
ns. [a
.u.]
398.1118
80.8318
96.8287
595.2009
AR3 0:P5 MS Raw
0
1000
2000
3000
4000
Inte
ns. [a
.u.]
0 200 400 600 800 1000 1200 1400m/z
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
192
7.2.4. AR4 – 3-Bromobenzoato da amida do ácido vanílico
Em um balão de 100 mL, equipado com agitação magnética, adicionou-se a uma
solução aquosa de hidróxido de sódio a 10% (0,51 mL, 0,1275 mmols de NaOH) 0,100
g da amida NR15 (0,3400 mmol). Em seguida, foi adicionado, gota a gota, o cloreto de
3-bromobenzoíla (0,05mL, 0,343 mmols). A reação foi submetida à agitação constante
durante um período de uma hora a temperatura ambiente. Depois, a mistura reacional
foi colocada em um funil de separação e fez-se a extração com diclorometano (3x15
mL), tratou-se a fase orgânica com carbonato de sódio (Na2CO3) a 5% (2 x 5 mL),
secou-se com anidro sulfato de sódio. Após a filtração, a solução foi concentrada sob
pressão reduzida (SADEGHIAN et al. 2008). O produto foi purificada por
cromatografia em uma coluna de gel de sílica gel, usando como fase móvel, a mistura
AcOEt:Hex em gradiente crescente de polaridade e um sistema isocrático de
AcOEt:Hex (65:35) na saída da substância. O produto se apresentou como sólido
amorfo branco; rendimento: 86% (140 mg), P.F.: 143-145 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3334
(N-H), 3050 (C-H sp2), 1734 e 1637 (C=O), 1602 e 1490 (C=C aromático), 1089
(Estiramento C-Cl). RMN de 1H (CDCl3, 200 MHz): 8,30 (t, J= 1,7 Hz, 1H; H-2’’),
8,14 – 8,03 (m, 1H; H-4’’), 7,81 – 7,71 (m, 1H; H-6’’), 7,51 (d, J= 1,8 Hz, 1H; H-2),
7,44 – 7,15 (m, 6H; H-6, H-2’, H-3’, H-5’, H-60’, H-5’’),7,09 (d, J= 8,2 Hz, 1H; H-5),
6,81 (t, J= 5,7 Hz, 1H; NH), 4,53 (d, J= 5,8 Hz, 2H; H-7’), 3,80 (s, 3H; OMe), RMN de
13C (CDCl3, 50 MHz): 166,6 (O=C-O), 163,2 (O=C-N), 151,4 (C-3), 142,2 (C-4), 136,7
(C-4’’), 136,6 (C-1’), 133,3 (C-1), 133,2 (C-1’’), 133,2 (C-2’’), 130,7 (C-4’), 130,1 (C-
5’’), 129,1 (C-2’, C-6’), 128,8 (C-3’, C-5’, C-6’’), 122,7 (C-3’’), 122,6 (C-5), 118,7 (C-
6), 112,0 (C-2), 43,4 (C-7’), 56,0 (OMe), (GEORGSSON, HALLBERG & LARHED,
2003), EMAR (MALDI) calculado para C20H22ClNO4 [M]+: 495,9927; encontrada
495,9912.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
193
Espectro 142. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de 3-bromobenzoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR4).
Espectro 143. Espectro de RMN 1H de 3-bromobenzoato de 4-((4-clorobenzil)
carbamoil)-2-metoxifenil (AR4) (CDCl3, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
194
Espectro 144. Expansão do espectro de RMN 1H de 3-bromobenzoato de 4-((4-
clorobenzil) carbamoil)-2-metoxifenil (AR4) (CDCl3, 200 MHz).
Espectro 145. Espectro de RMN 13
C-APT de 3-bromobenzoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR4) (CDCl3, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
195
Espectro 146. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de 3-bromobenzoato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR4) (CDCl3, 50 MHz).
Espectro 147. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AR4).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
196
7.2.5. AC1 – Acetilado da amida do ácido vanílico
Em um balão de 50 mL, equipado com agitador magnético, adicionou-se a 0,1000 g
amida clorada vanílica (0,034 mmols), NR15, a ser acetilado, piridina (0,13 mL;
0,15924 mmols) e anidrido acético (0,08 mL; 0,8111 mmols). A mistura reacional foi
submetida à agitação magnética constante durante 24 horas. Em seguida, foi realizada a
primeira etapa de extração do produto reacional e para isso, este foi vertido em água
gelada (30 mL) em um funil de decantação utilizando acetato de etila como solvente
extrator (3 x 10 mL). A fase orgânica foi tratada com solução saturada de sulfato de
cobre (3 x 20 mL). A fase de acetato de etila foi lavada com água (3 x 30 mL) e secada
com sulfato de sódio anidro (Na2SO4). Posteriormente, a fase orgânica foi filtrada e
concentrada em evaporador rotativo (ANDRADE, BATISTA & DE SOUSA, 2011). O
produto foi purificado por cromatografia em uma coluna de vidro, contendo sílica gel
como fase estácionária e usando como fase móvel, a mistura AcOEt:Hex em gradiente
crescente de polaridade. Após a aplicação de 100 mL de fase móvel, o produto foi
retirado da coluna por um sistema isocrático de AcOEt:Hex (65:35) com a finalidade de
melhor purificação do produto AC1 que se apresentou como sólido cristalino;
Rendimento: 99% (164 mg), P.F.: 177-119 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3446 (N-H), 3088
(C-H sp2), 1770 e 1635 (C=O), 1602 e 1421 (C=C aromático), 1089 (Estiramento C-
Cl). RMN de 1H (CDCl3, 200 MHz): 7,43 (d, J= 1,9 Hz, 1H; H-2), 7,33 – 7,12 (m, 4H;
H-2’, H-3’, H-5’, H-6’), 7,03 – 6,86 , m, 1H; H-6), 6,88 – 6,69 (m, 1H; H-5) ,4,47 (d, J=
5,8 Hz, 2H, H-7’), 3,77 (s, 3H; , Me), 2,27 (s, 3H; Me), RMN de 13
C (CDCl3, 50 MHz):
168,8 (O=C-O), 166,6 (O=C-N), 151,3 (C-3), 142,3 (C-4), 136,6 (C-1’), 133,2 (C-1),
132,9 (C-4’), 129,0 (C-2’, C-6’), 128,7 (C-3’, C-5’), 122,6 (C-5), 118,7 (C-6), 111,8 (C-
2), 55,9 (OMe), 43,3 (C-7’), 20,6 (Me) (DE MORAIS, 2014), EMAR (MALDI)
calculado para C17H16ClNNaO4 [M+Na]+: 356,0666; encontrada 356,0664.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
197
Espectro 148. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de Acetato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AC1).
Espectro 149. Espectro de RMN 1H de Acetato de 4-((4-clorobenzil)carbamoil)-2-
metoxifenil (AC1) (CDCl3, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
198
Espectro 150. Expansão do espectro de RMN 1H de Acetato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AC1) (CDCl3, 200 MHz).
Espectro 151. Espectro de RMN 13
C-APT de Acetato de 4-((4-clorobenzil)carbamoil)-
2-metoxifenil (AC1) (CDCl3, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
199
Espectro 152. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de Acetato de 4-((4-
clorobenzil)carbamoil)-2-metoxifenil (AC1) (CDCl3, 50 MHz).
Espectro 153. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI N-(4-clorobenzil)-4-
hidroxi-3-metoxibenzamida (NR15).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
200
7.2.6. AK1 – 4-metil-fenóxido da amida do ácido vanílico
Em um balão de 100 mL, equipado com agitação magnética, adicionou-se 0,1000 g
amida do ácido vanílico NR15 (0,3400 mmol) a uma solução de 4 mL de acetona
juntamente com K2CO3 (0,1388g, 1,0046 mmol) e 0,08 mL de brometo de 4-
metilbenzila (0,6011 mmols) sob refluxo (60 oC) por 16 horas. Terminada a reação, o
solvente foi removido sob pressão reduzida. Uma solução de CH2Cl2:H2O foi vertida
sobre o produto, colocada em um funil de separação e extraída com três porções de 10
mL CH2Cl2. A fase orgânica foi lavada 1 N NaOH (3x 10 mL) e seca com Na2SO4,
filtrada e concentrada em rotavapor (COOLEN et al., 1995). O produto foi purificado
por cromatografia em uma coluna de vidro, contendo sílica gel como fase estácionária e
usando como fase móvel, a mistura AcOEt:Hex em gradiente crescente de polaridade.
Após a aplicação de 100 mL de fase móvel, o produto foi retirado da coluna por um
sistema isocrático de AcOEt:Hex (65:35) com a finalidade de melhor purificação do
produto AK1 que se apresentou como sólido amorfo branco; rendimento: 30% (42 mg),
P.F.: 126-129 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3290 (N-H), 3001 (C-H sp
2), 1629 (C=O), 1600
e 1490 (C=C aromático), 1029 (Estiramento C-Cl). RMN de 1H (CDCl3, 200 MHz):
7,44 (s, 1H; H-2), 7,32 – 7,07 (m, 9H; H-6, H-2’, H-3’, H-5’, H-6’, H-2’’, H-3’’, H-5’’,
H-6’’), 6,80 (d, J= 8,4 Hz, 1H; H-5), 6,49 (t, J= 5,2 Hz, 1H, NH), 4,56 (d, J= 5,8 Hz,
2H; H-7’), 4,18 (t, J= 7,6 Hz, 2H; CH2-O), 3,88 (s, 3H; OMe), 3,11 (t, J= 7,6 Hz, 2H;
CH2-C6H5), RMN de 13
C (CDCl3, 50 MHz): 167,0 (O=C-N),151,2 (C-3), 149,3 (C-4),
136,9 (C-1’), 136,2 (C-4’’), 134,3 (C-1’’),133,3 (C-4’), 129,2 (C-2’, C-6’), 129,1 (C-
3’’, C-5’’), 128,9 (C-3’, C-5’), 128,8 (C-2’’, C-6’’), 126,7 (C-1), 119,3 (C-6), 111,6 (C-
2), 111,1 (C-5), 69,9 (CH2-O), 56,1 (OMe), 43,3 (C-7’), 35,1 (CH2-C6H5), 21,0 (Me)
(LEIGH et al., 1996), EMAR (MALDI) calculado para C24H24ClNNaO3 [M+Na]+:
432,1342; encontrada 432,1328.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
201
Espectro 154. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-
(4-metilfenetoxi) benzamida (AK1).
Espectro 155. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-(4-metilfenetoxi)
benzamida (AK1) (CDCl3, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
202
Espectro 156. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-(4-
metilfenetoxi) benzamida (AK1) (CDCl3, 200 MHz).
Espectro 157. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-(4-
metilfenetoxi) benzamida (AK1) (CDCl3, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
203
Espectro 158. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-
4-(4-metilfenetoxi) benzamida (AK1) (CDCl3, 50 MHz).
Espectro 159. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-3-
metoxi-4-(4-metilfenetoxi) benzamida (AK1).
326.3971
360.3293304.3244
522.4887 550.4993449.3157376.3135280.9236 473.9650
495.9912 AR4 0:M16 MS Raw
0
1000
2000
3000
4000
Inte
ns. [a
.u.]
356.0664
396.0975
AC1.2 0:P14 MS Raw
0
200
400
600
Inte
ns. [a
.u.]
432.1328 AK1 0:N10 MS Raw
0
200
400
600
Inte
ns. [a
.u.]
300 350 400 450 500 550 600m/z
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
204
7.2.7. AK2 – 4-hidroxi-fenóxido da amida do ácido vanílico
Em um balão de 100 mL, equipado com agitação magnética, adicionou-se a amida do
ácido vanílico NR15 (0,1000 g, 0,3400 mmol) a uma solução de 3,43 mL de DMF e
0,0711 g de K2CO3 (0,5142 mmol) e 0,0827 g de brometo de 4-hidroxifenila (0,4113
mmols) por uma 24 h a temperatura ambiente. Terminada a reação, o produto foi
extraído em um funil de separação com CH2Cl2 (3 x 10 mL). A solução extrativa foi
lavada com água destilada (3x 10 mL) e depois com NaOH a 10% (10 mL). A solução
foi tratada com Na2SO4, filtrada e concentrada em rotavapor (XIANG et al. 2013). O
produto foi purificado por cromatografia em uma coluna de vidro, contendo sílica gel
como fase estácionária e usando como fase móvel, a mistura AcOEt:Hex em gradiente
crescente de polaridade. Após a aplicação de 100 mL de fase móvel, o produto foi
retirado da coluna por um sistema isocrático de AcOEt:Hex (65:35) com a finalidade de
melhor purificação do produto AK2 que se apresentou como um óleo incolor;
rendimento: 75% (106 mg), IV ʋmax (KBr, cm-1
): 3350 (OH) 3016 (C-H sp2), 1645
(C=O), 1600 e 1489 (C=C aromático), 1014 (Estiramento C-Cl). RMN de 1H (CDCl3,
200 MHz): 7,95 (s, 1H; NH), 7,44 (s, 1H; H-2), 7,30 – 6,94 (m, 8H; H-5, H-6, H-2’, H-
3’, H-5’, H-6’, H-2’’, H-6’’), 6,79 (dd, J= 8,5, 2,6 Hz, 2H; H-3’’, H-5’’), 4,54 (d, J=
5,8 Hz, 2H; H-7’), 4,14 (t, J= 7,6 Hz, 2H; CH2-O), 3,82 (s, 3H; OMe), 3,04 (t, J= 7,5
Hz, 2H; CH2-C6H5), RMN de 13
C (CDCl3, 50 MHz): 167,5 (O=C-N), 155,0 (C-4’’),
151,3 (C-4), 149,2 (C-3), 136,7 (C-1’), 133,3 (C-4’), 130,0 (C-2’, C-6’), 129,1 (C-2’’,
C-6’’), 128,8 (C-3’, C-5’), 128,9 (C-1’’), 126,4 (C-1), 119,5 (C-6), 115,6 (C-3’’, C-5’’),
111,6 (C-2), 111,2 (C-5), 70,1 (CH2-O), 56,1 (OMe), 43,4 (C-7’), 34,8 (CH2-C6H5)
(LEIGH et al., 1996) EMAR (MALDI) calculado para C23H22ClNNaO4 [M+Na]+:
434,1135; encontrada 434,1123.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
205
Espectro 160. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-4-(4-
hidroxifenetox)-3-metoxibenzamida (AK2).
Espectro 161. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-(4-hidroxifenetox)-3-
metoxibenzamida (AK2) (CDCl3, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
206
Espectro 162. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-(4-
hidroxifenetox)-3-metoxibenzamida (AK2) (CDCl3, 200 MHz).
Espectro 163. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-(4-hidroxifenetox)-3-
metoxibenzamida (AK2) (CDCl3, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
207
Espectro 164. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-(4-
hidroxifenetox)-3-metoxibenzamida (AK2) (CDCl3, 50 MHz).
Espectro 165. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-(4-
hidroxifenetox)-3-metoxibenzamida (AK2) (CDCl3, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
208
Espectro 166. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-4-
(4-hidroxifenetox)-3-metoxibenzamida (AK2).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
209
7.2.8. AK3 – 1-Propanóxido da amida do ácido vanílico
Em um balão de 100 mL, equipado com agitação magnética, adicionou-se 0,1000 g
amida do ácido vanílico NR15 (0,3400 mmol) a uma solução de 4 mL de acetona
juntamente com K2CO3 (0,1388g, 1,0046 mmol) e 0,05 mL de brometo de 1-propanila
(0,4102 mmols) sob refluxo (60 oC) por 16 horas. Terminada a reação, o solvente foi
removido sob pressão reduzida. Uma solução de CH2Cl2:H2O foi vertida sobre o
produto, colocada em um funil de separação e extraída com três porções de 10 mL
CH2Cl2. A fase orgânica foi lavada 1 N NaOH (3x 10 mL) e seca com Na2SO4, filtrada
e concentrada em rotavapor (COOLEN et al. 1995). O produto foi purificado por
cromatografia em uma coluna de vidro, contendo sílica gel como fase estácionária e
usando como fase móvel, a mistura AcOEt:Hex em gradiente crescente de polaridade.
Após a aplicação de 100 mL de fase móvel, o produto foi retirado da coluna por um
sistema isocrático de AcOEt:Hex (65:35) com a finalidade de melhor purificação do
produto AK3 que se apresentou como sólido amorfo branco; rendimento: 54% (62 mg),
P.F.: 124-126 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3296 (N-H), 3000 (C-H sp
2), 1631 (C=O), 1581 e
1450 (C=C aromático), 1014 (Estiramento C-Cl). RMN de 1H (200 MHz, CDCl3): 7,40
(d, J= 1,8 Hz, 1H; H-2), 7,31-7,22 (m, 5H; H-6, H-2’, H-3’, H-5’, H-6’), 6,81 (d, J= 8,4
Hz, 1H; H-5), 6,74 (sl, 1H; NH), 4,55 (d, J= 5,8 Hz, 2H; H-7’), 3,98 (t, J= 6,8 Hz, 2H;
H-1’’), 3,86 (s, 3H; OMe), 2,04 – 1,76 (m, 2H; H-2’’), 1,03 (t, J= 7,4 Hz, 3H; H-3’’),
RMN de 13
C (50 MHz, CDCl3): 167,0 (O=C-N), 151,4 (C-4), 149,2 (C-3), 137,0 (C-
1’), 133,1 (C-4’), 129,1 (C-2’, C-6’), 128,7 (C-3’, C-5’), 126,3 (C-1), , 119,4 (C-6),
110,9 (C-2), 111,4 (C-5), 70,4 (C-1’’), 56,0 (OMe), 43,3 (C-7’), 22,3 (C-2’’), 10,3 (C-
3’’) (PLOYPRADITH et al., 2007), EMAR (MALDI) calculado para C18H20ClNNaO3
[M+Na]+: 356,1029; encontrada 356,1038.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
210
Espectro 167. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-
propoxibenzamida (AK3).
Espectro 168. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-
propoxibenzamida (AK3) (CDCl3, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
211
Espectro 169. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-
propoxibenzamida (AK3) (CDCl3, 200 MHz).
Espectro 170. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-4-
propoxibenzamida (AK3) (CDCl3, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
212
Espectro 171. Expansão do espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-3-metoxi-
4-propoxibenzamida (AK3) (CDCl3, 50 MHz).
Espectro 172. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-3-
metoxi-4-propoxibenzamida (AK3).
434.1123
450.0236554.0219
462.9834
295.2212412.1107
AK2 0:P11 MS Raw
0
200
400
600
800
1000
Inte
ns. [a
.u.]
356.1038
372.0766
AK3 0:N6 MS Raw
0
100
200
300
Inte
ns. [a
.u.]
356.1027
443.2919399.2928372.0622
334.1301550.4898284.3625 522.4923459.2523 487.2879385.1907
575.2588
AK4 0:M5 MS Raw
0
1000
2000
3000
4000
Inte
ns. [a
.u.]
300 350 400 450 500 550 600m/z
434.1123
450.0236554.0219
462.9834
295.2212412.1107
AK2 0:P11 MS Raw
0
200
400
600
800
1000
Inte
ns. [a
.u.]
356.1038
372.0766
AK3 0:N6 MS Raw
0
100
200
300
Inte
ns. [a
.u.]
356.1027
443.2919399.2928372.0622
334.1301550.4898284.3625 522.4923459.2523 487.2879385.1907
575.2588
AK4 0:M5 MS Raw
0
1000
2000
3000
4000
Inte
ns. [a
.u.]
300 350 400 450 500 550 600m/z
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
213
7.2.9. AK4 – 2-Propanóxido da amida do ácido vanílico
Em um balão de 100 mL, equipado com agitação magnética, adicionou-se a amida do
ácido vanílico NR15 (0,1000 g, 0,3400 mmol) a uma solução de 3,43 mL de DMF e
0,0711 g de K2CO3 (0,5142 mmol) e 0,05 mL de brometo de 2-propanila (0,4102
mmols) por uma 24 h a temperatura ambiente. Terminada a reação, o produto foi
extraído em um funil de separação com CH2Cl2 (3 X 10 mL). A solução extrativa foi
lavada com água destilada (3x 10 mL) e depois com NaOH a 10% (10 mL). A solução
foi tratada com Na2SO4, filtrada e concentrada em rotavapor (XIANG et al. 2013). O
produto foi purificado por cromatografia em uma coluna de vidro, contendo sílica gel
como fase estácionária e usando como fase móvel, a mistura AcOEt:Hex em gradiente
crescente de polaridade. Após a aplicação de 100 mL de fase móvel, o produto foi
retirado da coluna por um sistema isocrático de AcOEt:Hex (65:35) com a finalidade de
melhor purificação do produto AK4 que se apresentou como sólido amorfo branco;
rendimento: 54% (62 mg), P.F.: 142-147 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3284 (N-H), 3078 (C-
H sp2), 1631 (C=O), 1598 e 1455 (C=C aromático), 1031 (Estiramento C-Cl). RMN
de 1H (CDCl3, 200 MHz): 7,40 (d, J= 1,8 Hz, 1H; H-6), 7,22 (m, 5H; H-2, H-2’, H-3’,
H-5’, H-6’, ), 6,79 (d, J= 8,4 Hz, 2H; H-5), 6,79* (sl, J= 8,4 Hz, 2H; NH), 4,51* (sept,
J= 6,2 Hz, 1H; H-2’’), 4,51 (d, J= 5,7 Hz, 2H; H-7’), 3,81 (s, 3H; OMe), 1,33 (d, J=
6,0 Hz, 6H; H-1’’ H-3’’), RMN de 13
C (CDCl3, 50 MHz): 167,1 (O=C-N), 150,2 (C-4),
149,9 (C-3), 137,0 (C-1’), 133,1 (C-4’), 129,0 (C-2’, C-6’), 128,7 (C-3’, C-5’), 126,4
(C-1), 119,4 (C-6), 113,5 (C-5), 111,1 (C-2), 71,1 (C-1’’), 55,9 (OMe), 43,2 (C-7’),
21,8 (Me) (PLOYPRADITH et al., 2007), EMAR (MALDI) calculado para
C18H20ClNNaO3 [M+Na]+: 356,1059; encontrada 356,1027.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
214
Espectro 173. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-4-
isopropoxi-3-metoxibenzamida (AK4).
Espectro 174. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-isopropoxi-3-
metoxibenzamida (AK4) (CDCl3, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
215
Espectro 175. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-isopropoxi-3-
metoxibenzamida (AK4) (CDCl3, 200 MHz).
Espectro 176. Espectro de RMN
13C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-isopropoxi-3-
metoxibenzamida (AK4) (CDCl3, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
216
Espectro 177. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-4-
isopropoxi-3-metoxibenzamida (AK4).
434.1123
450.0236554.0219
462.9834
295.2212412.1107
AK2 0:P11 MS Raw
0
200
400
600
800
1000
Inte
ns. [a
.u.]
356.1038
372.0766
AK3 0:N6 MS Raw
0
100
200
300
Inte
ns. [a
.u.]
356.1027
443.2919399.2928372.0622
334.1301550.4898284.3625 522.4923459.2523 487.2879385.1907
575.2588
AK4 0:M5 MS Raw
0
1000
2000
3000
4000
Inte
ns. [a
.u.]
300 350 400 450 500 550 600m/z
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
217
7.2.10. AK6 – Decilóxido da amida do ácido vanílico
Em um balão de 100 mL, equipado com agitação magnética, adicionou-se 0,1000 g
amida do ácido vanílico NR15 (0,3400 mmol) a uma solução de 4 mL de acetona
juntamente com K2CO3 (0,1388g, 1,0046 mmol) e 0,05 mL de brometo de 1-decila
(0,4102 mmols) sob refluxo (60 oC) por 16 horas. Terminada a reação, o solvente foi
removido sob pressão reduzida. Uma solução de CH2Cl2:H2O foi vertida sobre o
produto, colocada em um funil de separação e extraída com três porções de 10 mL
CH2Cl2. A fase orgânica foi lavada 1 N NaOH (3x 10 mL) e seca com Na2SO4, filtrada
e concentrada em rotavapor (COOLEN et al. 1995). O produto foi purificado por
cromatografia em uma coluna de vidro, contendo sílica gel como fase estácionária e
usando como fase móvel, a mistura AcOEt:Hex em gradiente crescente de polaridade.
Após a aplicação de 100 mL de fase móvel, o produto foi retirado da coluna por um
sistema isocrático de AcOEt:Hex (65:35) com a finalidade de melhor purificação do
produto AK6 que se apresentou como um sólido amorfo branco; rendimento: 81% (120
mg), P.F.: 110-105 oC. IV ʋmax (KBr, cm
-1): 3305 (N-H), 3000 (C-H sp
2), 1627 (C=O),
1602 e 1508 (C=C aromático), 1035 (Estiramento C-Cl). RMN de 1H (CDCl3, 200
MHz): 7,42 (s, 1H; H-6), 7,26 (s, 5H; H-2, H-2’, H-3’, H-5’, H-6’), 6,54 (s, 1H; H-5),
4,56 (d, J= 5,8 Hz, 2H; H-7’), 4,01 (t, J= 6,8 Hz, 2H; CH2-C6H5), 3,86 (s, 3H; OMe),
1,83 (dt, J= 14,1, 6,9 Hz, 2H; CH2-O), 1,74 – 1,15 (m, 14H; (CH2)8), 0,86 (t, J= 6,1 Hz,
3H; CH3), RMN de 13
C (CDCl3, 50 MHz): 167,0 (O=C-N), 151,5 (C-4), 149,2 (C-3),
137,0 (C-1’), 133,2 (C-4’), 129,1 (C-2’, C-6’), 128,8 (C-3’, C-5’), 126,4 (C-1), 119,3
(C-6), 111,4 (C-2), 111,1 (C-5), 69,2 (CH2O), 56,2 (OMe), 43,5 (C-7’), 32,0
(CH2CH2O), 29,7- 22,8 ((CH2)7CH2O), 14,3 (CH3), (SUNITHA, VISHNUMURTHY &
ADHIKARI, 2013), EMAR (MALDI) calculado para C18H20ClNaNO3 [M+Na]+:
454,2125; encontrada 454,2119.
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
218
Espectro 178. Espectro de Infravermelho (KBr, cm-1
) de N-(4-clorobenzil)-4-(deciloxi)-
3-metoxibenzamida (AK6).
Espectro 179. Espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-(deciloxi)-3-
metoxibenzamida (AK6) (CDCl3, 200 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
219
Espectro 180. Expansão do espectro de RMN 1H de N-(4-clorobenzil)-4-(deciloxi)-3-
metoxibenzamida (AK6) (CDCl3, 200 MHz).
Espectro 181. Espectro de RMN 13
C-APT de N-(4-clorobenzil)-4-(deciloxi)-3-
metoxibenzamida (AK6) (CDCl3, 50 MHz).
MONTES, R. C./ PARTE EXPERIMENTAL
220
Espectro 182. Espectro de massa de alta resolução tipo MALDI de N-(4-clorobenzil)-4-
(deciloxi)-3-metoxibenzamida (AK6).
AK3 0:N6 MS Raw
0
5
10
15
20
25
Inte
ns. [a
.u.]
443.2919
459.2523 463.2423
AK4 0:M5 MS Raw
0
500
1000
1500
Inte
ns. [a
.u.]
456.1324
454.2119
470.0856473.1523443.2788 463.2384449.2957
AK6 0:N3 MS Raw
0.00
0.25
0.50
0.75
1.00
1.25
1.50
4x10
Inte
ns. [a
.u.]
440 445 450 455 460 465 470m/z
221
REFERÊNCIAS
222
8. REFERÊNCIAS
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