MEDINA-MG2016
NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA
NOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNO
SISTEMA DE ENSINO CONECTADO AO CURSO DE BACHARELADOEM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
TRABALHO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO MICROECONOMIA E MACROECONOMIA; MÉTODOS QUANTITATIVOS; ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE;
SEMINÁRIO
MEDINA-MG2016
TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL MICROECONOMIA E MACROECONOMIA; MÉTODOS QUANTITATIVOS; ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE;
SEMINÁRIO
Trabalho de bacharelado em administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Microeconomia e Macroeconomia; Métodos Quantitativos; Ética, Política e Sociedade; Seminário.
Orientadores: Profs. Regina Malassise, Marcelo Viegas, Wilson Sanches, Márcia Bastos e Henry Nonaka.Tutora eletrônica: Claudia Hokama UtiyamaTutor de sala: Mauro Cantanheide
NOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
QUESTÃO 01...............................................................................................4, 5, 6 e 7
QUESTÃO 02...........................................................................................8, 9, 10 e 11
QUESTÃO 03..................................................................................12, 13, 14, 15 e 16
QUESTÃO 04.............................................................................................17, 18 e 19
CONCLUSÃO...........................................................................................................20
REFERÊNCIAS.................................................................................................21 e 22
INTRODUÇÃO
Nosso presente trabalho em grupo vai mostrar sobre a
situação econômica do Brasil em 2016 e os reflexos para as empresas, os
conceitos econômicos abordados na Microeconomia e Macroeconomia;
Métodos Quantitativos Aplicados à Gestão Empresarial e seus temas; os
conceitos básicos de Ética, Política e Sociedade e também, entender os limites
da utilização de estratégias para a conquista do público na manutenção de uma
gestão ética nas organizações e seu tipo de política adotada para essa
manutenção.
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QUESTÃO 01 – SITUAÇÃO ECONOMICA DO BRASIL EM 2016
Atualmente falamos na crise econômica de 2016, não como
uma possibilidade, como era comentado no início do ano, mas sim como uma
continuação piorada da crise que se abateu sobre o país este ano. Não se trata
mais de indagar se a crise econômica irá acontecer ou não em 2016, pois
essa questão já foi esclarecida, trata-se agora de saber o quanto pior será, já
que depois de um ano onde nenhum dos fatores estruturais da economia
brasileira a piora do cenário econômico é dada como favas contadas.
A questão agora é saber qual será o tamanho da crise
econômica de 2016 e de que forma ela irá impactar os diversos setores
da economia e também as finanças das pessoas
Os motivos para a crise econômica de 2016
Tirando o governo atual, qualquer pessoa com um mínimo de
conhecimento de economia e finanças, vê tranquilamente os sinais de deterioração do quadro econômico por todos os lados. Não precisa nem ler
revistas e relatórios de consultorias especializadas, basta fazer suas compras
mensais em qualquer supermercado, concorda?
O artigo O Fim do Brasil – O segundo mandato, publicado pela
consultoria Empiricus, provocou um grande alvoroço no mercado, mas na
verdade ele simplesmente listou as análises e conclusões que já vinham sendo
comentadas em diversos ambientes empresariais
A crise econômica de 2016 tem como raiz a credibilidade
O motivo para a atual crise no Brasil, atualmente foge da
questão econômica e passa pela questão de credibilidade.
O Governo brasileiro parece sofrer de uma patologia qualquer que não o deixa
falar a verdade.
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O principal fator que alimenta a crise econômica de 2016 é a
completa falta de credibilidade do governo e sua equipe econômica. Por que as
medidas de ajuste fiscal não passaram? Simples, ninguém vai colocar dinheiro
na mão de um governo que não sabe como aplicá-lo em prol do
desenvolvimento da nação.
A presidente Dilma é vista pela parte pensante da sociedade como
uma pessoa perdulária a qual não se pode deixar qualquer dinheiro na mão,
porque ela o gastará mal. Isso, quando estes recursos não são desviados para
sustentar o “projeto criminoso de poder” do Lulopetismo, como muito bem dito
pelo ministro do STF, Gilmar Mendes.
A inflação continuará em alta em 2016
A inflação continuará de vento em popa em 2016. É certo que o
ritmo será bem menor do que foi em 2015, alavancada pelo aumento de preços
controlados, como o da energia e gasolina.
Esses dois itens, usados como peças do estelionato eleitoral na
campanha presidencial, agora estão relativamente alinhados e por isso mesmo,
não teremos grandes sustos nesse front.
É claro que a inflação não ficará nos níveis projetados pelo
governo, números que ninguém mais acredita, mas certamente não deverá
atingir o nível estratosférico deste ano. Mesmo assim existem outros fatores a
serem ponderados.
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A alta do dólar, prevista para 2016-17 exercerá uma forte pressão
inflacionária, principalmente sobre os preços dos alimentos, alguns deles tão
básicos como farinha de trigo e outros que impactam de forma mais arrasadora
sobre as famílias de baixa renda causando desemprego e vários setores como
mostra o gráfico abaixo.
Gráfico 01: Desemprego em alta no Brasil.
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
A inflação
Inflação é o aumento persistente e generalizado dos preços,
resultando em uma perda do poder de compra da moeda, tendo uma
autonomia para se auto alimentar por meio de reações em cadeia (o aumento
de um preço pode elevar o aumento do outro), chamado assim de “espiral
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inflacionária”.
As duas causas da inflação são: a inflação de custos e inflação
de demanda, sendo que a de custos está ligada ao lado da oferta, ou seja, o
nível de demanda permanece o mesmo, mas há aumento nos custos de
produção para ofertar determinado produto ou serviços, e a inflação de
demanda refere-se ao excesso de demanda em relação à oferta de bens e
serviços em uma economia, e sendo assim, a chance de ocorrer esse
aumento, é quando a economia está produzindo próximo do pleno emprego.
O lado positivo da inflação é chamado de “curva de Phillips”,
onde a inflação está muito baixa a uma elevação no desemprego, indicando de
certa forma, um aumento na economia, mostrando que as pessoas estão
consumindo mais e as empresas também produzindo mais, o que aumenta o
nível de emprego.
Podemos verificar a influência desta sobre a economia, através
da mídia. Por exemplo, um trecho da reportagem do Jornal Folha de São Paulo
(Inflação elevada muda hábitos no supermercado), onde diz que, “com o bolso
mais apertado e menos confiante na economia, o consumidor voltou a fazer
compras do mês, a se deslocar mais para economizar e a buscar nas
prateleiras dos supermercados mais baratos uma forma de se proteger da
inflação”.
Isso quer dizer, que o povo, com a elevação do preço dos
alimentos, está deixando de consumir o produto de certa empresa que estão
habituados a comprar, devido ao aumento abusivo na inflação sobre aquele
determinado produto, e sendo assim, passando a consumir produtos de outras
empresas, com preços mais acessíveis para que, sua renda possa cobrir o
aumento da inflação aplicada nos produtos.
A taxa de juros
O instrumento utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar
a inflação é a taxa de juros. Quando os juros caem muito, a população tem
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maior acesso ao crédito e acabam consumindo mais, aumentando a demanda,
podendo pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada para
atender esse maior consumo. Os juros subindo, a autoridade monetária inibe
consumo e investimento, ficando mais caros, a economia desacelera e evita-se
que os preços subam para que não ocorra a inflação.
Gráfico 02: Taxa Selic
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Para identificar as taxa de juros que reflete a média de
remuneração dos títulos federais negociados como os bancos e é considerada
a taxa básica influenciando sobre os juros de toda economia, foi criado o Selic
(Sistema Especial de Liquidação e Custódia). Ele é um sistema eletrônico que
permite atualização diária das posições das instituições financeiras, com o
objetivo de tornar mais transparente e segura, a negociações de títulos
públicos.
E para estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a
taxa de juros, foi instituído o Copom (Comitê de Política Monetária), composto
pelo Presidente do Banco Central, os diretores de Política Monetária, Política
Econômica, Estudos Especiais, Assuntos Internacionais, Normas e
Organização do Sistema Financeiro, Fiscalização, Liquidações e
Desestatização, e Administração.
Podemos verificar a influência desta sobre a economia, através
da mídia. Por exemplo, uns dos trechos da reportagem do Jornal Folha de São
Paulo (Taxa de juros sobe para 28% em agosto; inadimplência é a menor em
mais de 2 anos) dizendo que, “A taxa média de juros com recursos livres, que
correspondem aos empréstimos concedidos pelos bancos de acordo com as
condições de mercado, ficou em 28% ao ano em agosto. Trata-se de uma alta
de 0,5 ponto percentual em relação a julho, informou o Banco Central nesta
sexta-feira (27). A taxa é a maior desde maio de 2012.”
Analisando a reportagem, vemos que quando houve o aumento
da taxa de juros sobre os empréstimos, a população deixou de fazer compras a
prazo e empréstimos junto aos bancos, devido à taxa alta dos juros, diminuindo
a inadimplências no país. Isso ocorre porque a população deixando de fazer
empréstimos e compras a prazo, que muitas das vezes não conseguem pagar,
consegue manter seu crédito pessoal regularizado.
A taxa de câmbio
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Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido
em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil, a moeda
estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a
cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Assim, quando dizemos, por
exemplo, que a taxa de câmbio é 1,80, significa que um dólar dos Estados
Unidos custa R$ 1,80. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda
em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a
venda da moeda, as quais são referenciadas do ponto de vista do agente
autorizado a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central.
As taxas de câmbio praticadas no mercado de câmbio
brasileiro são livremente negociadas entre os agentes e seus clientes e são
amplamente divulgadas pela imprensa. O Banco Central do Brasil (BC) divulga
diariamente, as cotações para as diferentes moedas. São livremente pactuadas
entre as partes contratantes, ou seja, entre o comprador ou vendedor da
moeda estrangeira e o agente autorizado pelo Banco Central a operar no
mercado de câmbio.
Podemos verificar a influência desta sobre a economia, através
da mídia. Por exemplo, o trecho da reportagem do G1 (Brasil terá de conviver
com taxa de câmbio mais fraca, diz diretor do BC) onde o diretor diz que: “O
Brasil terá de conviver com uma taxa de câmbio mais fraca se a recente
desvalorização do real em relação ao dólar estiver em linha com outras
moedas, afirmou o diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo
Mendes, nesta terça-feira (4)”.
Gráfico 03: Taxa de Câmbio
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Dessa maneira, vemos como a desvalorização do Real
continua referente às moedas estrangeiras, mas principalmente ao dólar
americano. Com tudo isso, a cada produto importado que entre no Brasil, que é
comprado pelo valor da moeda estrangeira, fica mais caro e será mais difícil de
consumi-lo.
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QUESTÃO 02 – MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL!
No moderno ambiente administrativo e econômico global,
qualquer pessoa pode ter acesso a uma enorme quantidade de informações
estatísticas. Os gerentes e gestores mais bem-sucedidos são aqueles capazes
de entender a informação e usá-la de maneira eficaz. Neste sentido os
métodos quantitativos e os conceitos estatísticos são frequentemente aplicados
à gestão empresarial, auxiliando os gestores na tomada de decisões dentro do
ambiente organizacional. Pesquise nas referências indicadas pelo professor e
escreva sobre os temas relacionados abaixo:
a. Medidas Descritivas
Medidas Descritivas ou Estatísticas Descritiva e a informação
advinda dos dados colhidos em uma pesquisa. Segundo SPIEGEL, no sentido
mais restrito, o termo Estatística é usado para designar os próprios dados ou
números deles derivados como, por exemplo, médias, organizando os dados,
em conformidade com a população e/ou com a amostra em estudo.
MEDRI (p. 1) ensina que na pesquisa científica coletam-se as
características de pessoas, animais, empresas, indústrias, sistemas de
produção, fenômenos físicos ou químicos. Com a finalidade de verificar as
hipóteses lançadas sobre uma população, coleta essa, feita com base em uma
amostra, como nos ensina STEVENSON.
I. Medidas de Tendência Central;
A média, assim como a mediana e a moda são medidas de
tendência central, ou seja, são usadas para indicar um valor que tende a
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tipificar, ou a representar melhor, um conjunto de números, conforme
STEVENSON (p. 19).
COSTA (p. 56) prefere conceituar as medidas de tendência
central como estatísticas, cujos valores estão próximos do centro de um
conjunto de dados.
Já MEDRI (p. 22) prefere afirmar que as medidas de tendência
central são aquelas que produzem um valor em torno do qual os dados
observados se distribuem, e que visam sintetizar em um único número o
conjunto de dados.
Analisando essas três definições, a última, que remete ao
aspecto da distribuição dos dados, parece ser a mais correta, porque as
medidas de tendência, não necessariamente representam melhor o conjunto,
ao final de uma análise e porque a noção de centro, não significa,
necessariamente proximidade.
II. Medidas de Dispersão;
Apurado um valor médio para os elementos de um rol torna-se
necessário examinar as medidas de dispersão dos demais elementos em
relação à tendência central, como meio de definir a variabilidade que os dados
apresentam entre si. Essas medidas são chamadas de Medidas de
Variabilidade, diz COSTA (p. 78).
MEDRI (p. 25) nos ensina que, não haverá dispersão quando
todos os elementos do rol forem iguais. Dessa maneira as medidas de
dispersão, apresentam o grau de agregação dos dados.
Nem todas as séries analisadas serão claras, tornado
necessário calcular outros elementos de apoio matemático para que se possa
precisar, no mais das vezes, qual a série ou conjunto de dados mais estável,
isto é, que apresenta a menor dispersão entre os seus elementos.
As medidas descritivas mais utilizadas são: amplitude total;
variância e desvio padrão.
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III. Técnicas de Amostragem Probabilística;
Amostragem Probabilística envolvem o acaso, e a
probabilidade de seleção de um elemento é conhecida, diferente de zero e
permite inferência.
O que pode garantir a fidelidade à amostra, sem a interferência
no processo de seleção dos elementos, é que cada um tem a chance de ser
sorteado em primeira escolha.
Para conhecer melhor esse estudo de amostra, é necessário
conhecer a população e suas características que elas representam.
O acaso é garantido pelo processo de seleção, que deve ser
feito de forma aleatória, por meio da manutenção dessas características.
b. Números-Índices
Os números de índices são medidas usadas para comparar
grupos de variáveis que possuem algum relacionamento entre si de tal forma
que seja possível a obtenção de um quadro organizado dos comportamentos
das variáveis dentro desse grupo selecionado, sendo utilizado em várias áreas,
tais como: administração, economia, contabilidade, engenharia, etc., para fazer
comparações de alterações em variáveis específicas num dado espaço de
tempo.
Essas variáveis se tratam de: preço, quantidades, volume de
produção entre outras, de um elemento qualquer ou de vários elementos
tomados para comparação.
Para uma análise envolvendo o salário da população, como
capacidade de compra, com certeza utilizaremos números índices como forma
de comparação.
Para que se possa fazer uma análise histórica da variação de
preços de vários itens da cesta básica de consumo da população, utilizamos o
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índice de preços ao consumidor (IPC).
Os números índices, ao se referirem a um único elemento em
períodos distinto são conhecidos como números índices simples e quando
envolve mais elementos, são os números índices compostos, mas também é
possível ver, que existem outras classificações possíveis, as bilaterais e
multilaterais.
c. Deflação de Dados
Deflacionar significa eliminar dos valores monetários nominais
o efeito da inflação, assim entendido o aumento de preços decorrente da
desvalorização do padrão monetário, sendo assim, os valores ficam dados na
mesma base de comparação (valores esses ditos em reais)
Deflator é qualquer índice de preços usado para equiparar, por
redução, valores monetários de diversas épocas ao valor monetário de uma
determinada época tomada como base. Esse processo de redução é
denominado deflaciona mento.
O número índice usado para deflacionar valores é denominado
deflator (Df). Já no Brasil, os mais usados são o IGP, o ICV, o INPC, o IPC, o
IPA e a TR.
O valor nominal de um bem (na data-base) pode ser convertido
em valor real (na atual data) e vice-versa, para isso utilizamos a seguinte
fórmula:
Vr = Vn/Df.100
Em que:
Vr é o valor real do bem (valor na data atual);
Vn é o valor nominal do bem (valor na data-base);
Df é o deflator (números índice ou série de números índices).
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QUESTÃO 03 – ÉTICA POLÍTICA E SOCIEDADE
Ética
Ética é o ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais,
derivada do grego e com o significado de aquilo que pertence ao caráter. É
uma palavra que vem do grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”,
sendo utilizada em todas as áreas do conhecimento, estudando a ciência da
conduta humana, segundo o bem e o mal, com vistas à felicidade, estudando
assim, a vida do ser humana, sob o ponto de vista da qualidade de sua
conduta. Tratando à boa e má conduta e da correlação entre boa conduta e
felicidade, na interioridade do ser humana. A ética não é uma ciência teórica ou
especulativa, mas uma ciência prática em que se preocupa com a ação e com
o ato humano.
É também, a parte da filosofia prática que tem por objetivo uma
reflexão sobre os problemas fundamentais da moral (finalidade e sentido da
vida humana, os fundamentos da obrigação e do dever, natureza do bem e do
mal, o valor da consciência moral, etc.).
A Ética é manifestada no agir do sujeito, quando ele começa a
estabelecer vínculos sociais e se reúnem para garantir a sobrevivência do
grupo e de sim mesmo. É no cotidiano social que se manifesta a questão do
bem e do mal e os valores que norteiam as escolhas do sujeito que vai
construindo e significando os conceitos de um comportamento que ao longo da
história se constituem em valores que procuram e alcançam em sociedade e
por ela.
Entendemos que a ética é o conjunto de reflexões sistemáticas
sobre a moral, elaboradas ao longo das histórias da humanidade e que a moral
é o conjunto de normas que uma sociedade elabora para organização social a
partir de regras de conduta.
Quando falamos que o calor é ótimo, a chuva é boa e o frio é
maravilhoso, estamos pronunciando um juízo ético de valor.
Os juízos éticos de valor são também normativos, enunciando
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normas que determinam o dever ser de nossos sentimentos, nossos atos,
nossos comportamentos e obrigações avaliam intenções e ações segundo
critério do correto e do incorreto. Eles são constituintes do senso moral e da
consciência moral, e sem ética e moral não existe consciência.
A consciência conhece é e capaz de avaliar, julgar a ação,
fazer escolhas. O sujeito ético se constitui nas seguintes condições: ser
consciente, dotado de vontade, responsável e livre.
Política
Política é uma palavra grega: ta poltika, vinda do Pólis com o
significado de cidade, originando na Grécia Antiga com o significado: o que
vem da cidade. Então entendemos que a política é a ação dos governantes
para dirigir a coletividade que está organizada em Estado e representada pelas
instituições
Para conhecermos melhor o significado de política, vemos que
Pólis é a cidade, no sentido de uma comunidade organizada pelos cidadãos,
ocorrendo assim, que o sentido de cidadão para os gregos antigos tem uma
peculiaridade: somente homens nascidos naquele espaço geográfico, livres e
dono de terra, e não eram todas as pessoas que tinham o direito de cidadania,
ficando de fora as mulheres, as crianças, os escravos e os estrangeiros
(mesmo sendo ricos e donos de terras ou comerciantes). Os direitos
importantes que esses cidadãos tinham era a isonomia, que é a igualdade
perante a lei e a isegoria, que é o direito de falar em público sobre as questões
da administração da cidade.
Para o grego, política se refere aos negócios públicos ou tudo a
que se refere à vida em uma sociedade politicamente organizada: as leis, a
distribuição do erário (dinheiro dos impostos), a defesa do território (Exército),
os costumes e as construções públicas, mas já para os romanos, quem poderia
governar ou expor suas opiniões sobre como administrar a cidade era os
populos romanus, os cidadãos livres e iguais, nascidos em Roma e oriundo da
aristocracia, mas lembrando que, não foram nem os gregos e romanos que
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“inventaram” a política, mas foi à proeza de “inventar” o poder e a autoridade
política.
Eles se empenharam em construir um modelo de política que,
naquela época, atenderiam às necessidades principais de uma cidade, um
Estado.
Na Grécia antiga nasceu o modelo democrático (governo do
povo), e em Roma o modelo era oligárquico (Oligarquia), governo de um grupo.
Eles romperam com o poder despótico das famílias ricas que mandavam e
desmandavam para criar o poder político, com características de modelo
político que se configuram pela separação: autoridade pessoal da impessoal
(privada e pública); autoridade militar da civil; autoridade religiosa da laica
(desvinculada da religião).
Depois de feita as separações devidas, criaram a idéia do
exercício da lei como expressão da vontade coletiva, as instituições públicas
para aplicação das leis; a administração pública para recolher os impostos e
designá-los para os fins públicos e criaram o espaço público onde as pessoas
pudessem falar. Esse espaço na Grécia ficou conhecido como Ágora (onde se
reuniam formando uma assembleia) e em Roma, o senado e em ambos os
espaços somente aqueles que possuíssem direitos poderiam se manifestar,
eleger e for eleito.
A política, por mais que não queremos saber, está no nosso dia
a dia, desde o momento em que acordamos para tomar nosso café matinal até
quando pagamos nossos impostos por meio de contas não param de chegar
pra pagarmos.
O modelo político de nosso país é sim de nossa conta (aquela
que pagamos e aquela que norteia nossa conduta), por que passamos a maior
parte de nossa vida trabalhando e pagando, e é por isso que temos que
conhecer e ter a consciência da política e políticos que iremos colocar para
governar nossa Cidade, Estado e País.
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Sociedade
Em sociologia, uma sociedade (do latim: societas, que significa
"associação amistosa com outros") é o conjunto de pessoas que compartilham
propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si
constituindo uma comunidade.
A sociedade é objeto de estudo comum entre as ciências
sociais, especialmente a sociologia, a história, a antropologia e a geografia.
É um grupo de indivíduos que formam um sistema semiaberto,
no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes
ao mesmo grupo. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a
um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada, podendo
ser vista como um grupo de pessoas com semelhanças étnicas, culturais,
políticas e/ou religiosas ou mesmo pessoas com um objetivo comum. Uma
delimitação física (como um território, um país ou um continente) não pode
definir uma sociedade, já que entre eles podem ter diferenças que podem se
afastar do conceito da sociedade.
Está claro no significado de sociedade que seus membros
compartilham interesse ou preocupação mútua sobre um objetivo comum.
Como tal, sociedade é muitas vezes usado como sinônimo para o coletivo de
cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam com o
bem-estar cívico.
Pessoas de várias nações unidas por tradições, crenças ou
valores políticos e culturais comuns, em certas ocasiões também são
chamadas de sociedades (por exemplo, Judaico-Cristã, Oriental, Ocidental
etc.). Quando usado nesse contexto, o termo age como meio de comparar
duas ou mais "sociedades" cujos membros representativos representam visões
de mundo alternativas, competidoras e conflitantes.
Embora haja quem considere que não existem sociedades sem
classes sociais, pelo contrário Margaret Thatcher, uma política britânica que
ascendeu ao lugar de Primeiro-Ministro, chegou a afirmar que ela própria (a
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sociedade) não existe. Conforme disse, só existem os indivíduos e suas
famílias. Mas ela não foi a única a dizer que não existe sociedade. Ainda há um
debate em andamento nos círculos antropológicos e sociológicos sobre se
realmente existe uma entidade que poderíamos chamar de sociedade.
Teóricos marxistas como Louis Althusser, Ernesto Lacrau e
Slavoj Zizek argumentam que a sociedade nada mais é do que um efeito da
ideologia dominante e não deveria ser usada como um conceito sociológico.
A sociedade, em geral, considera o fato de que um indivíduo
tem meios bastante limitados como uma unidade autônoma.
Para entender os limites da utilização estratégica das
organizações na conquista do público/consumidor, e necessária compreender a
construção de ações e políticas capazes de renovar as práticas de consumo,
problematizam-se neste artigo as respostas aos dilemas do consumo
construídas por atores da sociedade civil, do Estado e do mercado. O consumo
sustentável se configuraria como uma das possibilidades de tratamento dos
impactos do consumismo, pois envolve mudanças de atitude aliadas à
necessidade de transformação do sistema das atitudes e dos valores dos
cidadãos.
Apesar de ainda não se ver um novo modelo civilizatório capaz
de superar os dilemas da sociedade do consumo, existem alternativas para
promover a sustentabilidade, a construção de articulações entre diferentes
grupos, quer seja do governo, quer da sociedade civil, quer do mercado, para
atender às demandas da população e adotar boas práticas de produção e
consumo sustentáveis, por meio da ação política e do exercício da cidadania.
Pesquisando a abordagem qualitativa, com entrevistas em
profundidade e análise descritiva, percebeu-se que a comunicação para a
construção de discursos e práticas politicamente corretos para o consumo, por
parte dos consumidores pesquisados, para torná-lo sustentável, nem sempre
abarca a complexa relação que envolve o meio ambiente nas esferas pública e
organizacional.
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Muito das vezes, o desenvolvimento sustentável não é
percebido na prática organizacional cotidiana nos relatórios das empresas.
Nesse contexto, abrem-se diferentes dramas e tramas da cidadania
socioambiental que podem dar novo sentido às lutas ambientais no campo do
consumo, bem como encobrir as armadilhas de um discurso ambientalmente
correto, mas politicamente frágil.
Uma política que se encaixa nesse dilema, seria a Cidadania
Corporativa, por que a mesma é um conceito que define um alto padrão de
conduta ética da corporação em relação aos dois principais públicos de
qualquer organização: funcionários e comunidade. A sua importância está no
fato de que o respeito aos direitos humanos, tanto dos funcionários quanto da
comunidade, é um forte fator de sucesso para as empresas e outro aspecto
importante é o compromisso de valorizar a diversidade. Uma empresa que
valoriza a diversidade combate à discriminação de todos os tipos, tem uma
política de salários iguais para cargos iguais e tem um código de ética que está
contribuindo para um país melhor.
A primeira vantagem de ter essa política adota é a melhora do
clima de trabalho, pois quando o funcionário sente que os seus direitos estão
sendo respeitado ele tem mais prazer em trabalhar e cria-se um clima de
cooperação interna que estimula a criatividade de todos, levando a uma
segunda vantagem, que é o fortalecimento da imagem da organização na
sociedade, pois é comprovado por pesquisas que os consumidores privilegiam
empresas éticas que respeitam os seus funcionários além do exigido pela lei e
por conta disso, uma terceira vantagem da cidadania corporativa é o seu fator
de atração e retenção de talentos.
A quarta vantagem é o aumento da automotivação dos
funcionários, pois eles se vêm como cidadãos quando beneficiam a
comunidade externa de forma voluntária e a quinta vantagem, decorrente do
voluntariado, é o estímulo à pró-atividade solidária dos funcionários através da
prática do empreendedorismo social, pois este fortalece o espírito de equipe e
estimula a solidariedade para com os colegas.
O funcionário quando se torna um empreendedor social, ele
vira referência de cidadão corporativo competente, se tornando um líder que
agrega seus colegas em prol de um ambiente de trabalho melhor e de
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resultados, onde entra naquele ditado que muitas empresas utilizam,
“funcionário feliz, produz mais e melhor”.
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CONCLUSÃO
Nos temas abordados, nos vimos e aprendemos que a
economia está no nosso dia a dia e em tudo que consumimos, e porquê e para
que existe a inflação, taxas de juros e taxas de câmbio, conhecendo as
medidas e tendências, números e dados que os gestores utilizam e dominam
para melhor gerenciar os métodos quantitativos e estatísticos de sua
organização.
Aprendemos os conceitos de ética, política e sociedade,
aprofundando-se na suas histórias, para que saibamos melhor definir cada um
desses conceitos e ver que sem uma boa ética, não teremos uma política
transparente e uma sociedade melhor e vimos que, para lidar com a gestão
ética e a política organizacional para a conquista do público, não depende só
dos meios de comunicação existente, mas também de dentro das
organizações, começando pelos seus colaboradores.
Para finalizar nossos estudos, vemos que diariamente
convivemos com os temas abordados, sendo direta ou indiretamente, querendo
ou não querendo falar ou pensar nesses assuntos, mas que, para uma boa
formação de um gestor administrativo são primordiais.
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REFERÊNCIAS
ARBEX, Marco Aurélio, Teoria econômica: administração – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.
ROLLI, Cláudia; SCIARRETTA, Toni. Mercado. São Paulo: Folha de São Paulo, 2016. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/09/1345616-inflacao-elevada-muda-habitos-no-supermercado.shtml>. Acesso em: set. 2016.
AGOSTINI, Renata. Mercado. Brasília: Folha de São Paulo, 2013. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/09/1348325-taxa-de-juros-sobe-para-28-em-agosto-inadimplencia-e-a-menor-em-mais-de-2-anos.shtml>. Acesso em: set 2016
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