ufrn
balanço e perspectivas
Seminário ‘Auto-Avaliação da UFRN’
24 de agosto de 2006
Proposta
Fazer um breve balanço
Sintetizar as propostas
Propor elementos para uma discussão de perspectivas
Balanço
Riscos dos balanços: repetição e discriminação Propor um balanço breve, o suficiente para discutir
perspectivas Avaliação: pressupõe confronto com situação pregressa e
objetivos estabelecidos como condição para planejamento Proposta: retomar (brevemente) alguns aspectos da
avaliação, mas comparar: com ela própria com o resto do sistema (nacional e regionalmente)
Retomando a avaliação...
Crescimento da instituição (1995-2005): Graduação:
vagas: 95,5% matriculados: 90,6% cursos: de 37 a 53 taxa de sucesso: de 0,52 (2002) a 0,63 (2005)
Pós-graduação: geral: 53 (1995) – 118 (2005) Stricto Sensu: 18 (1995) – 52 (2005) teses, dissertações…
Pesquisa, Extensão …
Retomando a avaliação...
Qualificação da instituição (1995-2005): ações e resultados Graduação:
Elaboração;avaliação de PPP, atualização pedagógica, acesso e permanência, desempenho nos exames nacionais…
Pós-graduação: Desempenho dos Programas nas avaliações da CAPES
Pesquisa: programas de iniciação, apoio a projetos, fomento externo à pesquisa, articulações externas, redes…
Extensão: institucionalização da extensão (programas estruturantes)
Infraestrutura: melhoria das condições de funcionamento da UFRN (ênfase no aspecto acadêmico)…
Como estamos hoje no sistema?
Internamente (comparando a UFRN com ela mesma ao longo de dez anos): houve um crescimento (quantitativo e qualitativo) evidente
mas...
E externamente (comparando a UFRN com o resto do sistema) ?
Crescimento da UFRN (1995-2003) Graduação
Matrículas Sistema Federal: 64% IFES (12>22) da Região Nordeste: 15% UFRN: 120,32%
UFRN e maiores IFES do NE 1995: 5o lugar (UFPE, UFBA, UFC, UPFB*) 2003: 3o lugar (UFPE, UFC)
UFRN e as IFES do Brasil
1995: 13o lugar (entre 57 IFES) 2003: 8o lugar
Distância com relação à média das 12 primeiras em 1995: 6.352 Distância com relação à primeira (UFRJ): 11.736
Distância com relação à média das 7 primeiras em 2003: 3.027 Distância com relação à primeira (UFPA): 10.938
Crescimento da UFRN (1995-2003) Graduação
Matrículas (M/D) no SNPG em 1996: 30.490 Matrículas (M/D) no SNPG em 2003: 51.966 Crescimento do sistema: 58%
Matrículas (M/D) na UFRN em 1996: 368 Matrículas (M/D) na UFRN em 2003: 1.909 Crescimento da UFRN: 518%*
Crescimento da UFRN (1996-2003) Pós-Graduação
*Aumento dos Cursos: de 15 para 42 Participação da UFRN no SNPG: 1% para 3,8% Participação da UFRN no SNPG-NE: 7,5% para 19,6% Relação PG/G na UFRN: aumento de 4,5%
2003: UFRN ocupa a 12a posição entre IFES (oferta de Programas de PG)
2003: distância entre UFRJ e UFRN: 54 (84-30) 2003: UFRN ocupa a 4a posição entre IFES no NE (oferta de Programas
de PG) (UFC, UFPE, UFBA) 2003: distância entre UFPE e UFRN: 21 (51-30)
Crescimento da UFRN (1996-2003) Pós-Graduação
Atualização dos dados (dados da página da CAPES-2006): Cursos
UFPE: 96; UFBA: 75; UFC: 70; UFRN: 53 Doutorado
UFPE: 39; UFBA: 28; UFC: 20; UFRN: 15
Situação da UFRN (2006) Pós-Graduação
Dados de qualidade
IFES do NE com Programas conceito 7: 1 (UFPE) IFES do NE com Programas conceito 6: 4 (UFPE; UFBA;
UFC e UFCG) Quantidade de Programas com conceito 5 em IFES do NE:
UFRN (8); UFPE (17); UFBA (10); UFC (9) IES com maior número de Programas 7 (n=62): USP (11) –
IFES com maior número de Programas 7: UFRJ (8) IES com maior número de Programas 6 (n=145): USP (24) –
IFES com maior número de Programas 6: UFRJ (17)
Situação da UFRN (2003) Pós-Graduação
2004: 16a posição em captação de bolsas e fomento no CNPq entre as IES
2004: 4a posição em captação de bolsas e fomento no CNPq entre as IES do Nordeste (UFPE, UFBA, UFC)
2004: USP (11,79% total) UFRN (1,42%)
Pesquisa na UFRN (1996-2003)
Bolsa de Produtividade em Pesquisa 2005: 8.319 (no sistema); 78 na UFRN Confronto com IFES do NE: UFPE (220); UFBA (136);
UFC (110); UFPB (80) Nordeste: 770; USP: 1.426; UFRJ: 823… Nível: UFRN – 36 bolsistas 1; 3 nível 1A (UFPE: 125
nível 1; 26 nível 1A) Grupos de Pesquisa no Diretório: UFRN na 30a posição
(no NE, atrás de UFPE, UFBA, UFC e UFPB)
Pesquisa na UFRN (1996-2003)
Graduação: qualificação dos recursos humanos, melhoria das condições infraestruturais, acompanhamento e aperfeiçoamento das ações de permanência, apoio a projetos inovadores…
Pós-graduação: expansão e manutenção dos Programas stricto sensu, melhoria da qualidade, apoio a projetos de formação de pesquisadores e docentes para o magistério superior, melhoria de condições infraestruturais…
Graduação-Pós-Graduação: maior integração
Propostas
Pesquisa: fortalecer grupos, fortalecer programas de IC, ações para desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica…
Extensão: articulação dos grupos em torno de programas, qualificação da comunidade para trabalho social, guindar a extensão a um novo patamar de reconhecimento como atividade fundamental para a universidade…
Propostas
Perspectivas: crescimento da universidade
315283502960
934490
2091529
1518904
3030754
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
3000000
3500000
1989 1993 1997 2001
Alu
na
do
Federais Estaduais Municipais Privadas Total
Perspectivas: crescimento da universidade
Vagas oferecidas Ingressos por vestibular Vagas não-preenchidas (%) Ano
Públicas Privadas Públicas Privadas Públicas Privadas
1989 148.630 318.164 125.003 257.218 15,9 19,2
1993 171.627 377.051 153.689 286.112 10,5 24,1
1997 193.821 505.377 181.859 392.041 6,2 22,4
2001 230.496 1.034.679 221.017 723.140 4,3 30,1
Perspectivas: crescimento da universidade
9,3% de moradores em domicílios particulares recebem mais de 10 S.M. (IBGE, 2001)
10 S.M.: compromisso de 31,6% da Renda Familiar com uma mensalidade escolar (R$400,00)
Jovens entre 18-24 anos: 22.940.218 > 3.096.929 pessoas com condições de pagar ensino superior privado
Rede privada: 2.091.529; FIES: - 180.000; Pública: 581.402 – Total: 2.492.931 (cálculo: Amaral, 2003)
Evolução Orçamento IFES 1995 – 2006 (R$ mil - IPCA – Exclusive Inativos)
8.069
6.818
7.673
8.446
6.605
6.000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Evolução OCC IFES 1995 – 2006(R$ mil - IPCA)
1.1731.077
876
1.122
1.368
1.560
500
700
900
1.100
1.300
1.500
1.700
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Evolução da Matriz IFES 2001 – 2006(Valores Reais)
R$ Milhões
543
958
802
336 413474
200
300
400
500
600
700
800
900
1.000
00001 00002 00003 00004 00005 00006
Dados da Pós-Graduação no triênio Dados da Pós-Graduação no triênio 2001-20032001-2003
ATENDIDOS TITULADOS
MESTRADO +M.PROFISSIONAL
72.001 27.630
DOUTORADO 40.213 8.094
TOTAL 112.214 35.724
Dados da Pós-Graduação no triênio Dados da Pós-Graduação no triênio 2001-20032001-2003
DOUTORADO 1.726
MESTRADO 1.020
M.PROFISSIONAL 115
TOTAL 2.861
Demanda para a Pós-Graduação: Demanda para a Pós-Graduação: titulação (IES)titulação (IES)
TITULAÇÃO DOCENTES %
Doutores 52.376 22,7
Mestres 80.787 35,0
Especialistas 67.822 29,4
Graduados 27.334 11,8
TOTAL 230.784 100,0
Fonte: INEP/Cadastro de Docentes, 2005
Relação matrícula-titulação (IES)Relação matrícula-titulação (IES)
REGIÃOMESTRE/
MATRÍCULADOUTOR/
MATRÍCULA
BRASIL 1/52 1/80
Norte 1/65 1/164
Nordeste 1/51 1/87
Sudeste 1/52 1/70
Sul 1/41 1/75
Centro-Oeste 1/55 1/116
Fonte: INEP/Cadastro de Docentes, 2005
Doutores por habitante (100 mil)Doutores por habitante (100 mil)
País D/H
BRASIL (2003) 4,6
Alemanha (1997-2003) 30
Reino Unido (2001) 24
Estados Unidos (2001) 14
Coréia do Sul (2000) 13,6
Japão (2000) 12,1
Fonte: CAPES, 2004
PNPG 2005-2010: cenários
Três cenários, conforme diferentes padrões de orçamentação
Cenário 1: crescimento exponencial na taxa observada em 1987-2003
Cenário 3: crescimento linear taxa 1996-2003
Cenário 2: média geométrica
Crescimento do SNPG – Cenários (2003-2010)
Doutorado 2003 2010
Cenário 1
8.904
16.911
Cenário 2 15.280
Cenário 3 13.818
PNPG 2005-2010: orçamento
Bolsas e fomento: acréscimo de 1,66 bilhões em seis anos (formação de 16 mil doutores e 45 mil mestres em 2010)
Crescimento do corpo docente: 1,6 bilhões de todas as agências (patamar doutor/população da Coréia de dez anos atrás…)
Cursos de PG (geral) por Região
6%
15%
3%57%
19%
Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul
Bolsas CAPES por Região (2002)
2%
64%
19%
4%
11%
Norte Sudeste Sul Centro-Oeste Nordeste
Fundos Setoriais por Região (2002)
7%
19%
2%
50%
22%
Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul
Participação do Brasil na produção científica
Distribuição da produção científica
Pesquisador Estudante Pesquisador Estudante Pesquisador Estudante
TOTAI S 73.977 53.909 223.304 35.896 132.411 12.109
Norte 3.075 1.283 6.849 385 3.65 131
Nordeste 11.22 7.836 29.057 4.334 15.669 956
Bahia 2.973 1.666 7.851 1.078 3.256 187
Ceará 1.722 1.507 4.767 855 3.01 215
Paraíba 1.387 1.076 3.835 592 1.888 136
Pernambuco 2.387 1.83 6.679 1.115 3.836 266
Rio Grande do Norte 1.048 890 2.045 408 1.443 86
Sudeste 36.655 29.033 122.872 21.215 82.896 8.073
Rio de J aneiro 9.301 6.939 25.531 4.37 21.218 1.75
São Paulo 20.26 16.865 70.577 12.99 50.298 5.458
Sul 17.669 13.084 49.34 8.64 22.617 2.583
Centro-oeste 5.358 2.673 15.186 1.322 7.579 366
Unidade da federação
Total de autores
Artigos completos publicados em periódicos especializados
Circulação nacional (2)
Circulação internacional (3)
Produção científica no diretório dos grupos de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por unidades da federação e
regiões - 2000-2003
Conclusões
• Quais as possibilidades de expansão e qualificação da UFRN nos próximos dez anos ?
• Que perspectivas apontam as propostas apresentadas neste seminário ?
• O que é preciso fazer para atingir o que for projetado ?