UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS GERÊNCIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO 2014/2015 DA UEG
Pesquisa, Reflexão e Decisão
Anápolis-GO / março de 2014
2
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
Haroldo Reimer
Reitor
Valcemia Gonçalves de Sousa Novaes
Vice-Reitora
Maria Olinda Barreto
Pró-Reitora de Graduação
Ivano Alessandro Devilla
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
Danúsia Arantes F. Batista Oliveira
Pró-Reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis
José Antônio Moiana
Pró-Reitor de Planejamento, Gestão e Finanças
Eliana Machado Pereira Nogueira
Diretora do Núcleo de Seleção
Comissão Própria de Avaliação / Gerência de Avaliação Institucional
Jandernaide Resende Lemos
Presidente da CPA / Gerente
Francisco Heitor de Magalhães e Souza
Vice-Presidente da CPA / Coordenador de Avaliação Interna
Renata Ramos da Silva Carvalho
Membro da CPA / Assessora Avaliação Interna e
Michelle Piclun de Brito Marinello
Adriany Morais Borba
3
DIRETORES(AS) DAS UNIDADES UNIVERSITÁRIAS- Gestão 2014-2017
Olacir Alves Araújo Anápolis - CET
Marcelo José Moreira Anápolis - CSEH
Eunice de Faria Anápolis - EaD
Maria Lúcia Pacheco D. dos Santos Aparecida de Goiânia
Carmen Célia L. Pessôa Caldas Novas
Adelino Soares Santos Machado Campos Belos
Marcelo Ferreira Ortega Ceres
José Xavier Rodovalho Crixás
Emylciane Costa Hercos Edeia
Fábio Santiago Santa Cruz Formosa
Flávia Biseth Raposo Martins Goianésia
Wanderley de Paula Junior Goiânia - Eseffego
IdinerLeontina Maria Serradourada Goiânia - Laranjeiras
Paulo SérgioCantanheide Ferreira Goiás
Carla Conti de Freitas Inhumas
Marcio da Silva Araújo Ipameri
Valdir Specian Iporá
Rogéria Luzia Wollp Gonçalves Itaberaí
Valtuir Moreira da Silva Itapuranga
Davi Lopes Pereira Itumbiara
Osmar Domingos de Barros Jaraguá
Miguel Antônio de Camargo Jussara
Christiano de Oliveira e Silva Jataí
Maria Eneida da Silva Luziânia
Maria Margareth de Sousa Minaçu
Ricardo Silva Pinto Mineiros
Marcília Helena Romano Campos Morrinhos
Artemes Souza Lima Rocha Niquelândia
Eduardo Antônio de Souza Palmeiras de Goiás
Enival Mamede Leão Pires do Rio
Nadja Naira de Souza e Alcântara Pirenópolis
Maria José Alves deA. Borges Porangatu
Ronaldo Ferreira da Silva Posse
Nilda Aparecida Pascoal Rezende Quirinópolis
Mary Soares de Almeida Reis São Miguel do Araguaia
Leonidas José de Oliveira Sanclerlândia
Nilcyneia Domingos Silva de Queiroz Santa Helena de Goiás
Aracele Pinheiro Pales dos Santos São Luís de Montes Belos
Luiza Cavalcante Batista Pinto Senador Canedo
Maria Aparecida Sanches Silva Jorge Silvânia
Antônio Cruvinel Borges Neto Trindade
Edson Arantes Júnior Uruaçu
4
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA/UEG
Jandernaide Resende Lemos
Presidente Francisco Heitor de Magalhães Souza
Vice-Presidente
Renata Ramos da Silva Carvalho
Assessora de Avaliação Interna Carla Conte de Freitas
Representante do segmento dos Gestores
Brandina Fátima M. C. de Andrade
Representante do segmento docente Ana Cristiana Felter Rocha Representante do segmento Técnico-Administrativo
Maria Paula de Deus Melo Aguiar
Representante do segmento Discente
Sônia Maria Barros Galvão
Representante SECTEC
Cybele Maria Bretas Vasconcelos
Representante da Sociedade Civil A definir
Representante CEE
Renata Ramos da Silva Carvalho
Administração Central
Adriana Rocha Vilela
Cynthia Aparecida Arossa Alves Soares
Anápolis – CET
Carlos William de Carvalho
Ivana Alves Monnerat de Azevedo
Anápolis - CSEH Ana Mônica Beltrão da Silva
Anápolis - EAD
Rosane Maria de Castilo
Aparecida de Goiânia Marisa Zuccolo Fieri
Caldas Novas
Jannekelly Alves Franco Janner
Campos Belos Hugo Pereira Leite Filho
Ceres
Ivone Geralda de Lima
Crixás Priscilla Pereira do Nascimento
Edeia
Andréa Fabiana do Nascimento Lima
Jefferson Teixeira Ferreira
Formosa Euzeanne Elias de Souza Rodrigues
Goianésia
Marcus Jary Nascimento
Goiânia - Eseffego Luciana Lara Pontes Ferreira
Goiânia - Laranjeiras
Janete Abreu Holanda
Goiás Lilian de Castro Junqueira
Inhumas
Alcione da Silva Arruda
Ipameri Ângela Maria Leonel F. Moura
Iporá
Sônia Helena Carneiro Pinto
Itaberaí Luzia Tavares Pinheiro
Itapuranga
Inara Rosa de Amorim
Itumbiara Marco Aurélio Ferreira
Jaraguá
Hellen Fernanda Nunes
Jataí Murilo Reis Camargo
Jussara
Carlos Augusto Balla
Luziânia Maísa França Teixeira
Minaçu
Wanda Pereira de Lima
Mineiros
Lourival Batista Pereira
Fábio Martins Pereira
Morrinhos
5
Carla Andreia Luz
Niquelândia Kátia Pereira Coelho Camargo
Palmeiras de Goiás
Alessandra Helena Schneider
Pirenópolis Neire Márzia Rincon
Pires do Rio
Edna Lemes Martins Pereira
Gislene Batista Lima
Porangatu Dorival Pereira de Souza Filho
Posse
Lair Soares Ferreira
Sueli Penna Juvenal Oliveira
Quirinópolis
Luciano Pinto e Silva
Sanclerlândia
Cássia da Silva Castro Arantes
Santa Helena de Goiás
Luciano Schneider da Silva
Wanessa Cristina de Lacerda Landó
São Luís de Montes Belos
Ivanilda Alves Bezerra Maciel
São Miguel do Araguaia Thays Costa de Lima Rezende
Senador Canedo
Mércia Celestina de Freitas Araújo
Silvânia A definir
Trindade
Erisvaldo Pereira de Souza
Uruaçu
6
SUMÁRIO
Introdução............................................................................................................. 07
a) 1. A UEG em retrospectiva................................................................................... 09
a) Localização/territorialidade da UEG......................................................... 11
2. Indicadores educacionais................................................................................... 12
3. A Comissão Própria de Avaliação da UEG...................................................... 14
a) Objetivos da CPA/UEG............................................................................. 14
b) Composição da CPA/UEG........................................................................ 14
c) Atribuições da CPA/UEG.......................................................................... 15
b) 4. A autoavaliação na UEG................................................................................... 16
a) Objetivos dos ciclos avaliativos................................................................. 16
5. Pressupostos, diretrizes e objetivos........................................................................... 18
a) Diretrizes para a avaliação institucional da UEG................................................ 18
b) Objetivos específicos................................................................................. 19
6. Dimensões orientadoras............................................................................................ 20
7. Estrutura e dinâmica avaliativa....................................................................... 21
8. Cronograma de execução................................................................................ 22
Referências............................................................................................................ 24
Anexo....................................................................................................................
Planejamento da Gerência de Avaliação Institucional/Comissão Própria de
Avaliação – CPA/UEG
27
7
Introdução
Dando continuidade ao processo avaliativo da Universidade Estadual de Goiás (UEG)
que está sendo desenvolvido desde 2012, sob perspectiva metodológica diferenciada do que
antes experimentamos, neste projeto de autoavaliação de 2014/2015, trabalharemos em
conformidade com as orientações definidas pela Lei n. 10.861/2004, que institui o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES); do mesmo modo que orientados
pelas normas do Conselho Estadual de Educação de Goiás (CEE/GO), fixadas na Resolução
do Conselho Pleno n. 02/2006, e pela legislação própria vigente da UEG.
Em 2014, a realização da autoavaliação institucional ocorrerá nos moldes
metodológicos que foi desenvolvida em 2013, considerando as dez dimensões do SINAES
nos procedimentos avaliativos de todos os segmentos da UEG. Destacamos que os
instrumentos de pesquisa – o questionário, aplicado por segmento institucional – serão
revisados, a fim de atender recomendações feitas no relatório final de autoavaliação 2013.
Pretendemos que em 2015, a metodologia de autoavaliação institucional da UEG
fundamente-se nas dimensões do SINAES, todavia cogitamos estabelecer dimensões a serem
avaliadas, em conformidade com os resultados e indicadores das autoavaliações realizadas em
2013 e 2014. Pretendemos, ainda, desenvolver estudos comparativos, analisando dados e
informações, resultantes dos processos de autoavaliação institucional, realizados nos anos de
2012, 2013 e 2014 pela CPA/UEG.
Sem descuidar do significado que uma universidade tem para a sociedade e, também,
atentos às expectativas da comunidade uegeana, os objetivos que buscamos com a realização
deste projeto são: (1) levantar, organizar e propor subsídios para a melhoria das atividades e
dos resultados do processo de trabalho acadêmico; igualmente, (2) levantar, organizar e
propor subsídios para a melhoria das atividades e dos resultados dos processos de gestão
acadêmica na UEG; e, portanto, (3) contribuir para a mudança qualitativa da educação
superior ofertada pela UEG aos cidadãos, à sociedade goiana e brasileira.
Esses objetivos sugerem, expressamente, que a avaliação e a autoavaliação
institucional constituem requisitos básicos para que a UEG melhore seus processos de
trabalho acadêmico e de gestão. Respondendo, com processos e produtos de boa qualidade e
com bons serviços, às demandas que lhe são atribuídas institucionalmente, o que efetivamente
implica em realizar bem, com qualidade social relevante as ações e atividades que desenvolve,
não apenas visando a sua comunidade interna, mas a sociedade.
Temos clareza de que todo processo avaliativo exige sensibilização do público
envolvido, demanda tempo e compromisso de toda a comunidade acadêmica, bem como se
constitui em processo epistemológico criativo para o pensamento humano, abrangendo
inclusive ação política no espaço público.
Em quaisquer contextos e circunstâncias, a autoavaliação se configura como um
grande desafio para toda e qualquer instituição. No caso da UEG, especialmente ao
consideramos sua estrutura, organização e área geográfica de abrangência, presente em 39
municípios, com 42 Unidades Universitárias, esse desafio mostra suas características e
dimensão. Entendemos que a autoavaliação se apresenta como opção capaz de contribuir, de
forma efetiva, para o autoconhecimento institucional, indispensável à implementação de
mudanças de comportamento da comunidade universitária, propícios à realização de ações
consequentes, e à criação e o desenvolvimento da cultura da avaliação.
Em suma, propomos para este projeto o lema pesquisa, reflexão e decisão,
significando que a autoavaliação institucional deve promover uma autoconsciência da
8
instituição, ou seja, deve permitir aos sujeitos (discentes, docentes, técnicos administrativos e
gestores) envolvidos no processo avaliativo refletirem sobre as limitações com as quais
convivem, para que proponham mudanças objetivas, tendo em vista, o atingimento da missão
da UEG.
9
1. A UEG em retrospectiva
A UEG é uma instituição pública estadual, sendo uma das mais novas universidades
estaduais do país, considerando-se o ano de sua criação, 1999. No entanto, a instituição traz
consigo, outras heranças históricas em sua constituição, se considerarmos, o percurso de
algumas de suas unidades universitárias que foram criadas na década de 1960, com ampla
trajetória acadêmica no estado de Goiás, desde suas criações.
Por essa vertente, pode-se dizer que o primeiro registro histórico da UEG data de
1961, quando da criação da Faculdade de Ciências Econômicas de Anápolis (Facea), da qual
surgiu a Universidade Estadual de Anápolis (Uniana), transformada na UEG em 1999. Na
mesma década, ocorreu ainda a criação, em 1962, da Escola Superior de Educação Física do
Estado de Goiás (Esefego), que deu origem à Unidade Universitária de Goiânia (Eseffego)1, e,
em 1968, da Faculdade de Filosofia da Cidade de Goiás, que se tornou a Unidade
Universitária de Goiás – Cora Coralina. Por esses três eventos, vê-se que a UEG é uma
instituição nova, mas com uma longa história. Embora se reestruture continuamente, ela não
deve perder esse aspecto constitutivo de sua identidade.
A proposta de criação da UEG remonta a um período anterior a 1999. A mobilização
entre diversos segmentos da sociedade para a criação de uma instituição de ensino superior
pública, gratuita e de qualidade no Estado de Goiás teve suas primeiras manifestações na
década de 1950. Nessa década, houve intensos embates entre os defensores do ensino público
e do ensino privado. Como resultado desse processo, houve a criação da Universidade
Católica de Goiás (UCG), em 1959, e da Universidade Federal de Goiás (UFG), em 1960.
A Reforma Universitária, estabelecida por força da Lei Federal n. 5.540, de 28 de
novembro de 1968 – que fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e
sua articulação com a escola média, e dá outras providências – facilitou a disseminação do
ensino superior privado no Brasil e, consequentemente, em Goiás. Na contramão da lógica
expansionista verificada no país na década de 1960, Goiás registrou pequeno avanço, restrito
à criação de duas faculdades em Anápolis (uma particular, a Faculdade de Filosofia Bernardo
Sayão, e uma pública, a Facea), e outras duas instituições públicas (em Goiânia, a Esefego, e
na cidade de Goiás, a Faculdade de Filosofia da Cidade de Goiás).
Entre 1986 e 1987, foram organizados, pela Delegacia Regional do Ministério da
Educação e Cultura em Goiás (Demec), os I e II Seminários sobre a Expansão do Ensino de 3º
Grau. Durante esses eventos, os movimentos sociais, tanto de professores quanto de
estudantes, demonstraram o desejo de interiorização do ensino superior.
Na década de 1980, aconteceu outro evento importante para a história da UEG, a
promulgação da Lei Estadual n. 10.018, de 22 de maio de 1986, que autorizou a criação da
Universidade Estadual de Anápolis. Mais tarde, em 1990, essa lei foi regulamentada pelo
Decreto Estadual n. 3.355, de 9 de fevereiro de 1990, que instituiu a Fundação Universidade
Estadual de Anápolis, tendo por objetivos a instalação e a manutenção da instituição, que se
criava integrando a Facea à sua estrutura.
Em 1991, a Lei Estadual n. 11.655, de 26 de dezembro deste mesmo ano, que dispôs
sobre a estrutura organizacional básica do Poder Executivo, autorizou a criação da
Universidade Estadual de Goiás, com sede em Anápolis, à qual se integrariam, como
unidades, com sua estrutura, pessoal e patrimônio, a Facea, a Esefego e estas outras entidades
de ensino superior: a Faculdade de Filosofia Cora Coralina; a Faculdade de Educação,
Ciências e Letras de Pires do Rio (chamada depois de Faculdade Celso Inocêncio de
1 Sigla com dois “ff” a partir de 1994 em decorrência da criação do curso de Fisioterapia.
10
Oliveira); a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Porangatu; a Faculdade de
Educação, Ciências e Letras de Itapuranga; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de
Santa Helena de Goiás; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de São Luís de Montes
Belos; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Goianésia; a Faculdade de Educação,
Ciências e Letras de Quirinópolis; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iporá; a
Faculdade de Educação, Ciências e Letras llmosa Saad Fayad de Formosa; a Faculdade de
Educação, Ciências e Letras de Morrinhos; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de
Jussara. A determinação legal para se criar uma universidade estadual em 1991 não foi, no
entanto, levada a efeito.
Na década de 1990, a educação superior em Goiás, em sintonia com as políticas
educacionais do país, decorrentes da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases n. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, passou por transformações significativas e por uma ampla expansão, seja
na diversificação da oferta seja na organização institucional. Essa expansão originou-se de
pressões as mais diversas, provenientes dos municípios, as quais buscavam torná-los mais
atrativos aos investimentos, melhorando a qualidade de vida e ampliando a disponibilização
de serviços, dentre outros aspectos. O governo do estado adotou então uma política de criação
de faculdades, por meio do regime jurídico autárquico.
Diante de uma sucessão de políticas educacionais para o setor, consubstanciadas em
decretos, portarias e resoluções da Secretaria de Ensino Superior do MEC (SESu) e do
Conselho Nacional de Educação (CNE), e, ainda, por legislações específicas, como a Lei
Complementar n. 26, de 28 de dezembro de 1998, que estabeleceu as Diretrizes e Bases do
Sistema Educativo do Estado de Goiás, o movimento em prol da universidade pública para
Goiás não apenas se manteve, mas se expandiu.
No final dessa década, por força da Lei Estadual n. 13.456, de 16 de abril de 1999, a
Uniana foi transformada em Universidade Estadual de Goiás. Essa lei previu ainda a
incorporação das autarquias estaduais de ensino superior à estrutura da instituição então
criada. Entre essas autarquias, estavam as treze mencionadas na Lei Estadual n. 11.655, que
tinham efetivo funcionamento, e outras cuja implantação não foi cumprida de fato, apesar de
ser prevista em lei. O processo de criação da UEG, como uma universidade multicampi,
causou, na ocasião, momento de tensão e, ao mesmo tempo, de fortalecimento. Muitos
aspectos foram solucionados e outros ainda precisam ser consolidados perante a sociedade, na
medida em que ainda se vivem alguns impasses.
Pelos registros históricos que a constituem, a UEG já nasceu interiorizada
geograficamente. No início, a Universidade foi vinculada organicamente à Secretaria Estadual
de Educação. Logo após, por meio do Decreto Estadual n. 5.158, de 29 de dezembro de 1999,
ficou jurisdicionada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia de Goiás.
Com persistência e firmeza, a UEG vai estruturando-se e organizando-se com a missão
de “produzir e socializar o conhecimento científico e o saber, desenvolver a cultura e a
formação integral de profissionais e indivíduos capazes de inserirem-se criticamente na
sociedade e promoverem a transformação da realidade socioeconômica do Estado de Goiás e
do Brasil”, na condição de instituição multicampi, comprometida com as Unidades
Universitárias2 instaladas em 17 microrregiões do Estado de Goiás, das 18 existentes segundo
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),3 a Universidade Estadual de Goiás
2As Unidades Universitárias (UnUs), conforme expresso no Estatuto da UEG (Decreto Estadual n. 7.441, de 8 de setembro de 2011), são
responsáveis pela execução das ações didático-pedagógicas, científicas, culturais, administrativas e orçamentárias e da gestão financeira,
patrimonial e disciplinar em suas áreas de atuação. 3O IBGE, por meio de Resolução Federal n. 11, de 5 de junho de 1990, divide o Estado de Goiás em 18 Microrregiões Geográficas e as
define "como um conjunto de municípios, contíguos e contidos na mesma Unidade da Federação, definidos com base em características do
quadro natural, da organização da produção e de sua integração".
11
tem contribuído, assim, para o desenvolvimento dessa unidade federativa que a mantem e
impulsiona, o Estado de Goiás.
a) Localização/territorialidade da UEG
A UEG tem sede administrativa na cidade de Anápolis e campo de atuação no Estado
de Goiás. Atualmente é constituída por 42 Unidades Universitárias, além da UnU/EaD. A
Reitoria – e toda a Administração Central – está localizada na Rodovia BR 153, Km 99, em
Anápolis, Goiás.
Conforme os estudos do IBGE, Goiás divide-se em 18 microrregiões, sendo que a
UEG está presente em 17 delas. Do total de 42 Unidades Universitárias, 18 são as únicas
instituições a ofertar educação superior em 5 das microrregiões. Na Figura 1, destacamos a
localização/territorialidade das 42 Unidades Universitárias da UEG, presentes em 39
municípios do Estado de Goiás. Estão distribuídas segundo aspectos socioeconômicos e
geográficos, buscando atender às demandas da população goiana por educação superior
pública.
Figura 1 – Localização das Unidades Universitárias da UEG 2013
Fonte: UEG/Gerência do Núcleo de Inovação Tecnológica, 2013.
12
2. Indicadores educacionais
Apresentamos a seguir duas tabelas, nas quais estão listados alguns indicadores
educacionais da UEG e, também, seus cursos de graduação, por Unidade Universitária, de
forma a ilustrar a configuração dessa universidade, no aspecto de sua estrutura funcional e
acadêmica.
Tabela 1 - Indicadores educacionais - 2013
Indicadores Total
Cursos de graduação (presencial e EaD) 140
Vagas ofertadas 5.630
Matrículas na graduação (2013/1) 18.417
Funções docentes 2.206
Servidores técnicos administrativos 1.658
Cursos de pós-graduação stricto sensu 08
Unidades Universitárias 42 Fonte: UEG, Gerência de Avaliação Institucional, 2014.
Tabela 2 - Cursos de graduação ofertados nas Unidades Universitárias da UEG - 2013
Unidade Universitária Cursos
1. Anápolis - Ciências Exatas e Tecnológicas (CET) 10
2. Anápolis - Ciências Socioeconômicas e Humanas (CSEH) 07
3. Anápolis - Educação a Distância 04
4. Aparecida de Goiânia 02
5. Caldas Novas 02
6. Campos Belos 03
7. Ceres 02
8. Cidade de Goiás 05
9. Crixás 02
10. Edeia 02
11. Formosa 06
12. Goianésia 04
13. Goiânia - Eseffego 02
14. Goiânia - Laranjeiras 02
15. Inhumas 02
16. Ipameri 02
17. Iporá 05
18. Itaberaí 02
19. Itapuranga 04
20. Itumbiara 03
21. Jaraguá 02
22. Jataí 02
23. Jussara 03
24. Luziânia 02
25. Minaçu 02
26. Mineiros 02
27. Morrinhos 06
28. Niquelândia 02
29. Palmeiras de Goiás 02
13
Unidade Universitária Cursos
30. Pirenópolis 02
31. Pires do Rio 05
32. Porangatu 07
33. Posse 04
34. Quirinópolis 07
35. Sanclerlândia 02
36. Santa Helena de Goiás 04
37. São L. de M. Belos 04
38. São M. do Araguaia 03
39. Senador Canedo 01
40. Silvânia 02
41. Trindade 02
42. Uruaçu 03
Total 140 Fonte: Pró-Reitoria de Graduação/Gerência de Graduação, 2014.
Obs.: existência de 3cursos em fase de extinção nas UnUs de Pirenópolis, São Miguel do Araguaia e Silvania.
14
3. A Comissão Própria de Avaliação da UEG
A Comissão Própria de Avaliação da Universidade Estadual de Goiás (CPA/UEG) é
um órgão de avaliação, vinculada à Reitoria, com autonomia no exercício de suas funções, na
forma da Lei n. 10.861/2004 e de seu Regimento, respeitadas as disposições do Estatuto e do
Regimento Geral da UEG.
A CPA/UEG, tem sua extensão nas Unidades Universitárias, denominada CPA/UnU e
na Administração Central, denominada CPA/AC, vinculadas à Direção da Unidade
Universitária (UnU) e Gerência de Avaliação Institucional, respectivamente, com autonomia
no exercício de suas funções, respeitadas as normas e legislações vigentes, acima citadas.
A CPA/UEG, CPA/UnU e CPA/AC realizarão o processo avaliativo em conformidade
com as diretrizes propostas pelo SINAES, tendo como objetivo identificar seu perfil e o
significado de sua atuação, por meio de atividades, cursos, programas, projetos e atividades,
considerando as diferentes dimensões institucionais.
a) Objetivos da CPA/UEG
Conduzir os processos de avaliação interna da UEG, de sistematização e de coleta de
informações;
Coordenar, orientar e articular o processo de avaliação institucional da UEG;
Analisar global e integradamente o conjunto de dimensões, estruturas, relações,
atividades, finalidades e responsabilidades sociais da UEG;
Orientar, sistematizar e prestar informações às Unidades Universitárias e ao Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior.
b) Composição da CPA/UEG
O Gerente de Avaliação Institucional, como Presidente da CPA/UEG;
O Coordenador de Avaliação Interna, como Vice-Presidente da CPA/UEG;
O Assessor de Avaliação Interna;
Os membros das CPAs/UnUs e CPA/AC, representando as Unidades Universitárias e
Administração Central;
1 (um) representante do segmento dos Diretores das Unidades Universitárias;
1 (um) representante do segmento docente;
1 (um) representante do segmento técnico-administrativo;
1 (um) representante do segmento discente;
1 (um) representante da pró-reitoria de Planejamento, Gestão e Finanças da UEG;
1 (um) representante da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECTEC);
1 (um) representante do Conselho Estadual de Educação do Estado de Goiás (CEE);
1 (um) representante da sociedade civil organizada.
15
c) Atribuições da CPA/UEG
a) Planejar e conduzir os processos de avaliação interna da instituição, de
sistematização, de coleta de informações e de prestação das informações solicitadas pelo
INEP/MEC (Art. 11 da Lei nº 10.861/2004) e pela Reitoria;
b) Elaborar e implementar o projeto de autoavaliação institucional, considerando a
missão e as metas definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), submetendo-o, sucessivamente, à apreciação do Reitor;
c) Elaborar seu plano de trabalho anual, submetendo-o à aprovação do Reitor;
d) Construir, aperfeiçoar e coordenar a aplicação dos instrumentos avaliativos
necessários à avaliação das diferentes dimensões institucionais e por segmento, em
conformidade com o seu plano de trabalho anual;
e) Definir e implementar procedimentos de organização, processamento e análise das
informações coletadas no âmbito do processo avaliativo;
f) Definir e aplicar indicadores de avaliação comuns ao conjunto das unidades
acadêmicas e administrativas, contemplando as diretrizes e orientações estabelecidas
legalmente para a avaliação das dimensões institucionais;
g) Analisar, de forma sistemática, os resultados do processo avaliativo, apontando
fragilidades, potencialidades, encaminhamentos e recomendações, apresentando-os ao Reitor
e Diretores das UnUs, para as providências necessárias;
h) Sistematizar e prestar as informações solicitadas pelo INEP, nos prazos e na forma
previstos na legislação federal;
i) Manter diálogo contínuo com a avaliação externa oficial de cursos e de desempenho
dos estudantes, integrando seus resultados ao processo de avaliação interna institucional;
j) Organizar e capacitar comissões de avaliação nas Unidades Universitárias;
k) Formular propostas para o desenvolvimento institucional, com base nos resultados do
processo de avaliação;
l) Trabalhar em estreita e contínua relação com os gestores, coordenadores e, em
especial, com os responsáveis pelo planejamento da Universidade para o devido
acompanhamento das recomendações apontadas nos Relatórios de Autoavaliação;
m) Sistematizar a prestação das informações solicitadas pelo INEP/MEC/SINAES, pelo
CEE/GO e por outras instâncias governamentais de caráter normativo, de execução e de
supervisão;
n) Acompanhar as atividades da Comissão Nacional de Avaliação da Educação
Superior (CONAES), no que lhe couber;
o) Acompanhar o desempenho da UEG no Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes (ENADE);
p) Divulgar, mediante informativos impressos ou eletrônicos, reuniões e seminários,
acessíveis à comunidade interna e externa, os resultados do processo de autoavaliação da
UEG;
q) Elaborar o seu regimento interno, a ser aprovado por 2/3 (dois terços) de seus
membros.
16
4. A Autoavaliação Institucional na UEG
Conforme consta nas orientações gerais para o roteiro da autoavaliação das
Instituições, do MEC/CONAES (2004), a avaliação institucional
é um processo contínuo por meio do qual a instituição constrói conhecimento sobre
sua própria realidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas
atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social.
Para tanto, sistematiza informações, analisa coletivamente os significados de suas
realizações, desvenda formas de organização, administração e ação, identificando
pontos fracos, bem como pontos fortes e potencialidades, e estabelece estratégias de
superação de problemas. (p. 6-7)
A autoavaliação é um processo clínico, criativo e renovador de análise, interpretação e
síntese das dimensões que definem a instituição. Produz mudanças nos currículos, nas
metodologias de ensino, na gestão, nas políticas e prioridades de pesquisa e de extensão, nas
noções de pertinências e responsabilidade social e nas práticas de formação. Enfim, tem a ver
com as transformações desejadas para a instituição, mas, em especial, para a sociedade, do
presente e do futuro.
As vantagens da realização da autoavaliação são várias. Segundo Queiroz (2011),
apoiada nas colocações de Pérez Juste&MarinezAragón (1987), destacam-se: maior qualidade
dos dados; respeito do direito à titularidade da informação; o papel dos docentes, discentes,
técnicos administrativos e gestores no processo de realização da autoavaliação; maior
percepção dos atores para selecionar e interpretar a informação mais pertinente e importante
segundo o seu conhecimento do contexto; mais elevada potencialidade de melhora da
universidade como consequência da autoavaliação ao se realizar no seio da comunidade
universitária.
A concepção de autoavaliação adotada na UEG será a avaliação formativa que,
segundo Queiroz (2011), é a que “[…] privilegia os processos planejados e desenvolvidos
pelos sujeitos internos, sendo a titularidade da avaliação da própria comunidade acadêmica”
e por meio de uma ação participativa busca-se conhecer a instituição “[…] por meio de
instrumentos qualitativos e quantitativos com a finalidade de melhorar as atividades da
instituição”. (p. 82)
A avaliação institucional tem um papel importante no processo de identidade da
universidade, por contribuir com a reflexão coletiva sobre questões relevantes, do tipo: Quem
fomos? Quem somos? Quem queremos ser?
Responder ou tentar responder a essas e outras questões cruciais no interior da
universidade é a intenção primordial deste Projeto de Avaliação Institucional 2014/2015 da
UEG.
a) Objetivos dos Ciclos Avaliativos
Em atendimento aos objetivos gerais do processo de avaliação da UEG, os objetivos
dos ciclos avaliativos anuais visam a:
17
a) Realizar um processo compartilhado de produção de conhecimento sobre a
universidade, que torne possível a revisão e o aperfeiçoamento de práticas, tendo como
referências o PDI, PPI e os PPCs;
b) Desencadear o processo de avaliação que dê continuidade às ações avaliativas e não
perca de vista a globalidade da instituição;
c) Coletar, sistematizar e analisar as informações, integrando dados institucionais
existentes com os produzidos, de forma a ampliar a compreensão da realidade;
d) Instalar um sistema de informação e divulgação de dados, ágil e preciso, com a
participação dos diferentes segmentos da universidade, garantindo a democratização das ações;
e) Imprimir um caráter formativo ao processo avaliativo que leve à reflexão crítica sobre
os princípios, as finalidades e as práticas institucionais, identificando possibilidades e avanços,
dificuldades e equívocos, com vistas ao aperfeiçoamento institucional e pessoal;
f) Criar mecanismos que promovam a articulação entre as políticas institucionais de
ensino, pesquisa e extensão com os seus avanços, mostrando que a universidade norteia suas
ações/projetos baseada em suas diretrizes, no PDI, no Plano Estratégico de Gestão e no PPI.
18
5. Pressupostos, Diretrizes e Objetivos
A política de avaliação institucional da UEG, em face da importância de compreender
o amplo processo avaliativo interno e externo que atenda a sua identidade - interiorizada e
multicampi - e as suas especificidades institucionais, alicerça-se nas políticas que orientam
programas, projetos e ações de avaliação interna e formas de acompanhamento de avaliação
externa.
Sacristán (2007) afirma sobre avaliação institucional que:
As instituições mantêm-se fiéis a sua missão quando seus membros assumem sua
filosofia, trabalham na direção que marcam seus objetivos, acomodam-se às
mudanças da sociedade e contam para isso com sistemas de informação para saber o
que ocorre em seu interior, para ver como se comportam seus membros e tomar
medidas corretivas quando for o caso. (p. 190)
Nutrindo-se do próprio desenvolvimento contínuo e processual, a avaliação
institucional da UEG se configurará para o alcance do objetivo fundamental de contribuir para
a definição e aprimoramento de políticas de avaliação e para o desenvolvimento de uma
cultura de avaliação institucional.
O compromisso em atingir tal objetivo deverá permitir que processos de avaliação
interna e externa se transformem em um cotidiano saber e em um fazer científico, acadêmico,
político e pedagógico, visto que toda comunidade uegeana deverá, dialeticamente, neles se
implicar, na busca de uma educação superior de qualidade social relevante.
A operacionalização da política de avaliação institucional da UEG centra-se, também,
no atendimento às exigências legais. Entre as quais consideramos: as orientações contidas nos
documentos legais/normativos da UEG; nos preceitos da Lei nº 10.861, de 14/04/2004; e nas
orientações da Comissão Própria de Avaliação da Universidade Estadual de Goiás
(CPA/UEG).
a) Diretrizes para a Avaliação Institucional da UEG
a) Realizar um processo partilhado de produção de conhecimento sobre a universidade,
que torne possível a revisão e o aperfeiçoamento de práticas, tendo como referências o PDI,
PPI e os PPCs;
b) Instalar um sistema de informação e divulgação de dados, ágil e preciso, com a
participação dos diferentes segmentos da universidade, garantindo a democratização das ações;
c) Efetivar análise contínua da ação educativa, buscando vê-la com clareza, profundidade
e abrangência;
d) Implantar dinâmica avaliativa que possibilite a construção coletiva do processo e a
participação consciente de todos os profissionais que integram a universidade;
e) Desencadear processo de avaliação que dê continuidade às ações avaliativas e não
perca de vista a globalidade da instituição;
f) Coletar, sistematizar e analisar informações, integrando dados institucionais existentes
com os produzidos, de forma a ampliar a compreensão da realidade;
g) Imprimir caráter formativo ao processo avaliativo que leve à reflexão crítica sobre os
princípios, as finalidades e as práticas institucionais, identificando possibilidades e avanços,
dificuldades e equívocos, com vistas ao aperfeiçoamento institucional e pessoal;
19
h) Criar mecanismos que evidenciem a articulação entre as políticas institucionais de
ensino, pesquisa e extensão com os seus avanços, mostrando que a universidade norteia suas
ações/projetos baseada em suas diretrizes, no PDI, no Plano Estratégico de Gestão e no PPI.
b) Objetivos específicos
Em conformidade com as aspirações da sociedade goiana e da comunidade uegeana,
pretendemos elaborar subsídios para a melhoria dos processos acadêmicos e pedagógicos;
bem como elaborar subsídios para que seja obtida maior eficiência na gestão da UEG. Desse
modo contribuindo para a mudança qualitativa da educação superior pública do Estado de
Goiás.
Esses objetivos sugerem, expressamente, que a avaliação institucional é condição
básica para a UEG melhorar a qualidade de seus processos e produtos acadêmico-pedagógicos
e seus procedimentos de gestão. Melhorar para cumprir com sua obrigação e atender à
sociedade, com bons serviços, por meio das atividades que desenvolve.
Para a concretização dos objetivos propostos a CPA/UEG juntamente com a equipe da
Gerência de Avaliação Institucional realizará o processo avaliativo em conformidade com as
diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. O objetivo primordial será
o de identificar o perfil e o significado da atuação da UEG, por meio de suas atividades,
cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais.
20
6. Dimensões Orientadoras
1. Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional;
2. Política para ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação;
3. Responsabilidade social;
4. Comunicação com a sociedade;
5. Política de pessoal;
6. Organização e gestão da instituição;
7. Infraestrutura física;
8. Planejamento e avaliação;
9. Política de atendimento ao discente; e
10. Sustentabilidade financeira.
Essas dimensões, definidas pelo MEC/CONAES (2004) são, segundo a Portaria n. 4,
de 13 de Janeiro de 2005, art. 2º parágrafo I, “[...] agrupamentos de grandes traços ou
características referentes aos aspectos institucionais sobre os quais se emite juízo de valor e
que, em seu conjunto, expressam a totalidade da instituição”.
A universidade poderá ampliar as dimensões institucionais indicadas pela Comissão
Nacional de Avaliação da Educação Superior e ou agrupá-las por categorias, no sentido de
atingir os objetivos propostos no seu programa de avaliação institucional em atendimento a
sua estrutura acadêmica/organizacional e aprimoramento de políticas de avaliação.
21
7. Estrutura e Dinâmica Avaliativa
O processo avaliativo proposto pela UEG está pautado no entendimento global de
avaliação, de forma que a comunidade vivencie as atividades desencadeadas. Assim, a
organização em etapas não representa uma cronologia, mas conjuntos de ações que se
integram e devem ser percorridas.
As ações propostas serão compartilhadas de forma a favorecer o diálogo com
condições para a efetivação da avaliação. As atividades, orientadas pelo princípio da
flexibilidade e de atendimento às necessidades da comunidade da UEG, contarão com a
participação de diferentes setores da instituição e terão o caráter formativo.
Constam no documento do SINAES (Orientações gerais para o roteiro da
autoavaliação das instituições) as seguintes etapas da avaliação interna:
1ª etapa: Preparação-constituição da CPA; sensibilização; e elaboração do projeto de
avaliação.
2ª etapa: Desenvolvimento-ações: levantamento de dados e informações; análises das
informações; relatórios parciais.
3ª etapa: Consolidações-relatório final; divulgação; e balanço crítico.
22
8. Cronograma de Execução
O desenvolvimento das atividades do ciclo do processo de autoavaliação institucional
da UEG 2014/2015 teve início em janeiro de 2014 com o início da elaboração deste projeto e
também com as providências administrativas necessárias para a regulamentação da CPA/UEG,
por meio da aprovação da Resolução 1/2014 que regulamenta a Comissão Própria de
Avaliação da Universidade Estadual de Goiás e da Portaria 392/2014 que nomeou seus
membros.
Definida a CPA/UEG para o ciclo avaliativo de 2014/2015, o presente projeto foi
apreciado pelos seus membros, que tiveram a oportunidade de fazer contribuições qualitativas
para sua finalização e apresentar propostas de avaliação a serem desenvolvidas.
Após a apreciação e aprovação deste projeto pela CPA/UEG, a equipe da Gerência de
Avaliação Institucional foi a responsável por sua sistematização final e encaminhamento ao
MEC/CONAS, e, ainda, será a responsável por acompanhar sistematicamente o seu
cumprimento.
Estima-se promover a realização de, pelo menos, dois seminários em 2014 para a
formação e capacitação da CPA/UEG, e ainda, reuniões com seus membros para
operacionalização do processo de autoavaliação institucional da UEG, conforme cronograma
abaixo.
Cronograma
Principais Atividades 2014 2015
Jan/
Fev
Mar/
Abr
Mai/
Jun
Jul/
Ago
Set/
Out
Nov/
Dez
Jan/
Fev
Mar/
Abr
Mai/
Jun
Jul/
Ago
Set/
Out
Nov/
Dez
Reestruturação e Regulamentação da
CPA (se necessário)
Elaboração e aprovação do projeto de
autoavaliação institucional da UEG
Planejamento anual
Encaminhamento para CONAES:
projeto, relatório e composição da CPA
Reuniões ordinárias
Seminários (verificar mês)
Orientações e entrega do Plano de
Trabalho dos membros da CPA das
UnUs e Administração Central
Qualificação dos membros da CPA
UEG
Revisão dos instrumentos de
coleta/questionários
Testagem dos instrumentos de
Autoavaliação da UEG
Sensibilização da comunidade
acadêmica
Coleta de dados
Processamento, análise e interpretação
de dados
Elaboração dos relatórios parciais de
autoavaliação - Unidades e Adm.
Central
Elaboração do Relatório Final de
Autoavaliação da UEG
23
Principais Atividades 2014 2015
Jan/
Fev
Mar/
Abr
Mai/
Jun
Jul/
Ago
Set/
Out
Nov/
Dez
Jan/
Fev
Mar/
Abr
Mai/
Jun
Jul/
Ago
Set/
Out
Nov/
Dez
Validação dos dados pela CPA/UEG
Devolutiva pela CPA/UEG dos
resultados da autoavaliação para a
comunidade uegeana
24
Referências
BRASIL. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior (SINAES) e dá outras providências. DOU n. 72, 15/04/2004.
______. MEC/CONAES. Instrumento de Avaliação Institucional Externa. Brasília, DF.
(2004).
______. MEC/CONAES. Orientações Gerais para o Roteiro da Autoavaliação das
Instituições. Brasília, DF. (2004).
______. MEC/CONAES.SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior:
da concepção à regulamentação. 2ª ed., ampliada. Brasília, DF: INEP, 2004.
______.MEC/CONAES. Instrumento de Avaliação Institucional Externa / Diretrizes e
Instrumento. Brasília, DF. (2006).
______. MEC. Portaria n. 4, de 13 de janeiro de 2005.
CARVALHO, Renata Ramos da Silva. Universidade Estadual de Goiás: Histórico,
realidade e desafios. Goiânia, 2013. Dissertação (Mestrado em Educação), UFG.
DIAS SOBRINHO, J. Avaliação e transformações da educação superior brasileira (1995-
2009): do Provão ao SINAES. Revista Avaliação. Campinas, Sorocaba, SP, v. 15, n.1, p. 195-
224, mar. 2010.
GOIÁS. CEE/GO. Resolução do CEE Pleno n. 02, de 06 de julho de 2006.
QUEIROZ, Kelli C. A. de Lima. Eu avalio, tu avalias, nós nos avaliamos? Campinas, SP:
Autores Associados, 2011.
SACRISTÁN, J. G. A educação que ainda é possível: ensaios sobre uma cultura para a
educação. Porto Alegre: ARTMED, 2007.
SGUISSARDI, V. (org.). Avaliação universitária em questão: reformas do Estado e da
educação superior. Campinas, SP: Autores Associados, 1997.
SOUZA, Francisco Heitor de Magalhães; BOTELHO, Arlete de Freitas; LEMOS,
Jandernaide Resende. Cultura de avaliação institucional e gestão das IES: significado e
atuação da CPA. Brasília, DF: INEP, 2013.
TRINDADE, Hélgio. Desafios, institucionalização e imagem pública da CONAES-
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Brasília, DF: UNESCO, MEC, 2007.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS. Plano de Desenvolvimento Institucional 2010-
2019. Anápolis, GO: UEG, 2010.
______. Projeto Pedagógico Institucional.Anápolis, GO: UEG, 2011.
______. Projeto de Avaliação Institucional ciclo 2012-2013. Anápolis, GO: UEG, 2012.
25
______. Relatório de Avaliação Institucional 2012. Anápolis, GO: UEG, 2013.
______. Relatório de Avaliação Institucional 2013. Anápolis, GO: UEG, 2014.
______. Relatório Institucional 2012 em perspectiva: gestão 2012-2016 integração e
consolidação: caminhos para a excelência. Jandernaide Resende Lemos (org.). Anápolis, GO:
UEG, 2013.
26
ANEXO
Planejamento da Gerência de Avaliação Institucional / Comissão Própria de Avaliação - CPA/UEG
O Planejamento Estratégico da Gerência de Avaliação Institucional foi elaborado com base no Plano de Governo do Estado de Goiás 2012 -2015,
Plano de Trabalho Gestão 2012-2016 e Projeto de Avaliação Institucional da UEG.
Programa: Plano de Desenvolvimento Estratégico da UEG.
Objetivo: Solidificar o ensino, a extensão e a pesquisa como tripé de sustentação da Universidade Estadual de Goiás por meio dos processos de
gestão, de avanço tecnológico e acadêmico com grau de excelência sustentada pelo aparato governamental do Estado de Goiás e com a
responsabilidade social que deve dirigi-lo.
Tipo: Finalístico
Público alvo: População em geral.
Setor: Educação
Eixo Estratégico: Estratégica Radical em Educação, Saúde, Segurança e Proteção Social.
Macro objetivo: Cidadania já, com desenvolvimento do ser humano.
As ações da Gerência de Avaliação Institucional estão contempladas no PPA 2012 – 2015 na ação:
Ação: Gestão e Desenvolvimento Institucional.
Objetivo: Garantir recursos e meios ao desenvolvimento da gestão institucional do ensino, da pesquisa e da extensão.
28
AÇÃO ESPECÍFICA: PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
OBJETIVO: Elaborar, implantar e acompanhar o desenvolvimento do Projeto de Avaliação Institucional – ciclo 2014-2015.
Atividade Objetivo Local Justificativa Detalhamento Responsável Meta
Reestruturação da
Gerência de Avaliação
Institucional e CPA
Conduzir os processos de
avaliação da Universidade.
UEG/
Gerência e CPA
Orientar e conduzir o
processo de avaliação na
Universidade.
Realização de procedimentos
de autoavaliação, segundo
legislações vigentes.
Sistematizar e prestar
informações solicitadas pelo
INEP/MEC, CEE e
Universidade.
Redefinição das funções;
remontar equipe;
estruturar CPA.
Planejamento para a
autoavaliação na UEG.
Gerente de
Avaliação
Institucional e
Presidente da CPA
Até março de
2014.
Elaboração do Projeto
de Avaliação
Institucional da UEG
Elaborar o projeto de
avaliação dando continuidade
às ações avaliativas.
UEG/
Gerência e CPA
Contribuir para a melhoria da
qualidade da educação
superior na UEG.
Revisão do Projeto de
Autoavaliação pela CPA.
Equipe e CPA Março de 2014.
Revisão dos
Questionários de
Autoavaliação – ciclo
2014-2015
Melhorar os instrumentos de
avaliação da Universidade.
UEG/
Gerência e CPA
Revisar questões a partir das
recomendações advindas dos
respondentes dos
questionários de
autoavaliação de 2013.
Questionários discentes,
docentes, técnico-
administrativos, gestores das
Unidades Universitárias e
Administração Central.
Equipe da
Gerência/CPA
Março/Maio de
2014.
Aplicação dos
questionários de
autoavaliação
Possibilitar a participação
coletiva do processo e
consciente de todos os
profissionais que integram a
Universidade.
UEG
Coletar, sistematizar e
analisar informações,
integrando dados
institucionais existentes com
os produzidos, de forma a
ampliar a compreensão da
realidade.
Aplicação de questionários
avaliativos em todas as
Unidades e Administração
Central.
Equipe da
Gerência/CPA
Setembro de
2014
Levantamento de dados
institucionais
Subsidiar nas análises dos
questionários de autoavaliação
quando da elaboração dos
relatórios parciais e final.
Gerência/CPA
Aprimorar o sistema de
informação e divulgação de
dados.
Elaboração de planilhas,
tabelas e gráficos sobre a
educação superior em Goiás,
em especial, na UEG.
Equipe da
Gerência Regularmente
29
AÇÃO ESPECÍFICA: PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
OBJETIVO: Elaborar, implantar e acompanhar o desenvolvimento do Projeto de Avaliação Institucional – ciclo 2014-2015.
Atividade Objetivo Local Justificativa Detalhamento Responsável Meta
Sistematização das
informações, integrando
dados institucionais
existentes com os
produzidos.
Avaliar a Universidade com
ferramentas elaboradas pela
equipe da Gerência e CPA
Unidades Universitárias
e Administração
Central da UEG
Avaliar as condições de
ensino, pesquisa, extensão e
gestão a partir da integração
dos dados previamente
sistematizados.
A partir da aplicação dos
questionários aos discentes,
docentes, gestores e técnico-
administrativos e dos dados
sistematizados sobre a UEG
Equipe da
Gerência e CPA
Setembro de
2014 a Fevereiro
de 2015.
Análises das informações
obtidas nos
questionários de
autoavaliação.
Ampliar a compreensão da
realidade da UEG a partir do
levantamento de dados e
informações obtidas nos
questionários de autoavaliação
UEG Desvelamento/reconhecimen
to da realidade da UEG
Apresentar os resultados
organizados e tabulados.
Elaboração de relatórios
parciais.
Equipe da
Gerência e CPA
Outubro de 2014
a Fevereiro de
2015.
Elaboração do Relatório
Final de Autoavaliação
da UEG
Apresentar a comunidade
resultados obtidos na
autoavaliação.
Equipe da Gerência e
CPA
Conhecimento pela
comunidade do resultado
final sobre a autoavaliação
na UEG.
Elaboração do Relatório
Final de Autoavaliação.
Apresentação dos resultados
da autoavaliação para a
comunidade uegeana
Equipe da
Gerência e CPA
Novembro 2014
a Fevereiro de
2015.
Divulgação de dados
Utilizar o “UEG em Dados”
como forma de divulgação de
dados e informações sobre a
avaliação de forma que
evidenciem a articulação entre
as políticas institucionais de
ensino, pesquisa e extensão,
mostrando que a Universidade
norteia suas ações/projetos
baseada em suas diretrizes,
constantes no PDI, PPI e Plano
Estratégico de Gestão.
No sítio da UEG/link
para Avaliação
Institucional
Utilização dos dados
coletados sobre a
Universidade.
Tornar público os resultados
das analises das avaliações
no site da UEG
Equipe da
Gerência e CPA Permanente
Acompanhamento das
recomendações
apontadas nos relatórios
Subsidiar o planejamento da
UEG/UnU UEG/UnU
Em atendimento ao art. 9º da
Resolução N. 1/2014.
Trabalhar em estreita
sintonia com os gestores,
coordenadores participando
das reuniões de
Membros da
CPA/UEG Permanente
30
AÇÃO ESPECÍFICA: PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
OBJETIVO: Elaborar, implantar e acompanhar o desenvolvimento do Projeto de Avaliação Institucional – ciclo 2014-2015.
Atividade Objetivo Local Justificativa Detalhamento Responsável Meta
planejamento.
Relatório de
Autoavaliação para
CONAES e CEE
Atender a legislação vigente
do SINAES e CEE UEG/CPA
Em atendimento a legislação
vigente encaminhar Relatório
aos órgãos solicitantes.
Validação do Relatório pela
CPA e posterior
encaminhamento às
instâncias superiores da
UEG, CONAES e CEE
Equipe da
Gerência e CPA
Obs.: O Procurador
Institucional da UEG
será o responsável pelo
encaminhamento à
CONAES.
Até 30 de março
de cada ano.
Manutenção da página
da Avaliação
Institucional
Divulgação dos dados da
avaliação na UEG.
No sítio da UEG/link
para Avaliação
Institucional
Disseminar a cultura de
avaliação institucional da
Universidade.
Organizar e alimentar
informações no sitio.
Equipe da
Gerência
Regularmente
Assessorar as Unidades
sobre Avaliação
Institucional
Atender as demandas, ou as
necessidades detectadas nas
Unidades quanto à divulgação
e sensibilização da
comunidade.
Unidades e
Administração Central
Subsidiar os representantes
da CPA nas Unidades quanto
a concepção, objetivos,
estrutura e dinâmica
avaliativa.
Participar de momentos,
conforme solicitação, no
sentido de sanar e ou
esclarecer dúvidas sobre
avaliação.
Equipe da
Gerência Regularmente
Qualificação em
avaliação institucional
Qualificar os membros da CPA
nas Unidades Universitárias e
Administração Central.
UEG/Gerência/CPA
Qualificar para o
cumprimento das etapas do
processo de avaliação
institucional
Organização de
Seminários/Oficinas
.
Equipe da
Gerência/CPA
Maio e Agosto
de cada ano
Análise dos Relatórios
do ENADE
Disponibilizar a nota do
Exame Nacional de
Desempenho de Estudantes
(ENADE) concluintes da
UEG.
UEG/Gerência
Comparação da nota do
ENADE da UEG (nota média
/ formação geral e
conhecimento específico)
com as instituições de ensino
e com a média Brasil.
Apresentação das
potencialidades e fragilidades
detectadas nos relatórios do
ENADE.
Desenvolvimento de
planilhas sobre os dados
comparativos
Equipe da
Gerência Anualmente
31
AÇÃO ESPECÍFICA: PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
OBJETIVO: Elaborar, implantar e acompanhar o desenvolvimento do Projeto de Avaliação Institucional – ciclo 2014-2015.
Atividade Objetivo Local Justificativa Detalhamento Responsável Meta
Análise dos Relatórios
do CEE
Disponibilizar aos gestores e
docentes informações sobre as
condições de ensino, pesquisa
e extensão dos cursos
oferecidos nas Unidades
Universitárias/UEG.
UEG/Gerência
Subsidiar as ações gestoras
que visem à solução de
problemas existentes, de
qualquer natureza e,
sobretudo, contribuir com a
elevação do padrão de
qualidade dos processos e dos
produtos gerados ou
desenvolvidos pelos membros
da comunidade acadêmica da
UEG.
Desenvolvimento de
planilhas sobre as
recomendações constantes
nos relatórios.
Equipe da
Gerência Anualmente
Revisão dos
Questionários de
Autoavaliação dos
Egressos da UEG
Criar e/ou melhorar os
instrumentos de avaliação dos
egressos da Universidade.
UEG/
Gerência e CPA
Elaborar questões que
contribuam no processo de
autoavaliação dos egressos
da Universidade.
Questionários para os
egressos da UEG.
Equipe da
Gerência/CPA Março a Maio.
Aplicação dos
questionários de
acompanhamento dos
egressos
Conhecer a opinião dos
egressos acerca da formação
recebida.
UEG/
Gerência e CPA
Avaliar as políticas de ensino
praticadas, de forma a
subsidiar os setores da UEG
para a devida adequação, se
necessárias, às exigências
dos aspectos profissionais e
da comunidade.
Aplicação de questionário. Equipe da
Gerência/CPA Maio de 2014