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18/12/2014 bolso http://www.ief.com.br/bolso.htm 1/13 Palestras: Planejamento Financeiro Pessoal Redução de Custos Página Principal Quem somos Fale conosco Cursos Palestras Cadastrese ►Cursos a Distância (EAD) ►Próximos Treinamentos (Rio de Janeiro) Gestão de Tesouraria Artigos Análise Seu bolso Estudos Índices Planilhas Desenvolvimento Profissional Financiamentos Mercado Financeiro Operações Financeiras de Tesouraria Planejamento Financeiro Cálculos Financeiros com a HP12C Redução de Custos Formação de Preços Finanças da Pequena Empresa Saneamento Financeiro SEU BOLSO Planejamento financeiro pessoal Cálculo de taxas de juros Perguntas e respostas Informações financeiras IPTU e IPVA: à vista ou parcelado? Custo Fixo de um automóvel Antecipação da restituição do imposto de renda Administração de crise financeira Orçamento pessoal: Gastar bem é uma poderosa ajuda no controle Como aplicar seu dinheiro: fatores, princípios e informações a considerar 1. Planejamento Financeiro Pessoal O orçamento familiar ou pessoal é uma previsão de receitas (renda, juros, aluguéis, etc.) e despesas num determinado período de tempo (mês, trimestre, ano, etc.). Esta previsão permite que a pessoa visualize de forma organizada como estão suas contas hoje e como elas ficarão num determinado período de tempo à frente. As pessoas costumam ter um orçamento que pode ser escrito ou não. Um orçamento escrito indica a existência de um maior interesse pela sua utilização e fornece informações de melhor qualidade. Se o orçamento não está escrito (apenas na memória da pessoa), fornecendolhe informações sem uma maior precisão, sua efetiva utilidade será bem menor. Ter um orçamento escrito e formalmente organizado é apenas uma condição necessária para se ter um planejamento financeiro satisfatório. Muitas pessoas chegam a elaborar um orçamento mas desistem ao verificar que ele não funciona a contento. Um bom planejamento financeiro pessoal começa pela criação de um orçamento pessoal confiável, o que significa previsões com um satisfatório grau de precisão. Para algumas pessoas, as previsões mais incertas são as de renda. Entre essas se destacam aquelas cuja renda é formada principalmente por comissões ou bônus. Nesses casos, o melhor a fazer é trabalhar com três hipóteses de renda anual: a provável, a otimista e a pessimista. Assim, as despesas obrigatórias ficariam atreladas à previsão pessimista. Um valor mais elevado de gastos seria realizado caso se confirmassem as previsões provável ou otimista. Quanto às despesas, se há um orçamento detalhado e disciplina na sua execução, não haveria, na maioria dos casos, porque haver surpresas nos valores realizados. A falta de disciplina na execução do orçamento ocorre principalmente com as compras por impulso. Algumas pessoas adotam

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Como aplicar seu dinheiro: fatores, princípios e informações a considerar

1. Planejamento Financeiro Pessoal

O orçamento familiar ou pessoal é uma previsão de receitas (renda, juros, aluguéis, etc.) e despesas num determinado período detempo (mês, trimestre, ano, etc.).

Esta previsão permite que a pessoa visualize de forma organizada como estão suas contas hoje e como elas ficarão numdeterminado período de tempo à frente.

As pessoas costumam ter um orçamento que pode ser escrito ou não. Um orçamento escrito indica a existência de um maiorinteresse pela sua utilização e fornece informações de melhor qualidade. Se o orçamento não está escrito (apenas na memória dapessoa), fornecendo­lhe informações sem uma maior precisão, sua efetiva utilidade será bem menor.

Ter um orçamento escrito e formalmente organizado é apenas uma condição necessária para se ter um planejamento financeirosatisfatório. Muitas pessoas chegam a elaborar um orçamento mas desistem ao verificar que ele não funciona a contento.

Um bom planejamento financeiro pessoal começa pela criação de um orçamento pessoal confiável, o que significa previsões comum satisfatório grau de precisão.

Para algumas pessoas, as previsões mais incertas são as de renda. Entre essas se destacam aquelas cuja renda é formadaprincipalmente por comissões ou bônus. Nesses casos, o melhor a fazer é trabalhar com três hipóteses de renda anual: a provável,a otimista e a pessimista. Assim, as despesas obrigatórias ficariam atreladas à previsão pessimista. Um valor mais elevado degastos seria realizado caso se confirmassem as previsões provável ou otimista.

Quanto às despesas, se há um orçamento detalhado e disciplina na sua execução, não haveria, na maioria dos casos, porque haversurpresas nos valores realizados.

A falta de disciplina na execução do orçamento ocorre principalmente com as compras por impulso. Algumas pessoas adotam

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soluções especiais para este problema, como por exemplo sair de casa sem talões de cheque ou cartões de débito ou crédito, nãopassar em determinados lugares etc. Outras a evitam levar crianças para as compras.

A observação de um princípio simples pode dar bons resultados: os dissabores das compras feitas por impulso costumam ser bemmais fortes e duradouros do que a satisfação por elas proporcionadas.

Muitas pessoas se deparam com o fato de que as despesas projetadas são sempre superadas. Isto acontece, geralmente, porqueo orçamento de despesas foi elaborado de modo incompleto. Convém lembrar um princípio básico: sem planejamento cuidadoso,nossos gastos serão sempre maiores do que imaginamos.

Uma pessoa pode ter um orçamento bem elaborado, sem maiores dificuldades com as projeções de renda e despesas e aindaassim enfrentar sérios problemas na administração de suas contas. Isto acontece quando existe um descasamento temporário entrerenda e despesa.

A pessoa pode ter uma renda anual compatível com sua despesa. Entretanto, em determinados meses, a renda é menor do que adespesa e em outros acontece o contrário. Neste caso, é preciso que a pessoa tenha, além do orçamento, uma projeção deentradas e saídas de dinheiro, mês a mês ao longo do ano. Seria o seu orçamento de caixa.

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2. Cálculo de taxas de juros

Mesmo sem dispor de uma calculadora financeira é possível calcular os juros de uma compra financiada, utilizando os seguintesprocedimentos:

1. Anote o valor para pagamento à vista da compra.

2. Subtraia o valor da entrada (mesmo que seja a primeira prestação paga no ato da compra) do valor para pagamento à vista.

3. Divida o valor encontrado no passo 2 pelo valor da prestação e anote o resultado.

4. Localize o número de prestações (sem contar a entrada) na primeira coluna da tabela abaixo (Essa tabela permite calcular taxasde juros de 0,5 a 10%, com intervalos de meio ponto percentual e abrange até 12 prestações).

5. Verifique na linha correspondente ao número de prestações o valor que mais se aproxima do resultado encontrado no passo 3.

6. No topo da coluna que contém o valor encontrado no passo 5, estará a taxa de juros da compra financiada.

Exemplo 1:

Preço à vista de um produto: R$ 420,00 ou em 8 prestações de R$ 59,83, a primeira 30 dias após a compra.

Cálculo:

420,00 ­ 0 = 420,00

420,00 ÷ 59,83 = 7,02

Na linha referente a 8 prestações, encontramos o valor 7,02. No topo da coluna que contém esse valor encontramos 3%. Esta é ataxa de juros.

Exemplo 2:

Preço à vista de um produto: R$ 900,00 ou em 5 prestações de R$ 201,66, a primeira no ato da compra.

Cálculo:

900,00 ­ 201,56 = 698,44

698,44 ÷ 201,56 = 3,47

Na tabela, na linha referente a 4 prestações (4 vem de cinco prestações originais menos uma prestação de entrada), encontramos onúmero 3,47 na coluna de 6%. Esta é a taxa de juros.

Tabela auxiliar para cálculo de taxas de juros de compra financiada

PARTE 1 ­ TAXA DE JUROS ­ (0,5 A 5%)PRESTAÇÕES 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5

1 1,00 0,99 0,99 0,98 0,98 0,97 0,97 0,96 0,96 0,952 1,99 1,97 1,96 1,94 1,93 1,91 1,90 1,89 1,87 1,863 2,97 2,94 2,91 2,88 2,86 2,83 2,80 2,78 2,75 2,72

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4 3,95 3,90 3,85 3,81 3,76 3,72 3,67 3,63 3,59 3,555 4,93 4,85 4,78 4,71 4,65 4,58 4,52 4,45 4,39 4,336 5,90 5,80 5,70 5,60 5,51 5,42 5,33 5,24 5,16 5,087 6,86 6,73 6,60 6,47 6,35 6,23 6,11 6,00 5,89 5,798 7,82 7,65 7,49 7,33 7,17 7,02 6,87 6,73 6,60 6,469 8,78 8,57 8,36 8,16 7,97 7,79 7,61 7,44 7,27 7,1110 9,73 9,47 9,22 8,98 8,75 8,53 8,32 8,11 7,91 7,7211 10,68 10,37 10,07 9,79 9,51 9,25 9,00 8,76 8,53 8,3112 11,62 11,26 10,91 10,58 10,26 9,95 9,66 9,39 9,12 8,86

PARTE 2 ­ TAXA DE JUROS ­ (5,5 A 10%)PRESTAÇÕES 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10

1 0,95 0,94 0,94 0,93 0,93 0,93 0,92 0,92 0,91 0,912 1,85 1,83 1,82 1,81 1,80 1,78 1,77 1,76 1,75 1,743 2,70 2,67 2,65 2,62 2,60 2,58 2,55 2,53 2,51 2,494 3,51 3,47 3,43 3,39 3,35 3,31 3,28 3,24 3,20 3,175 4,27 4,21 4,16 4,10 4,05 3,99 3,94 3,89 3,84 3,796 5,00 4,92 4,84 4,77 4,69 4,62 4,55 4,49 4,42 4,367 5,68 5,58 5,48 5,39 5,30 5,21 5,12 5,03 4,95 4,878 6,33 6,21 6,09 5,97 5,86 5,75 5,64 5,53 5,43 5,339 6,95 6,80 6,66 6,52 6,38 6,25 6,12 6,00 5,88 5,7610 7,54 7,36 7,19 7,02 6,86 6,71 6,56 6,42 6,28 6,1411 8,09 7,89 7,69 7,50 7,32 7,14 6,97 6,81 6,65 6,5012 8,62 8,38 8,16 7,94 7,74 7,54 7,34 7,16 6,98 6,81

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3. Perguntas e respostas

3.1 Crescimento de saldo devedor ­ Porque o saldo devedor de financiamento imobiliário, três anos depois de ser contratado,está maior do que o valor do principal?

Resposta: A principal razão é o descasamento entre a correção da prestação e do saldo devedor. Isso acontece quando a prestação é atualizada anualmente e o saldo devedor é corrigido mensalmente. Isto faz com o tomador do financiamento venhapagando uma prestação menor do que a efetivamente devida. Por este motivo, o saldo devedor pode ficar maior do que o principalfinanciado.

3.2 Aluguel é dinheiro jogado fora ? ­ Desde que se casou, há oito anos, Elvira tem morado em imóvel alugado. Ela tem aimpressão de que é um dinheiro jogado fora pois o imóvel nunca será seu. Está correto o raciocínio dela?

Resposta: Aluguel não é dinheiro jogado fora. O valor de um aluguel é menor do que o valor de uma prestação do financiamentonecessário para comprar o mesmo imóvel, supondo que ele seja financiado sem entrada. A prestação de um financiamento secompõe de duas parcelas: amortização do valor financiado; juros (em geral de 0,5 a 1% ao mês) sobre o saldo devedor em cadamês. O valor do aluguel (em média, de 0,2 a 0,5% ao mês sobre o valor do imóvel) é menor do que o valor pago a título de jurosnum financiamento imobiliário. Assim, o valor do aluguel é menor do que o valor de uma das parcelas (juros) que formariam aprestação do financiamento do imóvel. O aluguel pode ser entendido como um empréstimo perpétuo (valor do imóvel) que o locadorfaz a seu inquilino. No empréstimo perpétuo, o devedor como só paga os juros, sempre deverá o principal. A qualquer momento, otomador do empréstimo devolve o principal (imóvel) e para de pagar os juros (aluguel). Do ponto de vista estritamente financeiro,não há desvantagem em tomar esse tipo de empréstimo, o que é feito por grandes empresas e governos.

3.3 Onde aplicar o dinheiro ? ­ Há algum tempo Josélia vem economizando entre R$ 400,00 e R$ 500,00 por mês. No começoinvestia esse dinheiro em consórcio de carros e os vendia quando era contemplada (duas vezes). Fez as contas e achou que orendimento era menor do que na poupança, onde passou a aplicar suas economias. Porém, tem verificado que outras aplicações,principalmente fundos de ações, têm sido bem mais rentáveis. Deveria aplicar seu dinheiro nesses fundos ?

Resposta: A decisão de transferir uma aplicação da poupança para um fundo de ações significa trocar uma rentabilidade menor,porém sem risco, por outra com maior potencial de rentabilidade, porém com risco mais elevado. É uma escolha pessoal. Umaalternativa seria diversificar o dinheiro nas duas aplicações. Mesmo nessa última opção, será necessário escolher o percentual dototal aplicado a ser dirigido a cada investimento (poupança e fundo de ações), em função da combinação de risco e rentabilidade desejada pela pessoa.

3.4 Quitação de financiamento imobiliário com desconto ­ Um financiamento imobiliário antigo, paga uma prestação muitobaixa e ainda faltam 83 prestações para o término. Frequentemente a instituição financeira tenta reajustar a prestação empercentuais superiores aos de aumento da minha renda. O titular do financiamento foi informado de que pode quitá­lo antecipando opagamento das prestações restantes com um desconto. É vantajosa essa proposta?

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Resposta: Sob o ponto de vista estritamente financeiro, a antecipação do pagamento das prestações mesmo com desconto não é,em geral, um bom negócio. O valor proposto para ser pago com desconto costuma ser maior do que o valor presente dasprestações a vencer. Porém, pode valer a pena fazer a quitação antecipada se o valor a pagar não for significativo. Com isto evita­se o trabalho de negociações frequentes com o agente financeiro sobre o índice de reajuste e elimina­se o risco, ainda que remoto,de que alguma medida do governo venha a elevar o valor dessas prestações.

3.5 O que fazer com o FGTS ­ Uma pessoa está planejando a compra de um apartamento. Vai pagar 40% à vista e financiar os60% restantes. Ela tem R$ 27.000,00 no FGTS que poderia utilizar para custear parte do pagamento à vista. Outra opção seria nãousar o FGTS e usar um dinheiro que tem aplicado em caderneta de poupança. Qual a melhor decisão?

Resposta: O FGTS rende 3% ao ano contra 6,17% ao ano da poupança. Assim, seria melhor utilizar o FGTS e deixar o dinheiro napoupança pois rende mais.

3.6 Redução de cotas de Fundo de Investimento ­ Um investidor aplica num Fundo de Renda Fixa. Nos extratos que recebe dobanco, verifica que o saldo vem crescendo. Ao mesmo tempo o número de cotas vem diminuindo. Estaria havendo algum erro nosextratos do banco?

Resposta: Não. A redução das cotas se faz necessária para pagar o imposto de renda na fonte que é cobrado semestralmente. Aquantidade de cotas que é reduzida multiplicada pelo valor da cota corresponde ao valor do imposto de renda a ser recolhido. Emúltima análise, o que importa é o valor do saldo existente no fundo e não a quantidade de cotas.

3.7 Financiamento de pagamento à vista com cheque especial ­ Num carnê de IPTU consta que o pagamento à vista dá direitoa um desconto. Um contribuinte não tem dinheiro para pagar à vista e pretende usar o cheque especial e aproveitar o desconto doIPTU. Esta decisão seria recomendável?

Resposta: Suponhamos que o cheque especial custe 8% ao mês. O desconto dado para o pagamento do IPTU à vista é melhorentendido quando consideramos que sua aceitação equivale a renunciar a um financiamento. Digamos que a taxa de juros implícita no pagamento parcelado do IPTU seja de 3% ao mês. Desse modo, usar o cheque especial para pagar o IPTU à vista significatrocar um financiamento que custa 3% ao mês por outro que custa mais de 8% ao mês. Nestas condições, não seria uma boadecisão usar dinheiro do cheque especial para pagar o IPTU à vista.

3.8 Utilização do décimo terceiro ­ Um carro foi comprado financiado com juros de 2,8% ao mês e ainda faltam cinco prestações.É vantajoso usar o décimo terceiro salário para quitar essas prestações de uma vez? Ou seria melhor aplicar o décimo terceiro numfundo de renda fixa ?

Resposta: Supondo que ao antecipar o pagamento das prestações, o comprador do carro consiga junto ao financiador o descontocorreto dos juros embutidos nessas prestações, esta seria a melhor decisão. Isto porque a aplicação num fundo de renda fixa (fundoconservador, sem risco) não renderia 2,8% ao mês.

3.9 Consórcio versus financiamento ­ Uma pessoa pretende trocar de carro e precisa escolher entre um financiamento e umconsórcio. O lance que precisa dar no consórcio para tirar o carro é igual à entrada que daria para comprar o carro financiado. Foiinformado de que o consórcio é mais vantajoso porque não cobra juros. Está correta a orientação?

Resposta: Pode estar, dependendo de algumas considerações. Esta análise precisa levar em conta vários fatores. O principaldesses fatores é a taxa de administração cobrada pelo consórcio. Em todo caso, a comparação entre as duas decisões (consórcioou financiamento) só faz sentido quando se considera como certa a hipótese de retirada do carro num prazo relativamente curto, emdecorrência de lance.

3.10 Prazo ideal de permanência com um carro ­ Uma pessoa só compra carros novos e os troca de quatro em quatro anos. Elatem algum prejuízo fazendo a troca nesse prazo? Se trocasse o carro de dois em dois anos, a perda com a desvalorização docarro seria menor ?

Respostas: A escolha da época ótima de troca do carro deve levar em conta seu custo de manutenção e seu custo de propriedade(desvalorização mais juros sobre o valor do carro, IPVA, seguro). Com o passar do tempo, o custo de propriedade diminui e ocusto de manutenção aumenta. O ponto de troca recomendado é quando o custo de manutenção supera o custo de propriedade. Com o avanço tecnológico, o custo de manutenção dos automóveis deixou de ser fortemente influenciado pelo seu tempo de uso.Assim quando se aumenta o tempo de permanência com um automóvel, o custo de manutenção não cresce significativamente. Defato, quanto mais tempo a pessoa ficar com o carro, maior será a economia, mesmo considerando a desvalorização do carro. O quepode motivar a decisão de substituição do carro não é o fator econômico e sim o psicológico, representado pela satisfação de terum carro mais novo.

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4. Informações Financeiras

4.1 Financiamentos imobiliários: causa do resíduo.

Num financiamento imobiliário, haverá resíduo (saldo a pagar) após o término do prazo contratado, sempre que a prestação forcorrigida em periodicidade superior a um mês. Isto acontece porque o saldo devedor é corrigido mensalmente, mesmo que aprestação não o seja.

Quanto maiores forem a taxa de inflação e o prazo de financiamento, maior será o resíduo. Para um mesmo valor definanciamento, prazo de pagamento e taxa de juros, o sistema de amortização pela Tabela Price produz um resíduo maior do que o

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sistema de amortização constante (SAC) tradicional.

4.2 O poder do investimento a longo prazo.

Um plano de investimento de R$ 100,00 por mês em uma caderneta de poupança (0,5% ao mês), permitirá que se obtenha 30anos depois um montante de R$ 100.451,50. Este montante, permanecendo aplicado na poupança, poderá ser transformado numarenda mensal, cujo valor dependerá do prazo em que venha a ser usufruída. A seguir são mostrados alguns valores de rendamensal e respectivos prazos, obtida a partir do montante de R$ 100.451,50 e 0,5% ao mês:

30 anos ­ R$ 602,25

40 anos ­ R$ 552,69

50 anos ­ R$ 528,78

4.3 Comparação correta de financiamentos

Nas compras financiadas, a comparação deve ser feita com base na taxa de juros cobrada. Um critério de comparação definanciamentos muito utilizado devido à sua simplicidade ­ o valor dos juros pagos ­ pode levar a conclusões erradas. O exemploseguinte ilustra esse fato.

Valor da compra: R$ 1.000,00

Financiamento da loja A: 8 parcelas de R$ 174,01

Juros a pagar: 8 X R$ 174,01 menos R$1.000,00 = R$ 392,08

Financiamento da loja B: 12 parcelas de R$ 119,27

Juros a pagar: 12 X R$ 119,27 menos R$ 1.000,00 = R$ 431,24

Segundo este critério de comparação, o financiamento da loja A seria mais vantajoso por gerar 392,08 de juros contra 431,24 daloja B. Entretanto , o melhor financiamento é o da loja B que custa 6% ao mês contra 8% ao mês da loja A. Os valores de jurosnão são comparáveis neste caso porque se referem a prazos de pagamento diferentes.

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5. IPTU e IPVA: à vista ou parcelado?

Quando o contribuinte pode escolher entre pagar o IPVA ou o IPTU à vista ou em parcelas, surge a questão: qual a melhordecisão?

Frequentemente esta análise é feita de forma distorcida. Isto acontece quando se toma como elemento de comparação apenas opercentual de desconto que é dado ao contribuinte para pagamento à vista.

Por exemplo, o raciocínio de que é melhor pagar à vista o tributo porque se “ganha” o percentual de desconto pode fazer com que o contribuinte deixe de fazer a melhor escolha.

A análise deve ser conduzida em termos de aceitar o parcelamento do imposto (uma decisão de financiamento) que tem uma taxade juros embutida, ou a fazer o pagamento à vista para economizar o parcelamento (uma decisão de investimento).

Nos dois casos, o que conta é taxa de juros que está sendo paga no parcelamento (custo) ou economizada (ganho) no pagamentoà vista. Essa taxa de juros depende do percentual de desconto e do prazo para parcelamento do valor integral do tributo sem odesconto.

Uma vez calculada a taxa de juros embutida no parcelamento do tributo, o contribuinte irá compará­la com as outras alternativasque dispõe para usar seu dinheiro, além do pagamento à vista do tributo com desconto.

Assim, se o contribuinte tem uma dívida que está custando mais do que a taxa de juros embutida no parcelamento do tributo, épreferível usar o dinheiro para quitar ou reduzir essa dívida e pagar o IPVA ou IPTU em parcelas. Esse raciocínio também éaplicável ao caso em que o contribuinte pode fazer um empréstimo para pagar o tributo à vista. Por outro lado, se ele tem umaaplicação financeira, deverá comparar a taxa de rendimento esperada com a taxa de juros embutida no parcelamento do IPTU ouIPVA. Se essa taxa de rendimento for menor do que os juros do parcelamento do IPTU ou IPVA (esta é a situação mais freqüente),será preferível usar o dinheiro da aplicação para pagar o tributo à vista com desconto.

A tabela seguinte permite calcular os juros embutidos no parcelamento do tributo, quando a data para pagamento à vista e a datapara pagamento da primeira parcela são iguais ou bem próximas (diferença não maior do que uma semana).

% DE DESCONTO .................. TAXA DE JUROS EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE PARCELAS ................. NO PAGAMENTO

À VISTA 2 3 4 5 6 7 8 9 10

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2 4,17% 2,05% 1,36% 1,02% 0,82% 0,68% 0,58% 0,51% 0,45%3 6,38% 3,13% 2,07% 1,55% 1,23% 1,03% 0,88% 0,77% 0,68%4 8,70% 4,23% 2,79% 2,08% 1,66% 1,38% 1,18% 1,03% 0,92%5 11,11% 5,36% 3,53% 2,63% 2,10% 1,74% 1,49% 1,30% 1,16%6 13,64% 6,52% 4,29% 3,19% 2,54% 2,11% 1,81% 1,58% 1,40%7 16,28% 7,73% 5,06% 3,77% 3,00% 2,49% 2,13% 1,86% 1,65%8 19,05% 8,96% 5,86% 4,35% 3,46% 2,87% 2,46% 2,14% 1,90%9 21,95% 10,24% 6,67% 4,95% 3,93% 3,26% 2,79% 2,44% 2,16%10 25,00% 11,55% 7,51% 5,56% 4,42% 3,66% 3,13% 2,73% 2,42%

Por exemplo, se o IPVA pode ser pago à vista com 10% de desconto ou ter o valor integral pago em três parcelas iguais, sendo aprimeira na mesma data para pagamento do valor com desconto, a taxa de juros embutida no financiamento é 11,55% ao mês(célula marrom). Já um IPTU que pode ser pago à vista com 8% de desconto ou ter o valor integral pago em seis parcelas iguais,sendo a primeira na mesma data para pagamento do valor com desconto, tem uma taxa de juros embutida de 3,46% ao mês (célulaverde).

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6. Custo fixo de um automóvel

As planilhas seguintes permitem estimar o custo fixo de um automóvel.

O custo fixo representa apenas o gasto para ter o carro, sem considerar os gastos operacionais (combustível, manutenção, etc.).

Os custos foram apurados segundo o conceito de custo de oportunidade. Assim, ainda que a garagem seja do dono do carro, ovalor do aluguel que poderia ser obtido com ela deve ser lançado como custo. os juros perdidos também seguem esse raciocínio:representam o valor dos rendimentos que poderiam ser obtidos com a aplicação financeira do valor do carro.

Na planilha do carro financiado, os juros são menores do que o valor da prestação. Isso acontece porque no valor da prestaçãotambém está incluída a amortização do financiamento, que nesse caso não é custo.

6.1 CUSTO FIXO DE CARRO COMPRADO À VISTA

DADOS:

VALOR DO CARRO 30.000,00 DEPRECIAÇÃO ANUAL (% SOBRE O VALOR INICIAL) 15% RENDIMENTO DAS APLIC. FINANCEIRAS DO COMPRADOR 0,70% SEGURO (%) 5% IPVA(%) 4% GARAGEM 150,00

CUSTOS CALULADOS:

R$ 1,00/MÊS

ANO VALOR DEPRECIAÇÃO JUROS SEGURO IPVA GARAGEM TOTALINICIAL PERDIDOS

1 30.000,00 375,00 210,00 125,00 100,00 150,00 960,002 25.500,00 318,75 178,50 106,25 85,00 150,00 838,503 21.675,00 270,94 151,73 90,31 72,25 150,00 735,234 18.423,75 230,30 128,97 76,77 61,41 150,00 647,445 15.660,19 195,75 109,62 65,25 52,20 150,00 572,83

MÉDIAMENSAL

750,80

6.2 CUSTO FIXO DE CARRO FINANCIADO

DADOS:

VALOR DO CARRO 30.000,00 DEPRECIAÇÃO ANUAL (% SOBRE O VALOR INICIAL) 15% TAXA MENSAL DE JUROS DO FINANCIAMENTO 1,50% SEGURO (%) 5% IPVA(%) 4% GARAGEM 150,00

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CUSTOS CALULADOS:

R$ 1,00/MÊSANO VALOR DEPRECIAÇÃO JUROS SEGURO IPVA GARAGEM TOTAL

INICIAL PAGOS 1 30.000,00 375,00 450,00 125,00 100,00 150,00 1.200,002 25.500,00 318,75 382,50 106,25 85,00 150,00 1.042,503 21.675,00 270,94 325,13 90,31 72,25 150,00 908,634 18.423,75 230,30 276,36 76,77 61,41 150,00 794,835 15.660,19 195,75 234,90 65,25 52,20 150,00 698,11

MÉDIAMENSAL

928,81

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7. Antecipação da restituição do imposto de renda

Os bancos oferecem crédito às pessoas que têm restituição do imposto de renda a receber, cobrando taxas de juros que podemser maiores ou menores do que outras linhas de crédito por ele concedidas.

Para as pessoas que têm restituição de imposto de renda a receber, aceitar ou não esse tipo de oferta é uma decisão definanciamento e requer uma análise específica. Para isso, é preciso levar em conta o seguinte:

1. Considerar o custo efetivo total (CET) do crédito vinculado à restituição do imposto de renda. Esse custo considera todos osgastos decorrentes da contratação do crédito (juros e taxas diversas).

2. Comparar o custo do crédito referente à restituição com o custo de outras linhas de crédito que estejam à sua disposição. Optarpelo crédito da restituição quando seu custo for menor do que o custo das linhas de crédito concorrentes. No caso de linhas decrédito que a pessoa já tenha, é importante verificar se existem penalidades financeiras para a quitação antecipada. Dívidas decheque especial e cartão de crédito, além de parcelamento do IPVA, têm, geralmente, taxa de juros bem maiores do que aquelascobradas pela antecipação do imposto de renda.

3. Quando a antecipação da restituição for para fins de compra de produtos ou serviços, é necessário conhecer a taxa de juroscobrada pelo vendedor para parcelar essa compra. Em muitos casos, a loja só informa o preço para pagamento em um certonúmero de parcelas, mas não dá qualquer desconto caso o pagamento seja à vista. Nesse caso será preferível usar o parcelamentoda loja. Quando for informado o desconto para pagamento à vista, a tabela seguinte mostra como encontrar a taxa de juros dacompra parcelada (supondo que a primeira parcela seja paga um mês após a compra). Essa taxa deve então ser comparada com ataxa de juros do crédito vinculado à antecipação da restituição do imposto de renda.

% DE DESCONTO NÚMERO DE PARCELAS IGUAIS PARA PAGAMENTO DO PREÇO SEM DESCONTONO PAGAMENTO

À VISTA 2 3 4 5 6 7 8 9 10

↓ TAXA DE JUROS EMBUTIDA NO PARCELAMENTO

2 1,36% 2,05% 1,36% 1,02% 0,82% 0,68% 0,58% 0,51% 0,45% 3 2,05% 1,54% 1,23% 1,02% 0,88% 0,77% 0,68% 0,61% 0,56% 4 2,77% 2,07% 1,65% 1,38% 1,18% 1,03% 0,92% 0,82% 0,75% 5 3,49% 2,61% 2,08% 1,73% 1,49% 1,30% 1,15% 1,04% 0,94% 6 4,23% 3,16% 2,52% 2,10% 1,80% 1,57% 1,40% 1,26% 1,14% 7 4,98% 3,72% 2,97% 2,47% 2,11% 1,85% 1,64% 1,48% 1,34% 8 5,74% 4,29% 3,42% 2,85% 2,44% 2,13% 1,89% 1,70% 1,55% 9 6,52% 4,87% 3,88% 3,23% 2,76% 2,41% 2,14% 1,93% 1,75% 10 7,32% 5,46% 4,35% 3,62% 3,10% 2,71% 2,40% 2,16% 1,96%

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8. Administração de crise financeira

Uma crise financeira pessoal é um sério problema para qualquer pessoa. Depressão, ansiedade, baixa auto­estima, enfraquecimentoda saúde são alguns dos efeitos de uma crise financeira pessoal.

O quadro fica agravado porque a pessoa se defronta com uma situação onde precisa dar o máximo de si para resolver o problemajustamente no momento em que seu estado psicológico está debilitado.

Também nesse momento a pessoa freqüentemente precisa tomar decisões difíceis e fazer sacrifícios dolorosos que podemacarretar mudanças importantes em sua vida.

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Por tudo isso, é relevante lembrar dois aspectos importantes:

­ A prevenção ainda é a melhor arma contra a crise financeira pessoal.

­ Uma vez instalada a crise financeira ou aos seus primeiros sinais, deve­se buscar uma solução o mais rapidamente possível.

8.1 Prevenção de crise financeira

A adoção de medidas preventivas para lidar com as crises financeiras tem dois objetivos básicos:

Evitar que a pessoa seja surpreendida por fatos apenas aparentemente imprevisíveis.Criar um plano de contingência para lidar com situações realmente imprevisíveis.

As recomendações seguintes ajudarão a prevenir as crises financeiras pessoais:

Ter e respeitar um orçamento de renda e gastos.Não se endividar até o limite do orçamento (caso típico da "prestação que cabe no bolso").Cortar o endividamento crescente.Manter um fundo de reserva para cobrir despesas extraordinárias.Ter um plano de contingência para a lidar com imprevistos.

8.2 Enfrentando a crise financeira

Os caminhos para solucionar uma crise financeira pessoal não são muito diferentes daqueles utilizados pelos governos e pelasempresas. Eles se fundamentam em duas medidas básicas: aumento da renda e redução dos gastos. Apesar de simples em seuenunciado, a implantação dessas medidas requer firmeza de decisão, ação e criatividade.

O aumento da renda geralmente significa trabalho extra. Pode não ser fácil conseguir esse trabalho e, quando obtido, exigesacrifício do tempo dedicado à família ou ao lazer.

A redução dos gastos também é um desafio por dois motivos principais. Em primeiro lugar exige algum trabalho de análise econtrole. Segundo, reduzir gastos significa fazer sacrifícios, o que é difícil de ser aceito por algumas pessoas.

Como as medidas para aumento de renda ou redução de gastos exigem sacrifícios, às vezes as soluções são proteladas e a crisetende a se agravar.

O ponto fundamental para se obter o saneamento financeiro das contas pessoais é tomar as decisões certas e sem demora. Quantomais demoradas as soluções, menores serão as chances de sucesso.

Um programa de saneamento financeiro pessoal começa com a análise da situação financeira atual da pessoa e suas perspectivas num futuro próximo. Esta análise tem como objetivo fazer um diagnóstico preciso do problema, identificando suas causas principaise secundárias. A partir daí serão buscadas as soluções.

Portanto, não basta examinar como as contas pessoais estão hoje. Também é preciso saber como elas ficarão mais à frente. Oideal é que a análise projete a situação financeira para um período de doze meses.

8.3 Analisando a crise financeira

Um roteiro sugerido para analisar a crise financeira é o seguinte:

­ Qual é o problema financeiro e quais serão seus desdobramentos?

­ Se tudo correr bem como ficarão as finanças pessoais?

­ Se acontecer o pior como ficarão as finanças pessoais?

­ Qual é a renda efetiva?

­ Como deverá se comportar a renda num futuro próximo, desconsiderando­se ocorrências imprevisíveis?

­ Qual é o orçamento de gastos?

­ Como deverão se comportar os gastos num futuro próximo, desconsiderando­se ocorrências imprevisíveis?

­ Existem gastos exagerados, desproporcionais?

­ Qual o peso dos juros no total dos gastos?

A resposta a estas perguntas facilitará a busca de solução para o problema.

Uma vez obtida as respostas para as questões mencionadas, além de outras que a situação possa exigir, a pessoa deverá fazeruma projeção de entrada e saída de dinheiro ­ seu orçamento pessoal de caixa .

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Essa projeção é necessária porque o orçamento pode estar equilibrado em termos anuais, mas pode apresentar algum déficit ousobra de caixa durante determinados períodos.

Para o mês em curso, essa projeção deverá ser efetuada em base semanal (talvez diária se a situação financeira estiver muitodifícil), dando assim um maior detalhamento para as informações sobre a situação financeira imediata. Para os onze mesesseguintes, as projeções serão efetuadas em base mensal.

8.4 Encontrando as soluções

Depois que os dados e informações forem coletados na etapa de análise, será necessário encontrar as soluções. Para isso, épreciso responder às seguintes questões:

1. As premissas usadas na análise do problema são realmente confiáveis?

2. Qual a solução ideal para a crise financeira pessoal?

3. Qual é a solução possível?

4. Existiria um meio termo entre solução ideal e solução possível?

5. A solução a ser adotada é arriscada? É flexível?

6. Se existe mais de uma solução, qual delas deve ser escolhida?

Como já foi mostrado, as soluções implicam basicamente em um aumento de renda, redução de gastos ou uma combinação dessasduas alternativas.

8.4.1 Aumento da renda

A solução ideal para os problemas financeiros seria um aumento de renda. Assim, não seriam necessários os sacrifícios impostospelo corte dos gastos.

No passado, a saída clássica para os problemas financeiros era pedir um aumento de salário. Entretanto, esta é uma situaçãopassada. A realidade da economia nos dias de hoje obriga as pessoas a lutarem pelo seu emprego, não havendo espaço parareivindicações adicionais.

Em face desse quadro, o aumento de renda só poderá obtido com trabalho adicional à noite ou nos fins de semana.

A experiência tem demonstrado que a melhor alternativa de trabalho extra é aquele que pode ser efetuado em casa. Isto poupatempo e custo com deslocamento e também reduz a despesa com alimentação.

A opção deve ser por soluções que propiciem entrada rápida de dinheiro e que combinem com as características da pessoa.

Além disso, é preciso ter o cuidado para que a atividade extra não prejudique o desempenho da pessoa em seu trabalho. Casocontrário a solução poderia se converter em um novo problema com a perda do emprego.

8.4.2 Redução de gastos

A redução dos gastos é uma das soluções mais utilizadas no processo de saneamento financeiro. Diferentemente de geração derenda extra que pode depender de fatores externos, a redução de gastos é uma decisão pessoal. Para a maioria das pessoas existe algum espaço para redução de seus gastos.

O primeiro passo consiste em cortar os gastos supérfluos ou combater os desperdícios. Se ainda assim, as reduções se mostrareminsuficientes, será preciso tentar reduzir os gastos com mudanças estruturais no padrão de vida.

As medidas estruturais para redução de gastos implicam em dois tipos de mudanças nas despesas: adjetivas e substantivas.

Quando uma pessoa troca um carro caro por outro mais barato, para reduzir seu custo de transporte está fazendo uma mudançaadjetiva. Por outro lado, se troca o carro por ônibus está implementando uma mudança substantiva.

Reduções de custos não lineares geralmente dão os melhores resultados. Quando alguém estabelece uma meta de cortar 10% emtodos os gastos, isto pode ser muito para alguns itens e pouco para outros. O resultado pode não ser satisfatório.

Uma atenção especial deve ser dada aos gastos de pequeno valor, pois tendem a passar despercebidos.

8.4.3 Redução do pagamento de juros

As altas taxas de juros vigentes na economia brasileira estimula a oferta de crédito. Para muitas lojas, a maior parte do lucro égerada pelas vendas financiadas. Este fato estimula a expansão das vendas a crédito nas diversas modalidades.

As instituições financeiras já adotam um sistema de custos financeiros diferenciados, cobrando taxas menores para os clientespreferenciais ou bons pagadores ou naquelas operações de crédito onde exista maior nível de garantia. Nas empresas comerciais a taxa de juros cobrada normalmente é única. Esse fato significa que o crédito bancário, por ter custos mais elásticos, oferece mais

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possibilidades de redução do pagamento de juros.

O crescimento do crédito caro tem contribuído para que o pagamento de juros ocupe um lugar de destaque nas crises financeirasque atingem a maioria das pessoas.

Deve ser lembrado que uma dívida de R$ 1.000,00 (um mil reais) sujeita a uma taxa de juros de 10% ao mês, depois de três anosse transforma em quase R$ 31.000,00 (trinta e um mil reais), sem incluir nesse valor eventuais multas.

Quando o devedor ainda não teve seu nome incluído em cadastro negativo, deve buscar alongar o prazo de pagamento, reduzindo ovalor do desembolso com juros de modo a manter seu crédito.

Se já teve seu nome incluído em um cadastro negativo, deve buscar por meio de negociação a redução do valor do débito e aadoção de um cronograma de pagamento que possa ser cumprido.

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9. Orçamento pessoal: Gastar bem é uma poderosa ajuda no controle Uma parcela significativa da educação financeira é dirigida a pessoas endividadas e mergulhadas em crise financeira. Boa partedas orientações dadas a esse grupo mostra o que não fazer para evitar o aperto financeiro e o que fazer para sair dele. Além dos endividados, existe um grupo significativo de pessoas que não vivenciam habitualmente crises de endividamento, masapresentam fraco desempenho financeiro e, por isso, também precisam de orientação. Muitas vezes, mesmo possuindo boa renda, essas pessoas não conseguem poupar uma parcela dessa renda e possuem umpatrimônio bem abaixo de seu real potencial. Por outro lado, existem pessoas que mesmo sem ter renda alta, conseguem formar algum patrimônio. Na maioria das vezes, o fraco desempenho financeiro das pessoas com renda alta ou o sucesso daquelas com renda menor seexplica pela forma com a renda é gasta entre os vários itens de despesa. Para conseguir um bom desempenho financeiro, além de outras condições, a pessoa precisa gastar bem a sua renda. As pessoasmais afeitas a controle financeiro, tomam todas as suas decisões de compra com base na filosofia de gastar bem. Para quem não está disposto a fazer um controle rigoroso do orçamento, existe a possibilidade de aplicar o conceito de gastarbem aos itens maior peso no orçamento como carro e moradia. Os tópicos seguintes mostram como esses dois itens podem comprometer uma parcela significativa do orçamento pessoal edificultar a realização de metas financeiras de longo prazo. 1. Custo de automóvel Quando uma pessoa tem um carro, incorre em dois tipos de custos: os custos de propriedade e os custos de utilização. Os custos de propriedade são de valor fixo e independem da utilização do carro. São formados pela desvalorização, jurossacrificados com o dinheiro gasto na compra, IPVA, seguro e valor do aluguel da garagem, ainda que seja própria (é o custo deoportunidade, supondo que a vaga possa ser alugada a terceiros). Ainda que o carro fique parado todo o tempo, esse custoexistirá. Os custos de utilização são gastos variáveis vinculados à quilometragem rodada, principalmente combustível. De modo aproximado, para um carro adquirido à vista, seu custo mensal de propriedade no primeiro ano é 3% do valor da compra.Nos anos seguintes esse custo se reduz um pouco, acarretando um custo médio mensal de 2,5%, caso o proprietário permaneçacom o carro pelo prazo de cinco anos. Caso o carro seja adquirido com financiamento, o custo de propriedade é 20% maior do queo custo decorrente da compra à vista. Assim, um carro comprado por R$ 40.000,00 dará um custo de propriedade de R$ 1.000,00por mês se for comprado à vista ou de R$ 1.200,00 se for totalmente financiado. O mencionado aumento de custo de 20% decorredos valor dos juros contidos nas prestações. A outra parcela contida nas prestações do carro corresponde à amortização da dívidae não representa um custo e sim um investimento já que é ela que permite ao financiado tornar­se dono do carro. Se considerarmos uma pessoa que roda mil quilômetros por mês com o carro, o custo de utilização será de R$ 600,00. (R$ 0,60por quilômetro rodado), totalizando um custo mensal de transporte – custo de propriedade mais custo de utilização – de R$ 1.600,00ou R$ 1.800,00, dependendo da forma de aquisição Supondo que essa pessoa tenha um renda mensal de R$ 6.000,00, seu customensal de transporte representará 26,6% ou 30% de seu renda, o que é um percentual bastante significativo. Dessa análise conclui­se que a posse de um carro pode representar um encargo muito expressivo sobre o orçamento pessoal e,sob a ótica de longo prazo, pode ser um entrave à obtenção de um desempenho financeiro satisfatório. O custo de propriedade pode ser reduzido com a opção por carros de menor valor e esticando­se o prazo de permanência com oautomóvel. 2. Custo de propriedade de imóvel Se uma pessoa mora num imóvel próprio, obviamente não paga aluguel, mas incorre no custo de oportunidade desse imóvel e que

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é representado pelo valor do aluguel que obteria caso alugasse o imóvel a terceiros ou ainda pelo rendimento que obteria nomercado financeiro sem risco com o dinheiro gasto na compra do imóvel. O real custo de oportunidade será sempre representadopelo maior valor sacrificado – aluguel ou rendimento da aplicação financeira. Suponha uma pessoa que mora num imóvel que recebeu de herança e que tem um valor de R$ 700.000,00. Se considerarmos queesse valor poderia obter no mercado financeiro sem risco uma taxa líquida de 0,65% ao mês (o aluguel daria um percentual menor),morar nesse imóvel acarreta um custo de oportunidade de R$ 4.550,00 por mês. Esse valor deve ser comprado com a renda dessapessoa. Se sua renda mensal é de R$ 8.000,00, seu custo de moradia representará 56,8% da renda disponível (R$ 8.000,00) ou36,2% da renda potencial (R$ 8.000,00 mais R$ 4.550,000). O que importa nesse caso é pessoa ter conhecimento desses percentuais e avaliar se eles são compatíveis com seus objetivosfinanceiros de longo prazo. Conclusão: Os dois exemplos mostram que além da forma mais conhecida de gastar a renda que é consumo de produtos e serviços, atreladosou não ao endividamento, o uso de bens de valor expressivo – mesmo quando adquiridos sem dívida – pode representar um parcelasignificativa da renda pessoal e, por isso, dificultar a formação de patrimônio. Deve ser notado que nas duas situações descritas, os custos dos bens (carro e imóvel) nem sempre são tão claros como no casodo consumo de bens e serviços. Para algumas pessoas, esses custos ficam um tanto ocultos. E como são custos incorridos otempo todo, o efeito negativo sobre o orçamento pessoal será permanente.

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Como aplicar seu dinheiro: fatores, princípios e informações a considerar

Antes de fazer qualquer investimento, a pessoa precisa levar em conta alguns fatores. Depois que as opções de investimentoforem filtradas em função desses fatores, elas poderão ser comparadas em termos de rentabilidade esperada. 1. Fatores a considerar para aplicar o dinheiro 1.1 Risco – Embora existam diversos tipos de risco, vamos considerar aqui o risco de mercado. Ele está relacionado com avariação esperada para a rentabilidade do investimento e é o fator de maior influência na escolha do mesmo. O risco de algumasopções de investimento depende do prazo de aplicação. Uma classificação muito usada para o perfil do investidor em relação aorisco é conservador, moderado e arrojado. 1.2 Prazo de aplicação – define o intervalo de tempo em que o aplicador pode ficar com o dinheiro investido. Um prazo curto deaplicação restringe as opções de escolha. Além disso, para algumas aplicações financeiras de renda fixa, quanto menor o prazo,menor será a rentabilidade. Alguns investimentos têm um prazo inicial de carência que é um período mínimo de permanência com odinheiro aplicado. 1.3 Objetivo do investimento – pode ser renda, valorização ou ambos. Algumas opções de investimento só permitem valorização. Considera­se que um investimento pode ser usado com o objetivo de renda quando ela paga um rendimento periódico (juros,aluguel, dividendos, etc.). Alguns investimentos, mesmos sem distribuir rendimentos, podem ser usados com o objetivo de rendaporque podem ser resgatados parcialmente sem restrição alguma. 1.4 Valor da aplicação – o valor disponível para aplicação restringe as possibilidades de investimento para a maioria das aplicaçõesfinanceiras. As opções de maior risco e maior complexidade são legalmente restritas ao denominados investidores qualificados quesão aqueles que possuem investimentos financeiros superiores a R$ 300.000,00. Em alguns casos, o valor mínimo da aplicação éde R$ 1.000.000,00. O valor da aplicação também influi sobre as taxas de administração cobradas em alguns investimentos e,desse modo, acaba afetando a rentabilidade final. 1.5 Complexidade de administração – as opções de investimento apresentam diferentes graus de complexidade para suaadministração que influem principalmente sobre o grau de informação que investidor precisa ter. Uma opção de investimento comgrande complexidade de administração geralmente tem maior grau de risco. Depois de passar pelo crivo dos fatores acima, caso haja mais de uma opção de investimento, a escolha recairá sobre a de maior de rentabilidade esperada, no caso de uma única escolha. Os princípios e informações listados a seguir ajudam no processo deestimação ou avaliação da rentabilidade dos investimentos. 2. Princípios e informações para a seleção de investimentos 2.1 Rentabilidade e risco – estão diretamente correlacionados pois quando menor for o risco, menor será o potencial derentabilidade e vice­versa. Se o risco é baixo, inevitavelmente a rentabilidade será baixa. O risco alto é uma condição necessáriapara que a rentabilidade possa ser alta, mas não é condição suficiente. 2.2 Rentabilidade líquida real – é o parâmetro correto para avaliar um investimento. Trata­se da rentabilidade do investimento depois de descontados o imposto de renda e a inflação. Quando comparamos várias opções de investimento, num mesmo períodode tempo, podemos desconsiderar a inflação já que ela afeta igualmente todas as opções analisadas. O mesmo raciocínio se aplica

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ao imposto renda quando as opções estão sujeitas às mesmas alíquotas, no mesmo prazo de aplicação. Nas outras análises seránecessário descontar o imposto de renda e a inflação da rentabilidade total esperada. Por exemplo, para saber quanto é necessárioinvestir para atingir depois de determinado número de anos, um certo valor com o poder de compra de hoje, é necessário considerara taxa líquida real esperada para o investimento. 2.3 Investimento em dólar – no longo prazo não existe possibilidade para o investimento em dólar proporcionar rentabilidade realelevada. Embora oscile dentro de determinadas faixas, a taxa de câmbio nunca proporcionou apresentou nem poderá proporcionarvalorização real significativa no longo prazo. Se isso acontecesse, afetaria fortemente as importações do país e a inflação. Poresse motivo, a cotação do dólar normalmente sofre intervenção do governo, mesmo no chamado regime de câmbio flutuante. 2.4 Investimento imobiliário – a rentabilidade histórica divulgada para os imóveis tende a estar superavaliada. Isso acontece porqueno cálculo da valorização geralmente são considerados os valores de compra, venda e aluguel, mas não são incluídos osinevitáveis gastos com manutenção. Como acontece com o dólar, a rentabilidade real no longo prazo não poderá ser elevada.Nesse caso, porque os preços dos imóveis se tornariam astronômicos. Apesar disso, a rentabilidade do investimento imobiliário no longo prazo tem sido superior à da poupança e de várias opções de investimento financeiro. 2.5 Investimento em poupança – Quando foi criada, a poupança se propunha a dar uma rentabilidade real líquida de 0,5% ao mês, pois pagava além dos juros, a correção monetária. No histórico acumulado, a correção monetária ficou abaixo da inflação, mesmodesconsiderando o efeito dos planos econômicos. Depois que a correção monetária foi substituída pela variação da TR, adefasagem dessa taxa em relação à inflação se manteve, com exceção do período de 1994 a 1998, quando foi superior à inflação. Como base em dados do site do Banco Central, entre fevereiro de 1991 (mês de criação da TR) e junho de 2014 (8.550 dias),calcula­se uma rentabilidade real da poupança pelo sistema antigo da ordem de 3,7% ao ano, usando o IPCA como indexador.Porém, essa rentabilidade tem se reduzido, principalmente a partir de 2012 e não mais se repetirá. Assim, a poupança será cadavez mais um investimento defensivo. Pode ser usada como uma forma de acumulação de dinheiro, mas sem potencial para fazê­lo crescer significativamente. 2.6 Investimento em renda fixa – as taxas variam em função do tipo de aplicação, valor e prazo de aplicação. O histórico de elevadas taxas SELIC e CDI verificado entre meados 1996 e meados de 2011 não mais se repetirá. Assim, a taxamédia verificada naquele período não deverá servir de guia para se escolher onde o dinheiro deve ser aplicado. Algumas aplicações financeiras de renda fixa podem apresentar um rendimento diferente daquele pré­estabelecido, caso sejamresgatadas antes do vencimento. Por exemplo, NTN­B com vencimento em 2035 com uma taxa de 6,12% ao ano mais IPCA nomomento da compra , pode apresentar um rendimento diferente – maior ou menor – caso seja resgatada antes do vencimento, poiso resgate é feito a preços de mercado. O rendimento previsto no momento da compra é garantido caso o título seja carregado atéo vencimento. Essa é uma característica típica dos investimentos de renda fixa que podem ser negociados no mercado antes dovencimento. 2.7 Investimento em ações – são as opções de investimento com maior potencial de rentabilidade, mas com um grau de risco bemmaior do que o investimento em renda fixa e imóveis. As estatísticas de rentabilidade são muito variadas, pois podem se referir auma ação, um setor empresarial ou ao mercado como um todo (IBOVESPA). Com relação a este, a rentabilidade real bruta doIBOVESPA desde sua criação em 1968 até o mês de junho de 2014 foi de 10,3% ao ano, usando­se com indexador o IPC FIPE. Arentabilidade medida até dezembro de 2007, antes da crise financeira mundial atingiu 13,6% ao ano.

Nenhum tipo de investimento financeiro no período considerado proporcionou essa rentabilidade. Esses dados atestam que omaior risco do investimento em ações é compensado pelo maior retorno obtido.

2.8 Em prazo longos, variações na taxas de juros alavancam fortemente o valor acumulado do investimento.

Esse fato é causado pelo poder de acumulação dos juros compostos. O quadro abaixo ilustra esse fenômeno. Ele informa o valoracumulado por cada real aplicado mensalmente, em função da taxa de rentabilidade líquida real anual e do prazo de aplicação.

Verificamos, que para cada real aplicado mensalmente a uma taxa equivalente a 5% ao ano, os R$ 420,00 aplicados (R$ 1,00 x 12x 35) se transformam depois de trinta e cinco anos em R$ 1.108,00. Caso a taxa fosse 15% ao ano os mesmos R$ 420,00aplicados se transformariam depois do trinta e cinco anos em R$ 11.283,00 (aproximadamente 10 vezes o valor acumulado com ataxa de 5% ano.

Valor resgatado em função da rentabilidade e do prazo de aplicação

Prazo do investimento em anos 5 10 15 20 25 30 35Rentabilidade

anual 1% R$ 61 R$ 126 R$ 194 R$ 265 R$ 340 R$ 419 R$ 5025% R$ 68 R$ 154 R$ 265 R$ 406 R$ 586 R$ 815 R$ 1.10810% R$ 77 R$ 200 R$ 398 R$ 718 R$ 1.233 R$ 2.063 R$ 3.39915% R$ 86 R$ 260 R$ 609 R$ 1.312 R$ 2.725 R$ 5.567 R$ 11.283

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