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A CAIXA e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) celebraram, nesta quinta-feira, (20/2) um acordo que dará aos magistrados acesso ao sistema do FGTS que abriga contas de autores de reclamações trabalhistas.
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Juízes trabalhistas terão acesso ao sistema do FGTS
A CAIXA e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) celebraram, nesta quinta-feira, (20/2) um acordo que dará aos magistrados acesso ao sistema do FGTS que abriga contas de autores de reclamações trabalhistas. O documento foi assinado pelo presidente do CSJT, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, e pelo vice-presidente de Fundos de Governo (VIFUG), Fábio Ferreira Cleto.
O objetivo é dar mais celeridade no julgamento dos processos judiciais em varas e tribunais do trabalho em todo o país. O acordo também viabilizará a realização de estudos, por parte do CSJT, orientando os juízes a determinar que os pagamentos dos valores devidos ao FGTS sejam realizados, exclusivamente, por meio do crédito nas contas vinculadas dos trabalhadores.
O secretário-geral do CSJT, juiz Orlando Alcântara, explicou a importância do convênio. “A assinatura deste documento é de grande simbolismo, pois é na ponta que ele fará a diferença, junto aos juízes, em suas ações do dia-a-dia. É o início de uma simplificação de grande importância para o jurisdicionado e para a justiça do trabalho”, disse o secretário. O vice-presidente Fabio Cleto também destacou a importância do acordo. “Nós estamos muito felizes, pois temos a certeza de que o convênio irá trazer mais celeridade e transparência para a justiça trabalhista brasileira”.
Termos - O gerente nacional de Administração de Passivos (GEPAS), Henrique José Santana, esclareceu os termos do acordo. “Na prática, o acordo trará benefícios ao FGTS e possibilitará aos juízes da justiça do trabalho o acesso online às informações junto aos sistemas do Fundo de Garantia, para verificar se a empresa depositou ou não o FGTS devido ao trabalhador, autor da causa”, explicou o gerente da GEPAS.
Anteriormente, o processo dependia de um pedido de informação à Caixa por ofício. Agora, as informações serão acessadas em tempo real. O juiz poderá ver na hora de sua decisão ou de uma audiência de conciliação se o FGTS foi depositado ou não.
21/02/2014 Assessoria de Imprensa da CAIXA www.caixa.gov.br/imprensa | @imprensaCAIXA | [email protected]