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Apresentações do Grupo LEAD-UECE na XX Semana Universitária O Grupo LEAD apresentou suas pesquisas de acessibilidade audiovisual, nas categorias: Encontro de Pesquisadores Encontro de Iniciação Científica

(2015) grupo lead na xx semana universitária da uece

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Apresentações do Grupo LEAD-UECE

na XX Semana Universitária

O Grupo LEAD apresentou suas pesquisas de

acessibilidade audiovisual, nas categorias:

Encontro de Pesquisadores

Encontro de Iniciação Científica

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COMPONENTES DO GRUPO LEAD — UECE

QUE PARTICIPARAM DA XX SEMANA UNVERSITÁRIA

DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

Dra. MARISA FERREIRA ADERALDO

http://lattes.cnpq.br/2635693168228436

Dra. VERA LÚCIA SANTIAGO ARAÚJO

http://lattes.cnpq.br/5255403400929743

Dra. RENATA DE OLIVEIRA MASCARENHAS

http://lattes.cnpq.br/2319134692212386

Ma. SILVIA MALENA MODESTO MONTEIRO

http://lattes.cnpq.br/5669204383660789

Dr. PEDRO HENRIQUE LIMA PRAXEDES FILHO

http://lattes.cnpq.br/8587273779366305

Ma. ALEXANDRA FRAZÃO SEOANE

http://lattes.cnpq.br/4084210096212472

Ma. PATRÍCIA VIEIRA ARAÚJO

http://lattes.cnpq.br/5901941364309055

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COMPONENTES DO GRUPO LEAD — UECE

QUE PARTICIPARAM DA XX SEMANA UNVERSITÁRIA

DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

ALEXSSANDRO DA SILVA PEREIRA

http://lattes.cnpq.br/9719344645068785

LETÍCIA DE ABREU BARROSO

http://lattes.cnpq.br/1770266719128001

GEORGIA TATH LIMA DE OLIVEIRA

http://lattes.cnpq.br/6025170705226546

RENATTA PIRES FRANCO

http://lattes.cnpq.br/1378130291459067

SOFIA NICOLAU AMOREIRA

http://lattes.cnpq.br/7150926136474245

LINDOLFO RAMALHO FARIAS JUNIOR

http://lattes.cnpq.br/6879903677363185

ANA CARLA NÓBREGA

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Título: PROPOSTA DE PARÂMETROS DESCRITIVOS PARA INSTRUMENTALIZAR AUDIODESCRI-

TORES

Professora Dra. MARISA FERREIRA ADERALDO

http://lattes.cnpq.br/2635693168228436

RESUMO

O trabalho “Proposta de parâmetros descritivos para instrumentalizar audiodescritores”, apresenta um

recorte da tese doutoral intitulada "Proposta de parâmetros descritivos para audiodescrição à luz da inter-

face revisitada entre tradução audiovisual acessível e semiótica social multimodal", desenvolvida no âm-

bito dos Estudos da Tradução Audiovisual e da Semiótica Social Multimodal, com o intuito de proporcio-

nar letramento visual artístico para instrumentalizar audiodescritores em formação e revisores de roteiros

audiodescritivos. A audiodescrição é uma modalidade de acessibilidade para compartilhar imagens com

as pessoas com deficiência visual, de forma a empoderá-las em relação à comunicação visual. É uma

forma de tradução intersemiótica em que o visual é traduzido ao verbal, no modo escrito ou falado. Apli-

cados à leitura de pinturas artísticas, os parâmetros visam oferecer ferramenta replicável por meio da

qual os audiodescritores possam escolher o que é essencial à AD e que também possam explicar suas

escolhas. A autora tomou como base, adaptou e desenvolveu o modelo semiótico otooleano, quem, por

sua vez, inspirou-se no modelo hallidayano , de base linguística sistêmico-funcional, em que o texto é

considerado segundo as três funções universais da comunicação: apresentar o mundo real ou mental

(função Representacional), relacionar-se com o espectador (função Modal) e ser reconhecido enquanto

texto com coesão e coerência (função Composicional). A pesquisa exploratória e descritiva não abordou

a testagem do modelo nem a recepção de pessoas com deficiência visual, etapas que serão desenvolvi-

das em projetos de iniciação científica, já aprovados.

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Título: A DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS PERSONAGENS NOS FILMES AU-DIODESCRITOS EXIBIDOS PELA REDE GLOBO: UM ESTUDO BASEADO EM CORPUS

Autora: Ma. ALEXANDRA FRAZÃO SEOANE

http://lattes.cnpq.br/4084210096212472

Coautora: Dra. RENATA DE OLIVEIRA MASCARENHAS

http://lattes.cnpq.br/2319134692212386

Orientadora: Prof. Dra. VERA LÚCIA SANTIAGO ARAÚJO

http://lattes.cnpq.br/5255403400929743

RESUMO

A audiodescrição (AD) é uma modalidade de tradução audiovisual que traduz imagens em palavras e torna diversos

tipos de produções audiovisuais acessíveis às pessoas com deficiência visual (PcDV). A descrição de personagens,

figurinos, cenários, dentre outros elementos visuais auxilia o entendimento do enredo de filmes e peças teatrais, por

exemplo. Além disso, a descrição de quadros e peças de museus permite que a PcDV forme a imagem do quadro

ou da peça em sua mente, caso não lhe seja possível tocar na mesma. É classificada como uma tradução interse-

miótica porque traduz elementos visuais em verbais. Dentre os diversos elementos visuais encontrados no filme os

que podem ser apontados como os mais importantes são os narratológicos, como os personagens, os ambientes,

as ações. São esses elementos que narram o enredo do filme e nos ajudam a entender o caráter dos personagens,

suas atitudes e motivações, o encadeamento das ações, os tempos cronológicos, históricos e psicológicos do filme,

as caracterizações, os ambientes, entre outros. Na televisão brasileira a obrigatoriedade de exibição de programas

audiodescritos imposta pelo governo, através da Portaria 310/2006, tornou esse recurso de acessibilidade mais utili-

zado. Porém, alguns dos filmes exibidos apresentam descrições resumidas, priorizando principalmente as ações

dos personagens e assim negligenciando outros elementos narrativos, como os objetos cênicos, por exemplo. O

objetivo do presente estudo foi realizar uma análise da audiodescrição de 6 filmes veiculado pela Rede Globo para

avaliar se os elementos narrativos presentes no filme estão sendo audiodescritos e como essa descrição está sendo

feita. O foco foram as características físicas dos personagens, se estas estavam presentes nas ADs e como. Este

estudo faz parte do projeto CAD_TV (PosLA/ UECE/ BFP-FUNCAP) que tem como objetivo mapear e descrever as

estratégias tradutórias dos roteiros de audiodescrição de filmes e seriados exibidos em diferentes emissoras de tele-

visão. Por meio de uma análise desses roteiros baseada na Linguística de Corpus acreditamos ser possível, além

de mapear e descrever as estratégias utilizadas pelos audiodescritores na elaboração de seus roteiros, identificar

regularidades narratológico- imagético-discursivas relevantes nos roteiros de AD e comparar as estratégias tradutó-

rias verificando particularidades de cada gênero e categoria de programa. Os filmes foram gravado da televisão e

seus roteiros de AD transcritos e etiquetados com os parâmetros narrativo-discursivos propostos por Jímenez Hurta-

do et al. (2007, 2010). Os roteiros etiquetados foram analisados pelo software WordSmith Tools que auxiliou na

identificação de estratégias, regularidades e falhas. A análise dos filmes mostrou algumas dessas estratégias e re-

gularidades, mas também apontou falhas na análise e escolha dos elementos narratológicos priorizados, bem como

na ausência de descrições físicas da maioria dos personagens principais dos filmes analisados.

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Título: O ESTILO AVALIATIVO DO REGISTRO ‘ROTEIRO DE AD DE PINTURAS EM IN-

GLÊS AMERICANO’: UM ESTUDO VIABILIZADO PELA TEORIA DA AVALIATIVIDADE/

LSF

Autor: Professor Dr. PEDRO HENRIQUE LIMA PRAXEDES FILHO

http://lattes.cnpq.br/8587273779366305

RESUMO

Este estudo se insere no campo dos Estudos da Tradução, mais especificamente nas subáreas „Estilo Tradutório‟ e „Tradução Audiovisual‟ Acessível (TAVa) e nesta, por sua vez, na modalidade da Audiodes-crição (AD), em interface com a Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) através da Teoria da Avaliativida-de (TA). A AD consiste na descrição verbal de elementos exclusivamente visuais presentes em produtos (audio)visuais artísticos ou não e considerados, pelo audiodescritor, relevantes para o acesso de pessoas com deficiência visual (PcDVs) a esses produtos. A literatura sobre AD ainda advoga que o texto descriti-vo de cenas de filmes e peças teatrais sem diálogo ou qualquer outro efeito sonoro, de pinturas, escultu-ras etc. tem que ser neutro ou, em outras palavras, o roteiro de AD precisa ser isento de qualquer inter-pretação/avaliação, sob o argumento de que não se pode retirar das PcDVs o direito de elas mesmas construírem os julgamentos de valor e as emoções suscitados pelo objeto da AD (SNYDER, 2008). Con-tudo, a impossibilidade de neutralidade foi empiricamente demonstrada, via LSF-TA, quanto a roteiros de AD de pinturas nas línguas inglesa americana e portuguesa brasileira (PRAXEDES FILHO; MAGA-LHÃES, 2013a,b, 2015), filmes de curta-metragem (OLIVEIRA JÚNIOR; PRAXEDES FILHO, manuscrito; BESERRA, 2014), filmes de longa-metragem (SILVA; PRAXEDES FILHO, 2014) e peça de teatro (FARIAS JÚNIOR; SANTOS; PRAXEDES FILHO, manuscrito). O presente estudo objetivou avançar, já agora tomando a impossibilidade de neutralidade como pressuposto, ao descrever a tendência de estilo interpretativo do ponto de vista do estilo avaliativo do registro „roteiro de AD de pinturas em inglês ameri-cano‟, o que se justificou pelo ineditismo decorrente do fato de haver um só estudo, ainda em execução, sobre a assinatura avaliativa de dado audiodescritor no registro „roteiro de AD de filmes de curta-metragem de temática LGBTTI‟ (OLIVEIRA JÚNIOR; PRAXEDES FILHO, em andamento) e nenhum es-tudo sobre estilo avaliativo independentemente do registro dentre aqueles instanciados por roteiros de AD de produtos (audio)visuais. Metodologicamente, tratou-se de um estudo de caso descritivo, exploratório e quanti-qualitativo. O corpus constituiu-se de seis roteiros de AD de pinturas escritos em inglês americano, cuja não neutralidade já foi empiricamente comprovada (PRAXEDES FILHO; MAGALHÃES, 2013a,b). Os roteiros foram analisados quanto aos termos/escolhas disponibilizados na rede de sistemas de avaliativi-dade proposta pela TA (MARTIN; WHITE, 2005). Os resultados foram quantificados a fim de conhecer o padrão avaliativo dos roteiros considerados em conjunto, o que me possibilitou chegar, via análise quali-tativa, à tendência do estilo avaliativo do registro que instanciam. A tendência se mostrou caracterizada pela presença mais recorrente de avaliações atitudinais de „apreciação‟, as quais foram, por sua vez, rea-valiadas por „gradação‟ de „força‟. O resultado final não passa de uma tendência em decorrência de ainda se tratar de um estudo de caso em momento ainda exploratório da agenda de pesquisa. Espero que o presente estudo possa contribuir com a TAVa, no sentido da consolidação tanto do conjunto brasileiro de parâmetros para roteiros de AD quanto da prática de formação do audiodescritor brasileiro.

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Título: PESQUISA-PILOTO SOBRE A RECEPÇÃO DA LEGENDAGEM PARA SURDOS DA

CAMPANHA POLÍTICA NA TV EM FORTALEZA NO ANO DE 2010

Autora: Ma. SILVIA MALENA MODESTO MONTEIRO

http://lattes.cnpq.br/5669204383660789

RESUMO

Em 27 de junho de 2006 o governo brasileiro lançou a Portaria 310, que estabelece que todos os progra-mas brasileiros de TV aberta devem ser acessíveis a surdos/ensurdecidos e cegos/parcialmente cegos, através de legendagem/libras e audiodescrição, até o ano de 2018. No que diz respeito às campanhas político-partidárias na TV, o Tribunal Superior Eleitoral definiu que a partir de 2006 todos os partidos de-vem oferecer, durante a campanha eleitoral, uma das duas formas de acesso ao surdo brasileiro (ARAÚJO, 2009). Atualmente, as legendas feitas nessas campanhas obedecem à portaria, mas algumas delas podem não atender às necessidades de surdos/ensurdecidos brasileiros. Pesquisas, entre elas as realizadas pelo grupo LEAD (Legendadem e Audiodescrição) da Universidade Estadual do Ceará, suge-rem que essas legendas precisam de alterações técnicas e estilísticas em seus parâmetros, para que possam garantir a acessibilidade de seu público. Dentre os parâmetros observados destaca-se o da seg-mentação, que consiste na distribuição do texto e na divisão de legendas, que pode ocorrer tanto entre duas legendas diferentes quanto dentro da mesma legenda – quebra de linha (CHAVES, 2012). A seg-mentação pode ser: linguística – pautada na sintaxe; retórica – no fluxo da fala; ou visual – no corte da cena. O presente estudo consistiu em uma pesquisa-piloto que teve como objetivo observar a recepção de legendas de campanhas políticas na TV, com enfoque no parâmetro da segmentação linguística. A pesquisa contou com dois participantes, um surdo e um ouvinte. Cada participante assistiu a um vídeo com problemas de segmentação, e sua recepção a essas legendas foi observada. Os instrumentos da pesquisa foram um questionário de pré-coleta, relatos retrospectivos livres e guiados, além dos dados fornecidos pelo rastreador ocular, que foi utilizado durante toda a pesquisa. Foram observadas, através do uso do rastreador ocular, as medidas de fixação (tempo que o espectador fixa o olhar em um determi-nado ponto), deflexão (o tempo entre a última fixação na imagem e a primeira fixação na legenda) e re-gressão (releitura de palavras ou caracteres), a fim de obtermos dados acerca do comportamento ocular dos participantes. Com base em estudos anteriores, trabalhamos com a hipótese de que a má segmenta-ção pode dificultar a leitura dessas legendas. Alguns resultados parciais são: o padrão de leitura de sur-dos e ouvintes se mostrou diferente, em termos gerais; o número de fixações na imagem realizadas pelos ouvintes foi sempre menor do que as realizadas pelos surdos, tanto nas legendas mal como nas bem segmentadas; De forma geral, surdos realizaram mais fixações na imagem do que ouvintes. A presente pesquisa-piloto é parte de uma pesquisa maior, que está em andamento e seus resultados servirão de base para futuras pesquisas experimentais acerca de recepção de legendas e, mais especificamente, para a tese de doutorado que se encontra em desenvolvimento na Universidade Estadual do Ceará (UECE). Além disso, fomenta a discussão acadêmica do papel da segmentação na LSE (Legendagem para Surdos e Ensurdecidos) e contribui para uma formação profissional mais consciente do legendista.

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Título: CONHECIMENTO EXPERTO EM AUDIODESCRIÇÃO: ANÁLISE DO PROCESSO TRADUTÓ-

RIO DE AUDIODESCRITORES PROFISSIONAIS E NOVATOS

Autora: Ma. ALEXANDRA FRAZÃO SEOANE

http://lattes.cnpq.br/4084210096212472

Orientadora: Professosa Dra. PAULA LENZ COSTA LIMA

http://lattes.cnpq.br/7511764225219776

RESUMO

Em 2010, o censo do IBGE constatou que no Brasil existem mais de 35 milhões de pessoas com deficiência visual

(PcDV). A audiodescrição (AD) é uma modalidade de tradução audiovisual que traduz imagens em palavras e torna

diversos tipos de produções audiovisuais acessíveis às PcDVs. A implantação deste recurso na TV brasileira teve

início em 2006 com iniciativa do Ministério das Comunicações que previa obrigatoriedade da AD, mas só entrou em

vigor em julho de 2011. Dentre os motivos para esse atraso foi alegada a falta de audiodescritores profissionais. A

formação desses profissionais é um dos objetivos dos estudos nesta área na Universidade Estadual do Ceará

(UECE) que já resultou em pesquisas tanto no âmbito da graduação, quanto na pós-graduação, com trabalhos de

especialização, mestrado e, em andamento, doutorado. Em colaboração com estes estudos, a presente tese tem

como objetivo analisar e comparar o processo de elaboração de uma AD por profissionais e novatos, em busca de

padrões de comportamento que possam ser ensinados ou desencorajados à audiodescritores em formação. Além

disso, acreditamos que uma análise do produto final, o roteiro de AD, destes dois perfis de profissionais pode ajudar

a elaborar parâmetros que auxiliem o audiodescritor na elaboração de novos roteiros. Para isso, todo o processo

tradutório de oito audiodescritores, quatro profissionais e quatro novatos, será registrado por um equipamento de

rastreamento ocular (eye tracker). Este equipamento permite não apenas o registro e a visualização de todo o pro-

cesso, o que o tradutor escreve e visualiza, por exemplo, mas também registra a movimentação do olhar deste tra-

dutor. Além disso, contaremos com questionários para entendermos melhor as tomadas de decisão de cada perfil

de tradutor. Como base teórica, utilizamos Jakobsen (2002) e Pagano, Alves e Araújo (2011) que analisam o pro-

cesso tradutório de tradutores de texto escrito e de legendistas, respectivamente. A metodologia e análise dos pro-

cessos em ambos os estudos, apesar de terem como foco outras modalidades de tradução, mostraram-se aplicá-

veis à modalidade aqui sugerida. A análise de um piloto, que visou testar a metodologia, mostrou que, assim como

nestes estudos, podemos dividir o processo de elaboração de roteiro de AD em três fases: Orientação: quanto o

audiodescritor se familiariza com o filme; Redação: quando o roteiro é efetivamente elaborado; e Revisão: quando o

audiodescritor revisa seu produto uma última vez. O processo se aproximou mais da tradução de textos escritos,

pois em ambos a fase que mais demandou tempo foi a de redação, sendo que boa parte da revisão é realizada nes-

sa fase, resultando em um texto que pouco sofrerá mudanças na fase de revisão. Não há, até onde tenhamos co-

nhecimento, pesquisas que abordem o processo tradutório de audiodescritores, utilizando metodologias e análises

como as propostas aqui. Isso revela uma lacuna tanto nos estudos processuais, que não analisaram ainda esta for-

ma de tradução e estes profissionais, bem como nos estudos sobre audiodescrição, que não analisaram os profissi-

onais da área sob a perspectiva do processo tradutório.

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Título: O TEMPO NARRATIVO AUDIODESCRITO NA TV BRASILEIRA

Apresentadora: RENATA DE OLIVEIRA MASCARENHAS http://lattes.cnpq.br/2319134692212386

Supervisora:

Dra.VERA LÚCIA SANTIAGO ARAÚJO http://lattes.cnpq.br/5255403400929743

Coautoras:

Ma. ALEXANDRA FRAZÃO SEOANE http://lattes.cnpq.br/4084210096212472

ANA CARLA NÓBREGA

RENATTA PIRES FRANCO http://lattes.cnpq.br/1378130291459067

SOFIA NICOLAU AMOREIRA http://lattes.cnpq.br/7150926136474245

RESUMO

Esta comunicação visa apresentar resultados parciais do projeto CAD_TV (PosLA/ UECE/ BFP-FUNCAP)

que, por meio de um estudo baseado em corpus, está mapeando e descrevendo as estratégias de tradu-

ção dos roteiros de audiodescrição de programas exibidos em diferentes emissoras de televisão, atentan-

do para as especificidades das categorias dos programas e dos seus respectivos gêneros narrativos. A

audiodescrição (AD) é uma modalidade de tradução audiovisual que visa traduzir imagens em palavras

para as pessoas com deficiência visual. Ela normalmente decorre de um roteiro pré-elaborado e posterior

locução (gravada ou ao vivo) sobre o material audiovisual traduzido. Nesta pesquisa é contemplado o

produto final do processo de audiodescrição gravada, no caso, o roteiro mixado à trilha sonora do progra-

ma de TV. Nessa perspectiva, o presente trabalho descreve e analisa as estratégias discursivas para tra-

duzir a passagem do tempo narrativo nos roteiros de AD de quatro episódios do seriado Hermanas, exibi-

dos pela TV Aparecida, de oito episódios do seriado Chaves, exibidos pelo SBT e de dois filmes, exibidos

pela Rede Globo. Este estudo corrobora a proposta de Salway (2007; 2010) e Jiménez Hurtado et al.

(2007; 2010) ao buscar um método de análise para a AD baseado em corpus, uma vez que tal aborda-

gem se mostra eficiente para a observação de regularidades discursivas significativas nos roteiros, possi-

bilitando o direcionamento de problematizações de naturezas linguísticas e narratológicas a serem avalia-

das posteriormente junto ao público com deficiência visual e a audiodescritores em formação.

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TÍTULO: ESTUDO PILOTO SOBRE A METODOLOGIA EXPERIMENTAL COM RASTREAMENTO

OCULAR NA RECEPÇÃO DE LEGENDAS PARA SURDOS E ENSURDECIDOS NO GÊNERO DOCU-

MENTÁRIO.

Autora: Ma. PATRÍCIA VIEIRA ARAÚJO

http://lattes.cnpq.br/5901941364309055

RESUMO

Este estudo teve origem a partir das pesquisas exploratórias e descritivas coordenadas pela professora

Dra. Vera Lúcia Santiago Araújo, que visaram definir parâmetros para um modelo de LSE (Legendagem

para Surdos e Ensurdecidos) acessível e confortável aos surdos e ensurdecidos brasileiros. Esta pesqui-

sa é uma ampliação de um projeto em Linguística de corpus - o projeto CORSEL (Corpus e Segmentação

em Legendagem) e agora está incluído em outro projeto de pesquisas experimentais em LSE, utilizando

o rastreador ocular. A segmentação na legendagem é um parâmetro relacionado à distribuição das legen-

das na tela, podendo ser: linguística – pautada na sintaxe; retórica – pautada no fluxo da fala ou visual –

pautada no corte da cena. A segmentação linguística, foco deste estudo, pode ocorrer na quebra entre

duas linhas de uma legenda ou entre legendas diferentes. Consoante Karamitroglou (1998), as legendas

devem aparecer segmentadas no mais alto nível sintático. A maioria das pesquisas em legendagem reali-

zadas com o rastreador ocular investigou o comportamento ocular do espectador diante de vídeos legen-

dados, mas quase não se sabe em relação à influência da segmentação para uma boa recepção de ví-

deos legendados, com exceção do estudo de Perego et al (2010). Assim, o objetivo desta pesquisa está

em investigar a influência da má segmentação linguística na recepção da LSE por parte dos espectado-

res surdos. Contamos com o parecer do Comitê de Ética da Plataforma Brasil de número 676.807, desde

06/06/2014. Para testar a metodologia, desenvolvemos um estudo piloto com a participação de dois gru-

pos, sendo dois participantes ouvintes e dois surdos assistindo a quatro vídeos do documentário Globo

Repórter com LSE manipuladas em velocidades alta/baixa, bem/má segmentadas. Dessa forma, procura-

mos desenvolver um quadrado latino (MARQUER, 2003), que nos permite comparar o comportamento

ocular de mais de um participante em um mesmo estímulo. Ainda não temos resultados concisos pelo

estudo piloto, contudo, esse experimento inicial nos fez entender a importância da repetição de tarefas e

do número de participantes suficientes para que os testes possam se repetir. Pelo quadrado latino e a

análise comparativa dos relatos dos participantes, poderemos identificar se a má segmentação linguística

pode realmente provocar algum desconforto na recepção, tanto em legendas de velocidade baixa como

alta, no gênero documentário.

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Título: ENEM, INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL E CAPACITAÇÃO DE LEDO-

RES: PROPOSTA DE MODELO SEMIÓTICO PARA DESCRIÇÃO DE IMAGENS ESTÁTICAS

Autores:

ALEXSSANDRO DA SILVA PEREIRA

http://lattes.cnpq.br/9719344645068785

LETÍCIA DE ABREU BARROSO

http://lattes.cnpq.br/1770266719128001

Orientadora:

Professora Dra. MARISA FERREIRA ADERALDO

http://lattes.cnpq.br/2635693168228436

RESUMO

A pesquisa focaliza a acessibilidade visual e as pessoas com deficiência visual (PcDVs), especificamente aquelas cegas ou com sério comprometimento na visão que, em 2014, se candidataram a uma vaga para o ensino superior e se submeteram ao Exame Enem na Universidade Estadual do Ceará. O escopo da pesquisa é propor a instrumentalização de ledores por meio de modelo semiótico desenvolvido para ori-entar a leitura de imagens estáticas e traduzi-las verbalmente em forma de „audiodescrição' (AD). Por lei (Decreto nº 5.296/2004), essas pessoas podem ter acesso às provas em formato Braille, em provas com fontes ampliadas ou com leitura oralizada com auxílio de ledor e transcritor e, conforme o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), os ledores que auxiliam participantes com deficiência visual recebem a Prova do Ledor, que contém os textos adaptados e a descrição das ilustrações, imagens, mapas, tabelas, gráficos, esquemas, fotografias, desenhos e símbolos. Embora os responsáveis pela elaboração e aplicação das provas venham ano a ano esforçando-se para dirimir as barreiras que dificultam, e por vezes impedem que as provas sejam realizadas em condições de isono-mia, são grandes as queixas dos usuários, que, em geral, atribuem aos ledores falta de treinamento e falta de metodologia para conduzir a tarefa. Diante desse quadro, o objetivo do trabalho é, na primeira etapa da pesquisa de Iniciação Científica/UECE (Projeto LEDORES NO ENEM E INCLUSÃO DE PES-SOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL), desenvolver um trabalho descritivo com a finalidade de conhecer e analisar a "Prova do Ledor" enquanto texto descritivo. As outras etapas preveem a elaboração de uma proposta alternativa, realizada mediante a adoção de parâmetros (ADERALDO, 2014) para análise de imagens estáticas. A última fase do projeto prevê testes de recepção com os usuários, devidamente am-parados pela aprovação do Comitê de Ética, com o fim de opinar sobre a qualidade descritiva de ambas as propostas, a do Enem e a elaborada pelos audiodescritores pesquisadores. A pesquisa exploratória, de natureza quase experimental, parte de uma metodologia que envolve a dimensão aplicada baseada em um corpus de imagens extraídas do Exame Enem, em disponibilidade na rede web. Para este evento acadêmico foram selecionadas duas questões extraídas do Enem/2014, que serão analisadas e descritas ao amparo do modelo semiótico. São elas: Questão 85 (Primeiro dia, caderno 2/amarelo/Ciências da Na-tureza e suas Tecnologias); Questão 106 (Segundo dia, caderno 5/amarelo/Linguagens, Códigos e suas Tecnologias). As questões aqui apresentadas não foram testadas, dado que nesta pesquisa a etapa de recepção está prevista para etapa futura.

EEE NCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Page 12: (2015)   grupo lead na xx semana universitária da uece

Título: PARÂMETROS DESCRITIVOS PARA INSTRUMENTALIZAÇÃO DE AUDIODESCRITORES DE PINTURAS ARTÍSTICAS: APLICAÇÃO E VALIDAÇÃO DO MODELO

Apresentadora: GEORGIA TATH LIMA DE OLIVEIRA

http://lattes.cnpq.br/6025170705226546

Orientadora: Professora Dra. MARISA FERREIRA ADERALDO http://lattes.cnpq.br/2635693168228436

RESUMO O presente trabalho apresenta os resultados iniciais referentes à primeira etapa da pesquisa de iniciação científica intitulada "Parâmetros Descritivos para Instrumentalização de Audiodescritores de Pinturas Ar-tísticas: aplicação e validação do modelo (fase 1)", realizada no âmbito do Programa de Iniciação Científi-ca/UECE (IC/UECE), no período de agosto de 2014 a julho de 2015. Os objetivos, geral e específico, pro-postos para essa primeira etapa da pesquisa foram: desenvolver pesquisa em Tradução Audiovisual acessível/Audiodescrição (TAVa/AD) para o desenvolvimento de expertise em AD e formação de recur-sos humanos em nível de graduação e pós-graduação; e contribuir para os estudos sobre TAVa, mais especificamente a AD. A pesquisa desenvolvida teve como suporte teórico-metodológico a interface entre Estudos da Tradução e a Semiótica Social Multimodal. Partiu-se de um trabalho empírico, à luz do mode-lo semiótico de Aderaldo (2014) baseado em um corpus de imagens estáticas (pinturas artísticas), um fragmento do mural Sueño de una tarde dominical en la Alameda Central (1947-1948), de Diego Rivera, em versão disponível na web, a partir do qual a aluna bolsista e os participantes voluntários aplicaram o modelo para descrever e analisar a pintura tendo em vista um futuro compartilhamento desta com pesso-as com deficiência visual, por meio da AD, isto é, da tradução verbal da imagem.

EEE NCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

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Título: A AUDIODESCRIÇÃO DOS FILMES UM AMIGO INESPERADO E VERMELHO COMO O CÉU:

UMA ANÁLISE BASEADA EM CORPUS

RESUMO A Audiodescrição (AD) consiste na descrição verbal de elementos visuais presentes em produtos (áudio)

visuais artísticos ou não que sejam relevantes para o acesso de pessoas com deficiência visual a esses

produtos. No caso de programas televisivos, a AD consiste num recurso de narração adicional - inserida

entre as lacunas acústicas do produto - que descreve os personagens, as ações e a cenografia, viabili-

zando a fruição de pessoas com deficiência visual. Esta comunicação tem como objetivo apresentar os

resultados parciais do projeto CAD_TV (PosLA/ UECE/ BFP-FUNCAP) que, por meio de um estudo base-

ado em corpus, está mapeando e descrevendo as estratégias de tradução dos roteiros de Audiodescrição

de programas exibidos em três emissoras de TV, atentando para as especificidades das categorias dos

programas e dos seus respectivos gêneros narrativos. Nessa perspectiva, o presente trabalho busca des-

crever e analisar os parâmetros narratológicos para audiodescrever o gênero drama, tendo como referên-

cia os roteiros de AD dos filmes Um Amigo Inesperado (2006) e Vermelho Como o Céu (2006), ambos

exibidos pela TV Aparecida. Para isso, as seguintes etapas foram realizadas: (1) gravação dos progra-

mas; (2) transcrição das audiodescrições, utilizando o software Subtitle Workshop 2.51; (3) etiquetagem

dos roteiros de AD de cada programa; (4) revisão das etiquetas, segundo os parâmetros narrativo-

discursivos propostos por Jímenez Hurtado et al. (2010) e formulação de novas etiquetas segundo a de-

manda do corpus criado nesta pesquisa; (5) identificação das recorrências narrativo-discursivas dos rotei-

ros de AD a partir das ferramentas do software WordSmith Tools; (6) descrição e análise das recorrências

mais significativas. De modo geral, pôde-se observar que, apesar de serem classificados como do gênero

drama e apresentarem proposta temática semelhante (deficiência e inclusão social), os filmes, em análi-

se, apresentam estratégias discursivas distintas em seus roteiros de AD, o que pode ter sido influenciado

pelas especificidades narrativas de cada obra.

EEE NCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Autora: RENATTA PIRES FRANCO

http://lattes.cnpq.br/1378130291459067

Coautores: SOFIA NICOLAU AMOREIRA

http://lattes.cnpq.br/7150926136474245

LINDOLFO RAMALHO FARIAS JUNIOR http://lattes.cnpq.br/6879903677363185

Orientadora: Dra. RENATA DE OLIVEIRA MASCARENHAS

http://lattes.cnpq.br/2319134692212386

Supervisora: Dra. VERA LÚCIA SANTIAGO ARAÚJO http://lattes.cnpq.br/5255403400929743