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EDUCAÇÃO E MÍDIA: principais conceitos, perspectivas e paradigmas
TR 20 Carla de Oliveira Tôzo
EDUCAÇÃO E MÍDIA: principais conceitos, perspectivas e paradigmas
O texto faz uma análise de
Congressos internacionais que
discutiram a temática mídia e
educação ou educação para os
mídia entre os anos 90 e 2000.
Defende a ideia de que a
educação para a mídia é
fundamental, já que, estamos
vivendo em um ambiente
intenso de mídia.
Estudar principalmente o
impacto na vida das crianças e
jovens.
EDUCAÇÃO E MÍDIA: principais conceitos, perspectivas e paradigmas
A Media Education seria uma
preparação multidimensional
(cognitiva, estética e
participativa). – Potter, 1998
É cognitiva, pois refere-se ao
mental; processo de
pensamento (de aprender e
estar ciente de símbolos para
uma compreensão complexa de
como uma mensagem é
produzida e por que é moda).
É estética, pois se refere à
capacidade de apreciar e
compreender o conteúdo de mídia
a partir de um ponto de vista
artístico.
É participativa no sentido de que
exige a participação, a
interpretação do público,
levantando questões de interesse
cultural e moral, incentivando
juízos críticos.
EDUCAÇÃO E MÍDIA: principais conceitos, perspectivas e paradigmas
A função do Media Education é
ensinar a agir para criar e
preservar a sua própria
identidade.
Relação com estudos culturais. A
cultura se faz essencial nesse
processo de educação para a
mídia.
Desse modo, facilitaremos o
desenvolvimento das capacidades
críticas das pessoas, ajudando no
desenvolvimento/transformação
da sua realidade.
Defende a ideia de que essa
“educação para a mídia” deve
começar com as crianças. Deve-
se “treiná-las” e assim se
tornarão agentes
transformadores.
Chamado “pensamento crítico” e
retoma a ideia do 1º texto
(cidadania/democracia)
EDUCAÇÃO E MÍDIA: principais conceitos, perspectivas e paradigmas
Educação para os Media: é o
processo de trabalho e não o
produto final. Assim,
assemelha-se a ideia da
educomunicação (processo)
Importante: o processo de
aprendizagem. Como utilizar as
ferramentas comunicacionais,
por exemplo.
O autor defende a ideia de que
as crianças e jovens não são as
vítimas apresentadas pelos
teóricos/estudiosos. Acredita
que as crianças são capazes de
fazer julgamentos sobre os
meios e fazer uso adequado
das mídias para formar suas
identidades culturais e sociais.
(segue os Estudos culturais
para explicar isso)
EDUCAÇÃO E MÍDIA: principais conceitos, perspectivas e paradigmas
Para entender as abordagens da
Educação para a Mídia divide o
estudo em 4 autores e 3 fases.
Masterman (1985, 1980),
Buckingham (1998), Bazalgette
(1989, 1992). Alvarado et al (1992,
1987).
Inoculação
Forma de Arte popular
Representacional
Inoculação (1930-1960)
Pessimismo; os jovens deviam ser
protegidos dos meios que eram
considerados nocivos. Então a
educação para a mídia servia
apenas para ensinar aos jovens
como se proteger da mídia.
Influência da Teoria crítica/ Escola
de Frankfurt
EDUCAÇÃO E MÍDIA: principais conceitos, perspectivas e paradigmas
Forma de Arte Popular
(1960-1970)
Acabar com a “briga” entre alta
cultura e cultura popular.
O ensino sobre a mídia não era
mais a discriminação. Passava
a levar em consideração a
vivência/realidade dos alunos
(cultura, arte...) – Inglaterra ,
anos 60 – Estudos Culturais
Abordagem Representacional
(1970-1990)
Compreender de forma coerente
o papel da mídia. Recorre ao
campo da semiótica, as teorias
da ideologia, os contextos de
produção de mídia social e o
consumo.
Entender todo o processo.
Compreender a mídia e fazer o
melhor uso.
EDUCAÇÃO E MÍDIA: principais conceitos, perspectivas e paradigmas
O conceito de Media Education
bem trabalhado fará com que o
público compreenda que o
conteúdo da mídia é fabricado e
distribuído por grupos de pessoas
que visam lucro comercial. É
importante entender também que
cada meio terá sua característica
e consequentemente linguagem e
que essa compreensão
dependerá da cultura dos
membros daquela sociedade.
O 2º Capítulo faz uma espécie de
resumo de 5 congressos que
discutiram sobre Media Education.
Novos rumos na Educação para os
Media (Toulouse, 1990); As
pedagogias da Representação (La
Coruña, 1995); Os jovens e os Media
de Amanhã (Paris, 1997); Multimédia e
Educação no Mundo Globalizado (SP,
1998) e Infância, Juventude e Mídia
para além do Milênio (Toronto, 2000).
EDUCAÇÃO E MÍDIA: principais conceitos, perspectivas e paradigmas
1º Congresso – novos rumos;
Reconhecer a importância da Midia
Education como campo de estudo;
o que os países, diversas culturas e
profissionais tinham a dizer;
Estudar o tema se fazia necessário
levando em consideração as
mudanças mundiais,
especialmente em relação à mídia.
2º Congresso - O objetivo foi sensibilizar
os professores da necessidade de incluir
a Educação para os Media no currículo,
para ajudar na capacitação de
professores visando o futuro.
3º Congresso – objetivo foi reunir
pesquisadores de todo o mundo com
profissionais de mídia, pessoas ligadas a
educação e políticas de educação,
administradores para discutir sobre
"Crianças e Mídia".
EDUCAÇÃO E MÍDIA: principais conceitos, perspectivas e paradigmas
Serviu para troca de informações
e resultados. Serviu também para
tirar a a ideia de que os meios
oferecem apenas influências
negativas.
A grande contribuição foi mudar a
pergunta clássica de "o que a
mídia faz com o público?" para "o
que o público faz com que meios?"
4º Congresso - era encontrar
uma ligação entre comunicação
e educação (identificar as
convergências ).
Além disso, o Congresso tentou
colocar a comunicação sob uma
perspectiva educacional e a
comunicação em uma
perspectiva comunicativa.
EDUCAÇÃO E MÍDIA: principais conceitos, perspectivas e paradigmas
Ajudou a criar diferentes temas
dentro da temática Media Education
(Educação para os Media, a
tecnologia de mídia, mídia cidadã)
e o conceito de Educomunicador.
5º Congresso – a intenção foi
reunir aqueles que ensinam sobre
mídia e os que fazem comunicação
social (produtores de mídia) para
que ambos pudessem inventar
maneiras de trabalhar juntos e
trazer benefícios para os jovens.
Conclusão: Nem tudo foram flores.
Houve retrocessos, falta de
cooperação por parte de órgãos
administrativos, profissionais da
área da comunicação e educação,
elaboração de bases teóricas
sólidas, falta de material
pedagógico...
No entanto, a importância maior
foi propor discussões e fazer o
tema se tornar “conhecido”. Foi
local para germinação de ideias.