Upload
jarlei-n
View
37
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
O IMPACTO DO PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO NAS EMPRESAS
Jarlei Nascimento Gonçalves1
RESUMO
Este artigo tem por finalidade apresentar os resultados obtidos em uma pesquisa bibliográfica
com buscas na Internet, livros, revistas e matérias em jornais sobre o impacto do processo de
terceirização nas empresas, com a finalidade de mostrar os altos custos assumidos por
empresas na contratação de funcionários. A terceirização nas relações de trabalho na maioria
dos países desenvolvidos é tida como normal, estando incorporado à vida das pessoas e teve
seu início nos primórdios da Revolução Industrial, sendo um assunto dominado e praticado
mundialmente. A terceirização aconteceu na II Guerra Mundial para suprir a fabricação de
armas, ficando estas empresas com as atividades de produção e repassando para terceiros as
atividades administrativas. No Brasil o custo é muito alto para manter um funcionário
vinculado a CLT, enquanto a relação de produção não tem acompanhado este ritmo, ou seja,
trabalhamos mais para produzir a mesma quantidade que produzíamos há alguns anos. O
preocupante não é só com relação à produtividade, mas do que se paga diretamente para o
empregado e aquilo que a empresa dispende, onde o custo direto por um empregado, pode
chegar a 2,83 vezes o salário de carteira, para um vínculo trabalhista de cinco anos, este custo
cai para 2,55 vezes, sendo o custo da folha um dos itens que mais pesam no custeio de uma
empresa, representa uma parcela significativa de encargos, tornando o empresariado brasileiro
menos competitivos em relação ao resto do mundo.
Palavras-chave: Terceirização. Custo. Produtividade. Competitividade.
1 Aluno do curso de Administração de Empresas sob orientação do Prof. Osny Taborda Ribas Junior da
Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul – Tubarão – SC.
2
1 INTRODUÇÃO
O Brasil tem complexas relações trabalhistas herdadas da antiga Consolidação das
Leis Trabalhistas (CLT), elaborada há muito tempo, em um tempo onde globalização e
competividade não eram eloquentes como hoje em dia. Estas regras trabalhistas, no momento
atual, nos torna um Pais lento e amarrado quando se fala de flexibilidade. E isto se torna um
grande problema principalmente quando olhamos para outros Paises, quando percebemos o
quanto Países com legislação trabalhista flexível pode impulsionar questões como
competividade e principalmente produtividade. Além disto, apesar de termos um conjunto de
leis que vão ao encontro do trabalhador, somos o País campeão mundial em reclamações
trabalhistas, ou seja, mesmo considerando o conjunto de leis da CLT direcionadas para o
trabalhador, ela tem brechas para discussões e encargos mesmo após o encerramento da
relação entre trabalhador e empresa, tornando cada contratação um evento custoso, que deve
ser muito pensado pela Empresa.
Complica ainda mais o fato de termos um sistema sindical que não privilegia o
trabalhador, não o protege, mas simplesmente se acomoda na legislação, sem realmente estar
preocupado com relação de trabalho, mas sim com relação de acomodação.
Precisamos repensar isto de uma forma que possamos ter mais capital na mão do
trabalhador, que este possa investir na sua capacitação continua; que possa empreender
mesmo dentro da Empresa. Pelo lado da Empresa, é necessário ter a visão direta do que
significa este custo dentro da Empresa; que ele possa ser visível em todas as etapas, da
contratação ao termino da relação trabalhista, se for o caso.
A flexibilização permite que todos possam ter visão direta e simplificada de gastos e
ganhos; estimulando ao natural a economia pessoal e empresarial; possibilitando o
crescimento pessoal e o direcionamento dos ganhos – ou seja, a responsabilidade de gerenciar
o ganho passa a ser do empregador, se responsabilizando pela gestão do próprio capital.
Para apoiar isto, teremos que ter uma nova relação sindical, onde os sindicatos deverão
ter como atividade principal a gestão desta relação, sendo responsável pela troca justa de
trabalho e capital. Teremos sindicatos mais abrangentes, consequentemente menos sindicatos,
contudo com visão de suporte a este trabalhador nesta nova relação, onde os contratos de
trabalho devem ser direcionados e muito bem definidos. Uma consequência imediata será a
criação de mais empresas e de contratação de mais trabalhadores.
3
A flexibilização das relações trabalhistas ira permitir a geração de mais empregos e
mais empresas, ira permitir que empresas se foquem em ideias e inovações, e ira trazer uma
nova visão da relação de trabalho, porem ira exigir que sindicatos e governos tenham um
comportamento profissional e com entendimento e foco no trabalhador.
2 EMBASAMENTO TEÓRICO
2.1 Terceirização
Conforme dados da FIERGS constantes na Revista Indústria em Ação, um trabalhador
na Indústria do Rio Grande do Sul (2012), teve uma relação de 102,06 % de valor adicional
em relação ao valor nominal do salário, ou seja, o desembolso que as empresas devem ter é o
dobro do que é pago ao colaborador, sendo visto a terceirização como um caminho para não
só diminuir custos, mas estimular empreendedorismo; podemos ver no texto do livro de Adam
Smith (1983, p. 177): “O maior aprimoramento das forças produtivas do trabalho, e a maior
parte da habilidade, destreza e bom senso com os quais o trabalho é em toda parte dirigido ou
executado, parecem ter sido resultados da divisão do trabalho.”
A terceirização nas relações de trabalho não é vista como algo estranho na maioria dos
países desenvolvidos, sendo um tema normal e natural, já estando incorporado à vida das
pessoas (NÓBREGA, 2015), e tendo o seu início nos primórdios da Revolução Industrial,
portanto sendo assunto dominado de conhecimento e práticas mundiais.
De acordo com Silva (1997, p. 30), define-se terceirização como:
A transferência de atividade para fornecedores especializados, detentores de
tecnologia própria e moderna, que tenham esta atividade terceirizada como sua
atividade fim, liberando a tomadora para concentrar seus esforços gerenciais em seu
negócio principal, preservando e evoluindo em qualidade e produtividade, reduzindo
custos e ganhando competitividade.
Esta definição cria um arcabouço técnico de difícil solução, pois em algumas situações
fica complicado definir a fronte da atividade fim. Por exemplo, o programa mais-médicos atua
na atividade dita fim do estado (Saúde, Educação e Segurança), então não deve ser possível
termos médicos vindos de Cuba. Outro exemplo são os contratos de terceirização de
professores contratados para ministrar aulas em escolas públicas. Na indústria mesmo temos
diversos casos de contratação de pessoas em momentos de alta produtividade, através de
empresas, mas isto é um artifício – a lei permite, e também diz que a empresa que contrata
4
outra empresa, ao ser processada na justiça trabalhista, poderá ser acionada como
corresponsável; ou seja, vivemos em um limbo de definição e opções trabalhistas, onde se
pode várias coisas além da CLT, no entanto, todas representam um risco jurídico muito
grande, sem contar as possíveis multas da justiça trabalhista, onde empresa contratante esta se
expondo.
A intenção da terceirização é de permitir que a empresa se foque na sua área de
conhecimento e para aquelas ações na qual não domina o assunto, contratar ou terceirizar com
recurso externo (PACIEVITCH, 2015), tendo como objetivo redução de custo, além disto,
ser uma forma de focar naquilo que tem conhecimento e permitir que determinadas etapas
possam ser feitas por outras empresas com mais capacidade e conhecimento específico destas
partes – ou seja, a soma de boas práticas resulta em um conjunto total com qualidade e baixos
custos.
Desta forma, a relação trabalhista será afetada, pois teremos pessoas dentro da
empresa que não estarão afetas as regras trabalhistas daquela empresa ou setor, e isto no caso
do Brasil, pode expor a empresa contratante às questões trabalhistas pertinentes no Brasil.
A concepção da terceirização aconteceu na II Guerra Mundial (CASTRO, 2000), para
suprir a fabricação de armas, ficando estas empresas com as atividades de produção e
repassando para terceiros as atividades administrativas. Ou seja, a empresa se dedica para
aquilo na qual tem domínio, investindo em inovação, qualidade, atendimento de mercado e
desenvolvimento; atendendo o que na visão de Chiavenato (1999) deve primar esta relação,
ou seja, contratar visando o menor custo com a maior eficiência e eficácia – temos diversos
exemplos de empresas com este foco, tirando do seu horizonte atividades que tendo pessoas
com conhecimento para fazê-lo, investem em terceirizar enquanto focam naquilo que as
manterá no futuro, em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado.
De forma controlada e administrada, o impacto da terceirização nas empresas se dá
com a possibilidade de termos trabalhadores atuando em momentos produtivos, não
necessariamente estando o tempo todo dentro da empresa.
Importante perceber que no Brasil, apesar da CLT, a demissão é um ponto
extremamente alto, pois temos uma rotatividade muito alta – isto pode ser explicado pelos
custos do funcionário, onde a empresa não espera que ele aumente o custo, vide figura 1.
5
Figura 1 – Taxa de Rotatividade CLT
Fonte: DIEESE (2013)
Esta especialização permitiu a Ford desenvolver a linha de produção, até hoje utilizada
e considerada a 2ª grande revolução na Indústria (a primeira seria a revolução da Máquina a
Vapor e a 3ª a revolução da automação industrial, estamos agora entrando na 4ª revolução
industrial), onde temos a segmentação da produção, que permitiu que o custo de cada carro
caísse pela metade.
2.2 Produtividade do trabalho
Ao longo do tempo, diversos estudiosos como Henry Fayol (1916), Max Weber
(1940), Etzioni (1947), Elton Mayo (1932), surgiram com novos estudos, abordando outras
variáveis de uma organização, como estrutura e pessoas. No entanto, a questão da eficiência e
da produtividade persistiu e junto a elas a essência dos trabalhos de Taylor, sendo de geração
em geração transportados até aos tempos modernos.
De acordo com economista José Alexandre Scheinkman (2004), professor da
Universidade de Princeton, “A melhor maneira de um país enriquecer é conseguir que cada
trabalhador produza mais”, mas isto não é uma novidade, Adam Smith (1776), entendia o
quanto era importante aumentar a produtividade, pois por mais que alguém fosse habilidoso
em determinada função não seria possível produzir, há um limite.
6
Porém ao longo dos tempos nota-se que, no Brasil, o custo tem se acentuado enquanto
a relação de produção não tem acompanhado este ritmo, ou seja, trabalhamos mais para
produzir a mesma quantidade que produzíamos há alguns anos:
Figura 2 – Custo Trabalho Real x Produtividade
Fonte: FIRJAN (2012)
Estamos conseguindo piorar esta relação de custo e produtivide, principalmente se nos
compararmos às pricnipais economias no mundo – o Brasil foi o único país no acumulado de
2004-2011 a apresentar crescimento do Custo Unitário do Trabalho (CUT) - calculado pela
razão entre a folha de pagamentos, incluindo encargos, e a produção industrial.
Figura 3 – Custo Unitário por País
Fonte: Firjan (2011)
A produtividade passa por educação básica; neste ítem o Brasil apresenta indíces
deploráveis; contudo o custo, relacionado diretamente com produtividade, passa pela revisão
das leis trabalhistas, implementadas há mais de 70 anos, e que não atendem mais as
7
necessidades tanto pessoais quanto de mercado – é preciso rever isto, e uma das formas, passa
pela flexibilização destas leis.
2.3 Custos da folha de pagamento
E o mais preocupante não é somente esta relação de produtividade, mas a relação do
que se paga diretamente para o empregado e aquilo que a empresa dispende com esta força de
trabalho, onde o custo direto por um empregado, seguindo as normas atuais trabalhistas,
segundo estudo do Centro de Microeconomia Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (2013),
pode chegar a 2,83 vezes o salário de carteira, para um vínculo trabalhista de cinco anos, este
custo cai para 2,55 vezes. Ou seja, há um buraco de custo onde ninguém ganha; nem a
empresa e muito menos o trabalhador; este buraco se perde nos impostos e na relação de
cobrança do governo – e sabemos muito bem o custo benefício desta relação. Será que não
temos capacidade de nos mesmos gerenciar e definir o nosso dinheiro?
Sem dúvida, o custo da folha é um dos mais impactantes no custeio de uma empresa,
representa uma parcela significativa nestes encargos, tornando as empresas brasileiras menos
competitivas em relação ao resto do mundo. Exemplo disso são as empresas mudando as suas
fábricas para outros países, como China, pois os contratos atuais de trabalho não permitem a
flexibilização da permanência no trabalho; empresário irá optar pela demissão, pois se não
houver produção, o salário terá que ser pago de qualquer maneira. O impacto também se faz
sentir no momento de contratar, pois o empresário irá pensar duas vezes nestes custos, para
contratar, manter e também o custo de demitir, principalmente neste momento, pois mesmo
dentro de uma relação oficial, o Brasil, segundo levantamento feito pelo sociólogo Pastore
(2007), é campeão mundial em ações trabalhistas, com cerca de 2 milhões de processos por
ano, onde nos Estados Unidos o número de processos não passa de 75 mil; na França, 70 mil;
e no Japão, 2,5 mil processos. Ou seja, o custo de empregar utilizando a ultrapassada
legislação trabalhista brasileira apresenta custos mesmo após o funcionário ser demitido,
embora ele tenha sido contratado por pouco tempo. Para Pazzianotto (2007), houve uma
banalização da Justiça do Trabalho, onde qualquer coisa é motivo para entrar com um
processo trabalhista.
Segundo Pazzianotto (2007), o quadro poderia ser ainda pior se os processos
passassem por todas as instâncias. Segundo ele, cerca de 50% das ações terminam com acordo
8
na primeira instância. Na avaliação dele, a solução é uma reforma que elimine as distorções
atuais e incentive as empresas a contratar os funcionários, reduzindo a informalidade. “Hoje
muitas pessoas trabalham sem registro por causa da elevada carga tributária sobre os
salários”.
9
3 CONCLUSÃO
É necessário rever não somente as questões referentes à imediata e direta relação no
que concerne a terceirização, pois esta modalidade permite que as empresas possam focar no
seu produto final, permitindo que outras empresas possam se especializar e focar nas suas
áreas de conhecimento – o que contribui para redução de custo e estímulo ao
empreendedorismo, além do aumento de empregos.
Importante ressaltar que não há no Brasil outra relação trabalhista que não seja regida
pela CLT; esta é a relação oficial que não expõe a empresa a riscos trabalhistas (na verdade
isto também não é verdade, pois se o funcionário, mesmo sendo CLT, ao ser demitido, poderá
entrar com processo trabalhista contra a empresa terceirizada).
Além disto, é necessário rever também a relação que se impõe entre as novas
perspectivas de trabalho pelo uso da tecnologia, onde as pessoas devem ter mais liberdade de
escolher as suas opções de vida, como trabalhar menos horas, escolher onde trabalhar, os
horários, e o trabalho em casa – ou seja, permitir uma evolução da relação trabalhista.
Certamente no futuro não teremos pessoas dedicadas ao trabalho durante todo o dia,
mas sim uma parte da força de trabalho podendo optar pelo horário desejado. Esta
flexibilização se traduz em produtividade, bem-estar, redução de custos e oportunidades de
aumento de trabalho – pode-se citar como exemplo a Alemanha, que tem uma carga de
trabalho menor do que no Brasil e onde temos uma força de conhecimento e de geração de
opções modernas em uma perspectiva muito moderna, e isto com um grande estímulo à
criatividade. Provavelmente, como Domenico de Massi argumenta, a opção de ter mais tempo
para se desenvolver, seja a melhor forma de oportunizar a inovação.
Precisamos também entender a relação futura com o trabalho – teremos cada vez mais
pessoas envelhecendo com uma excelente capacidade produtiva, e que devem continuar a
exercer suas atividades, não só por questões de seguridade mas pela capacidade de trabalho
que estas pessoas podem oferecer. A aposentadoria cedo não poderá ser, como não está sendo
em muitos países, uma opção viável para o futuro do País. Então rever estas relações de
trabalho, iniciando pela relação de terceirização, poderá oferecer estas condições.
Apesar das vantagens que teremos nesta nova relação trabalhista, precisamos entender
como proteger as conquistas, como evitar desmandos por parte dos empresários – isto pode e
deve ser feito, a exemplo do que temos em outros países, através de sindicatos fortes e
10
desvinculados da questão política, sindicatos com foco único na representação das pessoas.
No Brasil temos mais de 16.000 (MTE – Ministério do Trabalho e Emprego; 2016) sindicatos,
pois as Leis de sindicalização permitem e estimulam esta proliferação de sindicatos, no
entanto se compararmos com as conquistas trabalhistas em outros Países e a quantidade de
reclamações trabalhistas existentes no Brasil, parece que esta quantidade de sindicatos não
tem sido muito efetiva na proteção do trabalhador.
11
ABSTRACT
THE IMPACT OF THE OUTSOURCING PROCESS IN COMPANIES
Brazil has a regulation of its Labor Laws based on a set of laws which, at the moment, impact
on the development of employment in the country, for it has characteristics which influence
the cost of companies, without generating benefits for the employees, weakening this work
relationship. On top of this immediate cost, it also brings out costs arising from labor claims,
standing as one of world champions in such question, that is, some uneasiness when hiring
may extend to after the end of the labor contract, adding up more indirect costs to the product
sold.
Outsourcing in work relations, in most of the developed countries, is regarded as normal,
being incorporated to people’s lives. It began in the early days of the Industrial Revolution,
being a subject mastered and practiced worldwide. In an effective and pragmatic way, we can
say outsourcing began in World War II, in order to supply the manufacturing of weapons,
when these industries took care of production activities and passed on the administrative
activities to third parties, that is, focusing on the specialization of the work. In Brazil, the cost
is too high to maintain the employee linked to CLT (the Brazilian Labor Code), while the
relation of production has not followed this pace, that is, we work more to produce the same
quantity as we used to produce some years ago. The concerning matter is not only with
regard to productivity, but with what is paid directly to the employee and how much the
company spends – the direct costs with an employee may reach 2.83 times the salary, for a 5-
year employment contract, this cost drops to 2.55 times. The payroll is one of the greatest
expenditures of a company, it represents a significant portion of charges, making Brazilian
entrepreneurs less competitive in relation to the rest of the world.
Adding flexibility to this relation is essential and urgent, as a way to boost employment and,
the most important, to reduce bureaucracy so that we can have a relationship that generates
value for all, where the worker will be able to have more opportunities to invest wherever he
thinks it is necessary. Through this way, besides new opportunities, we may be starting a new
labor relationship, where the Unions will have to necessarily be strengthened to focus on the
worker, on the monitoring of these relationships, based on direct contracts and norms of labor
protection. It will certainly promote a new understanding, profitable for all.
Palavras-chave: Terceirização. Custo. Produtividade. Competitividade.
12
REFERÊNCIAS
BRASIL. Executivo. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del5452.htm/>. Acesso em: 22 janeiro 2016.
CARNEIRO, Lucianne , 29/04/2013. O Globo. O custo do trabalho no Brasil: salário é baixo,
produtividade também. Disponível em http://oglobo.globo.com/economia/o-custo-do-
trabalho-no-brasil-salario-baixo-produtividade-tambem-8246478#ixzz4116bXevn.
CASTRO, Rubens Ferreira de. A terceirização no direito do trabalho. São Paulo:
Malheiros, 2000.
CENTRO DE MICROECONOMIA APLICADA DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
(2013). Disponível em
http://cmicro.fgv.br/sites/cmicro.fgv.br/files/file/Custo%20do%20Trabalho%20no%20Brasi
l%20-%20Relat%C3%B3rio%20Final(1).pdf. Acessado fevereiro 2016.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 5. ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1999.
DADOS sobre desenvolvimento e trabalho. Nota Técnica nº 6, novembro de 2013. Diretoria
de Desenvolvimento Econômico/Gerência de Economia e Estatística. Disponível em
http://www.firjan.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=2C908A8F4EB14A4C014
EB732DE013057&inline=1. Acessado em janeiro 2016.
FAYOL, Henri. Administração industrial e geral. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1990.
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO RIO GRANDE DO SUL - FIERGS. O custo do
Trabalho. Indústria em Ação, Porto Alegre, ano VII, n. 76, p. 5-11, mar. 2013.
MASI, Domenico de. O ócio criativo. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.
MAYO, E. The Human Effect of Mechanization. The American Economic Review, v. 20, n.
1, Supplement, Papers and Proceedings of the Forty - second Annual Meeting of the
American Economic Association. mar., 1930, p. 156-176.
SCHENKMAN. Revista Exame. Disponível em http://exame.abril.com.br/revista-
exame/edicoes/1025/noticias/agora-vem-a-parte-mais-dificil. Acesso janeiro 2016.
NEVES, Nina. O trabalho no futuro é portátil. Revista Você S.A. 10 outubro 2013.
Disponível em http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/185/noticias/o-trabalho-do-
futuro. Acessado 16 janeiro 2016.
NÓBREGA, Maílson da. A incrível resistência à terceirização, 6 maio 2015. Disponível em
http://www.mailsondanobrega.com.br/artigos/264-a-incrivel-resistencia-a-terceirizacao.
Acesso janeiro 2016.
13
PACIEVITCH, Thais. Terceirização, 2015. Disponível em
http://www.infoescola.com/administracao_/terceirizacao-outsourcing/ Acesso em fevereiro
2016.
PAIVA, Emerson. O futuro do trabalho. 3 jul. 2009.[Blog]. Disponível em
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG86980-7855-216,00-
O+FUTURO+DO+TRABALHO.html. Acesso janeiro 2016
PASTORE, José. A culpa é da Justiça do Trabalho? O Estado de S. Paulo, 16/03/1999.
Disponível em http://www.josepastore.com.br/artigos/rt/rt_056.htm. Acesso março 2016.
PINTO, Pazzianoto Almir (2007). O Estado de S. Paulo, 24.09. 2015. In: Relatório anual do
TST II. Disponível em http://www.conjur.com.br/2015-set-25/almir-pazzianotto-reforma-
trabalhista-postergada-demagogia. Acesso março 2016.
PINTO, Pazzianoto Almir. Brasil é campeão mundial de ações trabalhistas. G1Economia
e Negócios, 12/02/2007. Disponível em
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,AA1453494-9356,00-
BRASIL+E+CAMPEAO+MUNDIAL+DE+ACOES+TRABALHISTAS.html. Acessado 4
março 2016.
SILVA, Ciro Pereira. A terceirização responsável: modernidade e modismo. São Paulo:
LTr, 1997. Disponível em
http://dvl.ccn.ufsc.br/congresso_internacional/anais/3CCF/13_6.pdf. Acesso em janeiro
2016.
SMITTH, Adam. A riqueza das Nações. São Paulo: Martins Fontes, 2003. v. II.
TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios de administração científica. Tradução de Arlindo
Vieira Ramos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1990.
PACIEVITCH, Thais. Terceirização (outsourcing), 2015. Disponível em
http://www.infoescola.com/administracao_/terceirizacao-outsourcing/. Acesso março 2016.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito capitalista. São Paulo: Companhia das
Letras, 2004.
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego; Disponível em
http://www3.mte.gov.br/sistemas/cnes/relatorios/painel/GraficoTipo.asp; último acesso:
04/04/2016