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1 2 3 4 5 6 Caribbean Med Baltic k Asi a Indian sea Cooperação e a Formação como tores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa Manuel Pinheiro Mindelo, 17 de Novembro 7

“A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

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A segunda sessão plenária do IV Encontro de Portos da CPLP, que decorreu na cidade cabo-verdiana do Mindelo, a 17 e 18 de Novembro de 2011, teve como tema central “A IMPORTÂNCIA DA COOPERAÇÃO E FORMAÇÃO NO ESPAÇO CPLP”.Nesta sessão, o Mestre Manuel Pinheiro, Coordenador do Centro de Políticas Estratégicas do Gabinete do Primeiro Ministro de Cabo Verde , apresentou aos participantes a comunicação “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”.Publicamos o powerpoint de suporte à apresentação.

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Page 1: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

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6Caribbean

Med

Baltic

Alaska Asia

Indian sea

A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos

Portos de Língua Portuguesa

Manuel Pinheiro

Mindelo, 17 de Novembro

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Page 2: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Quem somos e Onde estamos?

A Comunidade dos Países da Língua Portuguesa é um grande espaço de encontro de aspirações a um desenvolvimento sustentado para povos que falam a mesma língua, tem uma história comum que os condenou a serem solidários e darem um contributo de valor ao desenvolvimento da humanidade, começando pelas suas próprias comunidades.

Page 3: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Continuação…Cabo Verde e Guiné-Bissau situam-se num grande

espaço físico, humano e económico que é a CEDEAO Comunidade Económica para o Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental ( 250 Milhões de habitantes)

Em particular, no quadro da CEDEAO vimos procurando encontrar mecanismos e meios de estreitamento das nossas relações de cooperação, sendo também é sabida a disponibilidade dos nossos países no sentido de possibilitar entendimentos UE/CEDEAO, num espaço onde também se jogam outras duradouras presenças europeias.

Page 4: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Continuação….No particular de Cabo Verde há ainda a

realçar o espaço de países insulares da Macaronésia em que pautuam especificidades comparativas, com potencial de exploração de relações económicas no âmbito das regiões periféricas da UE.

Page 5: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Continuação….S. Tomé e Princípe encontra-se encravada

nas potencialidades da CEEAC – Comunidade Económica dos Países da África Central, cuja situação geográfica comparativa detém todos os ingredientes para se transformar num potencial de competitividades desde que fortalecidas as energias e recursos no âmbito dos PALOP. Veja-se, pois, a ponte logística aérea que já liga Cabo Verde a Luanda.

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Continuação….Angola, Moçambique e Brasil estabelecem pontes com

as Américas e também com outro grande país emergente, a Índia, abraçando a África Austral em que se insere outro grande país emergente, a África do Sul.

Não nos esqueçamos de Goa, Damão e Diu, cujos falantes da língua portuguesa podem constituir uma grande mais valia para prósperas relações económicas com a Índia no quadro da SADC – Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral;

Brasil no âmbito do MERCOSUL – Mercado Comum do Sul e a sua afirmação como potencia emergente;

Page 7: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Continuação…Portugal inserido no grande espaço europeu

de vocação maritima;

Portugal é uma voz activa junto dos países da UE, na projecção que desejamos cada vez maior em vários domínios de uma cooperação ampla e duradoura, devendo desempenhar um papel maior no desenho e estabelecimento de um novo quadro relações entre dos países da CPLP com a Europa, com ganhos para todas as partes.

Page 8: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Continuação….Timor Leste encontra-se no sol nascente de

grandes economias emergentes que, certamente, oferecerão oportunidades a não desperdiçar, podendo por isso ser uma grande ponte de relações comerciais com os países irmãos da língua portuguesa noutros espaços geo-económicos, propiciando assim uma cooperação fundamental para uns e outros, no quadro de uma nova ordem económica internacional que se desenha para os próximos tempos.

Page 9: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Continuação….Em ordem a desenvolvermos e conquistarmos

novos espaços de cooperação e de relações comerciais, devemos ter em conta a grande mais valia que Macau, com os seus 538.000 habitantes, pode significar para os nossos países como importante entreposto nas relações económicas e comerciais com a maior potência económica emergente, a China

Page 10: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Um mercado a potenciarNós, estimados em mais de 243 milhões de

falantes da língua portuguesa, não só detemos recursos, conhecimentos e tecnologia, como ainda nos encontramos inseridos em espaços económicos da maior valia, em que as infra-estruturas da nossa localização geoestratégica podem ser constituídas em importantes alavancas competitivas de uma nova ordem económica nas relações internacionais que se desenham para o futuro.

Page 11: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Continuação…A emergência da Comunidade dos Países de Língua

Portguguesa – CPLP é a expressão da vontade de construir um futuro diferente, que seja comum em vários domínios de actividades e de interesses que, cada vez mais, se manifesta como indissociável de novas respostas de cooperação, de solidariedade e de desenvolvimento humano.

A criação da Associação dos Portos de Língua Oficial Portuguesa – APLOP a 13 de Maio último, foi um passo importante na edificaçâo e consolidação da CPLP, na perspectiva de uma inserção competitiva num mundo em mudanças rápidas e profundas pois, as realidades do ambiente global são de um grande impacto das economias dos nossos países e na nossa capacidade de uma visão de longo prazo de transformação económica e da modernidade da nossa cooperação.

Page 12: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Continuição…Daí que a forma como a situação evoluirá nos

nossos países vai depender e muito da eficácia das políticas que formos capazes de programar e implementar, da capacidade de coordenação das nossas estratégias e acções de soluções e respostas tanto às necessidades aprofundarmos a cooperação e alianças e apostar fortemente na capitalização dos Recursos Humanos existentes ( on job training) como também orientar os sistemas de ensino das necessidades e formos capazes de emprestar o nosso conhecimento na identificação de novos sectores de crescimento.

Page 13: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Porque Cooperar e Para que?

Cooperar para vencer a dinâmica da Globalização ou fazer alianças para poder competir.

A competitividade dos Portos de um país confunde-se com a competitividade de uma nação.

A competitividade não passa só pelos factores de produção básicos mas pelas diferenças tecnológicas, o factor qualidade dos seus Recursos Humanos e os métodos de concorrência.

Page 14: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Abordagem Integrada…As Actividades Portuárias podem ser consideradas como um

grande Unidade Industria e Prestação de Serviços.

Nenhuma Nação é competitiva se não houver uma interação entre os sectores ou por outras palavras a formatação de Clusters em todos os sectores afins.

Esta teoria tem como unidade de análise a indústria. Preconiza que nenhuma nação é competitiva em todos os sectores e, como as economias de cada país são muito especializadas,

O sucesso de cada país depende da forma como as empresas de sectores inter-relacionados (os clusters) se organizam e competem a nível global. O Portos é a células Centrifuga de todo processo de desenvolvimento de uma nação ou região.

Page 15: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Formatação em rede para competir:Para avaliar a competitividade de um país, é necessário analisar os

quatro factores de uma nação que garantem a constituição de vantagens competitivas (isto é, o que Porter denomina de modelo do “Diamante da Vantagem Competitiva Nacional”):

 1. Condições de factores (como os recursos humanos avançados, infra-

estruturas técnicas e outros factores de produção competitivos);

2. Condições de procura (como o grau de sofisticação dos consumidores); 3. Sectores relacionados e de suporte (existência de fornecedores,

distribuidores e Negócios relacionados nos locais competitivos);  4. Estratégia, estrutura e rivalidade empresarial (formas de organização

e gestão das actividades, existência de concorrência forte).

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Cooperação ou Alianças Estratégicas ?

Yoshino e Rangan (1995) defendem na sua obra Strategic Alliance que nenhuma empresa é uma ilha e que num mundo interdependente, toda e qualquer empresa tem de raciocinar em termos de trabalho com os outros se quer concorrer no mercado global.

Apesar de estarmos em presença de Uma Associação de Portos com a sua especificidade num Contexto afinidades de pertença Cultural, linguística, etc etc. A Cooperação deve ser vista no quadro de Aliança Estratégica.

 O conceito de aliança estratégica surgiu nos anos 80, tendo-se

tornado uma das fórmulas de internacionalização mais usadas. Teixeira e Diz (2005) referem que actualmente as alianças estratégicas têm constituído as formas de internacionalização mais importantes nas zonas mais desenvolvidas.

Page 17: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Necessidade ou não de alargamento da visão ?E no quadro da estratégia de fazer das infra-estruturas

portuárias um factor estratégico da competitividade dos nossos países, deve-se ter em consideração os objectivos económicos que prosseguimos, a inserção geoeconómico em que cada um se situa, as oportunidades que cada uma das nossas grandes regiões propiciam num amplo mais vasto de relações Norte-Sul e Sul-Sul.

A tarefa é considerável, mas necessária, orientando a formação dos recursos humanos para domínios próprios dos sectores afectos ao desenvolvimento portuário, em particular os de vocação marítima, entre outros, a formação em naútica, a pesca, a reparação naval, o hub, o bunkering e a mais variada prestada de serviços.

Page 18: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Continuação…A valorização dos recursos próprios da nossa

vocação marítima exige uma boa conjugação de competências técnicas e científicas, para que possamos operacionalizar os elementos de uma visão global e estratégica que deverá partir deste encontro. Permitam-me, pois, realçar três domínios de complexidade diversa, impondo elevada especialização de recursos humanos:

Page 19: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Continuação…A economia marítima, nas suas diferentes

valências, é fundamental para se gerir com oportunidade e previsibilidade as tendências do comércio internacional em função da evolução dos mercados de produção e de consumo, implicando posicionamentos qualificados e competitivos das comunidades portuárias, a que se deve juntar a importante matéria da organização e métodos administrativos da economia do mar

Page 20: “A Cooperação e a Formação como Factores de Competitividade dos Portos de Língua Portuguesa”- Manuel Pinheiro

Um grande esforço que se impõe aos nossos países decorre de várias premissas:Uma vontade política expressa de avançar com uma política de

reforço das relações económicas e alianças entre os nossos Portos como uma das respostas aos desafios que se coloca a economia internacional coloca;

Caracterizar as potencialidades que cada um dos nossos países detém, bem como a caracterização dos espaços competitivos em que integram, por forma a determinarem o seu posicionamento estratégico;

Estudar e caracterizar como integrar o potencial de cada um dos nossos países, na perspectiva do reforço da competitividade de cada um e do conjunto dos países, seja no respectivo espaço de integração, seja no espaço mais amplo global;

Operacionalizar os meios e os recursos para uma aliança Estratégica

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Questionamento no que se refere ao desenvolvimento de uma estratégia dos recursos humanos: Face a esses desafios, permitam-me deixar à vossa

consideração o seguinteQue cultura de organização e estratégias de economia

marítima face ao novo ciclo de desenvolvimento mundialComo lidar com a concorrênciaO papel estratégico dos recursos humanos, como factor

crítico do sucessoPlaneamento estratégico dos recursos humanosQue necessidades de formaçãoQue Alianças Estratégicas necessárias e qual é o grau

de entusiasmo para construir uma nova ordem económica nas nossas sub-regiões

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FIMRecomenda-se :

uma aposta forte na formação designado por on job-training e programas de formação de curto prazo para toda pirâmide das cooperações;

Utilizar e Orientar os Programas de Formação de Base das Instituições de Formação Superior e a nivel d

Passar da Cooperação para a Aliança Estratégica utilizando e mobilizando recursos a favor dos Portos Membros;

Afirmação dos Portos nas Regiões onde estão inserido; insere.

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OBRIGADO !