58
A membrana plasmática e a permeabilidade celular Quitéria Paravidino Aulas 23 a 25

A membrana plasmática e a permeabilidade

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: A membrana plasmática e a permeabilidade

A membrana plasmática e a permeabilidade celular

Quitéria ParavidinoAulas 23 a 25

Page 2: A membrana plasmática e a permeabilidade

A membrana separa a célula do ambiente

glicídiosproteínas

Ácidos nucleicos

Na+

Na+

Na+

Na+

Na+

K+ K+K+

K+

A membrana plasmática regula o que entra e sai do citoplasma.

Tem permeabilidade seletiva.

Na+

Page 3: A membrana plasmática e a permeabilidade

Está presente em todas as células. Em algumas células, há envoltórios

adicionais externos à membrana – são as membranas esqueléticas (paredes celulares)

Na célula vegetal: membrana celulósica. Na célula bacteriana: parede celular com

peptidioglicano. Na célula de fungos: parede celular com

quitina.

A membrana plasmática é universal

Page 4: A membrana plasmática e a permeabilidade

Os vírus são acelulares e, por isso, não possuem membrana plasmática.

Page 5: A membrana plasmática e a permeabilidade

Microscópio óptico

Microscópio eletrônico

Page 6: A membrana plasmática e a permeabilidade

Membrana plasmática: organização molecular

Page 7: A membrana plasmática e a permeabilidade

Dupla camada de fosfolipídeos. Estabiliza a estrutura da

membrana, A fluidez permite que algumas

moléculas se movimentem lateralmente dentro do mesmo plano da membrana.

Uma molécula de fosofolipídeo se movimenta de um extremo a outro da membrana da célula em pouco mais de 1s.

Todas membranas biológicas têm estrutura similar.

O colesterol tanto pode aumentar quanto diminuir a fluidez

Page 8: A membrana plasmática e a permeabilidade

Permite trocas seletivas entre a célula e o meio.

Às vezes, utiliza energia para o transporte.

As proteínas de membrana e suas funções

Page 9: A membrana plasmática e a permeabilidade

Podem estar associadas à membrana, às vezes ordenadas.

A ordem específica permite a realização de reações químicas em sequência determinada.

Page 10: A membrana plasmática e a permeabilidade

Liga-se a uma molécula específica (hormônio ou anticorpo).

A substância pode atuar como mensageira, desencadeando uma resposta celular.

Page 11: A membrana plasmática e a permeabilidade

Identifica a célula, nos casos em que outras células se liguem a ela.

Page 12: A membrana plasmática e a permeabilidade

“Fixa” células vizinhas entre si.

Page 13: A membrana plasmática e a permeabilidade

Liga-se a estruturas do citoesqueleto, permitindo o ancoramento do citoesqueleto à membrana.

Dessa maneira, participa da manutenção da forma da célula.

Page 14: A membrana plasmática e a permeabilidade

O glicocálice ou glicocálix

Camada de carboidratos ligados a proteínas ou lipídios na face externa da membrana das células animais.

Funções: proteção, adesão, reconhecimento e identificação celular.

Page 15: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 16: A membrana plasmática e a permeabilidade

Transporte passivo: a difusão Transporte de substâncias através da

membrana plasmática sem gasto de energia.

A difusão é um movimento que busca o estado de equilíbrio.

A difusão é um movimento direcional – de regiões de alta concentração para regiões de menor concentração.

Page 17: A membrana plasmática e a permeabilidade

A difusão é a passagem de soluto através da membrana plasmática.

Difusão simples: pequenas moléculas passam através da bicamada lipídica.

Células e difusão

Page 18: A membrana plasmática e a permeabilidade

Difusão facilitada: é a passagem de substâncias não-lipossolúveis pela membrana plasmática com a ajuda de proteínas.

Proteína canal Proteínas carreadoras

Page 19: A membrana plasmática e a permeabilidade

Transporte passivo: difusão

Page 20: A membrana plasmática e a permeabilidade

Uma membrana é dita semipermeável quando deixa passar apenas moléculas de água e não permitem a passagem de soluto.

A difusão de água, através de uma membrana semipermeável é denominada osmose.

Osmose: um caso especial de difusão

Page 21: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 22: A membrana plasmática e a permeabilidade

Gradiente de concentração Variação entre solvente e soluto.

Page 23: A membrana plasmática e a permeabilidade

Hemácia em solução isotônica. A água entra e sai com a mesma velocidade. A hemácia não altera seu volume e mantém

a sua forma.

A osmose nas hemácias

Page 24: A membrana plasmática e a permeabilidade

Hemácia em solução hipertônica. O meio tem mais soluto que seu

citoplasma. A água sai da hemácia. A hemácia fica plasmolisada ou crenada.

Page 25: A membrana plasmática e a permeabilidade

Hemácia em solução hipotônica. O meio tem menos soluto que o seu

citoplasma. A água entra na hemácia. A hemácia fica túrgida e por excesso de

turgidez pode sofrer hemólise.

Page 26: A membrana plasmática e a permeabilidade

A organização da célula vegetal

A parede celular tem elasticidade limitada e tem permeabilidade total tanto à água como aos sais.

Page 27: A membrana plasmática e a permeabilidade

Célula vegetal em solução isotônica.

A água entra e sai com a mesma velocidade.

A parede celular não sofre pressão de nenhum lado e se mantém frouxa.

Célula vegetal flácida.

Osmose em células vegetais

Page 28: A membrana plasmática e a permeabilidade

Célula vegetal em solução hipotônica.

O meio tem menos soluto que a concentração de seu vacúolo.

A água penetra na célula, distendendo a parede celular, até atingir seu limite de elasticidade.

Célula vegetal túrgida. A parede celular não permite

que a membrana plasmática se rompa.

Page 29: A membrana plasmática e a permeabilidade

Célula vegetal em solução hipertônica.

O meio tem mais soluto que a concentração de seu vacúolo.

A célula perde água. O vacúolo se retrai, a

membrana plasmática se destaca da parede celular.

Célula vegetal plasmolisada.

Page 30: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 31: A membrana plasmática e a permeabilidade

O transporte ativo Transporte de substâncias através da

membrana plasmática com gasto de energia.

CARACTERÍSTCAS: Ocorre contra o gradiente de concentração

– de um meio de menor concentração para o de maior concentração.

Implica consumo de energia (ATP). Depende de proteínas transportadoras

especiais.

Page 32: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 33: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 34: A membrana plasmática e a permeabilidade

A bomba de sódio e potássio

Page 35: A membrana plasmática e a permeabilidade

Transporte em massa Além do transporte passivo e ativo, certas

substâncias entram e saem das células. A membrana plasmática é capaz de

capturar materiais externos englobando-os no interior de vacúolos.

Esta capacidade é chamada ENDOCITOSE. Dois tipos: FAGOCITOSE e PINOCITOSE.

Page 36: A membrana plasmática e a permeabilidade

Englobamento de partículas sólidas. Emissão de pseudópodes para englobar e

colocar no interior da célula. Há evaginação de membrana – dobra da

membrana para o exterior. Formação do fagossomo. Nos protozoários – processo de nutrição. Nos animais – mecanismo de defesa.

Fagocitose: o englobamento de partículas grandes

Page 37: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 38: A membrana plasmática e a permeabilidade

Pinocitose: o englobamento de gotículas

Englobamento de partículas muito pequenas ou líquidas.

Não ocorre emissão de pseudópodes. Há invaginação de membrana – dobra da

membrana para o interior da célula. Formação do pinossomo. Ocorre nas células do revestimento do

intestino delgado para capturar gotículas de lipídio do alimento digerido.

Englobamento de LDL para aproveitar o colesterol na produção de suas membranas.

Page 39: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 40: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 41: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 42: A membrana plasmática e a permeabilidade

Exocitose Processo reverso à endocitose. Eliminação de substâncias armazenadas em

bolsas citoplasmáticas membranosas. Estas bolsas se aproximam da membrana

plasmática, se fundem a ela, expelindo seu conteúdo.

Eliminação de restos da digestão intracelular.

Eliminação de secreções por células de glândulas.

Page 43: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 44: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 45: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 46: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 47: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 48: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 49: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 50: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 51: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 52: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 53: A membrana plasmática e a permeabilidade

Tarefa mínima (aulas 23 a 25)

Page 54: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 55: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 56: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 57: A membrana plasmática e a permeabilidade
Page 58: A membrana plasmática e a permeabilidade