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  • 1. UNIVERSIDADE DE SO PAULO - Escola de Comunicaes e ArtesPrograma de Ps-Graduao em Cincias da Comunicaorea: Interfaces Sociais da Comunicao Linha: Educomunicao Disciplina: Educomunicao Fundamentos, reas e Metodologias Prof. Dr. Ismar de Oliveira Soares A Educomunicao na ECA-Contribuies de Adilson CitelliAutoras: Juliana Maria de Siqueira e Queila Ges BorgesSumrio1. Sobre Adilson Citelli.................................................................................... 2 2. Atuao no campo..................................................................................... 5 3. A Educomunicao segundo Adilson Citelli..................................................... 11 4. Desdobramentos prticos........................................................................... 14 5. Formao de novos pesquisadores............................................................... 16 6. Produo acadmica.................................................................................. 18 7. Orientaes concludas............................................................................... 221. Sobre Adilson CitelliO trabalho e o gosto pela escrita eis o que marca a memria de Adilson Odair Citelli quando se volta para seus os tempos de menino. Possivelmente a isso se deveu sua opo pela rea de Letras, quando entrou para a Faculdade de Filosofia, Letras e Cincias Humanas (FFLCH) da USP, em 1968. Eram tempos difceis, sobretudo para um jovem engajado no movimento estudantil. Mais ainda para quem, ento, j manejava as palavras com a habilidade de um esgrimista. Preso pela ditadura militar em 1970, tevede interromper seus estudos, retomados dois anos depois.A graduao em Letras, concluda em 1973, foi o ponto de partida para a carreira de professor. Driblando as dificuldades daquele perodo, lecionou em cursos pr-vestibulares e universidades privadas. Em 1982, obteve o ttulo de Mestre em Literatura Brasileira, com a dissertao O mundo do silncio: anlise e interpretao de Pelo Serto, de Afonso Arinos, orientado pelo Prof. Dr. Jos Carlos Garbuglio. 1

2. Em 1984, a atmosfera poltica brasileira comeava a mudar. O Professor Citelli tambm estava disposto a rever seus caminhos. Desejava ter mais tempo para escrever e pesquisar. Em 1986, prestou concurso pblico e tornou-se professor da Escola de Comunicaes e Artes (ECA-USP), na hoje extinta cadeira de Comunicao Lingstica. Nessa poca, seu interesse j se voltava para a educao. Em 1990, com o mesmo orientador de seu projeto de mestrado, defendeu a tese Os caminhos da salvao: modos de ver e de compor em Os Jagunos, de Afonso Arinos, tornando-se doutor em Literatura Brasileira. Desta fase resultaram livros como O Romantismo (1990), O texto argumentativo (1994), Linguagem e persuaso (1995) e Os Sertes, de Euclides da Cunha: roteiro de leitura (1996).Na ECA e tambm na Faculdade de Educao da USP, o convvio com professores que desenvolviam projetos em Comunicao e Educao (entre eles ngelo Piovesan, Elza Dias Pacheco, Ismar de Oliveira Soares, Jos Manoel Moran, Helosa Dupas Penteado e Mariazinha Fusari) agudizou a conscincia crescente de que se tratava de uma rea de extrema importncia. Juntamente com professores da FFLCH/ USP, do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp e da Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo (PUC-SP), dedicou-se a pesquisar a relao literatura-ensino-escola. Coordenou, ento, com financiamento do CNPq, o projeto A circulao dos textos na escola (1992 a 1998). O trabalho, desenvolvido em conjunto com os Professores Joo Wanderley Geraldi, Lgia Chiappini Moraes Leite, Helena Nagamine Brando, Guaraciaba Micheletti e Beatriz Maro Citelli, deu origem srie de livros Aprender e ensinar com textos (publicada pela Editora Cortez, atualmente contando 12 volumes). Do projeto tambm resultaram a tese de livre-docncia defendida pelo Professor Citelli, em 1998, com o ttulo: Os sentidos em movimento: comunicao, linguagem e escola, e o livro publicado pela Editora Senac, Comunicao e Educao: a linguagem em movimento (2000).As concluses daquela pesquisa apontavam para o carter crucial da formao de pro-fessores no processo de incorporao das linguagens dos meios de comunicao em sala de aula. Assim, em seu projeto seguinte, Linguagens da comunicao e desafios educacionais: limites e possibilidades para a ao dos professores do ensino fundamental e mdio, desen-volvido entre 1998 e 2000, o Professor Citelli tratou de abordar o problema da formao inicial e continuada dos docentes. De 2001 a 2006, a questo foi aprofundada no projeto Meios de comunicao e escola: os processos de formao num mundo em mudanas. O volume de informaes geradas nesses projetos, alm dos relatrios de pesquisa, j permite ao Professor Citelli publicar novos livros. Em outubro de 2006 sai, pela Editora Cortez, Palavras, meios de comunicao e educao. Enquanto prepara novos originais, j inicia outro projeto de investigao, com durao prevista at 2009. Sua ateno agora se volta para os jovens professores do ensino pblico, e o que procura verificar se essa gerao, que nasceu e cresceu convivendo com as novas tecnologias, adota prticas educativas renovadas. Atualmente, alm do trabalho docente na ECA, onde ministra as disciplinas Lngua Portuguesa I, II e III (para a graduao), Comunicao e Educao (no curso de especializao em Gesto da Comunicao), Linguagem, comunicao e educao, Comunicao e educao e Comunicao, linguagem e representao (na Ps-Graduao), e das atividades de pesquisador na linha Educomunicao, Adilson Citelli chefe do Departamento de Comunicaes e Artes e membro da congregao da ECA. Orientou, desde 1999, trs teses de doutorado, seis dissertaes de mestrado, 29 monografias de especializao e projetos de iniciao cientfica, alm 3. de sete mestrados e doutorados em andamento na ps-graduao a quase totalidade desses trabalhos relacionados interface Comunicao-Educao. Participou dos projetos de interveno em Educomunicao promovidos pelo Ncleo de Comunicao e Educao (NCE), entre os quais o Educomrdio.Centro-Oeste (2004), ministrando cursos de curta durao e atuando na coordenao pedaggica; o Educom.TV (2002), atuando como sub-coordenador e o Educom.rdio (2001), oferecendo um curso de curta durao e coordenando o ncleo de linguagem. atualmente co-editor da revista Comunicao e Educao, ao lado da Professora Maria Cristina Castilho Costa. Participa das comisses editoriais de vrias revistas da rea de Comunicao. Coordena, com Lgia Chiappini, a coleo Ensinar e Aprender com Textos, da Editora Cortez. Fora da USP, possui atuao relevante no cenrio da Educao. Em 2002, integrou o corpo de pareceristas do Conselho Estadual de Educao de So Paulo, na Cmara do Ensino Superior. Atuou tambm como membro do Conselho Consultivo da Associao de Professores de Lngua e Literatura (1998), no Ministrio da Educao e do Desporto (1997) e na Secretaria Municipal de Ensino (1989). Em 2002, foi coordenador do Ncleo de Pesquisa Comunicao Educativa, da Intercom. membro do comit de avaliao da CAPES para a rea de Comunicao. 2. Atuao no campo A aproximao de Adilson Citelli em relao Educomunicao deu-se pela conver-gncia entre seus interesses de estudo nas reas de linguagem e educao e as discusses que surgiam, no ambiente acadmico da ECA, a respeito das interfaces Comunicao-Educao.No comeo de sua carreira acadmica, seu trabalho estava voltado para as questes envolvendo literatura e linguagem, uma vez que sua formao inicial provinha da rea de Letras. J como professor da USP, em parceria com colegas de outras faculdades e universidades, comeou a interessar-se pelos problemas do ensino e da formao de professores. Sua preocupao era verificar como a literatura estava sendo utilizada na escola e como os diversos textos circulavam naquele ambiente. Assim surgiu a pesquisa A circulao dos textos na escola, um projeto interdisciplinar e interinstitucional de grande envergadura, que reunia os doutores Joo Wanderley Geraldi, Lgia Chiappini Moraes Leite, Helena Nagamine Brando, Guaraciaba Micheletti e a mestra Beatriz Maro Citelli, alm de diversos bolsistas de iniciao cientfica e aperfeioamento. A equipe envolvia docentes e alunos dos cursos de Letras, Comunicaes e Educao da USP e do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp. Seu objetivo era identificar que tipos de textos ou linguagens (escolares e no-escolares) estavam presentes na sala de aula e como eram trabalhados pelos professores enfim, descobrir o que se escreve/no se escreve e o que se l/no se l na escola. Alm desse diagnstico, os pesquisadores pretendiam fornecer subsdios aos professores para buscar a superao dos problemas identificados e melhorar a qualidade do trabalho pedaggico com os textos e a linguagem. Financiada pelo CNPq e pela Fapesp, a investigao envolveu a observao sistemtica de 1125 horas-aula, de terceiras, quintas, stimas e oitavas sries em todas as disciplinas do currculo de 14 escolas pblicas estaduais e municipais e uma particular, distribudas pelas diversas regies da capital paulista. Foram aplicados questionrios a mais de mil alunos de ensino fundamental e mdio, formando um rico banco de dados qualitativos e quantitativos que, desde ento, vem sendo explorado na produo de diversos livros e3 4. artigos. O projeto constatou as dificuldades de a escola trabalhar a linguagem. Esse elemento, matria-prima da educao dialgica, freqentemente tem passado desapercebido pela maioria dos educadores e acaba sendo tomado em sua concepo meramente instrumental, desvinculado de suas razes histricas e sociais, abstrado de suas relaes concretas e materializado em procedimentos burocrticos como ditados, cpias, redaes isoladas, leituras dirigidas. Para alm do trabalho acadmico, com a produo de relatrios de pesquisa, o projeto marcou o esforo consciente dos pesquisadores no sentido de romper o distanciamento entre a universidade e a escola de ensino fundamental e mdio e promover o dilogo e a renovao do pensamento dessas instituies. Alm da srie de livros Aprender e ensinar com textos, publicada pela Editora Cortez, foram ministrados cursos para professores, uma forma de devoluo do trabalho queles que inicialmente eram o foco de estudo. Essa pesquisa foi a ponte que uniu o trabalho do Prof. Citelli com linguagens e educa-o rea da comunicao. Um dos subprojetos coordenados pelo Prof. Citelli dizia respeito s relaes entre a escola e os meios de massa. Buscando uma abordagem que fugisse aos extremos da viso apocalptica dos meios e do narcisismo tecnolgico acrtico, apoiou-se nas concepes bakhtinianas da linguagem, no construtivismo scio-histrico de Vigotsky e no pensamento progressista de Freinet e Paulo Freire. Adotou como noo-chave do trabalho a circulao, compreendida nos mais diferentes nveis: na relao texto-leitor, educador-educando, escola-sociedade, meios-receptor, sentido-contexto e assim por diante. Constatou, empiricamente, o descompasso entre a escola e o mundo externo, que a dinmica da comunicao de massa permeia e transforma, e, simultaneamente, a existncia de um fluxo subterrneo e quase clandestino dos discursos mediticos no espao educativo a ser explorado pelos professores. Passou a defender a (re)qualificao profissional dos educadores pela reviso tanto das estratgias formativas quanto do seu papel mediador.Com esse norte, o Prof. Citelli foi a campo, entre 1996 e 1997, auxiliado por uma nova equipe de pesquisadores, para entrevistar 269 professores, a maioria de escolas pblicas estaduais e municipais de So Paulo, em diferentes nveis de ensino, incluindo os polivalentes (primeira fase do ensino fundamental) e os de humanas, exatas e biolgicas (segunda fase do ensino fundamental e mdio). Seu objetivo era identificar como os docentes lidavam com os meios de comunicao e as novas tecnologias. O resultado foi a verificao da discrepncia entre o discurso didtico- pedaggico estrito e as linguagens no-escolares, a despeito da importncia que as mdias como a TV, o rdio e outras assumem no cotidiano de alunos e professores. As explicaes para o quadro delineado abrangiam as dificuldades conceituais dos professores (desconhecimento dos mecanismos de funcionamento das linguagens mediticas), a carncia estrutural das escolas e os preconceitos culturais em relao aos produtos massivos. O estudo chamou a ateno para a necessidade de os educadores problematizarem as linguagens dos meios de comunicao presentes no dia-a-dia de seus educandos e explorarem as muitas possibilidades pedaggicas que oferecem para a construo de um pensamento crtico e autnomo. Mais uma vez, as concluses apontaram para a relevncia da formao inicial dos professores e da necessidade de rever os projetos de educao permanente dos docentes que j atuam nas escolas.A pesquisa ps em destaque o papel mediador do professor, situado no entroncamento entre os processos comunicativo e educacional, vistos sob a tica da 5. dialogicidade. As abordagens terico-metodolgicas do fenmeno da comunicao foram revistas com o sentido de identificar as perspectivas mais estimulantes para o trabalho educomunicativo escapando s concepes instrumentalizadoras da tecnologia, aos modelos unilineares que escamoteiam os verdadeiros trnsitos dos sentidos, ao mediacentrismo que supervaloriza o problema dos efeitos sobre os receptores passivos, como tambm crtica que rechaa a indstria cultural e seus produtos, encerrando definitivamente as possibilidades de tom-los a srio. Essa reviso encontrou em Martn-Barbero uma compreenso menos preconceituosa dos meios, uma vez que ele parte das competncias culturais do pblico, que se concretizam em demandas por gneros e formatos especficos. Ao mesmo tempo, Martn-Barbero no abandona a tarefa crtica, considerando as determinaes industriais da produo meditica, que imprimem a lgica do mercado s mensagens que veiculam. Uma teoria, portanto, que permite reconhecer a comunicao contempornea como um campo de luta e construo de hegemonias, espao no- determinado, mas a ser apropriado crtica e dialogicamente pelos cidados (tarefa para a qual a escola tem muito a contribuir). Nesse percurso, colocaram-se tambm em evidncia as concepes de linguagem mais apropriadas aos objetivos almejados: as que ressaltam sua natureza social, histrica, ideolgica, interacional, dialgica e polifnica, tais como formuladas por Mikhail Bakhtin.O mesmo movimento analtico foi feito em relao s concepes de educao, bus-cando localizar o debate em torno da produo de sentidos. A pesquisa procurou referncias que pudessem oferecer melhor compreenso acerca da escola brasileira e ampliar o dilogo com o campo da comunicao. O Prof. Citelli analisou criticamente os modelos escolares tradicionais e identificou os procedimentos de hierarquia, excluso e coero a partir dos quais so construdas as prticas educativas. Nesse cenrio, a produo do conhecimento cede lugar transmisso e repetio de contedos inertes, transformando professores e alunos em reprodutores de um discurso descolado da realidade em que se inserem. Tal situao, como bem demonstrou a pesquisa, vem sendo conformada historicamente, tendo contribudo para o atual estado tanto as determinaes do regime militar que se imps a partir de 1964 (contrrio a inovaes baseadas em princpios pedaggicos dialgicos, crticos e problematizadores da realidade) quanto os imperativos neoliberais de mercado, que avanam tambm sobre a educao (reduzindo-a formao bsica de mo-de-obra no intuito de produzir uma educao de massa com o mnimo de investimento, cuja conseqncia se faz sentir na enorme perda de qualidade da escola pblica. Diante dos desafios traados pelas tecnologias da comunicao escola, colocando em xeque seu papel e sua relevncia, tornou-se claro que alguns caminhos precisam ser retomados. O Prof. Citelli destacou a proposta de Paulo Freire para a ao cultural para a prtica da liberdade. Foi esse educador que, aproximando a educao, a comunicao e a cultura, pretendeu recuperar o dilogo como lugar do encontro com o mundo, com o outro, com a linguagem e, portanto, da produo do conhecimento, da crtica e da conquista de autonomia e liberdade. na confluncia dessas concepes tericas e metodolgicas que Adilson Citelli vis-lumbra a escola como um espao mediativo cruzado pelas novas linguagens e inovaes tec-nolgicas, cientficas e culturais caractersticas da sociedade contempornea e o professor, um mediador crtico da relao que o aluno estabelece com a informao, focado na produ-o de conhecimento. Tendo, com suas pesquisas, verificado a importncia da formao docente para a transformao do quadro que se apresenta na escola brasileira, com vistas ao desenvolvimento de aes educomunicativas, Adilson Citelli volta agora sua ateno 5 6. para os jovens professores que militam no ensino pblico. Em projeto recm-iniciado, sua indagao principal gira em torno das prticas de educadores com menos de 30 anos, que j nasceram num ambiente permeado pelas tecnologias e que, espera-se, tenham recebido uma formao inicial que leva em conta a presena dos meios de comunicao e novas tecnologias no cenrio cultural contemporneo. A pesquisa prev novamente a ida s escolas, a aplicao de questionrios, entrevistas e o recolhimento de dados. Seu objetivo realizar um estudo comparativo que verifique o que tem mudado, de fato, na educao: se apenas o discurso ou j as prticas sociais. medida que desenvolvia esse trabalho de investigao sistemtica, o Professor Citelli sentia-se cada vez mais vinculado direta e intensamente com o pensamento da ECA. J no incio dos anos 90, comeou a dialogar com um grupo de professores de origens e formaes heterogneas que j se dedicavam ao estudo da interface comunicao-educao. Foi o que motivou sua participao no Curso de Especializao em Comunicao e Educao, de 360 horas, proposto e coordenado pelo Prof. Ismar de Oliveira Soares, entre 1989 e 1991. Naquela poca, ainda no se empregava o termo Educomunicao. As preocupaes giravam em torno das dinmicas educativas envolvidas no processo de comunicao. O grupo desenvolvia diversas pesquisas na rea, a princpio, sem maior articulao interna. Com o aprofundamento das discusses em torno do tema, foi crescendo a conscincia sobre a sua relevncia e importncia social, at que surgiu a certeza de que era preciso constituir, na ECA, no espao da ps-graduao, uma rea de pesquisa voltada para a relao entre o mundo da comunicao e o universo da educao. Surgiu, assim, a linha de pesquisa intitulada Comunicao e Educao, que tinha em Osvaldo Sangiorgi, Elza Dias Pacheco, Ismar de Oliveira Soares e Adilson Citelli seus principais expoentes.Em 1996, foi criado na ECA um ncleo interdisciplinar de pesquisa denominado NCE Ncleo de Comunicao e Educao, destinado a reunir especialistas da ECA e de outras instituies para promover estudos e aes voltadas para a capacitao na interface comunicao/educao, tendo participado da iniciativa os professores Ismar de Oliveira Soares, Nelly Camargo e Adilson Citelli, da ECA; Mariazinha Fusari e Helosa Dupas Penteado, da FEUSP; Liana Gottlieb, da Csper Lbero, alm de pesquisadores em IC (Iniciao Cientfica), como Patrcia Horta. Na verdade, alm dos nomes referidos, diversos professores de dentro e fora da ECA ofereceram, de uma forma ou de outra, sua contribuio no processo de constituio e implementao do novo centro de investigao cientfica. Por razes polticas, o grupo entendeu que a diretoria deveria ser composta por professores no apenas da prpria Escola, mas de outras unidades da USP, como a Educao. Assim, embora tenha participado do processo de criao do ncleo, o Prof. Citelli no integrou sua diretoria. Constituda a rea de interveno do NCE, os professores comearam a trabalhar de modo mais integrado em suas pesquisas e novos cursos passaram a ser oferecidos.Outra iniciativa na qual o Prof. Citelli se envolveu foi a criao e desenvolvimento do Curso de Ps-graduao lato sensu em Gesto em Processos Comunicacionais, em 1993, assu-mindo o ncleo temtico intitulado Comunicao e Educao, atividade que mantm at o presente momento.Ainda no espao da Ps-Graduao passou a integrar a Linha de pesquisa em Educo-municao, assim que esta foi criada na reforma promovida no programa, em 2005. J em 2006, coube ao Prof. Citelli, na qualidade de Chefe do Departamento de Comunicaes e Artes, encaminhar s instncias superiores da ECA o projeto de criao de um curso de graduao que traduzia todo o esforo de reflexo e de 7. interveno social de um grupo de docentes do CCA, a Licenciatura em Educomunicao. A elaborao do projeto representou, sem dvida, a mais significativa das parcerias empreendidas pelos professores Citelli e Soares no espao do CCA e da prpria ECA. Os projetos em que o Prof. Citelli se envolveu demonstraram, desta forma, uma cres-cente aproximao com a inter-relao comunicao-educao e a explorao das interfaces mdia-escola. Seu trabalho acabou contribuindo para produzir estratgias analticas e compreensivas dos processos educativos na sociedade contempornea, mediados pelos meios de comunicao. Elaborou conceitos e abriu perspectivas tericas que ajudaram a explicitar o campo interdisciplinar e da definio do conceito de Educomunicao.Frente ao exposto e assumindo os riscos de incorrer em extrema simplificao, gostar-amos de destacar alguns pontos essenciais que constituem a contribuio singular do trabalho de Adilson Citelli para o desenvolvimento da Educomunicao. Em primeiro lugar, suas proposies tericas tm ajudado a clarear as relaes interdisciplinares que constituem o campo. Tomando a linguagem como ponto de partida comum das reflexes envolvendo comunicao e educao, o Professor tem explorado como ela utilizada, nas suas mais diversas formas, no espao escolar. Ele defende a idia de que necessria uma reeducao de docentes e alunos para o uso da linguagem: que ela no seja apenas empregada no seu sentido mais restrito, veicular e instrumental, mas que possa ser uma construo social polifnica. Fiel perspectiva bakhtiniana, defende a incorporao das linguagens audiovisuais, sem abrir mo do exerccio da interao verbal, pelo qual a escola pode ser revigorada em seu papel crtico e de desenvolvimento da conscincia emancipada.Em segundo lugar, sua preocupao com a transformao da realidade escolar o tem conduzido no apenas realizao de pesquisas que discutem os desafios colocados pela comunicao meditica formao inicial e continuada de docentes, mas tambm participao no desenvolvimento de projetos de interveno social, como o Educom.rdio, o Educom.TV, Educomrdio.Centro-Oeste, direcionados rede pblica. Seus projetos de investigao demonstram a conscincia da indissociabilidade da relao teoria-prtica. Adilson Citelli compreende que, por um lado, preciso ir ao ambiente escolar, levantando dados e tranando um quadro o mais prximo possvel da realidade do ensino, e, por outro, com a anlise e interpretao destes dados, gerar um conhecimento que d consistncia ao campo da Educomunicao. Essa teoria deve, por sua vez, retornar sociedade, atravs da divulgao em eventos, congressos, publicaes, mas tambm por meio de cursos e projetos que permitam que esses saberes atinjam mais rapidamente aqueles que deles se podem beneficiar. Finalmente, mas no menos importante, devemos ressaltar o alcance obtido pelos livros que publica. Segundo o prprio Adilson Citelli, essa a forma que encontrou de ampliar o circuito social da palavra que enuncia, comprometendo-a, submetendo-a ao crivo dos que se interessam pelas questes educativas e comunicativas. tambm uma forma de prestar contas sociedade de um trabalho que desenvolve junto a uma instituio pblica como a USP. 3. A Educomunicao segundo Adilson Citelli O termo Educomunicao, lembra o Prof. Citelli, embora venha sendo 7 8. empregado de maneira mais intensa e continuada nos ltimos anos, no recente. Distanciado, contudo, do contexto histrico e tecnolgico em que foi cunhado, adquiriu tambm novas acepes e alcances. O primeiro pesquisador a utilizar a palavra Educomunicao foi Mario Kapln, h cerca de trinta anos. O investigador uruguaio estava preocupado com a relao Comunicao-Educao num momento em que diversos pases latino- americanos viviam sob regimes ditatoriais que exerciam a censura e o controle sobre a informao. Naquela situao, aproximar os dois campos significava uma tentativa de romper o cerco repressivo em torno da informao e levar a prtica e a discusso da comunicao para espaos no-convencionais, como escolas e associaes comunitrias. Diante das restries comunicao e do impedimento de estabelec-la como um processo socialmente ampliado, alguns atores em grande parte, ligados aos movimentos religiosos e Igreja Catlica em particular comearam a desenvolver e difundir projetos de comunicao alternativa ou educomunicao.O cenrio tecnolgico em que surgiu o termo tambm era diferente do atual. No final dos anos 60, os processos de comunicao estavam restritos aos media tradicionais rdio, jornais, revistas e televiso e no possuam, ainda, carter nacional. A TV brasileira, por exemplo, conservava ento uma feio regional e somente com o projeto de integrao promovido pelos militares, na dcada de 70, passaria a cobrir todo o pas. A grande transformao das telecomunicaes, por sua vez, viria duas dcadas mais tarde, com a introduo das tecnologias informacionais em rede. Foi justamente essa reordenao do sistema de telecomunicaes, aliada abertura democrtica que se operou nos pases latino-americanos, que conferiram nova vitalidade prtica de Educomunicao. J na dcada de 90, concretizaram-se a organizao e a participao ativa dos grupos populares, propiciadas tanto pela abertura poltica quanto pelas possibilidades comunicativas e educativas oferecidas pelas novas tecnologias digitais. nesse momento prenhe de singularidades histricas, polticas, culturais e tecnolgicas que, segundo Adilson Citelli, a Educomunicao adquire fora e densidade como fenmeno social. A partir do trabalho de inmeros pesquisadores do Ncleo de Comunicao e Educa-o da ECA-USP, sobretudo do Prof. Ismar de Oliveira Soares, o termo comea a difundir-se no Brasil. No sem enfrentar alguma oposio: inicialmente, docentes da prpria Escola resistiram sua aceitao, desconfiando de sua consistncia. As investigaes tericas e as intervenes empricas desenvolvidas pelo ncleo contriburam para que a rea avanasse, a ponto de se consolidar a ps- graduao e se fazer reconhecer a necessidade de instituir o curso de graduao em Educomunicao.Para Adilson Citelli, o fenmeno educomunicativo trata das relaes entre as duas reas e a adoo do termo veio solucionar um problema de natureza mais poltica e interinstitucional que epistemolgica. Por um lado, empiricamente, j se verificava que o relacionamento entre os dois campos era natural e necessrio, e freqentemente os pesquisadores de uma e outra rea buscavam apoio mtuo. Por outro lado, o uso da aditiva e Comunicao e Educao , alm de ser insuficiente, desencadeava reaes defensivas por parte dos educadores, preocupados em resguardar as tradies de suas escolas, suas reas de conhecimento. Esse debate foi longo e manifestou-se, por exemplo, em fruns como a Intercom: o grupo de trabalho dedicado ao tema, inicialmente nomeado GT de Comunicao e Educao, anos mais tarde seria rebatizado como Ncleo de Comunicao Educativa. 9. A palavra Educomunicao, defende o Professor Citelli, abarca os fenmenos em um s campo, um mesmo espao reflexivo, e traduz o entendimento de que entre Comunicao e Educao existe, hoje, uma tal imbricao que se torna difcil delimitar as fronteiras entre ambos. A despeito de cada uma das reas conservar suas particularidades, suas singularidades, sua histria e seus objetos, verifica-se que existe uma verdadeira continuidade entre ambas as prticas sociais. De fato, reconhecendo a natureza das aes educativas formais, informais e no-formais, e considerando a comunicao como fenmeno amplo, no apenas meditico, inmeros pesquisadores admitem que no se faz educao sem comunicao e que esta seria a verdadeira natureza daquela. Tal conscincia geral na sociedade mesmo os movimentos populares compreendem a complexidade e o significado da comunicao contempornea na estruturao de sua ao e lanam mo de recursos como o rdio, o jornal, o vdeo e a Internet, na busca de assegurar a continuidade dos processos de formao e humanizao.Adilson Citelli destaca que a educao pode ser definida por trs vetores. Em primeiro lugar, vem o da atualizao: ela , certamente, um problema de transmisso de valores acumulados pela humanidade ao longo da histria. Sem esse elemento, para o qual a educao formal oferece importante contribuio, o conhecimento humano no teria seu carter cumulativo. Em segundo lugar, ela tambm um processo onde as pessoas se descobrem a si, ao outro e em sua relao com o mundo. o vetor do reconhecimento: auto-reconhecimento, reconhecimento da alteridade e daquilo quer nos cerca. Finalmente, mas no menos importante, a educao tem o vetor da transformao, pelo qual ela no se resume aos procedimentos transmissivistas, mas convida ao permanente movimento de desequilbrio e reequilbrio. Para ativar esses trs vetores, a educao no pode prescindir da comunicao. Uma prtica escolar que se pretendesse meramente propedutica, em que o educando no estivesse em contato com o mundo, buscando o reconhecimento de si e dos outros, apartado de qualquer transformao, no poderia ser caracterizada como verdadeiramente educativa e sua utilidade seria facilmente questionada.O inverso tambm se mostra vlido: os sistemas comunicativos oferecem ricas possibilidades para o aprendizado, como, por exemplo, na educao a distncia, nas aplicaes da informtica, nos jogos, nos videogames. Esto cristalizados nesses produtos tecnolgicos e mediticos diversos elementos lgicos, epistemolgicos, narrativos, estticos, culturais, etc., por meio dos quais o usurio adquire conhecimento. Esses produtos, que tradicionalmente eram apartados do contexto escolar, compreendidos como simples diverso ou distrao malfica, agora so reinvestidos de seu sentido comunicativo, redescobertos em seu amplo potencial ldico e criativo. Se tivermos em conta essa realidade, pensar a Educomunicao como um processo significa recuperar as dinmicas que as interfaces entre os campos da comunicao e da educao provocam e promovem. Representa uma tentativa de superar a fragmentao que resulta quando se assume como ponto de partida uma ou outra disciplina original, isolada. A perspectiva educomunicacional fornece um norte, um sinal de que os fluxos so maiores do que se imagina entre os dois elementos. Sem eliminar a histria e a tradio de cada campo, a Educomunicao ressalta o seu entrecruzamento nas prticas sociais. 4. Desdobramentos prticos9 10. Um dos grandes desafios para os pesquisadores que se dedicam Educomunicao promover a transformao do processo educativo que se efetiva no sistema escolar atual. por isso que freqentemente se propem a realizar intervenes prticas, aproximando-se dos professores e de sua realidade.Adilson Citelli lembra que o processo educativo no se dirige apenas s pessoas: precisa envolver tambm as culturas e as instituies. Muitas vezes, o professor compreende sua responsabilidade individual na educao, empenha-se, esfora-se e quer a mudana, mas a estrutura impede sua ao. Portanto, as culturas institucionais tambm precisam se educar e se transformar, o que no tarefa fcil. Ela envolve muito mais que mudar o discurso, indicar o que deve acontecer. Implica necessariamente o choque com problemas estruturais internos ao sistema. medida que se tenta implementar o novo, as dificuldades aumentam.Essa questo que instiga o Professor Citelli. Para ele, uma mudana substantiva na instituio escolar no pode prescindir de um projeto de formao de formadores renovado em todos os nveis. O problema mais visvel nos ensinos fundamental e mdio, mas atinge tambm o nvel superior. As universidades esto envelhecidas. A estrutura curricular e disciplinar hoje vigente conta praticamente dois sculos de existncia e corresponde a uma concepo iluminista do conhecimento; um fenmeno decorrente da segunda revoluo industrial. A escola que conhecemos hoje foi estruturada no perodo em que ocorreu a expanso burguesa e o avano da industrializao. Foi pensada, portanto, para atender a certas necessidades de formao de mo-de-obra. Ela supe uma viso disciplinar fragmentria e parcial, que organiza as reas de conhecimento em contedos seriados. Se, de fato, a antigidade no quer dizer simplesmente inviabilidade e inutilidade, preciso que esse sistema seja reavaliado, reajustado e aberto para incorporar os desafios da sociedade ps- industrial. A pergunta a se fazer se a estrutura curricular que temos atende s necessidades do nosso tempo. Em outras palavras: de que tipo de escola precisamos, hoje? Para o Prof. Citelli, a crise se instalou exatamente porque a cultura institucional nunca se faz essa pergunta. Em vez disso, encontra a sada mais fcil de responsabilizar o professor pelos fracassos, transformando o problema da renovao da educao numa questo de capacitao ou reciclagem tcnica e tecnolgica. O desafio est, portanto, em problematizarmos ao mesmo tempo a cultura escolar e os projetos de formao docente.Para faz-lo, necessrio traar o perfil dos docentes em servio, conhecer a sua m-dia etria, seu tempo de trabalho na rede, a origem de sua formao. Num sistema como a rede pblica estadual de So Paulo existem 260 mil professores e o tempo mdio de servio de 19 anos. Muitos dos educadores foram formados em condies precrias, sem acesso a outros recursos que no o giz e a lousa, numa lgica que obedece apenas ao ditame empresarial. Nesses termos, a escola fica sempre a reboque da dinmica social. Diminuir essa distncia , para Adilson Citelli, algo muito diferente de propor escola acompanhar pari passu o ritmo do mercado. Precisamos diferenciar os conceitos de trabalho, mercado e empregabilidade. A escola, atualmente, cobrada pela empregabilidade dos alunos, o que um equvoco. As dinmicas do mercado possuem uma vitalidade que a escola dificilmente ir acompanhar, sobretudo com relao s condies materiais. O conceito de trabalho, ao contrrio, bem mais abrangente e se vincula, em termos educativos, ao aprendizado contnuo, ao desenvolvimento da conscincia e do pensamento, organizao do conhecimento e 11. articulao dos saberes. Se a universidade se orientar por esses princpios e no pela dupla mercado-empregabilidade cumprir de modo mais efetivo o papel que dela espera a sociedade.Essa discusso que toca a raiz mesma da crise atual ainda necessita ser colocada escola. Se quisermos transformar a cultura escolar, devemos promover a (re)educao das prprias instituies de ensino e redesenhar os processos de formao. Se no enfrentarmos esse desafio, continuaremos a lamentar a decadncia qualitativa que se seguiu expanso quantitativa da escolarizao em nosso pas. Democratizar a educao, com qualidade, pressupe a reviso das polticas pblicas, e todos aqueles tocados por tal preocupao precisam reforar publicamente esse compromisso. Os educomunicadores tm que estar atentos a esse chamado, atuando nos fruns a que tm acesso e nas esferas com poder de deciso. 5. Formao de novos pesquisadores Por tudo o que foi exposto at agora, a tarefa de formar novos pesquisadores, para A-dilson Citelli, no pode ser desvinculada dos compromissos de transformao social. Assim que, ao lado das competncias acadmicas necessrias para o desenvolvimento de projetos de mestrado e doutorado, ele considera igualmente importante a capacidade de interveno nas instituies educativas. Muitos dos seus orientandos so profissionais das redes pblicas ou do ensino superior no apenas em So Paulo , com atuao em secretarias e diretorias de educao e centros culturais, dentre outras instituies, implementando projetos em Educomunicao e revendo polticas educacionais. A expectativa do orientador que esses profissionais, que detm algum poder de deciso, possam colocar em prtica a reflexo terica que desenvolvem na ps-graduao. Na medida do possvel, ele tem acompanhado essas repercusses, mantendo contatos com ex-orientandos e sendo informado dos projetos em andamento. Outra forma de potencializar o alcance da Educomunicao por meio da publicao dos trabalhos cientficos. Dois dos pesquisadores orientados por Adilson Citelli lanaram, recentemente, livros nos quais defendem suas propostas. A Dra. Ademilde Silveira Sartori, do Departamento de Metodologia de Ensino do Centro de Cincias da Educao da UDESC, publicou, em co-autoria com Jucimara Roesler, coordenadora da UnisulVirtual Educao Superior a Distncia, o livro Educao Superior a Distncia: gesto da aprendizagem e da produo de materiais didticos impressos e on-line (Editora da UNISUL). Trata-se de uma obra relevante para a discusso da utilizao das novas tecnolo-gias na educao superior contempornea.O jornalista e doutor Carlos Rog Ferreira Jnior publicou, pela EDUSP, Literatura e jornalismo: prticas polticas. Em seu livro, ele examina algumas relaes determinantes exis-tentes entre contradiscursos, um discurso emancipador de esquerda e narrativas literrio-jornalsticas classificadas como Novo Jornalismo e romance-reportagem, considerados como paradigmas para os chamados livros- reportagem. Atravs da anlise de obras de autores norte-americanos e brasileiros, o autor mostra como literatura e jornalismo so prticas polticas, enfatizando a natureza ideolgica da comunicao, da arte e da prpria existncia do homem. As produes jornalsticas e literrias so entendidas como espaos importantes de descoberta e afirmao dos indivduos e das coletividades, em um mundo no qual a 11 12. questo da identidade se coloca de modo premente.De acordo com o Prof. Citelli, essa estratgia de formao de novos pesquisadores tem dado bons resultados. A formao acadmica, combinada com a vontade e a capacidade de atuao em sistemas maiores contribui para uma difuso mais rpida da proposta educomunicativa, ampliando os benefcios sociais que dela resultam. 6. Produo acadmica Livros publicados/organizados ou ediesCITELLI, A. O. Outras Linguagens na Escola. So Paulo: tica, 2000. 253 p. CITELLI, A. O. Comunicao e Educao. A linguagem em movimento. 1. ed. So Paulo: SENAC, 2000. 260 p. CITELLI, A. O. Aprender e ensinar com textos, Aprender e ensinar com textos no- escolares. So Paulo: Cortez, 1997. CITELLI, A. O. Os Sertes de Euclides da Cunha. Roteiro de Leitura. So Paulo: tica, 1996. 160 p. CITELLI, A. O. Linguagem e Persuaso. So Paulo: tica, 1995. 98 p. CITELLI, A. O. O Texto Argumentativo. So Paulo: Scipione, 1994. 102 p. CITELLI, A. O. O Romantismo. So Paulo: tica, 1990. 98 p. Captulos de livros publicadosCITELLI, A. O. Communication and education: perspectives. In: Maria Immacolata V. Lo-pes;Jose M. de Melo; Sonia V.Moreira;Anibal Bragana. (Org.). Brazilian research in com-munication. 1 ed. So Paulo: Intercom, 2005, v. 1, p. 80-97. CITELLI, A. O. A dana da linguagem:entre a comunicao e a educao. In: Cau Matos. (Org.). Cincia e arte:imaginrio e descoberta. 1 ed. So Paulo: Estao Cincia/USP, 2003, v. 1, p. 89-97. CITELLI, A. O. Comunicao e educao:aproximaes. In: Baccega, Maria Aparecida. (Org.). Gesto de processos comunicacionais. 1 ed. So Paulo: Atlas, 2002, v. , p. 101-112. 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(Aperfeioamento/Especializao em Gesto de Processos Comunicacionais) - Escola de Comunicaes e Artes. USP. 3. Michel Sitnik. A cincia da vida atravs das telas. Estao Cincia abrindo portas na escola. 2006. Monografia. (Aperfeioamento/Especializao em Gesto de Processos Comunicacionais) - Escola de Comunicaes e Artes. USP. 4. Ebenezer Takuno de Menezes. Por uma segunda alfabetizao:parmetros de uma educao para a televiso. 2005. Monografia. (Aperfeioamento/Especializao em Gesto de Processos Comunicacionais) - Escola de Comunicaes e Artes. USP. 5. Mrcia Nogueira Tonello. Um projeto para atualizao dos contedos didticos a partir dos meios de comunicao. 2005. Monografia. (Aperfeioamento/Especializao em Gesto de Processos Comunicacionais) - Escola de Comunicaes e Artes. USP. 6. Avani Marques da Silva. A secretaria da Escola de Aplicao da Faculdade de 15 16. Educao da USP:melhorando os processos de atendimento e comunicao nos diversos segmentos. 2005. Monografia. 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