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pedro-aguiar-pinto
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AGRICULTURA BIOLÓGICA
INTRODUÇÃO
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ICIO
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HÁ 4000 ANOS
HÁ 900 ANOS
Paredes de Coura, Mozelos. “Vezeiras”, Oliveira, E.V et al., 1983
HÁ 60 ANOS
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AGORA….
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SUFICIÊNCIA |9
An essay on the principles of population
Thomas Malthus (1766-1834)
População da Terra Population Clocks
World 7,220,589,900 14:36 UTC (+1) Jan 27, 2015 http://www.census.gov/main/www/popclock.html
população mundial |10
PRIMEIRO ERRO DE MALTHUS - NOVO MUNDO |11
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1813 Humphry-Davy • Elements of Agricultural Chemistry
1823 Elias Fries • Systema mycologicum
1838 Carl Burmeister • Manual de Entomologia
1840 Justus von Liebig • Lei do mínimo
1855 Alphonse de Candolle • Géographie botanique raisonnée
1859 Charles Darwin • The origin of species
1866 Gregor Mendel • Experiências de hibridação em plantas
1866 Ernst Haeckel • General Morphology (oecologia)
1886 Vasili Dokouchaev • Classificação de solos
1888 Martinus Willem Beijerink • Rhizobium
• 1802 Inglaterra – Debulhadora a vapor
• 1820 Inglaterra – Introdução do guano na
Europa• 1826 Inglaterra
– Primeira gadanheira mecânica
• 1831-36 – Viagem do H.M.S. Beagle
• 1845 Inglaterra – Produção de superfosfato
• 1850 França – Uso de enxofre contra o
oídio• 1860 Estados Unidos
– Mecanização em série do matadouro de Chicago
• 1865 França, Portugal, Espanha, Itália – Invasão da filoxera
• 1870 Estados Unidos – Ceifeira-atadeira �
mecânica• 1879 Inglaterra e França
– Fosfato Thomas• 1890 França
– Primeiros herbicidas
• 1802 Alemanha – Primeira Escola Superior de
Agronomia em Möglin �(Thaer)
• 1815 Hungria – Segunda Escola Superior de
Agricultura da Europa em Georgikon (Samuel Tessedik)
• 1818 Alemanha – Hoenheim (Schwertz)
• 1820 França – Escola Agro-Florestal de
Roville(1822)– Escola Agro-Florestal de Nancy
(1824)– Escola Agro-Florestal de Grignon
(1826)• 1843 John Bennet Lawes
– Rothamstead• 1853 Portugal
– Instituto Agrícola de Lisboa• Cursos para abegões, lavradores
e agrónomos• 1862 Estados Unidos
– Land-grant Universities• 1871 Itália
– Enciclopedia Agraria Italiana (Gaetano Cantoni)
• 1911 Portugal – Instituto Superior de Agronomia
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRODUTIVIDADE
França México
Formosa
Ceilão Indonésia Tailândia
Índia Filipinas
Japão, 99
Tailândia, 99 Itália USA
Canadá URSS
Austrália Paquistão Índia
Reino Unido, 99
França, 99
URSS, 99
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 Anos
Prod
ução
(t/h
a)
Arroz, Japão
Trigo, Reino Unido
Evolução histórica da produtividade do arroz no Japão e do trigo no Reino Unido.
Outras produtividades nacionais referentes a 1968 (Evans, 1975)
França, 09 USA, 09
Holanda, 09
Rússia, 09
Actualização de alguns casos a 1999 e 2009 (FAO, 2000, 2011)
ñ
COMO É QUE A PRODUTIVIDADE AUMENTOU ASSIM?
58
47
21
8
8
5
-23
-8
-7
-8
-28
-40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70
Introdução de cultivares melhoradas
Acréscimo de aplicação de fertilizantes comerciais
Redução da aplicação de estrumes e matéria orgânica
Aumento do controlo de doenças e paragas
Melhoria da determinação da data de sementeira
Melhoria do arranjo espacial das plantas
Agravamento dos problemas de erosão
Alteração de sequências culturais (Intensificação)
Acréscimo de mecanização da cultura
Aparecimento de novas doenças e pragas
Outros factores negativos não identificados
Genética e Melhoramento
Química
Fitopatologia
Fisiologia
Climatologia
Mecânica
GENÉTICA E MELHORAMENTO
EVOLUÇÃO DO RENDIMENTO DO MILHO
OGMS |18
FERTILIZAÇÃO
Nitrato do Chile| 20
EVOLUÇÃO DO USO DE ADUBOS
EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE ADUBOS POR REGIÕES
CONTROLO DE PRAGAS E DOENÇAS
EVOLUÇÃO DO MERCADO DE PESTICIDAS
Estimated worldwide annual sales of pesticides (herbicides, insecticides, fungicides and others) in billions of dollars, 1960-1999 – Agrios (2005)
SILENT SPRING – RACHEL CARSON (1962) |25
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO MUNDIAL DE CEREAIS
Evolução Tecnológica
A “Revolução Verde”
Irrigação de alto rendimento
Agroquímicos
Mecanização
CO
NS
EQ
UÊ
NC
IAS
C
IVILIZ
AC
ION
AIS
Petróleo | 29
Cereais | 30
Fluxos comerciais mundiais (2001, 109 US$)
GLOBALIZAÇÃO DOS FLUXOS MATERIAIS
DESFLORESTAÇÃO
Introdução em cultura de novas áreas | 32
OBSERVAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO
SABER O QUE SE PASSA
BALANÇOS, FLUXOS E EFICIÊNCIA
Balanços Entradas + Saídas + Δ armazenamento = 0
Fluxos
Fluxo = Condutividade * Gradiente ( ) Eficiência
E = O / I ou E = Saídas /Entradas
[ ]zΔ
Δ
MODELO DE UM
ECOSSISTEMA Produtores
Consumidores
Decompositores
Reserva de
nutrientes
Espaço físico
Calor
Para outros ecossistemas
De outros ecossistemas
Radiação solar
Energia
Nutrientes
FLUXO DE ENERGIA NUM ECOSSISTEMA NATURAL
Solo
Ambiente aéreo
Animais
Senescência
Produtos vegetais
Produtos animais
Plantas
Dejecções
Radiação solar
Reflexão Metano
FLUXO DE ENERGIA NUM ECOSSISTEMA AGRÍCOLA
Combustível
Solo
Ambiente aéreo
Animais
Senescência, doenças e pragas
Produtos vegetais
Produtos animais
Cultura
Dejecções
Radiação solar
Reflexão
Metano
Processamento
Conservação
Colheita
Máquinas
Pesticidas
Irrigação
Fertilização
Subsídio de energia Exportação
Solo nu
Estádios pioneiros
Ambiente mais
estável
Menor quantidade de energia
requerida para regulação e
adptação a um ambiente instável
Mais energia disponível para
suporte da biomassa; > eficiência de
transferência de energia
Mais espécies; cadeias
tróficas mais compridas;
comunidades mais
complexas; melhor
regulação interna.
Aumento da especialização das espécies
Extinção de populações
sobregeneralizadas dos estádios iniciais
Sobreespecialização de espécies; estabelecimento de
populações demasiado pequenas na comunidade
Diminuição da eficiência de mecanismos de auto-regulação Extinção de populações
sobrespecializadas
Maior capacidade de auto-regulação
AUTOREGULAÇÃO
Floresta natural
Centros de origem
Pastagem natural
Exploração florestal
Pastagem semeada
Agricultura de sequeiro
Agricultura de regadio
Áreas urbanas Vida
selvagem
Intensidade de gestão - +
-
+ D
iver
sida
de
INTENSIDADE DA GESTÃO HUMANA
DIVERSIDADE E MONOTONIA
1. Diversidade e monotonia • Diversidade • Variedade
– Variável vs. Constante • Uniformidade
– Uniforme vs. multiforme
• Homogeneidade – Homogéneo vs. heterogéneo
• Dominância • Produtividade • Estabilidade • Risco • Sustentabilidade
Valor (subliminar?) + Variedade
Variável vs. Constante Uniformidade
Uniforme vs. multiforme
Homogeneidade Homogéneo vs. heterogéneo
- - + - +
AGRICULTURA É MONÓTONA 2. A Agricultura é monótona (pouco diversa)
2.1. O modelo de cultura (que surge como conceito a partir da observação de
herbáceas anuais determinadas) Conjunto de indivíduos idênticos - de uma única população
- da mesma idade e, portanto, com grande uniformidade,
suportando um elevado grau de competição / interferência intraespecífica
Texto Texto
A competição é adaptada aos recursos disponíveis
Texto Texto
…mas a dominância é sempre assegurada
Poluição dos aquíferos
Erosão do solo
Erosão genética
Resíduos de pesticidas nos alimentos...
Êxodo Rural
… e outros riscos para a saúde pública
45
Novos problemas…
GR
AN
DE
S
TE
ND
ÊN
CIA
S
MEGATRENDS
John Naisbitt, 1982
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
GLOBALIZAÇÃO
GLOBALIZAÇÃO
GLOBALIZAÇÃO
GLOBALIZAÇÃO E DIGITALIZAÇÃO
SOCIEDADE DIGITAL
URBANIZAÇÃO
URBANIZAÇÃO E ENERGIA
GLOBALIZAÇÃO E ENERGIA (TRANSPORTE)
GLOBALIZAÇÃO E ENERGIA
MICRO-TRENDS
• Agricultura vertical • Imitação biológica
SOCIEDADE DAS EXPERIÊNCIAS
• Economia agrária • Economia industrial • Economia de serviços • Economia de experiências
ECONOMIA DE EXPERIÊNCIAS
As pessoas estarão disponíveis para gastar uma fracção significativa do seu rendimento em experiências entusiasmantes
Alvin Tofler, Choque do futuro, 1972
FAST
• Velocidade • Viagem • Mobilidade • Desporto • Aventura
FAST-FOOD
SLOW
Alimentação • Slow • Local • Saudável • Contacto com a antureza
Carlo Petrini, Bra, Itália, 1986
SLOW
• Devagar • Natureza • Calma • Quietude • Silêncio • Reflexão
URGENTE VS IMPORTANTE
EXPERIÊNCIA
A experiência não é apenas provar, implica um juízo, implica a inteligência do sentido das coisas
(busca de sentido)
REALIDADE
Considerando que a cauda é uma pata, quantas patas tem um cão? Tem quatro, dado que o facto de considerarmos que a cauda é uma pata não transforma a cauda em pata.
Abraham Lincoln
AG
RIC
ULT
UR
A
BIO
LÓG
ICA
Agricultura Biológica Organic Farming Agricultura Biodinâmica
Agricultura de Conservação
Agricultura Clássica
Agricultura intensiva
Agricultura Extensiva
CRONOLOGIA DA AGRICULTURA BIOLÓGICA 1905 – 1924 Sir Albert Howard e mulher Gabrielle (Índia) 1924 Agricultura biodinâmica (Rudolf Steiner) 1939 Organic Farming (Lord Northbourne) Look to the land (1940) 1940 Lady Eve Balbour The living soil 1940 An Agricultural testament (Sir Albert Howard) 1950 Green Revolution 1972 Silent spring 1970 know your farmer, know your food 1972 IFOAM International Federation of Organic Agriculture Movements (Versailles) 1975 One straw revolution (Fukuoka) 1990 Começa o reconhecimento público
ORGANIC FARMING is a form of agriculture that relies on techniques such as crop rotation, green manure, compost, and biological pest control. Depending on whose definition is used, organic farming uses fertilizers and pesticides (which include herbicides, insecticides and fungicides) if they are considered natural (such as bone meal from animals or pyrethrin from flowers), but it excludes or strictly limits the use of various methods (including synthetic petrochemical fertilizers and pesticides; plant growth regulators such as hormones; antibiotic use in livestock; genetically modified organisms;[1] human sewage sludge; and nanomaterials.[2]) for reasons including sustainability, openness, independence, health, and safety.
ORGANIC FARMING
ORGANIC FARMING IN THE EU
ORGANIC FARMING IN THE EU
ORGANIC FARMING IN THE EU
AGRICULTURA BIOLÓGICA EM PORTUGAL
REPARTIÇÃO DE ÁREA EM AGRICULTURA BIOLÓGICA (2010)