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Analise as proposições considerando o contexto histórico e as questões a ele referentes

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Analise as proposições considerando o contexto histórico e as questões a ele referentes, abordadas no excerto:

I. Os viajantes europeus do século XVI destacavam, em seus relatos, a produção de um olhar eurocêntrico sobre os continentes africano, asiático e americano.

II. O contexto abordado pelo autor refere-se à Idade Média. Os escritores medievais – em sua maioria pertencentes à Igreja Católica – escreviam histórias fantásticas sobre os lugares do mundo, para além da Europa. Esses lugares e os personagens que neles habitavam quase sempre eram caracterizados com elementos do inferno, demônios e outros monstros fantásticos.

III. Ao escrever que “o século XVI assistiu à transição da geografia fantástica para a da experiência”, o autor do excerto refere-se ao fato de que a ideia de uma geografia fantástica marcada por mapas ilustrados de monstros marinhos e abismos que informavam o “fim do mundo” passaria, aos poucos, a ser substituída por uma geografia marcada pela observação e experiência de diferentes viajantes que se lançaram aos mares, no contexto da expansão marítima europeia.

IV. Ao escrever que “Os seres e lugares fantásticos que existiram na Ásia e na África, também passaram a existir na América”, o autor do excerto refere-se ao fato de que as viagens no contexto da expansão marítima europeia acabaram também fortalecendo as relações culturais nos diferentes continentes, haja vista que os viajantes não apenas levavam nativos americanos para a Europa, mas também traziam asiáticos e africanos para o Brasil.

Assinale a alternativa correta.

a)Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.

b)Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.

d)Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.

e)Todas as afirmativas são verdadeiras.

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O movimento literário que retrata as manifestações literárias produzidas no Brasil à época de seu descobrimento, e durante o século XVI, é conhecido como Quinhentismo ou Literatura de Informação.

Analise as proposições em relação a este período.

I. A produção literária no Brasil, no século XVI, era restrita às literaturas de viagens e jesuíticas de caráter religioso.

II. A obra literária jesuítica, relacionada às atividades catequéticas e pedagógicas, raramente assume um caráter apenas artístico. O nome mais destacado é o do padre José de Anchieta.

III. O nome Quinhentismo está ligado a um referencial cronológico – as manifestações literárias no Brasil tiveram início em 1500, época da colonização portuguesa – e não a um referencial estético.

IV. As produções literárias neste período prendem-se à literatura portuguesa, integrando o conjunto das chamadas literaturas de viagens ultramarinas, e aos valores da cultura greco-latina.

V. As produções literárias deste período constituem um painel da vida dos anos iniciais do Brasil colônia, retratando os primeiros contatos entre os europeus e a realidade da nova terra.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I, IV e V são verdadeiras.

b) Somente a afirmativa II é verdadeira.

c) Somente as afirmativas I, II, III e V são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.

e) Todas as afirmativas são verdadeiras.

Com base na Carta do Achamento, de Pero Vaz de Caminha, considere as seguintes afirmações.

I. Na Carta, o escrivão Caminha descreve o descobrimento de uma nova terra, chamando a atenção para a beleza natural, a fertilidade, a cordialidade dos índios e as riquezas.

II. No texto, é possível perceber um dos objetivos da expansão marítima de Portugal: catequização dos gentios para a ampliação do mundo cristão.

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III. A Carta, um dos relatos que fazem parte da literatura informativa sobre o Brasil, é considerada mais um documento histórico do que uma obra literária.

Das afirmativas acima, pode-se dizer que

a) apenas I está correta.

b) apenas III está correta.

c) apenas I e II estão corretas.

d) apenas II e III estão corretas.

e) I, II, III estão corretas.

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Leia o texto que segue, escrito por Josué Machado e publicado na revista

Língua Portuguesa

, edição 43. Em seguida, responda às cinco próximasquestões.

Teriam sido nossos ancestrais primatas os inventores da mais antiga profissão do mundo?

O jornal publicou curiosa notícia com o título: CHIMPANZÉ FÊMEA TROCA CARNE POR SEXO. O que significa "trocar"?Dar uma coisa por outra, permutar. Convém relevar à deselegante cacofonia caca da “troca carne" e ficar no significado. O título diz que a pobre fêmea oferece carne por um pouco de carinho e amor, pois não? Vai-se, porém, ao texto: "Cientistas descobriram que trocar carne por sexo faz parte da vida social de um grupo de chimpanzés selvagens na Floresta Taï, na Costa do Marfim. Avenezuelana Cristina Gomes, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, em Leipzig, Alemanha, explica que as fêmeas de chimpanzé, com dificuldades para conseguir carne sem ajuda, recorrem a essa forma primitiva de prostituição para aumentar a sua ingestão de calorias sem o risco associado à caça. No estudo, da revista PLoS One, os cientistas explicam que, apesar de apromiscuidade ser uma característica tanto dos machos quanto das fêmeas de chimpanzé, eles conseguem copular mais se aceitarem compartilhar a carne com o sexo oposto".

Desmentido

Pronto. O texto desmente o título. O redator não atentou para o sentido do verbo "trocar". Não são as fêmeas que oferecem carne por sexo. Oferecem sexo por carne. Não é o mesmo. Menos mal será que o título anuncie, com cacófato e tudo: CHIMPANZÉ MACHO TROCA CARNE POR SEXO, se houvera certeza de que a iniciativa é dele. O que se quis foi realçar os vestígios de prostituição primitiva. Melhor seria com rigor e sem cacófato: CHIMPANZÉFÊMEA TROCA SEXO POR CARNE. Ainda mais se há certeza de que asmacacas é que se oferecem. Duvidoso, considerando a essência exploradorados machos. Provavelmente os safados, conhecedores da fragilidade delas, éque têm a aleivosa iniciativa. Sabem que elas são mais sujeitas aos riscos dacaça e tiram proveito. Coisa terrível. O título e as macaquices machas.01.

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Com base no título do texto, é correto afirmar que(001) o autor sugere a possibilidade de os primatas serem os precursores daprostituição.(002) O autor afirma que os nossos ancestrais primatas foram os responsáveispela promiscuidade humana.(004) O autor do texto considera a prostituição uma profissão.(008) O autor do texto afirma que os nossos ancestrais primatas foram osgrandes arautos da prostituição.(016) Oautor criou um título cuja ambiguidade foi intencional.02. Com base na opinião do autor do texto, é correto afirmar que(001) a falta de coesão é o principal problema do texto do jornal.(002) o verbo “trocar” não é um verbo polissêmico.(004) a adequação do título do texto do jornal acabaria com o problema dacacofonia nele existente.(008) as informações expressas pelo texto do jornal não são claras.(016) o título do texto do jornal deveria ser: "Chimpanzé fêmea troca sexo porcarne".03. No texto, a palavra cacofonia deve ser entendida como(001) união não harmônica de sons diversos.(002) sons que causam ambiguidade na oralidade.(004) sequência de sons com lexias idênticas.(008) recorrência de sons desagradáveis aos ouvidos.(016) sons estridentes e diversos.04. A expressão “aleivosa iniciativa” poderia ser substituída no texto, semalteração de sentido, pela(s) seguinte(s) expressão(ões):(001) pérfida iniciativa.(002) incongruente iniciativa.(004) intempestiva iniciativa.(008) cética iniciativa.(016) sarcástica iniciativa.05. Com relação à expressão “macaquices machas”, utilizada pelo autor dotexto, é correto afirmar que(001) constitui uma unidade originada a partir de um processo metonímico.(002) a palavra “macha” foi usada no sentido figurado.(004) a expressão é constituída por dois adjetivos.(008) refere-se à "essência exploradora dos machos".(016) constitui uma hipérbole

Exercícios1. Identifique a alternativa em que há um vocábulo cuja grafia não atende ao previsto no Acordo Ortográfico:

a) aguentar – tranquilidade – delinquente – arguir – averiguemos;b) cinquenta – aguemos – linguística – equestre – eloquentemente;c) apaziguei – frequência – arguição – delinquência – sequestro;d) averiguei – inconsequente –  bilíngue – linguiça – quinquênio;e) sequência – redargüimos – lingueta – frequentemente – bilíngue.

2. Assinale a opção em que figura uma forma verbal grafada, consoante a nova ortografia, erroneamente:a) verbo ter:tem detém contém mantém retémtêm detêm contêm mantêm retêmb) verbo vir:vem advém convém intervém provémvêm advêm convêm intervêm provêmc) verbos ler e crer:lê relê crê descrêleem releem creem descreemd) verbos dar e ver:dê desdê vê revê provêdeem desdeem veem reveem provême) verbos derivados de ter:abstém atém obtém entretémabstêm atêm obtêm entretêm

3. Identifique a alternativa em que um dos vocábulos, segundo o Acordo Ortográfico, recebeu indevidamente acento gráfico:a) céu – réu – véu;b) chapéu – ilhéu – incréu;c) anéis – fiéis – réis;d)  mói – herói – jóia;e) anzóis – faróis – lençóis.

4. As sequências abaixo contêm paroxítonas que, segundo determinada regra do Acordo Ortográfico, não são acentuadas. Deduza qual é essa regra e assinale a alternativa a que ela não se aplica:a) aldeia – baleia – lampreia – sereia;b) flavonoide – heroico – reumatoide – prosopopeia;c) apoia – corticoide – jiboia – tipoia;d) Assembleia – ideia – ateia – boleia;e) Crimeia – Eneias – Leia – Cleia.

5. Identifique a opção em que todas as palavras compostas estão grafadas de acordo com as novas regras:a) anti-higiênico – antiinflamatório – antiácido – antioxidante – anti-colonial – antirradiação – antissocial;b) anti-higiênico – anti-inflamatório – antiácido – antioxidante – anticolonial – anti- radiação – anti-social;c) anti-higiênico – anti-inflamatório – antiácido – antioxidante – anticolonial – antirradiação – antissocial;d) anti-higiênico – anti-inflamatório – anti-ácido – anti-oxidante – anticolonial – antirradiação – antissocial;e) anti-higiênico – anti-inflamatório – anti-ácido – anti-oxidante – anti-colonial – antirradiação – antissocial.

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6. Conforme o Acordo Ortográfico, os prefixos pós-, pré- e pró-, quando átonos, aglutinam-se com o segundo elemento do termo composto. Marque a alternativa em que, segundo as novas regras, há erro de ortografia:a) posdatar – predatar – proamericano – progermânico;b) predefinir – predestinar – predizer – preexistência;c) prejulgar – prelecionar – prenomear – preordenar;d) preanunciar – preaquecer – preconcebido – precognição;e) preposto – procônsul – procriação – prolação.

7. O uso do acento diferencial, consoante às novas regras, é facultativo nos seguintes casos, exceto em:a) fôrma (significando molde);b) pôde (no pretérito perfeito do indicativo);c) cantámos (no pretérito perfeito do indicativo);d) amámos (no pretérito perfeito do indicativo);e) dêmos (no presente do subjuntivo).

8. Identifique a alternativa em que todas as palavras compostas estão grafadas  de acordo com as novas regras:a) miniquadro – minissubmarino – minirretrospectiva – mini-saia;b) sub-bibliotecário – sub-humano – sub-hepático – sub-região;c) infra-assinado – infra-estrutura – infra-hepático – infravermelho;d) hiperácido – hiperespaço – hiper-humano – hiperrealista;e) contra-acusação – contra-indicação – contraespionagem – contra-harmônico.

GabaritoConfira abaixo as respostas corretas dos exercícios sugeridos:

1. E;2. D;3. D;4. A;5. C;6. A;

7. B;8. B.

TEXTO I

Andaram na praia, quando saímos, oito ou dez deles; e daí a pouco começaram a vir mais. E parece-me que viriam, este dia, à praia, quatrocentos ou quatrocentos e cinquenta. Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos trocaram por carapuças ou por qualquer coisa que lhes davam. […] Andavam todos tão bem-dispostos, tão bem feitos e galantes com suas tinturas que muito agradavam.

CASTRO, S. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento).

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TEXTO II

PORTINARI, C. O descobrimento do Brasil. 1956. Óleo sobre tela, 199 x 169 cm Disponível em: www.portinari.org.br. Acesso em: 12 jun. 2013. (Foto: Reprodução)

PORTINARI, C. O descobrimento do Brasil. 1956. Óleo sobre tela, 199 x 169 cm Disponível em: www.portinari.org.br. Acesso em: 12 jun. 2013. (Foto: Reprodução)

Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha e a obra de Portinari retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos, constata-se que

A

a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das primeiras manifestações artísticas dos portugueses em terras brasileiras e preocupa-se apenas com a estética literária.

B

a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos pintados, cuja grande significação é a afirmação da arte acadêmica brasileira e a contestação de uma linguagem moderna.

C

a carta, como testemunho histórico-político, mostra o olhar do colonizador sobre a gente da terra, e a pintura destaca, em primeiro plano, a inquietação dos nativos.

D

as duas produções, embora usem linguagens diferentes – verbal e não verbal –, cumprem a mesma função social e artística.

E

a pintura e a carta de Caminha são manifestações de grupos étnicos diferentes, produzidas em um mesmo momentos histórico, retratando a colonização.

resolução

A carta de Caminha é um documento histórico e político, que descreve, sob o olhar de cunho otimista do colonizador, os nativos que aqui os receberam. Por outro lado, a pintura de Portinari destaca esses nativos em primeiro plano, transmitindo suas inquietações e espanto com as embarcações portuguesas que se aproximam.

RESPOSTA CORRETA:

C

a carta, como testemunho histórico-político, mostra o olhar do colonizador sobre a gente da terra, e a pintura destaca, em primeiro plano, a inquietação dos

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Leia o texto a seguir e responda à questão.

Falta de civilidade

Sofremos de um mal na atualidade: a incivilidade. A toda hora, somos obrigados a

testemunhar cenas de grosseria entre as pessoas, de falta de respeito pelo espaço que

usamos e de absoluta carência de cortesia nas relações interpessoais. Os adultos perderam a

vergonha de ofender publicamente e em alto e bom som, de transgredir as normas da vida

comum por quaisquer razões. Parece mesmo que nossa vida segue um lema: cada um por si

e, ao mesmo tempo, contra todos.

Por isso, perdemos totalmente a sensibilidade pelo direito do outro: cada um de nós

procura, desesperadamente, seus direitos, sua felicidade, seu poder de consumo, seu prazer,

sem reconhecer o outro. E, claro, isso gera intolerância, discriminação, ameaça.

O pacto social parece ter sido rompido e não tomamos nenhuma medida para reverter esse

processo. As mídias, por exemplo, comentam cenas de incivilidade ocorridas entre pessoas

que ocupam posição de destaque. Virou moda e ganhou visibilidade dizer tudo o que se pensa,

agredir para se defender, fazer pouco do outro. Pessoas que ocupam cargos de cheia

expressam seu descontentamento com seus funcionários aos berros e assim por diante.

(...)

Um garoto disse que achava que os alunos maiores intimidavam os menores porque a

escola e os pais ensinam que se deve respeitar os mais velhos. Veja você: o conceito de mais

velho deixou de significar adulto ou velho e passou a ser usado como de mais idade. Assim,

revelou o garoto, uma criança de um ou dois anos a mais que a outra se considera um “mais

velho” e, por isso, pode explorar os de menos idade.

Podemos ampliar esse conceito apreendido pelas crianças e, além da idade, pensar em poder,

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por exemplo. Isso nos faz pensar que o bullying ocorre principalmente, mas não apenas,

porque crianças e adolescentes desenvolvem relações assimétricas entre eles, por causa da

idade, do tamanho, da força e do poder.

Talvez seja em casa e na escola que pais e professores possam e devam repensar e

reinventar o conceito de cidadania. Mas também temos nós, os adultos, o dever de adotar boas

maneiras na convivência social. Afinal, praticar boas maneiras e ensinar aos mais novos o

mesmo nada mais é do que reconhecer o outro e buscar formas de boa convivência com ele.

Disso depende a sobrevivência da vida social porque somos todos interdependentes.

Vocabulário

Bullying: ameaça; intimidação

SAYÃO, Rosely. Falta de civilidade. Folha de S. Paulo. São Paulo, 9 jul. 2009, Folha

Equilíbrio.

01. Marque a alternativa em que o tema central do texto pode ser depreendido corretamente.

a) Precisamos aprender a respeitar nosso organismo, nossas vontades e necessidades

para não nos sentirmos reprimidos, causando ressentimento.

b) A falta de respeito com o outro, seja esse quem for, é apenas o reflexo da falta de

respeito por si mesmo e, principalmente, da falta de autoconhecimento.

c) Cada um deve agir de acordo com seu nível de evolução, sendo capaz de enxergar e

compreender sua limitação, sem considerar o próximo.

d) A falta de respeito pelo outro ocorre devido ao egoísmo, ou seja, à falta de projeção em

tentar vivenciar a realidade do outro para compreendê-la e conseguir respeitá-la.

e) O limite ajuda-nos a perceber quem somos; a responsabilidade ensina-nos que tudo

tem o seu preço, que estamos sempre em relações de troca, colhendo aquilo que

semeamos.

Resposta: D