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PROJETO: HORTA BIOLÓGICA Professora: Carla Vitor de Oliveira Abreu Setembro/2013

Apresentação horta

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PROJETO: HORTA BIOLÓGICAProfessora: Carla Vitor de Oliveira Abreu

Setembro/2013

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"NÃO É NO SILÊNCIO QUE OS HOMENS SE FAZEM, MAS NA PALAVRA, NO TRABALHO, NA AÇÃO-REFLEXÃO."                                                                                                                     PAULO FREIRE

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1. DE QUE A PLANTA NECESSITA? Além da água, uma planta retira do solo,

nutrientes importantes para seu crescimento, são: o nitrogênio, o fósforo e o potássio. Para que a planta sobreviva é necessário que o solo contenha ar, ou seja, é preciso a aeração do solo.

Para se desenvolver perfeitamente a planta necessita de luz, água, temperatura adequada e de elementos minerais. O solo não é essencial a vida dos vegetais, entretanto, é fato que este tem papel fundamental em seu cultivo, pois, além de abrigar e fixar as plantas permite cultivos em escala comercial viabilizando economicamente à agricultura.

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2. O QUE É O SOLO?

O solo, também chamado terra, camada superficial da crosta terrestre que resulta da decomposição das rochas subsolo e contém substâncias orgânicas derivadas da decomposição de vegetais e de animais, tem grande importância na vida de todos os seres vivos do nosso planta, assim como o ar, a água, o fogo e o vento. É do solo que retiramos parte nos nossos alimentos e que sobre ele, na maioria das vezes, construímos as nossas casas.

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3. FORMAÇÃO DO SOLO O solo é formado a partir da rocha (material duro

que também conhecemos como pedra), através da participação dos elementos do clima (chuva, gelo, vento e temperatura), que como o tempo, e a ajuda dos organismos vivos (fungos, liquens e outros) vão transformando as rochas, diminuindo o seu tamanho, até transformá-la em um material mais ou menos solto e macio, também chamado de parte mineral. O solo é resultado de diversas transformações que ocorrem numa rocha dura, por vários processos naturais, também chamados de intemperismo.

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FORMAÇÃO DO SOLO

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4. SOLO FÉRTIL Solo fértil é aquele em que as plantas

conseguem se desenvolver. Se fizermos uma escavação num solo fértil, podemos observar como os seres vivos ajudam na formação dos solos, logo que a rocha é alterada e é formado o material mais ou menos solto e macio, os seres vivos animais e vegetais, com insetos, minhocas, plantas e muitos outros, assim como o próprio homem, passam a ajudar no desenvolvimento do solo. Eles atuam misturando a matéria orgânica (restos de vegetais e de animais mortos) com material solto e macio em que se transformou a rocha. Esta mistura faz com que o material que veio do desgaste das rochas forneça alimentos a todas as plantas que vivem no nosso planeta.

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Além disso os seres vivos quando morrem também vão sendo misturados com o material macio e solto, formando o verdadeiro solo.

Solos = rocha + clima + tempo + relevo + organismos

HÚMUS Húmus é conhecido também como componente

orgânico do solo, pois ele se forma a partir de restos de organismo. Ele ajuda no crescimento de novas plantas. Pois possui importantes propriedades. O húmus:

Evita que o solo perca água, deixando-a mais disponível para as plantas;

Fornece às plantas nutrientes necessários, que estavam presentes nos restos de organismos dos quais o húmus se originou;

Ajuda o solo a ficar mais poroso e, portanto, ajuda na aeração.

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Húmus  é um componente orgânico, resultante da decomposição microbiana de resíduos de animais e plantas. Com aspecto macio acastanhado, essa substância amorfa traz muitos benefícios ao solo, tais como:

Melhora muito as propriedades físicas do solo. Promove a liberação de nutrientes lentamente, tornando a

adubação mais eficaz e duradoura. Contribui para o aumento da capacidade de tamponamento do

solo. Retém a umidade do solo por mais tempo. Funciona como reservatório fixo de nitrogênio, que é

fundamental para manter a fertilidade do solo. Impede a compactação de solos argilosos e promove a

agregação de solos arenosos. O húmus diluído na água funciona como um adubo foliar

suave além de contribuir na prevenção de várias pragas agrícolas.

O processo de formação do húmus, denominado humificação, pode ser natural (produzida por fungos e bactérias) ou artificial (induzida através da adição de produtos químicos e água em solo pouco produtivo).

O húmus é composto por frações de ácido húmico, ácido fúlvico e humina.

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COMPOSTAGEM Compostagem são técnicas de tratamento dos

resíduos sólidos orgânicos. É um processo natural de decomposição dos resíduos orgânicos (folhas, grama, vegetais, frutas, etc.) em partes menores, produzindo o húmus.

Através da respiração aeróbica, os microorganismos conseguem decompor o material e para isso necessitam do oxigênio presente no ar. A água é um importante fator para estes microorganismos viverem e se proliferarem. Ainda no processo da respiração, estes microorganismos expelem dióxido de carbono e calor. Este processo é conhecido como compostagem aeróbica.

No processo de compostagem anaeróbica, os microorganismos conseguem decompor a matéria sem a presença de oxigênio. Esta compostagem é mais demorada, ocorre em baixas temperaturas e exala odores fortes

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Compostagem aeróbica.

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VERMICOMPOSTAGEM Vermicompostagem é o nome do processo de

produção de húmus ou vermicomposto por meio de utilização das minhocas. Esses anelídeos pertencentes à classe Oligoqueta, decompõem resíduos orgânicos como restos de cozinha, estrumes, resíduos de jardim, entre outros.

As minhocas digerem estas substâncias que são excretadas sob a forma de húmus ou vermicomposto, que é um rico fertilizante, inodoro, contendo micronutrientes (ferro, zinco, cloro, boro, molibdênio, cobre) e macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio).

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Vermicompostagem

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UTILIZAÇÃO DO HÚMUS Por ser um fertilizante natural e contribuir para

um crescimento rápido e vigoroso das plantas, o húmus é muito utilizado em plantios comerciais e cultivos domésticos.

Pode ser utilizado sob variadas formas, como: Para encher tabuleiros e vasos de germinação, o

húmus pode ser utilizado unicamente ou também misturado com areia ou turfa.

Pode-se espalhar o húmus no solo em cima de plantas, árvores e arbustos.

Pode-se diluir em água para rega ou pulverização.

Sendo um poderoso fertilizante e contendo um PH neutro, o húmus, não causa nenhuma reação maléfica como envenenamento, queimaduras ou apodrecimento de plantas.

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5. COMPOSIÇÃO DO SOLO

solo é composto de quatro partes, a saber: ar; água; matéria orgânica (restos de pequenos animais e plantas); e parte mineral que veio da alteração das rochas, ou seja e areia da praia, o barro (argila) que gruda no sapato e o limo (silte) que faz as crianças escorregarem. Estes quatro componentes do solo se encontram misturados uns aos outros. A matéria orgânica está misturada com a parte mineral e com a água.

O solo é constituído de materiais inorgânicos e orgânicos.

Entre os organismos vivos do solo estão diversos tipos de plantas e também animais, como caracóis, tatuzinhos-de-jardim, formigas e minhocas, além de bactérias e fungos.

As formigas e as minhocas, ao cavar galerias, arejam o solo, deixando espaço para a entrada de água e ar, aumentando a umidade e aeração do solo. As bactérias e os fungos decompõem os materiais orgânicos do solo, ajudando a liberar os nutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas.

 

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6. CARACTERÍSTICAS DO SOLO Perfil do solo O: Camada de restos de plantas e animais na

superfície do solo, que pode apresentar maior ou menor grau de decomposição.

A: Primeiro horizonte mineral do solo, mais escuro, por conter mais húmus que os horizontes B e C.

B: Horizonte formado por parte bastante desagregadas da rocha-mãe, estando abaixo do horizonte A.

C: Horizonte formado por partes pouco desagregadas da rocha-mãe, com presença de materiais que ainda estão se transformado em solo.

R: Rocha-mãe que, submetida ao intemperismo, se desagrega, dando origem ao solo.

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A quantidade e a espessura de horizontes podem variar de solo para solo.

Porosidade: está relacionada a quantidade e ao tamanho dos poros ou espaços vazios que existem entre as partículas. Esses poros formam depósitos de água e de gases (ar do solo).

Permeabilidade: está relacionada à comunicação entre os poros do solo. Quanto maior a comunicação entre os poros, maior a permeabilidade.

Essas duas propriedades são responsáveis pela infiltração da água nas rochas localizadas abaixo dos solos,, possibilitando, assim, a formação de aqüíferos.

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Textura: depende da proporção entre areia, silte e argila no solo.

Estrutura: tem relação direta com a agregação (aglomeração) dos grãos minerais (areia, silte, argila). A estrutura condiciona o solo ser solto ou ter torrões.

Consistência: é a qualidade relacionada ao solo manter-se solto ou duro quando seco, e pegajoso ou não quando molhado.

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TIPOS DE SOLO SEGUNDO A TEXTURA De acordo com a textura, os solos podem ser siltosos, arenosos,

argilosos. Siltosos: solos mais jovens, nos quais há maior quantidade de silte

do que areia e argila. São menos comuns no Brasil. Arenoso: solos em que predominam grãos minerais da rechã-mãe no

tamanho areia, tendo menos argila e silte. Normalmente são pouco compactos, soltos, e deixam passar água facilmente para as camadas mais profundas, pois são muito permeáveis. Por terem pouca capacidade de reter água e nutrientes, são solos mais secos e pouco férteis.

Argiloso: solos em que são predominantes os pequenos grãos de argila, embora também tenham areia e silte. Compõem a maioria dos solos brasileiros, e as partículas de argila formam sua estrutura. Por esse motivo, esses solos costumam ser pouco porosos, ter baixa permeabilidade, além de ter boa capacidade de reter água e nutrientes para as plantas.

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Solo silte Solo arenoso

Solo argiloso

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DEGRADAÇÃO DO SOLO Erosão: A erosão dos solos é a perda de grãos

minerais e material orgânico do solo, causada principalmente pelos ventos e pela água. Se houver retirada da cobertura vegetal para práticas agropecuárias, industrialização, mineração e urbanização, a erosão pode ser facilitada, e os solos podem ser degradados, perdendo a parte superficial que normalmente é mais fértil

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Desertificação: degradação da terra, ou declínio progressivo da produtividade das terras secas, decorrentes de variações climáticas e atividades humanas.

Arenização: processo de retrabalhamento de depósitos arenosos pouco ou não consolidados que promove uma dificuldade de fixação da cobertura vegetal, devido à intensa mobilidade de sedimentos arenosos pela ação das águas e dos ventos.

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Queimadas: são incêndios na vegetação local, frequentemente provocados por agricultores e pecuaristas.

Desmatamento: é o processo de retirada da vegetação nativa para a criação de gado e a construção de moradias, por exemplo.

As queimadas e os desmatamentos diminuem a quantidade de húmus no solo, expulsam os animais que vivem no local e podem prejudicar as futuras plantações.

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A aplicação de quantidades crescentes de adubos químicos e defensivos agrícolas, como conseqüência de práticas inadequadas de cultivo, pode poluir o solo. Essa poluição pode, ao longo do tempo, tornar o solo estéril e atingir os aqüíferos.

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Compactação: é a redução da porosidade do solo, que pode ser provocada pelo tráfego de máquinas, pessoas ou outros animais.

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7. O USO E A CONSERVAÇÃO DOS SOLOS AGRÍCOLAS

Existem práticas agrícolas simples que podem ser adotadas para conservar o solo:

Plantio direto: A plantação é realizada sem queimar, retirar ou incorporar elementos ao horizonte orgânico (horizonte O), o qual fica na superfície protegendo o solo da erosão e da perda de água por evaporação. É uma das técnicas de conservação do solo mais usadas atualmente no Brasil.

Plantio em nível: A plantação é planejada em terrenos inclinados. Essa prática evita a erosão porque as linhas de plantio cortam perpendicularmente o caminho da água da chuva e da irrigação morro abaixo. Isso estimula a infiltração da água no solo e a impede de ganhar velocidade, o que poderia provocar erosão.

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Plantio direto Plantio em nível

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Estabelecimento de canais escoadouros: O excesso de água da chuva e da irrigação é direcionado pra fora dos limites da área plantada ou a plantar.

Rotação de culturas: Há a alternância periódica de culturas vegetais em uma mesma área agrícola. Essa prática visa evitar o esgotamento dos nutrientes do solo. Assim, é muito comum que essa alternância seja realizada entre plantas leguminosas (fabáceas), como o feijão, a soja e o amendoim, que enriquecem o solo, e plantas como o milho e os cereais, que podem esgotar o solo. Por exemplo, em algumas regiões do Brasil, planta-se soja e, após sua colheita, planta-se milho.

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O QUE É HORTA BIOLÓGICA? Horta biológica ou agricultura orgânica é uma

forma de produção, baseada no equilíbrio entre o solo, a água e a planta, permitindo, de forma sustentável, a produção sem o uso de produtos químicos (adubos hidrossolúveis e defensivos agrícola).(Carvalho, 2009)

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ESCOLHA DO LOCAL PARA A INSTALAÇÃO DA HORTA BIOLÓGICA.

O primeiro passo não será certamente a seleção de plantas que mais prazer daria colher, mas sim conhecer melhor o espaço disponível.

O local mais adequado para instalação da horta biológica é conveniente que seja arejada, recebendo a luz direta do sol. (Brasil, 2007). As condições de terreno e proteção de ventos fortes e frios e tem boa qualidade de água para irrigação e drenagem.

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ESCOLHA DAS ESPÉCIES DE HORTALIÇAS A escolha de espécies de hortaliças tem tudo

haver com as exigências climáticas, pois a escolha de espécies tem que ser adaptadas às condições locais e a épocas de plantio de cada cultivares. Algumas espécies se desenvolvem melhor em períodos frios (outono e inverno), outras em períodos quentes (primavera e verão) e outras hortaliças são adaptadas ao ano todo (ex: alface, cenoura, etc,). (Martins, Pref. De São Paulo)

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LIMPEZA E PREPARAÇÃO Depois de fazer o reconhecimento do espaço em

que será feito o plantio, deve-se fazer a limpeza, preparar a terra para o plantio. No espaço interior da horta, os canteiros devem ter orientação norte-sul para receberem sol na maior parte do dia. (Brasil, 2007)

Finalmente, a qualidade da água para a rega é extremamente importante, pois a água com impurezas pode contaminar os alimentos.

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FERRAMENTAS INDISPENSÁVEIS Para a limpeza e preparação do terreno algumas

ferramentas são indispensáveis como: enxada, regador, ancinho, Sancho e carrinho-de-mão.

Os materiais básicos definidos para o manejo adequado e recomendados pelo Ministério da Educação (Brasil, 2009) para utilizar em uma horta biológica são:

Enxada: é utilizada para misturar adubos e terras, capina; Enxadão: é utilizado para cavar e revolver a terra; Ancinho: é utilizado para retirar mato capinado, nivelar o

terreno; Carrinho de mão: é utilizada para transportar ferramentas,

terra adubos; Regador: é utilizado para regar a horta; Sacho: é utilizado para capinar, afofar a terra, abrir

pequenas covas; Estacas de madeira e barbante: é utilizado para demarcar

os canteiros e cercas; Pás, sementes, mudas.

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AGROECOLOGIA A agroecologia está baseada na conservação do solo

(terra), que é o suporte para fixação das plantas. É o solo que alimenta as plantas, fornece os nutrientes de que necessitam para crescer. Sua composição apresenta: uma parte porosa (ar + água) e outra sólida (minerais + matéria orgânica). (Carvalho, 2009)

Para preparar as áreas para o plantio, recomenda-se inicialmente retirar algumas amostras do solo do local onde será implantada a horta e enviá-las a um laboratório específico para análise de sua fertilidade e determinação da necessidade de aplicação de adubos e corretivos. (Brasil, 2007)

Várias amostras de solo devem ser retiradas na profundidade de 20cm e misturadas. Apenas uma pequena parcela de solo (em torno de 200g) deve ser encaminhada para analise. (Brasil, 2007)

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CONSTRUÇÃO DOS CANTEIROS

O canteiro para sementeira , semeadura direta e para o transplante de mudas é um canteiro especial deve ter as seguintes dimensões: largura entre 0,80 e 1,20; altura de 20 a 25cm de comprimento variável de acordo com o tamanho da horta. (Martins, Pref. De São Paulo). Entre os canteiros, deixar um espaço (corredores) de 60 a 80cm para facilitar as atividades de trabalho com a horta.

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SEMENTEIRA

A sementeira é um canteiro especial, pois receberá as sementes que produzirão as mudas. No seu preparo, aconselhar-se usar a mistura de duas partes de terra, uma de esterco e meia de areia. (PESAGRO-Rio, 2007)

As covas devem ser abertas com 20cm X 20cm X 20cm, tomando-se o cuidado de misturar o esterco com a terra que foi retirada da cova. Logo após, encher com esse solo preparado. Já as leiras são organizadas nas linhas de plantio, misturando-se e amontoando-se terra e esterco, de modo a ficar com 40cm de altura e mais ou menos 60cm na base. (Brasil, 2007).

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CORREÇÃO DO SOLO

A correção do solo (calagem e adubação orgânica) deve ser feita a partir dos resultados da análise, será possível identificar necessidade de correção do solo e quantidades adequadas de adubos para utilização na horta biológica.

A correção do solo consiste em melhorar sua acidez, utilizando principalmente o calcário. A calagem deve ser feita antecipadamente ao plantio. (Brasil, 2007)

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ADUBAÇÃO

A adubação Orgânica é uma técnica que permite melhorar a qualidade da terra através da adição de um adubo orgânico, isto é, de forma natural. Para obter um melhor resultado na aplicação dessa adubação deve-se preferencialmente aplicar na superfície da terra (solo), ou então, incorporar a uma profundidade de até 10cm. É importante não ir, além disso, pois, quando incorporados a profundidades maiores, irão apodrecer afetando a vida dos microrganismos. (Carvalho, 2009)

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A adubação orgânica pode ser feita através de húmus de minhoca, esterco de animal e composto orgânico, e este tipo de adubação é muito importante por cooperar com a saúde da terra, possibilitar a produção de hortaliças de alta qualidade e ajudar no controle da erosão do solo. (Brasil, 2007)

O esterco animal é uma importante fonte de matéria orgânica para ser utilizada na adubação orgânica. (Carvalho, 2009) . O esterco animal, preferencialmente de bois ou aves é um adubo de excelente qualidade e para que seja utilizado na horta, deve-se curtir bem o esterco. Esse processo ocorre no período de 60 a 90 dias, dependendo da temperatura média da região onde foi construída a esterqueira, onde o esterco irá fermentar. Depois de curtido, o esterco dever ser colocado nos canteiros 20 dias antes da semeadura. Recomenda-se, em média, de4 5 a 10 litros de esterco curtido de boi por metro quadrado de canteiro, e a metade quando se utilizar esterco de aves. (Brasil, 2007)

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COMPOSTEIRA

Composteira, o composto é o resultado da decomposição de restos vegetais pode ser feito na própria escola a partir da coleta seletiva de lixo: casca de legumes, de ovos, de frutas, poda de grama e folhas verdes ou secas, papéis, pó de café ou chá, serragem, cinzas. O lixo coletado na escola deverá ser separado em vasilhames especiais. (Brasil, 2007)

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MONTAGEM DE UMA COMPOSTEIRA Como Fazer 1. Quem tem espaço com chão de terra no quintal

pode separar um canteiro para fazer a compostagem. Quem não tem, pode improvisar usando um recipiente grande, lembrando de fazer alguns furos laterais para a saída de ar.

 2. Os resíduos podem ser colocados em camadas e não precisam ser separados por tipo, mas é interessante colocar em camadas alternadas de resíduos (cascas de frutas, legumes, ovos e outros), com camadas de folhas, palha, serragem ou mesmo terra. Para acelerar a decomposição e evitar o aparecimento de moscas, recomenda-se cobrir tudo com uma lona.

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3. Regar o conteúdo e, de dois em dois dias, revirar o recipiente com alguma de ferramenta de jardim. Essa operação é importante para arejar o material em decomposição. No caso da composteira feita no chão, ela deve ter mais ou menos 60 cm de altura e 1 metro de largura. A cada 15 dias é importante virar o monte, revolvendo os materiais para facilitar a decomposicão. Em razão da ação de bactérias e fungos, o monte pode esquentar a até 60 graus, por isso devemos molhar de vez em quando, para diminuir a temperatura e manter a umidade, porém sem encharcar.

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4. Após algumas semanas o material adquire uma coloração marrom escura, semelhante ao marrom café. Dá para perceber que o composto está pronto quando não se percebe mais um "cheiro ruim" e sim um "cheiro de terra", além disso, a aparência é bem homogênea e a temperatura fica igual à do ambiente (lembre-se que durante o período de decomposição, com a ação  das bactérias, a temperatura sobe bastante).

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5. Depois de pronto o composto orgânico já pode ser misturado à terra do jardim, da horta e dos vasos.

Observação: restos de comida, serão bem-vindos, mas alimentos de origem animal (carne) podem atrair ratos e pragas do gênero.( Administrador/2011)

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"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo."

Paulo Freire

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA Referências Bibliográficas:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Húmushttp://www.uenf.br/uenf/centros/cct/qambiental/so_comporg.htmlhttp://www.emepa.org.br/anais/volume2/av209.pdfhttp://casa.hsw.uol.com.br/compostagem.htmhttp://hotsites.sct.embrapa.br/diacampo/programacao/2004/a-minhocultura-na-producao-de-insumos-para-a-agricultura-organica

Boletim EMATER/MG – Programa de Hortas – Secretaria do Estado de Agricultura – MG

Revista Guia Rural – “Ervas e Temperos” – Editora Abril Administrador/2011, fonte: www.jornalnovotempo.com.br Marins, Adão Luiz C. Cap. V – Planejamento de uma Horta,

Prefeitura de São Paulo http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/02manualh

orta_1253891788.pdf