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Universidade Federal da Bahia Faculdade de Direito História do Direito Prof. Dr. Julio Cesar de Sá da Rocha Legislação das Minas e Inconfidência

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Universidade Federal da Bahia Faculdade de Direito

História do DireitoProf. Dr. Julio Cesar de Sá da Rocha

Legislação das Minas e Inconfidência

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 Descoberta do ouro

A crise no mercado de açúcar brasileiro, colocou Portugal numa situação de buscar novas fontes de renda, pois, como

sabemos, os portugueses lucravam muito com taxas e impostos cobrados no Brasil. Foi neste contexto que os bandeirantes, no final do século XVII, começaram a encontrar minas de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Portugal viu nesta atividade uma nova fonte de renda.

Em 1693, no tempo em que se descobriu ouro nas regiões das minas, foram criadas as capitanias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas

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A descoberta de ouro no Brasil provocou uma verdadeira “corrida do ouro”, durante todo século XVIII (auge do ciclo do ouro). Brasileiros de todas as partes, e até mesmo portugueses, passaram a migrar para as regiões auríferas, buscando o enriquecimento rápido.

A exploração de minas de ouro dependia de altos investimentos em mão-de-obra (escravos africanos), equipamentos e compra de terrenos. Somente os grandes proprietários rurais e grandes comerciantes conseguiram investir neste lucrativo mercado

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Minas• Superintendência de Minas, Intendência de Minas e Capitania

das Minas

• Intendên cia das Minas, principal órgão de controle e de fiscaliza ção da mineração do ouro.

• Legislação das Minas: A organização da exploração aurífera começou em 1702, quando foi editado o Regimento das Terras Minerais, disciplinando a exploração aurífera estabelecida pela Carta Régia de 1602.

• Guerra dos Emboabas: paulistas X portugueses e baianos (1709)

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• 1720 - foram criadas as Casas de Fundição

• 1730 - o quinto foi reduzido para 12%

• 1735 - criado um novo imposto, a capitação, onde se cobrava 17 gramas por escravo em atividade na mineração.

• 1750 – “finta” - fixação de uma cota fixa de 100 arrobas que incidia sobre toda a região aurífera

• 1765 – “derrama”, forma arbitrária de cobrança do quinto atrasado, que deveria ser pago por toda a população da região

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Cobrança de impostos A coroa portuguesa lucrava com a cobrança de taxas e

impostos. Quem encontrava ouro na colônia deveria pagar o quinto. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição (órgão do governo português), que derretia o ouro, transformava-o em barras (com o selo da coroa portuguesa) e retirava 20% (um quinto) para ser enviado para Portugal.

Este era o procedimento legal e exigido pela coroa portuguesa, porém, muitos sonegavam mesmo correndo riscos de prisão ou outras punições mais sérias como, por exemplo, o degredo.

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Revoltas As cobranças excessivas de impostos, as punições e a

fiscalização da coroa portuguesa provocaram reações na população. Várias revoltas ocorreram neste período. Podemos citar a Revolta de Felipe de Santos, que era contrário ao funcionamento das Casas de Fundição. A própria Inconfidência Mineira (1789) surgiu da insatisfação com as atitudes da metrópole.

Liderados por Tiradentes, os inconfidentes planejavam tornar o Brasil independente de Portugal, livrando o país do controle metropolitano. Apesar de ter sido sufocada, a Inconfidência Mineira tornou-se o símbolo da resistência brasileira. Movimento de setores da elite.