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Artur Filipe dos Santos - História da cidade e dos monumentos portuenses arqu. mrques da silva 3 - Universidade Senior Contemporanea

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Artur Filipe dos Santos - História da cidade e dos monumentos portuenses arqu. mrques da silva 3 - Universidade Senior Contemporanea Dos Santos, Artur Filipe (2014). “Manual de Hlistoria de Porto”. Porto: Edições Universidade Sénior Contemporânea, ISBN: 978-989-99005-0-9 http://artursantos.no.sapo.pt/ https://www.facebook.com/arturfilipe.santos http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/

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José Marques José Marques

da Silva da Silva (Arq.)(Arq.)

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Marques da Silva, o arquitecto dos

edifícios-monumento

Se há um arquitecto que modelou a face

do Porto no início do século passado,

em particular a Baixa e as zonas de

expansão da cidade após o rasgar da

Avenida dos Aliados, ele é José

Marques da Silva (1869-1947).

Associamos a sua assinatura ao

desenho da Estação de S. Bento e do

Teatro São João, das sedes da

seguradora A Nacional e do banco

Pinto Leite, nos Aliados, dos edifícios

dos Armazéns Nascimento e Conde de

Vizela, entre as ruas de Santa Catarina e

das Carmelitas.

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Marques da Silva, o arquitecto dos

edifícios-monumento

Mas menos conhecido é que lhe coube

também projectar os liceus Alexandre

Herculano e Rodrigues de Freitas, o

bairro operário O Comércio do Porto,

na Constituição, e a Casa de Serralves

ou, menos ainda, monumentos, igrejas e

jazigos de famílias nos cemitérios da

Lapa e de Agramonte.

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Marques da Silva, o arquitecto dos

edifícios-monumento

O compara a importância da obra de

Marques da Silva no Porto nesta época

com a que Nicolau Nasoni fez no

período barroco. "Ele foi o protagonista

da transformação da cidade, ao lado de

Correia da Silva (1880-?), o arquitecto

do Mercado do Bolhão e dos novos

Paços do Concelho), e de Oliveira

Ferreira (1884-1957), autor do edifício

dos Fenianos do Porto e dos Paços do

Concelho de Vila Nova de Gaia, por

exemplo)“.

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Marques da Silva, o arquitecto dos

edifícios-monumento

E acrescenta que a intervenção de

Marques da Silva na cidade vai bastante

além das dezenas de obras que aqui

projectou, prolongando-se também na

arquitectura de muitos dos seus alunos

na Escola de Belas-Artes (de que foi

inclusivamente director em dois

períodos, entre 1913-1929).

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Marques da Silva, o arquitecto dos

edifícios-monumento

André Tavares, autor do livro Os

Fantasmas de Serralves (Dafne

Editora, 2007), é o responsável pelos

conteúdos do mapa que a Secção

Regional do Norte da Ordem dos

Arquitectos (OA/SRN), a Fundação

Marques da Silva e a Câmara Municipal

do Porto acabam de lançar dedicado a

José Marques da Silva, que está a ser

divulgado com um programa de visitas

guiadas que começou ontem.

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Marques da Silva, o arquitecto dos

edifícios-monumento

José Marques da Silva nasceu no Porto e

diplomou-se na Academia das Belas-

Artes, ente 1882-89. Neste ano, vai para

Paris frequentar a École National des

Beaux-Arts, onde é aluno do mestre

Victor Laloux (1850-1937) e onde, em

1896, conquista o ambicionado DPLG

(um arquitecto "diplômé par le

gouvernement" pode exercer

profissionalmente a profissão, sem ter

de passar pelo crivo das ordens

profissionais).

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Marques da Silva, o arquitecto dos

edifícios-monumento

No regresso à cidade natal, Marques da

Silva vai logo poder aplicar o seu

projecto de fim de curso na construção

da Estação de S. Bento, para acolher o

comboio que então acabava de chegar

ao Porto. Com o tempo e o seu trabalho

continuado, torna-se num dos

arquitectos mais influentes, tanto junto

do poder municipal como dos

empresários (na altura dizia-se

"capitalistas") e famílias que a ele

recorrem para o projecto das suas casas

e edifícios-sede.

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Marques da Silva, o arquitecto dos

edifícios-monumento

André Tavares assinala "o papel muito

interveniente" que Marques da Silva

desempenhou na discussão técnica do

projecto para a Avenida dos Aliados

entregue ao arquitecto e urbanista

inglês Richard Barry Parker (1867-

1947), ligado ao movimento Arts and

Crafts, e com o qual a Câmara queria

afirmar o Porto como "a" cidade de

serviços da Região Norte.

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Marques da Silva, o arquitecto dos

edifícios-monumento

"É interessante ver, nessa altura, a

associação da racionalidade de

construção promovida pelo arquitecto

inglês, desenhar a partir da ideia muito

óbvia das três janelas em grandes

fachadas de vidro sobre uma estrutura

toda muito homogénea, como vemos na

Rua do Almada, por exemplo, com a

intervenção de Marques da Silva e a sua

cultura francesa, o seu gosto mais

decorativo, com fachadas monumentais

de pedra muito trabalhadas e

requintadas".

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Marques da Silva, o arquitecto dos

edifícios-monumento

Uma influência que iria fazer mais

doutrina na configuração futura da

Avenida dos Aliados, como depois se

pôde ver com edifícios como o do

jornal O Comércio do Porto, de Rogério

de Azevedo.

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Marques da Silva, o arquitecto dos

edifícios-monumento

Estação de S. Bento

Praça de Almeida Garrett

1896-1916

A Estação de S. Bento é a adaptação ao

Porto do projecto de fim de curso que

Marques da Silva desenhou na Escola de

Belas-Artes de Paris, e que expôs depois

na Câmara do Porto, logo que regressou.

"Ele sabia que o comboio estava a chegar

ao Porto e fez o seu projecto à medida das

necessidades de uma estação para a

cidade", diz André Tavares. No edifício, é

visível a influência do mestre de Marques

da Silva, Victor Laloux (autor do Quai

d"Orsay, em Paris, uma estação ferroviária

que é agora um museu).

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Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-

monumento

R. Constituição/Serpa Pinto 1899

Para quem conhece as obras mais monumentais de

Marques da Silva, não deixa de ser surpreendente

ver que ele também abordou o problema da

habitação, e também desenhou bairros operários.

Um exemplo, que ainda sobrevive mantendo a

estrutura original essencial, é o conjunto de

pequenas casas implantadas em três ruas na zona

da Constituição, numa iniciativa do jornal O

Comércio do Porto. A tipologia base é a de quatro

habitações geminadas num só volume de quatro

frentes, com dois pisos, e rodeado por pequenos

jardins, que conseguem "o máximo aproveitamento

do espaço e a máxima contenção de custos". O

plano original incluiu 14 fogos, que foram

construídos entre 1899 e 1904.

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Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-

monumento

Escola Alexandre Herculano

Avenida de Camilo

1914-1931

Tanto esta escola como a Rodrigues de Freitas

(1918-1932) são obras com que Marques da Silva se

envolveu no plano de expansão da cidade e de

gestão do crescimento urbano. Qualquer delas tem

uma relação estreita com o lugar: a Avenida Camilo,

no caso da Alexandre Herculano; a Praça Pedro

Nunes, na segunda. Trata-se de dois liceus da

República, que respondem ao ideário de instrução

do povo, e, arquitectonicamente, seguem "a lógica

funcional pragmática" que estava em voga na

Europa, diz André Tavares. São edifícios com grande

amplitude espacial na disposição ortogonal dos

diferentes volumes funcionais, cotando-se como

uma arquitectura versátil.

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Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-

monumento

Seguros A Nacional

Avenida dos Aliados

1919

A Avenida dos Aliados, aberta na segunda década

do século após a demolição da antiga câmara, é

demarcada a sul por dois edifícios monumentais

encimados por duas torres-escultura. São ambos de

Marques da Silva, que assim deixou também a sua

assinatura na "sala de visitas" da cidade. O do lado

esquerdo é a sede de uma seguradora, e é marcado

por uma pujante docoração Beaux-Arts. São dois

edifícios que aproveitam as virtualidades da nova

tecnologia construtiva do betão armado que

permitia apostar nesta filigrana decorativa.

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Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-

monumento

Seguros A Nacional

Avenida dos Aliados

1919

O interior também é muito cuidado, e este

contém ainda um hall-galeria comercial

(cafetaria, barbearia...) que fazia o espaço

urbano entrar pelo edifício dentro. É "a

arquitectura como obra total", diz André

Tavares.

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Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-

monumento

Casa de Serralves

Rua de Serralves

1925-1943

É uma das últimas obras a que Marques da Silva tem o

nome ligado, já que só no início dos anos 40 é que foi

terminada a Casa de Serralves, para a qual o arquitecto

fizera, a pedido do proprietário, o Conde de Vizela, um

primeiro projecto de ampliação da velha moradia da

família. Sabe-se agora que Serralves resultou da

contribuição de múltiplos arquitectos e decoradores

franceses, de Jacques Émile Ruhlmann a Charles Siclis,

Jacques Gréber e Alfred Porteneuve. Mas Marques da

Silva, que era uma espécie de "arquitecto de família",

acompanhou a obra até ao fim, sendo, de algum modo,

o responsável pela síntese coerente com ar de

"modernismo temperado.

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Monumento às Guerras Peninsulares

Na guerra Peninsular, as tropas

napoleónicas invadiram Portugal por três

vezes. JUNOT mais afortunado, conseguiu

conquistar Lisboa e aí permaneceu algum

tempo. A independência do país estava

em perigo, a corte tinha retirado para o

Brasil. O povo revoltou-se contra o invasor

e os Portugueses, auxiliados por um

pequeno exército inglês que velo em

nosso auxílio, derrotaram JUNOT em

Roliça, depois no Vimeiro e obrigaram-no

a retirar.

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Monumento às Guerras Peninsulares

A segunda invasão não passou do Porto e

SOULT que a comandava, depois de

vencido pela bravura dos Portuenses,

retirou-se para a Galiza.

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Monumento às Guerras Peninsulares

Massena tenta mais uma vez ocupar

Portugal, mas batido no Buçaco e sustido

nas Linhas de Torres Vedras, aceita a

derrota e retira-se para Espanha em 1811.

Contudo a paz só viria a ser definitiva em

1814.

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Monumento às Guerras Peninsulares

O monumento mais evoctivo desse

período que se ergue na cidade é sem

dúvida, o dos HERÓIS DA GUERRA

PENINSULAR.

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Monumento às Guerras Peninsulares

Nessa época angustiosa, a guerra chegou

ao Porto e o povo portuense, sacrificado

de início, lutou com brio, até alcançar a

vitória sobre o inimigo invasor. É esse

sacrifício e essa vitória que o monumento

nos transmite. O sacrifício, mostra-o as

esculturas alusivas à tragédia da PONTE

DAS BARCAS em que uma mãe chorosa,

prestes a ser engolida pelas águas do rio,

leva ao colo, um filho de olhar

aterrorizado

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Monumento às Guerras Peninsulares

O esforço da movimentação da artilharia,

a participação dos populares na luta, e a

valentia com que se bateram as nossas

tropas , irradiam das figuras dos lados e

da frente do monumento.

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Monumento às Guerras

Peninsulares

O elemento feminino sobressai desse

conjunto: é a mulher que se afoga, é

aquela outra que se esforça a puxar o

canhão, é a valentia que empunha a

bandeira e vai em frente para a luta.

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Monumento às Guerras

Peninsulares

No cimo da coluna, aparece a

vitória do Patriotismo português,

sobre a Águia do Império

Napoleónico. Este monumento, com

estatuária de bronze, foi construído

com muita lentidão. Erguido o

pedestal de pedra, levou muitos

anos a compor o monumento.

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Monumento às Guerras Peninsulares

Tendo-se iniciado a construção em 1909,

com a participação do Arq. Marques da

Silva e do escultor Alves de Sousa, só

seria inaugurado em 1951. Durante o

longo período da construção colaboram

nessa obra, os escultores Henrique

Moreira e Sousa Caldas.

Esta fotografia de Alves de

Sousa, oferecida ao

Arquitecto Marques da

Silva com dedicatória, é

das menos vistas do

escultor.

Page 34: Artur Filipe dos Santos - História da cidade e dos monumentos portuenses   arqu. mrques da silva 3 - Universidade Senior Contemporanea

Monumento às Guerras Peninsulares

O pedestal com 45 metros de altura,

desempenha com perfeição as

finalidades para que foi criado. Serve

para colocar no Espaço a vários níveis, a

estatuária do monumento. Esta, por sua

vez não sendo contida, escorre pela base

do pedestal.

Page 35: Artur Filipe dos Santos - História da cidade e dos monumentos portuenses   arqu. mrques da silva 3 - Universidade Senior Contemporanea

Monumento às Guerras

Peninsulares

No alto, onde parece que já não seria

possível, estão colocadas as figuras

enormes da Águia e do Leão, que

parecem suspensos no ar.

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Monumento às Guerras

Peninsulares

Na frente da coluna, está inscrito

o número MDCCCVIII no lado

oposto, outro número, MDCCCIX.

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Monumento às Guerras Peninsulares

A mensagem que esses números nos

transmitem , integra-se no espírito

regional da estatuária portuense. Entre

1808 e 1809 decorreram os

acontecimentos bélicos da 2ª invasão

Francesa, comandada por Soult.

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Monumento às Guerras Peninsulares

Assim, o monumento não se erigiu em

homenagem aos heróis portugueses das

três invasões mas, muito em especial, aos

portuenses que resistiram e venceram

Soult.

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Cronologia do Arquitecto Marques da

Silva

http://cct.portodigital.pt/files/pdf/mus

eus/22/022_biografia.pdf

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Mapa Roteiro das obras d eMarques da

Silva na cidade do Porto

http://www.oasrn.org/pdf_upload/1111

18_roteiroF.pdf