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As aventuras de ratatoni[1]

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Numa tarde fria de Outono, o rato Ratatoni tinha uma preocupação: como encontrar a solução para acabar com

a fome na Ratolândia?

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De facto, na Ratolândia vivia-se um período de crise. Muitas famílias de ratos não tinham trabalho e a comida não lhes chegava à mesa. Os que tinham trabalho, ganhavam cada vez menos e não conseguiam acudir à miséria dos seus lares, quanto mais à dos vizinhos!

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Aproximava-se a época do Natal e, sem perspectivas de arranjar um manjar mais apetitoso, como é próprio desta época, Ratatoni meteu os pés ao caminho e, decidido, entrou pela floresta tenebrosa e misteriosa que todos temiam.

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Reza a lenda que, na floresta Gatarrante, nunca nenhum roedor se atrevera a entrar. Mais…, nem sequer se atreviam a pensar! Como se pode perceber, aqui viviam os mais assustadores e felpudos gatos que jamais deixariam regressar com vida qualquer rato que aí entrasse.

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Ratatoni não esqueceu nunca o dia em que o seu pai, um rato aventureiro, foi em busca do famoso livro mágico, que um dia pertencera aos seus antepassados e que fora roubado pelos felpudos e horripilantes gatos da floresta Gatarrante.

Seu pai, em vão perdera a vida. Muitos outros valentes guerreiros o tentaram reaver, mas sem sucesso.

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Apesar do perigo que corria, e preocupado com a miséria dos habitantes da Ratolândia, Ratatoni procurou reaver o livro mágico, vendo nele a solução para os problemas dos seus. Disfarçou-se de planta, cobrindo-se com as mais variadas e verdejantes folhas que encontrou. Sempre que por ele passava um gato, Ratatoni tremia e, os gatos morriam de susto, ao verem uma planta caminhante.

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E eis que Ratatoni consegue alcançar a árvore mais alta da floresta, onde se encontra o famoso e desejado livro mágico da sua família. Aproveitou o momento em que o guardião do livro dormia uma sesta. Com muito sacrifício chegou à copa, agarrou no livro e, de imediato, o abriu. Nessa página leu “Diabrete, diabrete, traz-me um tapete!”.E um tapete voador surgiu. Depressa o levou de regresso à Ratolândia.

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Aí foi aplaudido por todos os habitantes. Foi considerado um herói.

- Ei! Viva o Ratatoni! É o maior!

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Rapidamente, abriu o livro e disse “Alma querida, alma querida, a todos os ratos trazei comida”. E, a todos os ratos jamais faltou comida.

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Sem perder tempo, abriu o livro noutra página e aí leu “Avental, avental, faz aparecer presentes de Natal!”. E muito presentes surgiram.

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Não satisfeito ainda, voltou a abrir o livro e disse “Catrapuz, catrapuz, em cada árvore brilhe uma luz!”.

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E, foi assim, que a paz e a harmonia voltaram à Ratolândia!

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Autoras:Isaura Ribeiro

Rosalina Castro