Aspectos da compreensão textual na fundep

Manoel Neves

questões da fundep Aspectos da compreensão textual, 01

MILAN, Be*y. Contenção e repressão. In.: Veja. 06 abr. 2011. p.98. Adaptado.

QUESTÃO 01 aspectos da compreensão textual na FUNDEP

SOLUÇÃO COMENTADA aspectos da compreensão textual na FUNDEP

A autora defende a tese segundo a qual educado é um povo que consegue conter seus impulsos e agir racionalmente, mesmo em situações de catástrofe. Isso pode ser depreendido da leitura do seguinte fragmento que dá início ao terceiro parágrafo: “Ninguém é livre por fazer o que bem entende, e sim por desejar fazer o que pode” e do exemplo [exposto e analisado nos parágrafos quarto, quinto e sexto] de conduta dos japoneses que enfrentaram um terremoto.

Não é, pois, uma leitura adequada do texto aquela que afirma que “a liberdade abrange a ideia e o arbítrio de se fazer o que se quiser”. Marque-‐se a alternaVva “c”.

teorias que subjazem à construção da questão implícitos, pressuposição e acarretamento



O fragmento em análise aparece entre aspas, o que indica que a responsabilidade pela emissão do discurso não é do enunciador criado pelo locutor, mas de outro alguém, a quem o locutor criVca em seu texto. Posto isso, é possível falar que, para o produtor discursivo responsável pelo discurso em análise, a cidade é dele[s], dos vândalos, dos marginais, daqueles que, na surdina, degradam a paisagem urbana. Sendo assim, é correta a leitura proposta na alternaVva “d”.

teorias que subjazem à construção da questão implícitos, pressuposição, acarretamento, teorias da enunciação e polifonia



O texto em análise defende a tese segundo a qual a humanidade está em constante evolução. Para tanto, no primeiro parágrafo, apresenta quatro exemplos de superação \sica do ser humano e um de evolução tecnológica [ligada ao mundo dos esportes]. Nos dois parágrafos seguintes, apenas explicita, literalmente, sua tese e dá fechamento ao texto.

teorias que subjazem à construção da questão compreensão global e pressuposição

Atentando-‐se à tese defendida pelo locutor, expressa literalmente em frases como “é o fim do ser humano como obra perfeita, acabada”, é possível assinalar a alternaVva “b”.



Em todos os três parágrafos do texto, é possível perceber claramente a mesma ideia segundo a qual as transformações humanas são bem-‐vindas. Assinale-‐se a alternaVva “a”.




Os quatro primeiros exemplos apresentados no primeiro parágrafo permitem afirmar que o texto apresenta exemplos de superação humana. Marque-‐se a letra “d”.




Todas as alternaVvas apresentam reformulações parafrásVcas adequadas do texto, exceto a letra “d”. Senão, vejamos: a) o fato de a escola se adaptar ao aluno e não exigir muito dele pode ser comprovada em: “a manifesta tolerância dos filhos quanto às exigências acadêmicas muitas vezes calibradas justamente para não forçar o ritmo dos menos capazes” [l. 13-‐15]; b) o desengajamento dos pais e a saVsfação com o que as escolas oferecem é claramente percebida em: “Os mais pobres dão graças aos céus por a escola fornecer merenda, segurança e livros didáVcos gratuitos. Os pais da classe média se animam com as quadras esporVvas, a limpeza e a manifesta tolerância dos filhos quanto às exigências acadêmicas” [l. 10-‐13]; c) a falta de autocríVca, segundo o autor, está no fato de os pais, professores e alunos estarem saVsfeitos com a escola, e, mesmo assim, os melhores alunos brasileiros ocuparem as úlVmas posições em testes internacionais que medem a qualidade do ensino.




O texto em análise [pessimamente mal arVculado, por sinal: apresenta uma introdução de 22 e uma conclusão de 15 linhas] defende a tese segundo a qual a educação brasileira vai mal. Para comprovar isso, o autor faz referência a testes nos quais os alunos brasileiros ocupam as úlVmas posições. O interessante é que não há nenhum dado que corrobore a tese defendida. Trata-‐se de uma argumentação baseada no senso comum. Durante a exposição de seu posicionamento, o locutor afirma que, apesar da péssima posição ocupada por alunos brasileiros em testes internacionais, pais, alunos e educadores estão saVsfeitos com a escola.


Atentando-‐se à tese defendida pelo locutor, é possível assinalar o provérbio “O pior cego é o que não quer ver” como uma correta reformulação parafrásVca do texto. Marque-‐se, pois, a letra “a”.



As tais metáforas apresentadas extraídas do texto de Drummond estão expressas em: “o que pensas e sentes, isso ainda não é poesia” e “cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra, e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível que lhe deres: Trouxeste a chave?”. A primeira delas sugere que alguém está lendo incorretamente a realidade. A segunda, que existe um mistério e que alguém é capaz de resolvê-‐lo.

teorias que subjazem à construção da questão compreensão global, pressuposição, acarretamento e figuras semân;cas

Da leitura dos fragmentos reVrados do texto de Drummond e do comentário que o autor faz logo após as citações [os jovens estão esperando as chaves que lhes abram os portais de uma vida pessoal e profissional plena], pode-‐se depreender que faltam soluções para os problemas. Assinale-‐se, pois, a alternaVva “a”.



Como se viu anteriormente, no texto em análise, o locutor criVca veementemente o posicionamento assumido pelos pais, pelos alunos e pelos educadores em relação ao sistema educacional brasileiro. Marque-‐se a letra “a”, pois o locutor apresenta os dados como se eles fossem reais [endossa os dados], para, em seguida, criVcá-‐los.

teorias que subjazem à construção da questão compreensão global, pressuposição e acarretamento

Para criVcar os dados apresentados no comando desta questão, evidentemente, o locutor toma-‐os como sendo verossímeis [logo, endossa-‐os] para, em seguida, criVcá-‐los.

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