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Gestão de Processos e Produtividade

Aulas Gestão de Processos & Produtividade

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Aulas Gestão de Processos & Produtividade Prof. Me Marcos Magnanti

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Page 1: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Gestão de Processos e Produtividade

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Marcos Magnanti Administrador (UNOESC), MBA em Gestão Empresarial (UEM), Mestre em Engenharia de Produção (UFSC). Diretor Executivo e Presidente do Conselho de Administração da FM Pneus Brasil, atuando nas áreas de gestão de pessoas, controladoria, governança corporativa, gestão de SGQ, processos de expansão e aquisições, implantação de ferramentas de gestão. É Professor em Cursos de Pós-graduação nas disciplinas de Planejamento Estratégico, Governança Corporativa, Sustentabilidade, Gestão de Processos, Gestão da Qualidade e Produtividade, Balanced Scorecard.

[email protected] Marcos Magnanti magnanti.com.br

Page 3: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Conteúdo

Estratégia   Definir  iden)dade  e  posicionamento  

Gestão  da  Mudança   Saber  quando  mudar  e  como  mudar  

Gestão  da  Qualidade   Sa)sfazer  os  clientes  

Gestão  de  Processos   Gerar  valor  para  o  cliente  

Gestão  da  Produ7vidade  

Medir  para  melhorar  

1  

2  

3  

4  

5  

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Page 6: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

44% dos planos estratégicos das empresas fracassam

Principais razões do sucesso das estratégias nas corporações: q  Idéia comprada e suporte da liderança 51% q  Implementação qualificada 39% q  Bom ajuste entre iniciativa específica e estratégia geral

37% q  Bom Planejamento 32% q  Iniciativa recebe pessoal qualificado 28% q  Habilidade de gerenciar mudanças organizacionais 25% q  Iniciativa recebe financiamento suficiente 24%

Portal Exame (15/08/2013) de acordo com

Project Management Institute e The Economist

Page 7: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Por uma Gestão Mais Simples Os três principais focos de complexidade nas empresas: 48%  

43%  

41%  

Estrutura  hierárquica   Estratégia   Processos  

Focos  de  Complexidade  

Revista Exame 08/2013 Fonte: Betania Tanure

Portal Exame (15/08/2013) de acordo com Project Management Institute e The Economist

Page 8: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Por uma Gestão Mais Simples

Portal Exame (15/08/2013) de acordo com Project Management Institute e The

Economist

68%  

61%  

34%  

34%  

O  funcionários  não  conhece  a  estratégia  

As  metas  competem  entre  sí  

A  estratégia  não  está  espelhada  nas  metas  

As  metas  não  são  ousadas  

A  complexidade  na  estratégia  

Page 9: Aulas Gestão de Processos & Produtividade
Page 10: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

A Estratégia da empresa e sua implantação

Page 11: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

“O Planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro de decisões presentes”.

Peter Drucker

Page 12: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Construindo a Estratégia

Page 13: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

DIAGNÓSTICO        

Situação  atual  da  empresa:  Gestão,  Estratégia  Vigente,  Situação  Econômico-­‐Financeira  e  Mercado  

DEFINIÇÃO  DA  IDENTIDADE        

Valores   Negócio   Missão   Visão  

FORMULAÇÃO  DA  ESTRATÉGIA        

Matriz  SWOT   Posicionamento  Estratégico  

Obje)vos  Estratégicos   Mapa  Estratégico  

GERENCIAMENTO  DA  ESTRATÉGIA    

     

Elaboração  BSC  Balanced  Scorecard   Indicadores  

Metas  Planos  de  Ação  

Responsáveis  Acompanhamento  

Processos  

Page 14: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Intimidade com o cliente

Excelência Operacional Liderança em produtos

ESTRATÉGIAS GENÉRICAS

Page 15: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Dimensão Excelência Operacional Intimidade com o cliente Liderança em produto

Orientação básica Excelência dos Processos (Produtivo e logístico)

Valor ao Cliente Melhor Produto (Qualidade e Inovação)

Função dominante Produção e logística Marketing Pesquisa e desenvolvimento

Linha de produtos Poucos produtos padronizados Volume

Produtos/serviços customizados Serviço ao cliente

Produtos inovadores Produtos diferenciados Variedade e lançamentos

Interface com cliente

Oferta regular de produtos despojados Foco em preço

Oferta de soluções para os clientes Responsividade Foco no valor ao cliente

Atualização e renovação constantes do portfólio Foco na qualidade e pioneirismo

Foco dos esforços de pesquisa e

desenvolvimento

Melhorias nos processos e métodos de produção e do supply chain Inovação em processos

Adequação da oferta de produtos e serviços às necessidades do cliente Seguidor

Qualidade e Inovação constante Canibalização First to market – Inovação em produto

COMPARAÇÃO DAS TRÊS ESTRATÉGIAS

Page 16: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

A Estratégia do Oceano Azul

Perspec7va  Defende  posição  atual  

Competem  em  mercados  existentes  

Vencer  a  concorrência  

Explora  demanda  existente  

Faz  a  compensação  entre  valor-­‐custo  

Alinha  a  empresa  inteira  com  sua  escolha  estratégica  de  baixo  custo  ou  diferenciação  

Perspec7va  Inovar  e  perseguir  novas  

oportunidades  

Criar  novos  mercados  

Torna  a  concorrência  irrelevante  

Cria  e  captura  nova  demanda  

Quebra  a  relação  entre  valor-­‐custo  

Alinha  a  empresa  inteira  com  sua  escolha  estratégica  de  baixo  custo  e  diferenciação  

Page 17: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

•  Quais  atributos  devem  ser  elevados  bem  acima  dos  padrões  setoriais?  

•  Quais  atributos  considerados  indispensáveis  pelo  setor  devem  ser  eliminados?  

•  Quais  atributos  nunca  oferecidos  pelo  setor  devem  ser  criados?  

•  Quais  atributos  devem  ser  reduzidos  bem  abaixo  dos  padrões  setoriais?  

Reduzir   Criar  

Elevar  Eliminar  

Nova Curva de Valor

Page 18: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Case Yelow Tail

Page 19: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

MATRIZ DE AVALIAÇÃO DA INDÚSTRIA VINÍCOLA AMERICANA

Vinhos Populares

Vinhos Premium

Page 20: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

MATRIZ DE AVALIAÇÃO DA INDÚSTRIA VINÍCOLA AMERICANA

Vinhos Populares

Vinhos Premium

Page 21: Aulas Gestão de Processos & Produtividade
Page 22: Aulas Gestão de Processos & Produtividade
Page 23: Aulas Gestão de Processos & Produtividade
Page 24: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

FORÇAS/PONTOS FORTES

Características internas da empresa,

que podem influenciar

positivamente o seu desempenho

OPORTUNIDADES Situações externas a empresa, atuais ou

futuras que, se adequadamente

aproveitadas, terão impacto positivo

FRAQUEZAS/PONTOS FRACOS

Características internas da empresa,

que podem influenciar

negativamente o seu desempenho

AMEACAS Situações externas a empresa, atuais ou futuras que, se não forem eliminadas,

terão impacto negativo

Page 25: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Choques

Modelo ECP (Estrutura, Conduta e Performance)

Estrutura de

Mercado

Conduta Econômica

Performance Econômica

INDÚSTRIA PRODUTORES

Feedback Feedback

Cooperação X Rivalidade

Maison e Bain

Page 26: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Choque  Externos   Estrutura  de  Mercado    

Conduta  Econômica   Performance  Econômica  

Inovação  Tecnonológica  

   

Ação  Governamental  

Poli)ca  Legislação  

 

   

Mudança  no  comportamento  

social  

Economia  da  demanda  Concentração  de  clientes;  taxa  de  crescimento;  vola)lidade/ciclicidade;  preferência  dos  clientes.  

Economia  de  oferta  Concentração  de  produtores;  disponibilidade  de  produtos  subs)tutos;  diferenciação  de  produtos;  estrutura  de  custo  fixa/variável;  u)lização  da  capacidade;  barreiras  de  entrada/saída  

Economia  da  cadeia  industrial  Poder  de  barganha  dos  fornecedores;  poder  de  barganha  dos  clientes;  integração  ver)cal  do  mercado;  preço.  

Marke7ng  Definição  do  preço-­‐volume;  propaganda  e  promoção;  novos  produtos;  pesquisa  e  desenvolvimento.  

Mudanças  na  Capacidade  Expansão/Contratação;  entradas/saídas;  aquisições/fusões  Diversificação.  

Integração  ver7cal  Integração  para  frente  e  para  trás;  joint  ventures  ver)cais;  contratos  de  longo  prazo.  

Finanças  Eficiência  na  produção;  eficiência  na  alocação  de  recursos;  par)cipação  de  mercado;  retorno  sobre  o  capital  inves)do.  

Scherer e Ross (1990)

Page 27: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Análise do Ambiente Externo

EMPRESAS  OU  NEGÓCIOS  

SOCIEDADE (organização, questões sociais,

trabalhistas, demográficas, culturais, ambientais,etc)

TECNOLÓGICOS (alteram negócios, modelos de negócios, produtos e serviços, forma de trabalhar,

etc.)

GOVERNO (locais ou não,

questões políticas, legais, etc.)

ECONÔMICOS (câmbio, taxa de juros, inflação, salários, crises

financeiras, globalização, etc.)

Page 28: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Forças que dirigem a concorrência na indústria

Concorrentes na Indústria

Rivalidade entre as

empresas existentes

Ameaça de novos

entrantes

Compradores

Poder de negociação dos compradores

Substitutos

Ameaça de produtos ou serviços substitutos

Fornecedores

Poder de negociação dos fornecedores

Análise Estrutural de Indústrias

Page 29: Aulas Gestão de Processos & Produtividade
Page 30: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Grande  número  ou  concorrentes  equilibrados  do  mesmo  porte  

 Batalhas  de  publicidade  

Excesso  de  capacidade  de  produção  

Grande  interesses  estratégicos  

Crescimento  lento  do  setor  Falta  de  diferenciação  

Baixos  custos  de  mudança  Altos  custos  de  saída  

Concorrentes  

Rivalidade entre concorrentes

Page 31: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Economia  de  escala   Diferenciação  de  produtos  

Patentes  Polí)cas  

Governamentais  Desvantagem  de  custo  

Novos  entrantes  

Barreiras de Entrada

Page 32: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Poucas  empresas,  é  mais  concentrado  que  a  indústria  

cliente  Não  há  subs)tutos  

Os  clientes  não  representam  parte  significa)va  da  receita  Há  diferenciação  ou  custos  

de  troca  

Ameaça  de  integração  para  frente  

Contribuição  para  a  qualidade  dos  produtos/serviços  dos  clientes  

Fornecedores  

Poder dos Fornecedores

Page 33: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

São  responsáveis  por  parte  significa)va  da  receita  do  

vendedor  

Disponibilidade  de  subs)tutos  

Não  há  diferenciação  ou  custos  de  troca  

Ameaça  de  integração  para  trás  

Contribuição  para  a  qualidade  dos  produtos/

serviços  

Compradores  

Poder dos Compradores

Page 34: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Desempenho   Custo  de  troca  

Preço  rela)vo  Propensão  do  

comprador  a  mudar,  renda,  idade  

Subs)tutos  

Ameaça dos Substitutos

Page 35: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Análise do Ambiente Interno

EMPRESAS  OU  NEGÓCIOS  

Liderança (perfil, competências necessárias para

condução da mudança, etc.)

PROCESSOS (métodos, sistemas, procedimentos,

criação de valor, qualidade, etc.)

PESSOAS (habilidades,

competências, clima organizacional, etc.)

CLIENTES E MERCADO

(share, fidelidade, produtos/serviços requisitos, etc.)

Page 36: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Reestruturação Empresarial

Page 37: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Abordagens de melhoramento

Melhoramento revolucionário

Presume que o principal veículo para melhoramento é uma mudança grande e dramática na forma como a operação trabalha. O impacto

desses melhoramentos é relativamente repentino, abrupto e representa um degrau de mudança na prática (e, espera-se, de desempenho).

Tempo

Des

emp

enh

o

Melhoramentos invasores

Page 38: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Melhoramento contínuo

Adota uma abordagem de melhoramento de desempenho que presume mais e menores passos de melhoramento incremental.

Também e conhecido como Kaizen. Tempo

Des

emp

enh

o

Abordagens de melhoramento

Page 39: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Características Revolucionário Contínuo

Efeito Curto prazo mas dramático Longo prazo, não dramático

Passo Passos grandes Passos pequenos

Armação de tempo Intermitente e não incremental Contínuo e incremental

Mudança Aprupta e volátil Gradual e constante

Envolvimento Seleciona alguns “campeões” Todos

Abordagem Individualismo Coletivismo, esforços de grupo

Estímulos Inovação tecnológica, novas teorias Know-how tradicional e estado da arte

Riscos Concentrados Dispersos, muitos projetos simultâneos

Requisitos práticos Requer grande investimento, mas pequeno esforço para mantê-lo

Pequeno investimento, mas grande esforço para manter

Orientação de esforços Tecnologia Pessoas

Critérios de avaliação Resultados por lucro Processo e esforços por melhores resultados

Abordagens de melhoramento

Page 40: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Porte da organização

Grande

Pequena

Jovem Madura Idade da organização

Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5

1. Crise de LIDERANÇA

2. Crise de AUTONOMIA

4. Crise de BUROCRACIA

Crescimento pela CRIATIVIDADE

Crescimento pela ORIENTAÇÃO

Crescimento pela DELEGAÇÃO

Crescimento pela COORDENAÇÃO

Crescimento pela COLABORAÇÃO

Fonte: Grainer apud Mandelli (2003)

3. Crise de CONTROLE

As crises naturais de uma empresa

Page 41: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Fatores Motivadores

Ø  Profissionalização da Gestão Ø  Porte | Escala | Crescimento Ø  Desafios | Competitividade Ø  Indicadores clássicos Ø  Estrutura organizacional ultrapassada

Page 42: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Desafios

Ø  Resistência às mudanças Ø  Obtenção da mobilização Ø  Alinhar a estratégia a ação Ø  Competências necessárias à mudança.

Page 43: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Facilitadores

Ø  Incorporar a mudança como parte do trabalho Ø  Comunicar ao máximo Ø  Forçar a troca de informações Ø  Incentivar o trabalho em equipe

Page 44: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Erros Ø  Deixar de incorporar a mudança à cultura. Ø  Comunicar de forma deficiente. Ø  Subestimar o poder do projeto. Ø  Não realizar a efetiva coalização. Ø  Evitar que obstáculos bloqueiem os rumos da mudança.

Page 45: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Desempenho empresarial e mudanças

As necessidades de mudanças nas organizações podem ser sentidas por meio da avaliação de indicadores clássicos:

•  Rentabilidade

•  Margem líquida

•  Margem de contribuição por tipo de produto

•  Redução de vendas

•  Aumentos excessivos de custo de fabricação

•  Aumentos de custos financeiros ou índices de devolução

•  Índices de endividamento

•  Queda de valor patrimonial

Page 46: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Esses indicadores são acompanhados pelas empresas, suas oscilações, para melhor ou para pior, vêm sempre em decorrência de como se trabalha da porta de seu negócio para fora. É óbvio que as causas dessa atuação externa, boa ou ruim, estão dentro da empresa e podem advir de:

•  uma estratégia inadequada ou desatualizada;

•  deteriorização de seu sistema de informação;

•  estruturas organizacionais rígidas, conceitualmente ultrapassadas;

•  desbalanceamento em alocação de pessoas, não estão alocadas nos focos centrais;

•  queda do poder na liderança;

•  insatisfações com a forma de lidar com os produtos e com os serviços juntos aos clientes;

Desempenho empresarial e mudanças

Page 47: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

•  queda da motivação;

•  queda do empowerment;

•  diminuição da qualidade;

•  redução de produtividade;

•  paternalismo excessivo;

•  ausência de avanços tecnológicos;

•  falta de um sistema de governabilidade orientado não só para o resultado de curto prazo, mas também para o crescer e prosperar.

Daí a importância de um diagnóstico claro sobre a real situação da organização, que não pode se ater a um entendimento dos problemas de curto prazo. Ao contrário, ele precisa abranger sempre uma ampla avaliação da capacidade de resposta da empresa perante a competição futura.

Desempenho empresarial e mudanças

Page 48: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Dimensões da mudança

AMPLITUDE DA MUDANÇA

SALTAR

•  Criação de novos negócios

•  Criação de produtos ampliados

•  Alavancagem via tecnologia

•  Novos focos de mercado

Fonte: Gouillard & Kelly apud Mandelli (2003)

Page 49: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

AMPLITUDE DA MUDANÇA

RECONFIGURAR

•  Desenho da arquitetura de trabalho – processos

•  Alinhamento da infra-estrutura física

•  Desenho do modelo de gestão econômico

Fonte: Gouillard & Kelly apud Mandelli (2003)

Dimensões da mudança

Page 50: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

AMPLITUDE DA MUDANÇA

FOCAR

•  Definição da oportunidade/risco

•  Obtenção da mobilização

•  Criação do sistema de medição

Fonte: Gouillard & Kelly apud Mandelli (2003)

Dimensões da mudança

Page 51: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

AMPLITUDE DA MUDANÇA

POTENCIALIZAR

•  Remuneração e recompensas compátiveis com o empreendimento buscado

•  Criação do aprendizado individual

•  Desenho organizacional flexível

Fonte: Gouillard & Kelly apud Mandelli (2003)

Dimensões da mudança

Page 52: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Fonte: Gouillard & Kelly apud Mandelli (2003)

Saltar

Reconfigurar

Focar

Potencializar

Dimensões da mudança

Page 53: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

O choque da dinâmica das mudanças

ONDE NÃO SE GOSTA DE MUDAR

Estrutura organizacional = Esperança

Layout = Domínio

Informações = Acessos

Rituais = Conforto

Page 54: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Abordagens da mudança VELOCIDADE

FORMA PROFUNDIDADE

Baixa

Alta

Consensual

Imposta

Superficial

Profunda

Page 55: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Pilares que sustentam a dinâmica da mudança

RE

CU

RS

OS

HU

MA

NO

S

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NTR

OLA

DO

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OJE

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IPLI

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IZA

DO

Page 56: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Gestão da Qualidade

Page 57: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Conceitos relacionados a GQ Planejamento da

Qualidade

Parte da gestão da qualidade focada no estabelecimento dos

objetivos da qualidade que especifica os recursos e processos operacionais

necessários para atender a estes objetivos

Controle da Qualidade

Parte da gestão da qualidade, focada em atender

os requisitos da qualidade

Garantia da Qualidade

Parte da gestão da qualidade, focada em

fornecer confiança de que os requisitos serão

atendidos.

Melhoria Contínua

Atividade regular para aumentar a capacidade de

satisfazer requisitos

Melhoria da Qualidade

Parte da gestão da qualidade, focada no

aumento da capacidade de satisfazer os requisitos

Da qualidade

Gestão da Qualidade

Atividades coordenadas para orientar uma

organização em relação à qualidade

Page 58: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Beneficios de um SGQ Melhoria da

transferência interna de conhecimentos

Melhoria da moral e motivação da equipe

Redução de custos

Aumento da competitividade

Aumento da rentabilidade

Aumento da satisfação e fidelidade dos clientes

Page 59: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Fatores de êxito para um SGQ u  Inicia)va  da  direção  da  empresa;  u  Escolher  a  norma  mais  adequada  às  

suas  necessidades;  u  Estabelecer  uma  polí)ca  de  qualidade;  u  Criar  uma  estrutura  de  trabalho  para  

gerenciar  a  qualidade  com  grupos  de  controle  e  grupos  de  ação;  

u  Inves)r  em  educação  e  mo)vação  do  pessoal;  

u  Definir  as  áreas  que  serão  trabalhadas;  u  Avaliar  o  estágio  atual  em  comparação  

com  a  norma  escolhida;  

u  Quan)ficar  os  custos  da  não-­‐qualidade;  u  Preparar  planos  de  ação;  u  Atacar  primeiro  as  áreas  com  custos  de  

não-­‐qualidade  mais  altos;  u  Adotar  o  controle  estals)co  do  

processo  para  gerar  indicadores  e  dados;  

u  Escrever  o  manual  da  qualidade  e  os  procedimentos  das  áreas  envolvidas  com  a  máxima  par)cipação  dos  colaboradores;  

u  Contratar  uma  empresa  cer)ficadora  reconhecida  no  mercado  para  realizar  a  auditoria  e  recomendar  a  cer)ficação.  

Page 60: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Melhoria Contínua A ISO 9000 define Melhoria Contínua como “Atividade recorrente para aumentar a capacidade de satisfazer requisitos”. A melhoria não dever ser um evento pontual e, para ser um processo de ação contínua, dever fazer parte do core de ações dos envolvidos em qualque nível de qualquer processo da empresa.

Page 61: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Foco no Cliente FUNCIONÁRIOS CLIENTES ACIONISTAS

FORNECEDORES SOCIEDADE

Desenvolvimento pessoal

Qualidade dos produtos e serviços

Retorno do investimento

Continuidade dos negócios

Responsabilidade social

A Organização depende dos seus

clientes

Page 62: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Liderança

Prover:

•  Unidade de objetivos

•  Direcionamento

•  Ambiente interno

Page 63: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Envolvimento das pessoas

As pessoas são a essência da organização.

O envolvimento pleno delas possibilita utilizar suas habilidades para benefício da organização.

Page 64: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Abordagem de processo

Controles

Entradas

PROCESSO Conjunto de atividades inter-relacionadas ou

em interação que transformam entradas

em saídas

Saída

Recursos

Produto

Eficácia do Processo Extensão na qual as atividades planejadas são realizadas e os

resultados planejados são atingidos

Eficiência do Processo Relação entre o resultado alcançado e os recursos

usados

Page 65: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Abordagem sistêmica de gestão

Função X

Função Y

1

2 4

5 3

6

7

8

Resultado 1 Resultado 2 Resultado 3 Resultado 4

Política da Qualidade

Objetivo A

Objetivo B

Objetivo C

Page 66: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Abordagem factual para tomada de decisão

Decisões eficazes são baseadas em análise lógica e intuitiva de dados e informações.

Page 67: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Política da Qualidade É a formalização, pela alta direção, de sua Política de Qualidade, ou seja, a definição do sistema de qualidade adotado pela empresa, deixando claros os objetivos pretendidos.

Ela deve transmitir a identidade da organização e ser largamente difundida e debatida com todos os colaboradores.

A descrição geral da Política da Qualidade deve estar delineada em um Manual da Q u a l i d a d e q u e é o d o c u m e n t o consolidador do sistema de gestão da qualidade.

Page 68: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Documentação A d o c u m e n t a ç ã o t e m u m p a p e l fundamental na implementação e, principalmente, na manutenção de um sistema de qualidade.

Fundamenta-se no Sistema de Normas da empresa, que abrange procedimentos administrativos técnicos e de controle de qualidade.

A confecção e a distribuição dessa documentação deve ser controlada para garantir que estejam nos locais adequados no momento certo.

Page 69: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Auditorias São instrumentos de aperfeiçoamento e retroalimentação do sistema de qualidade, pelos quais é avaliado o grau de implementação dos procedimentos, orientando-se os responsáveis pelos respectivos setores auditados a corrigir eventuais falhas.

Essas auditorias devem ser feitas periodicamente e obedecer a um plano preestabelecido.

Page 70: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Processo Produtivo Independente do ramo de atividade da empresa, é necessário que seu processo produtivo seja controlado.

É necessário que a empresa utilize ferramentas de controle de produção, como Controle Estatístico do Processo (CEP), ferramentas para detecção e apresentação de soluções para problemas com produtos e processos (Diagrama de Ishikawa, 5W2H, brainstorming, etc., e mantenha um rígido programa de tratamento de não-conformidades.

Page 71: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Gestão de Processos

Page 72: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

O Quê sustenta um Negócio?

Recursos, Competência, Processos Recursos podem ser tangíveis (recursos humanos, recursos financeiros, recursos tecnológicos, infra-estrutura) e intangíveis (marca, reputação). Processo é a forma de realização do trabalho. Competência é a capacidade estratégica de integrar recursos.

Page 73: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

• Competências básicas: aquelas que adicionam valor, mas que não são raras e podem ser facilmente imitadas.

• Competências essenciais: acrescentam valor, são raras, e dificilmente imitadas ou substituídas.

• Competências centrais: adicionam valor, são raras, dificilmente imitadas ou subtituídas e podem ser aplicadas a outros negócios.

COMPETÊNCIAS BÁSICAS

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS

COMPETÊNCIAS CENTRAIS

Importância Estratégica BAIXA ELEVADA

Competências para entrar no jogo

Competências para ganhar o jogo dentro de

um setor específico

Competências para ganhar o jogo em vários

setores

TIPOS DE COMPETÊNCIAS

Page 74: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Definições de Processos

Fonte   Definição  

N o r m a   N B R   I S O  9000:2000  

Conjunto   de   a)vidades   inter-­‐relacionadas  ou   intera)vas   que   transformam   insumos  (entradas)  em  produtos  (saídas).  

Michael  Hammer   G r u po   o r g a n i z a d o   d e   a ) v i d a d e s  relacionadas   que,   juntas,   criam   um  resultado  de  valor  para  o  cliente.  

Thomas  H.  Davenport   Conjunto   de   a)vidades   estruturadas   e  medidas,   des)nadas   a   resultar   em   um  produto  especificado  para  um  determinado  cliente  ou  mercado  

Page 75: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Configuração dos Processos

ENTRADA   SAÍDA  PROCESSO  

Necessidades Requisitos

Insumos (MP)

Transformações Atividades que adicionam valor

Produtos e Serviços

Dependendo da natureza do serviço, os valores resultantes dos processos podem ser tangíveis ou intangíveis.

Page 76: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Sistemas Fechados

Organização  

CLIENTES FORNECEDORES

PRODUTOS/SERVIÇOS PESSOAS

Taylor, Fayol

Gestão e Administração

Rudimentar

Dificuldade de Mudanças

Baixa Qualidade de Produtos e

Serviços

Incapacidade de administrar diferenças ambientais,

organizacionais e comportamentais

Falta de flexibilidade e adaptações

diversas

Complicações para sobrevicência no

mercado de negócios Conclusões alicerçadas em dados e fatos

Page 77: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Sistemas Abertos

Organização  

CLIENTES FORNECEDORES

PRODUTOS/SERVIÇOS PESSOAS

Teoria Geral dos Sistemas – TGS Gestão da Qualidade Total - GQT

Page 78: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Gestão de Processos

Desde a implantação dos primeiros agrupamentos empresarias, a administração das organizações obedece a estruturas hierárquicas, representadas por organogramas.

Novo cenário requer uma configuração organizacional diferente que reordene a estrutura funcional das empresas:

ü  A interação e a harmonia entre as interfaces dos setores e tarefas;

ü  A implementação de ações ou programas de comunicação que garantam a eficiência e a eficácia da informação;

ü  A adoção do empowerment para as funções decisoras;

Page 79: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Gestão de Processos

ü  Providências para a compatibilização do fluxo dos processos com as necessidades dos clientes;

ü  Promoção da agilidade operacional, capaz de diminuir o tempo de execução das etapas dos procesos;

ü  Eliminação dos processos que nã geram lucros;

ü  Organização dos processos para que sejam executados de forma estruturada, padronizada e integrada.

Page 80: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

“Grande parte das organizações insiste em manter o poder concentrado e verticalizado em ‘feudos’, que guardam, com zelo, seu campo, seu pessoal e seus recursos”.

HAMMER (1999)

Page 81: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Visão Funcional

Desenvolvimento de Produto Fabricação Marketing e Vendas

Page 82: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Gestão de Processos x Gestão por processos

Proposta   Tradução   Descrição  

 Process  

Management  

Gestão  de  Processos   Gestão  onde  se  busca  entender  os  procesos  que  são  geridos  

pela  organização  

Gestão  por  processos  

Gerir  a  organização  de  acordo  com  os  seus  processos  crí)cos.  

A  organização  passa  a  ser  orientada  pelos  seus  procesos  

Page 83: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Processos x Visão por processos

Entrada   Processamento   Saída  

AMBIENTE

Feedback

Desenvolvimento de Produtos

Fabricação Marketing e Vendas

Pesquisa  

Desenvolvimento  de  produto  

Fábrica  

Fábrica  

Fábrica  

Marke)ng  

Cliente  

Vendas  

Novas idéias de produtos

Espec. produção

Produtos

Pedidos

Necessidade

Promoção

Pedidos

Chamadas

Page 84: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Processos x Estrutura Organizacional

Processo  A  

Processo  B  

Processo  C  

Processo  D  

           

Gerência  1    

Gestor          

Par)cipante          

Par)cipante          

Par)cipante                    

           

Gerência  2    

Par)cipante          

Par)cipante          

Par)cipante          

Gestor                    

           

Gerência  3    

Par)cipante          

Par)cipante          

Gestor          

Par)cipante                    

           

Gerência  4    

Par)cipante          

Gestor          

Par)cipante          

Par)cipante                    

Page 85: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Processos e Estratégia

Visão  

Missão  

Obje7vos  Estratégicos  

Processos   Indicadores  

Page 86: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Fonte: HILL & JONES, 1998.

Atividades secundárias

Outputs Inputs

Atividades Primárias

Logística Interna

Produ-ção

Mkt e vendas Serv. Log.

externa

CADEIA DE VALORES

Compras

Infraestrutura da empresa

Recursos Humanos Desenvolvimento Tecnológico

Page 87: Aulas Gestão de Processos & Produtividade
Page 88: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Motivos que impedem a adoção

da Gestão de Processos

Paradigma  da  gestão  hieráquica  funcional  

Pouca  compe))vdade  do  mercado  

Pouca  visão  estratégica  do  mercado  

Desconhecimento  dos    clientes  dos  processos  e  suas  necessidades  

Baixa  eficiência  

Inexistência  de  uma  

cultura  de  processos  

Page 89: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Características da Gestão Processos

• Reduz  o  custo;  • Uma  organização  com  processos  padronizados  apresenta  uma  face  para  seus  fornecedores  e  clientes;  •   Aumenta  a  flexibilidade  organizacional.  

•   A  tecnologia  da  informação  é  usada  para  facilitar  a  integração  entre  os  processo.  

•   U)lização  de  ERP’s,  BI-­‐  Business  Inteligence,  Work-­‐flow  

• Priorização  dos  processos  mais  amplos;  • Facilitação  do  apoio  às  estratégias  de  redução  de  custos;  • Iden)ficação  e  eliminação  dos  processos  em  duplicidade  e  terceirizados;  • Facilitação  para  sistema)zar  as  melhorias  conlnuas.  

• As  coisas  são  planejadas  e  acontecem  mais  facilmente;  

• Melhoria  do  grau  de  sucesso  na  implementação  das  estratégias,  bem  como  da  atualização;  

• Menores  resistências  para  a  implementação    das  mudanças.  

Alinhamento  Estratégico  

Conhecimento  aprodundado  

Padronização  dos  Processos  

U)lização  da  TI  -­‐  Tecnologia  da  Informação  

Page 90: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Aperfeiçoamento de Processos

1.  Obter  o  compromisso  da  alta  direção  da  empresa  

2.  Criar  um  grupo  administra)vo  para  orientar  o  aperfeiçoamento  

3.  Obter  a  efe)va  e  total  par)cipação  da  gerência  

4.  Assegurar  a  par)cipação  dos  empregados  

5.  Obter  o  comprome)mento  individual  

Page 91: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Aperfeiçoamento de Processos

6.  Organizar  equipes  para  o  controle  de  processos  

7.  Envolver  os  fornecedores  nas  a)vidades  

8.  Garan)r  a  qualidade  dos  sistemas  

9.  Implementar  planos  de  qualidade  a  curto  prazo  e  estratégias  de  qualidade  a  longo  prazo  

10.  Estabelecer  medidas  de  reconhecimento  (mérito)  

Page 92: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Macrofluxo de Processo

Processo  X  

A Organização

Entradas Físicas

PMC Entradas Lógicas

Saídas Físicas

Saídas Lógicas

Diretrizes Diretrizes

Gerente do Processo

Tecnologia da Informação

Medição de Desempenho

Benchmarking Metas

Alocação de Recursos

Mão-de-obra

Page 93: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Elementos do Processo Elemento   Descrição  

Obje7vo  do  processo  

Antes  de  iniciar  um  projeto,  é  preciso  esclarecer  a  razão  por  que  ele  está  sendo  implementado,   a   fim   de   que   os   processos   que   o   compõe   possam   ser  melhor  definidos  e  executados.  

Clientes  do  processo  

É   importante   conhecer   todos   que   irão   interagir   como   processo   –   quem   são,  onde  estão,  quando  e  como  vão  atuar.  

Entradas  ^sicas   Elas   podem   ser   representadas   por   insumos,   que   são   quaisquer   elementos  introduzidos  no  processo  como  fim  de  ser  modificado  ou  transformado;  ou  por  outro   )po   de   mídias   (papel,   formulários,   pen-­‐drives),   responsáveis   por  introduzir  as  informações  ou  dados  que  propiciam  o  andamento  do  processo.  

Entradas  lógicas   São   todas   as   informações   ou   dados   eletrônicos   introduzidos   no   processo.  Exemplos:  Internet/intranet/extranet/workflow,  treinamento.  

Saídas  Físicas   Podem  ser  produtos  ou  mídias.  O  produto  é  o  bem  ou   serviço   resultante  das  operações   do   processo   (que   será   entregue   ao   cliente),   cujo   processamento  (transformações)   é  orientado  pela   informações  e  dados  ob)dos  por  meio  das  mídias,   ysicas   e/ou   lógicas.   Exemplos:   1800   automóveis   (produto);   CDs   com  sozwares  (mídia).  

Page 94: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Elemento   Descrição  

Saídas  Lógicas   Têm   as  mesmas   caracterís)cas   das   saídas   ysicas,   com   a   diferença   de   que   as  informações  e  dados  poderão  trazer  registros  de  como  e  quando  os  resultados  do  processo   foram  ob)dos.  Exemplos:   Internet/intranet/extranet;   sistemas  de  ERP;  conhecimento.  

Diretrizes   Representam  o  conjunto  de  normas  corpora)vas  que,  no  dia-­‐a-­‐dia,  apresentam  o  desdobramento  do  plano  estratégico  da  organização.  São  elas  que  definem  e  orientam   a   operacionalização   dos   processos,   por  meio   de   polí)cas   de   gestão  para  os  vários  setores,  tais  com  compras,  de  vendas  ou  crédito.  

Programa  de  Melhoria  Con`nua  

Trata-­‐se   de   programas   constantes   de   avaliação   e   aperfeiçoamento   dos  processos,  em  todas  a  a)vidades.  Também  conhecido  como  Gerenciamento  da  Qualitade  Total.  Podem  ser  implantados  por  meio  de  várias  metodologias  como  ISO  9000,  TQC  entre  outras.  

Benchmarking   É   a   forma   sistema)zada   da   melhoria   conlnua,   realizada   através   do  conhecimento   e   assimilação   de   prá)cas   organizacionais   de   excelência   dos  concorrentes,   que   são   copiadas   e   adequadas   ao   ambiente   de   outra   empresa,  evitando  incorrer  nos  mesmos  erros,  além  de  poupar  tempo  e  recursos.  

Elementos do Processo

Page 95: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Elementos do Processo Elemento   Descrição  

Metas   Vêm  a   ser  o   resultado  que   se   espera   com  a  operacionalização  dos  processos.  Correspondem   aos   obje)vos   da   empresa   ou   ao   que   se   deseja   entregar   ao  cliente.  As  melhorias  conquistadas  com  programas  de  qualidade.  

Alocação  de  recursos  

É   qualquer   suporte   material   para   que   o   processo   possa   ser   executado   –  equipamentos,  instalações.  

Mão-­‐de-­‐obra   Os  RH’s  necessários  para  a  execução  dos  processo.  Exemplo:  para  a  fabricação  serão  alocados  2%  do  pessoal  administra)vo,  10%  de  pessoal  técnico  etc.  

Medição  de  desempenho  

Refere-­‐se   a   técnicas   e   procedimentos,   aplicados   para   garan)r   a   qualidade  esperada.   Esse   controle   permite,   ainda,   o   aperfeiçoamento   conlnuo   das  a)vidades  do  processo.  

Tecnologia  da  Informação  

Compreende   as   ferramentas   tecnológicas   (so7wares   e   hardware)   que  propiciam  a  operacionalização  do  processo.  

Gerente  do  processo  

É  responsável  por  todo  o  processo,  não  somente  para  garan)r  a  execução  e  a  qualidade,   mas   também   facilitar   as   operações,   solucionando   conflitos   e/ou  integrando  as  pessoas  e  as  a)vidades.  

Page 96: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Controle de Processos

Entradas   Transformações   Saídas  

São planejadas São controladas São esperadas

Processos sob controle: cada passo é definido antecipadamente. Há domínio da situação e os resultados são consequência das atividades previstas em cada processo

Processos sem controle: neste caso, o processo acontece sem que haja domínio sobre sua execução, assim como não se pode determinar ou prever resultados, o que representa uma situação de imprevisibilidade.

Entradas   Transformações   Saídas  

Não são planejadas Não são controladas Não são esperadas

Page 97: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Operacionalização de Processos

Análise  Inicial  

Análise  do  Processo  Atual  

Modelagem  do  novo  processo  

Implantação  do  novo  processo  

Gerenciamento  do  Processo  

   

Ponto de Controle

Ponto de Controle

Ponto de Controle

Ponto de Controle

Controle de

Qualidade

Tempo Variável Tempo Cíclico

Metodologia DOMP (CRUZ, 2012) (Documentação, Organização e Melhoria de Processos)

Page 98: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Planejamento  do  BPM  Seleção  de  processos  crí)cos  Alinhamento  de  processos  à  estratégia  

Execução  de  processos  Implantação  de  novos  processos  Execução  de  processos  existentes  Monitoramento  e  controle  de  instâncias  de  processo  

Controle  e  análise  de  dados  

Estals)cas  Sistemas  de  Controle  Controle  de  conjunto  de  instância  de  projetos  

Modelagem  e  o)mização  de  

processo  Modelagem  Análise  do  processo  Simulação  Melhoria  Conlnua  Reedesenho  Reengenharia  FAST,  etc  

Ambiente  externo  Planjemamento  Estratégico  

Responsabilidade  social  

Ameacas  e  Oportunidades  

Relatórios  gerenciais  Dados  para  estratégia  Dados  para  outros  usos  

Realimentação  

Monitoramento  

Realim

entação  

Realimentação  Diretrizes  e  

especificações  

Melho

res  p

rá)cas  

Nechm

arking  

Configuração  Customização  Especificação  

Ciclo de Gerenciamento de Processo (Baldam)

Page 99: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Fatores a serem Investigados Conclusão  de  a)vidades  no  

prazo  

Padronização  de  a)vidades  

Avaliação  sistemá)ca  dos  níveis  de  serviços  

acordados  

Contribuição  para  o  fortalecimento  da  marca  e  da  organização  

Ausências  de  gargalos  

Qualidade  do  produto  

Análise  da  manifestação  de  

clientes  e  fornecedores  

Custos  

Metas  a)ngidas   Perda  de  mercado   Flexibilidade  para  mudanças  

Modelo  de  Gestão  inadequado  

Conformidade  aos  requisitos  dos  

clientes  

Realização  de  Benchmarking  

Ajustes  a  nova  legislação,  

polí)cas,  cenários  

Falta  de  modelo  de  produção  adequado  

Page 100: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Etapas para Melhoria de um Processo

Iden7ficação  

Entendimento  

Análise  

Priorização  Divulgação  

Implementação  

Controle  

Page 101: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Gestão da Produtividade

Page 102: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define,

não se define o que não se entende e não há sucesso no que não se gerencia”.

Willian Edwards Deming

Page 103: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Medida de desempenho q  As prioridades de melhoramento serão determinadas pela identificação de se o atual desempenho de uma operação é julgado bom, ruim ou indiferente;

q  Todas as operações produtivas, portanto, precisam de alguma forma de medida de desempenho, como um pré-requisito para melhoramento;

q  Medida de desempenho é o processo de quantificar ação, onde medida significa o processo de quantificação e o desempenho da produção é presumido como derivado de ações tomadas por sua administração.

Page 104: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Medida de desempenho

Fornecedor   Insumo   Processo   Produto   Cliente  

Eficácia  Produto realizado ______________ Produto esperado

Fornecedor   Insumo   Processo   Produto   Cliente  

Eficiência  Recursos previsto ______________ Recurso realizado

Page 105: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Padrões de desempenho Depois de uma operação ter medido seu desempenho, usando

um conjunto de medidas parciais, ela precisa fazer um julgamento sobre se seu desempenho é bom, mau ou indiferente.

Padrões históricos

Padrões de desempenho

alvos

Padrões de desempenho da

concorrência

Padrões de desempenho

absolutos

Comparar o desempenho atual com desempenhos anteriores

São aqueles estabelecidos arbitrariamente para refletir algum nível de desempenho que é visto como adequado ou razoável

Comparam o desempenho atingido pela produção com aquele que está sendo atingido por um mais concorrentes da organização

É o que é tomado em seus limites teóricos, por exemplo, o padrão de qualidade de “zero defeitos” ou “zero estoques”

Page 106: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Porque monitorar a produtividade?

1.  As medidas são usadas como ferrementa gerencial

-  Detectar problemas

-  Verificar acerto das decisões tomadas

-  Atestar os programas de treinamento

-  Processos de mudança de lay-out

2. Instrumento de motivação

-  Estimula a competição

-  Deve ser de conhecimento de todos

3. Comparar desempenho de unidades de uma mesma empresa

- Pode ser utilizada se estejam em igualdade de condições

Page 107: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Objetivos de Melhoria Fazer  certo  as  coisas   Proporciona   Vantagem  em  qualidade  

Fazer  as  coisas  com  rapidez   Proporciona   Vantagem  em  rapidez  

Fazer  as  coisas  em  tempo   Proporciona   Vantagem  em  confiabilidade  

Mudar  o  que  você  faz   Proporciona   Vantagem  em  flexibilidade  

Fazer  as  coisas  mais  baratas   Proporciona   Vantagem  em  custo  

Page 108: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Medidas de desempenho Qualidade

•  Número de defeitos por unidade •  Nível de reclamação de consumidor •  Nível de refugo •  Alegações de garantia •  Tempo médio entre falhas •  Escore de satisfação do consumidor

Confiabilidade

Velocidade

•  Tempo de cotação do consumidor •  Lead-time de pedido •  Frequência de entregas •  Tempo de ciclo

•  % de pedidos entregues com atraso •  Atraso médio de pedidos •  Proporção de produtos em estoque •  Desvio médio de promessa de chegada •  Aderência programação

Flexibilidade

•  Tempo necessário para desenvolver novos produtos/serviços •  Faixa de produtos ou serviços •  Tempo de mudança de máquina •  Tamanho médio de lote •  Tempo para aumentar a taxa de atividade •  Capacidade média/capacidade máxima •  Tempo para mudar programações

Custo

•  Tempo mínimo de entrega/tempo médio de entrega •  Variação contra orçamento •  Utilização de recursos •  Produtividade da mão-de-obra •  Valor agregado •  Eficiência •  Custo por hora de operação

Page 109: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Indicadores e Metas

Para cada indicador definido (exemplo: taxa de inadimplência), devem ser enumeradas as seguintes informações: v  Meta (Ex: taxa de inadimplência igual ou inferior a 5%) v  Unidade de medida (Ex: percentagem) v  Forma de cálculo (Ex: total de título recebidos / total de título emitidos x 100) v  Polaridade – maior melhor / menor melhor (Ex: quanto menor for a taxa de inadimplência, melhor será) v  Frequência da medição (Ex: mensal) v  Fonte de dados (Ex: relatórios do financeiro) v  Observações

Page 110: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Produtividade

“A produtividade é aumentada pela m e l h o r i a d a qualidade. Este f a t o é b e m conhec ido por u m a s e l e t a minoria”

W.E. DEMING

+ −

Produtividade

Custos

+ + +

Competitividade

Lucros

Crescimento

Page 111: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Produtividade na Indústria ü  Qualidade, menos retrabalho, menos

desperdícios.

ü  Automação;

ü  Capacidade produtiva;

ü  Taxas de inatividade;

ü  Redução tempos de setup

ü  Fluxograma;

ü  Ergonomia;

ü  Gerenciamento de estoques;

ü  Melhorias no chão-de-fábrica

Page 112: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Produtividade em Serviços Estratégia para gerir a Demanda

ü  Automação;

ü  Padronização

ü  Preços diferenciados por horário e dia.

ü  Self-service;

ü  Distribuição de senhas;

ü  Agendamento;

ü  Sistema de Filas.

Page 113: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Estratégia para gerir a Oferta ü  Qualificação dos funcionários

ü  Menor tempo de processamento;

ü  PEPS – Primeiro a entrar, primeiro a sair;

ü  Data de entrega;

ü  Urgência;

ü  Menor custo de mudança;

ü  Importância do cliente;

ü  Valor do pedido.

Produtividade em Serviços

Page 114: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Visão e

Estratégia

Finanças  “Para  sermos  bem-­‐sucedidos  “financeiramente,  como  

deveríamos  ser  vistos  pelos  acionistas?  

Obje7vos/Indicadores/Metas/Inicia7vas  

Cliente  “Para  alcançarmos  nossa  visão,  como  deveríamos  ser  vistos  

pelos  nossos  cliente?”  Obje7vos/Indicadores/Metas/Inicia7vas  

Processos  Internos  “Para  sa)sfazermos  nossos  acionistas  

e  clientes,  em  que  processos  de    negócios  devemos  alcançar  a  

excelência?”  Obje7vos/Indicadores/Metas/Inicia7vas  

Aprendizado  e  Crescimento  “Para  alcançarmos  nossa  

visão,  como  sustentaremos  nossa  capacidade  de  mudar  e  melhorar?”  Obje7vos/Indicadores/Metas/Inicia7vas  

Balanced Scorecard

Page 115: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Construção Scorecard Missão  

Visão  

Objetivos Estratégicos

Processo Processo Processo

Indicadores Indicadores Indicadores

Page 116: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Objetivo Estratégico Indicador

Retrabalho, Devolução Melhorar a qualidade do produto

Reduzir níveis de estoque Cobertura de Estoques, Giro de Estoques

Organização do Ambiente Avalição 5S´s

Gerenciar relacionamento com fornecedores Avaliação de fornecedor

Acompanhar ações corretivas e preventivas dos processos Eficácia das SACP´s

Exemplo – Processos internos

Page 117: Aulas Gestão de Processos & Produtividade

Temas   Obje7vos  estratégicos   Indicadores  

Perspec)va  Financeira   • Corresponder  às  expecta)vas  dos  acionistas  • Melhorar  lucros  • Reduzir  estrutura  de  custos  • Aumentar  a  receita  

• Retorno  sobre  o  inves)mento  • Inadimplência  nos  pagamentos  • Crescimento  de  vendas  • Redução  de  custos  

Perspec)va  do  Cliente   • Aumentar  a  par)cipação  de  mercado  • Captar  novos  clientes  • Reter  os  clientes  existentes  • Sa)sfazer  os  clientes  • Levantar  a  lucra)vidade  dos  clientes  

• Par)cipação  de  mercado.  • Clientes  conquistados.  • Pesquisa  de  sa)sfação  • Lucra)vidade  por  cliente  • Imagem  da  marca  

Perspec)va  dos  Processos  Internos   • Melhorar  qualidade  do  processo  • Melhorar  o  processo  de  pedidos  e  faturamento  • Gerenciar  o  relacionamento  com  fornecedores  e  parceiros  

• Desperdício  • Retrabalho  • Devoluções  • Prazo  para  soluções  de  problemas  • Desempenho  de  fornecedores  

Perspec)vas  do  Aprendizado  e  Crescimento  

• Buscar  a  sa)sfação  dos  funcionários  • Aumentar  a  produ)vidade  dos  colaboradores  • Envolver  os  colaboradores  nas  decisões  • Vincular  remuneração  e  desempenho  • Reciclar  a  força  de  trabalho  

• Clima  Organizacional.  • Produ)vidade  individual  do  trabalhador  • Sugestões  dos  colaboradores  implementadas  • Avaliação  de  desempenho  • Horas  de  treinamento  

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ARAUJO, Luis César G; GARCIA, Adriana Amadeu; MARTINES, Simone. Gestão de Processos: Melhores resultados e excelênica operacional. São Paulo: Atlas, 2011.

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MANDELLI, Pedro [et. al.]. A disciplina e a arte da gestão de mudanças: como integrar estratégias e pessoas nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2003

JURAN, Joseph M. Qualidade no século XXI: prognóstico para o futuro da qualidade e uma análise de sua história no século XX, marcado pela busca da produtividade. IN: HSM MANAGEMENT. São Paulo: Savana, Ano 1, nº 3. Jul/Ago. 1997

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MOTTA, Paulo Roberto. Transformação organizacional: a teoria e a prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitimark, 2001.

OLIVEIRA, Otávio J. Gestão da Qualidade - Tópicos Avançados. São Paulo: Thomson, 2004.

OLIVEIRA, Saulo Barbará. Análise e Melhoria de Processos de Negócios. São Paulo: Atlas, 2012.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.

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