Upload
cristina-soares
View
5.963
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Uma definição de democracia e ditadura, desde a República Velha, passando pelos anos de chumbo até o governo de Dilma.
Citation preview
PROFESSORA CRISTINA SOARESSÃO JOSÉ DOS CAMPOS2013
AUTORITARISMO Regime político Princípio da autoridade Autoridade em detrimento das
liberdades individuais Autoridade de instituição ou pessoa
com excesso Uso e abuso de poder (despotismo) Vida nacional, familiar Poder financeiro, econômico ou pelo
terror e coação
DEMOCRACIA
Regime de governo Poder está com os cidadãos (povo) “Governo do povo para o povo” Se opõe às formas de ditadura e
autoritarismo 2 tipos
Direta (pura) – voto indireto do povo em cada assunto
Representativa (democracia indireta) – expressão da vontade através da eleição de representantes eleitos
Povo Quem terá direito ao voto? Como proteger os direitos das minorias? Como combater a tirania da maioria? Qual sistema deve ser usado para a
eleição de representantes ou outros executivos?
REPÚBLICA VELHA1889-1930 1889 – Golpe de Estado – fim da
monarquia e início da república no Brasil
Marechal Deodoro da Fonseca Atraso econômico Mudança do nome do Brasil:
ESTADOS UNIDOS DO BRASIL República do café com leite
PRESIDENTES DA REPÚBLICA VELHA 1889 – Mal Deodoro da
Fonseca 1891 – Mal. Floriano
Peixoto 1894 – Prudente de
Morais e Barros 1898 – Manuel Ferraz de
Campos Sales. 1902 – Francisco de
Paula Rodrigues Alves 1906 – Afonso Augusto
Moreira Pena 1906 – Nilo Procópio
Peçanha
1910 – Mal. Hermes da Fonseca
1914 – Venceslau Brás Pereira Gomes
1918 –Delfim Moreira da Costa Ribeiro
1919 – Epitácio da Silva Pessoa
1922 - Artur da Silva Bernardes
1926 – Washington Luis Pereira de Souza (deposto pela revolução de 30)
1930 – Junta de governo; Gal Augusto Tasso, Gal. João de Deus B., Alm. Isaías de Noronha
REVOLUÇÃO DE 1932
Ocorrido em São Paulo CAUSAS: Demora na criação de nova
Constituição Interventor em Pernambuco Tentativa de retomar o poder a
oligarquia cafeeira Apoio das camadas médias urbanas Formação da Frente Única Paulista
A REVOLUÇÃO
Manifestação em São Paulo em maio de 1932
Morte de 4 manifestantes: Martim, Miragaia,
Dráuzio e Camargo MMDC – virou símbolo da revolução 3 meses de combate Forças leais à Vargas forçaram SP a se
render Eleições para a Assembleia Constituinte
CONSTITUIÇÃO DE 1937
Outorgada em 10 de dezembro de 1937
Redigida por Francisco Campos Baseada na Constituição Polonesa
(Constituição Polaca) Aspectos fascistas Centralização política Fortalecimento do poder presidencial Extinção do poder legislativo Subordinação do poder judiciário
Interventores nos estados Legislação trabalhista Eliminação da independência sindical Extinção dos partidos políticos Extinção da Associação da Imprensa
Brasileira Formação dos integralistas Tentativa de golpe Reação do governo
Interventores nos estados
POLÍTICA TRABALHISTA Controle do trabalhador Subordinação dos sindicatos ao
Ministério do Trabalho Proibição das greves Concessões:
Salário mínimo Semana de 44 horas Carteira profissional Férias remuneradas
1943 – Consolidação das Leis de Trabalho – CLT
Regulamentação das relações entre patrões e empregados
Aproximação de Vargas com a classe trabalhadora
Populismo Manipulação do trabalhador Controle ainda nas mãos da burguesia
POLÍTICA ECONÔMICA
Planejamento econômico Acelerou o processo de industrialização Criação de órgãos para políticas
econômicas Intervenção do governo na economia Criação de empresas estatais
CSN VALE DO RIO DOCE HIDRELÉTRICA DO VALE DO RIO SÃO FRANCISCO FÁBRICA NACIONAL DE MOTORES FÁBRICA NACIONAL DE ÀLCALIS
POLÍTICA ADMINISTRATIVA
Criação do DASP (Departamento de Administração e Serviço Público)
Criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) – controle dos meios de comunicação através da censura
Polícia Secreta - (Filinto Müller) – período de terror: prisões, repressão, exílio, torturas Criação da Hora do Brasil
FIM DO ESTADO NOVO 1943 – Promessa de eleições diretas Manifesto dos Mineiros –
redemocratização do país 1945 – Congresso Brasileiro de Escritores
exigem liberdade de expressão e eleições Publicação do Ato Adicional Eleições presidenciais marcadas para
dezembro de 1945 Surgimento da UDN – contra Vargas e o
comunismo
Vargas apoia o Gal. Eurico Gaspar Dutra do PSD
Eduardo Gomes – UDN Outro candidato era Yedo Fiúza do PCB
(Partido Comunista Brasileiro) 1945 – “Queremismo” – Queremos
Getúlio Vargas 29 de outubro de 1945 – Golpe por
Goés Monteiro e Dutra Deposição de Vargas Governo dado a José Linhares –
Supremo Tribunal Federal
Dezembro de 1945 – eleições – vence Dutra
1946 – Nova Constituição Mais democrática Restauração dos direitos individuais
1950 – Retorno de Vargas Criação da Petrobrás Má condução do governo Pressões 1954 – Suicídio (24 de agosto) Assume o vice Café Filho
JUSCELINO KUBITSCHEK1956-1960
1960 inauguração de Brasília Governo desenvolvimentista Avanços técnicos-industriais “50 anos em 5” Plano de metas
JÂNIO QUADROS1961
Membro da UDN Pregava a moralização do país Governo contraditório Medidas polêmicas (lança perfume,
briga de galo) Condecoração de Che Guevara Aproximação com bloco socialista Acusado de apoiar o comunismo
Tentativa de promover um autogolpe renunciar e voltar com plenos
poderes Falhou Congresso aceitou sua renúncia João Goulart (vice) assumeRejeição dos militares“ameaça comunista”Ex-ministro trabalhistaEncontrava-se na ChinaParlamentarismo no Brasil1963 recupera o governo
Constantes problemas no governo Forte oposição dos militares Governo nacionalista Posições políticas radicais “Na lei ou na marra” “Terra ou Morte” (Reforma Agrária) Marcha da Família com Deus pela
Liberdade 1 de abril de 1964 – Golpe Militar Jango se refugia no Uruguai
Inflação alta Oposição das forças armadas Estagnação econômica Líderes do golpe: Carlos Lacerda
(governador do Rio de Janeiro), Magalhães Pinto (Minas Gerais) e Adhemar de Barros (São Paulo).
Novo presidente escolhido: General Castelo Branco
DITADURA MILITAR1964-1985
Castelo BrancoMandato: 15/04/1964 a 15/03/1967Governo (realizações, acontecimentos, atos):- cassações políticas- fim da eleição direta para presidente, criação do bipartidarismo- limitação de direitos constitucionais- suspensão da imunidade parlamentar
Arthur da Costa e SilvaMandato: 15/3/1967 a 31/8/1969Governo (realizações, acontecimentos, atos):- Ato Institucional nº 5 (AI-5)- política econômica voltada para o combate da inflação e expansão do comércio exterior.- investimentos nos setores de transporte e comunicações- reforma administrativa
Junta Governativa provisóriaMandato: 31/08/1969 a 30 de outubro de 1969Formada por: - Aurélio de Lira Tavares, ministro do Exército;- Augusto Rademaker, ministro da Marinha, e- Márcio Melo, ministro da Aeronáutica.
Emílio Garrastazu MédiciMandato: 30/10/1969 a 15/3/1974Governo (realizações, acontecimentos, atos):- repressão política; "Anos de Chumbo" - exílios, tortura, prisões, desaparecimento de pessoas, combate aos movimentos sociais e censura.- "Milagre Econômico" - forte crescimento do PIB- propaganda patriótica
Ernesto GeiselMandato: 15/03/1974 a 15/03/1979Governo (realizações, acontecimentos, atos):- propôs a abertura política desde que fosse "lenta, gradual e segura"- aumentou o mandato de presidente de 5 para 6 anos- criação do senador biônico- alta da inflação e dívida externa- restauração do habeas corpus e fim do AI-5
João Baptista FigueiredoMandato: 15/03/1979 a 15/03/1985Governo (realizações, acontecimentos, atos):- início da transição para o sistema democrático- restabelecimento do pluripartidarismo- crise econômica, greves, protestos sociais- restabelecimento das eleições diretas para governadores dos estados
ATOS INTITUICIONAIS - AIs
Os Atos Institucionais foram decretos emitidos durante os anos após o golpe militar de 1964 no Brasil. Serviram como mecanismos de legitimação e legalização das ações políticas dos militares, estabelecendo para eles próprios diversos poderes extra-constitucionais. Na verdade os Atos Institucionais eram um mecanismo para manter na legalidade o domínio dos militares. Sem este mecanismo, a constituição de 1946 tornaria inexecutável o regime militar, daí a necessidade de substituí-la por decretos mandados cumprir. Entre 1964 a 1969 foram decretados 17 atos institucionais regulamentados por 104 atos complementares.
O governo divulgou que seu objetivo era combater a "corrupção e a subversão".
AI 1
Redigido por Francisco dos Santos Nascimento , foi editado em 9 de abril de 1964 pela junta militar. Passou a ser designado como Ato Institucional Número Um, ou AI-1 somente após a divulgação do AI-2. Com 11 artigos, o AI-1 dava ao governo militar o poder de alterar a constituição, cassar mandatos legislativos, suspender direitos políticos por dez anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que tivesse atentado contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública.
AI 2
Com 33 artigos, o ato instituiu a eleição indireta para presidente da República, dissolveu todos os partidos políticos, aumentou o número de ministros do Supremo Tribunal Federal de 11 para 16, reabriu o processo de punição aos adversários do regime, estabeleceu que o presidente poderia decretar estado de sítio por 180 dias sem consultar o Congresso, intervir nos estados, decretar o recesso no Congresso, demitir funcionários por incompatibilidade com o regime e baixar decretos-lei e atos complementares sobre assuntos de segurança nacional.
O Ato Complementar (AC) nº 1, também em 27 de outubro, estabeleceu as sanções a serem estabelecidas contra as pessoas com direitos políticos cassados que se manifestassem politicamente, o que passou a ser qualificado como crime.
AI 3
Em 5 de fevereiro de 1966, o presidente Castelo Branco editou o Ato Institucional Número Três, ou AI-3, que estabelecia eleições indiretas para governador e vice-governador e que os prefeitos das capitais seriam indicados pelos governadores, com aprovação das assembleias legislativas. Estabeleceu o calendário eleitoral, com a eleição presidencial em 3 de outubro e para o Congresso, em 15 de novembro.
Com a pressão do governo, somada às cassações de deputados estaduais, a ARENA elegeu 17 governadores. No dia 3 de outubro foi eleito o marechal Artur da Costa e Silva, ministro da Guerra de Castelo Branco, e para vice, Pedro Aleixo, deputado federal eleito pela UDN e então na Arena. O MDB se absteve de votar nas eleições em protesto.
No dia 12 de outubro foram cassados , por um periodo de dez anos , 6 deputados do MDB, entre os quais Sebastião Pais de Almeida, do antigo PSD, e Doutel de Andrade, do antigo PTB.
No dia 20 de outubro, foi editado o AC 24 estabelecendo recesso parlamentar até 22 de novembro. Em 15 de novembro foram feitas as eleições legislativas, ficando a Arena com 277 cadeiras contra 132 do (MDB).
AI 4
Editado por Castelo Branco em 7 de dezembro de 1966, o Ato Institucional Número Quatro, ou AI-4, convocou ao Congresso Nacional para a votação e outorga de 1967|Projeto de Constituição, que revogaria definitivamente a Constituição de 1946.
AI 5
Em 1968, na cidade do Rio de Janeiro, 100 mil pessoas se reuniram em protesto contra a ditadura militar e a morte do estudante Edson Luís, morto acidentalmente por uma bala perdida disparada pela polícia militar na tentativa de debelar um protesto movido por estudantes e ativistas políticos nas imediações do antigo restaurante Calabouco próximo ao Centro do Rio.
Em dezembro, um discurso do deputado Márcio Moreira Alves, chamou os quartéis militares de "covis de torturadores", pediu à população que boicotasse os desfiles de 7 de setembro e, às moças, que não dançassem com os cadetes nos bailes dos clubes militares.
reação do regime foi violenta: em 13 de dezembro de 1968, foi baixado o Ato Institucional n° 5. O ato dava ao presidente o poder de cassar mandatos, intervir em estados e municípios e suspender direitos políticos. Além disso, a tortura foi praticamente instituída.
Em 1968 reações mais significativas ao regime militar começaram a surgir. Vários emissários foram então enviados a Brasília para dialogar com as autoridades. Um grupo de pensadores e intelectuais foram recebidos pelo Presidente Costa e Silva no Palacio do Planalto. Esse acontecimento importante figura de maneira proeminente no livro "1968, o ano que não acabou", do jornalista, professor e intelectual Zuenir Ventura, que relata inclusive, em seu livro, como um dos participantes na reunião acaba por ofender o marechal presidente com a aspereza do tom em que se dirigiu a ele, o que acarretou o imediato encerramento do encontro por parte do incumbente do poder, sem que fossem discutidas as reivindicacões dos participantes. O escritor também lamenta a evidente ausência de planos concretos, estrategias ou mesmo coerência por parte das muitas oposições ao Regime Militar, que se perdiam em grupos e subgrupos beligerantes entre sí.
O Ato Institucional Número Cinco, ou AI-5, foi a contra-reação. Representou um significativo endurecimento do regime militar e segundo observadores refletiu a resposta do governo militar ao assassinato a sangue frio do general norte-americano Chandler em plena luz do dia em rua do Rio de Janeiro. O grupo terrorista que expressamente assumiu o atentado - informação depois contestada por outros grupos - incorporava a suposta participação de uruguaios ou argentinos.
O Ato Institucional nº 5 foi editado no dia 13 de dezembro, uma sexta-feira que ficou marcada para a história contemporânea brasileira. Este ato incluía a proibição de manifestações contra a natureza política, além de vetar o "habeas corpus" para crimes contra a segurança nacional (ou seja, crimes políticos). Entrou em vigor em 13 de dezembro de 1968.
O Ato Institucional Número Cinco (Ai5), concedia ao Presidente da Republica enormes poderes, tais como: fechar o Congresso Nacional; demitir, remover ou aposentar quaisquer funcionários; cassar mandatos parlamentares; suspender por dez anos os direitos políticos de qualquer pessoa; decretar estado de sítio; julgamento de crimes políticos por tribunais militares, etc.
O Ato Institucional Número Cinco foi o quinto de uma série de decretos emitidos pelo regime militar nos anos seguintes ao Golpe militar de 1964 no Brasil. Redigido pelo Presidente Artur da Costa e Silva em 13 de dezembro de 1968, veio em resposta a um episódio menor: um discurso do deputado Márcio Moreira Alves pedindo ao povo brasileiro que boicotasse as festividades do dia 7 de setembro. Mas o decreto também vinha no correr de um rio de ambições, ações e declarações pelas quais a classe política fortaleceu a chamada linha dura do regime instituído peloRegime Militar. O Ato Institucional Número Cinco, ou AI-5, foi um instrumento de poder que deu ao regime poderes absolutos e cuja primeira e maior consequência foi o fechamento do Congresso Nacional por quase um ano.
TERCEIRO PERÍODO DEMOCRÁTICO
REDEMOCRATIZAÇÃO Tancredo Neves – primeiro presidente civil eleito desde a ditadura
Eleições indiretas Não chegou a assumir Operado na véspera da posse (14
/03/1985) Assume o Vice José Sarney
GOVERNO DE SARNEY
1986 – 1989 “Plano Cruzado” (população = “fiscais do
Sarney”) Congelamento dos preços Contenção da inflação
PMDB – vence eleições estaduais Plano Cruzado 2” - liberação dos preços Inflação alta, crise econômica Moratória – Brasil deixa de pagar a
dívida externa
“Plano Bresser” – novo congelamento de preços
Volta da inflação Bresser é substituído por Mailson da
Nóbrega “Plano Verão” – Cruzado Novo 1989 – Fernando Collor de Melo é eleito
novo presidente (eleições diretas) 1992 – renúncia para fugir do
empeachment Denúncias em esquemas de corrupção “Revolução Democrática” dos jovens
ITAMAR FRANCO
“Plano Real” Ministro da fazenda: Fernando
Henrique Cardoso Vários senadores eram ministros
FHC
1994-2002 Autor do Plano real Criou a Bolsa Escola Gasoduto Brasil –Bolívia Criação do FUNDEF (Fundo de
Desenvolvimento do Ensino Fundamental)
Código de Trânsito Brasileiro Lei de Responsabilidade Fiscal
Governo das privatizações Acabou com o monopólio estatal
sobre o petróleo Reforma da Previdência Leilão da Telebrás
LULALUIS INÁCIO (LULA) DA
SILVA 2002-2010 PT – Partido dos Trabalhadores Campanha – “Fome Zero” – Bolsa
Família “Mensalão” Inflação contida “Primeiro Emprego” ENEM - PROUNI
Destaque no G20 Presença no Haiti Expansão do Mercosul PAC (Programa de Aceleração do
Crescimento)
DILMA ROUSSEFF
2011 Continuação
da política de Lula
Primeira mulher na presidência do Brasil
Partido dos Trabalhadores
BIBLIOGRAFIA
SOARES, Cristina – Apostila da Ágape – Apoio Escolar, 2010 – São José dos Campos – SP
Raio-X das eleições 2010. UOL (31/10/2010). Página visitada em 16/2/2011.