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Barão do Serro Azul “Recomposi ção Histórica de Um Herói

Barão do Serro Azul

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Projeto para obtenção de patrocínio.

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Barão do Serro Azul –

“Recomposição Histórica de Um Herói”

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FASE 01

MINISTÉRIO DA CULTURA

PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À CULTURA - PRONAC: 131241

Enquadramento: Art. 18 Lei Rouanet

Segmento: Humanidades

Aprovação: 25/04/2013 (o projeto permite execução e fomento até dezembro de 2015)

Valor: R$ 1.290.000,00

Patrocínio solicitado (plano de cotas): Platina – R$ 380.000,00 (com aportes parciais em 2013/2014/2015) Ouro –R$ 280.000,00 (com aporte parcial em 2013/2014) Prata – R$ 150.000,00 x 2 (com aporte parcial em 2013/2014) Apoio – R$ 80.000,00 x 4 (com a porte único em 2013)

Síntese do Projeto

Desenvolvimento de pesquisa histórica sobre o Barão do Serro Azul e sua jornada

épica até o Panteão dos Heróis da Pátria. Como base para a produção de

conteúdo publicável em meio multimídia (documentário/livro/exposição

itinerante/web), o personagem ganha vida e narra a saga da construção do

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Paraná e do ser paranaense.

Objetivos

-Recuperação e difusão de conhecimento acerca de Ildefonso Pereira Correia -

Barão do Serro Azul como personagem “foco narrativo” para introduzir temáticas

transversais, instrutoras da formação cidadã, empreendedora e paranaense.

- Produção de pesquisa abrangente, útil e compartilhável.

- Desenvolver meios multimídia de representação do conhecimento, a partir de:

- exposição temática itinerante

- publicações impressas (livro e periódico)

- sítio de internet e redes sociais

- documentário (média metragem 30min).

- Atuar fomentando a rede de instituições associativas de cultura (contratando pesquisa), comércio e indústria do Paraná, expandindo-se daí, atingindo todas as faixas etárias.

Justificativa

PRÓLOGO - Ildefonso Pereira Correia – “Pai do Desenvolvimento” do Paraná

Em 1894 as tropas da revolução federalista vindas do Sul em marcha para o Rio de Janeiro ingressam pelo Paraná e cercam Curitiba. O então presidente do Estado, Xavier da Silva, havia se licenciado do cargo e seu vice, Vicente Machado, dada a possibilidade da tomada de assalto da cidade, transferiu a capital para

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Castro, sua cidade natal.

Abandonada pelo poder estadual, Curitiba forma uma junta administrativa para cuidar da cidade. O líder do grupo era Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul.

Nascido em Paranaguá, em 6 de agosto de 1849, Ildefonso Pereira Correia cursou Humanidades no Rio de Janeiro e, ao voltar para o Paraná, iniciou atividades empresariais no ramo de produção de erva-mate. Posteriormente, atuou na exportação de madeira, na Companhia Ferrocarril de Curitiba, lançou as bases do Banco Industrial e Mercantil, comprou o jornal Diário do Comércio e foi diretor da Sociedade Protetora de Ensino. Neste meio tempo, foi eleito deputado provincial, presidente da Câmara de Curitiba e, por lutar pela causa abolicionista, recebeu da princesa Isabel o título de Barão do Serro Azul.

O Barão de Serro Azul, ao liderar a junta governativa em Curitiba, conseguiu apoio de população para que fossem realizados empréstimos aos revolucionários federalistas em nome da proteção da cidade. O ato obteve sucesso em seu objetivo, mas não impediu que o governo nacional considerasse o grupo como traidor. Na madrugada do dia 20 de maio de 1894, o Barão e mais cinco companheiros que estavam presos foram levados à Estação Ferroviária com a justificativa de que partiriam para a capital da república para o julgamento. Era uma emboscada: no caminho para Paranaguá, de onde embarcaria para o Rio de Janeiro, o grupo foi assassinado.

Por 40 anos, Ildefonso foi tratado pela história como um traidor da pátria. Apenas após este tempo foram realizadas releituras sobre as ações do barão e seu lugar de honra na história começou a ser reconhecido. Em 2008, o nome Ildefonso Pereira Correia, o Barão de Serro Azul, foi inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, que possui hoje 20 heróis reconhecidos.

Tornou-se atual na mídia, ao ser interpretado no filme “O Preço da Paz”, baseada

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na obra do imortal Túlio Vargas.

FUNDAMENTO

O Paraná é estado relativamente novo e que em 2013 celebrará os 160 anos de sua emancipação. Desde aqueles tempos cultivou de fato poucos heróis capazes de condensar-se no imaginário dos conterrâneos . Se em 1853, o Paraná era somente conhecido como a despersonificada 5ª comarca do império, é agora reconhecido como a quinta economia da república. Descortinar a identidade do Paraná através do personagem humano. Apesar da importância deste paranaense, os estudos e meios de expressão acerca dele ainda são esparsos e poucos representativos. Pretende-se assim através de pesquisa histórica recuperar para reconstruir, através de meios multimídia, sua obra e vida, levando esta informação para uma diversidade de públicos e locais.

CONTEXTO CURATORIAL

O propósito da Curadoria é oportunizar ao público um amplo espaço sensorial de saberes, utilizando-se de ambientes físicos e virtuais, meios impressos, digitais, com som e imagem, em múltiplas interações (de organizações e pessoas), aglutinados por uma temática importante.

Na atualidade o termo hipermídia designa este tipo de escritura complexa, na

qual diferentes blocos de informações estão interconectados, criando uma rede

multidimensional de dados, compondo-se de:

Hipertexto: utilizado no sentido de texto para leitura que contém nele mesmo

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“caminhos” de acesso à novos suprimentos de informação sobre o tema. (Tim Barrnes Lee)

Multimídia: utilizada no sentido de somatória de som, imagem, vídeo e texto (Nicholas

Negroponte).

Para acessar ao imaginário de públicos contemporâneos e empreendedores,

ativos em uma cultura democrática a integração de meios comunicacionais é

inevitável para transcender os sentidos e captar a atenção.

ROTEIRO

O HERÓI NA HIPERMÍDIA

Um herói não tem fronteiras imaginárias. A Hipermídia não tem fronteiras imaginárias.

O Barão do Serro Azul é um paranaense para todos os paranaenses. É um brasileiro para todos os

brasileiros. Um herói da paz e do trabalho. Um homem comum.

Um sacrifício da morte é o sacrifício do dia a dia. Cada um de nós pode encontrar seu ser herói. Uma ode

à iniciativa empreendedora, moral, cidadã.

CONTEÚDO

Introdução – Apresentação geral do escopo da obra e da importância do personagem.

“Um herói é composto de sua saga, de sua obra e da opinião pública que se constitui ao seu redor.

Além disto, marca uma época da qual é fruto é dela depois é evidência.

Como o único herói paranaense no panteão nacional, marca trajetória dos homens forjando um Estado

incipiente e carente de protagonismo e liderança.

Um pesquisa transversal que forma o personagem como texto já rascunhado na bibliografia posta e no

imaginário dos entrevistados de diversas matizes.”

A pauta proposta para o diálogo é assim dividida:

Capítulo I – Histórico do personagem até sua juventude antes da fase profissional.

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“A vida bucólica na Paranaguá do pós-colonial, criando jovens visionários capazes de alterarem o futuro

de sua terra natal segundo as expectativas depositadas e a formação ético-cultural que lhes determinou

o caráter. Os ancestrais que fundaram família e a família que desempenha um posicionamento social

perspectivo. A vocação exsurgindo e transformando meninos em homens.”

Capitulo II – Histórico do personagem durante sua trajetória profissional/emprendedora.

“As primeiras experiências profissionais na terra natal, como base para sua jornada como empreendedor

estadual, posicionando-se na capital Curitiba como um dos maiores empresários e fomentadores de

diversos setores da economia afluente. As áreas padrão e as inovativas. Terra de oportunidades,

empreendedor fulgurante. A dimensão da riqueza constituindo o cidadão influente, o risco do

voluntariado político exigido dos proeminentes empresários.”

Capítulo III – Histórico do personagem em sua jornada social não profissional.

“Um ser humano interessado no bem estar do próximo, fosse ele empregado, vizinho, comunidade

religiosa e cultural, bem como outros entes associativos de caráter filosófico, mas acima de todos o

cidadão cliente, aquele que se beneficiará do produto criado por uma indústria afluente, por um

comércio ativo, por um mercado de crédito fomentador. O desenvolvimento econômico plural como

forma de habilitação do ser social participativo, do desprovincianismo para o pluralismo universal.”

Capítulo IV – Histórico do personagem durante o período que antecedeu sua morte (o cenário político

de fundo e as 7implicações na vida cotidiana)

“A revolução federalista, o fim do monarquismo político e renovação das lideranças locais, o caos da

política formando o Estado. Quem pode confiar em quem. Como atuar na localidade sem ferir o pacto

federal. Como instaurar um Estado jovem, sem representação ativa num país de oligarquias já

bicentenárias? Como ser o homem de quem se espera uma ação em favor de todos, pondo sua

segurança e vida como patrimônio moral de sua comunidade, de seu estado. Como vencer o Algoz?

Como morrer com dignidade?”

Capítulo V – Os eventos posteriores à morte do personagem e seu período de ocaso.

“O Brasil na primeira metade do século XX, arcaico ou moderno. Quais fatores determinaram a mudança

de perspectiva da sociedade sobre sues dias de conflito. A criação de uma identidade nacional, incluindo

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a imigração massiva para o Sul do Brasil. O Paraná que resultou dos litígios resistidos pelo protagonista

histórico. Depois da morte por onde andou a memória deste paranaense ilustre. Que colaboração deixou

para sociedade.”

Capítulo VI – A história da recomposição moral do personagem até sua inclusão no panteão dos

heróis.

“O Paraná PÓS-MODERNO, um Estado vigoroso. Uma capital reconhecida, um interior pujante. Todas as

industriais e o comércio. A proposição do projeto de lei para reconhecimento do 8eróico Barão. As

entidades fundadas por ele como arcabouço de sua visão de futuro. Um homem que pode representar

todos os homens e mulheres. Alguém de quem se gosta e admira. O patrimônio cultural subjacente.

Perspectivas para uma leitura do Paraná através das lentes do Barão do Serro Azul.”

Capítulo VII – O legado moderno do personagem e as oportunidades sobre sua memória inspiradora.

"Como membro ativo da sociedade paranaense, foi o Barão do Serro Azul foi fundador da Associação

Comercial do Paraná e da Junta Comercial do Paraná dentre as muitas organizações que participou.

Deixou um legado perpétuo na sociedade paranaense estabelecendo as bases do que hoje temos como

relação econômica de nosso desenvolvimento. O Paraná do futuro encontrou sua identidade na inflexão

vanguardista do Barão do Serro Azul."

Conclusão e Bibliografia.

Ficha Técnica

CURADORIA EXECUTIVA: NÚCLEO DE MÍDIA E CONHECIMENTO (nome de fantasia de Farol dos

Reis Comércio e Serviços Ltda). (http://www.nmconhecimento.com.br/)

- Fábio André Chedid Silvestre: Advogado, especialista em Direito Empresarial com ênfase em Marketing e Cultura, é Mestre em Engenharia de Produção e Sistemas (Mídia e Conhecimento), bem como participou de projetos nas áreas de ciência, tecnologia e cultura, tem foco em

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Curadoria Cultural - http://lattes.cnpq.br/2021620430615994

- Tarás Antônio Dilay: Possui graduação em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Tuiuti do Paraná (2004). Especialização em Comunicação Corporativa pela UTP, em 2006. Consultor em Comunicação Corporativa, editor de conteúdo da Revista PontoGov, das urls parquehistoricodecarambei.com.br e suabios.com.br e publicações empresariais. Atua como curador executivo de projetos culturais e consultor em comunicação corporativa.

Curador Convidado:

- Niltonci Batista Chaves: Licenciado em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (1987), especialista em Políticas Sociais (UEPG/1993), mestre em História e Sociedade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Assis (1998) e doutor em Educação Linha História e Historiografia da Educação - pela Universidade Federal do Paraná (2011). É professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa desde 1988. Atua como professor da Disciplina de História do Brasil Republicano. É autor e organizador de diversas obras relacionadas à História Local e Regional.

CONSELHO EDITORIAL

O conselho editorial será composto por:

Dois representantes do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná.

Um representante do Centro de Letras do Paraná

Um representante do Centro Paranaense Feminino de Cultura

Um Representante da Academia Paranaense de Letras

Um representante da Associação Comercial do Paraná

Um representante da Junta Comercial do Paraná

Um representante da Federação das Indústrias do Estado do Paraná

Um representante do Centro de Letras do Paraná