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Barroco em Portugal

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Tudo sobre o Período do Barroco em Portugal. Padre Antônio Vieira e D. Francisco Manuel de Melo. Características da obra: Cultismo e Conceptismo. Obras de arte e contexto histórico.

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  • 1. (1580 1756) BARROCO

2. O PERIODO MARCADO PELA MORTE DE CAMES, A CONTRARREFORMA E A INDEPENDNCIA DE PORTUGAL EM 1640. 3. O BARROCO MARCADO PELA PINTURA, ESCULTURA E ARQUITETURA. Na escultura barroca: A exaltao dos sentimentos perceptvel. As formas procuram expressar o movimento e recobrem-se de efeitos decorativos. Predominam as linhas curvas, os drapeados das vestes e o uso do dourado. 4. Os gestos e os rostos dos personagens revelam emoes intensas e atingem uma dramaticidade desconhecida no Renascimento. 5. O maior representante da pintura na regio que hoje corresponde Blgica foi o flamengo Rubens. J na Holanda, a pintura desenvolveu uma tendncia mais descritiva, cujos temas preferidos foram as cenas da vida domstica e social, trabalhadas com minucioso realismo. Entre os principais expoentes dessa arte temos Hals, Rembrandt e Vermeer. 6. Entre as obras que melhor expressam o empenho da Igreja em revigorar os princpios doutrinrios est O juzo final, de Michelangelo. Contrarreforma propunha uma volta ao medieval; a igreja agindo contra sua fragmentao. 7. BARROCO TEVE INCIO NA ITLIA; PROLA DE FORMA IRREGULAR; ... TODA FORMA DE MAU GOSTO; ... CULTURA VIVIDA ENTRE OS SCULOS XVII E XVIII. 8. CARACTERSTICAS PRPRIAS MANEIRISMO: FUGA AO NATURAL; METFORAS: Sua boca um cadeado E meu corpo uma fogueira. ANTTESES: O sonho de um cu e de um mar E de uma vida perigosa Trocando o amargo pelo mel E as cinzas pelas rosas Te faz bem tanto quanto mal Faz odiar tanto quanto querer. (Charly Garcia) TROCADILHOS; MESCLA DO REAL E DO IRREAL. 9. OBJETIVO BUSCAR UMA LINHA DE PERFEIO CONCILIAR O CLARO COM O ESCURO, A MATRIA E O ESPRITO, A LUZ E A SOMBRA VISANDO ANULAR A DUALIDADE DO SER HUMANO DIVIDIDO ENTRE OS APELOS DA CARNE E DA ALMA. 10. Lmpada soberana, Dignssima do templo de Diana, Mas se nele tivera Vossa luz sua esfera, Com tal excesso brilha, Brilha to sem exemplo, Que fora mais estranha maravilha A lmpada que o templo; Que fora o templo, emulao do Plo, De Diana por si, por vs de Apolo. Os versos de Jernimo Baa faz uso de metforas e de imagens de sentido, a sinestesia que a fuso num s ato perceptivo, de dois ou mais sentidos (sensaes visuais com auditivas, gustativas, olfativa s e tcteis). 11. GONGORISMO - CARACTERSTICAS BASE NO POETA ESPANHOL GNGORA; LINGUAGEM REBUSCADA; LINGUAGEM PRECIOSA. LINGUAGEM ORNAMENTAL; ENALTECE AS SINESTESIAS; OBJETIVA ENTRETER; PROPE-SE COMO GOZO DOS SENTIDOS; CUIDADO FORMAL COM A PALAVRA; VALORIZA A FORMA DO TEXTO. 12. EMPREGO DE NEOLOGISMO; Mas invento palavras Que traduzem a ternura mais funda E mais cotidiana. Inventei, por exemplo, o verbo teadorar. Intransitivo: Teadoro, Teodora. Manuel Bandeira 13. Uso de hiprbato: Do tamarindo a flor abriu- se, h pouco. H pouco, a flor do tamarindo se abriu. Gonalves Dias Estilo pesado e tortuoso 14. Conceptismo para um homem se ver a si mesmo so necessrias trs coisas: olhos, espelho e luz. Se tem espelho e cego, no se pode ver por falta de olhos; se tem espelho e olhos, e de noite, no se pode ver por falta de luz. Logo h mister luz. H mister espelho, e h mister olhos Antnio Vieira- Sermo da Sexagsima (fragmento) Tem o objetivo de convencer e ensinar. 15. PADRE ANTNIO VIEIRA Nasceu em Lisboa em 6 de fevereiro de 1608; Aos 6 anos veio para o Brasil; Ingressou no Colgio Jesuta na Bahia; Tornou-se orador; Ganhou prestgio da Corte Portuguesa; Em 1652 vai ao Maranho para catequisar os indgenas; Denuncia colonizadores sobre a escravido; acusado de heresia pela Inquisio porque acreditava em ressureio de D. Joo; Foi a favor dos escravos e indgenas; Publicou Os Sermes em 1710 e 1718; 16. Obra bastante instvel; Fez uso de antteses e contradies; Era conceptista: partia sempre de um fato real, observando ou de flagrante presena para que o ouvinte pensasse e agisse. Queria impression-lo, transtorn-lo, traumatiz-lo para lev-los a pensar. Seus sermes so discursos religiosos que tratavam de dogmas da religio, visando comover, ensinar, persuadir o ouvinte. So longos e bem elaborados. 17. se gostas de afetao e pompa de palavras, e do estilo que chamam culto, no leias. Quando este estilo mais florescia, nasceram as primeiras verduras do meu (que perdoars quando as encontrares), mas valeu-me tanto sempre a clareza, que s porque me entendiam comecei a ser ouvido; e o comearam tambm a ser os que reconheceram o seu engano, e mal se entendiam a si mesmos. Crtica ao cultismo, feito de oposies e com 18. Vemos sair da boca daquele homem, assim naqueles trajos, uma voz muito afetada e muito polida, e logo comear com muito desgarro (desvio do rumo), a qu? A motivar desvelos (cuidado, dedicao), a acreditar empenhos, a requisitar finezas, a lisonjear precipcios, a brilhar auroras, a derreter cristais, a desmaiar jasmins, a toucar primaveras, e outras mil indignidades destas. Ataca os gongricos, mas com palavras claras buscando o equilbrio. 19. D. FRANCISCO MANUEL DE MELO Origem nobre; Nasceu em Lisboa, 23 de novembro de 1608; Viveu uma vida agitadssima e cheia de aventuras; Em suas obras, fala sobre sua vida; Opta pelo conceptismo. 20. Prof. Suellen Romere da Silva Santos