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Bossa Nova e Tropicália - Arte

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Trabalho sobre Bossa Nova e o movimento Tropicália no mundo musical brasileiro (Por Letícia Padovani Monteiro)

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• Não se imagina o Tropicalismo sem os trabalhos precursores de Tom Jobim, Vinícius de Moraes e João Gilberto. Movimento que revolucionou o ambiente musical brasileiro em finais dos anos 50, a Bossa Nova foi um momento histórico da cultura brasileira.

• Ruptura com o passado e renovação da tradição estão juntas nas inovações formais e temáticas de suas canções...

• O grande marco do movimento foi o lançamento do disco Chega de Saudade, do baiano João Gilberto, em 1959.

•O disco influenciou toda uma geração de músicos como Chico Buarque, Edu Lobo, Jorge Ben, Milton Nascimento e, principalmente, os tropicalistas Caetano Veloso e Gilberto Gil.

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• Inicialmente influenciada pelo jazz, be-bop e cool jazz, a Bossa Nova, com a sua explosão internacional no início dos anos 60, passa a ser influenciadora da música americana, impondo-se como um produto nacional moderno e universal. A batida nascida na beira do mar em Copacabana constitui-se, assim, num caso típico do “canibalismo cultural” pensado pela antropofagia de Oswald de Andrade.

•E é com os olhos postos na Bossa Nova e o ouvido colado na voz e violão de João Gilberto, que Caetano Veloso propõe, em maio de 1966, a “retomada da linha evolutiva” da música brasileira.

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• O Tropicalismo foi um movimento de ruptura que sacudiu o ambiente da música popular e da cultura brasileira entre 1967 e 1968. Seus participantes formaram um grande coletivo, cujos destaques foram os cantores-compositores Caetano Veloso e Gilberto Gil, além das participações da cantora Gal Costa e do cantor-compositor Tom Zé, da banda Mutantes, e do maestro Rogério Duprat. A cantora Nara Leão e os letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto completaram o grupo, que teve também o artista gráfico, compositor e poeta Rogério Duarte como um de seus principais mentores intelectuais.

• Sincrético e inovador, aberto e incorporador, o Tropicalismo misturou rock, bossa nova, samba, rumba, bolero, baião. Sua atuação quebrou as rígidas barreiras que permaneciam no País. Pop x folclore, Alta cultura x cultura de massas. Tradição x vanguarda.

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• Irreverente, a Tropicália transformou os critérios de gosto vigentes, não só quanto à música e à política, mas também à moral e ao comportamento, ao corpo, ao sexo e ao vestuário. A contracultura hippie foi assimilada, com a adoção da moda dos cabelos longos encaracolados e das roupas escandalosamente coloridas.

• O movimento, libertário por excelência, durou pouco mais de um ano e acabou reprimido pelo governo militar. Seu fim começou com a prisão de Gil e Caetano, em dezembro de 1968. A cultura do País, porém, já estava marcada para sempre pela descoberta da modernidade e dos trópicos.

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• Os Novos Baianos foi um conjunto musical brasileiro, nascido na Bahia, ativo entre os anos de 1969 e 1979. Eles marcaram a música popular brasileira e até o rock brasileiro dos anos 70, utilizando-se de vários ritmos musicais brasileiros que vão de bossa nova, frevo, baião, choro, afoxé ao rock n’roll. O grupo lançou oito trabalhos antológicos para MPB. Influenciados pelo conjuntos de manifestações e pela emergente Tropicália. Contava com Moraes Moreira(compositor, vocal e violão), Baby Consuelo (vocal), Pepeu Gomes(Guitarra), Paulinho Boca de Cantor(vocal), Dadi (baixo) e Luiz Galvão(letras) entre outros.

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Herdeiros do Tropicalismo

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