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BRASIL COLÔNIA (1500 – 1822) Prof. José Augusto Fiorin MONTAGEM DO SISTEMA COLONIAL

Brasil Colônia Módulo I

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MONTAGEM DO SISTEMA COLONIAL

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MONTAGEM DO SISTEMA COLONIAL

O Processo de Formação do

Estado Português

A Ocupação Islâmica (século VIII)

As Guerras de Reconquista (a

partir do século XI - Cruzadas)

A Aliança entre Afonso IV e

Henrique de Borgonha (Condado

Portucalense)

A ação de D. Afonso Henriques

(Reino de Portucale – 1139/1143) –

Dinastia de Borgonha (1139-1383

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MONTAGEM DO SISTEMA COLONIAL

O reinado de D. Fernando e o fim da dinastia de

Borgonha.

Os conflitos políticos:

D. Beatriz/D. João (Castela) X D. João de Avis/Burguesia Mercantil.

A Revolução de Avis (1383-1385): A Consolidação da autonomia

portuguesa.

A aliança entre a Realeza e a Burguesia: superação da crise interna,

solução para a escassez de metais preciosos, busca de rotas

alternativas de comércio.

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Primeiro país europeu a conquistar centralização política, com aRevolução de Avis (1383/85).

Desenvolvimento das cidades portuguesas e da burguesiacomercial por ser um ponto importante na rota do comércio dascidades italianas para o norte da Europa.

Posição Geográfica favorável da Península Ibérica em relação aoOceano Atlântico.

Conhecimento das atividades marítimas devido a prática da pesca(especialmente do bacalhau).

Mentalidade europeia de busca do Paraíso na Terra

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“Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal

Por te cruzarmos, quantas mães

choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar

Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena

Quem quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo

deu.

Mas nele é que espelhou o céu.”

(Fernando Pessoa,

Mar Português)

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Navegar pelo Atlântico era aventurar-se no “mar tenebroso”, era dar umsalto no desconhecido: monstros e seres fantásticos eram alguns dos perigosesperados.

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Périplo Africano: estratégia portuguesa de alcançar o

Oriente contornando o litoral africano

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Portugueses foram os primeiros a dominar a navegação em alto-mar

Se dom João organizou

viagens para conhecer

ventos e correntezas do

Atlântico Sul após a

viagem de Bartolomeu

Dias em 1488 e antes de

Tordesilhas, é possível

que seus exploradores

tenham visto indícios de

terra - ou até terra mesmo

- antes de 1494.

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CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PERÍODO COLONIAL

• Colônia de Exploração (fornecimento de gêneros

inexistentes na Europa).

• Latifúndio.

• Monocultura.

• Escravismo.

• Agroexportação.

• Pacto Colonial (monopólio de comércio da metrópole sobre

a colônia).

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O PACTO COLONIAL

COLÔNIA METRÓPOLEMONOPÓLIO

Consumo de manufaturas

Envio de matéria-prima

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O PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500 – 1530):

• BRASIL em segundo plano: comércio com as Índias + ausência

de metais preciosos.

• Pau-Brasil

– Fabricação de tintura para tecidos.

– Exploração nômade e predatória.

– Escambo com índios.

– Incursões estrangeiras (ESP e FRA).

• Expedições guarda-costas (fracasso). O PAU BRASIL

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Mapa do Brasil

dando destaque

ao pau-brasil,

primeira riqueza

da colônia.

"Terra Brasilis", 1519, mapa

por Pedro Reinel e Lopo Homem, Atlas

Miller, Biblioteca Nacional de Paris

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– Corsários franceses invadiam frequentemente terras no Brasil para fazer comércio com os

índios. Como a França era inimiga de Portugal na época, a amizade dos corsários com

algumas tribos indígenas dificultou a vida dos colonos portugueses.

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• Colonização:

– Medo de perder as terras para invasores.

– Decadência do comércio com as Índias.

– Esperança de encontrar metais preciosos.

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO BRASIL COLÔNIA

• As Capitanias Hereditárias:

– 15 lotes horizontais de terra entregues pelo rei a membros da

corte de sua confiança.

– Carta de Doação: documento que transferia a posse da terra.

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– Capitão Donatário – aquele que recebe um dos lotes de terra.

– Carta Foral: direitos e deveres dos donatários.

Direitos – aplicar a justiça, escravizar índios e doar sesmarias.

Deveres – fundar povoados, cobrar impostos e defender o

território.

– Privilégios metropolitanos (Pacto Colonial):

100% sobre o Pau Brasil.

100% sobre as drogas do sertão.

20% sobre metais preciosos.

10% sobre a produção agrícola.

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– Motivos para a aplicação deste tipo de organização:

POR já havia testado essa forma administração em suas

ilhas do Atlântico.

Transferência de despesas para particulares (POR não

gastava nada).

– Fracasso: falta de recursos e de interesse dos donatários +

distância excessiva da metrópole + invasões estrangeiras +

ataques de indígenas.

– Exceções: Pernambuco e São Vicente.

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• Os Governos Gerais:

– Correção de erros das Capitanias .

– Centralização Administrativa.

– Cargos auxiliares: Ouvidor-mor (justiça), Provedor-mor

(tesouro – cobrança de impostos), Capitão-mor (defesa).

– Tomé de Souza (1549 – 1553): Salvador (capital), doação de

sesmarias, criação de engenhos, criação do primeiro bispado

do Brasil, vinda de jesuítas;.

– Duarte da Costa (1553 – 1558): atritos entre colonos e

jesuítas, bispo e governador, atritos com índios, invasão de

franceses ao RJ;

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– Mem de Sá (1558 – 1572): restabelecimento da paz interna e

expulsão de franceses do RJ.

• As Câmaras Municipais:

– Instâncias de poder local.

– Homens bons (homens brancos e ricos proprietários de terra).

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–1548: centralização da administração

colonial

–Incentivo à implantação de engenhos

–Reuniões dos indígenas em povoados e vilas

–Estabelecimento de feiras regulares

–Combate ao comércio ilegal de pau-brasil

–Organização e garantiade rendas à Coroa

–Reforço da presença daCoroa na colonização

–Modelo consolida o clientelismo,prática comum até hoje na política brasileira

–3 As capitanias hereditárias e o governo-geral

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–A partir da fundação da vila de São Vicente, os núcleosde povoamento pontilharam o território brasileiro.

–Diversos órgãos político-administrativos

–Câmara Municipal

–“Homens bons”

–Bases da administração

metropolitana

–Poder da elite colonial

–3 As capitanias hereditárias e o governo-geral

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• A divisão da colônia:

– 1573 – 1578

Grande extensão territorial.

Perigo de invasões.

Brasil do Norte (Salvador*).

Brasil do Sul (Rio de Janeiro*).

– 1602 – 1612

* = capitais

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– 1621 – 1675

Estado do Brasil

(Salvador*).

Estado do Maranhão

(São Luís*).

* = capitais

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• As invasões francesas:

– Não reconhecimento do Tratado de Tordesilhas.

– Contrabando e pirataria.

– França Antártica (RJ – 1555 – 1567).

Fuga de huguenotes perseguidos.

Capitão Villegaignon (líder francês).

Estácio de Sá – sobrinho de Mem de Sá, responsável

pela expulsão dos franceses do RJ, com a ajuda dos

índios Tamoios e Tememinós.

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– França Equinocial (MA 1612 – 1615).

União Ibérica – enfraquecimento de POR.

Empreendimento oficial da coroa francesa.

Fundação de São Luís.

Expulsos por coligação luso-espanhola.

• As invasões inglesas:

– Ataques de piratas e corsários.

– Sobretudo durante a União Ibérica.

– Cidades litorâneas (Santos e Recife).

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1 - O CICLO DO AÇÚCAR

• Séc. XVI e XVII (auge).

• Nordeste (BA e PE).

• Litoral.

• Solo e clima favoráveis.

• Experiência de cultivo (Açores, Cabo Verde e Madeira).

• Mercado consumidor.

• Alto valor na Europa.

• Participação de capital holandês: financiamento da produção,

transporte, refino e distribuição na Europa.

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A PRODUÇÃO

AÇUCAREIRA

NO BRASIL

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• Engenhos (unidade produtiva básica):

– Casa Grande (residência do senhor de engenho e

família).

– Senzala (ambiente insalubre destinado aos escravos).

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–O engenho de açúcar na primeira fase agrícola da colonização.

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A importância do açúcar para esta região foi tamanha que

alguns mapas eram ilustrados com engenhos e plantações.

Gravura baseada em desenho de Frans Post, ilustração do livro de Gaspar Barleus, Rervm per

Octennivm in Brasilia et alibir nuper gesterum sub Illustrissimi Comitis I. Mavriti, Nassoviae…

(Amsterdam, J. Blaeu, 1647).

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1- Casa-grande

2 - Capela

3- Senzala

4- Roda d’água

5- Moenda

6 - Fornalha

7- Caldeira 8- Purgar

9- Eito / Roça

10- Morada Trabalhadores livres

11 - Canavial

12- Roça dos Escravos

13- Transporte

de Cana

14- Transporte de

Lenha p/ Fornalha

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• Sociedade Açucareira:

– Senhores.

– Escravos.

– Patriarcalismo.

– Ruralismo.

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MONTAGEM DO SISTEMA COLONIAL

• Outros produtos:

– Suporte para a lavoura canavieira.

– GADO (exploração do interior, couro, tração, carne, leite,

pecuária extensiva, trabalho livre).

– FUMO (troca por escravos na África).

– DROGAS DO SERTÃO: produtos extraídos da floresta

amazônica com relativo valor na Europa, tais como anil,

guaraná, salsa, corantes, e sobretudo o cacau.

– Agricultura de Subsistência (complementar ao consumo)

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A ECONOMIA

COLONIAL

NO SÉCULO

XVII

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A pecuária

–Engenho de carne-seca, aquarela de Jean-Baptiste Debret, início do século XIX

–M

US

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S C

AS

TR

O M

AY

A/I

BP

C, R

IO D

E J

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EIR

O

Originada no chamado gado de quintal

Grande importância para o conjunto da economia interna colonial

Século XVIII: proibição da criação de gado em faixa de 80 km

Desbravamento do “grande sertão”

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MONTAGEM DO SISTEMA COLONIAL

–Explorados a partir do século XVIII

–Base econômica da Amazônia

–O interesse português pelas drogas do sertão surge no momento em que o comércio do Oriente entra em decadência.

–4 A América portuguesa e o antigo sistema colonial

–Pau-cravo

–Baunilha

–Castanha-do-pará

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MONTAGEM DO SISTEMA COLONIAL

–4 A América portuguesa e o antigo sistema colonial

–Guaraná –Cacau –Urucum–F

ER

NA

ND

O F

AV

OR

ET

TO

/CID

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MONTAGEM DO SISTEMA COLONIALA “brecha camponesa”

–Mecanismo de controle e manutenção da ordem escravista

–Concessão de pequenos lotes de terra

–Produção para mercado interno

–Minimizar custo de manutenção e reprodução

da força de trabalho para o dono do escravo.

–Permitia ao cativo a compra de produtos.

–O pequeno lucro, quando acumulado,

possibilitava a compra da alforria.

–1 A escravidão e a sociedade colonial na América portuguesa

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MONTAGEM DO SISTEMA COLONIAL

• Trabalho Escravo:

– ÍNDIOS: mais utilizados até aproximadamente 1560,

utilizados em lavouras menos desenvolvidas ou mais pobres.

– NEGROS: preferencialmente utilizados a partir de 1560,

mão-de-obra básica do Brasil durante todo o período colonial

e imperial. Utilizados acima de tudo pelo fato de

representarem uma fonte de lucro extra através do tráfico

de escravos. Além disso, os índios foram sendo exterminados

e o grau de evolução das comunidades negras era maior, pois

eles já conheciam a agricultura.

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ESCRAVOS: OS PÉS E AS MÃOS DOS SENHORES

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TRÁFICO DE ESCRAVOS: UM NEGÓCIO LUCRATIVO

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CASTIGAR PARA DOMINAR

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UNIÃO IBÉRICA E INVASÕES HOLANDESAS

• União Ibérica (1580 – 1640):

Período em que Portugal e Espanha foram

governados pelos mesmos reis (Portugal ficou

sob domínio espanhol).

D. Sebastião (Portugal) morre em 1578 sem

deixar sucessores. D. SEBASTIÃO

D. Henrique, seu tio já idoso assume o trono e falece em

1580, também sem sucessores.

Felipe II, rei da Espanha invade o país e impõe governo

conjunto.

Possessões portuguesas passam a ser da Espanha.

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A UNIÃO IBÉRICA

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– Acordo com nobreza portuguesa determina manutenção de

órgãos administrativos portugueses nas colônias, portanto,

internamente não houve alterações no Brasil.

– Tratado de Tordesilhas começa a ser ultrapassado.

– Inimigos da Espanha na Europa invadem o Brasil em

represália ao governo espanhol.

– Holanda, um dos inimigos da Espanha, é impedida de fazer

comércio em qualquer possessão espanhola.

– Comércio do açúcar no Brasil que tinha participação holandesa

é atingido.

– Holandeses invadem o Brasil tentando romper o bloqueio

espanhol ao comércio de açúcar.

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• As invasões holandesas (1624 – 1654):

– Tentativa de romper o bloqueioeconômico imposto pelo governoespanhol ao comércio do açúcar.

– 1624 – Invasão da BA (fracasso).

– Criação da Companhia das ÍndiasOcidentais – empresa holandesaresponsável por viabilizar recursospara invadir novamente o Brasil.

– 1630 – 1654 – Invasão de PE (maiorcentro mundial de produçãoaçucareira).

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Maio de 1624

A Bahia, capital do Brasil,foi escolhida pelaCompanhia das ÍndiasOcidentais para a suaprimeira investidacolonizadora nas terras daAmérica. A esquadraholandesa, trazia 1.600homens de armas emarinheiros, divididos em25 navios e em três iatesarmados com cerca de500 peças de artilharia.

–A esquadra Holandesa em Frente a

Salvador, Coleção P. M. Bardi, São Paulo.

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Modernização e urbanização.

Embelezamento de cidades (com a vinda de artistas holandeses).

Financiamento para donos de engenho.

Liberdade de culto.

Demitido em 1644 pela Companhja das Índias Ocidentais.

MAURÍCIO DE NASSAU

Maurício de Nassau –

governante holandês responsável pelo

controle de PE e estabelecer um clima

amistoso com os brasileiros.

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A chegada do conde João Maurício de Nassau-Siegen a

Pernambuco, em 1637, deu um novo impulso à colônia

instalada pela Cia das Índias Ocidentais no nordeste brasileiro.

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• Seu governo foi marcado pela

tolerância

• Incentivou a produção açucareira,

vendendo a créditos os engenhos

abandonados, incentivando

melhores técnicas na produção.

• Embelezou Recife e fundou uma

nova cidade – Maurícia.

• Incentivou a vinda de cientistas,

intelectuais, artistas para o Brasil.

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AS ANTILHAS

Consequência da expulsão dos holandeses: início da crise do

ciclo do açúcar pois os holandeses ao saírem do Brasil

instalam-se nas Antilhas (América Central), produzindo lá um

açúcar mais barato e de melhor qualidade que o nosso.

Insurreição Pernambucana (1645 – 1654): movimento luso-

brasileiro que expulsou os holandeses do Brasil.

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