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MATÉRIAS PRIMA DAS CALDEIRAS EQUIPE: ANA CRISTINA CLÉSCIO DE SOUZA ELMA MARIA JANE GOMES MARIA DE FÁTIMA RODRIGO BOSCO

Caldeiras

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MATÉRIAS PRIMA DAS CALDEIRASEQUIPE: ANA CRISTINA

CLÉSCIO DE SOUZA

ELMA MARIA

JANE GOMES

MARIA DE FÁTIMA

RODRIGO BOSCO

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ÁGUA PARA GERAÇÃO DE VAPOR

A operação segura e eficiente de uma caldeira é extremamente dependente da qualidade da água disponível para alimentação da mesma. De nada adianta a instalação de um equipamento ultra moderno, com todos os acessórios/ periféricos disponíveis e automatizado totalmente se não é levada em consideração a qualidade da água e o tratamento químico aplicado. Como sabemos, a água tem uma tendência a dissolver uma série de substâncias, tais como sais, óxidos/ hidróxidos, diversos materiais e inclusive gases, motivo pelo qual nunca é encontrada pura na natureza. Além das espécies dissolvidas, pode apresentar material em suspensão, tais como argila, material orgânico, óleos, etc. A presença de todas estas impurezas muitas vezes causa problemas no uso da água para geração de vapor, podendo formar incrustações e/ ou acelerar os processos corrosivos

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QUALIDADE DA ÁGUA

Cientes de todos os detalhes mencionados, consideramos ideal para geração de vapor uma água com as seguintes características: Menor quantidade possível de sais e óxidos dissolvidos, Ausência de oxigênio e outros gases dissolvidos Isenta de materiais em suspensão, Ausência de materiais orgânicos Temperatura elevada PH adequado (faixa alcalina). A alimentação de água com boa qualidade elimina, antecipadamente, Grande parte dos problemas que normalmente ocorrem em geradores de Vapor. Posteriormente, fica a cargo do tratamento químico interno a Manutenção da qualidade da água no interior da caldeira. É errônea a associação da qualidade da água para consumo humano (potabilidade) com a água para geração de vapor. O padrão para potabilidade da água é baseado, principalmente, na presença de microrganismos. Assim, uma água boa para beber não implica, necessariamente, em uma água boa para gerar vapor. É comum ouvirmos a frase: “Fulano de tal tem um poço e a água é ótima, nem precisa tratar.... Pode então usar na caldeira! ”; procedimentos como esse podem ser catastróficos. Por outro lado, a água ideal para geração de vapor, ou seja, que não contém nenhuma substância dissolvida é, por isso mesmo, inadequada para bebermos.

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TRATAMENTOS PRELIMINARES DA ÁGUA

São procedimentos recomendados para execução na água de reposição das caldeiras, visando retirar as impurezas e evitar as consequências de sua presença. O tratamento preliminar atua primeiramente sobre as impurezas mais grosseiras, tais como turbidez, sólidos em suspensão e material orgânico. Depois, dependendo da necessidade, são feitos tratamentos mais sofisticados para eliminação do material dissolvido. Apesar da toda tecnologia disponível, muitos usuários de caldeiras não fazem Pré-tratamento de água, o que é extremamente desaconselhável e dificulta enormemente o trabalho do tratamento químico interno (quando é feito). Não é raro encontrarmos caldeiras alimentadas com água bruta, diretamente de fontes como rios, represas e poços. Um tratamento preliminar que também deve ser executado é a remoção de oxigênio e outros gases dissolvidos na água, através de uma desaceleração. Este fato será abordado mais adiante, no capítulo referente à corrosão. Prosseguindo, os métodos mais empregados para tratamento preliminar da água.

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Impurezas Encontradas na Água

Geralmente, nas águas superficiais e subterrâneas que são usadas nos processos industriais, encontramos as seguintes substâncias dissolvidas: Dureza, representada basicamente pelos íons cálcio e magnésio e, principalmente os sulfatos, carbonato e Bicarbonatos Sílica solúvel e sílica associados a vários cátions. Óxidos metálicos (principalmente de ferro), originados de processos corrosivos. Diversas outras substâncias inorgânicas dissolvidas. Material orgânico, óleos, graxas, açúcares, material de processo, contaminantes de condensados, etc. Gases, como oxigênio, gás carbônico, amônia, óxidos de nitrogênio e enxofre. Materiais em suspensão, como areia, argila, lodo, etc. Para evitar que todas essas impurezas adentrem ao sistema gerador de vapor, deve-se proceder a um tratamento preliminar na água de reposição caldeira. Além disso, o uso de condensados como parte da alimentação também é recomendado.

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OBJETIVOS DO TRATAMENTO DE ÁGUA DAS CALDEIRAS

O tratamento químico interno de água das caldeiras e também as operações de tratamento preliminar visam atender os seguintes objetivos:

Evitar a formação de incrustações Evitar os processos corrosivos Eliminar as ocorrências de arrastes de

água

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INCRUSTAÇÃO – CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS

A água encontrada na natureza nunca é pura, apresentando uma vasta Gama de substâncias dissolvidas. Muitas destas substâncias são sais e óxidos Apresentando solubilidades diferentes e influenciadas basicamente pela Temperatura, concentração e pH. Com a vaporização de água na caldeira, há Um aumento na concentração das substâncias dissolvidas que permaneceram Na fase líquida. Se forem ultrapassados os limites de solubilidade destas Substâncias, as mesmas podem se precipitar de forma aderente nas Superfícies de troca térmica (tubos do feixe de convecção, tubos de parede d’água, tubo da fornalha, tubulações, etc.) constituindo as incrustações. Outras Substâncias também podem se incrustar ou depositar na caldeira, tais como Produtos de corrosão na seção Pré e pós-caldeira, sólidos em suspensão, Material orgânico advindo de contaminações e produtos insolúveis originados de reações químicas na água (incluindo excesso de produtos para Condicionamento químico). Normalmente está precipitação ocorre sob a forma de cristais bem Ordenados, capazes de se fixarem firmemente às superfícies internas da Caldeira. A ordenação existente na estrutura cristalina permite um rápido Desenvolvimento da incrustação, aumentando a intensidade e o risco dos Problemas associados.

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Caldeiras e seus tipos

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Caldeiras a Biomassa As caldeiras de biomassa foram desenvolvidas para a produção de água quente para produção de

águas quentes sanitárias (A.Q.S.), aquecimento central (radiadores convencionais, pavimento radiante, etc.) ou aquecimento de piscinas a partir da combustão de resíduos sólidos tais como: pellets de madeira, casca de amêndoa, bagaço de azeitona e caroço de azeitona.

Comparativamente com o gasóleo de aquecimento, a biomassa representa uma poupança de 60%.

O investimento adicional na compra de uma Caldeira de Biomassa em comparação a qualquer caldeira de gasóleo ou gás de botija fica amortizado em menos de 2 anos e em menos de 3 anos se compararmos com caldeiras de gás natural inclusivamente de condensação. Como único inconveniente salienta-se o fato de ser necessário carregar o silo com pallets com alguma regularidade. Este inconveniente pode ser facilmente ultrapassável com a utilização de um silo maior.

A biomassa é hoje uma importante fonte de energia renovável em Portugal. As nossas florestas necessitam de ser limpas e tratadas para prevenir incêndios. Com a limpeza conseguem-se enormes quantidades de lenha e outros resíduos que se podem aproveitar para o aquecimento. Adicionalmente, como os resíduos produziram oxigénio durante o seu tempo de vida, em comparação com os combustíveis fosseis, a biomassa apresenta uma emissão de CO nula, isto é, não polui.

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Melhorias recentes nas Caldeiras de Biomassa

Elevados rendimentos; Manuseamento mais simples; O aquecimento já pode ser totalmente

automático; Redução no tamanho dos equipamentos; Preços mais acessíveis.

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Caldeiras de Biomassa - Aquecimento AQS - Aquecimento central – Aquecimento de Piscinas

Existem caldeiras adequadas para todos os tipos de instalações e potências, incluindo:

Complexos desportivos;

Fábricas;

Centros logísticos;

Unidades Agrícolas;

Moradias;

Hospitais;

Escolas;

Edifícios municipais;

Etc.

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Caldeira a lenha e Poli combustível

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As caldeiras são completamente integráveis com sistemas solares térmicos, permitindo assim uma acrescentada redução nos custos energéticos. 

As caldeiras poli combustível admitem diversos tipos de combustíveis num mesmo equipamento em alternativa ou em simultâneo. As combinações são tradicionalmente lenha com gasóleo, lenha com carvão ou lenha com gás. Este tipo de caldeiras é ideal para clientes com acesso facilitado a lenha que ocasionalmente, e por escassez desta, necessitem de um combustível alternativo. A única desvantagem deste tipo de equipamentos é a necessidade de monitorização constante e introdução periódica de lenha.

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Sobre rodas

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Mini Caldeiras

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Caldeira Geradora de vapor industrial de uso contínuo com alta pressão e temperatura. Indicada para limpeza profunda e sanificação eficaz de superfícies e ambientes em setores hospitalares, hoteleiros, elétricos, transportes, manejos preparo e processamento de alimentos em indústrias, comércio e serviços com áreas sensíveis.

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A Gás ou Óleo

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CALDEIRAS HORIZONTAIS COM 3 PASSES DE CHAMA GÁS / ÓLEO

Capacidade: de 300 Kg de Vapor/hora até 10.000 Kg de Vapor /horaPressão de trabalho: de 8,0 Kgf/cm² até 18,0 Kgf/cm² 

Combustível: Óleo Pesado, Óleo de Xisto, Óleo Diesel, Gás Natural e Gás GLP 

EQUIPAMENTOS OPCIONAIS: Pré aquecedor de ar, Economizador, Filtro multi-ciclone, Lavador de gases, Tanque de condensado, Tanque de Combustível, Tanque de descarga de fundo.

Os modelos EIT–H3 a Gás ou a Óleo, são caldeiras compactas, composta por superfícies de aquecimento flama tubular, com três passes de chamas e fornalha cilíndrica localizada no corpo da caldeira. Este modelo conta com câmara de reversão de gases semi-refrigerada e tampas traseira e dianteira de fácil abertura.

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A lenha

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CALDEIRAS HORIZONTAIS COM TIRAGEM FORÇADA POR EXAUSTOR

Capacidade: de 400 Kg de Vapor/hora até 3.000 Kg de Vapor /horaPressão de trabalho: de 8,0 Kgf/cm² até 18,0 Kgf/cm² 

Combustível: Lenha

EQUIPAMENTOS OPCIONAIS: Pré aquecedor de ar, Filtro multi-ciclone, Lavador de gases, Tanque de condensado, Tanque de descarga de fundo.

Os modelos EIT-HTF são caldeiras compostas por superfícies de aquecimento aquatubular em sua fornalha e grelhas e flamo tubular no feixe de tubos com um passe de chama, que compõem a superfície de aquecimento localizada no costado cilíndrico.

A sigla “ H ” significa que é uma caldeira de fabricação horizontal com um passe de chamas e a especificação “ TF “ e a designação dos modelos que possuem tiragem forçada por meio de exaustor.

A fornalha é acoplada ao corpo formando um conjunto único que é embarcado totalmente pronto para ser posicionado na base de sustentação da caldeira, sendo sua instalação totalmente elevada acima do nível do piso.

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Lenha em toras

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CALDEIRAS EIT HORIZONTAIS COM 2 PASSES DE CHAMA E FORNALHA SIMPLES 

Produção de vapor: de 1.000 Kg/h à 5.000 Kg/hPressão de trabalho: de 8,0 Kgf/cm² à 18,0 Kgf/cm²

Combustível: Lenha em toras

Os modelos EIT-H2FS são caldeiras compostas por superfícies de aquecimento aquatubular em sua fornalha e grelhas e flamo tubular no feixe de tubos com dois passes de chamas, que compõem a superfície de aquecimento localizada no costado cilíndrico.O funcionamento automático da bomba de alimentação de água, inclusive com alarme sonoro de nível baixo, e o controle da combustão através de pressostato que comanda o exaustor, somam segurança à praticidade de operação dessa caldeira.

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Elétrica

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As caldeiras elétricas são os equipamentos compactos adequados para instalações de aquecimento através de radiadores de água quente.

Através da instalação de um acumulador externo e dos respetivos acessórios também se pode obter água quente sanitária para o consumo da habitação. Trata-se de caldeiras de reduzidas dimensões, com uma potência útil ideal para casas sem aquecimento do ambiente onde existam dificuldades em utilizar outras energias.

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Fontes

http://www.caldeiraseit.com.br/index.php http://www.snatural.com.br

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