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1 Agrupamento de Escolas de Viana do Alentejo ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DR. ISIDORO DE SOUSA ANO LECTIVO 2012/2013 Viana do Alentejo, 4 de Março de 2013 CAPACIDADES MOTORAS CONDICIONAIS Fig.1-A imagem apresenta capacidades físicas. Trabalho elaborado por: Cristina Cachapa nº4 Inês Mira nº9 Joana Fadista nº10 Mara Sofia nº14 10ºB

Capacidades Motoras Educação Física

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Page 1: Capacidades Motoras Educação Física

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Agrupamento de Escolas de Viana do Alentejo

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DR. ISIDORO DE SOUSA

ANO LECTIVO 2012/2013

Viana do Alentejo, 4 de Março de 2013

CAPACIDADES MOTORAS CONDICIONAIS

Fig.1-A imagem apresenta capacidades físicas.

Trabalho elaborado por:

Cristina Cachapa nº4

Inês Mira nº9

Joana Fadista nº10

Mara Sofia nº14

10ºB

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INTRODUÇÃO

No âmbito da disciplina de Educação Física, iremos elaborar um trabalho sobre

as várias capacidades motoras condicionais.

A realização deste trabalho, tem como objetivo esclarecer o que são essas

capacidades e quais os exercícios a fazer para as executar, melhorando assim

as nossas capacidades físicas.

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CAPACIDADES MOTORAS CONDICIONAIS

As capacidades motoras condicionais são a dimensão quantitativa do

movimento e estão relacionadas com os processos de obtenção de energia.

RESISTÊNCIA

A resistência é a capacidade motora que permite realizar um esforço

relativamente longo, resistindo á fadiga, e que permite uma rápida recuperação

depois dos esforços.

Existem dois tipos de resistência:

Resistência aeróbia- que implica um equilíbrio entre o oxigénio gasto e o

recebido;

Resistência anaeróbia- que implica esforços com dívida de oxigénio.

REFERÊNCIAS FUNDAMENTAIS

Deve-se treinar a resistência de uma forma continua;

A medição da frequência cardíaca é essencial para que se possa

controlar e intensidade do esforço. Para isso deve-se ter em atenção:

- Frequência cardíaca em repouso- medida antes do esforço;

- Frequência cardíaca após o esforço- medida imediatamente após o

esforço realizado;

- Frequência cardíaca após recuperação- medida um minuto após o

esforço realizado.

O número de pulsações por minuto, após o esforço, deve situar-se, em

média, entre 130 e 160.

A melhoria da resistência depende não só da quantidade de metros

percorridos, mas também do respeito pelo período de recuperação.

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FORÇA

Força é a capacidade motora que permite vencer uma resistência exterior, com

base na contração muscular.

Existem três tipos de força:

Força máxima- relativa á resistência mais elevada a que a capacidade

muscular se consegue opor;

Força rápida- relativa á velocidade da contração muscular, perante a

resistência;

Força de resistência- relativa á capacidade muscular de resistir á fadiga em

esforços prolongados.

REFERÊNCIAS FUNDAMENTAIS

Deves desenvolver a força de uma forma geral, para que, mais tarde,

consigas resultados eficazes numa zona específica do teu corpo.

Exemplo: braços, pernas.

O treino exagerado da força pode conduzir a desequilíbrios corporais,

quer a nível muscular, quer a nível ósseo.

Fig.2-Exercício

de força.

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FLEXIBILIDADE

A Flexibilidade é a capacidade motora que permite executar movimentos de

grande amplitude, através da elasticidade muscular e da mobilidade articular.

Há quatro tipos de flexibilidade:

Flexibilidade geral- relativa aos sistemas articulares;

Flexibilidade específica- relativa a determinada articulação;

Flexibilidade ativa- sem ajuda;

Flexibilidade passiva- com ajuda.

REFERÊNCIAS FUNDAMENTAIS

Sempre que treinares a flexibilidade, deverás efetuar um aquecimento

geral do organismo e mais especificamente dos músculos envolvidos.

Não se deve realizar exercícios com insistências, mas sim suavemente,

e, onde surge a dor, parar e manter essa posição durante algum tempo.

Deve-se treinar a flexibilidade de uma forma contínua e frequente.

Fig.3-

Flexibilidade

ativa.

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VELOCIDADE

É a capacidade motora que permite realizar movimentos (ações motoras) no

menor tempo possível.

Existem três tipos de velocidade:

Velocidade de reação - relativa á rapidez de resposta a um estimulo;

Velocidade de execução – relativa à rapidez da contração muscular durante um

gesto técnico- tático;

Velocidade de repetição – relativa à resistência à fadiga em esforços máximos

ou quase máximos.

REFERÊNCIAS FUNDAMENTAIS

Para o desenvolvimento da velocidade deve-se optar por realizar

exercícios curtos e intensos.

Para desenvolver a velocidade, deve-se respeitar os períodos de

recuperação.

Em situação de fadiga, não se deve treinar a velocidade.

Sempre que se treinar a velocidade, deve-se fazer um aquecimento

inicial.

Fig.4- Corrida de velocidade.

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DESTREZA GERAL

Capacidade motora que permite a realização de movimentos com precisão,

agilidade e sem hesitação.

REFERÊNCIAS FUNDAMENTAIS

Em situação de fadiga, não se deve treinar exercícios de coordenação.

Esta capacidade, permite aproveitar de um modo mais eficiente as

capacidades condicionais.

O desenvolvimento desta capacidade facilita a aprendizagem de novos

gestos motores.

Fig.5- Destreza.

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FASES SENSIVEIS DO DESENVOLVIMENTO

As fases sensíveis do desenvolvimento tratam-se de épocas do

desenvolvimento humano em que as crianças e adolescentes apresentam

condições favoráveis para o treinamento e como consequência o

desenvolvimento das capacidades físicas. Pode-se dizer que, os períodos

sensíveis são épocas em que o desenvolvimento das capacidades físicas

ocorre mais facilmente.

Durante os primeiros seis anos os padrões motores fundamentais emergem na

criança e são aperfeiçoados de acordo com o desenvolvimento, ao nível dos

movimentos de estabilidade, equilíbrio e coordenação.

Durante e principalmente após a fase sensoriomotora, diversas capacidades

físicas desenvolvem-se de forma natural. Após o terceiro ano a criança

apresenta maior capacidade espacial e ótima flexibilidade, o que indica que

nesta fase é importante aplicar atividades lúdicas que desenvolvam a

flexibilidade e principalmente a coordenação através de atividades motoras

globais.

A partir dos 7 anos, a criança já possui maior capacidade cognitiva, e as

atividades passam a desenvolver as mais variadas habilidades e capacidades

físicas de forma progressiva ao longo dos anos.

Fig.6- Crianças

a treinar

flexibilidade.