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Era uma governanta Britânica de 30 anos.
Sofria de rinite purulenta crônica, já havia perdido
completamente o olfato e sofria de analgesia no
nariz.
Afundava-se num estado depressivo
acompanhado de alucinações olfativas de
cheiros de pudim queimado.
Freud resolveu tomar como ponto de
partida de sua análise o odor de pudim
queimado que Miss Lucy vinha sentindo.
Miss Lucy não cedeu ao sonambulismo e nem a
Hipnose.
Freud então, pedia para que Miss Lucy deitasse,
fechasse os olhos e se concentrasse.
Assim, colocava as mãos sobre a testa da
paciente, como estímulo para que a mesma se
recordasse da cena traumática.
Freud notou, que os sintomas continuavam ali,
assim como o estado de depressão e angústia de
Miss Lucy.
Porém, ocorreu um “enfraquecimento dos
sintomas” conforme a paciente falava deles,
ligando-o a outros fatos, outros acontecimentos.
Freud então, fez Miss Lucy reconhecer que estava
apaixonada por seu patrão.
Porém, ao vê-la novamente percebera que não
havia apresentado melhora, mas substituído o
cheiro de pudim queimado pelo cheiro de
fumaça de charuto.
Sob a pressão das mãos de Freud, uma outra
cena em que o patrão a recriminava por não ter
impedido que uma visita beijasse seus filhos,
demonstrou que ela tinha compreendido que o
viúvo (seu patrão) não a amava...
...Nessa lembrança, durante um almoço,
a sala foi invadida pela fumaça de
charutos.
E estava ligada a uma outra cena, que
seria a verdadeira causadora do
trauma.
Esse reconhecimento acarretou, então,
a cura completa, em fins de janeiro de
1893.
Referência: SORIANO, Marcos Inhauser; GIORGION, Mariana; BALLIS, Thomas
Ferrari. NOTÓRIOS DA PSICANÁLISE: MISS LUCY R. 2012. Disponível em: <http://www.revistavortice.com.br/2012/12/notorios-da-psicanalise-miss-
lucy-r.html>. Acesso em: 16 maio 2014.
Adriana de Aquino
Ana Flávia Toledo
Bárbara Palhuzi
Larissa Gomes
Vanessa Dias