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Obra Fictícia. Baseada na História de 5 exploradores amadores que envolven-se em um acidente em uma expedição. Através de comunicação precária e limitada com o mundo exterior, são informados da improbabilidade de resgate em tempo hábil. Como não havia provisões necessárias, buscaram informações sobre o fato de que, na busca da sobrevivência até a chegada do resgate, seria possivel o grupo se alimentar da carne de um destes, e, após tomarem conhecimento desta possibilidade, decidiram em comum acordo que um dos integrantes deveria ser sacrificado para a sobrivencia dos demais. Após tentar a aprovação por parte das autoridades, sem que tivessem êxito. Após 32 dias na caverna, depois da morte de 10 pessoas da equipe de resgate, quatro sobreviventes foram resgatados, julgados e condenados pela morte O Caso dos Exploradores de Caverna

Caso dos explordores

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Trabalho sobre o Livro o caso dos exploradores de caverna - Disciplina Introdução ao estudo do Direito.

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Obra Fictícia. Baseada na História de 5 exploradores amadores que envolven-se em um acidente em uma expedição. Através de comunicação precária e limitada com o mundo exterior, são informados da improbabilidade de resgate em tempo hábil. Como não havia provisões necessárias, buscaram informações sobre o fato de que, na busca da sobrevivência até a chegada do resgate, seria possivel o grupo se alimentar da carne de um destes, e, após tomarem conhecimento desta possibilidade, decidiram em comum acordo que um dos integrantes deveria ser sacrificado para a sobrivencia dos demais. Após tentar a aprovação por parte das autoridades, sem que tivessem êxito. Após 32 dias na caverna, depois da morte de 10 pessoas da equipe de resgate, quatro sobreviventes foram resgatados, julgados e condenados pela morte de um dos integrantes do grupo inicial. O livro trata do julgamento da reforma ou não da sentença condenatória do grupo de sobreviventes. A todo momento os juízes que deverão decidir sobre a matéria, norteiam suas decisões com base no em duas vertentes fundamentais do Direito:.

O Caso dos Exploradores de Caverna

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DIREITO NATURAL DIREITO POSITIVO

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Direito Natural

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Na Antigüidade, o Direito tinha como fundamento as leis naturais, normas consideradas divinas, às quais os homens estariam subordinados. Heráclito considera que todas as leis humanas são subordinadas à lei divina do Cosmo. Diz ele que Dike (a justiça) assumia também a face de Eris (o litígio). Daí se compreende que o binômio Dike-Eris não apenas governava os homens, mas também o mundo.

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Escola Jusnaturalista A concepção do Direito Natural surge com os filósofos gregos: Heráclito, Aristóteles, Sócrates, Platão e outros. Em Roma, foi adotada por Cícero. Foram eles os grandes representantes e expoentes do período da era clássica. No dizer do insigne Sergio Cavallieri Filho: "O direito é um conjunto de idéias ou princípios, eternos, uniformes, permanentes, imutáveis, ou outorgados ao homem pela divindade, quando da criação, a fim de traçar-lhe o caminho a seguir e ditar a conduta a ser mantida. O Direito Natural é o Direito Perfeito, incorruptível, utópico, segundo Aristóteles o homem fora da sociedade torna-se um deus ou um bruto. Aristóteles foi considerado o pai do Direito Natural, ele afirma “ademais das leis "particulares" que cada povo tem que estabelecer para si próprio, há uma lei "comum" conforme à natureza”. A formulação de todas as normas , de todos os códigos foram inseridos na sociedade através do conceito de Direito Natural. O Apóstolo Paulo de Tarso escreveu em sua Epístola aos Romanos, 2:14-15: "Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem por natureza as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei, os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, de acordo com sua consciência". O historiador intelectual A.J. Carlyle comentou sobre essa passagem da seguinte forma:"Não pode haver dúvida de que as palavras de São Paulo implicam uma concepção análoga à "lei natural" de Cícero, uma lei escrita no coração dos homens, reconhecida pela razão do homem, um direito distinto do direito positivo de qualquer Estado, ou do que São Paulo reconhece que é a lei revelada de Deus.

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“O raciocínio que nos conduz à ideia do Direito Natural parte do pressuposto de que todo ser é dotado de uma natureza e de um fim. A natureza, ou seja, as propriedades que compõem o ser, define o fim que este tende a realizar. Para que as potências ativas do homem se transformem em ato e com isto ele desenvolva, com inteligência, o seu papel na ordem geral das coisas, é indispensável que a sociedade se organize com mecanismos de proteção à natureza humana” – Paulo Nader

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“A forte influência que o Direito Natural ainda exerce sobre a nossa sociedade pode ser entendida segundo a visão de Miguel Reale, Professor, Filósofo e Jurista, “o drama da sociedade contemporânea, sequiosa de apoio em valores permanentes, põe em relevo um ponto essencial, realçado desde Aristóteles até Cícero, e herdado por tradição relevante da civilização ocidental, de que ‘natura juris ab hominis repetenda est natura’. O que significa que, quando está em causa o problema do homem, põe-se, concomitantemente, com mais urgência, a indagação dos fundamentos do Direito, e vice-versa."

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DIREITO POSITIVO

O Positivismo filosófico floresceu no século XIX, quando o método experimental era amplamente empregado, com sucesso, no âmbito das ciências da natureza. O positivismo pretendeu transportar o método para o setor da ciências sociais. O método experimental adotado pelo positivismo, compõem-se de três fases; a) observação; b) formulação de hipótese; c) experimentação. Em seu afã de focalizar apenas os dados fornecidos pela experiência, o positivismo despreza os juízos de valor, para apegar-se apenas a fenômenos observáveis. A sua preocupação é com o Direito existente. Em relação à justiça a atitude positivista é a de um ceticismo absoluto. Augusto Comte ( 1798-1857) foi considerado o fundador dessa corrente filosófica. Direito positivo é o conjunto de normas estabelecidos pelos Estados (através da leis. É o ordenamento jurídico é o Direito posto.

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Valor Fato Norma

Teoria Tridimensional do Direito – Miguel Reale

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DIREITO NATURAL

DIREITO POSITIVO

pressuposto, é superior ao Estado.Possui validade universal é imutável (é válido

em todos os tempos).Se liga a princípios fundamentais, de ordem

abstrata; corresponde à ideia de Justiça.

É posto pelo Estado. é válido por determinado tempo (tem vigência temporal)

e base territorial.Tem como fundamento a estabilidade e a

ordem da sociedade

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Na caverna foram criadas regras? Foi celebrado um contrato?Quais normas deveriam ser observadas, as estabelecidas por eles, ou a do mundo exterior?

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Truepenny, C.J – Votou pela condenação. Baseando-se no Direito Positivo

Foster, J – Votou pela inocência dos 4 baseando-se do Direito Natural.

Tatting, J. – Absteve-se de votar, dada a complexidade do caso.

Keen, J – Votou na condenação dos 4, baseando-se no Direito Positivo

Handy, J – Vota pela absolvição, observando a condição humana, e não em teorias abstratas.

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Créditos:Nilo José Tavares

Marcelo Valério de LimaVânia Lucia Pereira

Daniel Soares AparícioJosé Cosme Luparelli

Cristiane Pereira GorniGilvanete L. S. M. PereiraIsabella Pinheiro Pereira