19
Civilizações da África Antiga

Civilizações da África Antiga

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Apresentação com resumo sobre as civilizações africanas da antiguidade, Nok, Kush e Axum, para os alunos do 6º ano do EF.

Citation preview

Civilizações da África Antiga

A África é considerada o grande berço da humanidade, já que de lá têm origem nossos ancestrais mais remotos.

Nesse continente se desenvolveu uma das civilizações mais antigas e ricas que conhecemos, o Egito.

Civilizações da África Antiga

O Continente Africano

A África possui mais de 50 países e centenas de etnias. A diversidade cultural é a marca desse continente.

África subsaariana – Angola, Congo, Quênia, África do Sul e demais

países do continente.

África do norte – Formado por Marrocos, Tunísia, Argélia,

Líbia e Egito.

África do norte

Deserto do Saara

África subsaariana

Deserto do Saara – Maior deserto do mundo, com mais de

7 milhões de quilômetros quadrados). Atravessa dez países

e divide o continente em duas partes distintas.

As “Duas Áfricas”

A comunicação entre as duas Áfricas só foi possível porque alguns seres humanos se adaptaram ao deserto: vida nômade, uso do camelo e localização dos oásis.

A grande motivação foi o comércio, mas também proporcionou grande intercâmbio cultural.

Tuaregue de grupo nômade da região sudeste da Líbia, no oásis do lago Umm al Maa. Os tuaregues são um grupo nômade que mantém suas tradições nos dias atuais.

As “Duas Áfricas”

O norte da África foi o berço da civilização egípcia e sua ocupação ocorreu de maneira fácil em razão da proximidade com o mar Mediterrâneo.

Já a África subsaariana, com áreas de mata fechada, pouca fertilidade nos solos e grande número de doenças transmitidas por insetos, teve uma ocupação mais difícil.

Reinos da África – Séculos VII a.C. - XV d.C

Mercadorias como ouro, prata, ferro e marfim entravam e saíam de Cartago através de um grande porto em formato circular, com espaço para mais de duzentas embarcações de guerra.

Cidade-Estado fundada pelos fenícios no século VIII a.C. na atual região da Tunísia, foi uma das maiores potências militares e comerciais do Mediterrâneo.

Cartago

No século III a.C., os romanos passaram a disputar a hegemonia do Mediterrâneo com os cartagineses, o que culminou em diversos conflitos travados entre 246 a.C. e 146 a.C., as Guerras Púnicas. Com a vitória de Roma, Cartago foi destruída, anexada ao Império Romano e os sobreviventes tornaram-se escravos.

Cartago

Os noks cultivavam produtos como inhame, abóbora, dendê e sorgo; dominavam a metalurgia do ferro, que usavam para produzir utensílios e adornos; e confeccionavam esculturas em terracota.

Por volta do século IX a.C. a civilização nok começou a se formar, ocupando áreas onde atualmente se encontram países como Nigéria, Níger, Mali e Costa do Marfim.

A Civilização Nok

A civilização nok desapareceu por volta de 200 d.C., e alguns historiadores acreditam que ela tenha sido a precursora da cultura ioruba, que se desenvolveu na mesma região séculos mais tarde.

A Civilização Nok

A Núbia era uma região desértica cortada pelo Rio Nilo, localizada entre a 1ª e a 6ª catarata desse rio, ao sul do Egito e a norte do atual Sudão.

Na Antiguidade, foi onde floresceu a mais antiga civilização negra da África.

Por volta do século IX a.C., se instalou na região um Estado centralizado, o Reino de Kush, que recebia influências do Egito, desde a escrita hieroglífica à organização social e política. Napata e Meroé foram as principais cidades núbias.

O Reino de Kush

Por volta de 770 a.C., os cuxitas dominaram o Egito, fundando a dinastia dos faraós negros.

O Reino de Kush

Os faraós cuxitas tinham o costume de usar uma coroa com duas serpentes, que simbolizava o poder sobre dois reinos: Egito e Kush.

Quando, em 657 a.C., o Egito foi invadido pelos assírios, os cuxitas foram obrigados a retornar para Napata que, por sua vez, foi invadida também pelos assírios, em 591 a.C., o que obrigou o Reino de Kush a se concentrar em Meroé, construindo uma nova fase da história cuxita, mais isolados do Egito, o período meroítico.

O Reino de Kush

Meroé também era um importante centro comercial e, em pouco tempo, se tornou um grande centro produtor de objetos de ferro do continente africano.

Nesse período, os cuxitas desenvolveram escrita própria, a meroíta, formada de 23 caracteres, escritos da esquerda para a direita, com as palavras separadas entre si por dois ou três pontos.

O Reino de Kush começou a entrar em decadência nos primeiros séculos da Era Cristã, segundo os historiadores, por problemas causados pelo corte indiscriminado de árvores para alimentar os fornos de fundição de ferro.

No século IV a.C., o território de Kush foi invadido e conquistado pelo Reino de Axum.

O Reino de Kush

O intenso comércio na região possibilitou que a população local entrasse em contato com a escrita e que suas aldeias se desenvolvessem e se tornassem cidades, dentre as quais podemos destacar Axum e Adúlis.

Os primeiros habitantes que chegaram à região (hoje ocupada por países como Somália, Etiópia, Eritreia e Djibuti) vieram do sul da península Arábica, por volta do século VII a.C.

A Civilização de Axum

A rica atividade comercial axumita possibilitou que sua civilização se expandisse, dominando territórios da península Arábica e do Reino de Kush, além de outras áreas vizinhas.

No século II a.C., Adúlis tinha um dos portos mais movimentados do mar Vermelho, enquanto Axum, localizada no interior, se consolidava como um importante centro comercial.

A Civilização de Axum

Até a metade do século IV, a população axumita era politeísta, porém, com a conversão do rei Ezana ao cristianismo, o Reino de Axum se tornou o primeiro reino cristão do continente africano – ainda hoje a Etiópia é um país cristão.

O território de Axum foi invadido e dominado pelos muçulmanos no século VII.

Campo de estelas, monumentos religiosos ou funerários, na cidade de Axum, atual Etiópia. Na

entrada do campo está a estela do rei Ezana (centro), primeiro rei a se converter ao cristianismo (cerca do

ano 300 da Era Cristã).

A Civilização de Axum

Diz a lenda que ela teria ouvido falar na sabedoria de Salomão, rei de Judá, e feito uma viagem até Jerusalém para conhecê-lo.

Da união dos dois teria nascido Menelik e tido início umadinastia de reis etíopes que governou até o século XX.

O Reino de Axum guarda uma das mais ricas histórias do continente africano: a de Makeda, a rainha de Sabá. Famosa por sua beleza, a rainha teria sido uma das governantes dos axumitas.

Afresco (pintura mural) etíope representando a viagem da rainha de Sabá para encontrar o rei Salomão em Jerusalém.

A Rainha de Sabá

Referências

Projeto Teláris: História / Gislane Campos de Azevedo, Reinaldo Seriacopi. – 1ª Edição – São Paulo: Ática, 2012.

www.professoredley.com.br

Imagens diversas do buscador Bing