Comentário Geral sobre I Coríntios

Embed Size (px)

Citation preview

COMENTRIO GERAL SOBRE I CORINTIOS.

Texto: I Co 1.10-16; 5.1-5; 6.1-8;

INTRODUO

Problemas: Litgio. Diviso. Escndalo. Tragicamente, as manchetes contemporneas frequentemente anunciam aos quatro ventos ms notcias sobre as igrejas locais. Notcias de escapadas sexuais de lderes, processos judiciais de membros desgostosos e desmoralizados, prticas fiscais no ticas e irresponsveis, e heresias ruidosas, parecem desfilar semanalmente pelas telas de televiso. Jesus havia dito aos Doze que os seus seguidores seriam conhecidos por seu amor (Jo 13.35). Contudo, hoje, muitos dos que afirmam segui-lo esto marcados por tudo, menos o amor. Em vez de permanecer separada do mundo, a igreja assumiu a aparncia de outras instituies seculares e misturou-se. O que Deus diria a estes crentes errados, a igrejas e indivduos que se extraviaram da obedincia aos seus mandamentos? Ele disse h aproximadamente 2.000 anos atrs, atravs de Paulo, aos cristos na decadente Corinto, uma cidade semelhante a muitas comunidades hoje. Paulo escreveu cartas, agora conhecidas como 1 e 2 Corntios, rogando que os crentes se concentrassem em Cristo, abandonassem a imoralidade, resolvessem as suas diferenas, rejeitassem os falsos mestres, se unissem, e se amassem. Ao ler estas epstolas pessoais e poderosas, escritas primeiro aos antigos gregos, saiba que as palavras e princpios tambm se aplicam a esta gerao.

1. A CIDADE DE CORINTO

a) A CIDADE DE CORINTO GRCIALocalizao:As quatro cidades mais importantes do Imprio Romano eram: Roma, Corinto, feso e Antioquia da Sria. Portanto, Corinto era celebre. Era uma cidade especialmente apropriada para navegao e comrcio, era ligada a Grcia por uma estreita faixa terra chamada istmo de Corinto, tinha dois portos sendo um no norte e um no sul desta faixa e por isso se tornou uma potncia no comrcio entre o Ocidente, Oriente e mundo mediterrneo. Assim, alm de ser a nica passagem por terra entre o norte e o sul da Grcia, era tambm passagem entre a sia, a Palestina e a Itlia. Os navegantes poderiam dar a volta pelo sul da pennsula. Porm, o mar na regio era muito tempestuoso. Corinto era ento um corredor de mercadorias. Alm disso, suas terras eram frteis. A cidade era rica e tinha localizao estratgica no cenrio mundial. Corinto, alm de ser uma cidade antiga da Grcia, era, em muitos aspectos, a metrpole grega de maior destaque nos tempos de Paulo. Assim como muitas das cidades prsperas do mundo de hoje, Corinto era intelectualmente arrogante, materialmente prspera e moralmente corrupta. O pecado, em todas as suas formas, grassava nessa cidade de m fama, pela sua licenciosidade.

b)ALGUMAS DECLARAES SOBRE O MODO DE VIDA EM CORINTO.

1. ARISTFANES (450-385 a.C) Criou o termo KORINTHIAZESTHAI que significa comporta-se como um corinto, isto , fornicar. (I Co 5.1).2. PLATO (421-347 a.C) d a expresso KORINTHIA KOR (moa de corinto) um sentido de prostituta cultual.3. HELIO ARISTIDES (117-180 a.C) chama Corinto de cidade de Afrodite. Se referindo a licenciosidade que era praticada naquela cidade.

c) Histria:1.Corinto grega.No auge da civilizao grega, Corinto j ocupava lugar de destaque. Em 146 a.C., a cidade foi destruda pelo cnsul romano Mummius.2.Corinto romana.Devido sua posio estratgica, a cidade foi reconstruda em 46 a.C. por Jlio Csar, tornando-se capital da Provncia Romana da Acaia. A nova Corinto possua ruas amplas, praas, templos (Netuno, Apolo, etc), estdio (I Cor.9.24), teatros, esttuas, e o santurio de mrmore branco e azul (Rostra), onde se pronunciavam discursos e sentenas.3.A idolatria de Corinto.A cidade de Corinto era muito idolatra, mantendo altares dedicado a POSEIDON, que tido como deus principal, HERMES, ARTEMIS, ZEUS, DIONSIO. Este tipo de idolatria se misturava as praticas sexuais, a prostituio como forma de cultuar seus deuses, e no templo havia pelos menos mil sacerdotisas que se entregavam a tais prticas em adorao a Afrodite, a deusa da fertilizao. Ento o apostolo Paulo orienta os crentes dali a fugir de toda prtica promiscua e idolatra, lembrando que de fato eles deveriam se afastar de tudo que os poderiam o envolver novamente e levar a praticar os mesmos pecados da natureza pecaminosa humana.A idolatria fazia parte da cultura grega com seus inmeros deuses mitolgicos. Ao sul de Corinto havia uma colina chamada Acrocorinto, que se elevava a 152 metros acima da cidade. Ali estava o templo de Afrodite, tambm chamada Astarte, Vnus ou Vsper, deusa do amor e da fertilidade.4.A corrupo de CorintoOs cultos a Afrodite incluam ritos sexuais realizados por 1000 sacerdotisas, ou seja, prostitutas cultuais. O fato de ser cidade porturia, contribua para que umas sries de problemas se estabelecessem. Muitos viajantes que por ali passavam se entregavam prostituio e prtica de outros delitos. O fato de estarem de passagem criava uma sensao de impunidade, o que de fato se concretizava normalmente. Estes e outros fatores contribuam para uma corrupo generalizada na cidade.

2. A ORIGEM DA IGREJA EM CORINTOa)Paulo visitou Corinto em sua segunda viagem missionria.Na poca da visita de Paulo, Corinto era uma alvoroada cidade comercial, centro do comrcio mediterrneo. No de admirar que Paulo tenha encontrado facilmente trabalho como fabricante de tendas (muito provavelmente trabalhando com tecido de pelos de cabra, um comrcio proeminente na regio natural de Paulo, a Cilcia). Em seu tempo livre, Paulo comeou a falar sobre Cristo aos judeus na sinagoga local, mas ele recebeu uma fria recepo. Sem temer a oposio, Paulo comeou a ensinar perto da sinagoga, na casa de Tito Justo. Isto enfureceu os judeus. A congregao de Paulo provavelmente inclua muitos gentios tementes a Deus que costumavam frequentar a sinagoga bem ao lado. Pelo fato de estes judeus corntios odiarem a Paulo, eles apresentaram uma queixa oficial a Glio, o governador da Acaia. Glio, no entanto, recusou-se a ouvir o seu caso, porque ele via os primeiros cristos simplesmente como uma outra seita do judasmo. Ironicamente, esta percepo errnea protegeu a jovem igreja de ser rigorosamente perseguida pelos romanos. Com os seus adversrios derrotados, Paulo estava livre para ficar em Corinto por um ano e meio (por volta de 50-52 d.C.), uma das estadias mais longas de Paulo em qualquer cidade durante as suas viagens missionrias. Talvez ele imaginasse Corinto como um centro de evangelismo para toda a Grcia.b) Breve biografia sobre o autor da carta.Autor: Saulo, tambm chamado Paulo aps sua converso. (At 13.9) Cidade Nascimento: Tarso, Capital da Cilcia e provncia Romana. (At 22:3).Foi Fariseu: Saulo foi fariseu extremamente religioso. (At 26:4-5)Ofcios: Arteso de Tendas , Grande autoridade e influncia. (Fp 3:5 At 18:3 At 26:10.)Sua Cultura: Estudou a Lei com um dos maiores rabinos da poca Gamaliel. (At 22:3.)Atuao como Fariseu: Perseguidor de Cristos. (At 8:1-3)Converso: Ocorreu quando estava indo para Damasco. (At 9:1-9)Deus escolhe a Saulo: Ananias recebe a misso de ungir Paulo. (At 9:13-22)Um dos mais influentes escritores do NT: Escreveu 13 livros. Rm, 1Co, 2Co, Gl, Ef, Fp, Cl, 1Ts, 2Ts, 1Tm, 2Tm, Tt, Fm.c) A autoria da Carta.Paulo escreveu esta carta a Corinto durante a sua visita de trs anos a feso, em sua terceira viagem missionria. As duas cidades situavam-se uma em frente a outra, no mar Egeu e ambas eram portos movimentados e importantes. Tito pode ter transportado esta carta de feso para Corinto (2 Co 12.18). A autoria de Paulo de 1 Corintios jamais foi seriamente questionada pelos estudiosos da Bblia Sagrada. J no primeiro versculo de 1 Corintios, ele identificasse como o autor, e a Sstenes, como o seu secretrio. Esta evidncia, juntamente com a nfase paulina na liberdade do crente em Cristo (I Co 10.23-33), suficiente para convencer a maioria dos estudiosos.d. Data e Contexto.Escrita de feso, por volta de 55 d.C. Perto do final de 1 Corntios, Paulo relatou os detalhes de seus recentes planos de viagem, e revelou que estava escrevendo da cidade de feso (16.8). Em sua terceira viagem missionria, Paulo ficou em feso por trs anos. feso, uma movimentada cidade porturia na sia Menor (atual Turquia), era uma cidade estratgica para a propagao da mensagem do Evangelho na sia Menor. Localizada no entroncamento de duas antigas rotas terrestres (a estrada costeira em direo ao norte at Troas, e a rota ocidental para Colossos, Laodiceia e alm), feso tornou-se um ponto de compras habitual para os navios que navegavam pelo Mar Egeu.

3. OS DESTINATRIOS:a) A igreja em Corinto.Corinto foi a ltima cidade que Paulo visitou em sua segunda viagem missionria (At 18.1-18). Ele ficou em Corinto por dezoito meses, estabelecendo uma igreja ali. Apoio, a quem foi ensinada a base da f crist por Aquila e Priscila, em feso, visitou a igreja em um momento posterior, encorajando os crentes (1.12). Infelizmente, a igreja corntia no s refletia o carter multitnico da cidade, mas tambm a sua depravao moral. As exortaes de Paulo contra o incesto (5.1-5), e contra o relacionamento com prostitutas (6.9-20), indicam que membros na igreja estavam lutando para resistir imoralidade difusa de sua cidade. Mas Paulo no iria transigir os padres elevados da conduta crist para a igreja em Corinto.b) Corrupo na igreja de Corinto.Infelizmente, a igreja corntia no s refletia o carter multitnico da cidade, mas tambm a sua depravao moral. As exortaes de Paulo contra o incesto (5.1-5), e contra o relacionamento com prostitutas (6.9-20), indicam que membros na igreja estavam lutando para resistir imoralidade difusa de sua cidade. Mas Paulo no iria transigir os padres elevados da conduta crist para a igreja em Corinto. Estar cercado pela imoralidade generalizada no tornava os corntios uma exceo. Em vez disso, ele os chamou para uma vida pura, separada para Deus. Ele at comparou seus corpos com o templo de Deus (6.18-20). Mesmo com os seus numerosos problemas, 0 corpo corntio de crentes tornou-se uma igreja estratgica para a propagao do Evangelho. Sua localizao nas principais rotas comerciais do imprio romano tornou-a um posto avanado chave para a divulgao do Evangelho na Acaia (atual Grcia).

4. OCASIO E PROPSITOa) Questes adversas.Responder algumas perguntas sobre a ordem na igreja, identificar alguns problemas na igreja de Corinto, e ensinar os crentes como viver para Cristo em uma sociedade corrompida.Em suas viagens por todo o mundo mediterrneo, Paulo visitou vrias cidades e portos, estabelecendo pequenas clulas de crentes comprometidos em quase todo lugar que ele visitou. Durante as suas viagens, Paulo lidou com uma grande variedade de pessoas desde uma multido enfurecida at filsofos sutis - e com vrias situaes - desde uma perseguio feroz at a complacncia moral. Em tudo isto, ele demonstrou um profundo interesse pelo bem-estar espiritual de cada pessoa com a qual ele entrou em contato. Suas cartas frequentemente relatam como ele lutou em orao por uma igreja ou por um indivduo (2 Co 13.7; 1 Ts 3.10).

b) Epstolas perdidas.A primeira carta que Paulo escreveu aos crentes corntios se perdeu. O texto em 1 Corntios 5.9 menciona esta carta anterior. Obviamente, ela no poderia ter sido 1 Corntios. O contedo exato desta carta desconhecido. 1 Corntios 5 sugere que Paulo havia advertido aos corntios, naquela carta, para no se associarem com aqueles que, denominando-se cristos, se envolviam com a imoralidade sexual.Os problemas em Corinto. Perto do final de sua estadia em feso, Paulo escreveu uma segunda carta, a epstola denominada 1 Corntios. Ele escreveu esta carta em resposta a uma mensagem entregue por Estfanas, Fortunato e Acaico (16.17). Estfanas e seus companheiros tinham feito a Paulo uma srie de perguntas, em sua maioria com relao ordem na igreja.c) A influencia cultural de Corinto.A primeira carta aos Corntios mostra claramente que algumas das filosofias do mundo grego e romano estavam dissimulando a percepo dos corntios quanto sua recm-descoberta f em Jesus. Esta carta foi escrita a um grupo de crentes que ainda estavam influenciados pelo dualismo filosfico. Desde Plato, boa parte da filosofia grega vinha se baseando na crena de que o espiritual e o material eram esferas completamente separadas da existncia humana. De acordo com este ponto de vista, o lado material ou fsico da natureza humana era inerentemente corrupto e destinado destruio. Em contraste, o lado espiritual poderia gradualmente perder a sua ligao com o material e subir a Deus, o Esprito puro. Este tipo de raciocnio foi absorvido pelos gnsticos no sculo II e provavelmente formou a base da negao dos corntios de uma ressurreio corprea (veja a defesa de Paulo da ressurreio de Jesus em 15-12-34).

5. MENSAGEM.a)Aps a sua saudao habitual (1.1-3).Paulo comea afirmando as grandes verdades do Evangelho:Deus havia dado graa aos crentes corntios atravs de Jesus Cristo (1.4); Deus os havia enriquecido grandemente (1.5); Deus havia lhes dado todos os dons espirituais (1.7); O Senhor Jesus Cristo logo voltaria (1.7); Deus lhes daria o poder de serem fortes e irrepreensveis (1.8); Deus fiel (1.9). Mas ento Paulo conduz o resto da histria, comeando por uma discusso sobre as divises entre os crentes e um grande apelo pela unidade (1.10-4.21). Em seguida, ele move-se rapidamente para condenar um relacionamento especfico e ilcito na igreja (5.1,2). Litgios entre cristos (6.1-11). E imoralidade sexual (6.12-20). b) A suavidade de Paulo.Ento, Paulo suaviza um pouco ao ensinar sobre o casamento e a vida de solteiro (7.1-40). A relao entre a conscincia e a liberdade em Cristo (8.1-10.33). A ordem nos cultos de adorao a Deus (11.1-34). Os dons espirituais (12.1-14.40), e a realidade e o poder da ressurreio (15.1-58). Cada um destes ensinos, porm, traz a implicao de um problema. Evidentemente, os casamentos estavam em dificuldades; cristos fortes e fracos estavam em conflito; a adorao, a Santa Ceia e os dons espirituais estavam sofrendo abusos; e uma doutrina errada estava sendo introduzida. Ento, Paulo diz: Vigiai justamente (15.34). Paulo encerra com um lembrete da coleta para a igreja em Jerusalm (16.1-4), seus planos de visitar os corntios (16.5-9). Alm de comentrios e incentivos variados (16.10-24).

6. OS TEMAS PRINCIPAIS DE I CORINTIOS.Os temas principais na carta de 1 Corntios incluem: Lealdades; Imoralidade; Liberdade;Adorao; Corpo de Cristo; Ressurreio.a)LEALDADES. (1.10-31; 2.1-5; 3.1-15; 4.1-21; 9.1-27). Os corntios estavam se reunindo em torno de vrios lderes e instrutores da igreja Pedro, Paulo e Apoio. Outros, na tentativa de alcanar a superioridade espiritual, estavam afirmando seguir a Cristo. Estas lealdades levaram a um orgulho intelectual e criaram umesprito de diviso na igreja.-IM PORTNCIA PARA H O JE. A lealdade pessoal aos lderes humanos ou sabedoria humana jamais deve dividir os cristos em grupos. Os crentes devem cuidar uns dos outros, e no competir pela proeminncia. Cristo une aqueles que confiam nele; Ele no traz uma diviso entre os crentes. Como os cristos em Corinto, os crentes contemporneos frequentemente se juntam em torno de pregadores e professores populares. E o resultado to divisor quanto no sculo I. Em vez de nos dividirmos em relao a personalidades, estilos de adorao, e pormenores teolgicos, precisamos nos concentrar em Cristo. Ele nos unir. Seja leal, porm lembre-se de que o nico que tem direito nossa lealdade absoluta Cristo. Deixe que ele dirija a sua vida.b)Imoralidade (1.8; 5.1-13; 6.1-20; 7.1-40; 9.24-27; 10.1-13; 16.13). Paulo tinha recebido um relatrio que informava a presena de grande imoralidade na igreja de Corinto: pecados sexuais no corrigidos e litgios entre crentes. As pessoas estavam indiferentes imoralidade em sua comunidade e em sua igreja, e s estavam pensando em si mesmas. Isto enfraqueceu o testemunho da igreja e levou a erros de conceito sobre a vida crist, especialmente no tocante liberdade sexual e ao casamento. Destacando a necessidade de uma vida moral ntegra e de corpos dedicados a servir a Deus, Paulo confrontou os corntios com seus pecados, e os chamou de volta a uma vida e a um casamento centralizados em Cristo.-IMPORTNCIA PARA H O JE. Embora a cultura contempornea denigra o casamento e promova a promiscuidade sexual e os litgios frvolos, os cristos devem manter o seu foco em Deus e na sua Palavra, e nunca transigir com ideias e prticas pecadoras. Os crentes no devem se misturar com a sociedade. No ser fcil ir contra a correnteza, mas voc deve determinar viver altura do padro de moralidade de Deus. Recuse-se a tolerar o comportamento imoral, especialmente entre crentes.c)Liberdade (8.1-13; 9.19-27; 10.23-33; 11.1).Paulo ensinou a liberdade de escolha sobre prticas no expressamente proibidas nas Escrituras. Alguns crentes acharam que certas aes, como comprar carne proveniente de animais usados em rituais pag os, eram pecaminosas por associao. Outros sentiram-se livres da lei para praticarem tais aes. Paulo ensinou que aqueles que eram mais fortes, que se sentiam livres para comer a carne que tinha sido oferecida aos dolos, deveriam evitar com-la, para que no escandalizassem os crentes mais fracos. Porm, Ele tambm ensinou que aqueles que tinham uma conscincia mais sensvel no deveriam julgar os outros e obrig-los a entrar em um estilo de vida rgido sem comer carne-IMPORTNCIA PARA H O JE. Embora comer carne geralmente no seja um tema controverso entre os crentes hoje, outras prticas dividem as nossas igrejas. Paulo ensina claramente que somos livres em Cristo, contudo no devemos abusar de nossa liberdade crist, sendo desatenciosos e insensveis para com os outros. Jamais devemos encorajar os outros a fazerem o que errado por qualquer coisa que faamos. Seja qual for a controvrsia de comportamento em sua igreja e comunidade, deixe que o amor seja o seu guia. Evite julgar outros crentes, e seja amvel em relao queles que possuem uma conscincia mais sensvel. d)Adorao (11.2-34; 14.1-40). Paulo citou a desordem no culto. As pessoas estavam tomando a Ceia do Senhor sem primeiro confessarem os seus pecados. E muitos a estavam usando como uma ocasio para comer e beber em excesso. Alm disso, havia erros no uso dos dons espirituais, e uma confuso sobre o papel das mulheres na igreja. Paulo deu instrues explcitas que tinham a finalidade de trazer a ordem, e tambm o enfiaque correto aos seus cultos de louvor e adorao ao Senhor. Estas instrues dizem respeito a levar a presena de Deus a srio.-IMPORTNCIA PARA HOJE. Certamente, no h maior privilgio do que permanecer na presena do Deus todo-poderoso. Portanto, a adorao uma tarefa admirvel e sagrada, e deve ser executada adequadamente e de um modo ordeiro. Embora os estilos de culto e adorao possam variar de cultura para cultura e de igreja para igreja, toda adorao a Deus deve ser feita de uma maneira digna de sua elevada honra. Certifique-se de que o culto em sua igreja seja centrado em Cristo, harmonioso, til, e que edifique a todos os crentes.e)Corpo de Cristo (12.1-31; 13.1-13; 16.1-3). Os crentes corntios estavam confusos sobre o seu papel na igreja. E, evidentemente, muitos estavam procurando possuir os dons mais notveis e pblicos (por exemplo, pregar, ensinar, falar em lnguas). Mas Paulo enfatizou que cada membro e cada dom so essenciais para a vida do corpo de Cristo. Assim como no corpo fsico, a igreja tem muitas partes, e cada parte tem um papel especial a desempenhar. Dessa forma. Deus deu a cada membro do corpo um conjunto inigualvel de dons espirituais. Em vez de diminuir o prprio papel e utilidade, ou invejar os dons mais excelentes que os outros possam ter, cada membro deve descobrir e usar os seus prprios dons espirituais que lhe foram concedidos por Deus. Embora exista uma grande diversidade no corpo, expressa na grande variedade de personalidades e dons, a igreja encontra a sua unidade em Cristo. E o maior dom de todos o amor.

f)Ressurreio (15.1-58).Algumas pessoas estavam negando que Cristo tinha ressuscitado dos mortos. Outros ensinavam que as pessoas no seriam ressuscitadas fisicamente. Refutando estas ideias, Paulo proclamou a realidade da ressurreio. Na verdade, a ressurreio de Cristo garante aos crentes que eles tero corpos novos e vivificados depois que morrerem. A esperana da ressurreio d aos cristos segurana e confiana para viverem diariamente para Cristo. -IMPORTNCIA PARA HOJE.Visto que seremos ressuscitados para a vida depois que morrermos, a nossa vida no v. Devemos permanecer fiis a Deus em nossa moralidade e em nosso servio. Devemos viver hoje sabendo que passaremos a eternidade com Cristo. Quando voc estiver ao lado do tmulo de uma pessoa amada, ou quando voc lutar com a sua prpria mortalidade, lembre-se da ressurreio. Porque Ele vive, voc tambm viver, e se unir a todos os outros crentes que partiram antes de voc.

7.ESBOO DE I CORNTIOSI. Paulo Cita os Problemas da Igreja (1.1-6.20)A. Divises na igrejaB. Desordem na igrejaII. Paulo Responde s Perguntas da Igreja (7.1-16.24)A. Instruo sobre o casamento cristoB. Instruo sobre a liberdade cristC. Instruo sobre o culto pblicoD. Instruo sobre a ressurreio

BIBLIOLOGIA:

Bblia de Estudo Pentecostal (CPAD) SBB Revista e Corrigida, 1995.Revista Peridica Pentecostes A doutrina da Santificao em I Corintios Pr. Roberto Carlos Cruvinel, pg. 3,4 CPAD, Julho de 2001.Comentrios do Novo Testamento de Aplicao Pessoal CPAD, Comentrio em I Corintios, pg.100-110 Consultas e Cpias. -1 Edio de 2009.

DIGITAO E PESQUISAS:

JOS ROBERTO ALVES DA SILVAProfessor/ Msico e Telogo e Membro da IEADPE Petrolina - Congregao em Jardim Maravilha.Glrias seja dada ao Nosso Deus, ao Senhor Jesus CristoPorque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andssemos nelas Efsios 2.10