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Notas soltas Congresso Internacional de Promoção da Leitura

Congresso Internacional de Promoção da Leitura - Notas soltas

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Notas soltas

Congresso Internacional de Promoção da Leitura

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Carlos Pinheiro, 2009

Peter HuntO declínio e diminuição da literacia literária: infância e literatura para a infância no

Reino Unido na actualidade

É preciso clarificar um conceito de literacia que ultrapasse o meramente funcional, avaliando a sua importância.

Qual a influência dos meios electrónicos junto da infância e da leitura, bem como as suas implicações internacionais e interculturais.

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Carlos Pinheiro, 2009

Lawrence R. Sipe Peritextos e quebras de página: oportunidades para construir sentido nos

álbuns

As crianças são capazes de estabelecer diferentes tipos de inferências relevantes, de forma acertada, sobre acontecimentos que ocorrem no espaço limiar que medeia duas páginas, de forma a construir uma narrativa coerente que as ajudam a complementar a história.

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Carlos Pinheiro, 2009

Maria Nikolajeva Literacia visual e o leitor implícito nos álbuns para crianças

A literacia visual é uma componente tão essencial ao crescimento do intelecto de uma criança como a capacidade para ler textos verbais. E se a literacia verbal pode ser e é treinada, também devia acontecer o mesmo com a literacia visual. Os códigos visuais que exprimem emoções, movimento, etc.

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Carlos Pinheiro, 2009

Sandra L. Beckett Ficção de cruzamento: criando leitores com histórias que tematizam

as grandes questões

O recente fenómeno de cruzamento / intersecção (crossover) teve um enorme impacto na literatura infantil e na leitura na última década. O termo ‘ficção de cruzamento’ foi adaptado para definir a literatura infantil e juvenil que também cativa a atenção dos adultos. E que tem um papel determinante na “formação de leitores para compreender o mundo.”Infantilização da cultura dos adultos? Kidults, Adultescents, MiddlescentsAdultulização das crianças? Tweenager, Tween Tweenie

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Carlos Pinheiro, 2009

Teresa Colomer Quatro formas de ler na escola

Os actuais critérios educativos permitem pensar que a organização escolar deve ter em conta quatro âmbitos de actuação: a leitura autónoma, a leitura partilhada na sala de aula, a leitura relacionada com os diferentes objectivos curriculares e a leitura orientada pelo docente. A criação de hábitos de leitura, a pertença a uma comunidade cultural, a integração de conteúdos educativos e a aprendizagem interpretativa encontram nestes espaços a sua trajectória natural de desenvolvimento.

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Carlos Pinheiro, 2009

Pedro C. Cerrillo Sociedade e leitura: a importância dos mediadores de leitura

Neste século, dominado pelo avanço das novas tecnologias, é mais necessário do que nunca um cidadão leitor, competente e crítico, capaz de ler diferentes tipos de textos e de discriminar a abundante informação que lhe é oferecida diariamente através de diversos suportes, ou seja, um cidadão com capacidade de leitura, o que lhe permitirá abandonar o sistema de exclusão educativa, interpretar e avaliar ideias passadas, e presentes, aceder de forma crítica às Tecnologias de Informação e Comunicação ou compartilhar emoções, sentimentos e esperanças com pessoas de outras culturas e outros territórios.

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Carlos Pinheiro, 2009

Michel Fayol Podemos melhorar a compreensão dos textos pelas crianças

Quer a capacidade de identificação dos termos escritos quer as capacidades de compreensão da língua constituem condições necessárias mas não suficientes para a compreensão da escrita.

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Carlos Pinheiro, 2009

Fernando Savater «Ler é uma droga dura»

«A leitura é uma forma de vida. Se uma pessoa realmente se entrega à leitura, quer dizer que muda de vida e que se transforma em 'homo lector', que é uma variante do homem normal.»

«Estou convencido de que a leitura me deu os maiores prazeres que tive na vida (…) mas também me limitou muito. Quando a leitura se apodera de uma pessoa, desde pequena, isso, pouco a pouco, transforma-a em alguém quase unilateral.»

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Carlos Pinheiro, 2009

Fernando Savater «Ler é uma droga dura»

«O leitor chegou a um estado mental em que a vida, o mundo, é um obstáculo para regressar à leitura. A maioria de nós vive dentro da sua cabeça e os livros metem-se directamente connosco dentro de nós mesmos.»

«Algumas das relações mais fortes que tive na vida foi com personagens que conheci em livros.»

«A leitura compensa, é o ópio que compensa e que, em certa medida, pode ser um sucedâneo infernal do paraíso.»