Construir uma atitude investigativa realizando investigação: 3 histórias, 2 viagens e 5 conselhos

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Sessão na Universidade de Aveiro, mestrados de formação de professores, abril 2014. Aborda a investigação na formação de professores e na profissão, discutindo a realização de investigação por professores.

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  • 1. Construir uma atitude investigativarealizando investigao: 3 histrias,2 viagens e 5 conselhosMMaarriiaa FFiigguueeiirreeddooUniversidade de Aveiro9 abril 2014

2. Estrutura da apresentao- investigao e professores: 3 histrias- investigao e professores: 2 viagens- investigao na formao deprofessores: 5 conselhos para um bomcomeo 3. Formao de professores educao de infncia- Licenciatura em Educao Bsica- Mestrado em Educao Pr-Escolar e Ensino do 1.CEB 4. Centro de estudos em educao, tecnologias e sade(CI&DETS) 5. Investigao...A. adoroB. -me indiferenteC. temo/detesto 6. 3 histrias.relao entre investigao e osprofessores e as escolasFonte: Rehnman 7. HHiissttrriiaa 11 kkeeyynnoottee TThh.. WWuubbbbeellss 8. Relaes iinntteerrppeessssooaaiiss nnoo eennssiinnoo::uumm pprrooggrraammaa ddee iinnvveessttiiggaaoo ccoomm 3344 aannoossMMooddeell ffoorr IInntteerrppeerrssoonnaall TTeeaacchheerr BBeehhaavviioorr((mmooddeelloo ddee ccoommppoorrttaammeennttoo iinntteerrppeessssooaall ddoo pprrooffeessssoorr))IInnfflluunncciiaa//ccoonnttrroolloo PPrrooxxiimmiiddaaddee //aaffiilliiaaooWubbels, T., Brok, P. den, Tartwijk, J., & Levy, J. et al. (Eds.) (2012). InterpersonalRelationships in Education: An Overview of Contemporary Research.Rotterdam/Boston/Taipei:Sense Publishers 9. Modelo de comportamento iinntteerrppeessssooaall ddoopprrooffeessssoorr:: vvaarriivveeiissddoommiinnnncciiaaIInnfflluunncciiaaooppoossiioo ccooooppeerraaooPPrrooxxiimmiiddaaddeessuubbmmiissssoo 10. Modelo de comportamento iinntteerrppeessssooaall ddoopprrooffeessssoorr:: ccoommppoorrttaammeennttoossINFLUNCIAorientarPROXIMIDADEestabelecerapoiarcompreenderacomodar/aceitarevitarrepreenderqueixar 11. Modelo de comportamento iinntteerrppeessssooaall ddoopprrooffeessssoorr:: rreecceeiittaass,, ssaabbeeddoorriiaa,, ...No se pode dar muita confiana...Se cedemos uma vez, perdemos o grupo.Para haver participao dos alunos, o professor precisa deperder controlo e poder de deciso. melhor ser rgido no incio e depois aligeirar.As crianas precisam de saber quais os limites que se esperaver respeitados no contexto escola. 12. Modelo de comportamento iinntteerrppeessssooaall ddoopprrooffeessssoorr:: ppeerrffiissINFLUNCIAorientarPROXIMIDADEestabelecerapoiarcompreenderacomodar/aceitarevitarrepreenderqueixar/sermo 13. Modelo de comportamento iinntteerrppeessssooaall ddoopprrooffeessssoorr:: ppeerrffiiss 14. Modelo de comportamento iinntteerrppeessssooaall ddoopprrooffeessssoorr:: ppeerrffiissImpacto + nos resultados, nas atitudes emrelao rea curricular e no estudo autonmo:elevados nveis de influncia e de proximidade 15. HHiissttrriiaa 11 kkeeyynnoottee TThh.. WWuubbbbeellssInvestigao como conhecimentodisponvel para apoiar a aoprofissional no ensinoAprender a identificar, relacionar, criticare mobilizar para anlise, deciso e aoPensar, decidir e agir com base eminvestigao 16. Histria 2 visitas a Pen GreenCentro para crianas e famlias(Corby, Reino Unido)Crianas dos 1 aos 5 anosVrios grupos de apoio a pais e comunidade(massagem para bebs, grupos para pais comproblemas de adio, grupos para pais comproblemas de sade mental, grupos de aprendizagemde adultos, )ATL e frias para crianas dos 4 aos 11 anosCentro de investigao edesenvolvimento 17. The Baby Nest 18. The Baby Nest 19. The Baby Nest 20. The Baby Nest 21. Felicity NortonPorque mantemos oporto fechado?Assistant DirectorPen Green Research Base 22. Projeto de investigao sobre o portocom discusses regulares com a equipaPorto como fronteira, separao- que significados?Autonomia das crianas paraexplorar outros espaos e interaesPessoal especializado do baby nestvs. entrada de outros adultosOrganizao de espaos como dimensoda didtica da educao de infncia 23. Projeto de investigao sobre o portocom discusses regulares com a equipaobservar discutir com equipa (partilha deresultados iniciais) + pedir narrativas pensar etapa partilhar e discutir etapacom equipaEstudos de caso de crianase adultos a negociaremespaos pedaggicosObservaes eregisto vdeo EntrevistasNarrativas Cdigo de tica 24. Projeto de investigao sobre o portocom discusses regulares com a equipavinculaoautonomiaagncialideranaEstudos de caso de crianase adultos a negociaremespaos pedaggicosObservaes eregisto vdeo EntrevistasNarrativas Cdigo de tica 25. Projeto de investigao sobre o portocom discusses regulares com a equipavinculaoautonomiaagncialideranaEstudos de caso de crianase adultos a negociarempedagogia do adulto que apoiaespaos pedaggicosObservaes eregisto vdeo EntrevistasNarrativas Cdigo de tica 26. Histria 2 visitas a Pen GreenInvestigao como conhecimento ecomo processo de interpelao equestionamento do quotidiano e daprticaMobilizar conhecimento e usarferramentas conceptuais e processuaisda investigaoInvestigao como hbito de mente ouforma de ver o mundo (indagao comoelemento principal) 27. HHiissttrriiaa 33 aapprreennddeerr ssoobbrree RReeggggiioo EEmmiilliiaaComplementos de Formao Cientfico-Pedaggicapara Educadores de Infncia- Perspetivas contemporneas de educao deinfncia 28. AAbboorrddaaggeemm RReeggggiioo EEmmiilliiaaUma aventura na educao... 29. No saber a condio que nos faz continuarpesquisando; nesse sentido, estamos na mesma situaoque as crianas.(Malaguzzi, 1999, pp. 102-103).Conhecimento de que dispomos numa situao de ensino no nem certo nem completo - problematizar 30. Professor investigador (sempre)- assumir o no-saber permanente sobre ascrianas e cada criana (singularidade eincerteza)- discutir e apropriar-se de referenciaistericos- ouvir, analisar, discutir, negociar (pedagogiada escuta e currculo emergente)- documentar, analisar, refletir, partilhar,aprender (documentao)- vrios adultos envolvidos (colaborao) 31. eessttaaddoo ddee iinnvveessttiiggaaooCrianas constroemconhecimento sobre omundo atravs dos projetosque desenvolvemAdultos constroemconhecimento sobre omundo, as crianas e ahumanidade no mesmoprocesso, da mesma formacontnua e aberta(Malaguzzi, 1999; Rinaldi, 1999, 2003) 32. eessttaaddoo ddee iinnvveessttiiggaaooCrianas constroemconhecimento sobre omundo atravs dosprojetos quedesenvolvemAdultos constroemconhecimento sobre omundo, as crianas e ahumanidade no mesmoprocesso, da mesma formacontnua e abertaPrpria abordagem em constante evoluo,questionamento, reconstruo 33. HHiissttrriiaa 33 aapprreennddeerr ssoobbrree RReeggggiioo EEmmiilliiaaNormalidade da investigao: atitude eabordagem ao quotidiano que forma de nospensarmos e de nos relacionarmos com osoutros e com o mundoAssumir investigao como forma decompreender e imaginar a realidadesocial e educacional: analisar einterpretar, construir provisoriamente,documentar e discutir/partilhar 34. Investigao... conhecimento ferramentas atitude/forma de estarpara professores e escolas 35. 2 viagens.relao entre investigao e osprofessores e as escolasFonte: Discover 36. Investigao e professores: uma ideia nova?Estados Unidos da Amricadcada 1950Investigao-ao para professoresCoreyReino Unidodcada 1960Professor investigadorStenhouseAustrliadcada 1970Investigao-ao emancipatriaCarr e KemmisEstados Unidos da Amricadcada 1980Movimento professor investigadorCochran-Smith e LytleAmrica do Sul, sia e fricadcada 1970Investigao-ao participativaFals-Borda, Reason e vriosCanad, EUA, Holanda e Austrliadcada 1990/2000Auto-estudoRussel, Zeichner, Loughran, LunenbergFinlndia, Suciadcada 1990Research based teacher education 37. Investigao e professores: em Portugal?Projeto FOCO e projeto IRA (1980 e1990)Projeto Infncia (1990) e AssociaoCriana (1995)PROCUR projeto curricular econstruo social (1990)GT-PA Grupo de trabalho pedagogiapara a autonomia (1997)Grupo de estudos do GTI da Assoc.Profs. de Matemtica (1998)ICR Investigao para um currculorelevante (2008)Movimento da Escola Moderna (1965) 38. Investigao e professores em PortugalICR Investigao para um currculorelevante (2008) 39. Investigao e professores em PortugalGT-PA Grupo de trabalho pedagogiapara a autonomia (1997) 40. 5 conselhos.para realizar investigao naformao inicialQueria pedir-teum conselho.Porque que meests a pedir para tedizer como vivera tua vida?Quero ter algum paraculpar quandocorrer mal.Fonte: Nina Paley 41. Conselho 1- perceber e manter presente porque se fazinvestigao 42. Investigao e profisso- contributosA atividade de ensinar () praticou-se muito antes desobre ela se produzir conhecimento sistematizado.Estas profisses transportam por isso uma inevitvelpraticidade que, a no ser questionada/teorizada,jamais transformaria a atividade em aoprofissional e mant-la-ia prisioneira de rotinas noquestionadas e incapazes de responder realidade(Roldo, 2008, p. 174) 43. Investigao e profisso- contributosA atividade de ensinar () praticou-se muito antes desobre ela se produzir conhecimento sistematizado.Estas profisses transportam por isso uma inevitvelpraticidade que, a no ser questionada/teorizada,jamais transformaria a atividade em aoprofissional e mant-la-ia prisioneira de rotinas noquestionadas e incapazes de responder realidade(Roldo, 2008, p. 174)quebrar as rotinas, saber fazere saber dizer o que faz e porqu 44. quebrar as rotinas, saber fazere saber dizer o que faz e porquPorque sim...Porque sempre...Porque safa... Decidir!Construir!Interpelar!Fazer-se ouvir! 45. quebrar as rotinas, saber fazere saber dizer o que faz e porquPai quer oferecer tablets para turma de 1. ciclo doensino bsico.Colega questiona tempo que crianas passam noexterior.Direo prope que crianas de educao pr-escolartenham tempo mximo nas reas de interesse de 30minutos por dia.Educadores e professores do 1. CEB formam equipapara trabalhar a transio entre EPE e 1. ano. 46. uso de tablets com crianasPai quer oferecer tablets para turma de 1. ciclo doensino bsico.http://www.meshguides.orgPedagogies for iPads/TabletsDr Kevin Burden and Dr Sarah YounieUniversity of Hull, UK and De MontfortUniversity, UK 47. http://www.meshguides.orgEstudo conduzido durante 6 meses(jan-jul 2012) em 8 escolas naEsccia (3 de 1. ceb e 5secondrias)Amostra incluiu alunos, professorese paisAbordagem metodolgica mista:- questionrio base- questionrio final- entrevistas e grupos de foco- dados produzidos pelos alunosnos tabletsOrganizao do acesso e estruturaEstratgias pedaggicasImpactos - aprendizagem, relaocom pais, avaliao, relaoprofessor-alunos,... 48. quebrar as rotinas, saber fazere saber dizer o que faz e porquPai quer oferecer tablets para turma de 1. ciclo doensino bsico.dados de 3 600 crianas europeias com idades entre 2e 6 anos, seguidas durante dois anostempo dispendido a ver TV ou com jogos eletrnicosafeta bem-estar na infncia, incluindo risco deproblemas emocionais ou mau relacionamento com afamlia 49. tempo de brincadeira livreDireo prope que crianas de educao pr-escolartenham tempo mximo nas reas de interesse de 30minutos por dia.Estudos sobre impacto da instruo direta vsexplorao aberta na curiosidade e criatividade:- Gopnik, Buchsbaum, Shafto e Griffiths (2011)- Bonawitz et al (2011) 50. Estudos sobre impacto da instruo direta vs exploraoaberta na curiosidade e criatividade Gopnik, Buchsbaum, Shafto e Griffiths (2011)Dois grupos de crianas de 4 anos + um brinquedo que toca msicaem resposta a uma sequncia especfica de aesA cada criana individualmente:Grupo A: adulto demonstrou nove sequncias de trs aes: umasfaziam tocar, outras no (por ex. apertar o brinquedo, carregar numboto no topo, puxar uma argola de lado = tocar msica).apenas as sequncias que terminavam com as mesmas duas aesfaziam tocar. demonstrou 5 sequncias que tocavam intercaladascom 4 que no tocavam. entregou brinquedo s crianas.Grupo B: adulto assumiu perante a criana que no sabia comobrinquedo funcionava. 51. Estudos sobre impacto da instruo direta vs exploraoaberta na curiosidade e criatividade Caso 1: Gopnik, Buchsbaum, Shafto e Griffiths (2011)Dois grupos de crianas + brinquedo que toca em resposta a uma sequncia especfica de aesGrupo A: adulto demonstrou vrias sequncias de aes que levavamao resultado = tocar msicaCrianas foram capazes de reproduzir as sequncias.No identificaram que apenas duas das aes includas na sequncia eramnecessrias para provocar o resultado/msica.Grupo B: adulto assumiu perante as crianas que no sabia comobrinquedo funcionavaCrianas exploraram o brinquedo. Descobriram a soluo mais eficientepara obter msica, ou seja, identificaram as duas aes necessrias parabrinquedo tocar msica. 52. Estudos sobre impacto da instruo direta vs exploraoaberta na curiosidade e criatividade Caso 2: Bonawitz et al (2011)Dois grupos de crianas de 4 anos + um brinquedo com quatro tubos: puxartubo 1 fazia barulho/guincho,tubo 2 tinha um espelho l dentro,tubo 3 tinha um boto que acende uma luz,tubo 4 tinha um boto que toca msica 53. Estudos sobre impacto da instruo direta vs exploraoaberta na curiosidade e criatividade Caso 2: Bonawitz et al (2011)Dois grupos de crianas de 4 anos + brinquedo com 4 tubosA cada criana individualmente:Grupo A: adulto mostrou brinquedo e disse Vou mostrar-vos comofunciona o meu brinquedo! e pucou o tubo para este fazer barulho,mostrando que sabia que isso acontecia.Em ambas as situaes, as crianas ficaram a brincar sozinhas com ostubos. Podes ficar a brincar. V se descobres como que o brinquedofunciona!Grupo B: adulto disse olhem para este brinquedo! e sem querer puxou otubo que fez barulho. mostrou surpresa e repetiu (Ah! Viram o queaconteceu?! Vou tentar outra vez!). repetiu a ao. 54. Estudos sobre impacto da instruo direta vs exploraoaberta na curiosidade e criatividade Caso 2: Bonawitz et al (2011)Dois grupos de crianas + brinquedo de tubosGrupo A: adulto demonstrou um dos tubosCrianas brincaram menos tempo com o brinquedo e descobriram outrasfuncionalidades, mas menos (metade) do que as descobertas pelascrianas do grupo A.Grupo B: adulto descobriu um dos tubosCrianas deste grupo brincaram mais tempo com o brinquedo edescobriram mais das suas funcionalidades. 55. Estudos sobre impacto da instruo direta vs exploraoaberta na curiosidade e criatividade Implicaes:Instruo direta = crianas menos curiosas e com menos probabilidade deencontrar nova informao.Instruo direta = crianas menos criativas, encontrassem menos soluese concluses.Instruo direta boa para crianas aprenderem coisas especficas masdiminiu probabilidade de descobrir nova informao e chegar a conclusesprprias.Quando adulto fornece informao, crianas assumem que essa ainformao disponvel. Se adulto no fornece informao, crianasconsideram mais opes e procuram por leque mais alargado deinformaes.EXPLORAO ABERTA CRUCIAL 56. Investigao... conhecimento ferramentas atitudepara professores e escolasmobilizar, discutir, decidir,estudar, partilhar, ligar,contribuir... 57. Investigao... conhecimento ferramentas atitudepara professores e escolascomo posso contribuir para adiscusso? 58. O conhecimento necessrio para os professoresensinarem bem e melhorarem as oportunidades deaprendizagem e as vidas dos alunos no pode sergerado exclusivamente por investigadoresexteriores s escolas e depois importado paraimplementao na sala de aula(Cochran-Smith & Lytle, 2009, p. vii) 59. Realizar videoconferncias na educao pr-escolar:para qu e como? (Ferreira, 2007; Correia, 2011)Representao do conhecimento a ensinar (analogias,exemplos e demonstraes) a mobilizar para a organizaode aprendizagens relativas tecnologia (videoconferncia)por crianas em idade pr-escolar.Princpios metodolgicos de utilizao devideoconferncias na Educao Pr-Escolar que se baseieme concretizem uma pedagogia de participao, tornando ascrianas protagonistas da sua aprendizagem.Sentido que as crianas atribuem videoconferncia e comunicao mediada.Construo de significado das crianas comvideoconferncias atravs de lentes vygotskyanas: a) odesenvolvimento individual como socialmentecontextualizado, b) o desenvolvimento como processo em queferramentas e smbolos e a atividade mediada colaboram noprogresso do funcionamento psicolgico. 60. Investigao e profisso- contributosconstruir atitude dequestionamento,sustentao, relao eresoluo na prticaproduzir conhecimentonecessrio para apoiarprticas de qualidade eafirmar convicespromover e beneficiarde um desenvolvimentoprofissionaltransformativocontribuir parainvestigao que requera participao deeducadores 61. Investigao e profisso- contributosInvestigao no panaceia paratodos os problemas da escola eda profisso docente (existe tal soluo?...)mas forma de abordar a ao profissionalque tem potencial de mudana realpara ajudar a construir escolas melhores 62. Conselho 2- perceber e respeitar a especificidade dainvestigao realizada por prticos 63. investigao desenvolvida por professoresinvestigao colaborativaprofessor investigadorinvestigao autobiogrficalesson studiesinvestigao narrativa autoestudoinvestigao-aoinvestigao realizada por prticos(practitioner research) 64. Caractersticas da investigao desenvolvida porprticos (practitioner research) (Cochran-Smith & Lytle, 2007)1. o prprio prtico o investigador2. o conhecimento necessrio para a melhoria de situaeseducacionais produzido nos contextos em que estas ocorrem3. a pesquisa parte integrante da prtica4. o contexto profissional o local de pesquisa e os problemase questes que emergem da prtica profissional so os tpicosde estudo5. a sistematicidade e a intencionalidade so aspetos centrais6. os conceitos de validade e generalizao so especficos(baseados em relevncia e argumentao)7. importante tornar o trabalho pblico e aberto a crtica poruma comunidade mais alargada 65. Os professores ao longo da vida profissional desempenham umpapel crucial ao produzirem conhecimento da prtica tornandoas suas salas e escolas em locais de investigao,relacionado o seu trabalho com ideias mais amplas e assumindouma perspetiva crtica sobre a teoria e a investigao de outros(Cochran-Smith & Lytle, 1999, p. 273). 66. Conselho 3- relacionar a investigao com a prtica evice-versa 67. Investigao e prtica- relaes 68. Investigao e prtica- relaesConhecimento como fludo e dinmicoConstrudo nas interaesComplexo, denso 69. InvestigaoFerramentas conceptuais (ler/pensar)e prticas (fazer) para abordar o ensinoOlhar/analisar quotidianoIdentificar questo/desafio/problemaGizar forma de resolver + forma de apreciar resoluo(apoiada em recursos e fontes relevantes)Implementao + recolha de informaoAnlise e interpretaoConcluso(novo problema?) 70. atitude investigativa vs. rotinao bom senso, o dom, a prtica no (so) capazes por si s deresolver os problemas que se colocam ao educador, precisoencontrar outra coisa e essa outra coisa, no pode ser seno,como evidente, a experincia no sentido cientfico, quechamaremos experincia sistemtica para a distinguir damera experincia pessoal (Claparde, 1955/1905, p. 92)Tens uma jaulaa prender-te ospensamentos. EUCompletamente! Euconsigo ver as barras! 71. atitude investigativa vs. rotinasaber que mobilizoem aolente que identificainformaes e indicadoresrelevantesinstrumentos e processosde recolha e de registoconceitos e teorias que ajudama perceber o desafio, problema,situaopesquisa + anlise deinformaotcnicas de anlisede dadosreferenciais que atribuemsignificado/relevncia aosdados (resultados e processos)estratgias deaoPLANEARREFLETIR AGIROBSERVAR 72. atitude investigativa vs. investigao?atitude investigativa investigao-aoFocagem num problemaCuidado e rigor com que se realiza a observao ou avaliao dasituao inicialFundamentao terica da proposta de soluoExplicitao dos valores orientadores da aoReflexo sistemtica e crtica ao longo do processo (explicitao)Recolha organizada e sistemtica de informaoMobilizao de referenciais tericos para a anliseElaborao terica a partir da experincia(Lopes da Silva, 2013) 73. atitude investigativa vs. investigao?atitude investigativa investigao-ao 74. Conselho 4- respeitar a complexidade das situaesestudadas 75. dispositivos de pesquisaTipo de estudo e metodologiaAcesso ao campo (investigao na popria prtica: estatuto)Recolha/produo de dados (sensibilidade e sistematicidade)Anlise de dados (explicitao e papel da teoria)Dimenses ticas (investigao com crianas, devoluo)intencionalidade e sistematicidade 76. Mtodos de recolha de dados: construo de evidncias(Elliott, 1996)Dirios: registos de observaes, sentimentos, reaes, interpretaes,reflexes, hipteses, explicaes, etc.Anlise de documentos e/ou produtos: planificaes, trabalhos dosalunos, fichas, dirios de turma, etc.Dados fotogrficos: registos de situaes e base para dilogos commembros do grupoGravaes em vdeoSociometriaEntrevistas: de participantes implicados (crianas, pais, comunidadeeducativa, etc.), diferentes graus de estrutura, individuais/em grupoEstudo de seguimento (sombra): concentrao nas atividades de umparticipante, seguindo-o como uma sombra e registando detalhadamente assuas aesListas de verificao, questionrios e/ou inventrios: estruturarobservaes, comparar dados, etc. - ex. Escala de Implicao da CrianaRegistos descritivos: escritos pelo prprio investigador, sistematizam o seupensamento e/ou observaesRegisto de incidentes crticos 77. combinatrias de mtodos de recolha:observao com registos descritivos + entrevistas scrianas (individual e grupo) + incidentes crticos +anlise documental + questionriosanlise documental + grelha de observao de prticas+ observao com registos descritivos + entrevista scrianasobservao + grelha de avaliao do ambienteeducativo + entrevista s crianas + auto e heteroscopiaobservao com registos descritivos + entrevista scrianas + incidentes crticos + anlise de desenhosamostragem de acontecimentos + incidentes crticos +anlise de desenhos + entrevistas s crianas + registosfotogrficosplano/design 78. Conselho 5- reconheam o desafio e apropriem-se dele 79. conhecer o desafioInvestigao sobre investigao na formao inicial(Librio, 2010; Figueiredo, 2013)Relatos de investigao realizada na formao inicialRelatos de investigao realizada por prticosLivros de orientao (manuais) sobre investigaorealizada nas prticas, por prticos, Valorizar o enquadramento terico como lente 80. BorisVallejo 81. Erik Johansson 82. As crianas podem dar-nos a fora da dvida e acoragem do erro, do desconhecido. Podemtransmitir-nos a alegria de procurar e pesquisar...o valor da investigao.(Rinaldi, 2003, p. 2). 83. Os professores marcam frequentemente osseus alunos, mas raramente deixam umamarca na profisso."Teachers often leave a mark on their students, but theyseldom leave a mark on their profession(Wolfe, 1989, cit. por Johnson, 1993) 84. Cochran-Smith, M., & Lytle, S. L. (1999). The Teacher Research Movement: A Decade Later. Educational Researcher, 28(7), 15-25.Cochran-Smith, M., & Lytle, S. L. (2009). Inquiry as stance. Practitioner research for the next generation. Nova Iorque: Teachers College Press.Cochran-Smith, M., & Lytle, S. L. (Eds.). (1993). Inside/outside: teacher research and knowledge. Nova Iorque: Teachers College Press.Correia, A. C. (2011). (Pr)ferncia potencial de aprendizagem de videoconferncias em educao pr-escolar. (Relatrio Final de Estgio, Mestrado em Educao Pr-Escolar). Escola Superior de Educao de Viseu. Viseu, Portugal.Elliott, J. (1996). El cambio educativo desde la investigacin-accin (2. ed.). Madrid: Ediciones Morata.Ferreira, A. P. (2007). Videoconferncias na educao pr-escolar: estratgias de educadores de infncia e concees das crianas. (Monografia, Licenciatura em Educao deInfncia). Plo de Lamego da Escola Superior de Educao de Viseu. Viseu, Portugal.Figueiredo, M. P. (2013). Prticas de produo de conhecimento: a investigao na formao inicial de educadores de infncia (Tese de Doutoramento em Educao,especialidade em Didtica e Desenvolvimento Curricular). Universidade de Aveiro, Aveiro.Johnson, B. (1993). Teacher-as-researcher. ERIC Digest 92-7. Washington, DC: ERIC Clearinghouse on Teacher Education.Librio, O. (2010). Investigar com crianas na formao inicial em educao de infncia (Tese de Doutoramento em Cincias da Educao). Universidade de Aveiro, Aveiro,Portugal.Lopes da Silva, M. I. (2013). Prtica educativa, teoria e investigao. Interaes, 9 (27).Malaguzzi, L. (1999). Histria, ideias e filosofia bsica. In C. Edwards, L. Gandini, & G. Forman (Eds.), As cem linguagens da criana. A abordagem de Reggio Emilia naeducao da primeira infncia (pp. 59104). Porto Alegre: Artmed Editora.Portugal, G., & Laevers, F. (2010). Avaliao em Educao Pr-Escolar - Sistema de Acompanhamento das Crianas. Porto: Porto Editora.Rinaldi, C. (1999). O currculo emergente e o construtivismo social. In C. Edwards, L. Gandini, & G. Forman (Eds.), As cem linguagens da criana. A abordagem de Reggio Emiliana educao da primeira infncia (pp. 113122). Porto Alegre: Artmed Editora.Rinaldi, C. (2003). The Teacher as Researcher. Innovations in Early Education: The International Reggio Exchange, 10(2), 14.Roldo, M. C. (2008). Funo docente: natureza e construo do conhecimento profissional. Saber (e) Educar, 13, 171-184.Wubbels, T., Brok, P. den, Tartwijk, J., & Levy, J. et al. (Eds.) (2012). Interpersonal Relationships in Education: An Overview of Contemporary Research.Rotterdam/Boston/Taipei:Sense Publishers.