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Escola de Ensino Fundamental Batistina Braga 2014 “Quem não vê bem uma palavra, não pode ver bem uma alma”. Fernando Pessoa.

Contos produzidos pelos alunos do 7º ano A e B 2014 - Escola Batistina Braga

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Escola de Ensino Fundamental Batistina Braga

2014

“Quem não vê bem uma palavra, não pode ver bem uma alma”.

Fernando Pessoa.

APRESENTAÇÃO

Os textos contidos no presente livro foram elaborados pelos alunos

do 7º ano A e B da Escola de Ensino Fundamental Batistina Braga com a

supervisão do professor de Língua Portuguesa Francisco Leite Rosado.

Os textos pertencem ao gênero conto e pedimos que os leitores não

julguem este trabalho com os mesmos rigores de uma obra literária de ní-

vel profissional, pois a mesma foi escrita por pessoas que ainda estão en-

gatinhando no fantástico mundo das letras.

Em um mundo dominado pelas inovações tecnológicas, onde a es-

crita torna-se cada vez mais desvalorizada e empobrecida, devemos incen-

tivar as gerações jovens a pôr na velha folha de papel as ideias e estórias

que povoam o seu imenso mundo da imaginação.

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SUMÁRIO

A princesa e o mendigo ................................................. Página 4

A caçadora de borboletas.................................................Página 5

O príncipe pobre e a princesa rica....................................Página 6

Os brincos...................................................................... ..Página 7

A riqueza não é tudo.........................................................Páginas 8-9

O menino que gostava de animais....................................Páginas 10-11

A menina possessiva que se deixou levar.........................Páginas 12-13

O Aventureiro...................................................................Páginas 14-15

Um príncipe em minha vida ............................................Páginas 16-17

Gabriel e o tesouro perdido .............................................Páginas 18-19

O lobo e os sete cabritinhos..............................................Página 20

A índia Manu.....................................................................Página 21

Uma história encantada......................................................Página 22

O caçador de animais..........................................................Página 23

O sapo do lago....................................................................Páginas 24-25

A procura da felicidade.......................................................Páginas 26-27-28

Léo, o menino mentiroso.....................................................Página 29

O reino mágico.....................................................................Páginas 31-32

Lembranças de uma aventura...............................................Páginas 33-34-35

O caçador de esmeraldas......................................................Página 36

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A Princesa e o Mendigo

Era uma vez uma linda princesa chamada Sophia que tinha a mais

bela vida em seu lindo castelo, só que a sua vida não era completa, pois lhe

faltava um amor na sua vida.

Certa manhã ela foi a uma butique e na porta da butique encontrou

um mendigo que apesar de sujo era muito bonito. A princesa não deu muita

atenção a ele, entrou em sua limozine e partiu com o motorista para o caste-

lo. No dia seguinte a campainha do castelo tocou, o mordomo foi atender e

ao abrir a porta logo perguntou-lhe:

- O que o senhor deseja aqui? - Perguntou o mordomo.

- Vim pedir a princesa em casamento.

- Pode entrar - disse o mordomo.

Logo a princesa desceu da suíte máster e atendeu ao mendigo.

Boa tarde vossa alteza Sophia - disse o mendigo - Bem vim até aqui

para pedir sua mão em casamento, aceita ?

Como a princesa sonhava que seu grande amor estava prestes a apa-

recer e podia ser qualquer um logo disse:

- Aceito sim.

No dia do casamento descobriu-se que o mendigo era um príncipe

disfarçado de mendigo. Quando Sophia descobriu se apaixonou mais ainda.

Logo que se casaram foram para Paris passar sua lua-de-mel e vive-

ram felizes para sempre.

Maria Clara Alencar Freire - 7º ano “A”

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A caçadora de borboletas

Havia uma menina que gostava muito de borboletas, ela era uma cole-

cionadora. Ela tinha quase todas as espécies de borboletas, mas havia uma

que ela ainda não tinha conseguido capturar e o seu sonho era encontrá-la.

Mas não existia essa espécie de borboleta no Brasil, a menina era mui-

to pobre e não tinha o dinheiro suficiente para viajar para o exterior.

Mas ela foi crescendo e sempre o desejo de capturar esta borboleta para

sua coleção tornava-se cada vez maior.

A menina esforçou-se nos estudos até conseguir forma-se e adquirir um

bom emprego e aí sim ela poder viajar ao exterior e realizar o sonho de ter a

tão desejada borboleta em sua coleção.

Maria Laura Paz Barros 7º ano “A”

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O príncipe pobre e a princesa rica

Era uma vez um jovem que era filho de uma família muito humilde, o

nome dele era Henrique. Ele gostava de uma bela princesa cujo nome era

Bel, diferentemente dele, ela era de uma família muito rica e sua família não

fazia nem gosto pela união dos dois.

Um belo dia o rapaz estava andando pela floresta e avistou ao longe a

bela princesa. Pensou logo em falar com ela, tomou coragem e foi...

Mesmo sentindo um forte sentimento de carinho por ele, a princesa

teve que ignorá-lo por conta da ordem severa que seus pais haviam dado,

para que não desse nem uma atenção ao tal rapaz.

Quando ele estava indo para casa, ao longe avistou um velho baú.

Aproximou-se e curioso foi abri-lo para ver o que tinha dentro deste tal baú.

Havia uma carta que dizia: “Quem abrisse o baú se tornaria dono do tesouro

que nele havia.”

Então, o humilde rapaz tornou-se muito rico e a fama da sua riqueza

espalhou-se pelos quatro cantos. Logo o rei, pai da princesa que o rapaz de-

sejava, tomou conhecimento da riqueza daquele rapaz e passou a fazer gosto

da união dos dois.

Mas, como o rapaz percebeu que o amor da princesa era verdadeiro e

não por interesse, resolveu casar com esta princesa e disse:

- Se eu percebesse que o seu amor por mim fosse só por causa de di-

nheiro eu não aceitaria, mas sei que seu amor por mim é verdadeiro, por isso

te tomo como a minha amada esposa.

Raiana Alves de Moura, 7º ano “A”

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Os brincos

Era uma vez uma rainha chamada Fátima, muito amada pelos seus

súditos. Ela tinha um par de brincos de esmeraldas muito lindos. Ela que-

ria deixar esses brincos para sua filha, mas ela se sentia triste por não ter

dado a luz uma menina. Apenas possuía um menino chamado Felipe.

Mas com o passar dos tempos ela engravidou e apenas com quinze

dias de riqueza ela foi surpreendida por uma trágica notícia, o seu marido

havia morrido em uma batalha de um reino distante.

Apesar de muito triste a rainha ganhou uma menina muito bonita e a

ela deu o nome de Laylla. Esta criança trouxe de volta a alegria que a rai-

nha tinha perdido com a morte de seu marido.

Quando a filha completou dezenove anos, foi presenteada pela mãe

com um par de brincos. A filha fica muito contente pois esses brincos

eram feitos com jóias muito raras e vinha das suas gerações passadas.

Mas uma vez esta família é tomada por mais uma tragédia, a rainha

mãe falece ao completar setenta anos de idade e a princesa sente-se só e

desamparada.

Seu irmão Felipe, assume o poder de governar todo o reino. A sua

irmã, princesa Laylla, conhece um príncipe de um reino vizinho e passa

uma tarde com ele. O tal príncipe a pede em casamento e ela aceita.

Seu irmão não gosta da união deles e manda matar o jovem príncipe.

No momento em que o caçador vai matar o príncipe, a princesa chega na

hora e impede que a tragédia aconteça.

A princesa Laylla resolve tomar uma decisão séria e pede a parte da

herança que pertencia a seus pais e vai morar com o seu amado príncipe

em um reino muito distante onde pudessem viver felizes para sempre.

Maria Vitória de Oliveira Silva, 7º ano “A”

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A riqueza não é tudo

Era uma vez uma garota muito linda, possuía dinheiro, uma bela man-

são, vivia muito bem, mas sua mãe só queria que ela casasse com alguém

que fosse muito rico e bonito assim como ela.

Certa noite, ela pensou:

- Não é por que sou bonita, tenho dinheiro e serei obrigada a casar com

um homem bonito, tem tanta gente bonita namorando com pessoas que não

tem bela aparência, por que eu não posso ? Para mim o que importa é a bele-

za que vem de dentro.

E assim a moça foi dormir, no dia seguinte, quando ela acordou pegou

o seu carro e foi passear nas ruas da cidade afim de encontrar o amor da sua

vida. Foi passando nas ruas, mas não encontrava ninguém do seu interesse.

Já era tarde, ela resolveu ir para casa dormir.

Quando chegou em casa pensou :

- Não vou mais procurar meu amor nessas ruas chiques da cidade, irei

passear nas vilas e nas favelas, pode ser que eu encontre alguém que seja do

meu interesse, pois não faço questão de riqueza nem de beleza para mim o

que importa é o coração.

No dia seguinte ela foi andar pelas ruas pobres da cidade, quando de

repente avistou um rapaz que trabalhava numa obra, eles se olharam por um

longo tempo, parecia que já se conheciam de algum lugar. Ela se aproximou

daquele rapaz e perguntou se poderia conversar por alguns instantes. Ele dis-

se que sim.

Eles conversaram por horas e horas, descobriram que tinham muitas

coisas em comum. Trocaram telefones e combinaram de se reencontrar em

outro momento.

Chegando em casa, a garota tratou logo de contar a novidade para

mãe:

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A sua mãe perguntou:

- Este rapaz tem dinheiro, ele é bonito também, como é a sua família ?

Não quero que a minha filha case com um pé-rapado. Se não for bonito e

rico você não casa.

A moça ficou muito triste pois viu que a sua mãe só queria saber de

dinheiro e beleza.

Todos os dias a moça saia de casa e ia ao encontro do pobre rapaz, até

que um dia a sua mãe descobriu que ela estava se encontrando sem a sua

permissão com este tal rapaz. Foi aí que sua mãe disse:

- De hoje em diante você está proibida de sair de casa, ficará trancada

no quarto sem direito a celular ou computador. Até aprender que só deverá

casar com alguém do meu agrado.

Assim a moça ficou dias e mais dias trancada em seu quarto, ao ponto

de ficar muito entristecida pois já não tinha mais nenhum contato com o ra-

paz de que tanto gostava.

Certa noite a moça ouviu um barulho perto da janela do seu quarto e

foi ver o que era. O seu amado estava em uma árvore perto do quarto dela,

ele perguntou:

- Vim aqui saber se você deseja ir embora comigo, te levarei para um

lugar bem distante e te farei feliz para o resto da vida.

Ela sem pensar disse que sim e arrumou suas coisas em uma pequena

mala e fugiu com o seu amado. Até hoje a sua mãe não sabe onde ela foi

parar, mas pelo que dizem, eles construíram uma família e vivem muito feliz

em um lugar bem distante.

Maria Chaiane Rodrigues Pinheiro 7º ano “B”

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O menino que gostava de animais

Era uma vez um menino que gostava de animais o nome dele era Pe-

dro, filho de Antonio e Maria.

Ele morava em um sítio chamado Vertência, tinha vários animais co-

mo: cachorro, gato, galinhas, patos, cavalos, pássaros e etc. Mas o seu ani-

mal preferido era o cavalo chamado carinhosamente de “branquinho”.

Todos os dias ele pegava o seu cavalo e ia buscar o gado.

O seu pai estava precisando de dinheiro e teve de vender o cavalo

“branquinho”.

Pedro não soube que seu pai tinha vendido o cavalo pois estava na es-

cola. Quando ele chegou em casa foi procurar o seu cavalo preferido, andou

por todas as partes do sítio e não o encontrou. Ele perguntou:

Pai, não encontro o meu cavalo branquinho, o senhor sabe onde ele

está ?

O pai ficou muito triste, mas teve que falar a verdade:

- Pedro eu tenho uma notícia triste para dar a você. Eu tinha uma dívi-

da muito grande para pagar e não tinha dinheiro, por isso tive que vende-lo.

O menino ao saber da notícia saiu correndo desesperado.

Pedro passou muitos dias tristes, não queria mais ir para escola, tam-

bém não sentia mais vontade de se alimentar. Seu pai, ficou arrependido e

também muito preocupado com o estado do menino e falou:

- Pedro vamos vender os animais que temos e vamos comprar de volta

o cavalo branquinho.

Pedro concordou. Venderam os animais, juntaram dinheiro e saíram

em busca do homem que tinha comprado o cavalo. Andaram o dia inteiro e

nada de encontrar esse homem.

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Até que quando estavam voltando para casa viram um cavalo magro

cheio de ferimentos comendo um mato seco. Pedro reconheceu que este ca-

valo era o seu querido branquinho.

Eles não entendiam por que o cavalo tinha sido abandonado, mas o

garoto ficou muito contente por ter reencontrado o seu querido cavalo. E re-

solveu leva-lo para casa e cuidar bem dele.

Branquinho recuperou-se e tornou-se o cavalo que era como antes, o

menino também voltou a ser feliz como antes.

Breno Alencar de Brito 7º ano “A”

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A menina possessiva que se deixou levar

Era uma vez uma menina chamada Isis, que tinha um ciúme possessi-

vo de tudo que era seu, ela raramente deixava alguém pegar em suas coisas.

Certo dia ela estava indo ao shopping para fazer compras, no caminho

para o shopping ela viu uma casa cheia de rachaduras e concluiu: “ Sem dú-

vida alguma quem mora aí é uma pessoa muito pobre”. Pensou a menina,

mas nem ligou, passou direto e foi fazer suas compras.

Ao voltar para casa ela caiu em frente a casa com rachaduras onde um

rapaz muito bonito a perguntou:

- O que aconteceu moça ?

Ela respondeu:

- Caí e acho que torci o meu tornozelo.

Ele disse:

- Vou te ajudar, entre aqui em casa.

Ao entrar, ela pensou: “ Que bela casa! Mas não entendo como uma

casa com tantas rachaduras pode ser tão bonita.” Ela pergunta ao rapaz como

ele se chama e ele responde:

- Eu sou Juliano Del’ Martim.

Então ele fala com muito entusiasmo:

_ Que tal nós começarmos uma amizade nova ?

Ele diz :

- Claro me dê o seu número.

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Após ela dar o seu número, Isis volta para casa dele,, mas antes dela

falar ele diz:

- Naquele dia que você veio aqui nunca mais me esqueci, mas agora

vou direto ao ponto, você quer namorar comigo ?

Ela pensa um pouco e diz:

- sim, eu também nunca me esqueci daquele momento.

Anos depois eles se casaram, tiveram filhos, se formaram e foram mui-

tos felizes com tudo que tinham direito.

Letícia Lira de Araújo 7º ano “B”

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O aventureiro

Era uma vez um aventureiro muito rico, porém, ele não era feliz, por-

que lhe faltava uma coisa muito importante, o amor, alguém para amá-lo de

verdade e para ser amada.

Então certo dia ele resolveu ir a procura de uma moça, que era muito

bonita, ele a conheceu há pouco tempo atrás em uma de suas viagens. E des-

de aquele dia não havia parado de pensar nela, quando ia saindo de sua casa

ele viu um velhinho tentando atravessar a rua, o aventureiro foi ajuda-lo,

depois disse o velhinho disse:

- Obrigado meu jovem, mas eu queria lhe dizer uma coisa, eu sei que

está a procura de um amor, mas nessa procura você vai enfrentar alguns obs-

táculos. Cuidado!

Depois de dizer isso o velho sábio sumiu e nunca mais apareceu. O

rapaz foi pegar seu carro e saiu em busca da floresta, sempre pensando no

que o velho tinha dito. No meio do caminho ele encontrou um amigo que

não via a muito tempo, ele estava passeando com sua esposa. O aventureiro

ficou olhando e pensando que em breve ele também estaria com seu amor, e

continuou o seu caminho.

No meio do caminho ele encontrou uma gruta. Lá teve que deixar seu

carro e seguir seu caminho a pé enfrentando pedras grandes, trilhas e perigos

da floresta.

Finalmente ele chegou ao seu destino, uma cidadezinha bem bonita e

com muita alegria. O que ele não sabia era que lá vivia seu adversário, um

bandido muito perigoso, era ele governava a cidade, só queria saber dele

mas quando soube que o aventureiro estava na cidade ele disse:

- Vão, e o prendam depois traga ele pra falar comigo! Vão rápido.

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Minutos depois, os capangas do bandido chegaram com o aventureiro.

O bandido perguntou o que ele estava fazendo ali. E ele respondeu que estava

a procura da sua amada e que ela era a mais bonita de toda a cidade.

Ouvindo isso o bandido ordenou que matassem o aventureiro, porque

ele também estava apaixonado por essa mesma moça. Enquanto estavam reu-

nindo todas as pessoas da cidade na praça principal, um amigo do aventureiro

o libertou de onde ele estava, ele correu atrás de sua amada, só que infeliz-

mente o bandido estava lá.

Os dois lutaram e finalmente venceu e ficou com sua amada.

Quando já estava voltando para casa percebeu que os irmãos do seu

inimigo estavam perseguindo ele. Ele os enganou e os perdeu de vista, quan-

do finalmente chegou em casa se casou e o novo casal da cidade viveu feliz

para sempre.

Cícera Ediene Alves da Silva 7º ano “B”

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Um príncipe em minha vida

Era uma vez em um reino muito distante vivia um príncipe chamado

Fellipe, ele vivia muito feliz, todos os dias saia para cavalgar junto dos seus

súditos. Fellipe tinha uma beleza radiante, cabelos castanhos, olhos verdes e

um corpo escultural. Ele era admirado e querido por todos, mas tinha uma

coisa que vinha lhe afligindo muito nos últimos dias.

Fellipe precisava escolher uma princesa para se casar e iria dar um

baile para que pudesse conhecer todas as princesas do reino. No dia do baile

ele observou e dançou com quase todas as princesas mas nenhuma desper-

tou qualquer tipo de sentimento nele, seus pais preocupados insistiram para

ele escolher uma princesa. como nenhuma tinha lhe interessado ele escolheu

a primeira que apareceu em sua frente, a princesa Clara, ela era belíssima,

tinha cabelos loiros e compridos, olhos azuis e um corpo espetacular, era de

um reino próximo do dele e suas famílias eram muito amigas.

Todos ficaram muito contentes com a escolha do príncipe, mas ele

parecia não estar feliz, mesmo disfarçando muito, algumas pessoas percebia

o descontentamento de Fellipe.

Na mesma noite ele saiu para passear em um lago, próximo ao seu

reino, e quando estava lá perdido em seus pensamentos, de repente surgiu

entre as árvores, uma camponesa, ela se chamava Maria e trabalhava junto

de seus país vendendo artesanatos no vilarejo próximo do reino de Fellipe.

Quando viu Maria ele ficou encantado com sua pureza e simplicidade

além de uma beleza esplêndida.

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- Fellipe, olá tudo bem ?

- Sim , e você ?

- Tudo ótimo, como você se chama ?

- Maria, e você ?

- Príncipe Fellipe !

- você mora aqui no reino ?

- Sim, moro aqui no vilarejo com meus pais!

Eles se despediram e cada um voltou para sua casa, eles se apaixona-

ram, os dois não pararam de pensar no que havia acontecido, principalmente

príncipe Fellipe fazendo com que ele tomasse uma decisão.

No outro dia, ele resolveu falar com seus pais, sobre Maria. Eles fica-

ram inconformados com a decisão de acabar com o noivado com Clara, mas

respeitaram.

Fellipe voltou ao vilarejo para pedir a mão de Maria em casamento, os

pais dela concederam, eles voltaram para o reino, casaram-se e foram felizes

para sempre.

Alivaneide Pereira de Sales 7 º ano “B”

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Gabriel e o tesouro perdido

Em uma vila muito distante, morava um camponês chamado Gabriel,

junto com sua família. Eles eram muito pobres. O sonho de Gabriel era de

ser rico, muito rico, bilionário.

Em certo dia Gabriel foi passear em um bosque, onde havia muitos

animais. Ele estava caminhando, e de repente, tropeçou em algo, levantou-

se, e curiosamente, olha para o chão e vê que existe alguma coisa enterrada

ali. Começa então a escavar o local.

Para a sua surpresa, o objeto que estava enterrado é um velho baú. Ga-

briel resolve abri-lo e encontra ali dentro do baú muitas moedas de ouro e de

prata, pedras preciosas, diamantes, pepitas de ouro, anéis e uma grande quan-

tidade de outras jóias de incalculável valor.

Gabriel, contente com a descoberta, volta para sua aldeia levando jun-

to de si o baú contendo todo aquele tesouro.

Mas o que Gabriel não havia notado é que naquele baú havia uma ins-

crição, que dizia que a pessoa que achasse este tesouro deveria devolvê-lo

ao velho sábio cuja casa se localizava naquele mesmo bosque. Mas como

Gabriel estava muito maravilhado com o que havia encontrado não quis lê o

aviso e seguiu adiante.

Quando Gabriel chegou em casa, sua família ficou muito feliz e pas-

sou a trata-lo muito bem, coisa que não se fazia antes, pois o menino sempre

foi maltratado por seus pais.

Mas a felicidade da família durou pouco tempo, pois aquela riqueza

toda gerou muitas brigas dentro de casa, eles não se entendiam e não queriam

repartir o tesouro de forma correta. Todos os dias tinha discussões e confli-

tos.

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Então Gabriel, viu a inscrição que havia no baú e dizia que pertencia a

um velho sábio, ele então decide acordar bem cedo, sem que seus pais perce-

bam e levar de volta o baú para entregar ao seu verdadeiro dono, o sábio do

bosque.

Chegando na casa do velho sábio, Gabriel devolve o baú e recebe co-

mo recompensa metade daquele tesouro.

Gabriel retorna para casa e conta toda a história para sua família, eles

entendem e vivem felizes com parte da riqueza que o menino havia recebido

de recompensa.

Fernando Ferreira de Araújo 7º ano “A”

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O lobo e os sete cabritinhos

Numa bela manhã, dona cabra pegou o cesto das compras e virando-se

para os seus setes cabritinhos e falou:

- Vou à feira fazer compras. Não abram a porta para ninguém, pois o

lobo mau anda por perto e como vocês sabem, ele devora cabritinhos, cabras

e bodes.

- sim mamãe - responderam os sete cabritinhos ao mesmo tempo.

- quando voltar mostrarei a minha pata para vocês saberem quem sou

eu.

O lobo mau ouviu tudo o que a cabra disse para os sete cabritinhos,

pois estava escondido no quintal.

- Cabritinhos, sou eu a mamãe cabra, abram a porta depressa. Trouxe

da feira milho, assado, pamonha, canjica e mungunzá!

Os cabritinhos não acreditaram que era a mãe e falaram:

- Vamos abrir! Mas, primeiramente mostre-me a sua pata.

E a cabra pegou uma tesoura enorme e cortou a barriga do lobo e sal-

varam seus cabritinhos.

Ficaram felizes para sempre na fazenda do seu Toinho, a cabra, o bode

e os sete cabritinhos.

Fabiana Nunes de Azevedo 7ª ano “A”

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A Índia Manu

Há muito tempo atrás, havia uma indiazinha que passava a maior par-

te do tempo brincando na aldeia, ela era muito corajosa, pois a aldeia era

perigosa. Seu nome era Manu.

Mas o que muitos não sabiam era que nas profundezas da mata se

escondiam criaturas mágicas. E um dia Manu estava brincando na floresta ,

viu um arbusto se movendo e quando chegou mais perto viu uma criatura

falante que ela nunca tinha visto antes. A criatura não queria assustar Manu,

queria apenas fazer amizade.

Ela contou a todos da aldeia, mas apenas seus amigos acreditaram e

ainda desconfiando resolveram se aprofundar na floresta para conhecer o

novo amigo de Manu.

Chegando na floresta, vendo aquela criatura, admiraram-se e assim

fizeram amizade. As crianças não esperavam a hora de contar a todos da

nova amizade mas a criatura pediu sigilo

Todos os dias Manu e seus amigos na floresta brincavam, faziam até

piqueniques e tudo mais. E assim vivia a índia Manu.

Talita Moreira de Souza 7º ano “A”

Uma história encantada

Era uma vez uma moça que morava em uma cidade muito pobre. Ela

era muito bonita, muito inteligente e muito carinhosa com toda a população

da cidade.

Essa cidade pobre era governada por um príncipe que era egoísta, e

só queria ficar mais rico ainda. Um dia esse príncipe estava cobrando im-

postos na cidade.

Quando ele estava recolhendo os últimos restos de dinheiro ele avis-

tou a jovem moça, que se chamava Sophia. O Príncipe egoísta quando

olhou a moça se apaixonou.

Quando ele foi falar com a jovem moça, a jovem correu, pois não

gostava dos atos desse príncipe egoísta.

O príncipe então como estava muito apaixonado por ela resolveu

mudar. Mas ele só iria mudar quando a jovem moça se casasse com ele.

A jovem moça se casou com ele, mas quando ele se casou, ele conti-

nuou a ser o príncipe muito egoísta. A jovem moça vendo isso decidiu pe-

gar todas as riquezas do príncipe doou para os mais pobres. Mas para isso

ela teria de cruzar uma floresta muito perigosa. A jovem moça estava deter-

minada a doar as riquezas aos pobres . Então ela pegou um cavalo e foi

atravessar a floresta.

A moça determinada conseguiu passar e chegou a cidade e distribuiu

a riqueza. O Príncipe vendo que ela tinha desobedecido as ordens dele ia lá

para mata-la, mas quando ele chegou, vendo todo mundo feliz percebeu que

ele estava errado.

Vitória Pio Camilo da Silva 7º ano “B”

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O caçador de animais

Era uma vez um caçador que queria pegar um leão. Mas ele nunca

conseguia, pois onde ele caçava não havia leão. Esse caçador era muito

valente e pegava os animais bem fácil.

Certo dia ele foi uma caçada em uma floresta africana e viu um leão.

Ele tentou pegá-lo mas o leão era muito mau e feroz.

Em uma certa noite, com muita chuva ele viu um leão muito machu-

cado e o caçador pela primeira vez ajudou o leão a cuidar dos machucados

e soltou ele na floresta novamente. O caçador estava muito fraco, com fo-

me e com sede.

Ele foi atrás de comida e viu o chefe dos leões aquele que machucou

o caçador. O caçador estava desarmado e ele tentou passar pelo leão, ele

dessa vez não quis machucar o caçador e ele também não quis pegar o

leão.

O caçador e o leão tornaram-se grandes amigos e o caçador não quis

mais caçar leões e passou a cuidar de todos os animais que sofria de maus

tratos.

Fernando José Daniel 7º ano “A”

O sapo do lago

Era uma vez, um sapo que vivia no lago totalmente escuro, seu sonho era se

casar com uma bela princesa. Mas ele pensava, pensava: “ Como uma princesa vai

se casar comigo?”

Certo dia uma princesa apareceu no lago e começou a cantar suavemente. O

sapo ouviu e viu uma bela princesa cantando. Então ele começou a cantar junto com

a princesa.

A bela princesa, ficou admirada com aquela bonita voz e quis saber de quem

era. Foi então, que de repente um sapo pulou em sua frente e ela falou:

- Puxa, como a sua voz é bela, como você aprendeu a falar?

O sapo disse:

- É uma longa história para eu contar para você. Mas vou resumir. Eu era

um príncipe de um reino muito distante e gostava de uma princesa por nome Carla.

Ele era linda e me amava muito. O seu pai não queria nos vê junto, não fazia gosto

pela nossa união. Então ele resolveu contratar uma bruxa para fazer um feitiço, ela

me jogou este feitiço, como você sofro até hoje por causa disso.

A princesa ficou comovida com a sua história, mas não podia fazer nada e já

era hora de voltar para o seu castelo. Ela se despediu e prometeu voltar em outro

dia.

Chegando em casa, ela não conseguiu dormir e passou a noite inteira pensan-

do naquela história contada pelo sapo.

No reino em que a princesa morava havia um homem muito sábio e a prin-

cesa resolveu falar com este sábio. Chegando à casa deste sábio ela contou toda a

história para ele, quis saber se havia alguma solução para esse problema. Ele disse

que sim, mas a princesa teria que fazer uma coisa um pouco desagradável, que era

dar um beijo no sapo.

Ela, por ser uma princesa muito fina não teria a coragem de beijar um bicho

tão nojento.

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Após conversar com o sábio e ele dizer qual seria a maneira de quebrar

aquele encanto, a princesa voltou ao lago. Quando chegou, ela viu uma outra prin-

cesa tão linda quando ela ao lado de um belo rapaz e perguntou:

- Cadê o sapo que havia aqui ?

A moça respondeu:

- Você chegou tarde demais. Eu também vim aqui no lago e assim como

você, comecei a cantar e ouvi outra voz também cantando e quis saber de quem era.

E ele me apareceu, perguntei o que poderia fazer para quebrar aquele encanto e ele

disse que o encanto só se quebrava se uma bela garota o beijasse e eu como não

tenho nojo de sapos resolvi beijá-lo. E veja o que aconteceu, ele voltou a ser o que

era antes, um belo príncipe.

A princesa, aquela que tinha conhecido o sapo primeiro, voltou para casa

muito triste, pois tinha perdido a oportunidade de se casar com um belo príncipe.

Vanessa Ferreira de Oliveira 7º “B”

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A procura da felicidade

Havia uma menina chamada Maria. Ela morava numa casinha sim-

ples no meio do bosque. Maria andava a procura de um amor.

Ela já estava perdendo as esperanças, mas em um dia resolveu ir a

uma festa na cidade vizinha. Ela pensava que lá poderia encontra o amor

verdadeiro.

Ao chegar na cidade Maria encontrou um belo rapaz, moreno de

olhos castanhos.

Ao vê-lo, Maria logo ficou apaixonada e também muito triste pois

sendo uma moça muito pobre, não despertaria o interesse de nenhum rapaz.

Maria passou a festa inteira olhando para o rapaz, mas o rapaz não

deu nenhuma atenção para ela, porque ele estava rodeado de lindas garotas.

Maria voltou para casa e pensou: “ nunca mais verei este lindo rapaz,

também quem sou eu?! Sou pobre, não tenho belas roupas para vestir.”

Assim Maria seguiu vivendo, sempre pensando naquele rapaz da fes-

ta, ele não sai da sua cabeça.

Um certo dia Maria foi trabalhar em uma casa, pois ela era domésti-

ca, todos os dias ela arrumava a casa e a sua patroa gostava muito dela pois

era dedicada e honesta.

Maria não sabia que naquela casa onde ela havia começado a traba-

lhar , era a casa do belo rapaz que ela viu há tempos atrás em uma festa. Ela

não o viu nos primeiros dias de trabalho porque ele estava viajando a pas-

seio. A patroa de Maria falou:

- Maria quero que prepare um almoço bem caprichado pois meu filho

chegará de viagem dentro de poucas horas e quero servi-lo um excelente

almoço.

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Maria fez tudo que sua patroa tinha pedido. Maria além de ser capri-

chosa no trabalho também era uma cozinheira de mão cheia.

De repente, a campainha da casa tocou, e Maria apressou-se para ver

quem era, quando ela abriu a porta, um belo rapaz surgiu em sua frente e

disse:

- Olá, eu sou o Fernando, filho da dona Ester, e você quem é?

Maria, admirada com a beleza e a educação daquele rapaz ficou por

alguns segundos sem palavras, mas falou:

- Eu sou Maria, a nova empregada desta casa, e estou aguardando a

sua chegada pois a sua mãe foi ao supermercado fazer compras.

Maria se ofereceu para ajudar a carregar as malas do rapaz e ele acei-

tou. Ele não sabia mas ela sempre sonhava com este rapaz desde a noite em

que o viu pela primeira vez naquela festa, Maria nunca tinha tirado ele dos

seus pensamentos. Mas o destino havia dado um jeitinho deles se encontra-

rem.

Dias foram se passando e o rapaz foi gostando do jeito de Maria, pois

ela o tratava com muito carinho e sempre fazia as coisas que ele pedia.

Fernando era um rapaz bonito mas não tinha sorte com o amor, todas

as garotas que ele tinha arrumado, a sua mãe sempre dava um jeito de acabar

o relacionamento.

Em um certo dia, Fernando chegou para Maria e falou:

- Maria estou apaixonado por você, não ligo se você é uma pessoa

humilde, nem ligo também se a minha mãe vai gostar, mas quero me casar

com você. Você aceita?

Maria sem pensar duas vezes falou:

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- Há muito tempo, que eu gosto de você, mas não tinha coragem de

falar pois sou uma pessoa pobre, e achava que você jamais se interessaria

por mim. Se você realmente quer casar comigo, então eu aceito.

Quando a dona Ester chegou em casa, o filho resolveu contar para

mãe todos os planos que tinha com Maria. Dona Ester no começo não quis

aceitar, mas como viu que Maria era uma moça boa ela fez todo gosto dessa

união.

Eles casaram, fizeram uma linda festa e foram morar no exterior.

Sempre eles mandam notícias.

Dona Ester está bastante feliz, pois o casal já está esperando um bebê.

Logo, logo dona Ester irá conhece-lo.

Eva Nunes de Araújo 7º ano “B”

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Léo, o menino mentiroso

Era uma vez um menino chamado Leonardo. Ele estudava, brincava e

gostava muito de inventar mentiras para sua mãe que se chamava Bel. Ela

fazia tudo que o Léo queria.

Um certo dia a mãe de Léo estava bem distraída com o almoço da fa-

mília, já que era dia de sábado. O Léo inventou que o telefone da casa estava

tocando. Sua mãe correu desesperada achando que era o seu marido que es-

tava no interior, mas quando chegou na sala viu que era mas outra mentira

do Léo e deu-lhe um pesada bronca.

Mas o Leonardo não tinha jeito nenhum, sua mãe brigava, colocava-o

de castigo e mesmo assim o Léo não parava nenhum dia se quer de inventar

aquelas mentiras sem graças e sem humor.

Certo dia passou na televisão que estava tendo um sorteio naquela

praça, o Léo falou para sua mãe que queria muito aquela bicicleta, ele quase

que ficou louco, mas infelizmente sua mãe não conseguiu acreditar, apesar

do Léo mentir todos os dias.

Mas o Léo aprendeu uma lição, não mentir , pois a mentira tem pernas

curtas.

Jade da Silva Sousa 7º ano “B”

O reino mágico

Era uma vez um menino que foi parar em um reino mágico. Assim

que ele chegou lá viu seres mágicos. Ele seguiu o seu caminho e viu um ca-

valo que voava. Nesse reino os animais falavam. O menino perguntou ao

cavalo:

- Onde estou ?

O cavalo respondeu:

- Você está no reino mágico, tudo aqui é mágico.

Então o menino subiu no cavalo e foram passear pelo reino. Durante o

passeio o menino viu plantas falantes e animais falantes, unicórnios que voa-

vam por todas as partes. O menino ficou muito encanado com tudo o que

tinha visto. Pois era uma coisa completamente fantástica, parecia um sonho.

O cavalo falou para o menino que no reino havia um feiticeiro muito

malvado, ele queria muito destruir o reino mágico.

Mas o feiticeiro não tinha conseguido ainda destruir o reino porque

não possuía a pedra mais preciosa do reino, era esta pedra que fazia com que

o reino ficasse mágico. Se o feiticeiro conseguisse pegar a pedra todo o en-

canto do reino acabaria.

Então o menino montou mais uma vez no cavalo e seguiu em busca da

pedra mágica. Eles andaram bastante até que em um certa floresta, encon-

tram um coelho falante. O coelho perguntou para eles:

- O que vocês estão procurando por aqui?

- Nós estamos procurando a pedra mágica, você sabe onde ela está?

O coelho respondeu:

- A pedra que vocês estão procurando fica guardada em uma caverna,

nesta caverna tem um dragão que cospe fogo. Para vocês derrotarem o dra-

gão tem que primeiro matar a serpente que fica bem na entrada da caverna.

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Antes da serpente há um lago, que vocês tem que atravessar e neste

lago tem peixes e plantas carnívoros. Todas as pessoas que tentaram chegar

lá foram mortas. Acho que é melhor vocês voltarem para trás. Desistam não

há como chegar lá.

Mas o menino era muito corajoso e convenceu o cavalo a seguir em

frente.

O primeiro desafio era atravessar o lago cheio de peixes e plantas car-

nívoras.

Então, o primeiro desafio foi fácil de vencer pois o cavalo como era

mágico atravessou voando junto com o menino.

Veio então o segundo desafio: enfrentar uma serpente gigante que ha-

via na entrada da caverna.

O menino como era muito inteligente construiu uma funda e lançou

uma pedra certeira bem no meio de sua cabeça. A serpente logo caiu sem

vida, pois a pedra tinha acertado um lugar fatal.

Agora era a vez de enfrentar o dragão que cuspia fogo. O menino tam-

bém pegou a sua funda e lançou outra pedra certeira na cabeça do dragão, ele

também caiu sem vida pois a pedra tinha lhe atingido de cheio.

Então, o cavalo e o menino pegaram a pedra mágica e levaram para o

reino onde todos os habitantes daquele lugar pudessem cuidar bem dela, e

protege-la do feiticeiro malvado.

Toda a população do reino mágico agradeceram ao meio e pediram

que ele ficasse pois queria transformá-lo em rei daquele lugar mas ele disse

que não podia ficar pois não podia deixar sua família. Então o coelho fez

surgir um portal mágico e transportou o menino para a sua verdadeira casa.

Carlos Eduardo Canuto Carvalho 7º ano “A”

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Lembranças de uma aventura

Existia em um lugar distante um rei generoso e de coração bom. Esta-

va sempre disposto a ajudar o seu povo. As pessoas deste reino viviam feli-

zes e alegres pois não sentiam falta de nenhuma coisa. Tudo estava ao seu

alcance.

Certo dia estava o bondoso rei a caminhar pelas ruas do seu reino,

quando de repente um homem velho apareceu em sua frente e disse:

- Bom dia majestade. Vejo que o senhor é a pessoa mas feliz do mun-

do pois comanda um reino maravilhoso. Todo mundo vive contente, ninguém

reclama de nada, parabéns.

O rei agradeceu aquele velho homem pelas palavras e disse:

- Meu senhor, é verdade tudo o que diz, mas para eu chegar até aqui

tive que enfrentar um longo caminho, muitas batalhas e muitas dificuldades,

não foi nada fácil.

O velho homem ficou curioso e quis saber quais foram os desafios que

o rei tinha enfrentado para transformar o seu reino em um lugar tão maravi-

lhoso.

O rei começou a contar:

- Eu fui um homem pobre, muito pobre, quando criança a minha famí-

lia não tinha nenhuma riqueza e vivíamos a custa do que os outros nos dava.

Neste reino havia um rei muito perverso que fazia muitas maldades com as

pessoas, gostava de castigar os mais humildes. Mas ele possuía uma linda

filha que não era má, mas sim bondosa.

Certo dia eu estava passeando por esta mesma rua que estou agora, ela

me viu e disse:

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- Menino qual é o teu sonho?

Eu falei para ela:

- Quando crescer quero me tornar o rei deste lugar, farei com que to-

das as pessoas viviam felizes.

A filha do rei falou:

- Você tem razão, meu pai maltrata muito as pessoas deste lugar e eu

não gosto do que ele faz mas sei que um dia aparecerá alguém para tirar esse

povo de tal situação.

O menino e a princesa se despediram e não voltaram mais a se encon-

trar.

Certo dia houve uma batalha muito violenta neste reino, um enorme

gigante tinha invadido este lugar e o rei já estava velho de mais para enfren-

tar tal gigante. Então o rei falou:

- Se neste reino houver um homem corajoso para enfrentar este gigan-

te e derrota-lo, prometo que o darei a mão da minha filha e o farei rei deste

lugar.

Então apareceu um rapaz franzino e de baixa estatura, era quem se

tornaria o grande rei deste lugar, ele falou:

- Senhor rei, eu vou enfrentar este gigante e quando vencer quero que

me dê tudo o que o senhor prometeu.

O rei concordou mas não acreditava que aquele rapaz tão magro con-

seguiria vencer o gigante.

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Chegou então a hora do combate, o gigante já estava na praça central

do reino esperando o seu desafiador. O gigante trazia um escudo e uma gran-

de espada. O rapaz trazia apenas uma baladeira nas mãos. Quando o gigante

tentou dar o seu primeiro golpe, o rapaz pulou dois metros para trás e prepa-

rou a sua baleira mirando a pedra bem no meio da testa do gigante. Foi so-

mente um disparo que atingiu em cheio a sua testa, e o gigante desabou no

chão.

Ficaram todos felizes e o rei declarou aquele rapaz como novo rei e

deu a sua filha como esposa.

- Então esta é a minha história, veja que na vida nada de bom acontece

por acaso. Tudo tem um preço a ser pago.

O velho homem ficou muito feliz por tenha ouvido esta bela estória e

se despediu do rei bastante satisfeito.

Maria Cíntia Lima da Costa 7º ano “A”

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O caçador de esmeraldas

Era uma vez um caçador que vivia atrás de pedras preciosas. Em um

certo dia ele foi para uma floresta. Ele queria encontrar uma esmeralda que

era uma das pedras mais belas e mais valiosas do mundo.

Essa floresta era cheia de mistérios, havia muitos seres encantados,

também tinha muita coisas perigosas, como dragões que cuspiam bolas de

fogo.

Esse caçador encontrou um dragão preso em uma armadilha que um

outro caçador tinha deixado lá nessa floresta. Ele pensou: “ Será que eu de-

vo ajuda-lo a se livrar dessa armadilha? Se eu libertá-lo será que ele não vai

querer me atacar?”

O caçador pensou por alguns minutos e resolveu libertá-lo.

Quando o dragão ficou livre se tornou amigo do caçador e levou-o até

os lugares onde havia muitas pedras preciosas.

Era uma montanha enorme, e no alto dessa montanha havia um pássa-

ro que devorava quem chegasse por perto. Ali estava as pedras mais valiosas

do mundo, aquelas que o caçador tanto queria encontrar.

O dragão e o enorme pássaro travaram uma grande batalha até que o

dragão venceu.

O caçador foi levado pelo dragão até o alto da montanha e ele pode

pegar todas as pedras que havia ali.

Com essa conquista o caçador se tornou o homem mais rico do mun-

do.

Gabriel Viana de Oliveira 7º ano “A”

Em meio ao boom tecnológico das últimas décadas, expressar nossas

ideias na folha de papel tornou-se um hábito cada vez mais raro. Sempre

que um estudante é instigado a colocar no papel as suas impressões a res-

peito do mundo que lhe cerca, falta-lhe palavras e ideias, pois há muito o

hábito da leitura vem sendo suplantado pelas inovações tecnológicas.

A leitura melhora o aprendizado dos estudantes, pois estimula o bom

funcionamento da memória, aprimora a capacidade interpretativa, pois man-

tém o raciocínio ativo, além de proporcionar ao leitor um conhecimento

amplo e diversificado sobre diversos assuntos. Quem lê muito conversa so-

bre qualquer coisa, e consegue formar opiniões bem fundamentadas.

Portanto devemos sempre estimular os nossos alunos a desenvolve-

rem o hábito pela leitura, pois um bom leitor será um bom escritor e bom

escritor é com certeza um grande leitor.

Conclusão

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