1. Prof. Wandick Rocha [email protected]
http://contabilidademais.blogspot.com.br/ Concurso Bancrio
2. Lavagem de Dinheiro; Processo da Lavagem de Dinheiro; Crime
de Lavagem de Dinheiro Lei 9.613; Multa; Indcios da Lavagem de
Dinheiro; Fases da Lavagem de Dinheiro; Identificao dos Clientes;
COAF Conselho de Controle de Atividades Financeiras; PEP Pessoas
Politicamente Expostas Crime de Lavagem de Dinheiro
3. Lei 9.613; Lei 12.683; Carta-Circular N. 2826;
http://www.coaf.fazenda.gov.br; Carta-Circular N. 3461;
http://www.coaf.fazenda.gov.br; BIBLIOGRAFIA
4. Lavagem de Dinheiro Lavagem de Dinheiro processo pelo qual o
criminoso transforma recursos ganhos em atividades ilegais em
ativos com uma origem aparentemente legal. Dois aspectos: Permite
que criminosos perpetuem suas atividades ilcitas, facilitando o
acesso aos lucros oriundos de negcios escusos; Mancha as instituies
financeiras, minando a confiana pblica, sua integridade,
credibilidade e imagem.
5. Processo da Lavagem de Dinheiro 1) Distanciamento dos fundos
de sua origem evitando uma associao direta deles com o crime; 2)
Disfarce de suas vrias movimentaes para dificultar o rastreamento
desses recursos; 3) Disponibilizao do dinheiro novamente para os
criminosos depois de ter sido suficientemente movimentado no ciclo
de lavagem e poder ser considerado "limpo".
6. Crime de Lavagem de Dinheiro Caracteriza-se como crime de
lavagem de dinheiro: Ocultar ou dissimular a natureza, origem,
localizao, disposio, movimentao ou propriedade de bens, direitos ou
valores provenientes, direta ou indiretamente, de infrao penal.
Pena recluso de 3 a 10 anos + multa. Incorre na mesma pena quem,
para ocultar ou dissimular a utilizao de bens, direitos ou valores
provenientes de infrao penal: I - os converte em ativos lcitos; II
- os adquire, recebe, troca, negocia, d ou recebe em garantia,
guarda, tem em depsito, movimenta ou transfere; III - importa ou
exporta bens com valores no correspondentes aos verdadeiros.
7. Multa A multa pecuniria varivel no superior: a) ao dobro do
valor da operao; b) ao dobro do lucro real obtido ou que
presumivelmente seria obtido pela realizao da operao; ou c) ao
valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhes de reais).
8. Note e Anote Reduo da pena de um a dois teros em regime
semiaberto se o autor, coautor, ou partcipe colaborar
espontaneamente com as autoridades esclarecimentos para apurao das
infraes penais e localizao dos bens, direitos ou valores objeto do
crime. Aumento da Pena de um a dois teros crimes cometidos de forma
reinterada ou por intermdio de organizao criminosa.
9. Indcios da Lavagem de Dinheiro Aumentos substanciais no
volume de depsitos de qualquer pessoa fsica ou jurdica sem causa
aparente. Troca de grandes quantidades de notas de pequeno valor
por notas de grande valor. Proposta de troca de grandes quantias em
moeda nacional por moeda estrangeira e vice-versa. Compras de
cheques de viagem e cheques administrativos, ordens de pagamento
sem evidencias de propsito claro. Movimentao de recursos em praas
localizadas em fronteiras.
10. Indcios da Lavagem de Dinheiro Movimentao de recursos
incompatvel com o patrimnio, a atividade econmica ou a ocupao
profissional e a capacidade financeira presumida do cliente.
Numerosas contas com vistas ao acolhimento de depsitos em nome de
um mesmo cliente, cujos valores, somados, resultem em quantia
significativa. Abertura de conta em agencia bancaria localizada em
estao de passageiros. utilizao de carto de crdito em valor no
compatvel com a capacidade financeira do usurio.
11. Fases da Lavagem de Dinheiro 1 Fase Colocao a colocao do
dinheiro no sistema econmico. Objetivo ocultar a origem do dinheiro
o criminoso procura movimentar o dinheiro em pases com regras mais
permissivas e naqueles que possuem um sistema financeiro liberal.
Efetivao depsitos, compra de instrumentos negociveis ou compra de
bens. Dificuldade na identificao da procedncia do dinheiro
fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro e a
utilizao de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham
com dinheiro em espcie.
12. Fases da Lavagem de Dinheiro 2 Fase Ocultao consiste em
dificultar o rastreamento contbil dos recursos ilcitos. Objetivo
quebrar a cadeia de evidncias ante a possibilidade da realizao de
investigaes sobre a origem do dinheiro. Efetivao movimentao de
forma eletrnica, transferindo os ativos para contas annimas
preferencialmente, em pases amparados por lei de sigilo bancrio ou
realizando depsitos em contas "fantasmas".
13. Fases da Lavagem de Dinheiro 3 Fase Integrao os ativos so
incorporados formalmente ao sistema econmico. Objetivo legalizar o
dinheiro lavagem. Efetivao as organizaes criminosas fazem
investimentos em empreendimentos que facilitem as atividades
ilegais podendo vrias organizaes prestarem servios entre si. Uma
vez formada essa teia de lavagem, torna-se cada vez mais fcil
legitimar o dinheiro ilegal.
14. Identificao dos Clientes As instituies financeiras so
obrigadas a: Identificar seus clientes e manter cadastro atualizado
dos clientes pessoas fsicas ou jurdicas. Manter registro de toda
transao em moeda nacional ou estrangeira, ttulos e valores
mobilirios, ttulos de crdito, metais, ou qualquer ativo passvel de
ser convertido em dinheiro. Arquivar por 5 anos os cadastros e
registros das transaes financeiras. BACEN manter registro
centralizado, formando o cadastro geral de correntistas e clientes
de instituies financeiras, bem como de seus procuradores.
15. Identificao dos Clientes As instituies financeiras so
obrigadas a: Identificar seus clientes e manter cadastro atualizado
dos clientes pessoas fsicas ou jurdicas. Manter registro de toda
transao em moeda nacional ou estrangeira, ttulos e valores
mobilirios, ttulos de crdito, metais, ou qualquer ativo passvel de
ser convertido em dinheiro. Arquivar por 5 anos os cadastros e
registros das transaes financeiras. BACEN manter registro
centralizado, formando o cadastro geral de correntistas e clientes
de instituies financeiras, bem como de seus procuradores.
16. COAF Conselho de Controle de Atividade Financeira Unidade
de Inteligncia Financeira do Brasil rgo criado no mbito do
Ministrio da Fazenda atua eminentemente na preveno e combate
lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo. Competncias:
Receber, examinar e identificar as ocorrncias suspeitas de
atividades ilcitas; Comunicar s autoridades competentes crimes de
lavagem, ocultao de bens, direitos e valores, ou de qualquer outro
ilcito; Coordenar e propor mecanismos de cooperao e de troca de
informaes que viabilizem aes rpidas e eficientes no combate ocultao
ou dissimulao de bens, direitos e valores; Disciplinar e aplicar
penas administrativas.
17. Comunicao ao COAF As instituies financeiras devem comunicar
ao COAF, na forma determinada pelo Banco Central do Brasil: As
operaes realizadas ou servios prestados cujo valor seja igual ou
superior a R$10.000,00 que possam configurar indcios de crime.
Movimentaes financeiras em espcie igual ou superior a R$
100.000,00. Atos suspeitos de financiamento do terrorismo ou de
lavagem de dinheiro.
18. Pessoas Politicamente Expostas A Estratgia Nacional de
Combate Corrupo e Lavagem de Dinheiro (ENCLA) criada em 2003 pelo
Ministrio da Justia estabeleceu como meta a definio e regulamentao
das obrigaes do sistema financeiro em relao s Pessoas Politicamente
Expostas (PPE). Consideram-se pessoas politicamente expostas os
agentes pblicos que desempenham ou tenham desempenhado, nos cinco
anos anteriores, no Brasil ou em pases, territrios e dependncias
estrangeiros, cargos, empregos ou funes pblicas relevantes, assim
como seus representantes, familiares e outras pessoas de seu
relacionamento prximo, conforme definido pela ENCLA.
19. Pessoas Politicamente Expostas As instituies financeiras
devem considerar como pessoas politicamente expostas: Empregados
com funo pblica relevante chefes de Estado e de Governo; Polticos;
Servidores do Poder Pblico e da Justia; Magistrados ou militares de
alto escalo; Dirigentes de empresas pblicas; Dirigentes de partidos
polticos; Prefeitos e os presidentes de Cmara Municipal das
capitais de Estado; Seus parentes de primeiro grau.
20. Pessoas Politicamente Expostas A distino de Pessoas
Politicamente Expostas e o estabelecimento de rotinas de
monitoramento de sua movimentao financeira visa a preveno da
corrupo da corroso dos valores morais e ticos da sociedade e da
articulao de crimes de lavagem de dinheiro. Trafico de drogas;
Terrorismo e seu financiamento; Contrabando ou trafico de armas e
munio; Sequestro; Atentados contra a administrao publica; Atentados
contra o Sistema Financeiro Nacional;