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Dez obstaculos que impedem as mulheres chegar ao orgasmo

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Dez obstáculos que te impedem de chegar ao orgasmo Ansiedade, baixa autoestima e até o ciclo menstrual atrapalham o clímax da mulher

POR LETÍCIA GONÇALVES - PUBLICADO EM 14/02/2013

Você tem certeza de que já chegou a um orgasmo? Parece uma pergunta óbvia, mas muitas mulheres não

sabem se realmente alcançaram o clímax: uma pesquisa realizada pelo Projeto Sexualidade (Prosex), da

Universidade de São Paulo, revelou que 34,6% das brasileiras sofrem com a falta de desejo sexual e 29,3%

delas têm vida sexual sem orgasmo. Além disso, 92% das mulheres não costumam se masturbar.

De acordo com a ginecologista e obstetra Erica Mantelli, durante o orgasmo a mulher tem uma grande

sensação de prazer físico. "A lubrificação da vagina e a musculatura da pélvis apresentam contrações rítmicas

e involuntárias - algumas mulheres sentem contrações fortes e outras, mais suaves", explica. Esse momento

não dura mais do que alguns segundos, mas é arrebatador e dá para saber que aconteceu - o corpo ficará

relaxado depois, como se estivesse anestesiado. Se você tem dificuldades de chegar a esse clímax, confira a

seguir dez dos principais motivos apontados por especialistas.

Ficar dispersa durante o sexo

Pode até parecer que você não está interessada no momento, mas há grandes chances de a culpa ser do

excesso de estresse e preocupações que bloqueiam o relaxamento. A ginecologista e obstetra Erica Mantelli

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conta que os fatores psicológicos que interferem na relação são até mais importantes que os físicos para a

mulher. "Ela precisa estar 100% focada na relação sexual para conseguir identificar em seu corpo os locais

onde mais sente prazer", afirma a médica. "A mulher depende de estímulos sonoros e táteis, diferente do

homem que é excitado mais facilmente - muitas vezes apenas com estímulo visual", afirma. Procure tomar um

banho, ouvir uma música ou fazer uma massagem para ficar mais relaxada.

Apego aos tabus

A psicoterapeuta Evelyn Vinocur explica que a educação rígida gera crenças falsas em relação ao sexo oposto,

sexualidade, masturbação e orgasmo. "Muitas mulheres que acreditam nisso se sentem culpadas, ficam

preocupadas demais e não conseguem chegar ao orgasmo", diz. Procurar um psicólogo, nesses casos, pode

ser uma ótima forma de trabalhar com o medo e a tensão.

Só com a luz apagada...

Sentir vergonha do corpo a ponto de se preocupar na hora da relação sexual interfere no seu prazer. A

psicóloga Janaína Reis explica que a mulher com autoestima baixa tende a não se sentir à vontade para

explorar o corpo por meio de toques e carícias para descobrir os pontos de prazer. "A masturbação é uma das

principais formas de alcançar o autoconhecimento sexual", diz. Se a mulher não se sente segura e não sabe

como ter prazer, pode ter dificuldade em atingir o orgasmo tanto sozinha quanto com o parceiro - já que não

consegue guiá-lo ou expressar de que forma sente mais prazer.

A psicoterapeuta Evelyn lembra outro problema da autoestima baixa: o fingimento. "Por medo de não agradar

o parceiro, a mulher finge que chegou ao orgasmo quando, na verdade, não sente", afirma a profissional.

"Nesses casos, recomendo uma terapia breve para incentivar a mulher a ultrapassar esse bloqueio em relação

ao corpo."

Falta de atração

Se você sente que o seu parceiro não a atrai sexualmente, as especialistas recomendam fazer uma reflexão:

você já sentiu desejo antes com esse parceiro? Segundo Janaína Reis, é preciso identificar qual disfunção

sexual a mulher apresenta: desejo sexual hipoativo (a falta de vontade de fazer sexo, frigidez) ou anorgasmia

(incapacidade de chegar ao orgasmo mesmo com excitação).

Se for o primeiro caso, talvez seja preciso rever os motivos que a levou a ter um relacionamento amoroso com

o seu parceiro ou os fatores que estão interferindo na atração física, pode ser até rancor do marido. "É

importante buscar ajuda com um terapeuta sexual", recomenda Janaína.

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Medo de não conseguir

A expectativa de querer chegar ao orgasmo pode causar o efeito inverso: deixar você ainda mais longe do

clímax. "Quando a mulher vivencia o relacionamento sexual preocupada tanto com o seu desempenho como

com o objetivo de atingir o orgasmo, ela pode deixar de se entregar às sensações prazerosas do encontro

sexual", explica Janaína Reis. Se você sentir que não consegue controlar essa ansiedade, converse com um

psicólogo.

Fadiga

Há diversas causas por trás da fadiga, desde a correria do dia a dia até problemas de saúde, como alteração

hormonal, hipertensão e fadiga crônica. "Mulheres com fadiga podem perder o interesse pelas relações

sexuais e iniciá-las apenas para agradar o parceiro, sem conseguir aproveitar o momento e chegar ao

orgasmo", explica a psicóloga Janaína. O excesso de cansaço pode ser reflexo da rotina agitada, mas se você

sentir que está sonolenta e indisposta demais, converse com um médico.

Saúde debilitada

Há uma infinidade de doenças e problemas de saúde que podem interferir na libido e no orgasmo feminino.

Confira os principais, apontados pela ginecologista Érica:

- Infecções vaginais e doenças no colo do útero, que podem gerar desconforto na penetração e dor durante a

relação, prejudicando a lubrificação e interferindo no prazer sexual;

- Doenças como diabetes e alterações hormonais, que diminuem o estímulo causado na zona erógena (zona

de maior prazer), reduzindo também a sensibilidade da mulher e a condução do estimulo através de nervos que

mandam mensagem ao cérebro;

- Doenças psiquiátricas, estresse e ansiedade, que prejudicam os pensamentos da mulher, atrapalhando seu

relaxamento e impedindo que chegue facilmente ao clímax;

- Uso abusivo de drogas e álcool, que causam repercussões negativas na relação sexual, dificultando e até

impedindo a chegada ao orgasmo.

Medicamentos

Alguns medicamentos inibem a libido, ou seja, a vontade sexual: antidepressivos, diuréticos, medicação para

úlcera gástrica e anticoncepcionais. "Os anticoncepcionais inibem a ovulação e, com isso, diminuem a libido",

explica Érica Mantelli. Já os outros medicamentos atuam no sistema nervoso central, diminuindo o hormônio

responsável pelo prazer.

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Ciclo menstrual

O prazer sexual pode variar de acordo com o seu ciclo. "Na semana da menstruação, a sua libido pode ficar

maior devido aos altos níveis hormonais, principalmente estrógeno e testosterona", conta a ginecologista

Erica. Com o aumento de circulação sanguínea na região da pélvis, o clitóris também fica mais sensível e é

mais fácil chegar ao orgasmo.

Uma semana após a menstruação, os níveis hormonais continuam altos e o seu corpo começa a se preparar

para a ovulação - que ocorre aproximadamente 14 dias após a menstruação. "Nesse período, a lubrificação

vaginal está maior, favorecendo a penetração e trazendo mais conforto à mulher, que fica mais relaxada para

ter orgasmos", afirma a médica.

No meio do ciclo, ocorre a ovulação e pode ser um período doloroso para a mulher, menos favorável à relação

sexual. Já na semana que antecede a menstruação, há queda da libido e TPM, sendo uma fase bem mais difícil

de chegar ao orgasmo. "Vale lembrar que é preciso respeitar esse tempo se não houver possibilidade de

manter relações sexuais - afinal, dura apenas alguns dias", afirma Erica.

Trauma de violência sexual

Mulheres que já foram vítimas de violência sexual necessitam de acompanhamento médico de rotina, com

suporte psicológico e orientação sexual. "Não tenha medo ou vergonha de falar sobre o que aconteceu e

converse com o seu ginecologista", recomenda Erica Mantelli. Ela explica que, em vez de relaxar e aproveitar a

relação sexual, a mulher pode relembrar cenas tristes que aconteceram, interferindo na libido. O apoio

profissional irá minimizar esses traumas e preparar a mulher para uma vida sexual saudável.

FONTE DE INFORMAÇÃO

NOSSA COMUNIDADE “AMOR SAÚDE & SEXO”

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