Aula demonstrativa do Curso de Direito Previdenciário para Concurso INSS 2015 por Prof. Ali Mohamed Jaha. Confira o curso completo aqui: https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/direito-previdenciario-p-inss-prof-ali-mohamad-jaha-4284/
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1. Aula 00 Direito Previdencirio p/ INSS (Prof. Ali Mohamad
Jaha) Professor: Ali Mohamad Jaha 00000000000 - DEMO
2. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 1 de 37 AULA 00 Tema:
AULA DEMONSTRATIVA. Assuntos Abordados: 1. Seguridade Social. 1.1.
Origem e Evoluo Legislativa no Brasil. 1.2. Conceituao. 1.3.
Organizao e Princpios Constitucionais. 2. Legislao Previdenciria.
2.1. Contedo, Fontes, Autonomia. 2.2. Aplicao das Normas
Previdencirias. 2.2.1. Vigncia, Hierarquia, Interpretao e Integrao.
Sumrio Pgina Apresentao Inicial. --- O Curso. --- Edital x
Cronograma das Aulas. --- 01. Direito Previdencirio Conceito. ---
02. Origem e Evoluo da Seguridade Social no Mundo e no Brasil. ---
03. Evoluo Legislativa no Brasil. --- 04. Seguridade Social. ---
05. Financiamento da Seguridade Social Parte Constitucional. ---
06. Sade. --- 07. Previdncia Social. --- 08. Assistncia Social. ---
09. Competncia Legislativa da Seguridade Social e da Previdncia
Social. --- 10. Legislao Previdenciria e suas Caractersticas. ---
11. Resumex da Aula. --- 12. Questes Comentadas. --- 13. Questes
Sem Comentrios. --- 14. Gabarito das Questes. --- Observao
importante: Este curso protegido por direitos autorais (copyright),
nos termos da Lei n. 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a
legislao sobre direitos autorais e d outras providncias. Grupos de
rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e prejudicam os
professores que elaboram o cursos. Valorize o trabalho de nossa
equipe adquirindo os cursos honestamente atravs do site Estratgia
Concursos. =) 00000000000 00000000000 - DEMO
3. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 2 de 37 Apresentao
Inicial. Ol Concurseiro! Meu nome Ali Mohamad Jaha, Engenheiro
Civil de formao, Especialista em Administrao Tributria e em Gesto
de Polticas Pblicas. Sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do
Brasil (AFRFB) aprovado no concurso de 2010. Venho ministrando
cursos de Direito Previdencirio, Legislao Previdenciria, Legislao
da Sade, Legislao Especfica e/ou Discursivas desde 2011 neste
respeitado e conceituado site de preparao para carreiras pblicas,
no qual se encontrou ou ainda se encontram disponveis os seguintes
cursos: 01. Direito Previdencirio p/ RFB; 02. Direito Previdencirio
p/ Analista Judicirio (STJ); 03. Questes Comentadas de Direito
Previdencirio p/ ATA/MF; 04. Direito Previdencirio p/ AFRFB, ATRFB
e ATA - 2. Turma - 2012/2012; 05. Legislao Previdenciria p/ AFT -
1. Turma - 2012/2012; 06. Direito Previdencirio p/ AJAJ/TRF-5; 07.
Tcnicas e Temas para as Provas Discursivas - RFB/2012; 08. Legislao
Previdenciria p/ ATPS-MPOG; 09. Legislao da Sade p/ ATPS-MPOG; 10.
Legislao da Assistncia Social p/ ATPS-MPOG; 11. Direito
Previdencirio p/ AFRFB e ATRFB - 3. Turma - 2013/2013; 12. Legislao
Previdenciria p/ AFT - 2. Turma - 2013/2013; 13. Vigilncia Sanitria
p/ ANVISA (Noes); 14. Legislao Previdenciria p/ SERPRO; 15.
Vigilncia Sanitria p/ ANVISA (Curso Complementar p/ Especialistas);
16. Polticas de Sade e Sade Pblica p/ ANVISA; 17. Legislao
Previdenciria p/ APOFP/SEFAZ-SP; 18. Legislao do SUS p/ Ministrio
da Sade; 19. Direito Previdencirio p/ Delegado de Polcia Federal;
20. Direito Previdencirio e Legislao Previdenciria p/ TCE-MS; 21.
Seguridade Social e Legislao Previdenciria p/ AFT - 3. Turma -
2013/2013; 22. Seguridade Social e Legislao Previdenciria p/ AFT
Questes Comentadas - 2013/2013; 23. Direito Previdencirio p/
AJAA/TRT-8; 24. Direito Previdencirio p/ Analista do INSS; 25.
Histrico, Fundamentos e Legislao Especfica do Audiovisual p/
ANCINE; 26. Financiamento e Regulao do Setor Audiovisual no Brasil
p/ Especialista em Regulao da ANCINE (rea 1); 27. Direito
Previdencirio p/ AJAJ e OJAF/TRT-5; 00000000000 00000000000 -
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4. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 3 de 37 28. Legislao
sobre Seguridade Social p/ Procurador Federal (AGU); 29. Direito
Previdencirio p/ AJAJ e OJAF/TRT-17; 30. Legislao da FUNASA
(Especialidade 3); 31. Direito Previdencirio p/ AJAJ e OJAF/TRT-15;
32. Direito Previdencirio p/ TRF-3 (AJAJ, OJAF e TJAA); 33. Direito
Previdencirio p/ TRT-2 (AJAJ e OJAF); 34. Direito Previdencirio p/
TCDF (ACE e AAP - Cargo 7); 35. Legislao do MTE; 36. Direito
Previdencirio p/ Receita Federal do Brasil - 4. Turma - 2014/2014;
37. Legislao da CAIXA; 38. Direito Previdencirio e Previdncia
Social p/ RioPREV; 39. Direito Previdencirio p/ TRT-16 (AJAJ e
OJAF); 40. Curso Regular de Direito Previdencirio 1. Turma
2014/2014; 41. Direito Previdencirio Questes Comentadas p/ AFRFB
2014; 42. Curso de Tcnicas e de Temas para a Receita Federal 2014,
e; 43. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014. Ainda
sobre minha carreira no servio pblico, meu primeiro contato com o
mundo dos concursos foi de forma muito amadora e sem grandes
pretenses. Em 2003, quando ainda cursava Engenharia na Universidade
Estadual de Maring/PR (UEM), prestei o concurso para Escriturrio do
Banco do Brasil, sem estudar absolutamente nada, sendo aprovado e
convocado algum tempo depois. Em 2005, ano em que conclu minha
graduao, fui aprovado no concurso para Tcnico Judicirio do Tribunal
de Justia do Paran, sendo convocado logo em seguida. Neste ano
ainda, fui aprovado para Tcnico Administrativo da Secretaria de
Administrao e Previdncia do Estado do PR (SEAP/PR) e para
Engenheiro Civil do municpio de Paranava/PR (minha cidade natal).
Em 2006, fui aprovado e convocado para Analista e Tcnico de
Infraestruturas do Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (DNIT). Embora tenha galgado tantas aprovaes, decidi no
tomar posse em nenhum desses cargos e prosseguir no ramo da
Engenharia (meu erro...). No final de 2007 esbocei um planejamento
de estudos para o prximo concurso de AFRFB, iniciando-os pra valer
somente em meados de 2008. O final do ano de 2008 e o ano de 2009
foram os mais pesados da minha vida. Foi a fase de Concurseiro
Profissional, em que trabalhava entre 8 e 9 horas por dia em
canteiro de obras (com sol, chuva, vento, 00000000000 00000000000 -
DEMO
5. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 4 de 37 frio, areia,
terra, cimento, etc.) e era antipatizado na instituio em que
trabalhava (pois a gerncia descobriu que eu estudava para RFB e,
desde ento, minha vida profissional ficou prejudicada). Muitos
amigos ou conhecidos meus tambm se queixam da mesma perseguio
sofrida ao longo de sua vida laboral por parte de chefes e patres,
assim que esses tomam conhecimento da inteno do empregado em sair
da empresa. Isso comum! Quando chegava em casa era preciso abdicar
de tudo que gostava (famlia, amigos e diverso), para estudar as
disciplinas do ltimo edital de AFRFB (2005) at altas madrugadas.
Mas enfim, graas a Deus, no concurso de AFRFB/2010, fui um dos
grandes vitoriosos, nomeado e lotado inicialmente em Ponta Por/MS,
e, atualmente, em Corumb/MS, 4. maior cidade do Estado, com mais de
100.000 habitantes e fronteira com Puerto Quijarro (Bolvia). Em
2010 ainda, prestei concurso do MPU por consider-lo bastante
interessante, conquistando o 3. lugar do cargo de Analista de
Oramento no estado do Mato Grosso do Sul. No obstante, nesse mesmo
ano, realizei o concurso para Analista Judicirio do Tribunal
Regional do Trabalho (8. Regio Judiciria), e embora tenha sido meu
primeiro contato com Direito do Trabalho, fui um dos aprovados e
convocados pelo egrgio Tribunal. Agora que j me apresentei e falei
brevemente da minha jornada de concurseiro, apresentarei o trabalho
que irei realizar no site Estratgia Concursos para o seu concurso.
=) O Curso. Mais uma vez, um grande prazer estar aqui, no Estratgia
Concursos, iniciando um novo curso de Direito Previdencirio, desta
vez voltado para o certame do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS). Em 2012, foi realizado o ltimo concurso para o cargo de
Tcnico do Seguro Social (TSS), conhecido simplesmente por Tcnico do
INSS, onde foram nomeados milhares de aprovados durante o prazo de
validade do concurso. Por sua vez, neste ano de 2014, o INSS j
protocolou, junto ao Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto
(MPOG), um pedido para novo concurso para o cargo de TSS, sendo que
muito em breve teremos autorizao para 1.500 vagas em todo Brasil,
lembrando que no ltimo 00000000000 00000000000 - DEMO
6. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 5 de 37 certame foram
nomeados mais do que o dobro do previsto inicialmente, ou seja,
acredito em mais de 3.000 nomeaes para este novo certame, que muito
provavelmente ser realizado no 2. semestre de 2014. Atualmente, o
TSS um cargo bem interessante da Administrao Pblica Federal, que
apresenta como remunerao (vencimento + gratificaes + auxlio
alimentao + auxlio sade para o servidor e um dependente) os
seguintes valores aproximadamente: Inicial Final Tcnico 5.200,00
8.300,00 Alm da remunerao muito boa, o INSS apresenta como grande
vantagem a LOTAO! Isso mesmo! Geralmente, os concursos so
realizados por municpio, ou seja, voc escolhe a cidade em que ir
disputar a sua vaga. Alm disso, o INSS uma instituio que goza de
grande capilaridade, ou seja, praticamente todas as cidades do
Brasil contam com uma agncia do INSS ou em alguma cidade vizinha
muito prxima (a 50 km no mximo). Em resumo, prezado(a) aluno(a),
trabalhando no INSS voc tem uma excelente oportunidade de continuar
vivendo em sua cidade ou, na pior das hipteses, numa cidade vizinha
por algum tempo at conseguir ser transferido para a sua cidade.
Para quem preza por morar na sua terra natal, o concurso de Tcnico
do INSS uma chance de ouro! =) Dando continuidade, neste ano, voc
ter 1.500, 2.000, 3.000 ou at mais oportunidades de entrar para os
quadros do INSS. E sem dvida, a disciplina chefe do concurso do
INSS o DIREITO PREVIDENCIRIO! Alm de ser a disciplina de maior
relevncia no concurso (EM 2012, 67% DA NOTA FINAL ERA DIREITO
PREVIDENCIRIO) e, em regra, critrio de desempate, ser uma matria
que estar muito presente no seu cotidiano aps sua aprovao neste
concurso. Dedique-se a esta disciplina, pois ela ser seu
diferencial na prova e sua ferramenta de trabalho no dia-a-dia do
INSS. =) Muitos alunos se dedicam ao estudo do Direito
Previdencirio somente com a leitura da legislao seca. No entanto, a
mera leitura no nada recomendvel, pois leva o concursando a errneas
concluses sobre a disciplina. Por qu? O Direito Previdencirio tem
como leis fundamentais a Lei n. 8.212 (Parte de Custeio) e a Lei n.
8.213 (Parte 00000000000 00000000000 - DEMO
7. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 6 de 37 de Benefcios),
ambas publicadas em 1991, sendo que em 1999 foi publicado o Decreto
n. 3.048 (Regulamento da Previdncia Social), que veio compilar as
duas leis em um documento infralegal com maior detalhamento sobre o
Direito Previdencirio. Ento, melhor ler o Regulamento? No! O
Regulamento muito extenso, com quase 400 artigos e 5 anexos, e o
pior, no est devidamente atualizado com as leis fundamentais do
Direito Previdencirio Brasileiro. E para complicar mais um pouco, a
Lei n. 8.212 e Lei n. 8.213 passaram por atualizaes recentes que no
foram incorporadas ao Regulamento, que por sua vez, tambm sofreu
algumas alteraes h alguns anos, e tambm no foram suprimidas das
duas leis. =( Alm de todo exposto, recentemente tivemos algumas
novidades interessantes no que tange legislao previdenciria: foi
publicada a Medida Provisria n. 619/2013 (convertida na Lei n.
12.873/2013), que alterou muitos dispositivos legais, inclusive
daquele que trata do Salrio Maternidade recebido pela me adotante,
e a Lei Complementar n. 142/2013, que veio, finalmente,
regulamentar a Aposentadoria da Pessoa com Deficincia, prevista no
Art. 201, 1. da CF/1988. Ou seja, est bem complexo estudar Direito
Previdencirio no momento! Mas mantenha a calma concurseiro e futuro
servidor do INSS. O objetivo deste curso realizar o cotejo entre
essas trs normas essenciais (as duas leis fundamentais e o
Regulamento), outras normas que tratam de assuntos previdencirios e
a jurisprudncia ptria, para trazer a voc a posio correta sobre cada
assunto a ser cobrado em sua prova. E quando no houver um
posicionamento pacificado, vou lhe mostrar o posicionamento mais
seguro a ser adotado nas provas do concurso. O curso contar com a
resoluo de muitas questes recentes e comentadas do CESPE, da ESAF,
da FCC, da FGV, da Funrio, da Cesgranrio, e quando o assunto no for
abordado pelas questes disponveis, irei elaborar algumas. Por fim,
ressalto que o objetivo do meu curso fazer com que voc, caro
concurseiro, realize uma excelente prova de Direito Previdencirio
no prximo concurso do INSS. Esse material est sendo elaborado para
ser o seu NICO MATERIAL DE ESTUDOS! Pois eu sei o quo estressante e
pouco eficiente ter que estudar mais de um material por disciplina,
afinal j fui um concurseiro. =) 00000000000 00000000000 - DEMO
8. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 7 de 37 Edital x
Cronograma das Aulas. Como ainda no temos o edital na praa, vamos
utilizar o edital do ltimo concurso de TSS realizado em 2012, pela
Fundao Carlos Chagas (FCC), que trouxe os seguintes tpicos: 1.
Seguridade Social. 1.1. Origem e Evoluo Legislativa no Brasil. 1.2.
Conceituao. 1.3. Organizao e Princpios Constitucionais. 2. Legislao
Previdenciria. 2.1. Contedo, Fontes, Autonomia. 2.2. Aplicao das
Normas Previdencirias. 2.2.1. Vigncia, Hierarquia, Interpretao e
Integrao. 3. Regime Geral de Previdncia Social (RGPS). 3.1.
Segurados Obrigatrios. 3.2. Filiao e Inscrio. 3.3. Conceito,
Caractersticas e Abrangncia: Empregado, Empregado Domstico,
Contribuinte Individual, Trabalhador Avulso e Segurado Especial.
3.4. Segurado Facultativo: Conceito, Caractersticas, Filiao e
Inscrio. 3.5. Trabalhadores excludos do Regime Geral (RGPS). 4.
Empresa e Empregador Domstico: Conceito Previdencirio. 5.
Financiamento da Seguridade Social. 5.1. Receitas da Unio. 5.2.
Receitas das Contribuies Sociais: dos Segurados, das Empresas, do
Empregador Domstico, do Produtor Rural, do 00000000000 00000000000
- DEMO
9. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 8 de 37 Clube de Futebol
Profissional, sobre a Receita de Concursos de Prognsticos, Receitas
de Outras Fontes. 5.3. Salrio de Contribuio (SC). 5.3.1. Conceito.
5.3.2. Parcelas Integrantes e Parcelas No Integrantes. 5.3.3.
Limites Mnimo e Mximo. 5.3.4. Proporcionalidade. 5.3.5.
Reajustamento. 5.4. Arrecadao e Recolhimento das Contribuies
destinadas Seguridade Social. 5.4.1. Competncia do INSS e da
Receita Federal do Brasil (RFB). 5.4.2. Obrigaes da Empresa e
demais Contribuintes. 5.4.3. Prazo de Recolhimento. 5.4.4.
Recolhimento Fora do Prazo: Juros, Multa e Atualizao Monetria. 6.
Decadncia e Prescrio. 7. Crimes contra a Seguridade Social. 8.
Recurso das Decises Administrativas. 9. Plano de Benefcios da
Previdncia Social: Beneficirios, Espcies de Prestaes, Benefcios,
Disposies Gerais e Especficas, Perodos de Carncia (PC), Salrio de
Benefcio (SB), Renda Mensal do Benefcio (RMB), Reajustamento do
Valor dos Benefcios. 10. Manuteno, Perda e Restabelecimento da
Qualidade de Segurado. 11. Lei n. 8.212/1991. 12. Lei n.
8.213/1991. 00000000000 00000000000 - DEMO
10. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 9 de 37 13. Decreto n.
3.048/1999. 14. Lei de Assistncia Social LOAS: Contedo, Fontes e
Autonomia (Lei n. 8.742/1993 e Decreto n. 6.214/2007). Considero
edital supracitado muito completo, entretanto, caso o edital 2014
traga alguma novidade, realizaremos as alteraes necessrias. =) Por
sua vez, esse ser o cronograma do curso: Aula 00 Aula
Demonstrativa. 08/04/2014 Aula 01 Tema: Seguridade Social e
Legislao Previdenciria. Assuntos Abordados: 1. Seguridade Social.
1.1. Origem e Evoluo Legislativa no Brasil. 1.2. Conceituao. 1.3.
Organizao e Princpios Constitucionais. 2. Legislao Previdenciria.
2.1. Contedo, Fontes, Autonomia. 2.2. Aplicao das Normas
Previdencirias. 2.2.1. Vigncia, Hierarquia, Interpretao e Integrao.
08/04/2014 Aula 02 Tema: Previdncia Social e seus Beneficirios.
Assuntos Abordados: 3. Regime Geral de Previdncia Social (RGPS).
3.1. Segurados Obrigatrios. 3.3. Conceito, Caractersticas e
Abrangncia: Empregado, Empregado Domstico, Contribuinte Individual,
Trabalhador Avulso e Segurado Especial. 3.4. Segurado Facultativo:
Conceito, Caractersticas, Filiao e Inscrio. 3.5. Trabalhadores
excludos do Regime Geral (RGPS). 4. Empresa e Empregador Domstico:
Conceito Previdencirio. 10. Manuteno, Perda e Restabelecimento da
Qualidade de Segurado. 11. Lei n. 8.212/1991. 12. Lei n.
8.213/1991. 13. Decreto n. 3.048/1999. 23/04/2014 Aula 03 Tema:
Financiamento da Seguridade Social. Assuntos Abordados: 5.
Financiamento da Seguridade Social. 5.1. Receitas da Unio. 5.2.
Receitas das Contribuies Sociais: dos Segurados, das Empresas, do
Empregador Domstico, do Produtor Rural, do Clube de Futebol
Profissional, sobre a Receita de Concursos de Prognsticos, Receitas
de Outras Fontes. 11. Lei n. 8.212/1991. 12. Lei n. 8.213/1991. 13.
Decreto n. 3.048/1999. 08/05/2014 00000000000 00000000000 -
DEMO
11. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 10 de 37 Aula 04 Tema:
Salrio de Contribuio. Assuntos Abordados: 5.3. Salrio de Contribuio
(SC). 5.3.1. Conceito. 5.3.2. Parcelas Integrantes e Parcelas No
Integrantes. 5.3.3. Limites Mnimo e Mximo. 5.3.4.
Proporcionalidade. 5.3.5. Reajustamento. 11. Lei n. 8.212/1991. 12.
Lei n. 8.213/1991. 13. Decreto n. 3.048/1999. 23/05/2014 Aula 05
Tema: Arrecadao e Recolhimento das Contribuies destinadas
Seguridade Social. Assuntos Abordados: 5.4. Arrecadao e
Recolhimento das Contribuies destinadas Seguridade Social. 5.4.1.
Competncia do INSS e da Receita Federal do Brasil (RFB). 5.4.2.
Obrigaes da Empresa e demais Contribuintes. 5.4.3. Prazo de
Recolhimento. 5.4.4. Recolhimento Fora do Prazo: Juros, Multa e
Atualizao Monetria. 6. Decadncia e Prescrio. 11. Lei n. 8.212/1991.
12. Lei n. 8.213/1991. 13. Decreto n. 3.048/1999. 07/06/2014 Aula
06 Tema: Filiao, Inscrio e Perodo de Carncia. Assuntos Abordados:
3.2. Filiao e Inscrio. 9. Plano de Benefcios da Previdncia Social:
Perodos de Carncia (PC). 11. Lei n. 8.212/1991. 12. Lei n.
8.213/1991. 13. Decreto n. 3.048/1999. 22/06/2014 Aula 07 Tema:
Espcies de Benefcios e Prestaes. Assuntos Abordados: 9. Plano de
Benefcios da Previdncia Social: Beneficirios, Espcies de Prestaes,
Benefcios, Disposies Gerais e Especficas. 11. Lei n. 8.212/1991.
12. Lei n. 8.213/1991. 13. Decreto n. 3.048/1999. 07/07/2014 Aula
08 Tema: Valor dos Benefcios, Crimes contra a Seguridade Social e
Assuntos Diversos. Assuntos Abordados: 9. Plano de Benefcios da
Previdncia Social: Salrio de Benefcio (SB), Renda Mensal do
Benefcio (RMB), Reajustamento do Valor dos Benefcios. 7. Crimes
contra a Seguridade Social. 8. Recurso das Decises Administrativas.
11. Lei n. 8.212/1991. 12. Lei n. 8.213/1991. 13. Decreto n.
3.048/1999. 22/07/2014 Aula 09 Tema: Assistncia Social. Assuntos
Abordados: 14. Lei de Assistncia Social LOAS: Contedo, Fontes e
Autonomia (Lei n. 8.742/1993 e Decreto n. 6.214/2007). 06/08/2014
Aps esse explanao inicial, vamos iniciar o nossos curso
propriamente dito. Bons Estudos! =) 00000000000 00000000000 -
DEMO
12. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 11 de 37 AULA
DEMONSTRATIVA. Prezado aluno, essa Aula Demonstrativa apresentar
apenas algumas pginas da Aula 01, que tratar do tema Seguridade
Social. Por sua vez, a Aula 01 contar com aproximadamente 160
pginas de contedo e mais de 140 questes comentadas. =) Por fim,
tudo que for apresentado nessa aula ser repetido na Aula 01. =) 01.
Direito Previdencirio Conceito. Direito Previdencirio o ramo do
direito pblico que estuda a organizao e o funcionamento da
Seguridade Social. Especificamente, no Brasil, a Seguridade Social
tratada na Constituio Federal de 1988 em captulo prprio, entre os
artigos 194 e 204, o que demonstra grande preocupao do constituinte
originrio quanto previdncia social, a assistncia social e a sade.
02. Origem e Evoluo da Seguridade Social no Mundo e no Brasil. Ao
iniciar o estudo da origem da Seguridade Social, inevitvel o Proteo
Social pela maioria dos doutrinadores previdencirios ptrios e por
este professor: A Proteo Social a garantia de incluso a todos os
cidados que se encontram em situao de vulnerabilidade ou em situao
de risco. Essa proteo se exterioriza por mecanismos criados pela
sociedade, ao longo do tempo, para atender aos infortnios da vida,
como doena, idade avanada, acidente, recluso, maternidade entre
outros, que impeam a pessoa de obter seu sustento. Nos primrdios da
sociedade at meados do sculo XIX, a Proteo Social era ofertada ao
desabastado por sua prpria famlia. Por exemplo, um homem com 75
anos de idade que no apresentasse mais condies fsicas para o
trabalho, teria seu sustento provido diretamente por sua famlia
(filhos e netos, provavelmente), pelo resto da vida que lhe
restasse. Outro mecanismo protetivo rudimentar a assistncia
voluntria, quando pessoas estranhas famlia auxiliam os
necessitados, como no caso das casas de assistncia aos idosos ou
mesmo das esmolas 00000000000 00000000000 - DEMO
13. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 12 de 37 dadas a estes
nas ruas. Apesar de antigas, as protees da famlia e da assistncia
voluntria esto presentes at os dias de hoje. Do exposto, podemos
perceber que at meados do sculo XIX, praticamente no existia
nenhuma participao estatal no auxlio das pessoas desabastadas por
alguma vulnerabilidade que lhes impedisse de trabalhar e obter o
seu sustento. Mas esse cenrio liberal, onde no existia a participao
do Estado, comeou a mudar no final do sculo XIX (entre 1880 e
1900), quando em vrias partes do mundo os governos comearam a
elaborar normas protetivas aos trabalhadores. Essa proteo se deu, a
princpio, de forma muito tmida e com pouca extenso de trabalhadores
abarcados. Todavia, a proteo social estatal foi evoluindo com o
passar das dcadas em todo o mundo, ressaltando que essa evoluo foi
impulsionada, entre outros fatores, pela Revoluo Industrial
iniciada no sculo XVIII na Inglaterra e expandida para o resto do
mundo no sculo seguinte. A Proteo Social em seu contexto histrico
apresenta basicamente trs grandes fases: Fase Inicial (At 1920)
Surgimento dos primeiros regimes de proteo social (ou previdncia).
Fase Intermediria (Entre 1920 e 1945) Expanso da previdncia por
vrias naes ao redor do mundo. Fase Contempornea (De 1945 at os dias
atuais) Expanso das pessoas abarcadas pelos regimes previdencirios.
Desde o seu incio at os dias atuais, possvel ver claramente a
assuno da proteo social por parte do Estado, que at ento
apresentava um posicionamento liberal. Essa evoluo do liberalismo
para o (Estado do bem-estar social) iniciou-se nas primeiras dcadas
do sculo XX e foi evoluindo de forma lenta e gradual, desde a
ausncia do Estado na proteo social at a sua participao plena como
ns conhecemos hoje, inclusive em nosso pas. Na Histria Mundial
podemos destacar os seguintes fatos marcantes da Proteo Social:
1601 (Leis dos Pobres): Primeira manifestao estatal quanto proteo
social. Era um mecanismo, presente na Inglaterra, de proteo social
s pessoas carentes e necessitadas. No era um mecanismo
previdencirio, mas sim um mecanismo assistencial. Foi o marco
inicial da Assistncia Social no mundo. 00000000000 00000000000 -
DEMO
14. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 13 de 37 1883 Lei de
Bismark: o surgimento da Previdncia Social no mundo. O Chanceler
alemo Bismark instituiu para seu povo uma norma na qual rezava que
seria institudo um seguro doena em favor dos trabalhadores
industriais. Esse seguro seria patrocinado pelo prprio trabalhador
e por seu empregador, que deveriam contribuir para o Estado. Por
sua vez, este manteria um sistema protetivo em relao a esses
trabalhadores. A Lei de Bismark foi evoluindo com os anos e
abarcando novas situaes de proteo como os acidentes do trabalho e
os benefcios em decorrncia de invalidez. O sistema previdencirio de
Bismark muito parecido com o adotado atualmente pelos pases,
inclusive pelo Brasil. 1917 Constituio do Mxico: Foi a primeira
constituio do mundo a adotar a expresso Previdncia Social. Isso um
claro reflexo da evoluo do Estado Liberal para o Estado Social ).
1919 Constituio de Weimar: Constituio que vigeu na curta repblica
de Weimar da Alemanha (1919 1933). A Alemanha, como bero da
Previdncia Social, seguiu os passos da Constituio do Mxico e
abarcou o tema em seu texto constitucional. 1935 Social Security
Act Institui nos Estados Unidos o sistema previdencirio nacional,
com uma grande margem de atuao. uma evoluo do sistema elaborado por
Bismark na Alemanha cinco dcadas antes. 1942 Plano Beveridge
(Inglaterra): Foi a reformulao completa do sistema previdencirio
britnico. Como se falava na poca, os britnicos estariam protegidos
do bero ao tmulo. Em suma, qualquer pessoa em qualquer idade teria
ampla proteo Welfare State Esse plano serviu de base para delinear
a Seguridade Social da forma que conhecemos nos dias de hoje, como
algo mais abrangente que Previdncia Social e Assistncia Social.
Fique tranquilo, pois em tpico futuro voc ver exatamente o que
Seguridade, Previdncia, Assistncia e Sade. Posso lhe adiantar que
um conceito bem fcil e tranquilo. No esquente com isso agora! =) No
Brasil, a evoluo previdenciria se deu de forma anloga mundial: um
lento processo de transformao de Estado Liberal para 00000000000
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15. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 14 de 37 Estado Social.
At 1923, apenas alguns servidores pblicos possuam a proteo social
estatal, e no existia uma proteo extensiva aos trabalhadores da
iniciativa privada. Devo ressaltar que em 1919, o
Decreto-Legislativo n. 3.724 criou o Seguro de Acidente do Trabalho
(SAT), mas esse benefcio era privado, sendo pago pelo empregador ao
trabalhador acidentado, sem participao do Estado. Finalmente, em
24/01/1923, surge o marco inicial da Previdncia Social no Brasil: A
Lei Eloy Chaves (LEC). O ento Deputado Federal por So Paulo, Eloy
Marcondes de Miranda Chaves, a pedidos dos trabalhadores
ferrovirios estaduais, redigiu o Decreto Legislativo n. 4.682, que
criava para esses trabalhadores a Caixa de Aposentadoria e Penso
(CAP). Esse ato normativo foi inspirado em um projeto de lei
argentino, com as devidas adaptaes realidade nacional da poca, que
dispunha sobre a criao das CAP. A LEC previa que cada empresa de
estradas de ferro no Brasil deveria criar e custear parcialmente a
sua prpria CAP em favor de seus trabalhadores. Alm disso, deveria
prever quais benefcios seriam concedidos e quais seriam as
contribuies da empresa e dos trabalhadores para a respectiva CAP.
Como podemos perceber, a previdncia nasceu no Brasil sem a
participao do Estado, pois as CAP eram patrocinadas pela empresa e
pelos empregados. Aps a publicao da LEC, inmeras categorias
profissionais iniciaram movimentos individuais para terem direito a
uma CAP em suas empresas, pois todo trabalhador sabia o quo difcil
era chegar terceira idade naquela poca. Nos anos seguintes, a LEC
foi expandida para outras categorias, sendo as primeiras:
porturios, trabalhadores dos servios telegrficos e do rdio. O
Brasil chegou a ter 200 CAP em funcionamento, o que gerou motivao
para uma reforma previdenciria, por basicamente dois motivos: 1.
CAP pequenas so inviveis: Imagine uma CAP com apenas 3 pessoas. Se
2 ficarem doentes, 67% da fonte de custeio deixa de existir e a CAP
entra em colapso. Se a outra pessoa morre, no existe mais custeio!
Entende-se que um sistema previdencirio estvel se monta com um
montante mnimo de 1.000 trabalhadores. Nos dias atuais, a maioria
das empresas no conta nem com metade desse montante, imagine na
dcada de 20 e de 30. 2. Mudana de emprego: Antigamente as pessoas
iniciavam as suas atividades em uma determinada empresa e nela
permanecia at a aposentadoria. Isso bem observado em filmes
norte-americanos que retratam a vida cotidiana no incio do sculo
XIX. Hoje em dia normal e comum pessoas trocarem de empresas ao
longo da vida 00000000000 00000000000 - DEMO
16. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 15 de 37 laboral. Voc
deve se questionar se na poca da LEC no existia a troca de
empregos? Sim, existia! E era uma tormenta para o trabalhador, pois
como se daria a transio de uma CAP para outra, em relao s parcelas
por ele j pagas? Dificilmente o trabalhador teria a manuteno de
seus direitos protetivos. J na Era Vargas (1930 em diante), em
decorrncia dos motivos supracitados, o governo unificou as CAP em
Institutos de Aposentadoria e Penso (IAP), que no seriam
organizadas por empresas, mas sim pela Categoria Profissional. Os
IAP tinham natureza de autarquia e eram subordinados ao recm-criado
Ministrio do Trabalho (1930). Essa unificao foi lenta e durou quase
trs dcadas, sendo o IAP dos Martimos o primeiro a ser criado (1933)
e o IAP dos Ferrovirios (1960) o ltimo. A criao dos IAP resolveu o
problema das CAP pequenas e inviveis, mas no resolveu o problema do
trabalhador que desejaria trocar de categoria profissional, de
ferrovirio para bancrio, por exemplo. Alm desse transtorno, devo
ressaltar que cada IAP tinha a sua prpria lei, com regras
diferenciadas. Estudar Direito Previdencirio no final da dcada de
50 no era uma tarefa das mais agradveis (RS!). Para ser ter uma
ideia, em 1960, o Brasil contava com os seguintes IAP: IAP dos
Martimos (1933); IAP dos Comercirios (1934); IAP dos Bancrios
(1934); IAP dos Industririos (1936); IAP dos Servidores do Estado
(1938); IAP dos Empregados em Transportes e Cargas ou em Estiva
(1945); IAP dos Ferrovirios (1960). Entre 1930 e 1960, alm da criao
dos IAP, tivemos trs constituies federais vigentes, e sobre elas,
acho importante saber: CF/1934: Pela primeira vez uma carta magna
nos trouxe que o custeio da previdncia ocorreria de forma trplice,
com contribuio dos empregadores, dos trabalhadores e do Estado.
Apesar da participao do Estado no custeio, essa constituio adotou o
termo 00000000000 00000000000 - DEMO
17. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
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Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 16 de 37 CF/1937:
Constituio atual um erro. Como j disse, fique calmo, sem ansiedade,
voc conhecer esses termos nos prximos tpicos. =) CF/1946: Foi a
primeira C (...) 04. Seguridade Social. Sem dvida, para as bancas
de concursos pblicos, a melhor definio de Seguridade Social aquela
presente na CF/1988, Art. 194: A seguridade social compreende um
conjunto integrado de aes de iniciativa dos Poderes Pblicos e da
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos sade,
previdncia e assistncia social. Partindo da redao do artigo,
podemos entender que a Seguridade Social exercida pelo Poder Pblico
e pela Sociedade. A princpio, muitos podem pensar de forma errnea,
que a Seguridade um dever exclusivo do Estado. O Estado deve agir
sim! Deve proporcional sade, assistncia e previdncia sua populao,
mas a sociedade deve conjuntamente, participar dessas aes sob forma
de contribuio, ou seja, custeando as aes implementadas no mbito da
Seguridade. Portanto, a Seguridade Social esse conjunto integrado
de aes pblicas (Estado) e privadas (Sociedade). Um segundo aspecto
a ser extrado do artigo, que a Seguridade Social se desmembra em
trs reas: Sade, Previdncia e Assistncia Social. De forma
esquemtica: Seguridade Social = Previdncia + Assistncia Social +
Sade 00000000000 00000000000 - DEMO
18. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 17 de 37 Em resumo, ter
Seguridade Social = ter PAS A organizao da Seguridade Social dever
do Estado, nos termos da lei, especificamente a Lei n. 8.212/1991,
e deve obedecer aos seguintes Princpios Constitucionais: 1.
Universalidade da cobertura e do atendimento (UCA): Esse princpio
garante dois aspectos da Seguridade Social: universalidade da
cobertura e universalidade do atendimento. A universalidade da
cobertura demonstra que a Seguridade Social tem como objetivo
cobrir toda e qualquer necessidade de proteo social da sociedade em
geral, como a velhice, a maternidade, casos de doena, invalidez e
morte. J a universalidade do atendimento demonstra que a Seguridade
Social tem como objetivo atender todas as pessoas, pelo menos em
regra. Deve-se ressalvar que a Sade direito de todos, a Previdncia
direito apenas das pessoas que contriburam por meio das contribuies
sociais, e a Assistncia Social direito de quem dela necessitar,
independentemente de contribuio Seguridade Social. Fique tranquilo,
iremos aprofundar esses conceitos em momento oportuno. =) 2.
Uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes
urbanas e rurais (UEBS): Esse princpio segue o alinhamento do
Direito do Trabalho, presente na CF/1988, e prev que no deve haver
diferena entre trabalhadores urbanos e rurais. A prestao do
benefcio ou do servio ao segurado deve ser o mesmo,
independentemente de ser ele um trabalhador do campo ou da cidade.
O benefcio de aposentadoria, por exemplo, no pode ser de valor
inferior aos trabalhadores rurais, bem como o atendimento mdico
posto disposio do mesmo, de qualidade inferior aos prestados aos
trabalhadores urbanos. Numa interpretao mais ampla, constata-se que
o princpio da Uniformidade e equivalncia dos benefcios tem inspirao
no princpio CF/1988, Art. 5., caput). 00000000000 00000000000 -
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19. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 18 de 37 3. Seletividade
e distributividade na prestao dos benefcios e servios (SDBS): Esse
princpio traz conceitos do glorioso Direito Tributrio, a saber:
Seletividade e Distributividade. A prestao de benefcios e servios
sociedade no pode ser infinita. Convenhamos, por mais que o governo
fiscalize e arrecade as contribuies sociais, nunca haver oramento
suficiente para atender toda a sociedade. Diante dessa constatao,
deve-se lanar mo da Seletividade, que nada mais do que fornecer
benefcios e servios em razo das condies de cada um, fazendo de
certa forma uma seleo de quem ser beneficiado. Como exemplos
claros, temos o Salrio Famlia, que devido apenas aos segurados de
baixa renda. No adianta ter 7 filhos e uma remunerao de R$
30.000,00 por ms. Para receber Salrio Famlia, necessrio comprovar
que voc um segurado de baixa renda. Isso Seletividade. O mesmo vale
para o Auxlio Recluso. E Distributividade? uma consequncia da
Seletividade, pois ao se selecionar os mais necessitados para
receberem os benefcios da Seguridade Social, automaticamente estar
ocorrendo uma redistribuio de renda aos mais pobres. Isso
distributividade. Por fim, considero importante citar a seguinte
passagem do ilustre autor Frederico Amado (Direito e Processo
Previdencirio Sistematizado, Editora JusPodivm, 4. Edio, 2013):
benefcios e servios integrantes da seguridade social, bem como os
requisitos para a sua concesso, conforme as necessidades sociais e
a disponibilidade de recursos oramentrios, de 4. Irredutibilidade
do valor dos benefcios (IRRVB): Quando foi escrito esse princpio
constitucional, no longnquo ano de 1988, o Brasil passava por uma
dcada conturbada, sendo que o principal problema da poca era a
inflao galopante dos preos. Um litro de leite custava 1.200,00
unidades monetrias no ms de janeiro, j no ms seguinte, 2.000,00
unidades monetrias. O constituinte originrio no teve dvidas, e
decidiu proteger os usurios da Seguridade Social contra a
desvalorizao do benefcio. 00000000000 00000000000 - DEMO
20. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 19 de 37 Atualmente, a
irredutibilidade do valor dos benefcios garantida por meio de
reajuste anual, geralmente em valor igual ou superior ao da inflao
do mesmo perodo. Imagine o absurdo de um benefcio de aposentadoria
nunca ser reajustado? No primeiro ano, o benefcio seria razovel,
compatvel com as necessidades do aposentado. No segundo ano, iria
apertar um pouco o cinto. No quinto ano o aposentado j estaria
mendigando no semforo. E se esse aposentado vivesse at prximo aos
90 anos? No gosto nem de imaginar. Quanto a esse princpio
constitucional bom frisar que o mesmo apresenta duas vertentes a
serem observadas: Aos benefcios da Seguridade Social (Sade e
Assistncia) esto garantidos a preservao do valor nominal, que
aquele definido na concesso de determinado benefcio e nunca
reajustado, mantendo sempre o mesmo valor de face, e; Aos benefcios
da Previdncia Social esto garantidos a preservao do valor real, que
aquele que tem o seu valor definido na concesso do benefcio, mas
reajustado anualmente (em regra), para manter o seu poder de compra
atualizado. Observe que apenas os benefcios da Previdncia Social so
assegurados a preservao do valor real (poder de compra). Em suma,
com o passar do tempo, os benefcios no podero perder o seu poder de
compra. Imagine que um aposentado receba R$ 1.100,00 em 2013, e que
esse benefcio tenha um poder de compra de 1 cesta bsica. Passado um
ano, o benefcio reajustado para R$ 1.110,00, mas o seu poder de
compra cai para o equivalente a 0,85 cesta bsica. Nesse caso no
houve a preservao do valor real do benefcio. O Art. 201, 4. da
CF/1988 apenas uma aplicao do princpio da irredutibilidade:
assegurado o reajustamento dos benefcios para preservar-lhes, em
carter permanente, o valor real, conforme critrios definidos em
lei. Por fim, devo ressaltar que antigamente o STF defendia que o
princpio da irredutibilidade preservava apenas o valor nominal dos
benefcios, enquanto que a maioria dos autores ptrios defendia que
tal princpio defendia o valor real dos benefcios. Atualmente no
resta dvida quanto ao posicionamento do STF: 00000000000
00000000000 - DEMO
21. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 20 de 37 "Este Tribunal
fixou entendimento no sentido de que o disposto no art. 201, 4, da
Constituio do Brasil, assegura a reviso dos benefcios
previdencirios conforme critrios definidos em lei, ou seja, compete
ao legislador ordinrio definir as diretrizes para conservao do
VALOR REAL do benefcio. Precedentes." (AI 668.444-AgR, Rel. Min.
Eros Grau, julgamento em 13-11-2007, Segunda Turma, DJ de
7-12-2007.) No mesmo sentido: AI 689.077-AgR, Rel. Min. Ricardo
Lewandowski, julgamento em 30- 6-2009, Primeira Turma, DJE de
21-8-2009. 5. Equidade na forma de participao no custeio (EFPC): A
Seguridade Social financiada pelas contribuies sociais, isso fato,
mas como realizada essa arrecadao? De cara, devemos ter o cuidado
de no confundir equidade com igualdade. Equidade quer dizer que
pessoas com o mesmo potencial contributivo devem contribuir de
forma semelhante, enquanto que pessoas com menor potencial
contributivo devem contribuir com valores menores. Estamos diante,
novamente, de outro princpio do Direito Tributrio, o Princpio da
Capacidade Contributiva. A Lei n. 8.212/1991, que alm de dispor
sobre a organizao da Seguridade Social, institui o Plano de Custeio
da prpria Seguridade Social, e traz diversas formas de participao
no custeio! O empregado e o empregado domstico, por exemplo,
contribuem com 8%, 9% ou 11% sobre as suas respectivas remuneraes,
sendo que o valor mximo de remunerao o teto do RGPS (Regime Geral
da Previdncia Social), atualmente no valor de R$ 4.390,24. J as
empresas, por exemplo, contribuem com 20% sobre a folha de
pagamento, sem respeito a teto nenhum. Como se percebe, a empresa
tem um nus muito maior que um empregado, isso equidade: quem pode
mais, paga mais! 6. Diversidade da base de financiamento (DBF): A
base de financiamento da Seguridade Social deve ser a mais ampla e
variada possvel. A Seguridade tem como base a folha de pagamento
das empresas, o lucro das empresas, a remunerao dos empregados, os
valores declarados pelos contribuintes facultativos, entre outras
fontes de arrecadao. Essa diversidade necessria para que em caso de
crise econmica em qualquer dos setores, que essa no venha a
prejudicar a arrecadao das contribuies, e por consequncia,
comprometer a prestao dos benefcios populao. 00000000000
00000000000 - DEMO
22. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 21 de 37 A manuteno da
Seguridade Social to importante, que a prpria CF/1988 admite uma
ampliao da base de financiamento, conforme podemos extrair da
primeira parte do Art. 195, 4.: A lei poder instituir outras fontes
destinadas a garantir a manuteno ou expanso da seguridade social.
7. Carter democrtico e descentralizado da administrao, mediante
gesto quadripartite, com participao dos trabalhadores, dos
empregadores, dos aposentados e do Governo nos rgos colegiados
(DDQ): Esse princpio visa participao da sociedade, em geral, na
gesto da Seguridade Social. A gesto da Seguridade democrtica
(participa quem tem interesse), descentralizada (pessoas de vrios
setores diferentes podem participar) e quadripartite. E o que isso
significa? Quer dizer que obrigatria a participao de 4 classes,
sendo, trabalhadores, empregadores, aposentados e Governo, nas
instncias gestoras da Seguridade Social, que so: CNPS (Conselho
Nacional da Previdncia Social) e CRPS (Conselho de Recursos da
Previdncia Social). Resumindo tudo isso num quadrinho para voc no
esquecer: 00000000000 00000000000 - DEMO
23. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 22 de 37 Princpios
Constitucionais da Seguridade Social 1 UCA Universalidade da
Cobertura e do Atendimento 2 UEBS Uniformidade e Equivalncia dos
Benefcios e Servios s populaes urbanas e rurais 3 SDBS Seletividade
e Distributividade na prestao dos Benefcios e Servios. 4 IRRVB
Irredutibilidade do Valor dos Benefcios. 5 EFPC Equidade na Forma
de Participao no Custeio. 6 DBF Diversidade da Base de
Financiamento. 7 DDQ Carter Democrtico e Descentralizado da
administrao, mediante gesto Quadripartite, com participao dos
trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos
rgos colegiados. O mais importante aqui, alm de internalizar os
conceitos que representam esses princpios, realmente DECOR-LOS ou
MEMORIZ- LOS (chame como quiser!), pois as bancas adoram
mistur-los. Quer um exemplo? Em vez de trazer o princpio da
Universalidade da cobertura e do atendimento e Uniformidade e
equivalncia dos benefcios, invertem-se os conceitos
reescrevendo-os... Uniformidade da cobertura e do atendimento.
Universalidade de equivalncia dos benefcios; ... o que muitas vezes
passa despercebido pelo candidato que precisa resolver a prova
dentro do tempo determinado. Ento, muito cuidado! O que parece
simples pode ser na verdade uma pegadinha de mau gosto! (...) 05.
Financiamento da Seguridade Social Parte Constitucional.
00000000000 00000000000 - DEMO
24. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
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Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 23 de 37 Quanto parte
constitucional relativa ao Financiamento da Seguridade Social,
vamos continuar nossa explanao com base na CF/1988, especificamente
no Art. 195, caput: A seguridade social ser financiada por toda a
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante
recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municpios, e das contribuies sociais. Como
se pode observar, o dispositivo constitucional dividiu o dever de
contribuir para a Seguridade Social entre o Estado (Unio, Estados,
Distrito Federal e Municpios) e a Sociedade (Contribuies Sociais).
Imaginou o Estado tendo que arcar com todo o nus? No existiria
nenhum servio pblico alm da Seguridade Social, seria um caos total.
E as receitas do Estado? Como estaro dispostas? De que forma? Em
qual oramento? A resposta est no Art. 195, 1.: As receitas dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municpios destinadas seguridade
social constaro dos respectivos oramentos, no integrando o oramento
da Unio. Como se depreende da literalidade do dispositivo, no
oramento da Unio, constar apenas receitas da Unio destinadas a
Seguridade Social. No haver captura das receitas estaduais,
distritais e municipais, em prol da Seguridade Social. Em resumo,
todo ente poltico (Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios)
deve contribuir com a Seguridade, mas com oramentos separados. Nada
de juntar tudo no caixa da Unio! Como ser elaborado esse oramento
para a seguridade? A resposta vem do Art. 195, 2.: A proposta de
oramento da seguridade social ser elaborada de forma integrada
pelos rgos responsveis pela sade, previdncia social e assistncia
social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei
de diretrizes oramentrias (LDO), assegurada a cada rea a gesto de
seus recursos. Como se extrai, a elaborao do oramento, por qualquer
ente poltico, ocorrer de forma integrada pelos rgos responsveis das
trs reas da Seguridade Social: Sade, Previdncia Social e Assistncia
Social. (...) 00000000000 00000000000 - DEMO
25. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
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Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 24 de 37 07. Previdncia
Social. Vamos agora abordar a segunda rea da Seguridade Social, e a
mais importante para os nossos estudos, a Previdncia Social.
Recorremos mais uma vez aos dispositivos constitucionais: Art. 201.
A previdncia social ser organizada sob a forma de regime geral
(RGPS Regime Geral da Previdncia Social), de carter contributivo e
de filiao obrigatria, observados critrios que preservem o equilbrio
financeiro e atuarial, e atender, nos termos da lei, a: I -
cobertura dos eventos de doena, invalidez, morte e idade avanada;
II - proteo maternidade, especialmente gestante; III - proteo ao
trabalhador em situao de desemprego involuntrio; IV salrio famlia e
auxlio recluso para os dependentes dos segurados de baixa renda; V
- penso por morte do segurado, homem ou mulher, ao cnjuge ou
companheiro e dependentes, observado o disposto no 2. (benefcio que
substitui o rendimento do segurado ter como valor mensal mnimo o
salrio mnimo nacional). Do caput do artigo exprime-se que a
Previdncia Social contributiva! Ao contrrio da Sade, onde qualquer
pessoa pode dela usufruir, na Previdncia, para o cidado gozar dos
benefcios previdencirios, o mesmo dever estar obrigatoriamente
filiado e contribuindo regularmente para o RGPS (Regime Geral da
Previdncia Social). No existe, em regra, benefcio sem custeio. A
ideia da Previdncia Social equivalente de uma contratao de seguro
comum, como dos veculos, por exemplo. Voc compra um veculo e faz o
seguro! Voc paga um valor estipulado por ano, e caso sofra algum
sinistro, o seguro obre essa ocorrncia. Quando o segurado contribui
para a Previdncia, ele est contratando um seguro. Logo, quando
ocorrer algum sinistro (idade avanada, invalidez ou morte, por
exemplo), estar coberto pelos benefcios previdencirios. Essa a
ideia! Para constar, os sinistros supracitados tambm recebem o nome
de riscos ou riscos sociais. =) 00000000000 00000000000 - DEMO
26. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 25 de 37 Os incisos
tratam dos benefcios previdencirios de forma geral, sem entrar nas
nuances previstas na legislao infralegal. Por enquanto, farei
breves comentrios: I - cobertura dos eventos de doena, invalidez,
morte e idade avanada; A cobertura dos eventos ser realizada por
meio das seguintes formas de proteo previstas na Previdncia Social:
00000000000 00000000000 - DEMO
27. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 26 de 37 Cobertura de
Eventos de: Benefcio: 1. Doena: Auxlio Doena e Auxlio Acidente. 2.
Invalidez: Aposentadoria por Invalidez. 3. Morte: Penso por Morte.
4. Idade Avanada: Aposentadoria por Idade e por Tempo de
Contribuio. II - proteo maternidade, especialmente gestante; A
proteo maternidade, principalmente gestante, se d atravs do Salrio
Maternidade, que passa a ter o direito com nascimento da criana, ou
mesmo por meio de adoo, conforme disposies legais. III - proteo ao
trabalhador em situao de desemprego involuntrio; Nesse ponto da
disciplina, muitos bons alunos se confundem! O Seguro Desemprego um
benefcio de natureza previdenciria que administrado e concedido
pelo Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE) e no pelo INSS, mas no a
proteo ao trabalhador em situao de desemprego involuntrio
assegurada pela Constituio. Muito bem, ento qual a manuteno
garantida pela Previdncia Social aos seus beneficirios nesses
casos? o Perodo de Graa (PG), que nada mais do que o prazo de 12
meses, no qual o desempregado no contribui para a previdncia
Social, mas mantm a sua qualidade de segurado, inclusive podendo
gozar dos benefcios previdencirios. (...) 08. Assistncia Social.
Vamos iniciar agora o estudo na terceira rea da Seguridade Social,
a Assistncia Social. Esse campo, ao contrrio da Previdncia que
contributiva (s usufrui dos benefcios quem contribui ou
contribuiu), e da Sade que disponibilizada a qualquer pessoa (pobre
ou rico, independentemente de contribuio), uma rea que somente os
necessitados podem utilizar! Sim, a Assistncia Social somente aos
necessitados, independentemente de contribuies Seguridade Social.
Em ltima instncia, uma forma de o governo tentar reduzir o
00000000000 00000000000 - DEMO
28. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 27 de 37 sofrimento das
camadas mais pobres da sociedade. O Art. 203 da CF/1988 define
Assistncia Social, bem como cita seus objetivos: Art. 203. A
assistncia social ser prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuio seguridade social, e tem por
objetivos: I - a proteo famlia, maternidade, infncia, adolescncia e
velhice; II - o amparo s crianas e adolescentes carentes; III - a
promoo da integrao ao mercado de trabalho; IV - a habilitao e
reabilitao das pessoas portadoras de deficincia e a promoo de sua
integrao vida comunitria; V - a garantia de um salrio mnimo de
benefcio mensal pessoa portadora de deficincia e ao idoso que
comprovem no possuir meios de prover prpria manuteno ou de t-la
provida por sua famlia, conforme dispuser a lei. O inciso IV
referente habilitao e reabilitao das pessoas portadoras de
deficincia, trata de um servio da Assistncia Social e no da
Previdncia Social, como as provas tentam enganar o candidato.
Preste ateno a esse detalhe! Da mesma forma, o inciso V que versa
sobre garantia de um salrio mnimo de benefcio mensal pessoa
portadora de deficincia e ao idoso, trata de um benefcio da
Assistncia Social e no da Previdncia Social. Tome cuidado com essa
diferena! A Assistncia Social tratada apenas na CF/1988? No, ela
tratada em lei prpria, a Lei n. 8.742/1993, conhecida como LOAS
(Lei Orgnica da Assistncia Social). Essa lei traz critrios que
definem quais portadores de deficincia e idosos tero direito ao
benefcio da Assistncia Social. A norma objetiva, e reza que far jus
ao benefcio mensal de um salrio mnimo: Idoso: com idade superior a
65 anos, cuja famlia tenha uma renda mensal de no mximo 1/4 de
salrio mnimo por pessoa. 00000000000 00000000000 - DEMO
29. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 28 de 37 Pessoa portadora
de deficincia: Dever comprovar que a deficincia obstrui a sua
participao plena e efetiva na sociedade em igualdade de condies com
as demais pessoas e, assim como os idosos, que sua famlia no
perceba renda mensal superior a 1/4 de salrio mnimo por pessoa. So
critrios objetivos e bem rgidos! A inteno realmente ajudar a camada
mais pobre e necessitada da sociedade. E quem financia a
Assistncia? A Seguridade Social, conforme CF/1988, Art. 195, ser
financiada pelos oramentos dos entes polticos e pelas contribuies
sociais. Afinal, a Assistncia mais uma subdiviso da Seguridade,
assim como a Previdncia e a Sade. (...) 10. Legislao Previdenciria
e suas Caractersticas. 1. Contedo. A Legislao Previdenciria
composta de todos os atos legais, atos com fora de lei e atos
infralegais que tratam, no todo ou em parte, de assuntos correlatos
ao Direito Previdencirio. Para os concursos da rea previdenciria,
95% do contedo da Legislao Previdenciria ptria encontra-se nos
seguintes documentos normativos: Constituio Federal de 1988 (Art.
194 ao Art. 204); Lei n. 8.212/1991 (Plano de Custeio da Seguridade
Social PCSS); Lei n. 8.213/1991 (Planos de Benefcios da Previdncia
Social - PBPS), e; Decreto n. 3.048/1999 (Regulamento da Previdncia
Social). Alm desses atos normativos, eventualmente o edital pode
vir a cobrar conhecimentos especficos referente a Sade e a
Assistncia Social, que ao lado da Previdncia Social formam a
Seguridade Social. Nesse caso, as seguintes leis devem ser
estudadas: Lei n. 8.080/1990 (Lei Orgnica da Sade), e; Lei n.
8.742/1993 (Lei Orgnica da Assistncia Social). 00000000000
00000000000 - DEMO
30. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 29 de 37 (...) 6.
Hierarquia. As normas que compem o ordenamento jurdico ptrio
guardam hierarquia entre si, ou seja, existem normas superiores que
devem ser respeitadas pelas normas inferiores. Em suma, a norma
superior sempre prevalece sobre a norma inferior. Nesse sentido,
podemos dividir as normas em 4 nveis decrescentes de hierarquia: 1.
Normas Constitucionais: Estamos falando da Constituio Federal e de
suas Emendas Constitucionais. Devo ressaltar que tambm recebem
status constitucional os Tratados Internacionais sobre Direitos
Humanos votados pelo rito de Emenda Constitucional (3/5 dos votos
para aprovao, em 2 turnos de votao, tanto na Cmara dos Deputados
quanto no Senado Federal). Essas normas esto no topo da hierarquia
devendo ser respeitadas por todos os outros atos normativos
presentes no ordenamento jurdico, sob pena de serem julgadas
inconstitucionais. 2. Normas Supralegais: So os Tratados
Internacionais sobre Direitos Humanos incorporados ao ordenamento
jurdico ptrio por meio do mesmo processo legislativo das Leis
Ordinrias. Esses Tratados, conforme dispe o STF, esto acima de
todas as leis e a abaixo da Constituio e suas emendas; 3. Normas
Legais: So as Leis Complementares, Leis Ordinrias, Leis Delegadas,
Medidas Provisrias, Decretos Legislativos, Resolues da Cmara dos
Deputados, Resolues do Senado Federal e os Tratados Internacionais
recepcionados com fora de Lei Ordinria. Nesse ponto considero
importante citar que no existe hierarquia entre as Normas Legais,
ou seja, ao contrrio de que muitos pensam, as Leis Complementares
no so superiores as Leis Ordinrias. As normas Legais devem
respeitar a Constituio, as Emendas Constitucionais, bem como as
Normas Supralegais, sob pena de serem declaradas inconstitucionais
ou ilegais; 4. Normas Infralegais: Decretos, Portarias, Instrues
Normativas e outros atos infralegais. Esses atos esto no patamar
mais baixo, devendo respeitar as Normas Constitucionais, Normas
Supralegais e as Normas Legais, sob pena de serem considerados
inconstitucionais ou ilegais. 00000000000 00000000000 - DEMO
31. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 30 de 37 Com base nos 4
nveis apresentados, podemos montar a famosa Pirmide de Kelsen, que
nada mais do que a representao grfica da Teoria da Hierarquia das
Normas Jurdicas proposta pelo notrio jurista austraco Hans Kelsen
(1881-1973). Observe: 00000000000 00000000000 - DEMO
32. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 31 de 37 (...) Normas
Constitucionais Normas Supralegais Normas Legais Normas Infralegais
00000000000 00000000000 - DEMO
33. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 32 de 37 12. Questes
Comentadas. 01. (Analista Executivo/SEGER-ES/CESPE/2013): Acerca do
conceito, da origem e da evoluo legislativa da seguridade social
brasileira, correto afirmar que a Constituio de 1937 foi a primeira
a prever a forma tripartite de custeio da previdncia, realizada com
contribuies do Estado, do empregado e do empregador. A Constituio
Federal de 1934 nos trouxe pela primeira que, o custeio da
previdncia ocorreria de forma trplice, com contribuio dos
empregadores, dos trabalhadores e do Estado. Apesar da participao
do Estado no custeio, essa constituio Errado. 02. (Analista
Judicirio rea Administrativa/TRT- 8/CESPE/2013): Acerca da evoluo
histrica do direito previdencirio brasileiro, correto afirmar que
ocorreram inmeras modificaes na organizao administrativa
previdenciria brasileira ao longo de seu desenvolvimento, tais como
a transformao do Fundo de Assistncia e Previdncia do Trabalhador
Rural em INPS e, em seguida, mediante a CF, a transformao deste em
INSS. Em 1963, por meio da Lei n. 4.214, foi institudo o Fundo de
Assistncia e Previdncia do Trabalhador Rural (FUNRURAL). Esse fundo
era financiado pelos produtores rurais que ao comercializarem sua
produo, eram obrigados a recolher um percentual da receita para a
previdncia mediante guia prpria. O FUNRURAL foi extinto com o
advento do SINPAS em 1977. Por sua vez, em 1966, foi publicado o
Decreto-Lei n. 72, que unificou todos os IAPs existentes, criando o
Instituto Nacional da Previdncia Social (INPS), perdurando at a
criao do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por meio da
Lei n. 8.029/1990 (1 ano e meio aps a promulgao da CF/1988), sendo
que o INSS nasceu da fuso do INPS com o Instituto de Administrao
Financeira da Previdncia e Assistncia Social (IAPAS). Errado. 03.
(Defensor Pblico/DPU/CESPE/2010): 00000000000 00000000000 -
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34. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 33 de 37 A Lei Eloy
Chaves (Decreto Legislativo n. 4.682/1923), considerada o marco da
Previdncia Social no Brasil, criou as caixas de aposentadoria e
penses das empresas de estradas de ferro, sendo esse sistema
mantido e administrado pelo Estado. A LEC (Lei Eloy Chaves) previa
que cada empresa de estradas de ferro no Brasil deveria criar e
custear parcialmente a sua prpria CAP em favor de seus
trabalhadores, alm de prever quais benefcios seriam concedidos e
quais seriam as contribuies da empresa e dos trabalhadores para a
respectiva CAP. Como podemos perceber, a previdncia nasce no Brasil
sem a participao do Estado, pois as CAP so patrocinadas pela
empresa e pelos empregados. Errado. 04.
(Procurador/TCE-BA/CESPE/2010): Na evoluo da previdncia social
brasileira, o modelo dos institutos de aposentadoria e penso, que
abrangiam determinadas categorias profissionais, foi posteriormente
substitudo pelo modelo das caixas de aposentadoria e penso, que
eram criadas na estrutura de cada empresa. Foi exatamente o
contrrio: As CAP (Caixa de Aposentadoria e Penso) foram substitudas
pelos IAP (Instituto de Aposentadoria e Penso). Na dcada de 30, o
governo unificou as CAP em IAP (Institutos de Aposentadoria e
Penso), que no seriam organizadas por empresas, mas sim por
Categoria Profissional. Os IAP tinham natureza de autarquia e eram
subordinadas ao recm-criado Ministrio do Trabalho (1930). Essa
unificao foi lenta e durou quase trs dcadas, sendo o IAP dos
Martimos o primeiro a ser criado (1933) e o IAP dos Ferrovirios
(1960), o ltimo. Errado. 05. (Analista Judicirio rea
Administrativa/TRT- 8/CESPE/2013): Acerca da evoluo histrica do
direito previdencirio brasileiro, correto afirmar que o ordenamento
jurdico brasileiro coexistiu com inmeros regimes previdencirios
especficos at a edio do Decreto-Lei n. 72/1966, mediante o qual
foram unificados os institutos de aposentadorias e centralizada a
organizao previdenciria no INPS. Em 1960, a Lei n. 3.807 unificou
toda a legislao securitria (unificao dos 07 IAPs existentes) e
ficou conhecida como Lei 00000000000 00000000000 - DEMO
35. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 34 de 37 Orgnica da
Previdncia Social (LOPS). Os IAPs continuaram existindo, mas a
legislao foi unificada, o que foi um grande avano para os
trabalhadores, alm da simplificao no entendimento da legislao. Em
1965 foi includo um dispositivo na CF/1946 no qual se proibia a
prestao de benefcio sem a correspondente fonte de custeio. O
legislador deu um passo a mais na evoluo do sistema previdencirio
ptrio. Finalmente, em 1966, foi publicado o Decreto-Lei n. 72 que
unificava os IAP, criando o INPS (Instituto Nacional da Previdncia
Social), rgo pblico de natureza autrquica. Um ano depois, em 1967,
com o advento da Lei n. 5.316, o governo integrou o SAT (Seguro de
Acidente do Trabalho) Previdncia Social e, finalmente, esse
benefcio deixou de ser uma prestao privada para se tornar um
benefcio pblico. A partir de 1967, tanto os benefcios comuns quanto
os acidentrios ficaram abarcados pelo INPS, que passou a ser o rgo
responsvel pela concesso dos mesmos Certo. 06. (Procurador
Municipal/PGM-Aracaju/CESPE/2008): A positivao do modelo de
seguridade social na ordem jurdica nacional ocorreu a partir da
Constituio de 1937, seguindo o modelo do bem-estar social, em voga
na Europa naquele momento. No caso brasileiro, as reas
representativas dessa forma de atuao so sade, assistncia e
previdncia social. A CF/1937 no trouxe o modelo de seguridade
social ordem depois, em 1988, a Constituio Cidad finalmente
positivou a Seguridade Social em nosso ordenamento jurdico,
definindo-a como um conjunto de aes nas reas de Previdncia,
Assistncia e Sade. Errado. 07. (Defensor Pblico/DPE-AM/IC/2011):
00000000000 00000000000 - DEMO
36. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 35 de 37 A constituio do
sistema de proteo social no Brasil, a exemplo do que ocorreu na
Europa, deu-se em razo de longo e vagaroso processo de superao dos
postulados do liberalismo clssico, passando o sistema da total
ausncia de regulao estatal para uma interveno cada vez mais ativa
do Estado que culminou com os atuais sistemas de proteo
previdenciria. No Brasil, a evoluo previdenciria se deu de forma
anloga a mundial: um lento processo de transformao de Estado
Liberal (sem interveno Estatal) para Estado Social (com total
interveno estatal). At 1923, apenas alguns servidores pblicos
possuam a proteo social estatal, no existindo uma proteo extensiva
aos trabalhadores da iniciativa privada. Aps a criao da LEC (Lei
Eloy Chaves marco inicial da Previdncia Social no Brasil), o
sistema securitrio brasileiro evoluiu lentamente at o moderno
sistema atualmente adotado por nossa CF/1988. Certo. 08. (Defensor
Pblico/DPE-AM/IC/2011): A Carta constitucional de 1937 previa, como
forma de atuao do estado, as reas de sade, assistncia e previdncia
social, alm de inmeras outras inovaes na rea da seguridade social.
A CF/1937 no trouxe o modelo de seguridade social ordem jurdica
nacional. Foi a CF/1988 que trouxe o conceito de Seguridade Social
como sendo um conjunto de aes integradas nas reas de Previdncia,
Assistncia e Sade. Errado. 09. (Analista Judicirio rea
Administrativa/TRT- 8/CESPE/2013): Acerca da evoluo histrica do
direito previdencirio brasileiro, correto afirmar que o Decreto
Legislativo n. 4.682/1923, tambm conhecido como Lei Eloy Chaves,
considerado um marco do direito previdencirio brasileiro, devido ao
fato de, por meio dele, ter sido criado o Ministrio da Previdncia e
Assistncia Social. A Lei Eloy Chaves (LEC), sem dvida alguma, foi o
marco inicial da Previdncia Social no Brasil, no por ter criado o
Ministrio da Previdncia e Assistncia Social, mas por ter criado as
Caixas de Aposentadoria e Penso (CAP). 00000000000 00000000000 -
DEMO
37. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
Questes Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00 Prof. Ali Mohamad
Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 36 de 37 No caso, a LEC
previa que cada empresa de estradas de ferro no Brasil deveria
criar e custear parcialmente a sua prpria CAP em favor de seus
trabalhadores. Alm disso, deveria prever quais benefcios seriam
concedidos e quais seriam as contribuies da empresa e dos
trabalhadores para a respectiva CAP. Como podemos perceber, a
previdncia nasceu no Brasil sem a participao do Estado, pois as CAP
eram patrocinadas apenas pela empresa e pelos empregados. Errado.
10. (Tcnico do Seguro Social/INSS/FCC/2012): O INSS, autarquia
federal, resultou da fuso das seguintes autarquias: IAPAS e INAMPS.
A Lei n. 8.029/1990 criou o INSS (Instituto Nacional do Seguro
Social) atravs da fuso do INPS (Instituto Nacional de Previdncia
Social) com o IAPAS (Instituto de Administrao Financeira da
Previdncia e Assistncia Social). Errado. 11. (Defensor
Pblico/DPE-AM/IC/2011): A Carta de 1934 foi pioneira em prever a
forma tripartite de custeio, ou seja, a contribuio dos
trabalhadores, a dos empregadores e a do poder pblico. A CF/1934
inovou ao estabelecer pela primeira vez a forma trplice da fonte de
custeio, com contribuies do Empregador, Trabalhador e do Estado.
Alm disso, utilizou a expresso Certo. (...) Acabamos aqui a Aula
Demonstrativa. Espero que voc tenha gostado e que possamos
finalizar juntos esse curso, rumo a sua aprovao no INSS. =) Fique
com Deus. Forte Abrao. ALI MOHAMAD JAHA 00000000000 00000000000 -
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38. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014 Teoria e
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