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Aula 00 Economia do Trabalho p/ AFT Professor: Jeronymo Marcondes 00000000000 - DEMO

Economia do Trabalho - Concurso Auditor Fiscal do Trabalho

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Aula demonstrativa do curso de Economia do Trabalho para o Concurso Auditor Fiscal do Trabalho (AFT). Prepare-se e confira o curso completo aqui: https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorConcurso/aft-auditor-fiscal-do-trabalho-11/

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  • 1. Aula 00Economia do Trabalho p/ AFTProfessor: Jeronymo Marcondes00000000000 - DEMO

2. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00AULA 00: Introduo aos conceitos de Mercado de TrabalhoSUMRIO PGINA1. Funcionamento do mercado de trabalho 52. Demanda por Trabalho 73. Oferta de Trabalho 174. Equilbrio de Mercado 225. Uma abordagem matemtica do equilbrio de mercado 276. Conceitos bsicos de elasticidade 31Questes resolvidas 39Gabarito 44E a pessoal? Esto prontos para iniciarmos este curso de Economia do Trabalhopara o concurso de Auditor Fiscal do Trabalho? Este concurso eu conheo muitobem, at porque sou AFT.- Mas, afinal de contas, quem voc professor?Boa pergunta! Meu nome Jeronymo Marcondes Pinto e j tenho uma grandebagagem no que se refere a concursos pblicos. Sou Economista, Mestre e Doutorem Economia Aplicada pela Universidade de So Paulo (USP) e, atualmente, souAuditor Fiscal do Trabalho (AFT), atuando na rea de planejamento e anliseeconmica e estatstica da Secretaria de Inspeo do Trabalho (SIT MTE sede).00000000000J fiz muitos concursos, tendo sido aprovado em vrios, como Auditor Fiscal doTesouro Estadual (SEFAZRS), Analista de Planejamento, Oramento e FinanasPblicas (SEFAZ SP), Economista do MPU, Economista da Cmara Municipal deSo Paulo, dentre muitos outros. Porm, j fui reprovado em concurso tambm!- Professor, por que voc est nos contando de reprovaes, isso no te diminui?Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 4500000000000 - DEMO 3. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Muito pelo contrrio! Posso dizer que a maior parte da minha experincia deriva dono sucesso! Aprendi muita coisa ao no ser aprovado, coisas que fizeram com queeu me tornasse um verdadeiro concurseiro! Ao longo do curso estarei dando dicasde concurseiro para vocs, o que os ajudar nos seus planejamentos, estratgias,etc.DICAS DE UM CONCURSEIROGente, o perdedor no aquele que no vence, masaquele que no tenta por ter medo de perder! No tenhamedo de no ser aprovado, faa o seu melhor! O medo farcom que voc desperdice chances que podem mudar a suavida, alm de fazer com que voc se esforce menos... o que, de longe, o principal para ser aprovado!Bom, chega de lero lero e vamos ao que interessa, o concurso.O ltimo edital do concurso este (28/06/2013):ECONOMIA DO TRABALHO: 1 Economia do trabalho. 1.1 Conceitos bsicos edefinies. 1.2 Populao e fora de trabalho. 1.3 Populao economicamenteativa e sua composio: empregados, subempregos e desempregados. 1.4Rotatividade da Mo-de-obra. 1.5 Indicadores do mercado de trabalho. 1.6 Mercadode trabalho formal e informal. 2 O mercado de trabalho. 2.1 Demanda por trabalho:o modelo competitivo e modelos no competitivos, as decises de emprego dasempresas, custos no salariais, elasticidades da demanda. 2.2 Oferta de trabalho:a deciso de trabalhar e a opo renda x lazer, a curva de oferta de trabalho,elasticidades da oferta. 2.3 O equilbrio no mercado de trabalho. 3 Os diferenciais00000000000de salrio. 3.1 Diferenciao compensatria. 3.2 Capital Humano: educao etreinamento. 3.3 Discriminao no mercado de trabalho. 3.4 Segmentao nomercado de trabalho. 4 Desemprego. 4.1 A taxa natural de desemprego. 4.2 Tiposde desemprego e suas causas. 4.3 Salrio eficincia e modelos de procura deemprego. 5 Instituies e mercado de trabalho. 5.1 A interveno governamental:poltica salarial e polticas de emprego. 5.2 Assistncia ao desemprego. 5.3Modelos tradicionais sobre o papel dos sindicatos e modelo de prefernciasalarial. 5.4 Sindicato: monoplio bilateral e monopsnio. 6 O mercado de trabalhono Brasil.Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 4500000000000 - DEMO 4. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Nosso cronograma de aulas ser o seguinte:AULA MATRIA DATA00 Introduo ao Mercado de Trabalho x01Definies e conceitos aplicados ao mercadode trabalho30/04/201402 Demanda por Trabalho 30/05/201403 Oferta de Trabalho 30/06/201404Diferenciao Compensatria e Equilbrio noMercado de Trabalho30/06/201405Capital Humano, Diferenciao eSegmentao no mercado de trabalho30/07/201406 Desemprego 30/07/201407 Sindicatos e mercado de trabalho no Brasil 30/08/201408 Simulado e tpicos principais 30/09/2014 00000000000Bom gente, quem fez a ltima prova foi a CESPE e ela um problema. Alm disso,teve uma novidade complicada: prova discursiva de Economia do Trabalho!A minha ideia dar a vocs um certo aprofundamento da parte terica, que sertestado, ao longo das aulas, com exerccios de provas anteriores da CESPE e deAFT. Este aprofundamento vai muito alm de um condicionamento para fazerexerccios da CESPE, pois a minha ideia familiariz-los com a teoria.Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 4500000000000 - DEMO 5. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Vai ser CESPE de novo, professor?Acho isso, praticamente, impossvel! Os Auditores Fiscais do Trabalho nogostaram nem um pouco do ltimo concurso. Se eu tivesse que chutar, diria quevoltar a ser ESAF.Mas, fiquem tranquilos, ao final deste curso, vocs estaro prontos para a provaobjetiva e discursiva de qualquer banca. Porm, uma coisa importante destacar: omeu estilo se caracteriza pelo seguinte: pragmatismo e informalidade.Pragmatismo porque costumo tentar ser o mais objetivo possvel, sempre com focoem editais de concurso pblico. Assim, o meu curso no ter um vis acadmico,sendo que o mesmo feito para quem quer passar em concurso pblico, ponto.Informalidade porque o presente curso no um livro texto. Afinal, quem quiser umlivro texto bem formal basta ir livraria e comprar, no acha? O nosso diferencial noEstratgia Concursos ensinar da forma mais didtica possvel, evitandoformalismos desnecessrios, como a demonstrao de um teorema, por exemplo. Omeu objetivo que qualquer pessoa seja capaz de fazer uma prova deEstatstica tendo meu curso como base.Olha gente, o concurso de AFT um dos mais difceis do pas e, com certeza, estadificuldade vem aumentando nos ltimos anos. H alguns anos, muita gente nemsabia o que era um AFT, hoje, devido 00000000000a muitos fatores, a realidade outra. Noltimo concurso, o nmero de inscritos e a relao candidatovaga foi maior noconcurso de AFT do que de Auditor da Receita Federal!A carreira tem equiparao salarial com a Receita Federal, a SIT est investindo emdesenvolvimento tecnolgico e de pessoal, existem grandes perspectivas com a LeiOrgnica do Fisco, que est sendo elaborada, e acabou de ser criada a EscolaNacional de Inspeo do Trabalho (ENIT). Ou seja, uma carreira em ascenso eque tende a se tornar mais forte e com um corpo funcional cada vez melhor. QuemProf. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 4500000000000 - DEMO 6. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00sabe, daqui a alguns concursos, no seja a ENIT que v organizar nossa prova...vaisaber!Alm disso, posso destacar que se trata de uma carreira que traz muita gratificaopessoal! Diferente da maior parte dos empregos pblicos, ser AFT permite que vocmodifique uma realidade. Quantas vezes eu sai de uma empresa e vi uma melhoriamuito grande das condies de trabalho? Muitas! Trata-se de um trabalho no qualtodo dia diferente do anterior, perfeito para quem no gosta de rotina.Agora, com relao prova. No concurso de 2009, houve uma mudana brusca nocontedo de Economia do Trabalho com relao a 2006, que teve uma exigncia dematemtica muito elevada. O concurso de 2010 teve um contedo mais voltadopara aspectos socioeconmicos da Economia do Trabalho. O ltimo concurso foi umchoque, sendo que a banca cobrou aspectos que nem chegavam a ser parteintrnseca do edital e at pisou na bola em uma questo.Porm, o contedo deste curso ser dado de forma a abranger todas aspossibilidades, tanto estilo prova 2013, 2010, como 2006. Ento, no fiquempreocupados, tudo ser abordado! Mas, se quiserem um chute, dem umaateno especial s partes referentes s escolhas timas no mercado detrabalho, ok?Antes de iniciarmos, mais uma coisinha! Como eu j disse, meu estilo de aula mais voltado para o concurso mesmo! Voc j calculou quantas matrias voc terde estudar para a prova? isso a! Umas 0000000000018 (conte direitinho que voc vai ver, hdisciplinas escondidas dentro de um nico tpico do edital)! Lembrem-se, vocsno vo escrever uma tese de Doutorado, vocs vo prestar concurso! Vocstm que saber o que cai em prova, ponto! Como economista e concurseiro, euacredito na otimizao do tempo!Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 4500000000000 - DEMO 7. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00DICAS DE UM CONCURSEIROConcurseiro uma pessoa pragmtica! Voc tem que focarno seu objetivo, no perca o foco. Pense que, se voc quiser,depois voc continua estudando, faz um mestrado oudoutorado, mas, por enquanto, aprenda o edital!Bom, chega de conversa. Hora da aula, meus amigos! Esta primeira aula ser umaintroduo ao conceito de equilbrio no mercado de trabalho. Isso permitir que osconceitos a serem ensinados em aulas posteriores sejam de mais fcilentendimento e absoro.1. Funcionamento do mercado de trabalhoA Economia estuda aspectos inerentes a relaes existentes na produo econsumo de bens e servios.Para que uma empresa produza algum produto, ela precisa de insumos, ou maisconhecidos na Economia como fatores de produo. Simplificadamente, podemosdividir os fatores de produo em 2:1- Capital (mquinas, equipamentos, terra, etc)2 Trabalho (empregados humanos)00000000000Alguns livros separam terra e recursos naturais, mas, por simplificao, vamosinclu-los no capital.Olha pessoal, eu sei, parece estranho! Mas, vamos l! Ao longo do curso vamosouvir muitas expresses estranhas como comprar trabalho, por exemplo. A ideia a seguinte, comprar trabalho equivale a contratar mais trabalhadores (ou contratarmais horas de trabalho pelos seus empregados pr-existentes). Quando vocvender trabalho, voc est trabalhando em uma empresa em troca de umaProf. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 4500000000000 - DEMO 8. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00remunerao. Assim, vamos considerar o trabalho e o capital como insumos, quepodem ser livremente comprados e vendidos no mercado, ok? Essa umasimplificao comum em todos os textos de Economia do Trabalho, mas, no sepreocupem, logo vocs vo se familiarizar com as expresses.Vamos a uma definio? Mercado o local onde se encontram os vendedores ecomparadores de determinados bens e servios. Segundo alguns autores, podemosclassificar os mercados em que as empresas operam em 3:1) Mercado de Capitais: este o mercado onde as empresas compram o insumo deproduo capital. Ou seja, aqui que as empresas compram mquinas,equipamentos, terrenos e tudo mais necessrio para produzir seus produtos.2) Mercado de Trabalho: este o nosso foco de estudo, o mercado de trabalho! Epara que serve? Ora, para comprar trabalho! Aqui as empresas negociam osalrio, as horas trabalhadas com os seus empregados ou potenciais empregados.Esta uma parte fundamental da deciso de quanto e o que produzir das empresas.3) Mercado de Produtos: este o mercado no qual as empresas fornecem seusprodutos aos consumidores. Assim, ao decidir o quanto e o que produzir, a empresavai aos mercados de trabalho e capital e compra a quantidade de fatores deproduo necessrios para tal empreitada, produz os bens e servioscorrespondentes e, aps isso, vende seu produto no Mercado de Produtos. Esteltimo composto de infinitos mercados, tais como os mercados de produo dealgodo, de mveis, etc.00000000000De novo! Parece estranho, mercado. Olha, no que existe um shopping quetem lojas para cada tipo destes mercados. Assim, quando voc vai ao mercado ecompra um desodorante, voc est compondo o mercado de produtos decosmticos como consumidor. Mas, quando voc trabalha o dia inteiro na sua firmacomo contador, voc est no mercado de trabalho de contabilistas, vendendo suafora de trabalho em troca de uma remunerao.Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 4500000000000 - DEMO 9. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Enxergou? Ao longo de toda nossa sociedade, h infinitas transaes em todos osmercados, que acontecem simultaneamente. Todas as transaes de umadeterminada natureza compem um mercado!Nosso foco principal ser o mercado de trabalho! Ns iremos estudar a fundo comofuncionam as decises timas das empresas e dos trabalhadores no mercado detrabalho, de forma que estas ltimas maximizem o lucro das empresas e autilidade dos trabalhadores.2. Demanda por TrabalhoUma pergunta: quem demanda (ou procura) trabalho? Um aluno espertinho vairesponder:-O trabalhador, professor!No! So as empresas! Veja, vamos voltar quele conceito de insumos que eudescrevi acima! O trabalho um fator de produo utilizado pelas empresas nafabricao de seus produtos, portanto este ltimo ser como um insumo que aempresa contrata para fazer frente s suas necessidades.Quem demanda trabalho?As empresas! 00000000000E como funciona esta demanda? Bom, o principal fator que afeta a quantidade detrabalho a ser demandada por uma empresa o salrio de seus trabalhadores,certo?E como voc espera que seja a ligao entre as variveis demanda por trabalho esalrio dos trabalhadores? Pergunto, o que acontece com a demanda por trabalhoquando a taxa salarial aumenta? Ha dois efeitos.Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 4500000000000 - DEMO 10. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00O primeiro se chama efeito escala. Este funciona assim, o aumento da taxa salarial,mantidas todas as demais variveis constantes, implica custos mais altos para asempresa e, assim, seria necessrio um aumento no preo dos produtos paracompensar este gasto maior. Mas o consumidor, possivelmente, ir responder aeste aumento de preos reduzindo sua quantidade demandada de produtos daempresa. Portanto, a empresa decidir reduzir sua produo, o que implicacontratar menos trabalhadores. Veja que todo esse bl, bl, bl foi para concluirmosque um aumento de taxa salarial reduz a quantidade demandada de trabalhovia efeito escala.O segundo efeito chama-se efeito substituio. Como ns vimos acima, asempresas utilizam dois tipos de fatores de produo: o capital e o trabalho, que so,em alguma medida, passveis de serem substitudos uns pelos outros, ok? A ideiadeste efeito a seguinte: se a taxa salarial aumentar muito, mantidas todas asdemais variveis constantes, vale a pena para o empresrio trocar trabalho porcapital. Ou seja, se o trabalho ficar muito caro, o empresrio ir pensar: nossa,vale a pena eu deixar de empregar x trabalhadores e comear a utilizar ymquinas no lugar deles. Portanto, o efeito substituio vai no mesmo sentidodo efeito escala, quanto maior a taxa salarial, menor ser a demanda portrabalho.Pessoal, o mesmo vale para uma reduo salarial. Perceba que se houver umareduo salarial, os dois efeitos indicaro um aumento na demanda por trabalho.00000000000Faa um exerccio mental e tente entender isso!Mais uma coisinha, perceba que em todas as definies h a expresso mantidastodas as demais variveis constantes (ou como chamado na economia, coeterisparibus, leia-se cteris paribus). Ou seja, os efeitos que estamos explicando stm validade direta se no h alteraes em outras variveis externas a esteprocesso. Por exemplo, o aumento da taxa salarial pode ser acompanhado de umaumento ainda maior nos preos do capital! Se isso ocorrer, o efeito substituiopode no ter o sentido que explicamos acima, pois no valeria a pena trocartrabalho por capital, podendo invalidar nossas concluses!Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 4500000000000 - DEMO 11. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Bom, mas uma coisa podemos afirmar: a variao total na demanda por trabalhodecorrente de uma variao na taxa salarial ser resultado da soma dosefeitos escala e substituio! Assim, como os dois efeitos seguem o mesmosentido, chegamos a uma concluso. medida que os salrios aumentam menos mo deobra requerida, ou seja, demanda por trabalho esalrios so negativamente correlacionados, mantidastodas as demais variveis constantes.Veja uma tabela que descreve, hipoteticamente, a demanda por trabalho de umaempresa:Taxa salarial (R$ a hora) Nvel de Emprego desejado4,00 1905,00 1606,00 1307,00 100Se colocarmos essa concluso em um grfico teremos:00000000000Voc est percebendo, maiores salrios estaro relacionados com menoresquantidades de trabalhadores empregados. Esta relao que est no grfico chamada de curva de demanda por trabalho.Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 4500000000000 - DEMO 12. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Perceba uma coisa, ao ligarmos todos os pontos do grfico com uma reta estamostratando, inclusive, de mudanas infinitesimais, isso , a variao de 0,5trabalhadores, por exemplo. Isso verdade, pois essa quantidade detrabalhadores no precisa ser exatamente o quantum de empregados na empresa,mas pode ser a quantidade de horas trabalhadas. Nos Estados Unidos, onde estateoria teve o seu maior desenvolvimento, comum os empregadores pagarem porhora trabalhada, fazendo sentido falar em aumento/reduo na quantidade de horastrabalhadas em 0,5 horas, por exemplo.Veja que variaes na taxa salarial, mantido tudo mais constante, faz com que vocse movimente ao longo da curva. Por exemplo, uma variao na taxa salarial de R$4,00 para R$ 5,00 faz com que a demanda de trabalho passe de 190 para 160trabalhadores. No h deslocamento! A regra a seguinte, se houver mudanaem alguma das variveis que esto no grfico, o movimento ser ao longo dacurva de demanda!At aqui falamos do comportamento de uma empresaindividual, com o intuito de deixar a explicao mais clara, mas perceba queesta relao pode ser estendida para um mercado como um todo, isso , umconjunto de empresas. Assim, se tomarmos o conjunto de trabalhadoresempregados de um mercado, veremos que quanto maior for a taxa salarial demercado, menor ser a quantidade demandada 00000000000de trabalho, tudo mais mantidoconstante. Portanto, em termos agregados, a curva de demanda por trabalhode um mercado tambm se inclina para baixo.-Professor, entendi a demanda. Mas, o que ocorre se algum fator externo foralterado?timo! Vamos a isso.Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 4500000000000 - DEMO 13. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00O mais simples, se a demanda pelo produto da empresa se alterar positivamente,devido a mudanas nos gostos dos consumidores, mantido tudo mais constante.Neste caso, no h efeito substituio, pois os preos do capital e do trabalho notiveram mudanas, mas h um evento positivo no efeito escala. A empresa irproduzir mais de seus produtos para um mesmo valor de taxa salarial, o queimplica:Ou seja, h um deslocamento da curva de demanda para a direita (de D para D)!Assim, variaes em variveis exgenas (externas) s que esto no grficogeram deslocamento na curva.Alternativamente, se os consumidores quiserem consumir menos do produto da00000000000empresa (movimento de D para D):Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 4500000000000 - DEMO 14. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00-Mas, como eu sei se a curva desloca para a direita ou esquerda? assim, voc vai usar uma expresso que os economistas adoram:Para ver a direo do deslocamentopergunte: aps a variao em estudo, parauma dada taxa salarial (quantidade detrabalhadores), houve um aumento oureduo da quantidade de trabalhadores(taxa salarial)? Se houve um aumento, acurva se desloca para fora, caso contrrio,para dentro.Vamos dar uma olhada no exemplo de reduo de demanda:00000000000Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 4500000000000 - DEMO 15. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Veja, quando os consumidores decidiram comprar menos do produto da empresa, aempresa sai do equilbrio anterior (W*, Q*) e entra em uma situao que, para umdado salrio de mercado, ela ir querer ter menos empregados laborando emseu estabelecimento (Q < Q*). Neste caso, na nova situao de menor demandapelos seus produtos, ela desejar Q trabalhadores ao salrio de W* e no mais Q*.Se voc traar uma linha horizontal (linha cinza) de (W*, Q*) at a regio (atrs ouna frente da curva original) da nova quantidade desejada para o mesmo salrio(voc no precisa saber a magnitude, voc s precisa saber se Q menor ou maiorque Q*), voc saber se a curva ir deslocar para fora ou para dentro, ok?Outro caso o da variao nos preos do capital.Por hiptese do nosso modelo, o capital um bem substituto do trabalho, ou seja,um empresrio pode, em alguma medida, 00000000000trocar trabalho por capital na produo deseus bens. Este o caso oposto dos chamados bens complementares, isso , quetem de ser utilizados conjuntamente no processo de produo. Por exemplo, casoas mquinas de uma empresa necessitem de pelo menos um empregado paraoper-las, o capital e o trabalho sero insumos complementares, isso , tem de serutilizados juntos! No nosso caso, podemos substituir trabalhadores por mquinas,ou seja, no s no precisam ser consumidos juntos, como podem ser trocados umpelo outro.Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 4500000000000 - DEMO 16. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Neste caso, os efeitos substituio e escala tero direes distintas. Veja, se ocorreruma reduo nos preos do capital, haver estmulo para que a empresa produzamais em sua totalidade, aumentando a demanda por todos seus insumos, inclusive,a quantidade de trabalhadores, pois seus custos totais sero menores. Por outrolado, a reduo nos preos do capital incentivar a empresa a substituir trabalho porcapital, reduzindo a demanda por trabalho.Voc viu? Os efeitos apontam em sentidos diferentes no que se refere demandapor trabalho.-Ento, qual o resultado, professor?Depende! Depende de qual dos efeitos tem maior magnitude. Se for o efeitosubstituio, o deslocamento da curva de demanda ser para dentro (de D para D):00000000000Se for o efeito escala que dominar, o deslocamento ser para fora (de D para D):Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 4500000000000 - DEMO 17. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Mas, cuidado! Algumas bancas costumam pressupor que oefeito substituio maior que o escala. Assim, se voc se deparar com algumapergunta que no seja tecnicamente rigorosa e no tenha nenhuma alternativaque especifique os efeitos substituio e escala, pressuponha que o efeitosubstituio maior que o escala.E se o capital e o trabalho forem complementares? Basta realizar o mesmoexerccio, mas com o efeito escala sendo o impacto final. Faa o exerccio 3 abaixoe tente chegar soluo.H infinitos fatores que podem afetar a demanda por trabalho, como melhoriastecnolgicas, por exemplo, no sendo possvel descrever todos. O importante quevocs tenham entendido a ideia! Na hora da questo, leia o enunciado com00000000000ateno e pense a respeito dos efeitos que a mudana externa pode estarcausando, ok?Belezinha? Esto acordados? D uma voltinha e respire fundo, pois tem muitomais pela frente.Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 4500000000000 - DEMO 18. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Exerccio 1(Gestor Estadual 1999/alterada) Quando o custo de um fator de produosubstituto do fator de produo X cai, tem-se que:a) A quantidade demandada de X permanece inalteradab) As quantidades demandadas do fator X e do bem substituto aumentamc) A quantidade demandada do fator X aumentad) A quantidade demanda do fator X caie) As quantidades do bem substituto e do fator X ficam inalteradaResoluoAlternativa (d). Veja que a reduo do preo de um bem substituto no condiosuficiente para queda na demanda do bem em anlise, pois isso depende damagnitude dos efeitos escala e substituio. Somente quando este ltimo maiorque tal afirmativa verdadeira. Portanto, sigam a instruo que eu dei acima, seno falar nada, efeitos substituio maior do que o efeito escala, ok?Exerccio 200000000000(Gestor Estadual 1999/alterada) As variveis quantidade demandada detrabalho por uma empresa e salrio oferecido so:a) negativamente correlacionadasb) negativamente correlacionadas, tudo mais mantido constantec) positivamente correlacionadasd) no correlacionadasProf. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 4500000000000 - DEMO 19. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00ResoluoAlternativa (b). Ateno expresso tudo mais mantido constante. Isso essencialpara argumentao! Em alguns casos, utilizada a expresso econmicacoeteris paribus, que significa a mesma coisa que tudo mais mantidoconstante.Exerccio 3Se o capital e o trabalho so insumos complementares, a elevao do preodo capital afeta a demanda de trabalho de modo a:a) A curva de demanda deslocar para a esquerdab) A curva de demanda deslocar para a direitac) Haver reduo de preosd) Haver aumento de preose) No acontecer nadaResoluoSe o capital e o trabalho so complementares, o efeito substituio no ir operar,pois no h como substituir um insumo pelo outro, s restando o efeito escala. Oefeito escala ser no sentido de reduzir a quantidade produzida para um dadosalrio, pois todos os custos da empresa sero maiores, deslocando a curva dedemanda para a esquerda. Alternativa (a).Retornando.3. Oferta de Trabalho00000000000 isso a pessoal! Se voc entendeu bem a seo anterior, agora ser mais fcil!Nesta seo iremos iniciar direto pelas propriedades da oferta de trabalho demercado.Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 4500000000000 - DEMO 20. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Pense comigo, quem oferta trabalho?-Os trabalhadores, professor!Bom(a) garoto(a)! isso mesmo. Mas como se comporta a oferta do mercado detrabalho?Simples, quanto maior for a taxa salarial, tudo mais mantido constante, haver maisoferta de trabalho. Isso porque salrios maiores, coeteris paribus, incentivaro maispessoas a ingressarem no mercado de trabalho.Na verdade, esta ideia esta intimamente relacionada com o conceito de salrio dereserva. O salrio de reserva o salrio abaixo do qual o trabalhador se recusar,ou sair do emprego em questo, ou seja, este o valor mnimo de salrio quedeixa o trabalhador indiferente entre trabalhar e no trabalhar. Qualquer valor acimadeste salrio gerar renda econmica para o trabalhador, isso , um excedentede utilidade no que se refere a trabalhar. Voltaremos a isso na aula de oferta detrabalho!Por exemplo, sabe aquele primo meio vagabundo na famlia? Um dos motivos queele no quer trabalhar porque o salrio oferecido no suficiente para incentiv-loa comear a trabalhar, porm, caso o salrio de mercado suba muito, pode ser queele comece a achar interessante um emprego de 4 horas dirias, pois assim eleteria mais dinheiro para passear, etc. Portanto, aumentos no salrio de mercadotendem a incentivar as pessoas a entrar 00000000000no mercado, portanto, aumentam aoferta de trabalho, coeteris paribus. Graficamente:Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 4500000000000 - DEMO 21. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Sendo a reta O representativa de uma oferta de trabalho qualquer.Pois , o salrio de mercado est positivamente relacionado com a oferta detrabalho na economia, mantido tudo mais constante.-Professor, o que pode gerar o deslocamento da oferta?A mesma coisa que gerava deslocamentos da demanda, eventos externos svariveis que esto no grfico. Por exemplo, suponha que o governo inicie umacampanha bem sucedida de incentivo ao trabalho. Neste caso, para um dadosalrio, mais pessoas estaro dispostas a trabalhar, deslocando a curva de ofertapara a direita (de O para O).00000000000Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 4500000000000 - DEMO 22. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Outro exemplo, o efeito do aumento do salrio de mercado da carreira deadvogados sobre o mercado de engenheiros. O que voc acha que podeacontecer? Com o passar do tempo, mais pessoas ficaro desestimuladas a fazerfaculdade de engenharia e migraro para as faculdades de direito. Isso far comque a oferta de trabalho de engenheiros reduza para um determinado salrio demercado, portanto (de O para O):3.1 Oferta de trabalho s empresasEm um mercado em que as empresas oferecem empregos muito semelhantes,em que cada empresa representa somente uma parcela muito pequena domercado (infinitesimal), em que os empregados tm informao perfeita epossuem mobilidade total entre empregos, a oferta de trabalho de um tipo deprofissionais para uma empresa (O*) tomar a seguinte forma:00000000000Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 4500000000000 - DEMO 23. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Voc tem ideia do porqu disso? Pense, se uma empresa oferecer um salrioabaixo do nvel usualmente fornecido pelo mercado, a mesma no conseguir atrairnenhum trabalhador para seus cargos. Entretanto, se a mesma pagar o salriocorrente de mercado, por ser uma empresa muito pequena com relao aomercado, ela poder obter a quantidade que quiser de trabalhadores. Nessediapaso, nenhuma empresa estar disposta a pagar mais do que o salrio demercado, pois gastaria mais do que o necessrio para atrair os trabalhadores queso necessrios a sua produo.Voc entende que todas estas concluses so decorrentes do fato de a empresarepresentar uma parcela infinitesimal do mercado e no ter condies de influir nosalrio de mercado? Na teoria econmica, uma empresa que tem umcomportamento deste tipo considerada uma aceitadora de salrios, pois ela notem condio de afetar seu valor, pelo fato de sua demanda ser muito pequena comrelao ao mercado. Assim, essa seria uma empresa que se comporta como em ummercado competitivo.Esse no um assunto que merece muito aprofundamento, pois no muitocobrado em prova. S importante que vocs tenham noo de como umaempresa opera em um mercado competitivo em comparao com outros mercados.Voltaremos a este assunto em aulas posteriores.00000000000Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 4500000000000 - DEMO 24. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 004. Equilbrio de MercadoO equilbrio do mercado de trabalho ocorre quando aoferta igual demanda! O conceito de equilbrio deriva da fsica, seria oponto no qual no h estmulos para sair de tal situao, coeteris paribus.Isso meio intuitivo, mas vamos discorrer sobre o tema. Toda a ideia de equilbriode mercado advm do seguinte axioma: bens mais abundantes tm menos valor doque bens escassos. Por que o diamante vale mais do que o cascalho? Ora,cascalho voc acha em qualquer lugar, por outro lado, o diamante difcil de achar!Assim, quanto mais escasso fica o diamante, mais seu preo sobe, enquanto que,quanto mais abundante fica o cascalho, mais seu preo cai!Vamos colocar as curvas de oferta e demanda de trabalho em um grfico parapodermos entender o conceito:00000000000Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 4500000000000 - DEMO 25. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Quando a oferta maior do que a demanda por trabalho (salrio igual a W), nopodemos estar no equilbrio, pois h mais trabalhadores querendo laborar do que asempresas querem contratar (Q > Q) para um dado salrio de mercado. Nestecaso, h um estmulo para reduo de salrios, pois o trabalho est relativamenteabundante a este preo. Conforme o salrio se reduz, alguns empregadosdesistem de querer trabalhar (Q menos Q*), mas outros continuam querendo,fazendo com que o mercado se movimente at o ponto de equilbrio (W*, Q*). J asempresas, conforme o salrio cai, resolvem contratar alguns trabalhadores a mais(Q* menos Q), indo em direo ao equilbrio. Isso pode ser visualizado a partir dogrfico abaixo.J no caso em que a demanda maior do que a oferta (salrio igual a W), asempresas querem contratar mais trabalhadores do que os que esto dispostos atrabalhar (Q > Q). Neste caso, o trabalho relativamente escasso, havendoestmulo para aumento de salrios. Conforme 00000000000o salrio aumenta, mais trabalhadoresiro querer colocar sua mo de obra disposio das empresas (Q* menos Q) eas empresas iro querer contratar menos trabalhadores. Este processo ir continuarat atingirmos o equilbrio, tal como descrito no grfico abaixo.Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 4500000000000 - DEMO 26. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Agora eu te pergunto: qual o nico estado neste grfico que estvel, ou seja,que se configura como ponto de equilbrio?Isso mesmo! Quando a oferta de trabalho igual demanda de trabalho (W*, Q*)!Caso contrrio h estmulos para que o sistema se movimente at um pontoestvel.Porm, como ns vimos, h fatores externos que podem deslocar as curvasde oferta e demanda de trabalho, o que, por sua vez, podem perturbar oequilbrio de mercado. Vamos pegar o exemplo que demos acima de mudananos gostos dos consumidores, que aumentaram a demanda pelos produtos finais daempresa (de D para D). Neste caso:00000000000Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 4500000000000 - DEMO 27. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Perceba que o deslocamento da curva de demanda para fora faz com que haja umaumento na procura por trabalhadores para um dado salrio de equilbrio (de Q*para Q), tal como j vimos. Entretanto, agora estamos limitados pela curva deoferta de trabalho, isso faz com que, aps o deslocamento da curva de demanda, ademanda seja maior do que a oferta no nvel de salrios anterior (Q > Q*). Assim,h um estmulo para a elevao do salrio de equilbrio, dada a escassezrelativa de trabalhadores no novo estado. Conforme o salrio se eleva, asempresas demandaro menos trabalhadores do que no nvel de preos anterior,reduzindo o nvel de emprego e aumentando o salrio at o novo ponto de equilbrio(W, Q).00000000000Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 4500000000000 - DEMO 28. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Vamos a outro caso, o da reduo do nmero de engenheiros disposio domercado.Neste exemplo, o deslocamento para trs da curva de oferta faz com que otrabalho tambm se torne relativamente escasso. Porm, a queda na quantidadede trabalhadores que ofertam trabalho no ser to grande, pois, devido presenada curva de demanda, haver um aumento no salrio de equilbrio, o que far comque muitas pessoas desistam do direito e voltem para a engenharia. isso a pessoal! Entenderam a questo da escassez e da abundncia? A ideia sempre a mesma, avalie se a mo de obra est relativamente abundante ouescassa aps o evento externo, isso 00000000000lhe possibilitar enxergar o que estacontecendo com a quantidade de trabalhadores e com o salrio no nvel deequilbrio.Fora a! Ainda no acabamos! Vai beber uma gua e volta logo!Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 4500000000000 - DEMO 29. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 005. Uma abordagem matemtica do equilbrio de mercadoPessoal, hora de forar a memria escolar e lembrar o que uma funo, oumelhor, uma funo linear. Funo uma relao entre duas variveis, como porexemplo:a) Vendas de uma empresa e gastos em propaganda;b) Aumento de peso de uma pessoa e quantidade de comida ingerida;c) Valor da conta de energia e nmero de equipamentos eltricos em uma casa.Se chamarmos a primeira varivel de cada item de y e a segunda de x,matematicamente, pode-se descrever tal relao como:y = f(x).O que quer dizer y funo de x, ou que as vendas de uma empresa umafuno da quantidade investida em propaganda. Pode-se afirmar que y depende dex, portanto, a nomenclatura usual chama y de varivel dependente ou explicada e xde varivel independente ou explicativa.Uma das formas de se expressar tal funo a partir de uma relao linear, talcomo:y = 2 + 3x.00000000000Ou, genericamente, para qualquer valor que pudesse substituir 2 e 3 na equaoacima:y = + x.Este um exemplo de uma funo linear, dado que o expoente de x 1. (lembrem-seque qualquer varivel elevada a 1 igual prpria varivel). Esta funo linear(lembrem-se da escola) uma reta. Se x estivesse elevado ao quadrado, seria umaparbola. Para que voc tenha certeza que isso uma reta, substitua alguns valoresna primeira equao e os coloque em um grfico, voc ver que se trata de umaequao de reta.Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 4500000000000 - DEMO 30. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00-Mas, professor, de que serve tudo isso? assim, vocs viram que as curvas de demanda e oferta de trabalho tratam-se derelaes algbricas que definem um valor de quantidade de trabalho (salrio) emfuno do nvel de salrio (quantidade de trabalho) do mercado. Portanto, podemosdefinir uma funo que descreva tais curvas.A ttulo de exemplificao, podemos definir as curvas de demanda e oferta comofunes lineares que expressam a relao entre a quantidade de trabalho e o salriode mercado. Por exemplo, suponha: Sendo a quantidade demandada de trabalhadores no mercado, a quantidadeofertada e o nvel de salrio do mercado.Neste caso, qual o valor de salrio e quantidade de trabalhadores empregados noequilbrio de mercado. Lembrem-se: o equilbrio do mercado de trabalho ocorrequando a oferta igual demanda! O conceito de equilbrio deriva da fsica,seria o ponto no qual no h estmulos para sair de tal situao, coeterisparibus.Portanto, temos que no equilbrio: Substituindo as expresses acima:00000000000 Isolando o nvel de salrios: Este o valor de equilbrio dos salrios. Substituindo em qualquer uma dasprimeiras equaes:Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 4500000000000 - DEMO 31. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00 Este o valor de equilbrio da quantidade de trabalhadores empregados.Assim, com base nas expresses que definem as funes de demanda e oferta,podemos encontrar os valores de equilbrio de mercado para os salrios e aquantidade de empregados.Vamos praticar um pouco!Exerccio 4(Analista TJ/RO 2012 - alterada) A respeito das equaes de oferta Q = 100 +5P e de demanda Q = 500 - 15P, qual o valor do preo de equilbrio?a) 10b) 30c) 40d) 20e) 80Resoluo00000000000Pessoal, este no um caso que lida com economia do trabalho, mas a ideia amesma, achar o preo de equilbrio, correspondente do nosso salrioAssim: Alternativa (d).Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 4500000000000 - DEMO 32. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Exerccio 5Com base no exerccio anterior, a quantidade de equilbrio :a) 200b) 300c) 450d) 800e) 900ResoluoSubstituindo o preo de equilbrio na equao de demanda: Alternativa (a)Exerccio 6(Economista Prefeitura de Porto Alegre 2012) Analisar as funes dedemanda e oferta de mercado para determinado bem X, sendo P o preo dobem X, D a quantidade demandada do bem X e S a quantidade ofertada dobem X:Funo Demanda do bem X: D = 55 - 10PFuno Oferta do bem X: S = 5 + 15P00000000000Assinalar a alternativa que apresenta respectivamente o preo (P) equantidade (Q) de equilbrio desse mercado:a) P = 5 e Q = 50.b) P = 4 e Q = 35.c) P = 2 e Q = 60.d) P = 2 e Q = 35Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 4500000000000 - DEMO 33. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00ResoluoDe novo, s para treinar a tcnica. Substituindo na demanda: Alternativa (d)6. Conceitos bsicos de elasticidadePessoal, j que falamos sobre as curvas de demanda e oferta de trabalho,precisamos abordar uma coisa muito comum de ser cobrada em prova que oconceito de elasticidade!Elasticidade tem a ver com sensibilidade da demanda ou da oferta de um bemcom relao a variaes em seu preo ou na renda dos consumidores. Nocaso de Economia do trabalho vamos abordar, especificamente, as elasticidadesdas curvas de demanda e oferta de trabalho.00000000000A elasticidade-salrio da demanda () representa qual a variao percentualna demanda de trabalhadores por parte das empresas induzida por umavariao de 1% no salrio: Viram? O clculo deste indicador nos dar um valor negativo, j que as curvas dedemanda de trabalho se inclinam para baixo. Porm, perceba que o que est emProf. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 4500000000000 - DEMO 34. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00anlise aqui no a direo da variao (negativa), mas a magnitude destavariao.Os economistas classificam a elasticidade em: Veja, se a elasticidade, em mdulo, for igual a 1 significa que uma variao de 1%no salrio impactar a quantidade demandada de trabalhadores em 1%. Agora, se ademanda for inelstica significa que uma variao de 1% no salrio gerar umavariao na quantidade demandada de trabalhadores de menos de 1%. J se ademanda for elstica, significa que uma variao de 1% no salrio gerar umavariao na quantidade demandada de trabalhadores de mais de 1%.O mesmo vale para a elasticidade-salrio da oferta, mas ressalta-se que ovalor do indicador calculado tem sinal positivo para a maior parte dos casos(iremos tratar sobre casos em que oferta de trabalho pode no ser positiva naaula de oferta de trabalho). No caso: Sendo que representa a variao percentual na oferta de trabalho para umavariao de 1% no salrio de mercado. Tal com no caso anterior: 00000000000 Entenderam? No? Ento, vamos tentar explicar com grficos:Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 4500000000000 - DEMO 35. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Qual voc acha que a curva de demanda com maior elasticidade (D e D)? Penseem variao do emprego para uma dada variao no salrio!Boa! A menos inclinada, pois, para uma dada variao no salrio (W para W), amenos inclinada apresenta uma variao maior no nvel de emprego (de Q(1) paraQ(3)). Por outro lado, a reta muito inclinada apresenta uma variao pequena (deQ(2) para Q(4)).O mesmo vale para curvas de oferta. As curvas de oferta mais inclinadas sero asque apresentaro a menor elasticidade, ok?00000000000S para adiantar, vocs conseguem imaginar o porqu de uma determinada mo deobra ter elasticidade maior do que outra?Imagine que existam duas classes de pessoas, os economistas e os limpadores devidro. Mesmo sabendo que os economistas no servem de muita coisa, mais difcilachar algum que faa anlise econmica do que algum que limpe vidros.Portanto, a demanda de trabalho por economistas tender a ser mais inelstica doProf. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 4500000000000 - DEMO 36. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00que a dos limpadores devido ao fato de ser mais fcil substituir um limpador do queum economista.Outra coisa que afeta a elasticidade da demanda a essencialidade do bem. Emuma corretora de aes, por exemplo, o economista deve, provavelmente, ser maisessencial do que o limpador de vidros, j que sem uma anlise econmica, oestabelecimento perde sua prpria razo de ser. Assim, neste caso, a demanda detrabalho por economistas tender a ser mais inelstica do que a dos limpadores!Claro, se fosse uma empresa de limpeza de vidro, a situao seria inversa, com ademanda de limpadores podendo ser mais inelstica do que a dos economistas,devido ao fato de este servio ser essencial atividade fim da empresa. Porm,atentem-se ao fato de que, mesmo assim, a demanda por economistas poderia sermais inelstica, pois a dificuldade de substituio de um economista maior do quea de um limpador de vidro. Assim, a anlise tem de ser feita caso a caso.As caractersticas que definem a elasticidade da demanda/oferta de trabalhosero discutidas em aulas posteriores, mas, por hora, guarde alguns fatoresque influenciam a elasticidade da demanda de um bem:- Quanto mais essencial o bem, mais inelstica ser sua demanda (lembrem-se,essencialidade um conceito relativo situao encontrada);- Quanto menos substitutos prximos o bem tiver, mais inelstica ser suademanda;00000000000Dentre outros fatores que sero discutidos posteriormente.Essa anlise se aplica ao mercado de trabalho, pois a elasticidade-salrio dademanda est intimamente relacionada facilidade com que podemos conseguirum determinado tipo de mo de obra.Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 4500000000000 - DEMO 37. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Olha pessoal, j estou adiantando que no finalizamos o tpico referente elasticidade. Eu s dei uma pincelada para que vocs tenham mais facilidadequando chegarmos a ele.Belezinha? Estamos prontos para comear Economia do Trabalho! Isso aquifoi s um aquecimento, preparem os motores!Exerccio 7(Economista MAPA 2010) Com relao elasticidade-preo da demanda,quanto maior o grau de utilidade do produto para o consumidor, possveldizer-se que:a) a demanda no se altera;b) mais elstica ser a demanda;c) a elasticidade-preo tender a 1;d) menos elstica ser sua demanda;e) a renda no influencia a demanda.00000000000Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 4500000000000 - DEMO 38. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00ResoluoQuando falamos em essencialidade de um bem, estamos falando na capacidade deque o mesmo traga utilidade para o consumidor. Portanto, quanto maior suaessencialidade, menos elstica ser sua demanda. Alternativa (d).Gente, eu s quero destacar que essa alternativa no est inteiramente correta, poisa essencialidade e a incapacidade de poder substituir um bem por outro no so,necessariamente, ligados quantidade de utilidade que um bem fornece. Pelasalternativas podemos chegar resposta, mas a pergunta est mal escrita!(Economista CEB 2010/alterada) Julgue os itens a seguir:Exerccio 8Quando a Elasticidade-preo da demanda (Epd) for maior do que 1, IEpd > 1I, ademanda inelstica.ResoluoFalsa! Quando a elasticidade-preo da demanda de um bem for maior que 1, emmdulo, a demanda ser elsticaExerccio 9A Elasticidade-preo da demanda (Epd) mede a sensibilidade da oferta avariaes no preo.00000000000ResoluoOlha a pegadinha! Falso, a Epd mede a sensibilidade da demanda a variaes nopreo.Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 4500000000000 - DEMO 39. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Exerccio 10Quando a Elasticidade-preo da demanda (Epd) for menor do que 1, I Epd < 1I,a demanda elstica.ResoluoFalso, Quando a Epd for menor que 1, em mdulo, a demanda ser inelstica.Exerccio 11(FUNRIO Economista/2010) Com relao sua elasticidade-preo, quandouma curva de demanda por um bem normal considerada elstica, corretoafirmar quea) um aumento de 1% no preo do bem resulta numa diminuio daquantidade demanda por ele em menos de 1%.b) um aumento de 1% no preo do bem resulta numa diminuio daquantidade demanda por ele em mais de 1%.c) um aumento de 1% no preo do bem resulta num aumento da quantidadedemanda por ele em mais de 1%.d) um aumento de 1% no preo do bem resulta num aumento da quantidadedemanda por ele em menos de 1%.e) uma quantidade de demanda no alterada com a variao no preo dobem.ResoluoFcil, Fcil! Alternativa (b).00000000000Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 4500000000000 - DEMO 40. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Exerccio 12(COFECON 2010) Conforme o estudo da elasticidade-preo da procura(Epp),assinale a alternativa corretaa) Quando a Elasticidade-preo da procura (Epp) for maior do que 1 (um), |Epp>1|, a procura inelstica.b) Quando a |Epp = 0|, for igual a 0 (zero), |Epp = 0|, a demanda elasticidadeunitria.c) A Elasticidade-preo da procura (Epp) mede a variao percentual naquantidade demandada, dada uma variao percentual no preo do bem,coeteris paribus.d) Quando a Elasticidade-preo da procura (Epp) for menor do que 1 (um),|Epp < 1|, a demanda elstica.e) A Elasticidade-preo da procura (Epp) mede a sensibilidade da oferta avariaes no preo.ResoluoA alternativa (c) est correta, pois a prpria definio de elasticidade. Todos osoutros erros j foram comentados nas questes acima.00000000000Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 4500000000000 - DEMO 41. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Questes resolvidasExerccio 1(Gestor Estadual - 1999) Quando o preo de um bem substituto do bem X cai,tem-se que:a) A quantidade demandada de X permanece inalteradab) As quantidades demandadas do bem X e do bem substituto aumentamc) A quantidade demandada do bem X aumentad) A quantidade demanda do bem X caie) As quantidades do bem substituto e do bem X ficam inalteradaExerccio 2(Gestor Estadual 1999/alterada) As variveis quantidade demandada detrabalho por uma empresa e salrio oferecido so:a) negativamente correlacionadasb) negativamente correlacionadas, tudo mais mantido constantec) positivamente correlacionadasd) no correlacionadasExerccio 300000000000Se o capital e o trabalho so insumos complementares, a elevao do preodo capital afeta a demanda de trabalho de modo a:a) A curva de demanda deslocar para a esquerdab) A curva de demanda deslocar para a direitac) Haver reduo de preosd) Haver aumento de preose) No acontecer nadaProf. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 4500000000000 - DEMO 42. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Exerccio 4(Analista TJ/RO 2012 - alterada) A respeito das equaes de oferta Q = 100 +5P e de demanda Q = 500 - 15P, qual o valor do preo de equilbrio?a) 10b) 30c) 40d) 20e) 80Exerccio 5Com base no exerccio anterior, a quantidade de equilbrio :a) 200b) 300c) 450d) 800e) 900Exerccio 6(Economista Prefeitura de Porto Alegre 2012) Analisar as funes dedemanda e oferta de mercado para 00000000000determinado bem X, sendo P o preo dobem X, D a quantidade demandada do bem X e S a quantidade ofertada dobem X:Funo Demanda do bem X: D = 55 - 10PFuno Oferta do bem X: S = 5 + 15PProf. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 4500000000000 - DEMO 43. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Assinalar a alternativa que apresenta respectivamente o preo (P) equantidade (Q) de equilbrio desse mercado:a) P = 5 e Q = 50.b) P = 4 e Q = 35.c) P = 2 e Q = 60.d) P = 2 e Q = 35Exerccio 7(Economista MAPA 2010) Com relao elasticidade-preo da demanda,quanto maior o grau de utilidade do produto para o consumidor, possveldizer-se que:a) a demanda no se altera;b) mais elstica ser a demanda;c) a elasticidade-preo tender a 1;d) menos elstica ser sua demanda;e) a renda no influencia a demanda.(Economista CEB 2010/alterada) Julgue os itens a seguir:Exerccio 800000000000Quando a Elasticidade-preo da demanda (Epd) for maior do que 1, IEpd > 1I, ademanda inelstica.Exerccio 9A Elasticidade-preo da demanda (Epd) mede a sensibilidade da oferta avariaes no preo.Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 4500000000000 - DEMO 44. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Exerccio 10Quando a Elasticidade-preo da demanda (Epd) for menor do que 1, I Epd < 1I,a demanda elstica.Exerccio 11(FUNRIO Economista/2010) Com relao sua elasticidade-preo, quandouma curva de demanda por um bem normal considerada elstica, corretoafirmar quea) um aumento de 1% no preo do bem resulta numa diminuio daquantidade demanda por ele em menos de 1%.b) um aumento de 1% no preo do bem resulta numa diminuio daquantidade demanda por ele em mais de 1%.c) um aumento de 1% no preo do bem resulta num aumento da quantidadedemanda por ele em mais de 1%.d) um aumento de 1% no preo do bem resulta num aumento da quantidadedemanda por ele em menos de 1%.e) uma quantidade de demanda no alterada com a variao no preo dobem.00000000000Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 4500000000000 - DEMO 45. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 00Exerccio 12(COFECON 2010) Conforme o estudo da elasticidade-preo da procura(Epp),assinale a alternativa corretaa) Quando a Elasticidade-preo da procura (Epp) for maior do que 1 (um), |Epp>1|, a procura inelstica.b) Quando a |Epp = 0|, for igual a 0 (zero), |Epp = 0|, a demanda elasticidadeunitria.c) A Elasticidade-preo da procura (Epp) mede a variao percentual naquantidade demandada, dada uma variao percentual no preo do bem,coeteris paribus.d) Quando a Elasticidade-preo da procura (Epp) for menor do que 1 (um),|Epp < 1|, a demanda elstica.e) A Elasticidade-preo da procura (Epp) mede a sensibilidade da oferta avariaes no preo.00000000000Prof. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 4500000000000 - DEMO 46. Economia do Trabalho para AFTTeoria e exerccios comentadosProf. Jeronymo Marcondes Aula 001 d2 b3 a4 d5 a6 d7 d8 F9 F10 F11 b12 - c00000000000 isso a galera! Hoje foi s uma introduo a alguns dos conhecimentoseconmicos que sero teis ao longo do curso!Mandem dvidas!Um [email protected]. Jeronymo Marcondes www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 4500000000000 - DEMO