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PUB Resultados Eleitorais. José Faustino, Rui Pereira, Lino Ramos, Pedro Ventura e André Beja comentam resultados eleitorais. Pág. 6 Carência Social em Algueirão-Mem Martins “Todas as semanas se chora neste gabinete. As pessoas dirigem-se aqui com todos os problemas que têm, rendas para pagar, falta de gás, corte de luz, desempregados. Estamos a falar de carenciados, de gente com determinada idade, algumas inválidas, e que precisam de apoio”, disse ao Correio de Sintra o presidente da Junta. Pág. 4 PUB SOCIEDADE. À medida que desce a sinuosa serra de Sintra em direcção às praias, o guarda- freios faz soar a campainha de presença do centenário eléctrico de Sintra, que regressou aos carris a 17 de Junho no percurso entre a vila e o mar. Pág. 6 Eléctrico voltou à praia das Maçãs Opinião OPINIÃO. Rui Pereira e Marco Almeida. Pág. 19

Edicao26 final

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Última Edição Correio de Sintra

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Resultados Eleitorais. José Faustino, Rui Pereira, Lino Ramos, Pedro Ventura e André Beja comentam resultados eleitorais. Pág. 6

Carência Social em Algueirão-Mem Martins“Todas as semanas se chora neste gabinete. As pessoas dirigem-se aqui com todos os problemas que têm, rendas para pagar, falta de gás, corte de luz, desempregados. Estamos a falar de carenciados, de gente com determinada idade, algumas inválidas, e que precisam de apoio”, disse ao Correio de Sintra o presidente da Junta. Pág. 4

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SOCIEDADE. À medida que desce a sinuosa serra de Sintra em direcção às praias, o guarda-freios faz soar a campainha de presença do centenário eléctrico de Sintra, que regressou aos carris a 17 de Junho no percurso entre a vila e o mar. Pág. 6

Eléctrico voltou à praia das Maçãs

Opinião

OPINIÃO. Rui Pereira e Marco Almeida. Pág. 19

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Salta à vista...editorial

Numa altura em que os por-tugueses vivem a ressaca da

eleição de um novo governo, com novas caras a assumirem as pastas que devem encaminhar o país para a prosperidade, é altura de fazer uma reflexão sobre os caminhos que teremos que trilhar.

Os portugueses escolheram uma coligação de direita em vez de manter no poder um partido submisso às ideias de um líder que caiu em des-graça. Que afundou o país.

Os portugueses optaram pelo polí-tico não profissional, o tão apregoado candidato dos “tiros no pé” durante a campanha e afundaram o Bloco de Esquerda a números nunca vistos nos últimos doze anos, contrariando uma subida contínua de eleição para eleição. Um partido que não assumiu as suas responsabilidades e não se sentou à mesa das negocia-ções com os estrangeiros ‘ingerentes’ que vão emprestar milhões de euros à economia portuguesa a troco de um apertar de cinto contínuo dos nativos deste país. Já o PCP manteve praticamente o mesmo eleitorado, sinal de que a renovação dos ‘fiéis’ é um dado adquirido.

Quanto ao CDS ficou aquém das expectativas do seu líder mas ainda assim numa posição muito confor-tável que lhe permitiu ter força rei-vindicativa na formação do novo executivo.

Qual a autonomia que os novos governantes têm para aplicar medidas protectoras da economia dos portugueses? Será Passos Coelho uma marioneta do chamado sistema da ‘troika’, um ‘yes man” perante as medidas restritivas dos fundos euro-peus?

Ainda é cedo para o saber, embora muitos apregoem que esse compor-tamento será inevitável. Pela terceira vez na história da democracia portu-guesa, o Fundo Monetário Interna-cional (FMI) é chamado para aplicar o que os políticos portugueses não conseguiram, ou não souberam, fazer.

É de facto lamentável que tenham que vir gestores de fora para meter o país na ordem, mas agora nada há a fazer.

Quanto às escolhas de Passos Coelho e de Paulo Portas no que diz respeito à equipa governativa, note-se que quatro são do PSD, três do CDS-PP e outros quatro são inde-

pendentes. À falta de experiência de alguns nas áreas para onde foram indicados (como Assunção Cristas ou Pedro Mota Soares) deverão agora rodear-se de Secretários de Estado com trabalho de casa feito e provas dadas, técnicos com experiência nas áreas que dêem garantias que efec-tivamente algo vai mudar na espiral recessiva da política do país. Que a qualidade deste novo governo supere em larga escala a quantidade do governo anterior.

Uma última nota: a saúde é hoje um dos maiores “sorvedores” de dinheiro do Estado português. Não é de admirar por isso que a liderança deste ministério esteja a cargo de um gestor profissional. Aguardam-se muitas medidas nesta área, sem que fique, esperamos nós, comprometida uma das mais importantes medidas pós 25 de Abril – o Serviço Nacional de Saúde.

Joaquim José Reis

Marionetas da troika?

Arte para uns, lixo urbano para outros. Os graffitis são hoje o sinal de uma cultura suburbana que não olha a meios para deixar a sua marca. Estações fer-roviárias, prédios, muros, tudo serve. Alguns são até casos de polícia, pois os gangues utilizam-nos para marcar o seu território. A lembrar o velho ditado: “se não os podes vencer, junta-te a eles”, juntas e empresas começam a servir-se dos grafitis para a decoração de muros e de edifícios.

É certo que as viaturas da Polícia de Segurança Pública são em número muito reduzido para a área de actuação desta autoridade. Há esquadras onde apenas existe uma viatura operacional, enquanto que, nos seus lugares de esta-cionamento, jazem várias delas ao abandono. Em Rio de Mouro e Massamá parece já ser normal… E o mesmo acon-tece nas oficinas onde, à falta de dinheiro, as viaturas da PSP ficam por longas temporadas à espera que alguém pague o trabalho dos mecânicos.

2 Correio de Sintra 19 de Junho de 2011

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ConcelhoCarência Social: porta da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins “está sempre aberta”SOCIEDADE. O crescimento populacional que tornou Algueirão-Mem Martins a maior freguesia do país não foi acompanhado com a construção de equipamentos e de respostas sociais. Em tempos de crise, muitos dos moradores procuram na Junta as respostas para situações de carência.

“A grande dificuldade que temos é que de facto temos muitas carências e eu diria que uma delas é a nível social. Há problemas graves de carácter social na fre-guesia. Todas as semanas se chora neste gabinete. As pes-soas dirigem-se aqui com todos os problemas que têm, rendas para pagar, falta de gás, corte de luz, desempre-gados. Estamos a falar de carenciados, de gente com determinada idade, algumas inválidas, e que precisam de apoio”, disse ao Correio de Sintra o presidente da Junta.

Segundo Manuel do Cabo, nesta área de dezasseis qui-lómetros quadrados onde moram 120 mil pessoas, dos quais 49 mil estão recense-ados, não existe um parque urbano, um centro de saúde construído de raíz ou um pavilhão gimno-desportivo.

“Isto ilustra bem a ganância do construir numa zona próxima de Lisboa. E portanto, todo o espaço que havia disponível serviu para a construção, esquecendo-se,

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muitas das vezes, os compro-missos dos urbanizadores em instalar equipamentos sociais que seriam impor-tantes para a freguesia. Se me perguntarem onde é que posso construir um parque urbano, com dimensão razo-ável, eu não sei porque não temos terrenos”, disse o autarca.

Com um orçamento anual a rondar o milhão de euros - recebe pouco mais de 300 mil das transferências da autar-quia de Sintra - o dinheiro mal chega para a conser-vação dos 150 mil metros quadrados de espaços verdes e para o apoio social que a junta presta. No entanto, para fazer face às carências, a porta está sempre aberta, muitas vezes fora das horas do expediente.

Os sessenta telefonemas que recebe por dia e os dez mil atestados assinados anualmente evidenciam a dimensão populacional da freguesia. Para Manuel do Cabo, a dedicação tem que ser total uma vez que os dezassete funcionários são insuficientes para dar res-postas efectivas.

Manuel do Cabo considera que a falta de equipamentos prejudica principalmente os mais jovens, que à falta de locais de convívio, têm como alternativa as ruas.

“Temos que fazer alguma coisa por estes jovens. Muitas vezes ocupam o espaço junto a uma urbani-

zação, causando problemas a quem está por cima, porque os estão ali a incomodar. Temos que ter consciência de que estes jovens não têm espaço nenhum para estar.

Quanto à revisão do mapa das freguesias, o autarca admite que é necessária, desde que a maior freguesia do país fique de fora.

“Concordo que se faça uma revisão do mapa das autarquias. E não concordo [a revisão do espaço de Algueirão-Mem Martins], porque em 36 concelhos, que têm 186 freguesias, têm não

sei quantos hospitais e não sei quantos milhões de inves-timentos feitos em espaço público, e têm menos habi-tantes que nós aqui”, consi-derou.

“Não há dúvida nenhuma que o mapa administrativo tem que ser mexido. Agora, também temos que ter em consideração as zonas e a sensibilidade com que é pre-ciso mexer nestas questões”, adiantou.

Manuel do Cabo tra-balha das 9:15 às vezes até às 22:00. Não está disponível para abdicar do “cafezinho

matinal” nem para contri-buir para “as almoçaradas”.

Considera que os dois mil euros mensais fazem do cargo de presidente da maior junta do país um posto bem remunerado.

“Quando se vem para uma junta desta dimensão, é evi-dente que temos que largar a nossa actividade, e é natural que se estamos aqui somos remunerados. E até diria que considero que o vencimento do presidente da Junta de Algueirão-Mem Martins é muito bom”, disse. Joaquim Reis

Manuel do Cabo considera que número de equipamentos sociais é insufi ciente.

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Concelho4 Correio de Sintra 19 de Junho de 2011

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Crianças fardadas fi zeram de polícias na primeira esquadra infantil do concelhoCerca de 150 crianças inauguraram a primeira esquadra infantil da PSP de Mem Martins e fi caram responsáveis pela segurança do centro comercial Floresta Center, numa iniciativa para assinalar o Dia da Criança.

Esta iniciativa insere-se no Programa Integrado de Policiamento de Proximi-dade e pretende também “humanizar o trabalho com as crianças”. Fardadas a rigor, algumas crianças fo-ram distribuídas pelo cen-tro comercial, enquanto outras ficaram na Esquadra Infantil. “Alguns pais ainda me-tem medo aos filhos com o ‘senhor polícia’ e algu-mas crianças têm receio da polícia. Procuramos em

ambiente lúdico transmitir uma imagem positiva e aproximá-las da polícia. Para que não sejam vistos como aquele senhor que os pais chamam quando não comem a sopa”, disse o comandante da Divisão de Sintra da PSP, Hugo Palma.Segundo a PSP, esta ini-ciativa surgiu pelo facto de existir uma necessidade por parte das entidades compe-tentes de responder a certas carências da população, e no sentido de as aproxi-mar mais. Assim, miúdos e graúdos inverteram o seu papel.A fim de garantir a seg-urança do centro comer-cial, alunos de várias es-colas, foram fardados a rigor, e distribuídos pelo

shopping, cada um com o seu giro de patrulha. Como a Esquadra não podia estar fechada, uma das crianças foi eleita o Graduado de Serviço e juntamente com o Sentinela zelaram pelas instalações do edifício, e receberam as participações de quem ali se lhes dirigiu. Como não existem viaturas a circular no interior, foram efectuadas em simultâneo, operações de fiscalização de viaturas no parque ex-terior do Floresta Center. Aqui, caso se verificasse infracções, os agentes in-fantis podiam proceder com a simulação dos autos.Conjuntamente com os lo-jistas do espaço, foram simuladas situações padrão como: “senhor agente, deix-

aram -me um documento”, “senhor agente encontrei uma carteira”, ou “senhor agente preciso de ir de-positar uma grande quantia ali ao banco e estou com receio,acompanha-me”.Alguns dos adultos presentes nesta iniciativa disseram ao Correio de Sintra que este tipo de acções são impor-tantes para, além de ensinar os mais jovens a respeitar

os mais velhos, mostrar-lhe que os polícias são “pessoas como as outras”.“Acho muito importante esta aproximação entre as cri-anças e a polícia. Quando o meu fi lho se está a portar mal eu digo-lhe: olha que está ali o senhor polícia e ele leva-te preso’. Se calhar não o devia fazer porque ele tem medo dos polícias”, disse Rui Dias. Joaquim Reis

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519 de Junho de 2011 Correio de Sintra

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ConcelhoPSD foi o partido mais votado em Sintra

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POLÍTICA. O partido do primeiro-ministro, Passos Coelho, obteve 31,83 por cento dos votos, superando o PS que se fi cou pelos 28,58. Nestas eleições o CDS-PP foi o terceiro partido mais votado (14,12), seguido de PCP (9,35) e Bloco de Esquerda (6,28). Comparativamente com as anteriores legislativas, a abstenção foi ligeiramente maior em 2011 do que em 2009.

Em 2009, o PS obteve 37,56 por cento da votação em Sintra, seguido de PSD, com 21,63, BE, com 12,48, CDS-PP com 11,72 e PCP, com 9,47 por cento.

A abstenção foi menor em 2011 (59,56) do que em 2009 (59,72).

Enquanto que o presi-dente da concelhia do Par-tido Socialista, Rui Pereira, perdeu o lugar de deputado

na Assembleia da República, estas eleições colocaram cinco sintrenses no parla-mento. São eles o vereador do CDS-PP e secretário geral do partido, Lino Ramos, a democrata cristã Inês Teo-tónio Pereira, o socialista Vitalino Canas e os sociais democratas António Rodri-gues e Ana Sofia Bettencourt - ambos eleitos na Assem-bleia Municipal de Sintra.

Para o presidente da con-celhia do PSD, José Faus-tino, este resultado mostra que “quando se coloca novamente a democracia a funcionar os cidadãos mos-tram o seu descontenta-mento ou o contentamento” através do voto.

“Comparativamente a 2009 o PSD teve mais vinte mil votos”, disse, adian-tando ter “plena convicção” de que os dois deputados sintrenses eleitos pelos sociais-democratas tudo farão para “defender os

interesses de Sintra”. Para o socialista Rui

Pereira, que concorria em 16º lugar do círculo elei-toral de Lisboa, a votação no Partido Socialista acompa-nhou a tendência nacional e resulta de um contexto “fora do comum” de crise internacional e nacional que “não se resolve pela mudança do governo”.

“A mesma razão que levou os eleitores no plano nacional a não votar no PS foi acompanhada em Sintra. Esperava melhores resultados até porque a receptividade na campanha foi boa e não havia razões, para nós, que levasse a essa situação. Foi exacta-mente a descida a nível nacional pois o comporta-mento em Sintra acompa-nhou ao milímetro o plano nacional. Isso e eventu-almente os eleitores que ficaram em casa”, disse.

Quanto ao futuro, o antigo

deputado adiantou que passa por “voltar à vida fora da representação política” e tra-balhar, enquanto presidente da concelhia, para “recu-perar a confiança dos portu-gueses e dos sintrenses”.

Para Lino Ramos o resul-tado do CDS-PP mostra que a mensagem do partido tem chegado aos sintrenses. “O CDS em Sintra está vivo. Mostra que estamos a tra-balhar em prol da popu-lação do concelho. É a pri-meira vez que, numa legis-lação nacional, o par-tido atinge em Sintra uma média superior à nacional”, disse.

O agora vereador adiantou que vai manter o lugar de vereador da autar-quia com responsabili-dades na área do Turismo. “Fico exactamente nos mesmos moldes que esteve João Soares [PS] no ante-rior executivo”, considerou.

Para o socialista Rui Pereira, que concorria em 16º lugar do círculo elei-toral de Lisboa, a votação no Partido Socialista acompa-nhou a tendência nacional e resulta de um contexto “fora do comum” de crise internacional e nacional que “não se resolve pela mudança do governo”.

“A mesma razão que levou os eleitores no plano nacional a não votar no PS foi acompanhada em Sintra. Esperava melhores resultados até porque a receptividade na campanha foi boa e não havia razões, para nós, que levasse a essa situação. Foi exactamente a descida a nível nacional pois o comportamento

em Sintra acompanhou ao milímetro o plano nacional. Isso e eventualmente os eleitores que ficaram em casa”, disse.

Para o PCP, que obteve uma votação superior em Sintra à média nacional, estes resultados mostram que “há renovação” do elei-torado afecto ao partido.

“Ao contrário do que dizem de que há tendência para envelhecimento do eleitorado, os resultados mostram que isso não se verifica. Com o passar dos anos o eleitorado vai-se mantendo, por isso há sempre uma renovação. Para nós o resultado é posi-tivo dada a campanha de desinformação e uma tri-polarização à volta do PS, PSD e CDS”, sublinhou Pedro Ventura, adjunto do vereador da CDU na autar-quia de Sintra.

O comunista António Filipe obteve um lugar ele-gível como deputado mas, embora resida em Sintra, foi eleito pelo círculo de Santarém.

Para André Beja, 10º lugar da lista do BE pelo círculo de Lisboa, esta foi uma “votação que acom-panhou a descida geral em todo o país” e que “ficou aquém das expectativas”.

“Não estamos muito satisfeitos, mas aceitamos a decisão soberana dos eleitores. Continuamos a defender a justeza das nossas ideias e continu-amos a ter razão em muitas das coisas que dizemos”, disse. Joaquim Reis

ConcelhoConcelho

Na Escola Secundária Padre Alberto Neto, em Queluz, o PS foi o partido mais votado.

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6 Correio de Sintra 19 de Junho de 2011

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ConcelhoEléctrico abre portas à serra e ao mar até fi nal de Setembro

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SOCIEDADE. À medida que desce a sinuosa serra de Sintra em direcção às praias, o guarda-freios faz soar a campainha de presença do centenário eléctrico de Sintra, que regressou aos carris a 17 de Junho no percurso entre a vila e o mar.

Os solavancos são compa-nheiros de viagem dos visi-tantes que deixam a vila his-tórica em direcção à Praia das Maçãs, assinalando o regresso do eléctrico ao tra-çado original inaugurado há 107 anos.

Habituado ao percurso, o guarda-freios que conduz o veículo construído em 1904 está sempre atento aos carris e não esconde o orgulho de descer diariamente a serra a pouco mais de 25 quilóme-tros por hora.

“Parece complicado con-duzir mas não é. É mais difícil conhecer a própria linha do que conduzir o elé-trico. Como o carril é antigo não convém andar muito depressa”, explica Luís Car-valho.

Nos doze quilómetros do percurso, o eléctrico ‘finta’ por entre os tradicionais

plátanos da vila de Colares, pelas habitações de Gala-mares e pela sinuosidade da serra.

Neste percurso circula, por vezes, a menos de meio metro das residências, ‘sal-tando’ pelas entradas das garagens. Aqui, o guarda-freios faz soar a campainha para dar o sinal de que o eléc-trico voltou a circular, depois da interrupção durante o período de inverno.

“Já tivemos alguns aci-dentes. Especialmente junto às casas, com as pessoas a tirarem as viaturas de dentro das propriedades. Algumas

não respeitam as priori-dades e não é fácil travar o eléctrico”, afirmou Luís Car-valho que em “menino” já se agarrava do lado de fora do veículo para não pagar a viagem.

E foi aí que nasceu “o bichinho” que em 1997 o faz enveredar por esta profissão que cada vez mais está em desuso.

Andar no eléctrico faz lembrar tempos antigos e os turistas não perdem a opor-tunidade de andar no veículo número um, com capacidade para 24 pessoas.

“É a primeira vez que

ando assim num eléc-trico. Em França só temos daqueles mais modernos, o que não é nada compa-rável com o facto de andar num destes, com tanta his-tória e romantismo”, admite Monique Auet.

A ideia de ligar a serra ao mar através do percurso da vila até à Praia das Maçãs surgiu em 1886. Em 1903 foram adquiridos treze eléc-tricos a uma empresa ame-ricana de Filadélfia e o pro-jecto foi concretizado em 1904.

Hoje, é um dos ex-líbris turísticos da vila, com dois veículos a circular entre Junho e Setembro e a trans-portar centenas de turistas anualmente.

Para o vereador do Turismo, Lino Ramos, esta “é uma peça histórica que faz parte da identidade, da cul-tura, da memória” de Sintra.

“Faz parte do nosso ima-ginário e é destas peças que fazem com que Sintra seja uma zona mágica e única. É um todo da Sintra Capital do Romantismo. As pessoas vêm cá não só pelo eléctrico, mas também pelo eléctrico”, sublinhou o vereador, adian-tando que, de 1904 a 2008 foram transportadas nos eléctricos 158 mil pessoas.

De sexta-feira a domingo, o eléctrico circula para o público em geral e com car-reiras regulares até à praia. De terça a quinta mantém-se os alugueres, não havendo circulação às segundas. Joaquim Reis

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Municípios querem refeições escolares nas férias lectivasSOCIEDADE. Os municípios da Área Metropolitana de Lisboa pretendem que o programa das refeições escolares dos alunos do primeiro ciclo do ensino básico seja alargado às férias escolares do primeiro e segundo períodos.

Segundo o coordenador do grupo de vereadores da Educação dos municípios da AML, Marco Almeida, também vereador na Câmara Municipal de Sintra “foi pre-parada uma recomendação dirigida ao Ministério da Educação a propor que haja o prolongamento do serviço de refeições nas duas pausas lectivas”.

Para o vice-presidente da autarquia de Sintra, “no actual contexto social e eco-nómico, esta é uma medida de apoio social às famílias muito importante”. A decisão surgiu durante uma reunião realizada no Sobralinho, con-celho de Vila Franca de Xira, que juntou os vereadores da Educação dos municípios da AML.

Os autarcas consideram que é fundamental a reali-zação de uma reunião com a nova equipa do Ministério da Educação para “serem tra-tadas algumas questões que são alvo de preocupação”, entre os quais a preparação do novo ano lectivo e o pro-cesso de criação dos mega-agrupamentos.

“Cada câmara muni-cipal tem autonomia para

fazer a preparação do pró-ximo ano lectivo de acordo com as suas prioridades e objectivos, mas há ques-tões que são estruturantes e dependem exclusivamente da forma como o ministério se posiciona em relação a cada uma delas”, explicou Marco Almeida.

O responsável da Coli-gação Mais Sintra (PSD e CDS-PP) congratulou-se ainda com a suspensão do processo de criação dos mega-agrupamentos por parte do Governo de José Sócrates, considerando que “deverá ser a próxima equipa ministerial a definir qual o caminho a seguir relativa-mente a esta matéria”.

Segundo o vereador, os municípios mostram “alguma resistência” em relação “ao número de alunos que está previsto” e consi-deram que “o que deve ser avaliado é a qualidade com que os diferentes agrupa-mentos existentes prestam o serviço a cada uma das comunidades educativas”.

“Ter como base uma redução das verbas gastas com o funcionamento dos agrupamentos existentes não nos parece uma boa opção. Cada município tem as suas especificidades e não pode haver uma medida que seja genérica e penalizadora das vulnerabilidades de cada um”, sustentou.

Quim Barreiros animou Fação

Centenas de pessoas viram o artista português Quim Barreiros encerrar as festas em Honra de Santo António, na Fação, Pêro Pinheiro. As sardinhas, as bifanas, o vinho e a cer-veja marcaram presença e a animação durou até altas horas.

A 14 de Junho, e depois do baile, Quim Barreiros arrancou para uma actu-ação que animou cerca de duas centenas de pessoas que nesse dia não deixaram

de marcar presença no largo da Fação. Às tradicionais bancas de venda de roupas, farturas, pão com chou-riço, juntaram-se vende-dores de balões, numa festa que animou esta localidade de Pêro Pinheiro. No final, o artista deu autógrafos a dezenas de pessoas.

As festas, cujo ponto alto foi a actuação de Quim Bar-reiros, tiveram início no dia 9 com a abertura da quer-messe e com a feira de arte-sanato.

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Autarcas querem alargar programa de refeições às férias escolares

919 de Junho de 2011 Correio de Sintra

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ConcelhoNúcleo gere respostas ao consumo de drogas e álcool SOCIEDADE. Câmara de Sintra e o Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT) vão trabalhar em conjunto na prevenção do consumo de drogas e álcool através de um núcleo territorial do Programa de Respostas Integradas em Algueirão - Mem Martins.

O protocolo assinado a 9 de Junho, que define a criação do núcleo terri-torial de Algueirão - Mem Martins, envolve, além do IDT e da autarquia, a Associação Luso-Caboverdeana de Sintra e a VITAE - Associação de Solidariedade e Desenvolvimento Internacional.

Apesar da formalização do pro-tocolo apenas agora ter sido con-cluída, os dois projectos das associa-ções abrangidos por este núcleo ter-ritorial já estão em desenvolvimento desde 2010, terminam em 2012 e podem ser renováveis.

Na área da prevenção, o programa “Trilhos com Sentido”, cujo pro-motor é a Associação Luso-Cabover-deana de Sintra, tem como objectivo

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trabalhar competências parentais e sociais com famílias identificadas como de risco – cerca de oitenta - residentes na Tapada das Mercês.

Na área da redução de riscos e minimização de danos está a ser desenvolvido um projecto da VITAE que tem como suporte uma unidade móvel que presta apoio psicossocial a pessoas sem-abrigo ou que apre-sentem clara situação de exclusão social.

Segundo João Ribeiro, respon-sável do IDT, este núcleo territorial “serve para gerir um programa de respostas integradas e pode ter inter-venções nas várias áreas, quer seja no tratamento, na redução de riscos e de danos e prevenção na reinserção”.

O responsável adiantou ao Correio de Sintra que, após a realização de um diagnóstico em Sintra, foi esco-lhida a freguesia de Algueirão - Mem Martins por ser a mais populosa e por ser aquela “onde havia mais necessi-dade de intervenções prioritárias”.

Para a vereadora da Câmara de Sintra com o pelouro da Saúde, Acção Social e Habitação, Paula Simões,

este é “um projecto de intervenção que visa uma acção prática” ao nível da prevenção nesta freguesia, que por ser a mais populosa do país, com cerca de 120 mil moradores, repre-senta maior risco.

“Preocupa-nos muito a prevenção, independentemente do tratamento das pessoas que já estão em projectos

de vida mais desfasados. É impor-tante que essas pessoas sejam recu-peradas socialmente, mas a pre-venção é essencial porque o custo que pode ter a nível imediato vai minimizar muitíssimo os custos, quer económicos, quer sociais, a médio longo prazo”, adiantou. Joaquim Reis

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Toxicodependentes concentravam-se junto ao Largo da Estação.

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Agualva-CacémCentro para toxicodependentes abre depois do VerãoSOCIEDADE. Centro para toxicodependentes em Agualva que foi alvo de protestos de populares contra a sua instalação na freguesia, abre depois do Verão. Segundo João Ribeiro, responsável do IDT, as instalações desta unidade deverão estar concluídas a 13 de Junho,

João Ribeiro adiantou ao Correio de Sintra que, apesar de a população ini-cialmente estar contra a instalação deste equipa-mento na freguesia, tudo não passou de “um mal entendido”, tendo já “com-preendido” o objectivo desta unidade.

“As pessoas pensavam que aquilo ia ser um centro de internamento de toxicode-pendentes, mas não é o caso, porque é um centro de con-sultas e de ambulatório. Não é para instalar pessoas, é um

centro de tratamento e de atendimento. Vimos que a população tem estado muito calma e receptiva”, observou.

João Ribeiro explicou que nesta unidade vai estar uma equipa de vinte a trinta técnicos, preparada para receber entre oitenta a cem pessoas diariamente – através de consultas e do programa de metadona -a uma média de acompanha-mento de 500 utentes por

ano.“A população de Sintra

é de 400 mil habitantes [logo] potencialmente há quatro mil toxicodepen-dentes no concelho. Como vamos manter o pólo de Sintra, que abrangerá a parte norte do concelho, no Cacém serão abrangidos 2500 utentes. Mas não estão todos em tratamento ao mesmo tempo e geral-mente por ano teremos 500

utentes activos”, afiançou.Em Novembro de 2010,

vários moradores de Agualva e presidente da Junta de Freguesia, Rui Castelhano, protestaram contra a instalação do Centro de Respostas Inte-gradas de Sintra junto a uma área de residências, alegando que esta unidade iria perturbar um bairro “calmo” e que está próximo de dois estabelecimentos de

ensino.Nessa altura, os ânimos

ficaram exaltados quando um elemento da oposição da Junta (CDU) se mostrou favorável ao projecto.

Os cerca de 40 mora-dores que estavam a pro-testar começaram aos gritos quando o representante da CDU na Assembleia de Freguesia de Agualva, Rui Ramos, se deslocou ao local e explicou aos jornalistas que os partidos da oposição estão favoráveis à insta-lação do centro de recupe-ração naquele local.

Por entre empurrões e gritos, muitos moradores disseram a Rui Ramos para abandonar o local, impe-dindo as entrevistas. “Aqui não há política. O senhor é que devia morar aqui”, gri-taram alguns dos manifes-tantes. Joaquim Reis

Moradores protestaram contra a instalação desta unidade junto a habitações.

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Televisão analógica foi desligadaSOCIEDADE. A cidade de Agualva-Cacém foi a segunda localidade piloto a aderir à Televisão Digital Terrestre (TDT) em Portugal. O desligamento do sinal analógico do retransmissor local aconteceu a 16 de Junho e 120 famílias podem ter fi cado sem acesso aos quatro canais gratuitos.

A Autoridade Nacional

das Comunicações (ANACOM) desligou o sinal analógico da cidade, naquela que, considera o organismo, será a maior revolução televisiva desde o aparecimento dos aparelhos a cores.

Esta entidade consi-dera que “o processo correu de forma positiva” com o número de famílias que ficara, sem ver televisão na sequência do desligamento

em número “inferior ao esperado”.

Este desligamento abrange oito freguesias do concelho de Sintra (Agualva, Belas, Cacém, Massamá, Mira-Sintra, Rio de Mouro, São Marcos e São Pedro de Penaferrim), onde moram cerca de duzentas mil pes-soas.

Esta alteração só afecta as habitações que recebem o sinal analógico (por antena) e que não possuam serviços

pagos de televisão, para o qual deve ser adquirido um descodificador que custa entre 30 a 200 euros, em parte financiados.

Segundo o presidente da ANACOM, José Amado da Silva, as características desta zona urbana com grande concentração de habitantes fazem deste projecto piloto um elemento importante para apurar a forma como a divul-gação e a implementação da TDT está a ser feita.

“Percebemos que este [pro-jecto piloto] era o caso mais complicado, porque temos a noção que os vizinhos aqui não se conhecem. Isto hoje é mais importante como piloto para o país, do que para o Cacém e para Sintra. Espero que a população do país apro-veite estas colmeias para se prevenir”, disse o responsável durante a iniciativa que assi-nalou o desligamento do sinal analógico.

Joaquim Reis

Cidades

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1519 de Junho de 2011 Correio de Sintra

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QueluzGrupo armado com metralhadora assaltou café no 1.º de Maio

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CRIME. Três homens armados com caçadeiras e uma metralhadora assaltaram o café e cervejaria Caldeira, em Monte Abraão no dia 10, espalhando o terror entre os clientes que, perto da hora de fecho, ainda se encontravam no estabelecimento. Este é mais um caso de um assalto violento na cidade de Queluz, um espaço cada vez mais afectado pela crise.

Os clientes – entre eles estava um agente da PSP À civil e a filha de oito anos - foram sequestrados sob ameaça de morte e tiveram duas caçadeiras e uma metralhadora apontadas às cabeças. Foram obrigados a permanecer em silêncio enquanto os assaltantes esvaziavam a caixa regista-dora que, àquela hora, tinha 150 euros.

Passava da meia-noite quando os três homens

entraram no estabeleci-mento do bairro 1º de Maio, tendo obrigado a criança a entrar. Agrediram um cliente com socos e pon-tapés e atiraram-no ao chão para lhe levarem a carteira e um fio de ouro.

Mas o pânico instalou-se durante a fuga. Segundo vários órgãos de comuni-cação social, durante a fuga o agente da PSP disparou contra os assaltantes que, por sua vez, terão dispa-rado uma rajada de metra-lhadora contra o estabeleci-mento.

No entanto, fonte da PSP garantiu ao Correio de Sintra que não foram “encontrados nenhuns indí-cios de que houve disparos feitos por uma arma auto-mática”, mas sim por outro tipo de arma.

Apesar da gravidade do assalto, ninguém ficou ferido.

“Foi um pesadelo. A menina estava à porta e nem se mexia. O polícia estava no outro lado da sala, transtor-

nado por ter a filha longe. Se disséssemos alguma coisa eles matavam-nos. Não estavam para brincadeiras”, disse uma das vítimas ao Correio da Manhã.

Segundo a proprietária do estabelecimento, o fun-cionário estava já a servir a última bebida quando o assalto ocorreu. ““Até pareceu azar. Estávamos quase a sair. O funcio-nário até estava a servir a última bebida e aprovei-támos apenas para estar à conversa. Foi quando eles entraram e começaram a ameaçar de morte”, disse.

O caso está entregue à Polícia Judiciária.

Contactada pelo Correio de Sintra, a presidente da Junta de Freguesia, Fátima Campos, adiantou que, apesar de este já ter sido um bairro bastante proble-mático devido “aos tráfico e consumo de droga”, actu-almente já não apresentava este tipo de criminalidade.

“Não tem havido pro-blemas de maior ali. Aquilo não pode ter sido gente do bairro a fazer esse assalto. Eles protegem-se uns aos outros”, disse.

A autarca teme que, em tempos de crise, possa haver um aumento da cri-minalidade violenta na fre-guesia.

“Temo que agrave este tipo de assaltos. Preocupa-me bastante, apesar de hoje haver mais policiamento do que há uns anos”, adiantou. Joaquim Reis

Cidades

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JOAQ

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PSP admite que poderá não ter havido disparo de arma automática.

Recolha do lixo insufi ciente SOCIEDADE. As juntas de freguesia de Casal de Cambra e Belas estão insatisfeitas com a recolha do lixo realizada pela HPEM, principalmente ao fi m-de-semana. A empresa responsável pela higiene pública garantiu ao Correio de Sintra que, apesar de o corte substancial das horas extraordinárias nos trabalhadores, irá regularizar este problema.

“O lixo não é removido com a frequência como era habitual. Todas as semanas mando correio electrónico à HPEM mas a empresa não dá a sequência devida”, disse Vítor Novo, vogal do executivo da junta de fre-guesia de Casal de Cambra. o O responsável adiantou que o problema existente há vários meses resulta do corte das horas extraordi-nárias nos trabalhadores da empresa de higiene pública. Contactado pelo Correio de Sintra, Rui Caetano, administrador da HPEM, garantiu que “o problema resulta da redução do orça-mento de estado”. “A HPEM limita-se a respeitar o orça-mento de estado, logo não é responsável pela redução das horas extraordiná-rias. Contudo, penso que as juntas devem informar a empresa de modo a conhecer os locais onde existem estas dificuldades para regularizar este pro-

blema. Teremos certamente que acertar os circuitos para que possamos corrigir estas dificuldades”, explicou o administrador.

Para Guilherme Dias, presidente da junta de fre-guesia de Belas, esta situ-ação é “uma vergonha. O serviço prestado pela HPEM é muito mau. Não podemos viver de horas extraordinárias”, sublinhou o presidente.

A limpeza do lixo volu-moso é o principal pro-blema que se sente em ambas as freguesias. Em Casal de Cambra, “a última recolha feita pela HPEM é às 18h de sexta e só volta a recolher lixo na madrugada de segunda para terça. Esta situação é insustentável”, reiterou Vítor Novo.

Embora a situação seja passível de ser resolvida pela empresa de higiene pública, Rui Caetano admitiu que podia existir mais “disciplina por parte da população”. Vítor Novo partilhou o mesmo ponto de vista do administrador da HPEM, e pediu mais cola-boração aos habitantes de Casal de Cambra. “A popu-lação podia colaborar mais. A HPEM tem um número verde. As pessoas podiam ligar para ficarem a saber os dias em que a empresa vem recolher o lixo volumoso. As pessoas não o fazem e pre-ferem abandonar o lixo em qualquer lugar”, salientou Vítor Novo. AOP

16 Correio de Sintra 19 de Junho de 2011

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DesportoArbitragem: época marcada por evolução

Hockey Club de Sintra “não vai fechar portas”HÓQUEI. Hockey Club de Sintra está a atravessar um dos períodos mais negros da sua história. As difi culdades fi nanceiras são grandes, o clube tem uma dívida de sessenta mil euros à banca que a direcção pretende liquidar nos próximos três anos.

Apesar das grandes dificuldades financeiras, o presidente do clube, Jaime Ramos, garante que “o clube não vai fechar portas”.

“O clube tinha, inicialmente, uma dívida à banca no valor de 80 mil euros. A direcção anterior pagou 20 mil, deixando-nos ainda

Árbitos fazem balanço positivo da época

Clube conta com apoio da Câmara para pagar dívidas.

FUTEBOL. A temporada 2010/11 da Associação de Futebol de Lisboa (AFL) chegou ao fim e é altura de

tirar conclusões. Segundo Luís Brás, presidente do Núcleo de Árbitros de Futebol da Linha de Sintra (NAFLS)

e árbitro da 3.ª divisão nacional, a época contou com boas arbitragens e com poucos casos polémicos.

A arbitragem futebolística não está apenas a mudar no panorama dos grandes escalões. A AFL não é excepção. Os responsáveis da arbi-tragem reconhecem que a época que findou conheceu uma evo-lução com momentos de grande futebol e de fair-play. “O balanço é muito positivo. Houve boas arbitragens. No final da tempo-rada subiram quatro árbitros à 3.ª divisão nacional. Isto mostra que a AFL tem bons árbitros. A arbi-tragem tem evoluído muito graças a vontade dos árbitros. Hoje em dia temos árbitros licenciados e com formação”, sublinhou Luís

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60 mil euros para pagar. Contactei a câmara municipal de Sintra, de modo a obter alguma ajuda. Há cerca de três semanas, numa deli-beração da autarquia, foram atri-buídos 25 mil euros ao clube”, explicou Jaime Ramos. Segundo o presidente, esta verba vai per-mitir o pagamento de 20 mil euros ao banco de forma a “colmatar umas das tranches dos 60 mil”. O responsável adiantou que os res-tantes cinco mil estão destinados à “gestão corrente”.

O restante será pago nos pró-ximos dois anos, com apoio da câmara sintrense, uma vez que “o clube tem um compromisso com a autarquia”. Além desta ajuda “pre-ciosa”, a câmara “paga as taxas dos jogadores que moram no concelho”. “É uma grande ajuda para todos os clubes”, sublinhou Jaime Ramos.

O responsável garante que a situação financeira do clube parece estar a resolver-se aos poucos. “Em termos económico-financeiros, a

situação do clube não é brilhante. Há dificuldades, e temos que fazer esforços. Dá trabalho, mas o clube não vai fechar portas”, salientou o presidente. Com o objectivo de angariar fundos, o HCD está a organizar, nos dias 23, 24 e 25 de Junho, uma sardinhada convívio para os sócios, adeptos e simpati-zantes.

A situação desportiva do clube contrasta com a financeira. Todos os escalões, excepto os juniores, encontram-se a disputar as compe-tições nacionais. O resultado disso é o resultado obtido pelos seniores, que terminaram a época no sexto lugar da 2.ª divisão nacional.

Contando com cerca de 150 atletas, o HCS aposta na formação, de forma a criar atletas e fomentar o reconhecimento da modalidade. “Desenvolvemos uma escola de formação, considerada uma das melhores do país”, reconheceu Jaime Ramos. Alexandre Oliveira Pereira

Brás.Para a próxima época, o presi-

dente do NAFLS pretende ajudar os 162 associados que o núcleo possui a atingir os seus objectivos. “Temos árbitros em todas as divi-sões, excepto na segunda. O núcleo existe para ajudar os seus asso-ciados a tornarem-se melhores árbitros”, explicou Luís Brás. Para tal, o NAFLS organiza todas as terças e quintas-feiras, às 19h, no campo do Real Sport Clube, treinos com a presença de um pro-fessor de educação física. Os asso-ciados podem ainda usufruir de sessões técnicas nos mesmos dias, de futebol onze e futsal, respecti-vamente, a partir das 21h. Alexandre Oliveira Pereira

Desporto

DR

DR

18 Correio de Sintra 19 de Junho de 2011

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TribunaOpinião

Devolver a esperançaAs eleições legislativas do pas-

sado dia 5 de Junho ditaram uma mudança clara na governação do país. Sai o Partido Socialista, entram o PSD e o CDS, mas da troika nin-guém se livra.

Embora o documento de compro-misso assinado com o FMI, com a Comissão Europeia e com o Banco Central Europeu seja exigente e limi-tador da acção governativa, acredito que o refrescamento trazido pelos novos protagonistas e pelas políticas deles emergentes constituem uma oportunidade para Portugal. Depois do desgaste do eng. José Sócrates, do descrédito do país traduzido nos altíssimos juros da dívida pública e da insolvência a que chegou o Estado, os portugueses votaram na esperança.

Também os sintrenses confir-maram esse sentimento generalizado dos portugueses. Das 20 freguesias, 14 confirmaram a vitória do PSD e 6 no Partido Socialista. O CDS PP foi o 3º partido com mais votos expressos, seguindo-se o PCP e o Bloco de Esquerda. A abstenção, também por cá, continua elevada e traduz o afas-tamento dos cidadãos dos actos elei-torais. Preocupante, sem dúvida.

Em Sintra, há muito que se exige a devida atenção do Governo para com este território e para com as comuni-dades que nele vivem e trabalham. É certo que se assistiu à concretização de investimento público proveniente

da administração central, mas esse ficou aquém das expectativas e das suas reais necessidades em matéria de qualificação. O que foi feito é uma gota de água num oceano de esque-cimento.

Porque conheço bem esse afasta-mento, não estranhem o que adiante defendo:

Se tivermos em conta a extensão territorial do concelho e a sua dimensão humana, depressa consta-tamos que há opções feitas em con-celhos vizinhos que não se justificam perante a dimensão dos problemas

que por aqui existem e o número exponencial de pessoas que afectam. É neste plano da acção política que devemos apostar, todos, independen-temente do partido que militamos ou da ideologia que abraçamos. Sintra precisa de gente na Assembleia da República que nos defenda, Sintra precisa de gente nos sectores inter-médios da administração central (na Saúde, na Educação, na Segurança Social ou no Ordenamento do Ter-ritório) que opte por nós. Hoje, um concelho com esta dimensão quali-fica-se com as opções da gestão muni-cipal, mas também com as decisões tomadas pelos gabinetes de Lisboa. Enquanto a influência do concelho não chegar a esse patamar da decisão do Estado, continuaremos a ver as nossas arribas a cair, a frequentar centros de saúde decrépitos, escolas do 2º, 3º ciclo por reabilitar, esta-belecimentos do ensino secundário por concretizar, edifícios obsoletos das forças de segurança e muito mais podia ser aqui referido.

E mais não acontece porque a Câmara Municipal de Sintra tem pro-curado intervir em áreas que não são da sua competência. Com protocolos, ou não, a cedência de terrenos e edi-fícios para abrigar as forças de segu-rança, da saúde e da educação, teste-munham a opção que tem sido feita. Não é de agora esta prática, mas acen-tuou-se nesta gestão municipal. Disso ninguém tenha dúvida, mas também não duvide que o orçamento muni-

cipal não estica. Ele é limitado e cada vez conta menos com as transferên-cias provenientes do Estado central.

Mas, perante tudo isto, conti-nuamos a encontrar empresas que geram emprego, escolas que brilham nos rankings nacionais, associações de referência nas diferentes áreas de actividade, instituições de solidarie-dade que dão prova do seu querer no apoio ao próximo, forças de segu-rança que contrariam a tendência de crescimento da criminalidade e cidadãos anónimos que defendem as suas comunidades.

Foi o seu exemplo que me levou a lançar, no passado dia 19 de Maio, a associação “Viver Sintra”. Espaço de encontro, de valorização das boas práticas e de promoção do nosso con-celho. Apesar da desconfiança com que os velhos do Restelo dos par-tidos políticos olharam para esta ini-ciativa, a presença de tantas e tantas pessoas no auditório da Casa da Cul-tura de Mira-Sintra é o melhor sinal do interesse que a mesma suscitou na sociedade civil do concelho.

Sinal de esperança, como de espe-rança é o novo Governo. Aos diri-gentes que a partir dele forem nome-ados faço votos que Sintra, apesar da crise, seja uma prioridade.

Marco AlmeidaVice-presidente da Câmara Muni-

cipal de Sintra

“Em Sintra, há muito que se exige a devida atenção do Governo para com este território.

No passado dia 5 de Junho ter-minou um ciclo Político. Os portu-gueses, intempestivamente, foram chamados às urnas e pronunciaram-se, claramente, pela mudança de governo. Cansados de tanta agitação política, da permanente ameaça de crise, das dificuldades próprias e ine-rentes a um governo sem o suporte parlamentar de uma maioria, optaram por garantir a maioria par-lamentar aos partidos da direita.

As circunstâncias em que se rea-lizaram estas eleições eram difíceis, mesmo muito difíceis.

Difíceis para a Europa, que não consegue encontrar um caminho comum para a crise que a ameaça.

Difíceis para Portugal que se viu empurrado, por força da crise mun-dial, para um turbilhão de ameaças especulativas dos mercados finan-ceiros totalmente desregulados.

Difíceis para o Governo porque se viu confrontado com uma oposição parlamentar cujos líderes, sedentos de poder e protagonismo, privile-giaram os interesses pessoais e par-tidários acima do interesse nacional. Acabando, oportunistamente, por derrubar o governo.

Circunstâncias difíceisDifíceis para os portugueses que

se viram confrontados com o desem-prego, com o agravamento das con-dições de vida e com perspectivas de futuro pouco optimistas.

Apesar da boa campanha que o Par-tido Socialista e o seu líder fizeram, uma campanha mobilizadora, de verdade e responsabilidade, os elei-tores decidiram castigar o partido do governo e garantir aos partidos de direita uma confortável maioria par-lamentar, que lhes permite governar sem desculpas.

A primeira conclusão que devemos tirar do resultado das eleições é que os portugueses optaram por mudar de governo mas não de políticas. Ao dar a maioria ao PSD e ao CDS os eleitores confirmam o rumo traçado pelo governo, e referendam o acordo com a troika.

A segunda conclusão que podemos extrair da votação dos portugueses é que perceberam como é difícil, sobre-tudo em contexto de crise, governar sem maioria parlamentar. Corri-giram assim o erro de 2009 e deram aos partidos que davam garantias de construir uma maioria parlamentar uma vitória clara que lhes permite

uma governação sem sobressaltos e duradoira.

Nestas condições o PS tinha muita dificuldade em se afirmar, não con-seguia, nem à direita nem à esquerda nenhuma perspectiva clara de acordo ou coligação pós eleitoral. Este terá sido um dos mais relevantes ele-mentos de ponderação de muitos

eleitores. Quando queriam um governo com suporte parlamentar estável e de maioria o Partido Socia-lista não conseguia apresentar aos eleitores nenhum parceiro ou puta-tivo aliado.

A mudança de governo não resolve os problemas que assolam o país e a Europa. Só no quadro europeu será possível encontrar essas soluções, mas as eleições de 5 de Junho já pro-duziram mudanças no espectro polí-

tico nacional.O Secretário-Geral do PS, José

Sócrates, decidiu deixar a liderança do partido. Termina um ciclo de lide-rança no qual o Partido Socialista atingiu a primeira maioria absoluta da sua história.

O debate interno está lançado e constitui-se como a grande demons-tração de vitalidade que o Partido Socialista dá para enfrentar os desa-fios do futuro

Os socialistas têm agora de optar entre dois excepcionais quadros políticos, dois candidatos que já deram provas da sua qualidade e do empenho que colocam ao serviço do PS e de Portugal.

A minha opção é clara, decidi apoiar António José Seguro, pela sua consistência, experiência e maturi-dade política.

António José Seguro como líder do PS será capaz de assegurar a reno-vação que o PS precisa e que o país reclama. O País contará com um Par-tido Socialista, moderno, sereno, res-ponsável e defensor dos valores fun-dadores do estado social.

Rui PereiraPresidente da concelhia de Sintra

do Partido Socialista

Opinião 1919 de Junho de 2011 Correio de Sintra

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Publi-Reportagem

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Qualidade do ensino no Externato Calimero

O bem-estar dos alunos e a qualidade do

ensino fazem do Externato Calimero uma aposta

segura na área educativa. A actual gerência

encontra-se à frente destes espaço desde 2006 e,

de dois alunos passou para sessenta. O segredo

passa por uma estrutura familiar que ensina aos

mais novos os valores que farão deles o futuro do

país, onde as novas tecnologias fazem parte da

metodologia de ensino.

“O nosso trabalho tem sido a nossa melhor

publicidade. Temos grandes preocupações com

que as crianças estejam em segurança e que

tenham uma excelente qualidade de ensino.

Aqui é tudo muito transparente e a porta está

sempre aberta aos pais, que podem entrar a

qualquer hora”, admite Patrícia Gato, proprie-

tária do Externato.

Este espaço tem um acordo com o Estado,

o que permite que as mensalidades sejam sub-

sidiadas. Recebe crianças dos 3 aos 9 anos, do

jardim-de-infância ao 1º. ciclo, mas para o pró-

ximo ano lectivo pretende abrir a valência de

creche, para mais 33 crianças.

O 1º. ciclo tem horário completo, das 9:00

às 16:30, complementado por aulas de ginás-

tica, música, inglês, projecto psico-pedagógico e

ciência divertida uma vez por mês, tudo incluído

na mensalidade. A seguir à hora do lanche há

estudo acompanhado, o que faz com que as

crianças estejam sempre envolvidas na aprendi-

zagem.

“O nosso objectivo é que os alunos tenham

uma boa preparação a nível de conteúdos, que

sejam cidadãos conscientes e que no futuro se

tornem activos, fazendo uso dessas aquisições.

Pretendemos auxiliá-lo na educação do seu edu-

cando, assumindo um ensino sério e de quali-

dade”, sublinha a responsável.

O Externato Calimero está na Rua Caminho

do Rio, nº. 20, Mem Martins. Telefone: 219 218

536 / 917 144 946. www.externatocalimero.pt

A oficina multimarca Real Choice conta com uma equipa de profissionais com uma vasta ex-periência e com exigentes padrões de qualidade para oferecer um serviço de excelência aos seus clientes. Inaugurada a 8 de Junho, a empresa apresenta competências técnicas para prestar qualquer serviço do sector automóvel.No entanto, é nos serviços de mecânica geral, de electricidade, de chapa e pintura e nos serviços rápidos (mudança de óleo e filtros, substituição de discos e pastilhas, pneus e alinhamentos) que se distingue. A Real Choice leva a sua viatura ao IPO (serviço de inspecção periódica automóvel) e dá garantia de um ano em todas as reparações e montagens e de dois anos em peças novas.“Temos um novo espaço e uma nova organi-zação e isso faz toda a diferença. A estrutura accionista achou que deveria dar um salto quantitativo e qualitativo. Esta empresa existia em nome individual e ponderando o sector económico do concelho, achámos que nos deveríamos colocar num patamar acima, em termos de qualidade de instalações, por forma a acompanhar a evolução tecnológica do sector automóvel”, considerou o gestor, Artur Gomes.“A Abrunheira é a localização que do ponto de vista geográfico e do ponto de vista de insta-lações nos ofereceu maiores garantias. Alia a localização e a qualidade à qualidade do espaço.

Sendo o nosso ponto de partida para todo o concelho”, sustentou Artur Gomes.A Real Choice - Serviço Automóvel, Lda, encontra-se na, Estrada Nacional 249 - 4,Abrunheira Park - Armazém I, em frente à Wurth, na Abrunheira, Sintra. Contactos: 219 152 229 / 968 382 625 E-mail: [email protected]

A agência imobiliária Predimed 100% Partilha mudou de instalações para a Avenida dos Bons Amigos, em Agualva. Segundo um dos dois directores da agência, Miguel Bernardo, a nova localização do espaço permite aumentar a captação de clientes.“O negócio cresceu e tivemos que mudar de instalações. Contratámos mais consultores e precisávamos de um novo espaço. As novas in-stalações estão melhor localizadas e têm maior cobertura a nível comercial porque abrangem mais clientes”, explicou.Segundo o responsável, esta agência possui vários consultores comerciais, cujas funções passam por acompanhar todo o processo de an-gariação e compra de imóveis, até à assinatura da escritura. Gerida por Miguel Bernardo e Nuno Ribeiro, a Predimed de Agualva é mais do que uma

imobiliária. É uma agência de consultores imobiliários que conta com vários profission-ais no ramo imobiliário para ajudar a vender, comprar ou arrendar imóveis.“É uma agência de agentes imobiliários que também funciona como imobiliária”, ressalvou.

sejam cidadãos conscientes e que no futuro se

Real Choice

Publi-Reportagem

Predimed 100% Partilha

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Guia

Farmácias Até 3 de Julho

Serviço Permanente(1)/Reforço(2) Fonte: ARSLVT

Algualva-Cacém Algueirão Idanha/Massamá/Monte Abraão

Queluz Rio de Mouro/Rinchoa/Fitares

Sintra Concelho

Sábado, 18 Clotilde Dias - 214 262 576Rodrigues Garcia - 219 138 052

Flora - 219 214 103 Portela - 214 377 619 Zeller - 214 350 045 Dumas Brousse - 219 160 404Fitares - 219 167 461

Crespo - 219 245 320 Da Terrugem - 219619049

Domingo, 19 Garcia - 219 142 181Mira Sintra - 219 138 290

Vítor Manuel - 219 266 280 O’Neill Pedrosa - 214 377 205 Queluz - 214 365 849 Fitares - 219 167 461Dumas Brousse - 219 160 404

Tereza Garcia - 219 106 700 De Colares - 219 290 088

Segunda, 20 Araújo e Sá - 219 140 781Ascensão Nunes - 214 324 097

Santos Pinto - 214 374 144Fidalgo - 219 200 876

Baião Santos - 214 375 566Idanha - 214 328 317

André - 214 350 043 Serra das Minas - 219 165 532Fitares - 219 167 461

Valentim - 219 230 456 Casal de Cambra - 219 804 193Abrunheira - 219 111 206

Terça, 21 Rico - 219 138 003S. F. Xavier - 214 260 615

Marques Rodrigues - 219 169 907 Almargem - 219 622 835

Pinto Leal - 214 387 580Portela - 214 377 619

Azeredo - 214 350 879 Rio de Mouro - 219 169 200 Cargaleiro Lourenço - 219 162 006

Marrazes - 219 230 058 Fontanelas - 219 289 986Costa - 219 618 239

Quarta, 22 Rodrigues Garcia - 219 138 052Clotilde Dias - 214 262 576

Tapada das Mercês - 219 169 907Santos Pinto - 214 374 144

Vasconcelos - 214 372 649 Simões Lopes - 214 350 123 Cargaleiro Lourenço - 219 162 006Dumas Brousse - 219 160 404

Da Misericórdia - 219 230 391 D’Albarraque - 219 154 370De Colares - 219 290 088

Quinta, 23 Campos - 219 180 098Guerra Rico - 219 138 003

Fidalgo - 219 200 876 Quinta das Flores - 214 302 064 Gil - 214 350 117 Moderna - 219 154 510Fitares - 219 167 461

Simões - 219 230 832 Do Magoito - 219 610 376

Sexta, 24 Caldeira - 219 147 542Central - 219 140 034

Cristina - 219 214 820Tapada das Mercês - 219 169 907

Idanha - 214 328 317 Zeller - 214 350 045André - 214 350 043

Dumas Brousse - 219 160 404Cargaleiro Lourenço - 219 162 006

Crespo - 219 245 320 Da Beloura - 219 245 763Casal de Cambra - 219 804 193

Sábado, 25 Mira Sintra - 219 138 290Garcia - 219 142 181

Almargem - 219 622 835 Domus Massamá - 219 259 323 Queluz - 214 365 849 Fitares - 219 167 461Dumas Brousse - 219 160 404

Tereza Garcia - 219 106 700 Nave Ribeiro - 219 670 802

Domingo, 26 Ascensão Nunes - 214 324 097Araújo e Sá - 219 140 781

Químia - 219 210 012 Neves - 214 389 010 André - 214 350 043 Serra das Minas - 219 165 532Dumas Brousse - 219 160 404

Valentim - 219 230 456 De Colares - 219 290 088Praia das Maçãs - 219 292 021

Segunda, 27 Silva Duarte - 219 148 120Guerra Rico - 219 138 003

Rodrigues Rato - 219 212 038Cristina - 219 214 820

Portela - 214 377 619 Azeredo - 214 350 879Zeller - 214 350 045

Rio de Mouro - 219 169 200 Fitares - 219 167 461

Marrazes - 219 230 058 Costa - 219 618 239Da Beloura - 219 245 763

Terça, 28 S. F. Xavier - 214 260 615Campos - 219 180 098

Ouressa - 219 207 594Químia - 219 210 012

O’Neill Pedrosa - 214 377 205Vasconcelos - 214 372 649

Correia - 214 350 905 Cargaleiro Lourenço - 219 162 006Fitares - 219 167 461

Da Misericórdia - 219 230 391 Abrunheira - 219 111 206 Do Magoito - 219 610 376

Quarta, 29 Rico - 219 138 003Caldeira - 219 147 542

Claro Russo - 219 228 540 Baião Santos - 214 375 566 Gil - 214 350 117 Moderna - 219 154 510Dumas Brousse - 219 160 404

Simões - 219 230 832 Da Terrugem - 219619049

Quinta, 30 Central - 219 140 034Silva Duarte - 219 148 120

Flora - 219 214 103Ouressa - 219 207 594

Pinto Leal - 214 387 580 Zeller - 214 350 045Azeredo - 214 350 879

Dumas Brousse - 219 160 404Fitares - 219 167 461

Crespo - 219 245 320 De Colares - 219 290 088Praia das Maçãs - 219 292 021

Sexta, 1 Clotilde Dias - 214 262 576Rodrigues Garcia - 219 138 052

Vítor Manuel - 219 266 280Claro Russo - 219 228 540

Vasconcelos - 214 372 649Idanha - 214 328 317

Queluz - 214 365 849 Fitares - 219 167 461Cargaleiro Lourenço - 219 162 006

Tereza Garcia - 219 106 700 Casal de Cambra - 219 804 193Abrunheira - 219 111 206

Sábado, 2 Garcia - 219 142 181Mira Sintra - 219 138 290

Santos Pinto - 214 374 144 Quinta das Flores - 214 302 064 André - 214 350 043 Serra das Minas - 219 165 532Cargaleiro Lourenço - 219 162 006

Valentim - 219 230 456 Fontanelas - 219 289 986

Domingo, 3 Araújo e Sá - 219 140 781Clotilde Dias - 214 262 576

Marques Rodrigues - 219 169 907 Idanha - 214 328 317 Azeredo - 214 350 879 Rio de Mouro - 219 169 200 Dumas Brousse - 219 160 404

Marrazes - 219 230 058 D’Albarraque - 219 154 370

Belas Pero Pinheiro Confirme estes dados na Internet na página da Associação Nacional de Farmácias: http://www.anf.pt/

Reforço (2) Ferreira - 214 310 031 (segunda a sexta)

Confi ança - 219 270 045 (segunda a sexta)

(1) Os serviços Permanentes funcionam desde a hora de encerramento normal da farmácia até às 9 horas do dia seguinte.(2) Os serviços de Reforço funcionam desde a hora de encerramento normal até às 22 horas do mesmo dia.

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22 Correio de Sintra 19 de Junho de 2011

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Guia

Agenda

De 24 de Junho a 19 de JulhoFestival de Sintra

Sintra abre as portas dos palácios e quintas centenárias a momentos de Música e Contrapontos para receber a 46ª edição do Festival de Sintra, este ano dedicado a duas grandes fi guras do Romantismo musical. O evento associa-se a todos os festivais, temporadas e efemérides musicais que em todo o mundo evocam os vultos musicais de Franz Liszt (1811-1886) e Gustav Mahler (1860-1911), no bicentenário do nascimento do primeiro e no centenário da morte do segundo. Figuras cimeiras do Romantismo musical do século XIX, Liszt e Mahler foram também, em grande medida, os pioneiros da música do século XX e

das suas novas correntes estéticas. Ver programa em www.cm-sintra.pt

25 de JunhoAmnistia Internacional - 50 Anos, 50 QuadrosLeilão de obras doadas

O Núcleo de Sintra da Amnistia Internacional promove, pelas 15h00, um leilão de obras doadas por pintores participantes na Exposição Colectiva de Pintura 50 Anos, 50 Quadros, patente na Vila Alda - Casa do Eléctrico, numa parceria com a Câmara Municipal de Sintra. Os benefícios do leilão revertem para a Amnistia Internacional Portugal - Núcleo de Sintra, organização não governamental de defesa dos direitos humanos.

Até 26 de Junho“Sintra Arte Pública VII”Exposição de escultura ao ar livre

A Câmara de Sintra apresenta, pelo sétimo ano consecutivo, a maior exposição de escultura ao ar livre, sob o tema “Princípios Humanos” e que conta com a participação de 16 escultores. Mais informações disponíveis no Centro Internacional de Escultura.

Até 28 JunhoExposição de Pintura de Luís Athouguia.Galeria Municipal Casa Mantero Athouguia propõe-nos a partilha da sua mundividência, da sua concepção estética do cosmos, apresentada e fragmentada em cada obra.

29 de JunhoConferências de SintraConvidado Ernesto Castro LealVila Alda

O próximo convidado das “Conferências de Sintra”, vai falar sobre o tema “Religião Cívica na I República Portuguesa”. Além de professor na Faculdade de Letras de Lisboa, Ernesto Castro Leal dedica-se à investigação (faz parte do Centro de História da Universidade de Lisboa) nas áreas da História das Ideias, da História Política, da História da História e da História Biográfi ca, durante os

séculos XIX e XX. É autor de várias obras sobre história e personalidades políticas nacionais.As conferências decorrem durante todo o ano, nas primeiras quintas-feiras de cada mês.

Até 3 de JulhoExposição “Imagens por sete caixas de sapatos”Centro Ciência Viva de Sintra

As cerca de 40 fotografi as pinhole desta exposição resultam do 2º Workshop de Fotografi a Pinhole promovido pela Célula Fotográfi ca da Associação 3Pontos e pelo fotógrafo Jorge Alexandre Pereira, cuja sessão prática decorreu nas instalações do Centro Ciência Viva de Sintra.O workshop integra as comemorações do Dia Mundial da Fotografi a Pinhole, promovido pelo Worldwide Pinhole Photography Day, e as imagens captadas representam o espaço em que se encontram, cumprindo também o objectivo de divulgação e promoção científi co-tecnológica do Centro.

A 9 de JulhoFeira de Artesanato, Velharias e Antiguidades Monte Abraão

A Junta de Freguesia de Monte Abraão vai dinamizar pelo quinto ano consecutivo a Feira de Artesanato, Velharias e Antiguidades. A iniciativa vai decorrer no próximo dia 9 de Julho, das 10h00 às 17h00, no jardim do Parque 25 de Abril.

Até 20 JulhoExposição de Pintura “quase antológica”Galeria Municipal de Sintra

Além das obras de 2010, reúne uma pequena selecção de obras realizadas por Mestre Dorindo num período de quase 30 anos (fi cam para trás mais 20 anos que completam a sua actividade como pintor). Esta exposição está ao alcance de todos e nela poderão admirar a obra de um dos nomes marcantes da Arte Portuguesa dos nossos dias.

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2319 de Junho de 2011 Correio de Sintra

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