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Educação para os Media
Segurança na Internet
Realizado pelos alunos do 8ºC:
Fábio Silva – nº6Ricardo Freitas – nº11Alfredo Moreira - nº 17
Disciplina: Área de Projecto
2. O que são dados pessoais?
O significado de dados pessoais é imenso e extensivo. «Qualquer
informação (…) incluindo som e imagem relata a uma pessoa
singular identificada ou identificável» é considerado um dado
pessoal (definição completa no artigo 3º alínea a) da Lei 67/98 –
Lei de protecção de dados pessoais).
Isto significa que qualquer tipo de informação que esteja
associada a uma pessoa é classificado como dado pessoal. Isto
acontece mesmo que não se consiga aceder à informação
directamente.
3. Exemplos de dados pessoais
Alguns exemplos de dados pessoais são:
Telefones;
Morada;
Património financeiro;
Fotografias;
Videogramas;
Imagens por satélite;
Matrícula do carro, nº do BI, endereço de correio electrónico,
gostos pessoais, estado de saúde, nº de aluno…
4. O que é a CNPD?
A CNPD é uma entidade administrativa independente com poderes
de autoridade, que funciona junto da Assembleia da República. Tem
como atribuição genérica controlar e fiscalizar o processamento de
dados pessoais, em rigoroso respeito pelos direitos do homem e pelas
liberdades e garantias consagradas na Constituição e na lei.
A CNPD não está dependente de qualquer tutela governamental ou
parlamentar.
As decisões da CNPD são de carácter obrigatório, havendo recurso
delas para os tribunais. Todas as entidades são obrigadas, por lei, a
colaborar com a CNPD, sendo a desobediência classificada crime.
4.1. O que faz a CNPD?
A CNPD tem como objectivo controlar e fiscalizar o processamento
de dados pessoais, em rigoroso respeito pelos direitos do homem
e pelas liberdades e garantias consagradas na Constituição e na
lei.
5.1.Quando a recolha de dados é obrigatória…
Há situações em que a recolha de dados pessoais é obrigatória
(para o bilhete de identidade, administração fiscal, segurança
social, carta de condução).
5.2.Quando a recolha de dados é opcional, mas importante para a
vida do cidadão
Noutras situações, a recolha de dados decorre de relações
contratuais que são estabelecidas entre a pessoa e uma entidade
(banco, empresa de electricidade, água, telefone, gás, entidade
patronal, seguradora). Estes são alguns casos em que o
fornecimento de dados pessoais é comum e imprescindível à vida
do cidadão.
5.3.Quando a recolha de dados é simplesmente opcional
No entanto, se é quase impossível hoje em dia passar semelectricidade ou sem abrir conta no banco, há muitas outras
situações em que fornecer dados pessoais depende
exclusivamenteda vontade das pessoas.
6.1.Decisão de fornecer ou não os dados: a finalidade da recolha
Sempre que são solicitados dados pessoais, é indispensável saber
para que são aqueles dados e como vão ser utilizados. De acordo com
a LPD(lei de protecção de dados), os fins para que são recolhidos os
dados pessoais devem ser autênticos, explícitos e determinados, não
podendo os dados obtidos ser tratados posteriormente de forma
contrária com essas finalidades. O princípio da finalidade é um pilar
do regime de protecção de dados. Dele depende a avaliação que cada
pessoa vai fazer da adequação e pertença da recolha de certos dados
em função de um determinado objectivo, isto é, os dados recolhidos
não podem ser excessivos em relação à finalidade pretendida
6.2.Decisão de fornecer ou não os dados: o direito de ser informado
Quando é solicitado a alguém que dê os seus dados pessoais, a
pessoa tem o direito de ser informada, de forma clara e
transparente, da identificação da entidade que vai tratar os seus
dados, da finalidade a que se destinam os dados, a que terceiros
podem os seus dados ser eventualmente comunicados, quais os
dados que devem obrigatoriamente ser fornecidos e quais os
opcionais, e de que forma poderá no futuro a pessoa exercer os
direitos de acesso e correcção em relação aos seus dados
pessoais.
7.1. Formulários da internet: cuidados ao fornecer dados
pessoais Com resultado, os dados pessoais valem conhecimento e podem valer dinheiro.
Devem,por isso, ser fornecidos com o maior cuidado, com base em certos princípios, quedecorrem todos, afinal, do bom senso.
Avaliar a pertença do pedido é o primeiro passo. O dado que me pedem evidente, ou
essencial, para o fim a que se destina?Quem recolhe dados tem a obrigação de declarar, entre outras coisas, a finalidade darecolha. Quem preenche o formulário deve entender e avaliar a sensatez dopedido. Há, por outro lado, todas as razões para negar o fornecimento de um dadoque seja irrelevante ou incompreensível para o fim em vista.Neste aspecto, como em todos os outros que se relacionam com a Internet, éimportante ter presente que a Net é um mundo onde abundam as identidades falsas,pelo que o fornecimento de dados deve ser feito, depois da avaliação tão rigorosaquanto possível da idoneidade de quem os recolhe. E, em caso de dúvida, a solução énão dar mesmo o dado.
7.2. Formulários da internet: Os dados de amigos e famíliaSe é importante ter cuidado quando se fornece os nossos dados pessoais, é
ainda mais importante quando se trata dos dados pessoais dos nossos
parentes. Fornecer dados pessoais de amigos ou da família é comum na
relação dos jovens com a Internet. Muitos são os formulários, especialmente
os que vêm associados a promoções comerciais, que solicitam aos
respondentes que indiquem os nomes ou endereços electrónicos de um certo
número de “amigos” possivelmente interessados em participar numa dada
iniciativa. Funcionando em grupo e com a generosidade própria da
adolescência, é muito difícil que um jovem não seja tentado a fornecer esses
dados pessoais de outros, esperando sinceramente oferecer-lhes uma boa
oportunidade de “negócio”. Mas o comportamento correcto seria, antes de
fornecer os dados pessoais, interrogar os interessados sobre se permitem a
sua divulgação.
8.0. As redes sociais
As redes sociais na Internet – conhecidas por Social Networking
Sites (SNSs) baseiam-se na criação e alargamento de
comunidades virtuais de pessoas que partilham interesses e
actividades, permitindo que os seus utilizadores interajam entre
si, de modo geralmente gratuito e informal, estabelecendo desse
modo relações sociais, assentes na afinidade de gostos, ideias ou
acções.Entre as mais conhecidas redes sociais encontram-se o Hi5 (muito utilizado em Portugal), MySpace, Facebook, Flickr, Friendster, Orkut, MSN Spaces e You Tube.
Continuação…
Além de beneficiarem da abolição do tempo e do espaço na
publicação de informação e na comunicação em tempo real (que a
introdução da Internet permitiu), as redes sociais vieram esbater a
linha entre os habituais fornecedores de serviços (autores) e os
consumidores (leitores). No ambiente da rede social, cada um pode
ser autor. E esse é precisamente um dos seus maiores atractivos.
Ao mesmo tempo, as redes sociais parecem ter alargado as fronteiras
daquilo que as sociedades viam como o espaço da livre expressão da
individualidade. Quantidades gigantescas de informação pessoal,
especialmente fotografias e vídeos, tornaram-se pública e
globalmente disponíveis de uma forma sem precedentes.
8.1. Porque gostamos tanto delas?
As redes sociais são tão adoradas devido às diversas utilidades e
divertimentos. É muito chamativo para nós, porque fazemos mais
amizades, embora por vezes sejam erradas.
9. Comunica em Segurança: Cuidados a ter nas redes sociais
Alguns cuidados podem ser:
Utilização de pseudónimos;
Não disponibilizar informação pessoal;Respeitar a privacidade dos outros;
Restringir as pessoas que podem ter acesso ao perfil;Ter atenção quando um “amigo” virtual quer um encontro